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Fundamentos da Fonoaudiologia aplicados a Neuropsicopedagogia - Modelo 2

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Fundamentos Fonoaudiológicos
aplicados a Neuropsicopedagogia
Fundamentos 
Fonoaudiológicos aplicados 
à Neuropsicopedagogia
Nessa disciplina 
conversaremos sobre 
a Linguagem e suas 
possíveis alterações 
... Conversaremos 
sobre “gente”...
Proposta para a disciplina 
OBJETIVOS:
* Capacitar o profissional da educação e/ou área
afim, com conhecimentos necessários ao exercício
da prática neuropsicopedagógica, para a
identificação de distúrbios da comunicação oral e o
diagnóstico e intervenção clínica/institucional junto
aos distúrbios da comunicação gráfica.
Avaliação da disciplina 
N1 (40) (Plataforma)
N2 (60) (Plataforma)=
MF – 10,0
Observe bem...
x
x
x
x
A linguagem diferencia a nossa espécie de todas as outras 
criaturas já existentes. Mesmo que a linguagem dos macacos, 
nossos parentes evolutivos mais próximos, também esteja sendo 
estudada, se comprova ainda mais a separação da nossa espécie da 
deles, devido à capacidade de comunicação rápida e de pensamento 
que temos, não nos permitindo, portanto, termos rivais 
na natureza”...
LINGUAGEM
 Vygotsky, imprimiu especial importância à
linguagem. Segundo ele, a linguagem
causa três mudanças fundamentais no
psiquismo humano: permite ao homem
lidar com o objeto do mundo exterior
mesmo na ausência dele; permite um
processo de abstração, generalização e
análise e possibilita ao homem preservar,
transmitir e assimilar as experiências e
informações acumuladas pela humanidade
ao longo de sua história.
AQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE LGGEM
“Para que a criança tenha 
um bom 
desenvolvimento de 
linguagem são 
necessárias condições 
anatômicas e 
neurológicas intactas, e 
um ambiente favorável”. 
Zorzi, 1993.
Resumindo...
Aquisição e desenvolvimento da 
linguagem oral – Início e fim?... 
Resumindo...
Etapas de desenvolvimento 
da linguagem oral
Resumindo...
IDADE (meses)
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 
DO DESENVOLVIMENTO DE 
LINGUAGEM
0 a 3
- Vocalizações ( repetições de vogais e 
sons guturais) não lingüísticas.Essas 
produções têm pouca influência da 
lingua-mãe. 
- Sorriso reflexo. 
- Apresenta movimentos corporais 
bruscos ou acorda ao ouvir estímulo 
sonoro. 
- Aquieta-se com a voz da mãe. 
- Procura fonte sonora com movimentos 
oculares. 
AQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE LGGEM
IDADE (meses)
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 
DO DESENVOLVIMENTO DE 
LINGUAGEM
3 a 6 
- As vocalizações começam a adquirir algumas 
características de linguagem, ou seja, 
entonação, ritmo e inicia-se a modulação de 
ressonância. 
- A fase de lalação aparece por volta dos 3 a 4 
meses e se distingue por sua fonação lúdica . A 
criança sente prazer em balbuciar (brincar com 
os órgãos fono-articulatórios). 
- Pára de chorar ao ouvir música. 
- Começa a voltar a cabeça em direção a um 
som lateral e próximo. 
AQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE LGGEM
IDADE (meses)
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 
DO DESENVOLVIMENTO DE 
LINGUAGEM
6 a 9
- Pré-conversação. A criança vocaliza 
principalmente durante os intervalos em 
que é deixada livre pelo adulto, e também 
encurta suas vocalizações para dar lugar 
as respostas do adulto. 
- Localiza diretamente a fonte sonora 
lateralmente e indiretamente para baixo. 
- Responde quando chamada. 
- Repete sons para escutá-los. 
AQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE LGGEM
IDADE (meses)
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 
DO DESENVOLVIMENTO DE 
LINGUAGEM
9 a 12
- Localiza diretamente a fonte sonora para baixo. 
- Reage paralisando a atividade quando a mãe fala "não". 
- Vocaliza na presença de música. 
- Compreende algumas palavras familiares, por ex.: "mamãe, 
"papai", "nenê". 
- Compreende ordens simples, por ex.: "bate palmas" e dar 
"tchau". 
- Vocalizações mais precisas e melhor controladas quanto a 
altura tonal e a intensidade. Agrupa sons e sílabas repetidas `a
vontade. 
- Pede, recebe objetos e oferece-os de volta. 
- Usa gestos indicativos. 
- Surge a primeira palavra, muitas vezes não inteligível. 
AQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE LGGEM
IDADE (meses)
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 
DO DESENVOLVIMENTO DE 
LINGUAGEM
12 a 18
- Surgem as primeiras palavras funcionais que, em geral, se dá 
um prolongamento semântico, por ex.: chama "cachorro" a 
todos os animais. 
