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Cálculo Diferencial e Integral I Para cursos tecnológicos Agradecemos ao Murilo Amaru Gomes pela dedicação e carinho na elaboração desse trabalho Professores: Alexandre Mello Antonio Alvares da Costa Rodrigo Aécio Felix Sumário Tópico 1 Conjuntos numéricos e funções 3 Exercícios 8 Módulo de um número real 12 Equações modulares 12 Exercícios 13 Inequações modulares 17 Exercícios 18 Função Linear 19 Exercícios 21 Funções Quadráticas 21 Exercícios 24 Função Exponencial 25 Função Logarítmica 26 Domínio de Funções Reais 27 Exercícios 30 Funções Inversas 31 Composição de funções 32 Exercícios 33 Tópico 2 Limites 36 Exercícios 38 Operações com limites 39 Exercícios 42 Tópico 3 Derivadas e aplicações 44 Exercícios 46 Formulário de derivadas 46 Exercícios 48 Derivada de função composta 50 Exercícios 51 Derivadas de funções implícitas 53 Derivadas de funções inversas 55 Derivadas de funções paramétricas 55 Derivadas sucessivas 56 Exercícios 57 Aplicações de derivadas 63 Equações de tangente e normal 63 Aplicações físicas 64 Regra de L’Hospital 65 Variações de funções 66 Exercícios 71 Tópico 4 Diferenciais e aplicações 78 Cálculo dos erros 79 Cálculos aproximados 80 Diferencial de arco 81 Curvatura de arco 82 Diferenciais de diferentes ordens 84 Exercícios 85 4 Conjuntos Numéricos e Funções Conjuntos Numéricos e Funções. Vamos iniciar este tópico discutindo sobre os conjuntos dos números: Naturais, Inteiros, Racionais, Irracionais, Reais e Complexos. 1) Conjunto dos Naturais: Conjunto dos números inteiros positivos, incluindo o zero. = {0, 1, 2, 3, ...} * = {1, 2, 3, ...} 2) Conjunto dos Inteiros: Conjunto dos números inteiros positivos e negativos, incluindo o zero. = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, ...} NOTA: Os conjuntos e possuem uma propriedade em comum: Os dois são bem ordenados. Isso significa que entre dois números consecutivos não existe nenhum outro. À saber: o sucessor de 2 é o 3. O sucessor do 3 é o 4 e assim por diante. Entre o 2 e o 3 não existem números Inteiros ou naturais. 3) Conjuntos dos Racionais: Agrupa todos os números que possam ser escritos na forma de uma razão. Podem ser escritos na forma decimal, percentual ou fracionária. Também fazem parte deste conjunto as chamadas dízimas periódicas e periódicas compostas. = { b a } São racionais os números inteiros, fracionários, as decimais exatas e periódicas. Inteiros. Exemplo: Decimais Exatas. Exemplo: Decimais Periódicas. Periódicas Simples: formada pela reprodução infinita de um período de repetição. Exemplo: , que pode ser representada por ̅̅̅̅ (um traço sobre o período de repetição 35) Periódicas Compostas: formadas por uma parte decimal inicial que não se repete (chamada não periódica) e pela reprodução infinita de um período de repetição (chamada parte periódica). Exemplo: , que pode ser representada por ̅̅̅̅ (onde 146 é a parte não periódica e 35 é o período de repetição) 5 Conjuntos Numéricos e Funções Representação Fracionária de uma Dízima Periódica Simples Forma geral: ⏞ parte i teira ⏞ ⏟ m a garismos um per odo de repeti o ⏞ parte decima Fluxograma: 1º. Igualamos a dízima a uma incógnita (x, por exemplo). 2º. Identificamos o número de algarismos (m) do período de repetição da dízima. 3º. Multiplicamos a equação montada no passo 1 por uma potência de 10 com expoente igual ao número de algarismos do período de repetição identificado no 2º passo (10 m ). 4º. Subtraímos a equação montada no 1º passo da equação montada no 3º passo. 5º. Explicitamos a incógnita x. Exemplo: ̅̅̅̅ , pois passo: passo: a garismos o per odo de repeti o passo: , - passo: { passo: Representação Fracionária de uma Dízima Periódica Composta Forma geral: ⏞ parte i teira ⏞ ⏟ a garismos parte que o se repete ⏞ ⏟ m a garismos um per odo de repeti o ⏞ parte decima Fluxograma: 1º. Igualamos a dízima a uma incógnita (x, por exemplo). 2º. Identificamos o número de algarismos da parte que não se repete (n) e o número de algarismos do período de repetição (m). 3º. Multiplicamos a equação montada no 1º passo por uma potência de 10 com expoente igual ao número de algarismos da parte que não se repete (10 n ). 4º. Multiplicamos a equação montada no 3º passo (passo anterior) por uma potência de 10 com expoente igual ao número de algarismos do período de repetição (10 m ). 5º. Subtraímos a equação montada no 3º passo da equação montada no 4º passo. 6º. Explicitamos a incógnita x. 6 Conjuntos Numéricos e Funções Exemplo: ̅̅ ̅̅ ̅ , pois passo: passo: { a garismos a parte que o se repete a garismos o per odo de repeti o passo: , - passo: , - passo: { passo: 4) Conjunto dos Irracionais: Conjunto dos números que não podem ser escritos na forma de fração, isto é, conjunto formado pelas decimais não periódicas. 2 ⁄ 3 NOTA: (I) Todas as raízes não exatas são exemplos de dízimas não periódicas, isto é, de números irracionais. (II) De modo geral, não são irracionais as raízes de índices pares de radicandos negativos. Exemplos: √ √ 5) Conjuntos dos Reais: Conjunto dos números obtidos pela união entre o conjunto dos números racionais e o conjunto dos números irracionais. NOTA: Só não são reais, raízes de índices pares de números negativos. 6) Conjuntos dos Complexos: O Conjunto dos Complexos é o mais amplo dos conjuntos numéricos. { ⁄ √ } Neste conjunto, existem e podem ser determinadas as raízes de índices pares de radicandos negativos. Note que: √ (√ ) ( ) ( )( ) 7 Conjuntos Numéricos e Funções Exemplos: √ √ ( ) √ √ Relacionando os conjuntos : Nos exemplos abaixo, vamos relacionar os conjuntos numéricos discutidos, observando se cada exemplo numérico pertence ou não aos mesmos. { } pois pois { } pois pois { }pois {} pois uma d ima o peri dica { { { √ √ √ √ √ √ { √ √ √ √ √ √ √ Relação de inclusão dos conjuntos numéricos: } Exercícios: Mostre que são racionais os números: a) ̅̅̅̅ b) ̅̅ ̅̅ ̅ c) ̅̅̅̅ d) ̅ e) ̅̅ ̅̅ ̅ f) ̅̅̅̅ g) ̅̅ ̅̅ ̅ 8 Conjuntos Numéricos e Funções Eixo (ou Reta) Real Os números reais compreendem um conjunto ordenado. Desta forma, é possível escrever alguns representantes em uma reta, chamada reta ou eixo Real. NOTAS: I. O Conjunto dos reais e o eixo real estão em correspondência biunívoca, ou seja, a cada ponto do eixo real corresponde um único número real e vice-versa. II. se e , então localiza-se à esquerda de no eixo real, ou seja, dados dois pontos no eixo real, o ponto à esquerda corresponde a um número menor que o número correspondente ao ponto à direita, e vice e versa. III. O Eixo Real é denso, já que entre dois pontos quaisquer, por mais próximos que estejam ou que se deseje que estejam, existe sempre um terceiro ponto. Exemplo 1. Localize no eixo real os pontos correspondentes aos números: A(-3), B(0, 3 ), C(-0,5), D( 2 ), E(- 3 ), F( 