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Resumo Semiologia Abdome

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ABDOME 1
ABDOME
ANNA CAROLINA SIMÕES MOULIN - 2020/1.
PONTOS DE REFERÊNCIA E REGIÕES DO ABDOME
PONTOS DE REFERÊNCIA
Rebordos costais.
ANNA CAROLINA SIMÕES MOULIN - 2020/1.
PONTOS DE REFERÊNCIA E REGIÕES DO ABDOME
PONTOS DE REFERÊNCIA
REGIÕES DO ABDOME
PROJEÇÃO DOS ÓRGÃOS NAS PAREDES
EXAME FÍSICO DO ABDOME
INSPEÇÃO
OBS SINAIS
PALPAÇÃO
PERCUSSÃO
AUSCULTA
SÍNDROMES ABDOMINAIS
ASCITE
HIPERTENSÃO PORTAL
SÍNDROMES DIARREICA E DISENTÉRICA
ABDOME 2
Ângulo de Charpy
Cicatriz umbilical.
Cristas e Espinhas ilíacas anteriores.
Ligamento inguinal Poupart).
Sínfise púbica.
REGIÕES DO ABDOME
As divisões mais utilizadas são a em 4 ou 9 quadrantes.
ABDOME 3
4 Quadrantes:
Linha vertical e horizontal que se cruzam perpendicularmente no umbigo.
QSD, QSE, QID e QIE.
9 Quadrantes:
2 linhas horizontais → linha bicostal + linha bi-ilíaca.
2 linhas curvas → linhas costais (acompanham os rebordos costais).
2 linhas oblíquas → ligam o ponto que forma as linhas bicostais até o 
tubérculo do púbis.
Hipocôndrios D e E e Epigástrio entre eles.
Flancos D e E e Mesogástrio entre eles.
Fossas Ilíacas D e E e Hipogástrio entre eles.
PROJEÇÃO DOS ÓRGÃOS NAS PAREDES
ABDOME 4
Variações → idade e biotipo, estado de nutrição, posição do paciente.
FÍGADO
Limite superior → delimitado pela percussão: paciente em decúbito 
dorsal, percute-se o hemitórax direito de cima para baixo, acompanhando 
a linha hemiclavicular direita até se obter som submaciço → presença do 
limite superior 5°6° espaço intercostal direito).
Limite inferior → determinado pela palpação: normalmente não deve 
ultrapassar 1 cm da reborda costal (em crianças um pouco abaixo).
Baço → não percutível em condições normais - área esplênica apresenta som 
timpânico (espaço de Traube).
EXAME FÍSICO DO ABDOME
https://www.youtube.com/watch?v=oB5QN9PkOD4
INSPEÇÃO
Premissas básicas:
Boa iluminação;
Desnudamento da área corpora;
PRESENÇA DE LESÕES DE CONTINUIDADE DA PAREDE
Diástase dos Músculos Retos Anteriores do Abdome → manobra de 
caracterização: paciente em decúbito dorsal, pede-se para contrair a 
musculatura abdominal sem mover o tórax (levantar pernas estendidas ou 
levantar a cabeça do travesseiro) (essa manobra também serve para 
investigação de hérnias).
https://www.youtube.com/watch?v=oB5QN9PkOD4
ABDOME 5
Hérnias Abdominais → umbilicais, inguinais, crurais.
FORMA E VOLUME
Variação → idade, sexo, estado de nutrição.
Abdome Atípico/ Normal → simetria + levemente abaulado.
Abdome Globoso/ Protuberante → globalmente aumentado (predomínio 
nítido do diâmetro AP → consequência de gravidez avançada, ascite, 
distensão gasosa, obesidade, pneumoperitônio, obstrução intestinal, 
grandes tumores policísticos no ovário e hepatoesplenomegalia.
Abdome Globoso em decorrência de obesidade.
ABDOME 6
Abdome em Ventre de Batráquio → predomínio do diâmetro tranversal 
sobre o AP franco no paciente em decúbito dorsal → ascite em fase de 
regressão (consequência da pressão exercida pelo líquido nas laterais do 
abdome).
Abdome Pendular/ Ptótico → quando as vísceras pressionam a parte 
inferior da parede abdominal estando o paciente em pé → causa mais 
comum é flacidez do abdome no período puerperal; ocorre também em 
pessoas edemaciadas.
Abdome Globoso consequência de hepatomegalia mediana e acentuada 
esplenomegalia.