- Crescimento quantitativo de compreensão e produção de 
palavras. 
- Localiza fonte sonora indiretamente para cima. 
- Gosta de música. 
- Compreende verbos que representam ações concretas (dá, 
acabou, quer). 
- Identifica objetos familiares através de nomeação. 
- Identifica parte do corpo em si mesma. 
- Utiliza-se de palavra-frase (usa uma palavra que corresponde 
a um enunciado completo). 
- Repete palavras familiares. 
- Tenta contar. 
AQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE LGGEM
IDADE (meses)
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 
DO DESENVOLVIMENTO DE 
LINGUAGEM
12 a 18
- Surgem as primeiras palavras funcionais que, em geral, se dá 
um prolongamento semântico, por ex.: chama "cachorro" a 
todos os animais. 
- Crescimento quantitativo de compreensão e produção de 
palavras. 
- Localiza fonte sonora indiretamente para cima. 
- Gosta de música. 
- Compreende verbos que representam ações concretas (dá, 
acabou, quer). 
- Identifica objetos familiares através de nomeação. 
- Identifica parte do corpo em si mesma. 
- Utiliza-se de palavra-frase (usa uma palavra que corresponde 
a um enunciado completo). 
- Repete palavras familiares. 
- Tenta contar. 
AQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE LGGEM
IDADE (meses)
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 
DO DESENVOLVIMENTO DE 
LINGUAGEM
18 a 24
- Surgimento de frases de dois 
elementos. 
- Localiza fonte sonora em todas as 
direções. 
- Presta atenção e compreende 
histórias. 
- Identifica parte do corpo no outro. 
- Inicia o uso de frases simples. 
- Usa gesto representativo
- Usa o próprio nome. 
AQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE LGGEM
IDADE (meses)
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 
DO DESENVOLVIMENTO DE 
LINGUAGEM
2 a 3 anos
- Iniciam-se seqüências de três elementos, por ex.: "nenê 
come pão" (fala telegráfica). 
- Aponta gravura de objeto familiar descrito por seu uso. 
- Identifica objetos familiares pelo nome e uso. 
- Aponta cores primárias quando nomeadas (vermelho, 
azul, amarelo...) 
- Compreende o "Onde ? " "Como ?" 
- Pergunta o que? 
- Nomeia ações representadas por figuras. 
- Refere-se a si mesmo na 3ª pessoa. 
- Combina objetos semelhantes. 
- Constitui frase gramatical simples ( com verbos, 
preposições, adjetivos e advérbio de lugar). 
AQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE LGGEM
IDADE (meses)
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 
DO DESENVOLVIMENTO DE 
LINGUAGEM
4 à 5 anos
-repertório de 6000 a 
10000 palavras;
AQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE LGGEM
IDADE (meses)
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 
DO DESENVOLVIMENTO DE 
LINGUAGEM
5 à 6 anos
- reprodução correta de todos os 
sons da fala.Embora a aquisição 
da linguagem e da comunicação 
desenvolva-se segundo essas 
etapas constantes, o ritmo de 
progressão pode divergir de caso 
a caso, podendo-se esperar uma 
variação de até seis meses, de 
acordo com o indivíduo.
AQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE LGGEM
Resumindo...
AQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE LGGEM
QUADRO FONÉTICO
p t k
b d g
m n ђ
ƒ s ς
v z ζ c ( r ) v
ℓ λ c ( ℓ ) v
r x { R } 
{ S } 
QUADRO FONÊMICO
QUADRO FONÉTICOQUADRO FONÊMICO – ETAPAS DE AQUISIÇÃO
VIAS NEURAIS DE PROCESSAMENTO 
DA LINGUAGEM ORAL
 A comunicação se estabelece através do
desenvolvimento de três aspectos: inicialmente o
eixo fonológico, que engloba o conjunto de
traços distintivos (traço de sonoridade, traço de
nasalidade, ponto e modo de articulação) que vão
resultar nos fonemas, que são unidades
distintivas do vocábulo. Em seguida o eixo
sintático e semântico respondem pela
estruturação frasal e significado dos vocábulos,
respectivamente. A sintaxe ocupa-se com a
disposição gramatical das palavras para formar
os discursose a semântica preocupa-se com o
sentido das palavras.
VIAS NEURAIS DE PROCESSAMENTO 
DA LINGUAGEM ORAL
 A linguagem é constituída de um conjunto de
signos e de regras de combinação desses
signos que constituem a linguagem oral ou
escrita da coletividade. O signo linguístico é a
associação de um significante – sons da fala,
imagem gráfica, desenho e um significado –
idéia, conceito mental, imagem mental.
VIAS NEURAIS DE PROCESSAMENTO 
DA LINGUAGEM ESCRITA
 Capovilla (2007), descreve as duas rotas ou processos de 
desenvolvimento da leitura sendo: 
processo fonológico e processo lexical. 