4 ), G( 5 ), H(- 17 ) Por Pitágoras: √ Teorema de Pitágoras Em todo triângulo retângulo é verdadeira a identidade: O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos. (√ ) √ 9 Conjuntos Numéricos e Funções (√ ) √ Lembrando que: hipotenusa é o lado oposto ao ângulo reto. Catetos são os lados adjacentes ao ângulo reto. ( ) √ Intervalos Reais Intervalos reais são subconjuntos densos dos reais. Assim, , com , definimos. Intervalos Finitos Conjuntos Numéricos Representação Gráfica Tipos de Intervalo Notações 1 * | + Intervalo fechado , - 2 * | + Intervalo aberto - , ( ) 3 * | + Intervalo fechado à esquerda ou aberto à direita , , , ) 4 * | + Intervalo aberto à esquerda ou fechado à direita - - ( - Intervalos Infinitos Conjuntos Numéricos Representação Gráfica Tipos de Intervalo Notações 5 * | + Intervalo infinito fechado à esquerda , , , ) 6 * | + Intervalo infinito fechado à direita - - ( - 7 * | + Intervalo infinito aberto à esquerda - , ( ) 8 * | + Intervalo infinito aberto à direita - , ( ) 10 Conjuntos Numéricos e Funções Exemplos: Reescreva as desigualdades abaixo, isolando x entre os sinais de desigualdade ou no primeiro membro, conforme o caso. Analise, represente e denote os respectivos intervalos. 1) Intervalo fechado * + , - 2) mmc(2,3,5) = 30 Intervalo fechado à direita { | } ] ] ( ] 3) mmc(2,3,4) = 12 quando se multiplica uma inequação por número negativo, as desigualdades se invertem. Escrevemos da esquerda para a direita em ordem crescente, temos: Intervalo fechado à esquerda { | } [ [ [ ) 11 Conjuntos Numéricos e Funções 4) mmm(4,5) = 20 Isolamos x no primeiro membro. Multiplicamos ambos os membros por (-1) (lembre que o sinal de desigualdade deve ser invertido neste caso) Intervalo infinito fechado à esquerda * | + , , ou , ) 5) Multiplicamos ambos os membros por (-1) Intervalo infinito fechado à direita { | } ] ] ( ] 6) mmc = 20 Multiplicamos ambos os membros por (-1) Intervalo infinito aberto à direita { | } ] [ ( ) Exercícios 1. Reescreva as desigualdades fazendo com que somente x permaneça entre os sinais de desigualdades: a) : b) : c) : 12 Conjuntos Numéricos e Funções d) √ : e) : f) : 2. Reescreva as desigualdades isolando x no primeiro membro. Analise, represente e denote os respectivos intervalos. a) : b) : em so u o c) : d) : e) : f) : 3. Determine o intervalo solução das inequações: a) : | | b) : Módulo de um número real Definição: Para qualquer , definimos módulo de , ou valor absoluto, indicado por | |, assim: | | 2 Exemplos: | | | | ( ) Equações modulares Sentenças matemáticas que apresentam pelo menos uma incógnita e são representadas por uma igualdade são denominadas equações. As equações que envolvem módulos são chamadas de equações modulares. Exemplos de equações com um módulo: 1) | | , pela definição, temos: | | { 13 Conjuntos Numéricos e Funções 1ª Hipótese: se ( ) 2ª Hipótese: se ( ) * + , onde C.V. é o conjunto verdade ou conjunto solução. 2) | | | | { 1ª Hipótese: ( ) 2ª Hipótese: ( ) { } 3) | | | | Verificando: | | { 1ª Hipótese: ( ) 2ª Hipótese: ( ) 14 Conjuntos Numéricos e Funções Exemplos de equações com dois módulos. Vamos agora discutir exemplos de equações envolvendo mais de um módulo. 1) | | | | ⌈ ⌉ 2 | | 2 1ª Hipótese: ( ) ( ) ( ) 2ª Hipótese: ( ) ( )( ) 3ª Hipótese: ( ) ( ) ( ) * + 2) | | | | | | { | | 2 1ª Hipótese: ( ) ( ) ( ) 2ª Hipótese: ( ) ( ) ( ) 3ª Hipótese: ( ) ( ) ( ) * + 15 Conjuntos Numéricos e Funções 3) | | | | Preparando a equação, temos: | | | | | | 2 | | 2 1ª Hipótese: ( ) ( ) ( ) 2ª Hipótese: ( ) ( ) ( ) 3ª Hipótese: ( ) ( ) ( ) { } Exercícios 1. Calcule: a) | | | | : b) | | | | | | : c) | | | | | | | | : d) | | | | || : 2. Resolva as equações: a) | | : * + b) | | : c) | | : * + d) | | : { } e) | | : { } f) | | : * + g) | | : { } h) | | : * + 16 Conjuntos Numéricos e Funções i) | | : * + j) | | : * + 3. Resolva as equações: a) | | | | : { } b) | | | | : { } 4. Ache ( ) e ( ), onde: a) ( ) | | | | | | para : b) ( ) | | | | | | para : 5. Resolva a equação | | | | : * + Inequações Modulares Sentenças matemáticas que apresentam pelo menos uma incógnita e são representadas por uma desigualdade são denominadas inequações. As inequações que envolvem módulos são chamadas de inequações modulares. Preliminares 1) Mostre que | | , com e e a defi i o temos: | | 2 1ª Hipótese: { ( ) ( ) ( ) 2ª Hipótese: { ( ) ( ) (ii) de (i) e (ii), vem: 2) Mostre que | | , com e e a defi i o temos: | | 2 1ª Hipótese: ( ) ( ) 2ª Hipótese: ( ) (ii) de (i) e (ii), vem: 17 Conjuntos Numéricos e Funções Sintetizando. Utilizaremos os conceitos obtidos nos exercícios anteriores: Sendo ( ), e temos: (i) | | (ii) | | (iii) | | (iv) | | Exemplos: 1) Resolva as seguintes inequações: a) | | ( ) ( ) ( ) * + b) | | ( ) ( ) ( ) { | } c) | | { | } Exercícios 1. Determine os intervalos tais que: a) | | : * | + b) | | : * | + 18 Conjuntos Numéricos e Funções c) | | : * | + d) | | : { | } e) | | : { | } 2. Determine o intervalo solução da inequação | | . : * | + 3. Resolver as inequações: a) | | | | : * | + b) | | | | : * | + Funções. Função é toda relação entre dois conjuntos (domínio e contradomínio) que atende a duas exigências: i) Não existem elementos sem relação no domínio. ii) Um elemento do domínio não pode ser relacionado com dois ou mais elementos do contradomínio. As duas condições acima podem se expressas na única frase: Para cada elemento do domínio deve haver uma única correspondência no Contradomínio, que é seu elemento imagem. Definições: (i) Domínio [D(f)] de uma função é o conjunto dos elementos que a variável independente (geralmente a variável x) deve assumir. (ii) Contradomínio [CD(f)] de uma função é o conjunto dos elementos que a variável dependente (geralmente a variável y) pode assumir. (iii) Imagem [Im(f)] de uma função é o subconjunto do CD(f) que estão sendo relacionados pelos elementos do conjunto D(f). Desta maneira, (I) Não é função pois o 1(um) não está relacionado com nenhum elemento do contradomínio. (II) Não é função pois o 4 está relacionado com o -2 e o 2 simultaneamente. (III) É função pois cada elemento do domínio apresenta uma única associação no contradomínio, onde D(f) = {a, b, c}, CD(f) = {-3, 0, 1, 5} e Im(f) = {0, 5}. 