Abdome em Ventre de Batráquio
ABDOME 7
Abdome em Avental → pessoas com obesidade em grau elevado; 
consequência do acúmulo de tecido gorduroso na parede.
Abdome Escavado Escafoide/ Côncavo) → parede abdominal retraída → 
pessoas muito emagrecidas, geralmente portadoras de doenças 
consuntivas (principalmente neoplasias malignas do sistema digestivo).
Abdome Pendular/ Ptótico.
Abdome em Avental.
ABDOME 8
CICATRIZ UMBILICAL
Normal → plana ou levemente retraída.
Protusa → geralmente indica hérnia ou acúmulo de líquido; gravidez.
Secreção → infecções (onfalites), frequentes em crianças.
Abdome Escavado.
Cicatriz Umbilical Normal
Cicatriz Umbilical Protusa.
ABDOME 9
ABAULAMENTOS OU RETRAÇÕES
Normal → forma regular e simétrica; leve proeminência na parte média e 
inferior de observação comum.
Abaulamento → hepatomegalia, esplenomegalia, útero grávido, tumores do 
ovário e do útero, retenção urinária, tumores renais ou pancreáticos, 
linfomas, aneurisma de aorta abdominal e megacólon chagásico.
Dado semiológico fundamental → localização.
VEIAS SUPERFICIAIS - CIRCULAÇÃO COLATERAL
Padrão venoso geralmente é pouco perceptível.
Veias visíveis → pode caracterizar circulação colateral.
CICATRIZES DA PAREDE ABDOMINAL
Informações úteis sobre cirurgias anteriores.
Onfalite.
ABDOME 10
MOVIMENTOS
Movimentos Respiratórios → respiração toracoabdominal (sobretudo no 
sexo masculino); movimentos podem desaparecer nos processos 
inflamatórios do peritônio que se acompanham de rigidez da parede 
abdominal.
Pulsações → observadas e palpadas no abdome de pessoas magras; aorta 
abdominal. Hipertrofia de VE = pulsações na região epigástrica.
Movimentos Peristálticos Visíveis → podem ser vistos em pessoas magras 
na ausência de anormalidades; indicam obstrução em algum segmento do 
tubo digestivo → analisar localização e direção das ondas.
OBS: SINAIS
SINAL DE CULLEN → Pancreatite Aguda ou Gravidez Ectópica; indica 
hemorragia retroperitoneal (equimose periumbilical).
SINAL DE GRAYTURNER → Pancreatite Necro-hemorrágica (grave 
comprometimento) (equimose dos flancos).
ABDOME 11
SINAL DE MURPHY → Colecistite Aguda (dor inesperada que obriga o 
paciente a interromper subitamente a inspiração.
Compressão do Ponto Cístico+ pedir para o paciente inspirar 
profundamente.
https://www.youtube.com/watch?v=2T0XUQ1M-x0
SINAL DE ROVSING → Apendicite Aguda (sensação dolorosa - pressão 
progressiva, lenta e contínua).
Compressão do Ponto Apendicular.
https://www.youtube.com/watch?v=2T0XUQ1M-x0
ABDOME 12
https://www.youtube.com/watch?v=AMPCBjgrboU
SINAL DE BLUMBERG → Peritonite (descompressão rápida da parede 
abdominal gerando dor).
Compressão e descompressão do Ponto Apendicular.
Pode ser aplicada em qualquer região da parede abdominal.
https://www.youtube.com/watch?v=-6aoRXTZ3kE
PALPAÇÃO
Paciente em decúbito dorsal - técnica de palpação com mão espalmada.
Objetivos:
Avaliar o estado da parede;
https://www.youtube.com/watch?v=AMPCBjgrboU
https://www.youtube.com/watch?v=-6aoRXTZ3kE
ABDOME 13
Explorar a sensibilidade (provocando ou exacerbando dores);
Reconhecer alterações das vísceras abdominais;
Pessoas magras → possível reconhecer → fígado, rins, aorta abdominal, ceco, 
cólon transverso e sigmóide.
PALPAÇÃO SUPERFICIAL
SENSIBILIDADE
Palpação desperta dor → hiperestesia cutânea.
A dor sentida na parede abdominal pode originar-se nos órgãos 
abdominais ou em outras estruturas - torácicas, retroperitoneais ou 
coluna vertebral.
Características fundamentais → localização e irradiação da dor.
PONTOS DOLOROSOS
Compressão dolorosa nesses pontos = comprometimento do 
órgão ali projetado.
Pontos Gástricos → ponto xifoidiano (cólica biliar e afecções de 
esôfago, estômago e duodeno) e ponto epigástrico (gastrite, 
processos ulcerosos e tumorais).