 Na rota fonológica a palavra é pronunciada parte a parte,
fazendo ligações entre grafemas e sons. Ainda não
ocorreu a produção de sentidos. O que ocorre é que se
converte sinais gráficos em sons. Segundo Capovilla
(2007), esta rota “faz decodificação (isto é, segmentação
da sequência ortográfica em grafemas, conversão dos
grafemas em fonemas e síntese dos fonemas) de palavras
novas e pouco comuns e pseudopalavras.”
Pseudopalavras podem ser entendidas como aquelas
visualmente irreconhecíveis e sem sentido.
VIAS NEURAIS DE PROCESSAMENTO 
DA LINGUAGEM ESCRITA
 Já na rota lexical a
pronuncia é iniciada a
partir do que já está
armazenado na memória.
Quando a criança entra
em contato com a
ortografia da palavra, ela
ativa uma representação
de significado antes de
ativar a área fonológica.
Antunes (2003), propõe o seguinte exercício:
“Experimente ler as dez palavras seguintes
BURT – MARP – LICRU - TRUP – CHEI – JUTRE –
MUFA –
– GRUPLER – NUBRA - RIVITRA
Faça uma tentativa, a seguir, com outras dez palavras 
abaixo:
Hoje passearei no parque com meus amigos, 
vendo a natureza
O aprendizado da leitura e escrita
constitui-se numa importante etapa do
desenvolvimento integral do homem,
sendo mesmo considerado como uma das
tarefas de desenvolvimento psicossocial
mais importantes. Segundo Paulo Freire,
tal aprendizado (1973) [...] permite ao
homem exercer de forma plena, liberta e
consciente seus papeis sociais e políticos
[...].
Consciência fonológica e 
Leitura e Escrita
 Consciência fonológica é o
conjunto de habilidades
por meio da percepção
acústica sonora da fala que
possibilita a manipulação e
a diversidade de
possibilidades das
unidades silábicas e
fonêmicas, sendo esta um
pré-requisito para a
construção da linguagem
escrita.
 Inicia-se desde cedo, em crianças
ouvintes, no contato oral destas
com a comunidade na qual está
inserida.
 Abrange os aspectos morfológico,
semântico, sintático e pragmático
da linguagem.
 Envolve a manipulação auditiva e
oral dos sons
 É hierarquicamente organizada
 Habilidade que precisa ser
desenvolvida...
 Depende do desenvolvimento
cognitivo: atenção, percepção,
memória, raciocínio,
imaginação, pensamento e
linguagem.
 Experiências linguísticas.
 Aprimora-se e alcança o pleno
desenvolvimento através da
exposição formal ao sistema
alfabético, com a aquisição da
leitura e escrita.
Sub-habilidades da consciência fonológica
1. rimas e aliterações
2. consciência de palavras 
3. consciência silábica
4. consciência fonêmica 
fonemas
( nível mais complexo)
Relação da Consciência Fonológica com a 
Leitura e Escrita
 Na entrada para o EF a criança faz duas das
mais importantes aquisições, que decerto
serão preponderantes na sua vida futura: a
Leitura e a Escrita.
 As palavras escritas são compostas por
combinações de letras que estão
constantemente relacionadas com as
unidades sonoras que representam. A
capacidade para fazer esta relação só é
possível se a criança conseguir identificar e
manipular os sons da língua, ou seja, ter
acesso à Consciência Fonológica.
“Conscientia”= atributo
desenvolvido na espécie
humana. Predicado que
faculta o homem a se
relacionar com o mundo.
“fon(o) + logia:
Estudo dos sistemas
sonoros das línguas.
Desenvolvimento da leitura e da 
escrita e Consciência fonológica
Agora sim, vamos conversar 
um pouco sobre Dist. da 
Comunicação Oral e gráfica
Começaremos aqui , 
falando sobre as alterações 
de Linguagem oral ... 
 As mais comuns , são:
ALTERAÇÕES DE LINGUAGEM ORAL
 O atraso de linguagem caracteriza-se pela ausência
ou retardo no surgimento da linguagem oral, na
idade em que isso normalmente ocorre.
As causas mais freqüentes do atraso de linguagem
são:
 estimulação ambiental deficiente
 bilingüismo
 fatores hereditários
 problemas orgânicos
 distúrbios emocionais
ATRASO DE AQUISIÇÃO DE LINGUAGEM
Até 1 ano:
 Não fala "mamá" ou "papá", ou alguma outra sílaba
com intenção de comunicação
 Não usa gestos como dar tchau, balançar a cabeça ou
apontar para as coisas
 Não tenta usar pelo menos o som de uma ou duas
consoantes (como "p" e "t", por exemplo)
 Não entende nem responde a palavras como "não" e
"tchau"
 Não aponta para coisas interessantes, como um avião
passando
 Não balbucia como se estivesse conversando
SINAIS DE ATRASO DE DESENVOLVIMENTO DE 
LINGUAGEM
Até 2 anos:
 Não segue instruções simples
 Não brinca de faz-de-conta, como dar comida para a 
boneca, fingir que um brinquedo é um telefone
 Não imita as ações ou a fala de outras pessoas
 Não consegue apontar para desenhos ou fotos num 
livro ("Mostre o au-au")
 Não junta duas palavras ("Au-au gande")
 Não sabe para o que servem objetos comuns do dia 
a dia, como uma escova de dente ou um garfo.