19 Conjuntos Numéricos e Funções (IV) Não é função pois o número -2 (do domínio) está relacionado com os infinitos números do contradomínio. (V) É função pois cada elemento (número) do domínio tem uma única imagem (relação), neste caso, todos com o número 1,5. (VI) Não é função pois existem elementos do domínio com mais de uma imagem. (VII) Não é função pois existem elementos do domínio com mais de uma imagem. Se uma relação matemática for uma função com ( ) , ( ) , e conjuntos não vazios, podemos indicá-la por: : ou As funções podem apresentar propriedades especiais e serem classificadas como: Funções Injetoras: f é uma função injetora se e somente se, elementos diferentes do domínio apresentam imagens diferentes, isto é, para todo ( ) e ( ), com , implica ( ) ( ) Exemplos: Funções Sobrejetoras: é uma função sobrejetora se e somente se, ( ) ( ), isto é, para todo ( ) deve existir um ( ) tal que ( ) Exemplos: 20 Conjuntos Numéricos e Funções Funções Bijetoras: é uma função bijetora se e somente for simultaneamente injetora e sobrejetora, isto é, para todo ( ) e ( ), com , implicar ( ) ( ) e ( ) ( ) Exemplos: Vamos discutir dois exemplos de situações que envolvem funções. Exemplo 1: Em uma lanchonete, o gasto de um consumidor está em função de várias variáveis, como por exemplo: custo do lanche, da bebida, de outros itens e serviços em geral. Exemplo 2: Em um posto de abastecimento de combustíveis, costuma-se vivenciar duas situações: (i) O consumidor pedir que o tanque do veículo seja abastecido por uma determinada quantidade de litros (por exemplo, completar o tanque): nesta situação, o preço y a ser pago pelo abastecimento está em função da quantidade x de litros abastecidos. (ii) O consumidor pedir para abastecer o tanque do veículo de tal forma que pague uma quantia pré-estipulada: neste caso, a quantidade x de litros a ser abastecida está em função do valor y a ser pago. Note que as duas situações do exemplo dois envolvem as mesmas duas variáveis (quantidade de litros a ser abastecida (x) e valor pago pelo abastecimento (y)), sendo que em (i) temos y = f(x) e em (ii) temos x = f(y). Logo, uma variável pode ser dependente ou independente, de acordo com o contexto da situação. Crescência de uma função. Dada uma função : , onde y = f (x) e os números reais e , temos uma: (i) Função Crescente se ( ) ( ) Exemplos de curvas Crescentes (ii) Função Decrescente se( ) ( ) Exemplos de curvas Decrescentes 21 Conjuntos Numéricos e Funções (iii) Função Constante se ( ) , onde é uma constante real. Exemplos de curvas Constantes Existem vários tipos de funções. Estudaremos agora algumas das mais importantes. Função linear: Uma função : , é dita linear se pode ser representada na forma o o de 2 de omi ado coeficie te a gu ar de omi ado coeficie te i ear O gráfico desta função é uma reta. NOTA: (i) Uma reta vertical não representa uma função, já que para um mesmo valor x (ponto de intersecção entre a reta e o eixo das abscissas) do domínio está associado mais de um valor (infinitos) para y. Exemplo: x = 3. (ii) Quando o coeficiente angular (a) é igual a zero, temos uma função constante, cuja representação é uma reta paralela ao eixo x (reta horizontal). Exemplo: . (iii) A função y = x é denominada função identidade e é representada pela bissetriz dos quadrantes ímpares. O estudo das funções lineares será realizado em seis passos. 1º Passo: Determinar o ângulo de inclinação da reta (gráfico da função) com o eixo das abscissas. Este, por definição, é o ângulo formado no sentido anti-horário do eixo x para a reta. Demonstração: considere a função linear que gera os pontos ( ) e ( ), o ponto C de intersecção entre as retas e , o triângulo retângulo ABC e os ângulos e , como ilustra a figura a seguir. Assim, ̅̅ ̅̅ ̅̅ ̅̅ ( ) , já que Logo, . Como os ângulos e são congruentes por serem correspondentes ( e uma transversal), temos que . 22 Conjuntos Numéricos e Funções 2º Passo: Crescência - determinar se a função é crescente ou decrescente. Como e , então (i) Se função linear crescente. (ii) Se função linear decrescente. Sintetizando: resc cia: { se cresce te se decresce te 3º Passo: Intercepto – ponto de intersecção entre a reta e o eixo das abscissas. Como o Inter( ) é um ponto do eixo , sua ordenada é igual a zero e sua abscissa pode ser obtida fazendo na lei de formação da função, isto é, . Logo, ter( ) . / 4º Passo: Intercepto – ponto de intersecção entre a reta e o eixo das ordenadas. Como o Inter( ) é um ponto do eixo , sua abscissa é igual a zero e sua ordenada é por conseqüência o coeficiente , já que. ( ) Logo, ter( ) ( ) 5º Passo: Positividade – Indica para quais valores da variável independente (variável ) a função apresenta para a variável dependente (variável ) valores negativos ( ), nulo ( ) ou positivos ( ). ositividade { se temos se temos { { 23 Conjuntos Numéricos e Funções 6º Passo: Gráfico Uma reta fica totalmente definida por dois de seus pontos. Assim, se os pontos Inter( ) e Inter( ) forem distintos, podemos utilizá-los para traçar o gráfico de uma função linear. Se os mesmos forem coincidentes, basta determinar um segundo ponto atribuindo para um valor qualquer de seu domínio. Exemplos: 1) Estude cada função linear abaixo, traçando seu gráfico a) { decresce te ( ) ⁄ ter( ) ( ) ter( ) ( ) Positividade: como , temos { Gráfico b) Definida pelos pontos A (-1, 1) e B (1, 5) Da forma geral da função linear: , podemos obter as seguintes equações. De A (-1, 1), temos: ( ) De B (1, 5), temos: ( ) 24 Conjuntos Numéricos e Funções Formamos assim o sistema 2 , que resolvido apresenta a solução: 2 Assim, a lei de formação da função linear definida pelos pontos A e B é. 2 cresce te ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Positividade: como , temos { Gráfico Exercício 1) Estude as funções lineares definidas pelos pontos. a) A(1,3) e B(3,-1) b) A(5,2) e B(1,-1) c) A(-2,-4) e B(3,7) d) A(0,0) e B(3,4) 2) Uma empreiteira tem custo fixo de R$2300,00 com mão de obra por mês considerando todos seus empreendimentos. Além disso, em cada obra tem um gasto de R$525,00. Pede-se: a) A função de custos desta empreiteira. b) Qual o Custo final se em determinado mês a empreiteira estiver com 12 obras sobre sua responsabilidade? c) Se soubermos que o gasto em determinado mês nesta empreiteira foi de R$29600,00, quantas obras estiveram então sobre sua responsabilidade? d) Supondo que o ganho bruto da empreiteira seja de R$12.000,00 por obra ao ano, quantas obras por mês ela deverá tocar para não levar prejuízo? 3) Uma indústria química tem um custo de R$810,00 na produção de 40 frascos de uma determinada mistura química. Qual será o custo pela produção de 231 frascos desta mesma mistura? 25 Conjuntos Numéricos e Funções Função quadrática. Uma função de uma única variável independente x é dita quadrática se pode ser escrita na forma geral: o e O gráfico desta função é uma parábola de eixo de simetria vertical. NOTA: (i) Para , temos uma parábola de eixo de simetria paralelo ao eixo das ordenadas. (ii) Para , temos uma parábola de eixo de simetria paralelo ao eixo das abscissas. (iii) As parábolas de eixo de simetria paralelo ao eixo das abscissas não é o gráfico de uma função : e ( ), já que a mesma associa para alguns valores de dois valores de . O estudo das funções quadráticas será realizado em 7 passos. 