Ponto Cístico/ Biliar → ângulo entre o rebordo costal direito e a 
borda externa do músculo reto abdominal.
Ponto Apendicular → 2/3 da linha que une a espinha ilíaca direita 
ao umbigo. Ponto de McBurney.
ABDOME 14
Ponto Esplênico → Abaixo do rebordo costal esquerdo (início do 
1/3 externo); dor = infarto esplênico.
Pontos Ureterais → borda lateral dos mm retos abdominais 
(intersecção com a linha horizontal que passa pelo umbigo e com 
a que passa pela espinha ilíaca superior) → dor = cólica renal 
(migração de cálculo pelos ureteres).
OBS DOR REFERIDA → Colecistite Ombro direito), Pleura Flanco 
D ou E, Cólica Renal e Apendicite Escroto), IAM Epigástrio).
ANÁLISE DA DOR ABDOMINAL
 Descrição da dor → localização e irradiação.
 Pesquisa de pontos dolorosos.
 Identificar (palpar) áreas com aumento de sensibilidade (sinaisde Murphy, Rovsing e Blumberg).
 Identificar (palpar) presença de contratura muscular 
involuntária.
RESISTÊNCIA
Resistência de músculo descontraído → normal.
Musculatura Contraída → diferenciar contração voluntária vs. 
involuntária.
ABDOME 15
Contração involuntária → reflexo visceromotor (estímulo em peritônio 
inflamado)
CONTINUIDADE
Deslocar a mão que palpa por toda a parede → ao encontrar área de 
menor resistência, tentar insinuar polpas digitais naquele local.
Diástases → separação dos músculos retos (paciente de pé + esforço 
→ porção do intestino penetra pela abertura).
Hérnias → solução de continuidade na parede abdominal por onde 
penetram uma ou mais estruturas intra-abdominais (defeitos 
congênitos ou adquiridos).
Inspeção → tumefação na área herniada.
Palpação → reconhecimento do orifício.
Suspeita de hérnia → pedir ao paciente para tossir → observar 
regiões inguinal, umbilical e femoral.
Tipos mais comuns: inguinal, femoral, escrotal, umbilical, 
ventrolateral e incisional.
Diástase.
ABDOME 16
Hérnia inguinoescrotal.
Hérnia femoral.
Hérnia umbilical.
Hérnia incisional.
ABDOME 17
PULSAÇÕES
Podem ser visíveis e palpáveis, ou apenas palpáveis.
Pessoas magras → pulsações da aorta facilmente percebidas.
Pessoas idosas → aorta abdominal costuma ser endurecida e tortuosa.
REFLEXO CUTÂNEOABDOMINAL
https://www.youtube.com/watch?v=v4FyZydgHs0
PALPAÇÃO PROFUNDA
Investigação de órgãos, massas ou tumorações.
Características a serem analisadas na palpação:
 Localização.
 Forma e Volume (designações comparativas → azeitona, limão, laranja 
etc).
 Sensibilidade → dor.
 Consistência → cística, borrachosa, dura ou pétrea.
 Mobilidade.
 Pulsatilidade.
FÍGADO
Paciente em decúbito dorsal, parede abdominal relaxada.
SEMIOTÉCNICA palpar o hipocôndrio direito, flanco direito e 
epigástrio → palpação junto ao rebordo costal. Facilitador → fazer a 
palpação com a face radial do indicador ou face ventral dos dedos e 
polpas digitais do mínimo, médio e anular.
https://www.youtube.com/watch?v=NUI3ZGMf9dc
https://www.youtube.com/watch?v=v4FyZydgHs0
https://www.youtube.com/watch?v=NUI3ZGMf9dc
ABDOME 18
https://www.youtube.com/watch?v=DBif1jjAfKk
Distância da borda do fígado (do rebordo costal) → detecção de 
hepatomegalias → toda hepatomegalia é palpável, mas nem todo 
fígado palpável está aumentado de volume → causas mais 
frequentes: IC direita, colestase extra-hepática, cirrose, fibrose 
esquistossomótica, hepatite, esteatose, neoplasias e linfomas.
Espessura (fina ou romba).
Superfície (lisa ou nodular) → nódulos podem significar cirrose 
(difusos), metástases (esparsos), câncer primário (nódulo único).
Consistência (diminuída, normal ou aumentada).
Sensibilidade (indolor ou dolorosa) → condições patológicas que 
estiram a cápsula hepática → hepatomegalia por IC e surgimento 
de metástases que crescem rapidamente.