SINAIS DE ATRASO DE DESENVOLVIMENTO DE 
LINGUAGEM
Até 3 anos:
 Não usa pronomes (eu, você, mim)
 Não consegue se fazer entender para pessoas que não conheça
bem
 Não constrói frases simples
 Não consegue entender instruções curtas ("Leve o brinquedo
para o quarto e coloque em cima da cama")
 Não demonstra interesse em interagir com outras crianças
 Tem dificuldade extrema de se separar do pai ou da mãe
 Tem muita dificuldade para produzir o som de uma palavra,
(gagueja, ou faz caretas quando fala.
SINAIS DE ATRASO DE DESENVOLVIMENTO DE 
LINGUAGEM
Até os 4 anos:
 Ainda não consegue pronunciar a maioria das 
consoantes
 Não entende o conceito de "igual" e "diferente"
 Não usa os pronomes "eu" e "você" em 
situações adequadas
SINAIS DE ATRASO DE DESENVOLVIMENTO DE 
LINGUAGEM
 DISFLUÊNCIA FISIOLÓGICA que ocorre porque as crianças
ainda não possuem vocabulário suficiente para transmitir
todos os seus pensamentos e idéias.
 Até cinco anos de idade NORMAL
 Existem várias definições para gagueira, cada uma delas
aborda alguns de seus aspectos. Algumas remetem à causa
(neurológica, psicológica, social), e outras descrevem suas
manifestações; todas, porém atribuem à gagueira
dificuldades nas áreas emocional, social e nos aspectos
motores da fala.
GAGUEIRA
 Não diga para a criança falar mais devagar ou relaxar.
 Fale com a criança de forma calma, sem pressa, pausando
frequentemente. Antes de começar a falar, ouça a criança até o fim e
espere alguns segundos após ela ter concluído aquilo que queria dizer.
Isso desacelera o ritmo geral da conversa.
 Ajude todos os estudantes da classe a aprender que há momentos de
falar e momentos de escutar.
 Use expressões faciais, contato visual e outras formas de linguagem
corporal para comunicar à criança que você está prestando atenção ao
conteúdo da mensagem e não somente à forma como ela está falando.
 Não subestime a criança. Espere a mesma qualidade e quantidade de
trabalhos por parte de crianças que gaguejam.
 Não complete as palavras para a criança, nem fale por ela.
 Converse individualmente com o estudante que gagueja sobre as
modificações necessárias à sua adaptação em sala de aula. Respeite
suas necessidades, sem subestimá-lo.
 Não torne a gagueira algo vergonhoso. Fale sobre gagueira como se
estivesse falando sobre qualquer outro assunto.
GAGUEIRA - Orientações
 É a incapacidade de articular corretamente as palavras devido a
alterações neuronais referentes ao aparelho fonador, alterações
estas que produzem paresias, paralisias ou ataxias damusculatura
da fonação. A fala é pastosa, aparentemente "embriagada"; a
articulação das consoantes labiais e dentais é muito defeituosa,
tornando, às vezes, difícil a compreensão. Normalmente
resultante de paresia, paralisia ou ataxia
DISARTRIA
 A comunicação aumentativa ajudará a criança a se comunicar
de forma efetiva. Consiste na comunicação por sinais,
utilizada pelas pessoas surdas, ou também mediante a
realização de desenhos elaborações teóricas ou ajudas
técnicas, entre outras ferramentas para que possa se
expressar.
 Definitivamente, a disartria infantil é uma alteração
neurológica da linguagem que pode se desenvolver por
diferentes fatores. De acordo com a localização e a gravidade
do transtorno, o diagnóstico e tratamento podem mudar
consideravelmente.
 A idade da criança também é fundamental para a obtenção de
melhores resultados. Quanto mais cedo for feito o
diagnóstico, maiores as chances de ter resultados muito
positivos.
DISARTRIA- Orientações
 O desvio fonológico (DF) caracteriza-se pela
desorganização, inadaptação ou anormalidade no
sistema de sons da criança em relação ao
sistema padrão de sua comunidade lingüística,
inexistindo quaisquer comprometimentos
orgânicos. O DF, também denominado transtorno
fonológico, é definido como uma dificuldade de
fala, caracterizada pelo uso inadequado de sons,
de acordo com a idade e com variações
regionais, que podem envolver erros na
produção, percepção ou organização dos sons.
