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Mecanismos de Ação de Medicamentos

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@veterinariando_ 
 
 
Estuda os mecanismos pelos quais um medicamento atua nas funções bioquímicas ou 
fisiológicas de um organismo vivo. 
➢ Definir como substâncias exógenas irão reagir com as estruturas do corpo e promover 
um efeito clínico positivo 
 
1. Local (sitio de ação) 
2. Mecanismo de ação 
3. Efeitos terapêuticos e tóxicos 
Medicamento estruturalmente específicos 
✓ A ação biológica desencadeada pelo medicamento decorre essencialmente de sua 
estrutura química 
✓ A estrutura química do medicamento precisa reagir com o receptor e dessa maneira 
terá uma alteração da função celular 
✓ As variações da estrutura química do medicamento em conjunto com a concentração 
podem alterar a função farmacológica 
 
Interação: medicamento e célula 
• Todo medicamento administrado para gerar 
uma resposta, precisa se conectar a um 
receptor no organismo 
• Toda substância que não se liga a um tipo de 
receptor ficando livre no organismo, não irá 
gerar resposta 
• Quando a substância/ligante estabelece uma 
conexão com o receptor, ele fará a 
transdução a respeito dessa ligação podendo 
assim, gerar uma resposta fisiológica 
Ligante = sinal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ligante desencadeamento de uma sinalização intracelular sinal intracelular 
servirá para ativar outros substratos orgânicos enzimas, proteínas reguladoras, 
proteínas no citoesqueleto desenvolvendo função biológica como alterar 
metabolismo, alterar expressão gênica, alterar forma ou movimentos 
 
Proteína receptora – 1º mensageiro 
• Proteínas 
• Peptídeos 
• Aminoácidos 
• Nucleotídeos 
• Ácidos graxos 
• Esteroides 
• Gases 
 
Proteínas alvos – 2º mensageiro 
• Enzimas mais importantes, relacionadas a atividades metabólicas e regulatórias 
 
 
 
Alvos terapêuticos 
• Componente do organismo com o qual o fármaco interage, e é um constituinte celular 
podendo estar na membrana ou em regiões intracelulares. 
• Serve tanto para as substâncias exógenas como para substâncias endógenas 
• Há necessidade de que o fármaco se ligue ao receptor para poder gerar resposta 
 
➢ Enzimas 
➢ Proteínas estruturais 
➢ Ácidos nucleicos 
➢ Receptores 
 
1. Inotrópicos – são controlados por ligantes ou por alteração de voltagem da membrana 
celular. São canais que estão distribuídos pelo corpo todo e a resposta desses canais 
são rápidas. 
2. Metabotrópicos (acoplados à proteína G) – promove ação biológica muito rápida (não 
tão rápida quanto o cal iônico) 
3. Ligados a quinases – a resposta biológica é mais demorada (horas), estão relacionados 
com a ação da insulina, a ação de citocinas 
4. Nucleares – estão presente no citoplasma e iniciarão uma ação biológica no núcleo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
S 
SSS 
• Podem ser regulados por voltagem, ou seja, são ativados quando há um mudança no 
gradientes de voltagem da membrana 
• Esse tipo de receptor possui proteínas com sensores que conseguem captar o potencial 
de ação da membrana – são responsáveis por abrir o canal para entrada dos íons 
(mudam sua conformação para fazer a abertura) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Podem ser regulados por ligantes, ou seja, os canais iônicos se alteram quando o 
fármaco se liga 
• O receptor irá abrir seu canal quando a acetilcolina se ligar as suas unidades alfas, 
quando a ACh se liga aos receptores acontecem uma mudança na conformação 
estrutural ocorrendo a abertura e entrando de íons 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Podem ser regulados por segundo mensageiro – o segundo mensageiro é que regula a 
condutância iônica do canal (exemplo: proteína G) 
 
• Está presente na membrana celular, possui uma porção extracelular e um porção 
intracelular 
• Para esses receptores serem ativados mediante a ligação de enzimas, o resultado dessa 
ativação resultará na ativação de outros substratos orgânicos 
• Tirosina-cinase, serina/treonina-cinase: precisam da adição de um grupo fosfato para 
serem ativados, sofrendo um processo químico de fosforilação 
• Guanilato ciclase: não sofre fosforilação, mas há a necessidade de conversão de GTP em 
GMPc 
 
 
• Enzima inativa – duas unidades separadas de receptores enzimáticos 
• O ligante se encaixa no sitio de ligação 
• Junção dos receptores – formação do dímero 
• Esse dímero precisa de energia – uso do ATP (autofosforilação dos receptores de 
tirosina) 
• O resultado da fosforilação interagem com substratos que podem ser outras enzimas, 
ocorrendo então uma sequência de reações químicas que levará a um efeito biológico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Receptor anexado com a proteína G – quando o receptor é ativado, ativa todo o 
conjunto 
• A proteína G é composta de 3 subunidades: alfa, beta e Y – a subunidade alfa possui 2 
nucleotídeos de guanosina difosfatoto (GDP) 
• Ligante agonista se liga ao receptor ativando-o e ativando também a proteína G 
• Quando a proteína G é ativada há uma produção de energia 
• A subunidade alfa anteriormente com 2 unidades de GDP sofre uma reação e se torna 
GTP (guanosina trifosfato) 
• Nessa transformação as subunidades beta e Y se desprendem da unidade alfa 
• A unidade alfa então se desloca pela membrana ativando seu alvo que é um substranto 
orgânico normalmente é um proteína 
• Assim que a subunidade alfa ativa esse substrato ela perde por hidrólise um fosfato e 
volta a sua forma inicial se acoplando as suas outras subunidades – forma inativa que 
volta a se acoplar ao receptor 
• Substratos efetores: enzimas, canais iônicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
✓ Proteína Gs – possui ação estimuladora de abertura dos canais de cálcio e ativa o 
substrato adenil ciclase 
✓ Proteína Gi – possui ação inibidora, ela ativa canais de potássio e inibi o substrato 
Adenil ciclase 
✓ Proteína Go – inibe canais de cálcio 
✓ Proteína Gq – ativa a fosfolipase C 
✓ Proteína G12/13 – possui diversas interações com transportadores de íons 
 