VESÍCULA BILIAR
Normal → não é identificada pela palpação.
Palpável apenas em condições patológicas.
Vesícula biliar palpável em paciente ictérico ⇒ sugestiva de neoplasia 
pancreática maligna - Regra de Courvoisier.
Sinal de Murphy → pode indicar colelitíase ou colecistite crônica.
BAÇO
Precede-se da mesma maneira que a palpação do Fígado (no 
quadrante superior esquerdo).
Posição de Schuster → quando não é possível palpar da forma 
anterior.
https://www.youtube.com/watch?v=DBif1jjAfKk
ABDOME 19
Atenção → não confudir a última costela (flutuante) com o baço.
Característica semiológica principal → distância entre o rebordo 
costal e a extremidade inferior do baço.
Normalmente é palpável quando há esplenomegalia → baço palpável 
geralmente apresenta 2x o seu tamanho normal.
https://www.youtube.com/watch?v=6VXGLStTEMU
Normalmente não é percutível. Todo baço aumentado é tamanho é 
percutível → é essencial realizar a percussão adequada do espaço de 
Traube.
https://www.youtube.com/watch?v=W7tpC1XQbX8
Grandes esplenomegalias → abaulamento do flanco esquerdo → 
reconhecidas à inspeção.
Esplenomegalia → alterações no hemograma → anemia, leucopenia, 
trombocitopenia (hiperesplenismo).
CECO
Reconhecido com facilidade na fossa ilíaca direita.
Posição de Schuster.
https://www.youtube.com/watch?v=6VXGLStTEMU
https://www.youtube.com/watch?v=W7tpC1XQbX8
ABDOME 20
Deslizar a mão palpadora ao longo de uma linha que une a cicatriz 
umbilical à espinha ilíaca anterossuperior.
Dificuldade de palpação → manobra auxiliar → palpar com a mão 
direita enquanto a esquerda exerce pressão sobre o cólon 
ascendente.
Maior sensibilidade na região → processos inflamatórios.
Presença de massa palpável nessa topografia.
CÓLON TRANSVERSO
Reconhecido sobretudo em indivíduos magros ou com parede flácida.
Deslizar as mãos de cima para baixo e de baixo para cima no abdome.
SIGMOIDE
É o segmento do trato digestivo de mais fácil percepção ao exame 
palpatório.
Quadrante inferior esquerdo → semelhante a uma corda de 
consistência firme e pouco móvel.
RINS
Indivíduos magros, especialmente mulheres → polo inferior do rim 
direito palpável → não confundir com tumor abdominal.
https://www.youtube.com/watch?v=QKxlaWuM2no
Paciente em decúbito dorsal.
https://www.youtube.com/watch?v=QKxlaWuM2no
ABDOME 21
Método bimanual → uma mão transversalmente na região lombar e a 
outra apoiada longitudinalmente na parede abdominal, à altura do 
flanco.
A mão palpadora é homônima ao rim palpado → mão direita palpa rim 
direito e mão esquerda o rim esquerdo.
Rins palpáveis sem o uso das técnicas descritas → nefroptose, tumor 
renal, hidronefrose, malformações congênitas ou ectopia renal.
MANOBRAS ESPECIAIS
Técnicas semióticas específicas para análise de algumas condições.
PALPAÇÃO BIMANUAL PARA AVALIAR DEFESA LOCALIZADA DA PAREDE 
ABDOMINAL
Suspeita → maior resistência em determinada área da parede do 
abdome.
Semiotécnica → ambas as mãos longitudinal e paralelamente no 
sentido craniocaudal → uma das mãos palpa a região suspeita e a 
outra a região homóloga (seguidos movimentos alternados) → 
comparação da resistência oferecida.
Confirmação → afecção própria da parede ou na cavidade abdominal 
(peritonite localizada).
MANOBRA DO RECHAÇO
Identifica a presença de órgãos sólidos aumentados ou massas 
abdominais dentro de um abdome ascitico.
Semiotécnica → com a palma da mão comprime-se com certa firmeza 
a parede abdominal + com a face ventral dos dedos e polpas digitais 
provoca-se impulso rápido na parede, retornando-se os dedos à 
posição inicial sem afrouxar a compressão da parede abdominal.
ABDOME 22
Rechaço → após impulsão se percebe choque na mão que provocou o 
impulso.