1º Passo: Intercepto x – Ponto(s) de intersecção da parábola com o eixo das abscissas. Como o Inter( ), se existir, é um ponto do eixo , sua ordenada sempre é zero e sua abscissa é(são) a(s) raiz(es) da equação: . NOTA: (i) Pode-se obter a solução de qualquer equação do segundo grau na incógnita x, através da fórmula resolutiva:{ √ (ii) Dada a equação do segundo grau: , podemos estudar suas raízes através do discriminante : { se a equa o o admite ra es reais se a equa o admite duas ra es reais e iguais se a equa o duas ra es reais e difere tes ter( ) { * + se *( )+ se *( ) ( )+ se com √ e √ 2º Passo: Intercepto – Ponto de Intersecção entre a parábola e o eixo das ordenadas. Como esse ponto está sobre o eixo , sua abscissa é zero e consequentemente sua ordenada é igual ao coeficiente c. ( ) ( ) Logo, ter( ) ( ) 3º Passo: Vértice (V) – Ponto de mínimo da função se a parábola tem concavidade para cima ( ) ou ponto de máximo da função se a parábola tem concavidade para baixo ( ). ( ) 26 Conjuntos Numéricos e Funções 4º Passo: Eixo de Simetria. Todas as parábolas que estamos considerando são simétricas a um eixo (reta) vertical que passa pelo vértice, isto é, que intersecta o eixo x na abscissa do vértice. Logo, : 5º Passo: Positividade e Crescência. Apositividade indica para quais valores da variável independente (variável ) tem-se para a variável dependente (variável ) valores negativos ( ), nulo ( ) e positivos ( ). Já a crescência indica para quais valores de a função tem comportamento crescente e para quais tem comportamento decrescente. Os seis casos possíveis para o estudos da positividade e os dois para o estudo da crescência podem ser obtidos com o desenho de esboços gráficos facilmente construídos à partir das seguintes informações: (i) Se , a parábola tem concavidade para baixo; (ii) Se , a parábola tem concavidade para cima; (iii) Acima do eixo x estão os valores positivos para y e abaixo deste eixo os valores negativos para y. (iv) A variável y só assume valor nulo quando um ponto está sobre o eixo x. (v) Se a função quadrática está definida de em , ela apresenta um intervalo crescente e um intervalo decrescente. A parábola muda seu comportamento de crescência no vértice, logo, para valores menores que a abscissa do vértice a parábola apresenta um comportamento de crescência e para valores maiores que a abscissa do vértice apresenta comportamento inverso. (I) Se a > 0 Positividade { em em em Positividade { ⁄ em em * + Positividade { ⁄ em Crescência { cresce te em decresce te em 27 Conjuntos Numéricos e Funções (II) Se a < 0 Positividade { em e em e em Positividade { em * + em ⁄ Positividade { em ⁄ Crescência { cresce te em decresce te em 7º Passo: Esboço Gráfico. Para construir o esboço gráfico de uma função quadrática devemos marcar pelo menos três ou cinco pontos bem localizados no plano cartesiano. Um deve ser obrigatoriamente o vértice da parábola. Os outros pontos, de dois em dois, devem estar no mesmo alinhamento horizontal, como por exemplo os pontos Inter( ) quando ou o ponto Inter( ) com seu simétrico em relação ao eixo de simetria. Determinação de uma Função Quadrática à partir de Três Pontos não colineares. Dados ( ), ( ) e ( ), montamos o sistema: ( ) ( ) ( ) { ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) E a partir dele, determinamos e , como segue. 1)( 1)( 1)( 2 2 2 CC BB AA xx xx xx p 1 1 1 CC BB AA xy xy xy a 1)( 1)( 1)( 2 2 2 CC BB AA yx yx yx b CCC BBB AAA yxx yxx yxx c 2 2 2 )( )( )( E assim, p c c p b b p a a , , Logo, p c x p b x p a ycbxaxy 22 Exemplo: Estude a função quadrática definida pelos pontos A (-1, -8), B (2, 1) e C (4, -3) e trace seu gráfico. 28 Conjuntos Numéricos e Funções cbxaxy 2 )C( B A 3,4 para ) 1 ,2 ( para )8,1( para 3416 124 8 )4()4(3 )2()2(1 )1()1(8 2 2 2 cba cba cba cba cba cba [ ] [ ] [ ] [ ] , , Logo, { ( ) ( )( ) √ ( ) √ ( ) { ter( ) *( ) ( )+ ter( ) ( ) Vértice: . / . , - , - , - , - / ( ) i o da u o : reta paralela ao ei o que passa pela a s issa Positividade: { em e em e em Crescência: { decresce te em cresce te em Gráfico: 29 Conjuntos Numéricos e Funções Exercícios: Estude as seguintes funções quadráticas e trace seus gráficos: 1) 2) 3) 4) 5) ( )( ) 6) 7) 8) Definida pelos pontos A (-1,2), B (1,2) e C (2,5) 9) Definida pelos pontos A (1,1), B (2,0) e C (3,-3) 10) Definida pelos pontos A (1,0), B (0,4) e C (4,0) 11) Definida por ( ) , ( ) e ( ) Triângulo de Pascal. O triângulo de Pascal é um triângulo numérico infinito formado por números binomiais ( ) que apresentam diversas relações entre si, muitas delas descobertas pelo matemático Blaise Pascal. Neste triângulo, n representa o número da linha e k o número da coluna, iniciando com n = k = 0. 0 1 2 3 4 5 0 ( ) Onde ( ) ( ) 1 ( ) ( ) 2 ( ) ( ) ( ) 3 ( ) ( ) ( ) ( ) 4 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 5 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Determinando o valor de cada combinação ( ) este triângulo fica como mostra a figura abaixo. Note que cada coeficiente é igual à soma dos coeficientes da coluna imediatamente anterior à partir da linha imediatamente superior. 30 Conjuntos Numéricos e Funções Note que cada coeficiente é igual à soma dos coeficientes da coluna imediatamente à esquerda que estão acima da linha do coeficiente a ser calculado. Com o triângulo de Pascal, podemos obter facilmente os chamados Binômios de Newton: ( ) , já que. ( ) . / . / . / . / . / ( ) . / . / . / ⏟ ( ) . / ⏟ ( ) . / Veja: n\k 0 1 2 3 4 5 0 1 { ( ) ( ) 1 1 1 { ( ) ( ) 2 1 2 1 { ( ) ( ) 3 1 3 3 1 { ( ) ( ) 4 1 4 6 4 1 { ( ) ( ) 5 1 5 10 10 5 1 { ( ) ( ) Resumindo: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 31 Conjuntos Numéricos e Funções Função exponencial. Uma função : é exponencial se é do tipo: e Preliminares: Definição e Principais Propriedades de Potenciação. Potência com expoente natural fatoresn n aaaabba , onde potência a é expoente o é base a é b n a Propriedades das Potências: 1) 2) 3) 4) ou 5) ( ) 6) ( ) 7) . / 8) . / 9) . / . / 10) √ Crescência de uma Função Exponencial (i) Se 0 < a < 1, a função é estritamente decrescente. (ii) Se a > 1, a função é estritamente crescente. Gráfico de uma Função Exponencial: O gráfico de uma função exponencial apresenta dois casos. 1) 1º Caso: Ex: . / 2) x (1/2) x y -3 (1/2) -3 8 -2 (1/2) -2 4 -1 (1/2) -1 2 0 (1/2) 0 1 1 (1/2) 1 1/2 2 (1/2) 2 1/4 3 (1/2) 3 1/8 32 Conjuntos Numéricos e Funções 2º Caso: Ex: x 2 x y -3 2 -3 1/8 -2 2 -2 1/4 -1 2 -1 1/20 2 0 1 1 2 1 2 2 2 2 4 3 2 3 8 Função logarítmica: A função : definida por xxf alog)( , com 0a e 1a , é a função inversa da exponencial, denominada de função logarítmica. Preliminares: Definição e Principais Propriedades de Logaritmos. xanx na log , onde: { a ase o ogaritma do o ogaritmo de Propriedades dos Logaritmos: 1) og 2) og 3) og ( ) og og 4) og . / og og 5) og og 6) og √ og 7) Logaritmos especiais: 1) Logaritmo de base 10: Logaritmo Decimal og og 2) Logaritmo de base e, com e = 2,72...: Logaritmo Natural ou Neperiano. og Crescência de uma Função Logaritmica. (i) Se 0 < a < 1, a função é estritamente decrescente. (ii) Se a > 1, a função é estritamente crescente. 