Desvio Fonológico
 A articulação correta das palavras depende da
coordenação dos OFA’s e da respiração, o que só
ocorrerá com o amadurecimento do sistema. O
desvio fonológico pode estar presente tanto em
crianças de com DNPM normal ou não.
 Devemos estar atentos se:
- Aos 3 anos , a criança apresenta fala ininteligível;
- Após os 4 anos , ainda apresenta trocas articulatórias
que já deviam ter sido superadas;
- Após os 5 anos ainda apresenta erros articulatórios.
Desvio Fonológico
DESVIO FONOLÓGICO - Orientações
• Relação entre oralidade e leitura - Para
aprender a ler e escrever, a criança
necessita apropriar-se desse sistema
alfabético durante o processo de
aquisição da escrita.
• É essencial não reforçar “os erros”;
• Dar sempre o modelo correto;
• Orientar a turma quanto ao acolhimento
do estudante com DF.
 É uma dificuldade na emissão da voz com suas características naturais
(Tarneaud, 1941), e normalmente passam desapercebidas, porque, pais,
professores, pediatras, se preocupam com a precisão articulatória da fala da
criança, e não com a qualidade vocal que ela esta apresentando. A rouquidão
muitas vezes é considerada parte do processo normal do desenvolvimento,
isto retarda o diagnóstico e pode comprometer o prognóstico, contribuindo
para que a comunicação seja difícil, tensa, fator de estresse infantil.
 Raramente a criança se queixa de cansaço, dor ou esforço para falar,
normalmente o sintoma mais presente, é rouquidão, “falhas” na voz com
queda de intensidade.
 Aos sintomas, principalmente, de uma rouquidão persistente, pais,
professores, pediatras, enfim, aquelas pessoas que convivem com a criança,
devem encaminhá-la para o atendimento especializado.
DISFONIA INFANTIL
DISFONIA INFANTIL - Orientações
• Oriente-o a falar sem fazer força e abrindo bem a boca para
articular as palavras.
• Ofereça-lhe água para beber regularmente, converse com ele
para que evite pigarrear, gritar, falar muito em ambientes
ruidosos, competindo com o barulho, evitar imitar vozes de
personagens e não ficar próximo a fumantes.
• É importante avaliar o comportamento de comunicação da
criança e também se há algum aspecto, como as alergias ou
alguma predisposição, que contribua para a rouquidão
aparecer.
• A personalidade da criança pode interferir na forma como
utiliza a voz.
• O enfoque básico do tratamento aborda: orientação familiar,
escolar e da criança e reeducação vocal, que dura em média 3
a 6 meses. O envolvimento da família e da escola é essencial
para que a reabilitação seja efetiva.
APRAXIA DE FALA
Uma das apraxias que afetam a face é a apraxia da fala. Trata-se de uma
desordem neurológica que interfere nos movimentos que produzem os sons
linguísticos. Essa perturbação motora da fala começa na infância e pode
persistir até à idade adulta. Os sintomas da apraxia da fala infantil podem
ser notados a partir dos 2 anos de idade. Em geral, a criança tem uma fala
bastante limitada e pouco clara.
O distúrbio caracteriza-se pela incapacidade de planejar os movimentos
necessários para produzir fonemas e construir palavras, ou seja, a criança
não consegue programar a sequência da fala. Uma criança com apraxia da
fala tem o raciocínio preservado. Portanto, ela pensa no que quer dizer, mas
não é capaz de converter o pensamento em palavras. O cérebro dá o
comando para falar, mas o estímulo não é concluído. É como se a
comunicação entre o cérebro e a boca estivesse cortada.
APRAXIA DE FALA – Sinais precoces
As crianças com AFI quando conseguem falar, são inconsistentes,
ou seja, em alguns momentos conseguem falar algumas palavras,
mas depois não conseguem repetir;
•Geralmente, foram bebês mais silenciosos, com balbucio reduzido;
•Apresentam um repertório pequeno de vogais e consoantes;
•Podem ter dificuldade de juntar sílabas simples;
•Conseguem compreender ordens muito mais do que se expressar;
•Alteração na prosódia (A prosódia é a pronuncia das palavras com
a entonação correta);
•Podem ter problemas de incoordenação na mastigação;
•Podem babar com mais frequência;
•Quanto maior for a palavra a ser dita mais erros aparecem, ficando
em sua maioria ininteligível.
APRAXIA DE FALA – Orientações
Quando a criança sente-se acolhida, querida e
compreendida pelo professor, terá uma melhor
produtividade, caso o oposto aconteça, a
criança que já possui uma dificuldade para se
comunicar, acaba se restringindo a se
manifestar com o professor e com os colegas.