Essa técnica é própria para a palpação de abdome globoso em 
decorrência de ascite de grande volume pois, nessas condições, a 
palpação profunda habitual torna-se impossível em virtude da 
resistência da parede distendida.
https://www.youtube.com/watch?v=FdnjHxAXIRE
MANOBRA DA DESCOMPRESSÃO SÚBITA
Compressão vagorosa e progressiva de local dolorido durante a 
palpação do abdome → compressão = exacerbação da dor (paciente 
tolera) → alcançar determinada compressão cuja intensidade depende 
da tolerância do paciente e retirar a mão abruptamente → positiva 
quando o paciente apresenta nítida exacerbação da dor no momento 
da descompressão.
SINAL DE BLUMBERG.
PESQUISA DE VASCOLEJO
Denuncia a presença de líquido no interior do estômago; este achado 
não é necessariamente anormal.
Suspeita de estase líquida.
Movimentação do estômago de um lado para o outro → procurar ouvi 
ruídos hidroaéreos nele originados.
SINAL DE GERSUNY
Casos de fecaloma.
Palpação do "tumor fecal" na topografia sigmoide.
Positivo → ouve-se ligera crepitação (ar interposto entre a parede 
intestina e o fecaloma).
PERCUSSÃO
A partir do minuto 6 Sinal do Rechaço).
https://www.youtube.com/watch?v=FdnjHxAXIRE
ABDOME 23
https://www.youtube.com/watch?v=JcU7BYzQ8f4
Posição fundamental → decúbito dorsal.
Outras posições são necessárias na pesquisa de ascite.
Som timpânico → ardentro de víscera oca → percebido em quase todo o 
abdome (especialmente no espaço de Traube).
Hipertimpanismo → indica aumento da quantidade de ar → gastrectasia, 
meteorismo, obstrução intestinal, vólvulo, pneumoperitônio.
Submaciço → menor quantidade de ar.
Maciço → ausência de ar → fígado normal, baço normal, útero gravídico, 
ascite, tumores, cistos com líquido.
DETERMINAÇÃO DO LIMITE SUPERIOR DO FÍGADO E DA ÁREA DE 
MACICEZ HEPÁTICA
Percussão → Hemitórax direito no nível da linha hemiclavicular direita 
desde sua origem na clavícula até o 4/5o espaço intercostal → Som claro 
pulmonar.
5/6o espaço intercostal → Som submaciço → corresponde ao limite 
superior do fígado.
Não encontro da macicez hepática → interposição de alça intestinal entre 
o fígado e a parede e pneumoperitônio → sinal de Jobert.
PESQUISA DE ASCITE
ASCITE DE GRANDE VOLUME
Aspecto globoso do abdome.
Cicatriz umbilical plana ou protusa.
https://www.youtube.com/watch?v=JcU7BYzQ8f4
ABDOME 24
Percussão por piparote → dado semiótico essencial.
Decúbito dorsal;
Paciente coloca a borda cubital da mão sobre a linha mediana do 
abdome, exercendo ligeira pressão;
Examinador do lado direito do paciente com a mão esquerda no 
flanco direito.
Golpear com o indicador a face lateral do hemiabdome direito.
Se houver líquido → mão esquerda captará os choques das ondas 
desencadeadas pelos piparotes.
ASCITE DE MÉDIO VOLUME
Abdome com configuração levemente globosa e cicatriz umbilical 
quase plana.
Ascite de grande volume.
Percussão por piparote.
ABDOME 25
Sinal de piparote negativo → utilizar técnica de pesquisa de macicez 
móvel:
 Percutir todo o abdome com o paciente em decúbito dorsal.
 Determinação de macicez nos flancos e som timpânico na parte 
média do abdome → suspeita de determinada quantidade de 
líquido na cavidade peritoneal → SEMICÍRCULO DE SKODA.
 Paciente em decúbito lateral direito.
 Percutir todo o abdome.
 Ascite → timpanismo no flanco esquerdo e macicez no flando 
direito.
Explicação da macicez móvel → mobilização do líquido existente na 
cavidade abdominal.
Posição ortostática → sinal do piparote no baixo ventre.
Ascite de médio volume.
ABDOME 26
ASCITE DE PEQUENO VOLUME
Pequeno volume = < 500 ml de líquido.
Técnica Semiológica → percussão por piparote na região do baixo 
ventre com o paciente de pé e com bexiga vazia.
Método ideal para diagnóstico → ultrassonografia abdominal.
AVALIAÇÃO DA SONORIDADE DO ABDOME
Paciente em decúbito dorsal.
Som timpânico x Som maciço.
Comparação de áreas homólogas.