33 Conjuntos Numéricos e Funções Gráfico de uma Função Logaritmica: O gráfico de uma função logarítmica apresenta dois casos. 1º Caso: . Ex: og x ( ) y ( ) 3 ( ) 2 ( ) 1 1 ( ) 0 2 ( ) -1 4 ( ) -2 8 ( ) -3 2º Caso: . Ex: Ex: og x y -3 -2 -1 1 0 2 1 4 2 8 3 NOTA: Os gráficos da exponencial e da logarítmica de mesmas bases são simétricos em relação à bissetriz dos quadrantes ímpares (funções inversas). 34 Conjuntos Numéricos e Funções Função definida em um ponto. A função real ( ) é definida para , com , se e somente se, ( ) for: I) Finito: . ( ) o / II) Real: . ( ) √ | | o / III) Determinado: . ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) /. Domínio de funções reais. O domínio de funções reais é o mais amplo subconjunto dos reais onde a função é sempre definida. Determinação do domínio de funções reais elementares do tipo ( ): Vamos considerar ( ) e ( ) como sendo expressões algébricas contendo a variável x para determinarmos o domínio das funções descritas a seguir: I. Função quociente. Existe variável em denominador? Se houver, exclui-se dos reais os valores que o anulam. ( ) ( ) ( ) , logo ( ) * | ( ) + II. Função com radicais de índice par. Existe variável dentro de radical par (radical do tipo , com e )? Se houver, exclui-se dos reais os valores que os tornam negativos. √ ( ) ( ) , logo ( ) * | ( ) + III. Função seno e sua inversa ou função cosseno e sua inversa. Sabe-se que: , ( )- ( ) ( ) , ( )- , ( )- ( ) ( ) , ( )- Existe variável em ( )? Se houver, exclui-se dos reais os valores que o tornam inferiores a -1 e superiores a +1 se , ( )- ( ) logo ( ) * | ( ) + , ( )- ( ) logo ( ) * | ( ) + IV. Função tangente e sua inversa. Sabe-se que: , ( )- ( ) ( ) , ( )- Existe variável em ( )? Se houver, exclui-se dos reais os valores que o torna múltiplos de ⁄ e ⁄ arc , ( )- ( ) . / , com Logo, ( ) 2 | ( ) . / com 3 35 Conjuntos Numéricos e Funções V. Função logarítmica. Existe variável no logaritmando? Se houver, exclui-se dos reais os valores que o torna inferior ou igual a zero. og , ( )- ( ) logo ( ) * | ( ) + Exemplos: Determine o domínio das seguintes funções: 1) ( ) . 2) ( ) ( ) 3) ( ) 4) ( ) Logo, ( ) 2 | 3 5) √ Logo, ( ) * | + 6) ( ) √ - = 0 { Estudo da Positividade { ( ) ( ) Logo, ( ) 7) ( ) √ Para , temos as seguintes possibilidades: 2 u erador igual a ero e de o i ador difere te de ero u erador e de o i ador de es o si al Para isso, devemos realizar o estudo de sinais do numerador e denominador, para obtermos os intervalos onde o quociente será negativo, positivo ou nulo. 36 Conjuntos Numéricos e Funções numerador: denominador: 34 2 491 49 012 21 2 xxxΔ xx Logo, ( ) * | ou + 8) ( ) √ numerador: { { denominador: { Logo, ( ) * | ou + ou ( ) * | + 9) √ - - { - - { Estudo da Positividade { e ou e ou e Logo, ( ) * | + 37 Conjuntos Numéricos e Funções Exercícios: Dê o domínio da seguintes funções: a) 3 xy 3 :Resp x b) 5 4 x y 5 :Resp x c) 5 2 xy :Resp d) 29 2 x y 3 :Resp x e) 2 1 log xy 2 1 :Resp x f) 162 xy 4 4 :Resp xx g) 1 23 x x y 1 3 2 :Resp xx h) 12 xy 51 :Resp x i) 1 4 log x x y 4 1 :Resp xx j) 4 2 arcsen x x y 4 3 4 :Resp x k) 2 logarcsen x y 20 5 1 :Resp x l) 3 arctg xy 3 2 1 2 :Resp kx m) 34 2 2 2 xx xx y 3 21 1 :Resp xxx n) 313 2 log 2 2 xx x y 32 12 :Resp xx Funções Inversas Consideremos a função : definida no diagrama abaixo: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) se conseguirmos uma função que desfaça o que fez, essa função é a inversa de f, geralmente indicada . : 38 Conjuntos Numéricos e Funções Teorema: uma função é inversível se, e somente se, ela for bijetora. Método prático para determinar a inversa de uma função. Trocamos as variáveis e explicitamos a variável correspondente em função da variável livre. Exercícios Resolvidos Determine a inversa de cada função. a) b) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ), - ( ) c) ( ) √ √ ( ) , - 0√ ( ) 1 ( ) ( ) ( ) Composição de funções: consideremos as funções e , definidas no diagrama abaixo. Dom Dom . 39 Conjuntos Numéricos e Funções Exemplos: 1) Dados: e , determine: a) b) c) Teorema: sejam e , função e suas respectivas inversas e e a função (ide tidade)→ , então: 1) 2) 3) 4) 40 Conjuntos Numéricos e Funções Exercícios: 1) Sendo 123)( 345 xxxxg , calcule: a) )()( 4 1 )( xgxgxh : ( ) ( ) ( ) b) )()()( xgxgxm : ( ) 2) Sendo: 4 32 )( T , calcule ToToT Resp: 16 212 3) Determine 1gof onde 3 2 )( x xf e 5 32 )( x xg usando o método prático para determinação da inversa. Resp: 2 1315 x4) Usando o método prático, determine a inversa das funções ( ): a) ( ) : ( ) b) : ( ) c) : ( ) d) og : ( ) e) ( ) : ( ) f) √ : ( ) √ g) : ( ) og 5) Sendo 1 23 )( x x xf , prove que ).(11 xff 6) Sendo xxf 3)( e 4)( xxg , determine: a) : b) : c) : d) : 41 Conjuntos Numéricos e Funções 7) Calcule )(xf onde 8 4 32 x x f Resp: 2 194 x 8) Calcule )(xg onde 182 5 3 2 3 x x g Resp: )65(10)( 33 xxxg 9) Prove que, sendo xxT 2)( , então )(2)2(8)1()1(4 xTxTxTxT 10) Sendo 1)( 4 xxf , prove que )( 11 2 xf xx f 11) Dados: 43 32 )( x x xf e 25 3 )( x x xg , determine: a) : b) : c) : d) : e) Verifique se: 1) 111 fogfog 2) 111 foggof 3) ff 11 4) xfoffof 11 42 Limite Limite. Limite de uma função. Se os valores de uma função ( ) se aproximarem cada vez mais de uma constante L conforme a variável independente assumir valores tão próximos quando se desejar de um valor , dizemos que o limite da função ( ) quando tende a é igual a L, denotando por im ( ) . NOTA: a notação indica que x deve assumir valores cada vez mais próximos de (para mais ou para menos, isto é, pela esquerda ou pela direita), mas nunca o próprio valor . Definição: Seja ( ) uma função definida num intervalo aberto contendo ou em valores próximos de exceto o próprio , im ( ) se e somente se, para qualquer (tão pequeno quanto se desejar) existir em correspondência um tal que, se | | , então | ( ) | , isto é, se então ( ) . Limites Laterais Sejam ( ) uma função real e , então: (i) Dizemos que o limite da função ( ) quando x tende a pela esquerda é igual a L e denotamos por im ( ) , quando se aproximar de por valores menores de que (tão próximo quanto se desejar) e consequentemente ( ) se aproximar cada vez mais de L. (ii) Dizemos que o limite da função ( ) quando x tende a pela direita é igual a L e denotamos por im ( ) , quando se aproximar de por valores maiores de que (tão próximo quanto se desejar) e consequentemente ( ) se aproximar cada vez mais de L. NOTAS: (i) im ( ) é equivalente à conjunção de im ( ) e im ( ) . (ii) A existência do limite de uma função ( im ( ) ) implica na existência dos dois limites laterais ( im ( ) e im ( ) ), mas a existência de um dos limites laterais não implica na existência do limite da função ou do outro limite lateral. Observe os casos a seguir. I) im ( ) im ( ) } im ( ) ( ) 43 Limite II) im ( ) im ( ) } im ( ) ( ) III) im ( ) im ( ) } im ( ) Exemplos: Dada a função a) Trace seu gráfico. b) Calcule as imagens de: 1) ( ) Como ( ), utilizamos a primeira lei: ( ) ( ) 2) ( ) Como , -, utilizamos a segunda lei: ( ) . 