Ao perceber que as pessoas não o entendem,
acaba se limitando a falar, deixando de praticar
os movimentos necessários para o seu
desenvolvimento.
Conversaremos agora 
sobre as alterações de 
Linguagem Escrita... 
Leitura, Escrita e suas alterações 
 Em nossa cultura, a criança entre 6 e 7 anos e, às
vezes mais cedo, já está apta para iniciar a
alfabetização, pois sua maturidade nervosa e suas
aptidões culturais lhe permitem iniciar esta etapa tão
importante para sua vida presente e futura.
 Porém, muitas vezes a aprendizagem de leitura e
escrita, como de calcular, não se produz em
condições ótimas. Esta falta de adequação pode
ocorrer em consequência de condições externas e
internas à criança.
Leitura, Escrita e suas alterações 
 Os atos de ler e escrever estão condicionados ao
fato de que estudante tem que se desenvolver de
forma cognitiva, neurológica, manifestando
comportamentos complexos e hierarquizados,
motores e sensoriais e que sejam mediados por
situações pedagógicas com recursos didáticos e
lúdicos , organizados por um professor
competente.
e
 As mais comuns , são:
ALTERAÇÕES DE LINGUAGEM ESCRITA
 As manifestações podem variar desde trocas e omissões
grafêmicas até alterações gerais na elaboração e
compreensão gráfica. Uma criança com dificuldade do
aprendizado da leitura e da escrita pode apresentar:
 Na escrita:
- Trocas de natureza perceptual auditiva, além de trocas 
visuais e espaciais; 
- Elaboração gráfica pobre;
 Na leitura
- Dificuldade de compreensão e interpretação do que lê.
Dificuldade de leitura e 
escrita
Dislexia
 A Dislexia é entre os transtornos da aprendizagem, a
alteração mais conhecida e a mais tratada na bibliografia.
Alguns autores consideram que há até 10% de incidência
do transtorno em escolares.
 Alguns dados nos anos pré-escolares podem ser
indicadores da Dislexia, entre eles :
- Retardo leve na aquisição da fala,
- Dificuldades articulatórias,
- Dificuldade para aprender nomes comuns (letras, cores,
animais, pessoas ou mesmo trocar sílabas nas palavrasutilizadas (bai por pai, aminal por animal, por exemplo e
etc...
 Histórico familiar de problemas de leitura e escrita;
 Atraso para começar a falar de modo inteligível;
 Frases confusas, com migrações de letras: “A gata
preta prendeu o filhote em vez de “a gata preta
perdeu o filhote”.
 Impulsividade no agir;
 Uso excessivo de palavras substitutas ou
imprecisas (como “coisa”, “negócio”);
 Nomeação imprecisa de palavras complexas (como
“helóptero” para “helicóptero”);
Dislexia- SINAIS ENCONTRADOS EM DISLÉXICOS
 Dificuldade para lembrar nomes de cores e objetos;
 Confusão no uso de palavras que indicam direção,
como dentro/fora, em cima/embaixo, direita/esquerda;
 Tropeços, colisões com objetos ou quedas frequentes;
 Dificuldades em aprender cantigas infantis com rimas;
 Dificuldade em encontrar palavras que rimem e em
julgar se palavras rimam ou não;
 Dificuldade com sequências verbais (como os dias da
semana) ou visuais (como organizar sequências de
blocos coloridos);
Dislexia- SINAIS ENCONTRADOS EM DISLÉXICOS
 Criatividade aguçada;
 Facilidade com desenhos e boa noção de cores;
 Aptidão para brinquedos de construção ou técnicos,
como quebra-cabeças, lego, controle remoto de TV
ou vídeo, teclados de computadores;
 Prazer em ouvir outras pessoas lendo para ela, mas
falta de interesse em conhecer letras e palavras;
 Discrepância entre diferentes habilidades, parecendo
uma criança brilhante em alguns aspectos, mas
desinteressada em outros.
Dislexia- SINAIS ENCONTRADOS EM DISLÉXICOS
• Existe consenso em afirmar-se que a Dislexia
implica um déficit no processamento
fonológico e pode estar acompanhada de
outros déficits, tais como falhas na
movimentação ocular, disfunções no sistema
vestibular, problemas gerais para aprender
regras e conceitos, deficiências na captação
luminosa e etc...
Dislexia
Dislexia – Onde acontece?
Alfabetização de Disléxicos
 O disléxico precisa olhar atentamente, ouvir
atentamente, atentar aos movimentos da mão
quando escreve e prestar atenção aos movimentos
da boca quando fala. Assim sendo, a criança
disléxica associará a forma escrita de uma letra
tanto com seu som como com os movimentos
FALAR-OUVIR-LER-ESCREVER
 Os métodos fonéticos, multissensoriais e
personalização de "manuais" de alfabetização
apropriada favorecem o desenvolvimento da leitura
e da escrita em crianças disléxicas.