Timpânico → vísceras com gás (estômago, duodeno, intestino).
Maciço → fígado e baço.
Som timpânico no Hipocôndrio Direito → pneumoperitônio (sinal de 
Jobert) ou interposição do cólon.
Macicez circunscrita → áreas de projeção de massas (inflamatória ou 
neoplásica).
Som timpânico nítido em todo o abdome → distensão abdominal por 
gases.
AUSCULTA
Informações → movimentação de gases e líquidos no trato intestinal → 
avaliação clínica de suspeita de íleo paralítico ou oclusão intestinal.
Realizar ausculta antes da percussão e palpação (podem estimular 
peristaltismo).
A cada 510s → timbre agudo decorrente de movimentação de líquidos e 
gases no TGI.
Diarreia/ Oclusão Intestinal → ruídos hidroaéreos tornam-se mais intensos 
(borborigmos).
Silêncio Abdominal → íleo paralítico?
SÍNDROMES ABDOMINAIS
ASCITE
ABDOME 27
Acúmulo de líquido na cavidade abdominal.
CONDIÇÕES QUE PODEM SIMULAR ASCITE
Cisto ovariano.
Hidronefrose.
Cistos renais.
CAUSAS MAIS FREQUENTES
Hepática → Cirrose.
Cardiocirculatória → IC e Trombose venosa.
Renal → Síndrome Nefrótica.
Inflamatória → Tuberculose.
Neoplásica → Tumores Fígado, Ovário, Estômago e Carcinomatose).
Diagnóstico depende fundamentalmente da magnitude da ascite.
Ascite de Grande Volume → abdome globoso ou batráquio, pele lisa, brilhante 
e fina, com frequência: protusão da cicatriz umbilical, hérnias inguinais e 
escrotais.
Ascite por Hipertensão Portal → chama a atenção a presença de circulação 
colateral.
HIPERTENSÃO PORTAL
Qualquer obstáculo ao livre fluxo de sangue, por meio do sistema porta, 
produz elevação da pressão venosa, acarretando a síndrome da hipertensão 
portal.
CLASSIFICAÇÃO
Maior remoção de cisto ovariano já registrada.
ABDOME 28
Pré-hepática → trombose da veia porta.
Intra-hepática pré-sinusoidal → esquistossomose mansônica, fibrose 
hepática congênita, esclerose hepatoportal.
Intra-hepática sinusoidal ou pós-sinusoidal → cirrose hepática, doença 
venoclusiva do fígado.
Pós-hepática → insuficiência cardíaca, síndrome de Budd-Chiari, 
pericardite constritiva.
CIRCULAÇÃO COLATERAL
Acarreta alterações circulatórias hemodinâmicas importantes → o sangue 
represado inverte o fluxo sanguíneo em veias tributárias → 
desenvolvimento de circulação colateral → sangue passa diretamente 
para a circulação geral, sem atravessar o fígado.
Pode ser do tipo:
Veia Cava Superior (profunda ou superficial).
Veia Cava Inferior (profunda ou superficial).
CONSEQUÊNCIAS
Varizes esofágicas e gástricas → podem acarretar hemorragias.
Esplenomegalia → aumento do volume do baço em consequência da 
estase venosa no território da veia esplênica.
Ascite.
Circulação colateral superficial → cabeça de Medusa.
SÍNDROMES DIARREICA E DISENTÉRICA
Circulação colateral do tipo cava superior.
ABDOME 29
Síndrome diarreica → aumento do número e volume de evacuações com 
diminuição da consistência das fezes.
Síndrome disentérica → presença de muco, pus e sangue nas fezes. Quase 
sempre está relacionada a tenesmo.
Falsa Diarreia → ausência de restos alimentares digeríveis nas fezes; traduz 
afecções de reto e cólon distal (inflamação, neoplasia ou funcional).
TIPOS DE DIARREIA
Osmótica → substâncias osmoticamente ativas no lúmen intestinal que 
não são absorvidas.
Secretora → hipersecreção intestinal.
Motora → alteração da motilidade.
Disabsortiva → defeito de absorção.
CLASSIFICAÇÃO
Agudas → infecções intestinais (virais ou bacterianas) ou ingestão de 
toxinas pré-formadas.
Crônicas → infecciosas e parasitárias, doenças inflamatórias inespecíficas, 
síndrome de má absorção, colopatias orgânicas, colopatias funcionais, 
diarreias secundárias.
Altas ou Baixas.
DIAGNÓSTICO
Exames mais comuns ⇒ EPF e Coprocultura.

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