44 Limite 3) ( ) Como ( ), utilizamos a terceira lei: ( ) . 4) ( ) Como - [- ], utilizamos segunda lei: ( ) ( ) 5) ( ) Como - (- - ), utilizando a primeira lei: ( ) ( ) . 6) ( ) Como [- ], utilizamos a segunda lei: ( ) ( ) 7) ( ) Como , -,utilizamos a segunda lei: ( ) 8) ( ) Como [- ], utilizamos a segunda lei: ( ) c) Calcule os limites é ponto interior do intervalo Obs: No cálculo de limites, se x tende de um ponto de mudança, os cálculos são feitos nas leis limítrofes à esquerda e à direita do ponto. Caso contrário, se x tende a um ponto diferente dos pontos de mudança, o limite é calculado dentro de uma única lei de formação à qual o ponto pertence. Exercícios: Dadas as funções: 45 Limite ) { II) ( ) { ) ( ) { IV) { a) Trace seus gráficos. b) Calcule as imagens de: -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3 e 4. c) Calcule os limites quando x tende a: 1) -2 2) 1 3) -1 4) 2 5) zero 6) -7 Propriedades operatórias de limites: Limite de função polinominal: sejam o polinômino ( ) e , então: 46 Limite im ( ) ( ) Exemplos: calcule os limites ou Como , podemos simplificar a fração por ( x – 2 ). se e , a é raíz de e de , pelo teorema D’Ale ert, e são divisíveis por , assim: e 47 Limite e , pois ) Exemplos: 48 Limite Exercícios: 1) Calcule os limites: a) 24lim 6 x x b) 1023lim 6 x x c) 712lim 2 6 xx x d) 6 1 9 3 lim 6 x x x Calcule os limites seguintes: 2) 425lim 3 1 xx x Resp: 1 3) 12423lim 234 1 xxxx -x Resp: 0 4) 102lim 35 2 xx -x Resp: 46 5) 3 2 23 2 42 822 lim xx xx x Resp: 2 6) x x x 3 5 lim 5 Resp: 0 7) 45 16 lim 2 2 4 xx x x Resp: 3 8 8) 1 1 lim 2 4 1 x x x Resp: 2 9) 2 107 lim 2 2 2 xx xx x Resp: 1 10) 2 8 lim 3 2 x x x Resp: 12 11) 1 56 lim 2 24 1- x xx x Resp: 4 12) xx xxx x 24 3 lim 3 24 0 Resp: 2 1 49 Limite 13) 23 22 lim 2 3 1 xx xx x Resp: 4 14) h xhx h 44 0 lim Resp: 34x 15) x x x 11 lim 0 Resp: 2 1 16) 22 2223 lim 23 234 1 xxx xxxx x Resp: 3 17) 103 42 lim 4 3 2 xx xx x Resp: 29 10 18) 6 33 lim 6 x x x Resp: 6 1 19) x xx x 22 lim 0 Resp: 2 2 20) 4 22 lim 22 x x x Resp: 16 1 21) 222 334 lim 3 x x x Resp: 3 4 22) x x x 51 53 lim 4 Resp: 3 1 23) qqx mmx x 22 22 0 lim Resp: m q 24) 9 3 lim 9 x x x Resp: 6 1 25) 1 1 lim 31 x x x Resp: 2 3 26) 2 8 lim 38 x x x Resp: 12 50 Diferenciais e Aplicações Derivadas e Aplicações. Seja , uma função contínua num intervalo , representada no gráfico abaixo: Interpretação geométrica: Regra dos quatro passos (R4P): ( ) 1° passo: atribuímos a um acréscimo : ( ) 2° passo: determinamos o valor de : ( ) como ( ), temos: ( ) ( ) 3° passo: calculamos a razão aos acréscimos: ( ) ( ) 4° passo: calculamos o limite da razão dos acréscimos quando : im im ( ) ( ) Se o limite existir e forfinito, ele representa numericamente a tangente do ângulo que a reta tangente a essa curva forma com o eixo dos x, é a derivada da função ( ) no ponto ( ). 51 Derivadas e Aplicações Notações: im ( ) Exercícios: 1) Derive pela R4P as seguintes funções: a) 1° passo: damos a x um acréscimo . ( ) ( ) ( ̅̅̅̅ ) ̅̅̅̅ 2 passo: calculamos um valor de : 3 passo: determinamos a razão dos acréscimos: Obs: não podemos simplificar, pois para isso, é necessária a restrição 4° passo: calculamos o limite quando Como podemos simplificar a fração, pois x tende a números muito próximos de 0, mas diferente de 0. b) 1° passo: 2° passo: 3° passo: 52 Derivadas e Aplicações 4° passo: Exercícios: Derive as funções usando a R4P: a) b) c) d) Derivadas: regras gerais 1) 0)( cd , onde c é uma constante 2) )(vdudvud 3) )()( udccud 4) 1 nn xnxd 5) ')( 1 uunud nn 6) '' uvvuvud 7) 2 '' v uvvu v u d 8) u u ud 2 ' 9) n kn n k un ku ud ' 10) vv eved ' 11) aavad vv ln´ 12) u u ud ' )(ln 13) au u ud a ln ' log 14) uuud cos')sen ( 15) usenuud 'cos 16) uuud 2sec')(tan 17) uuud 2seccos')(cot 18) uuuud tansec'sec 19) uuuud cotseccos')sec(cos 20) 21 ' arccos u u ud 21) 21 ' sen arc u u ud 22) 21 ' cot u u uarcd 23) 21 ' ) tgarc( u u ud 53 Derivadas e Aplicações Exercícios Resolvidos 1) Derive as seguintes funções pelas regras gerais: a) b) c) d) e) f) g) d(arc cos u) = h) d = i) 54 Derivadas e Aplicações d = Exercícios: Calcule a derivada das seguintes funções: 1) 425 23 xxxy 1415':Resp 2 xxy 2) 8474 38 xxxy 42132':Resp 27 xxy 3) 2 82 3 4 xx xy 24 3 864':Resp xx xy 4) nm x ba x y 34 2 nm x ba x y 23 64 ':Resp 5) 3 2 45 2 43 x xxy 3 24 35 3 3 8 4 3 5 2 ':Resp xxxx y 6) 243 4 1 3 2 xxy 4 33 12 ':Resp xx y 7) 5 3 4 3 2 2 432 x x x x x x y 5 223 5 68 4 1 ':Resp xxx x y 8) 4221 xxy 108':Resp xy 9) xxxy 4253 32 206630':Resp 24 xxy 10) 485324 22 xxxxy 32306680':Resp 23 xxxy 11) 42 2 2 xx x y 22 2 42 4 ':Resp xx xx y 12) 2342)( 2 tttf 42418)(':Resp 2 tttf 13) ttttf mm 42)( 2 72 162)(':Resp m mt tmmtf 14) xxy cos4sen 3 xxy sen 4cos3':Resp 15) 4log 2 x y 3 2 ':Resp x y 16) 43 3xxy 4 32 4 15 ':Resp xxy 17) xsen y 2 4 ':Resp 2 55 Derivadas e Aplicações 18) xx xx y cossen cossen x y 2sen 1 2 ':Resp 19) xxy tg xx x y tg cos ':Resp 2 20) xxy tgarc xx x y tgarc 1 ':Resp 2 21) xxy arccossen arc 0':Resp y 22) xxy cotg arc 2 1 cotg arc2':Resp 2 2 x x xxy 23) xxy arccos1 2 xx x x y arccos2 1 1 ':Resp 2 2 24) xxy ln 4 xxy ln41':Resp 3 25) xexy 42 22':Resp xey x 26) xe x y 42 xe xx y 42 ':Resp 2 27) tetf t sen )( ttetf t cossen )(':´Resp 28) 2 ln x x y 3 2ln1 ':Resp x x y 29) x e xey x x ln cos 2 2 ln ln1 sen cos':Resp xx x xxey x Derivada de uma função composta: para derivarmos uma função composta devemos analisar qual é a função principal e depois de feito isso, analisarmos as funções dentro da função principal. Exemplos: 1) Função principal: → d , então , assim: 2) 56 Derivadas e Aplicações Função principal: d( , então , assim: Exercícios: Derive as seguintes funções compostas. 