Estratégias para ensino de 
Disléxicos
 Uso frequente de material concreto.
 Relógio digital.
 Calculadora.
 Gravador.
 Confecção do próprio material para
alfabetização, como desenhar, montar uma
“cartilha”.
 Uso de gravuras, fotografias (a imagem é
essencial para sua aprendizagem).
Estratégias para ensino de 
Disléxicos
 Letras com várias texturas.
 Evitar dizer que ela é lenta, preguiçosa ou compará-
la aos outros estudantes da classe .
 Ela não deve ser forçada a ler em voz alta em classe
a menos que demonstre desejo em fazê-lo.
 Suas habilidades devem ser julgadas mais em sua
respostas orais do que nas escritas.
 Sempre que possível , a criança deve ser encorajada
a repetir o que foi lhe dito .
Estratégias para ensino de 
Disléxicos
 Procure não reforçar sentimentos que
minimizam sua auto-estima.
 Dê-lhes um tempo maior para realizar as
avaliações escritas. Uma tarefa em que
a criança não-disléxica leva 20 minutos
para realizar, a disléxica pode levar até
01 hora.
 A disortografia é a incapacidade de
transcrever corretamente a
linguagem oral, trocando letras e/ou
invertendo a ordem das palavras.
 As causas da disortografia estão
relacionadas com aspectos
perceptivos, intelectuais, linguísticos,
afetivo-emocionais e pedagógicos.
DISORTOGRAFIA
 Erros de caráter linguístico-perceptivo
-omissões, adições e inversões de letras, de sílabas ou de palavras;
- troca de símbolos linguísticos que se parecem sonoramente
(“faca”/“vaca”).
 Erros de caráter visoespacial
- substitui letras que se diferenciam pela sua posição no espaço
(“b”/“d”);
- confunde-se com fonemas que apresentam dupla grafia (“ch”/“x”);
- omite a letra “h”, por não ter correspondência fonémica.
DISORTOGRAFIA – Principais 
alterações 
 Erros de caráter visoanalítico
- não faz sínteses e/ou associações entre fonemas e
grafemas, trocando letras sem qualquer sentido.
 Erros relativos ao conteúdo
- não separa sequências gráficas pertencentes a
uma dada sucessão fônica, ou seja, une palavras
(“ocarro” em vez de “o carro”), junta sílabas
pertencentes a duas palavras (“no diaseguinte”)
ou separa palavras incorretamente.
DISORTOGRAFIA – Principais 
alterações 
 Erros referentes às regras de ortografia
- não coloca “m” antes de “b” ou “p”;
- ignora as regras de pontuação;
- esquece-se de iniciar as frases com letra
maiúscula;
- desconhece a forma correta de separação das
palavras na mudança de linha, a sua divisão
silábica, a utilização do hífen.
DISORTOGRAFIA – Principais 
alterações 
• Apoio na oralidade (leiti, trabalio)
• Junção-separação não convencional
• Generalização de regras (cemento)
• Fonemas de múltipla representação gráfica(xave, 
chícara,assucar, senoura)
• Confusão ão e am
• Substituição surdas/sonoras 
DISORTOGRAFIA – Tipos de erros
DISORTOGRAFIA
 Dizer para a criança que, com paciência,
perseverança, exercício e apoio, ela será capaz de
melhorar seu desempenho;
 Usar material multissensorial para estimular seus
sentidos, especialmente a percepção auditiva e
visual;
 Trabalhar a auto-estima do estudante, a partir de
elogios da sua produção principalmente quando
este escreve corretamente é de extrema
importância.
Estratégias para ensino de 
DISORTOGRÁFICOS
• Estimular a memória visual do estudante por meio de
quadros com letras do alfabeto, números, famílias
silábicas e outros;
 O professor deve certificar-se de que compreende o
que o estudante precisa e ajustar o material ao estilo
de aprendizagem dela;
 Explicar ao estudante como funciona a escrita e a
ortografia e utilizar suas próprias produções para
mostrar o que ocorreu na escrita para depois
promover a escrita ortográfica, o estudante precisa
saber o que fez e porque precisa corrigir.
Estratégias para ensino de 
DISORTOGRÁFICOS
Trata-se da incapacidade manifesta de forma
significativa para aprender a escrever no
mesmo período de tempo e com o mesmo ritmo
que o resto dos colegas de aula nas mesmas
condições externas do ensino e sociais em
geral e em ausência de condições neurológicas
relevantes que comprometam a possibilidade
de aprender.
DISGRAFIA
 Na Disgrafia existe uma estreita relação entre os
movimentos manuais que realizam a grafia, a visão e
audição quando se lê ou se escuta para escrever e
os processamentos mentais de representação,
característicos da função práxica (dos movimentos),
função que neste caso está em algum sentido
afetada.