• Não está presente na membrana celular, está presente no citoplasma 
• O ligante/molécula sinalizadora precisa ser de caráter lipossolúvel para conseguir 
penetrar a membrana celular e chegar ao citoplasma 
• O conjunto ligante-receptor é deslocado para o DNA, pois irão interagir com os 
substratos gênicos (DNA, RNA) 
• Alteram a transcrição gênica 
• Exemplo: anti-inflamatórios esteroidais, esteroides (estrogênio, testosterona), vitamina 
D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Relação ação e efeito farmacológicos 
• Ação do fármaco – é a ligação do fármaco ao seu receptor 
• Efeito – resultado final da função biológica em decorrência da ação do fármaco 
• Diversos resultados: estimulação ativando o receptor e promovendo um aumento 
da atividade celular; depressão diminuição da atividade celular; reposição 
acrescentar ligante ausente ou que estão deficientes 
 
é a quantidade de fármaco necessária capaz de desencadear uma resposta no 
organismo do paciente 
capacidade de se ligar a um determinado receptor 
• Alta 
• Baixa 
• Agonista x Antagonista 
 
 ação biológica, capacidade de gerar um efeito 
• Efeito máximo – agonista (ligantes que interagem fortemente com determinados 
receptores) 
• Efeito parcial – agonista parcial (mesmo em grandes quantidades não conseguem 
ocupar 100% dos receptores e nos receptores que ele ocupa não se consegue extrair o 
melhor efeito biológico) 
• Nenhum efeito – antagonista (quando se ligam aos receptores não desencadeiam 
atividade fisiológica, não havendo efeito biológico pretendido) 
 
concentração que produz 50% de sua resposta máxima 
 
• Gráfico A – potência igual, mas concentrações de fármacos foram diferentes para 
poder se alcançar o mesmo potencial 
• Gráfico B – fármacos com eficácia deferente mesmo sendo administrados na mesma 
concentração 
• Agonista – pode ser total ou pleno quando atinge 100% de sua atividade sobre o 
receptor, produzindo um resposta máxima do receptor (maior eficácia) 
• Agonistasparciais – não é capaz de extrair a resposta máxima dos receptores 
mesmo se estiver ocupando todos eles (menor eficácia) 
• Agonista inverso– denominados inversos, pois ao se ligar ao receptor promove um 
efeito contrário do que esse receptor teria 
• Antagonistas – fármacos que diminuem ou se apõem a ação de outro fármaco ou 
ligante endógeno, ou seja, impede a ligação do agonista – possuem afinidade pelo 
receptor, porém não possui eficácia 
➢ Competitivo (reversível) – compete com o agonista endógeno pelo sitio de 
ligação, é reversível pois depois de um tempo esse antagonista se “desliga” 
deixando livre o sitio de ligação 
➢ Não competitivo (irreversível) – não compete com o agonista, mas se liga no 
mesmo sitio de ligação – diminuição da eficácia do agonista 
➢ Alostérico – se ligar a um lugar que impede a ligação do agonista por a 
estrutura do receptor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Interação medicamentosa 
Efeito entre dois medicamentos que ocorre em mesma direção 
• Adição: A + B = A e B isolados (o efeito dos dois fármacos juntos é o mesmo efeito 
isolado de cada um deles) 
• Potencialização: A + B >>> A e B isolados (o efeito é muito maior do que o fármaco A e o 
fármaco B isoladamente) 
• A + B < A ou B (a associação de ambos os fármacos é menor do que esses fármacos de 
forma isolada) 
• A + B = 0 (associação desses fármacos não possui ação farmacológica em benefício do 
paciente) 
• Farmacológica: competitivos e não competitivos 
• Não farmacológico: não estão disputando receptor, mas estão relacionadas a 
concentração de outras substâncias ou efeitos fisiológicos em que uma anule a outra 
 
Efeitos anormais aos medicamentos 
• Hiper-reativo: mesmo pequenas doses provocam efeitos clínicos muito acentuados, 
sendo muito fácil causar efeitos adversos 
• Hiporreativos: necessita de um aumento da dose para que haja o efeito desejado 
• Tolerância: doses prolongadas de medicamento faz com que ocorra uma diminuição do 
efeito clínico 
a) Alteração no número ou função dos receptores ao qual esse medicamento irá se 
ligar 
b) Perda dos receptores 
c) Depleção dos mediadores 
d) Adaptação fisiológica 
• Dessensibilização: efeito clínico diminui em situações agudas

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