1) 32431 xxy xxxy 834313':Resp 22 2) 52 1 xy 110':Resp 2 xxy 3) xey 28 xey 28':Resp 4) xxy 4 tg2sen xxy 4sec42cos2':Resp 2 5) 2ln 25 xey x 52 2 5 2ln 2 2 ':Resp x x x ey x 6) xey 4cos xx eey 44 sen 4':Resp 7) 3 2 52 xxy 3 22 523 54 ':Resp xx x y 8) 54)( 22 xsenxf 1088)(':Resp 2 xsenxxf 9) sssensf 22 cos)( ssf 2sen 2)(':Resp 10) 3 4 6)( xtgxf 32 66sec8)(':Resp xtgxxf 11) 32 6sec4)( xxsenxf xxtgxsenxxxf 8sen 26496sec2)(':Resp 3223 12) x x xg sen1 sen1 )( x xg sen 1 1 )(':Resp 13) 3 2 1 xxy 3 22 13 12 ':Resp xx x y 14) 1 1 ln x x y 1 2 ':Resp 2 x y 15) 4 432 2 x xx y 4432 432 ln':Resp 2 2 xxx xx y 16) xy logcos 10ln log ':Resp x xsen y 17) xseny cos xxy coscossen ':Resp 57 Derivadas e Aplicações 18) xx xx y 1 ln 2 2 1 2 ':Resp 2 x y 19) xey 2sen xyy 2cos2':Resp 20) xxy 3 2 8 8ln32':Resp xyy 21) x x e e tgy 1 1 x xx x e ee e y 1 1 cos 1 1 2 ':Resp 2 2 22) 2 arccos xy 21 arccos2 ':Resp x x y 23) xxxseny 3sec424 33 xxxxxy 3sec3tg3424cos162':Resp 32 24) 12 tgarc xey 22 1 2 2 1 2 ':Resp x x e xe y 25) 32 xsenxy 3233 23':Resp xsenxsenxy 26) 2 sen arc xy 2 sen arc ':Resp xx x y 27) 3 3ln xseney 3 2 3sec3 1 ':Resp xxtg y 28) 22 14ln xseny 14 14ln4 ':Resp 2 x xsen y 29) 3 2 12ln xxy 13 2 ':Resp x y 30) 24 16secln xy 2161648':Resp xtgxy 31) 2 1 1 1 ln tgx tgx y xtg x y 2 2 1 sec ':Resp 32) senxey x ln xxey x sen ln cotg':Resp 33) senxmexy x xxm yy cos ':Resp Derivadas de funções implícitas: seja , uma função apresentada implicitamente por , para determinar a derivada podemos proceder de uma das seguintes formas: 1) Derivamos x e y acrescentando, respectivamente, dx e dy e depois determinamos . (derivada do produto) idem para: 58 Derivadas e Aplicações então: e assim: 2) Derivamos x e, ao derivarmos y, acrescentamos e isolamos determinando-o: 3) 22 3 123 x F constante) permanece(x y a relação em derivamos 1246 constante) permanece(y x a relação em derivamos 0),( de xyx yxy x F yxF Derivada de funções inversas: seja uma função derivável e inversível, então , daí . 59 Derivadas e Aplicações Exemplo: determine , onde Derivada de funções paramétricas: seja uma função derivável e apresentada parametricamente por , onde t é a variável paramétrica ou auxiliar. Se pudermos explicitar y como função de x, teremos diretamente . Se não quisermos ou não pudermos explicitar y como função de x, tiramos de x→ e de y → , daí . Exemplo: Determine , onde e . Derivadas sucessivas: seja uma função contínua e derivável de ordem n no intervalo , então sua derivada, também chamada derivada primeira ou de primeira ordem, é , a derivada dessa, chamada derivada de segundaordem, é denotada por , a dessa, chamada de derivada de terceira ordem, é denotada por , e assim sucessivamente à enésima derivada, chamada de enésima ordem, denotada por . Exemplos: 1) Dada a função , determine a derivada de quinta ordem. 60 Derivadas e Aplicações 2) Dada a função , determine . 3) Dado , determine . Notemos que, na derivada de quarta ordem, volta-se à função principal (parte algébrica) , e também que a cada derivada a potência da constante é igual a ordem da derivada. Assim dividimos a ordem que queremos por 4, no caso 87/4 e vemos que iremos dar 21 voltas e parar na derivada de terceira ordem. Assim: Exercícios 61 Derivadas e Aplicações Achar a derivada dx dy das funções implícitas y seguintes: 1) 0524 yx 32:Resp x dx dy 2) 02 22 yxyx xy xy dx dy :Resp 3) yx yx y 24 154 2 ou 3)(4 3 :Resp 43 4 23 yxy y dx dy xyxy y dx dy 4) 2 xyee xy xe ey dx dy y x :Resp 5) 1)( xysen y x 1)cos( 1)cos( :Resp 2 2 xyyx xyyy dx dy 6) 0433 axyyx axy xay dx dy 43 34 :Resp 2 2 7) 543224 xyxyxm 33 2244 42 32 :Resp xyyx xyxmy dx dy 8) 2sen sen 22 yxxy yxxy yxxy dx dy cossen 2 sen 2cos :Resp 2 2 9) xexy xy ln x y xye y dx dy xy 1 :Resp Encontre dx dy , onde as funções seguintes são dadas sob a forma paramétrica: 1) tasenytbx 44 e cos ttg b a dx dy 2:Resp 2) 124 e 24 ttytx 34 28 :Resp t t dx dy 3) te ta y t at x ln e 1 7 2 3 t t tet tta dx dy )21(7 )ln1()1( :Resp 3 23 4) tbtytatx cos e sen ttt ttt a b dx dy cossen sen cos :Resp 5) 2 2 1 e 1 t t xty 1)2( :Resp 2 4 tt t dx dy 6) tt exey 24 e te dx dy 62:Resp Prove que a função y representada na forma paramétrica pelas equações 2tx e tey satisfaz a equação: 0 , 4 2 2 2 x xx yxy dx dy dx dy x 62 Derivadas e Aplicações Achar dx dy quando t=0, onde teytex tt tg e sen 1:Resp dx dy Calcule 2 2 dx yd , sendo: 1) 1424 23 xxxy 424:Resp 2 2 x dx yd 2) 6848 356 xxxy xxxdx yd 4880240:Resp 34 2 2 3) 2 4 x y 42 2 24 :Resp xdx yd 4) cnxmxy 2 mdx yd 2:Resp 2 2 5) 2 1 ln x y 22 2 2 1 :Resp xdx yd 6) xexy 2 xexx dx yd 24:Resp 2 2 2 7) xxy 2sen xxxdx yd 2sen 42cos4:Resp 2 2 8) 2 1 1 x x y 42 2 )1( )2(8 :Resp x x dx yd Calcule 3 3 dx yd , sendo: 1) 4542 234 xxxxy )12(12:Resp 3 3 x dx yd 2) xey 28 xe dx yd 2 3 3 64:Resp 3) xxy cossen )cossen (:Resp 3 3 xx dx yd 4) 2ln xy 33 3 4 :Resp xdx yd 5) xxxey x cossen xxxxxe dx yd x cos3sen )sen (cos2:Resp 3 3 6) 43xxy x xxdx yd 72 8 3 :Resp 23 3 Calcule 6 6 dx yd , onde: 63 Derivadas e Aplicações 1) xxy cossen )cossen (:Resp 6 6 xx dx yd 2) 7xy x dx yd !7:Resp 3 3 3) cbxaxy 23 0:Resp 3 3 dx yd 4) )1ln( xy 63 3 )1( 120 :Resp xdx yd 5) xseny 2 x dx yd 2cos32:Resp 3 3 Calcule 2 2 dx yd das funções seguintes representadas na forma paramétrica: 1) ttyex t 32 e 2 te t dx yd 41 :Resp 2 2 2) )1ln( e )1ln( 2 tytx 22 2 )1( 2 :Resp tdx yd 3) tytx cos2 e sen 4 t dx yd 2 2 2 sec 2 1 :Resp 4) atat eyex e atae dx yd 2:Resp 2 2 5) )cos2(5 e )sen 3(2 tytx t dx yd 2 2 2 sec 2 5 :Resp 6) tytx tgarc e 4 2 == 222 2 2 2 )1(8 13 :Resp tt t dx yd 7) tsenytx 2 e 2cos 0:Resp 2 2 dx yd Mostre que a função xxy cossen satisfaz a equação diferencial 0 3 3 dx yd dx dy Mostre que a função satisfaz a equação diferencial Calcule 2 2 dx yd das funções seguintes, representadas na forma implícita por: 1) 0422 xy 22 2 1 :Resp ydx yd 2) 422 yx 32 2 4 :Resp ydx yd 64 Derivadas e Aplicações 3) 04253 yxxyx 22 2 )45( )102512(2 :Resp x yx dx yd 4) bmxy 2 3 2 2 2 4 :Resp y m dx yd 5) yexy 32 2 )1( :Resp y y e e dx yd Calcule 2 2 dx yd das funções seguintes, representados na forma implícita por: 1) 0642 2 yx 32 2 1 :Resp xdx yd 2) xyx ln 22 2 )1( :Resp x x dx yd 3) 222 ayx 3 2 2 2 :Resp x a dx yd 4) 32 84 yx 32 2 16 :Resp xdx yd 5) xyxy 22 2 )1( )1(2 :Resp y x dx yd 65 Derivadas e Aplicações Aplicações de derivadas 1°) Determinação das equações das retas tangente (t) e normal (n) à uma curva ( ), num ponto ( ). Como vimos na interpretação geométrica da derivada de uma função ( ), ( ) im ( ) é o coeficiente angular da reta t, tangente a ( ) no ponto ( ). Do triângulo retângulo ABC, temos ( ). Substituindo (ii) em (i), obtemos a identidade ( ) ( )( ) Que representa uma reta tangente a ( ) no ponto ( ), onde estão relacionaodos com esse mesmo ponto, um segundo ponto ( ) dessa reta e seu coeficiente angular ( ). Tomando como um ponto qualquer da reta , ( )-, esta identidade torna-se a equação de uma reta tangente à curva ( ) no ponto ( ). : ( )( ) Já uma reta com ângulo de inclinação ⁄ , se ⁄ ou ⁄ , se ⁄ é normal a uma reta com ângulo de inclinação , como ilustram as figuras abaixo. Como o triângulo DOE é retângulo em O e os triângulos DOF e EOF são retângulos em F, por relações trigonométricas, temos que | || | | | | | Sendo (observe as figuras), podemos concluir que é o coeficiente angular de uma reta normal à curva ( ) no ponto ( ), que implica na equação de reta : ( ) ( ) Sintetizando: (I) ( )( ) Equação da reta tangente a uma curva ( ) no ponto ( ) (II) ( ) ( ) Equação da reta normal a uma curva ( ) no ponto ( ). 