 Qualquer tentantiva de tratar adequadamente uma
Disgrafia não deve estar somente dirigida a
exercícios de grafia; também deve contemplar o
exercício das funções visuais e auditivas,
principalmente relacionando umas com as outras.
DISGRAFIA
 Grafismo excessivamente apertado ou
estendido, com traços rígidos e diferenciação
ruim dos espaços.
 Pode haver falta de adequação à linha,
superposição de letras, omissão ou
agregação de elementos.
 Pode ter “escrita espelhada”.
 Às vezes, rasga a folha por força excessiva ou
o traço é tão leve que quase não se percebe.
DISGRAFIA – Características 
DISGRAFIA
• Exercícios grafomotores: eles são ideais para que a
estudantepossa trabalhar, com o acompanhamento de um
profissional, a coordenação motora e o domínio das mãos ao
movimentar um lápis sobre o papel. Os exercícios podem conter
atividades de encaixe, recorte, pintura, brincadeiras com massa de
modelar e outras;
• Posição ao escrever: a maneira a qual a estudantesegura o lápis
é determinante e causa dor e fadiga nas mãos, se executada de
forma incorreta. Neste caso, o estudanteprecisa ser orientado à
forma mais adequada para desenvolver a escrita sem prejudicar
seus membros. Além disso, a posição do papel também reflete a
maneira que a estudanteescreve
Estratégias de ensino para DISGRÁFICOS
• A intervenção terapêutica deve incidir sobre: a postura,
controle corporal, representação do gesto necessário
para o traço, perceção espaço-temporal, lateralização,
coordenação visomotora, atividades pictográficas,
correção de erros específicos do grafismo, inclinação da
folha e manutenção das margens e linhas.
Estratégias de ensino para DISGRÁFICOS
Conversaremos agora 
sobre as alterações de 
da Audição
 Os mais comuns , são:
ALTERAÇÕES AUDITIVAS
Consiste em um impedimento da capacidade de
detectar a energia sonora , podendo ser classificada de
acordo com o local da lesão ao sistema auditivo.
(condutiva, neurossensorial, mista)
DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Classificando-a de acordo com o 
grau de desvio em:
• Normal (0-25 dB),
• Leve (26-40 dB),
• Moderado (41-70 dB),
• Severo (71-90 dB),
• Profundo (acima de 91 dB),
• Anacusia.
Os estudantes com deficiência
auditiva, de acordo com as
Diretrizes Nacionais para a
Educação Especial (BRASIL,
2001), devem estudar em sala
de aula comum, com apoio de
professor intérprete de libras e
outros serviços de apoio
pedagógico especializado
(médicos, psicólogos,
fonoaudiólogos, etc.) e em sala
de recursos, como
complementação curricular.
 Um outro tipo de distúrbio relacionado com a audição humana, mas
que, ao mesmo tempo, não é classificado como perda auditiva.
Estamos falando do Distúrbio do Processamento Auditivo Central
(DPAC), também chamado de Disfunção Auditiva Central ou
Transtorno do Processamento Auditivo.
 O DPAC é caracterizado por afetar as vias centrais da audição
humana, ou seja, as áreas cerebrais relacionadas às habilidades
auditivas e de interpretação das informações sonoras. Na maior
parte dos casos, o sistema auditivo periférico (tímpano, cóclea, nervo
auditivo) encontra-se totalmente preservado, daí o motivo do DPAC
levar a nomenclatura de Surdez Central. A principal consequência do
distúrbio está no processamento das informações captadas pelas vias
auditivas. Assim, a pessoa ouvirá claramente a fala humana, mas terá
dificuldades em decodificar e interpretar a mensagem recebida.
DISTÚRBIO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO 
CENTRAL
 A cognição auditiva é responsável por
habilidades como discriminação dos
sons, reconhecimento dos padrões
sonoros e mascaramento em
ambientes ruidosos.
• O déficit de consciência fonológica e o transtorno
do processamento auditivo são comumente
associados na literatura. A integridade dos
mecanismos fisiológicos auditivos exerce um
papel fundamental no processamento acústico
rápido, na percepção da fala, no aprendizado e na
compreensão da linguagem, sendo,
consequentemente, pré-requisito na aquisição da
leitura e da escrita.
DISTÚRBIO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO 
CENTRAL
Conversaremos agora 
sobre as alterações de 
da Motricidade 
Orofacial
• Hábitos orais inadequados
• Hábitos alimentares 
- hierarquia alimentar
0 à 3m- líquidos
3 à 7m- pastosos
5 à 6m- sólidos
6 à 8m- líquidos no copo
7 à 12m- sólidos
18m- sólidos adultos
• Problemas respiratórios - RO
• Deglutição atípica
ALTERAÇÕES DE MOTRICIDADE OROFACIAL 
CLASSIFICAÇÃO DA OCLUSÃO
Jackeline Miranda 
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Psicopedagoga 
Especialista em Ed. Infantil
Fonoaudióloga
Pedagoga
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