66 Derivadas e Aplicações Exemplos: 1) Determine as equações das retas tangente e normal à curva , no ponto de abscissa 1. Equação da tangente: Equação da reta normal: 2) Determine as equações da reta tangente e da reta normal à curva , no ponto Equação da tangente: Equação da reta normal: 2°) Aplicações físicas. Problema: Determine a velocidade e a aceleração de um móvel que se desloca segundo a equação , (s dado em unidade de comprimento e t de tempo), representado no gráfico abaixo. Velocidade Média Velocidade Instantânea im Aceleração Média Aceleração Instantânea im ( ) 67 Derivadas e Aplicações Exemplos: 1) Uma partícula se desloca segundo a equação , onde s é dado em km e t em segundos, determine a localização, a velocidade e a aceleração decorridos 3 segundos. 2) Um móvel se desloca segundo a equação , determine sua localização, velocidade e o tempo necessário para que sua aceleração atinja 18m/ 3°) Regra de L’Hospital o nosso limite apresenta uma indeterminação,nos casos de indeterminação podemos apli ar a regra L’Hospital, ou seja Exemplos: 68 Derivadas e Aplicações 4°) Variação de funções: seja uma função contínua e derivável de segunda ordem num intervalo , em que ela e suas funções derivadas se apresentarão no gráfico abaixo. Preliminares: 69 Derivadas e Aplicações Roteiro: Estudo da variação da função ( ). 1) Determinamos a sua derivada de primeira ordem. 2) Calculamos as raízes da derivada primeira: ( ) ( ) . 3) Determinamos a derivada segunda. 4) Substituímos as raízes da derivada primeira na derivada segunda, se: a) ( ) po to de m imo o tido por ( ( )) b) ( ) po tode m imo o tido por ( ( )) c) ( ) nada podemos afirmar quanto ao máximo ou mínimo da função. 5) Calculamos as raízes da derivada segunda ( ) ( ) ⁄ e determinamos o ponto de inflexão . ( )/ 6) Estudamos os sinais da derivada primeira. (i) Se ( ) , a função é crescente. (ii) Se ( ) , a função é decrescente. 7) Estudamos os sinais da derivada segunda. (i) Se ( ) , a função apresenta concavidade voltada para cima. (ii) Se ( ) , a função apresenta concavidade voltada para baixo. Exercício: Estude e esboce o gráfico de cada função: a) 1) Determinamos a derivada primeira: ( ) 2) Calculamos as raízes da derivada primeira: ( ) { 3) Determinamos a derivada segunda: 70 Derivadas e Aplicações ( ) 4) Substituímos as raízes da derivada primeira na derivada segunda. (I)Para , temos ( ) ( ) é a abscissa do ponto de máximo da função ( ) ( ) ( ) ( ) 10 é a ordenada do ponto de máximo da função. Logo, ( ) é ponto de máximo da função. (II)Para , temos ( ) ( ) 3 é a abscissa do ponto de mínimo da função ( ) ( ) ( ) ( ) é a ordenada do ponto de mínimo da função. Logo, ( ) é ponto de mínimo da função. 5) Calculamos as raízes da derivada segunda. ( ) é a abscissa do ponto de inflexão. ( ) ( ) ( ) ( ) é a ordenada do ponto de inflexão. Logo, ( ) é o ponto de inflexão da função. 6) Estudamos os sinais da derivada primeira. ( ) (I) y é crescente ( ( ) ) em: (II) y é decrescente ( ( ) ) em: 7) Estudamos os sinais da derivada de segunda ordem. y apresenta concavidade voltada para: (I) cima ( ( ) ) em: (II) baixo ( ( ) ) em: Esboço gráfico 71 Derivadas e Aplicações b) 1) ( ) 2) ( ) { 3) ( ) 4) (I) para , temos ( ) ( ) é abscissa do ponto de mínimo da função. ( ) ( ) ( ) é a ordenada do ponto de mínimo da função. Logo, ( ) é o ponto de mínimo da função. (II) para , temos ( ) ( ) é abscissa do ponto de máximo da função. ( ) ( ) ( ) é a ordenada do ponto de máximo da função. Logo, ( ) é o ponto de máximo da função. 5) ( ) é a abascissa do ponto de inflexão. ( ) ( ) ( ) é a ordenada do ponto de inflexão. Logo, ( ) é o ponto de inflexão da função. 6) y é crescente ( ( ) ) em: y é decrescente ( ( ) ) em: 7) ( ) y apresenta concavidade voltada para: (I) cima ( ( ) ) em: . (II) baixo ( ( ) ) em: . 8) Esboço gráfico 11 máximo -2 2 infl -3 mínimo -21 72 Derivadas e Aplicações c) 1) ( ) 2) ( ) { 3) ( ) 4) (I) para , temos ( ) ( ) é abscissa do ponto de máximo da função. ( ) ( ) ( ) é a ordenada do ponto de máximo da função. Logo, ( ) é o ponto de máximo da função. (II) para , temos ( ) é abscissa do ponto de mínimo da função. ( ) ( ) ( ) é a ordenada do ponto de mínimo da função. Logo, ( ) é o ponto de mínimo da função. 5) ( ) é a abascissa do ponto de inflexão. ( ) ( ) ( ) é a ordenada do ponto de inflexão. Logo, ( ) é o ponto de inflexão da função. 6) ( ) y é crescente ( ( ) ) em: y é decrescente ( ( ) ) em: 7) ( ) y apresenta concavidade voltada para: (I) cima ( ( ) ) em: . (II) baixo ( ( ) ) em: . 8) Esboço gráfico máximo 1 2 4 inflexão -15 -31 mínimo 73 Derivadas e Aplicações Exercícios Escreva a equação da tangente e da normal às curvas seguintes nos pontos pedidos: 1) xy no ponto cuja abscissa vale x = 4 0184 e 044:Resp yxyx 2) 343 2 xxy no ponto (1,2) 052 e 02:Resp y-xxy 3) xy 2 cotg no ponto 0, 4 0 4 -2y- xe 0 2 2:Resp yx 4) xy ln no ponto de intersecção com o eixo x 01-y xe 01:Resp yx 5) ttyttx sen , cos para 4 t 024)y(-4)x-( e 0 4 )4()4(:Resp 22 yx 6) 12 22 yyx no ponto (2,3) 05 e 01:Resp yxyx 7) 52 3 yxxy no ponto (1,2) 013 e 073:Resp yxyx 8) 22 246 yxyx no ponto (1,1) 065 e 045:Resp yxyx Aplicações Físicas 1) Um corpo se desloca sobre um plano inclinado através da equação tts 25 2 (s em metros e t em segundos). Calcular a velocidade e a aceleração desse corpo após 2 segundos da partida. 2/10 e /18:Resp smasmv 2) Um corpo é abandonado do alto de uma torre de 40m de altura através da equação 26 2 ty . Achar sua velocidade quando se encontra a 18m do solo onde y é medido em metros e t em segundos. smv /24:Resp 74 Derivadas e Aplicações 3) Uma partícula se move segundo a equação 152 23 ttts (s em metros e t em segundos). Em que instante a sua velocidade vale 9m/s? st 2:Resp 4) Dois corpos tem movimento em uma mesma reta segundo as equações 14 231 ttts e 253 23 2 ttts . Determine as velocidades e posições desses corpos quando as suas acelerações são iguais considerando s em metros e t em segudos. mssmvmssmv 14 e /25 ,65 ,/52:Resp 2211 5) Uma partícula descreve um movimento circular segundo a equação 432 24 tt ( em radianos). Determine a velocidade e a aceleração angulares após 4 segundos. 2/378 e /488:Resp srdsrdw 6) Um móvel descreve uma trajetória segundo a equação 2 73 t t s (s em cm e t em segundos). Qual a sua velocidade e aceleração após deslocar 2 cm? 2/ 169 2 ,/ 13 1 :Resp scmascmv Calcule o valor dos limites seguintes usando a regra de L´Hospital. 1) 132 12 lim 3 23 1 xx xx x 3 1 :Resp 2) xx xx x 32 324 lim 2 2 2:Resp 3) x x x cos1 sen lim 0 :Resp 4) 4 4 lim 2 2 x x x 1:Resp 5) x sen lim 0 x x 1:Resp 6) b xbx b sen sen lim 0 xcos:Resp 7) x x x sen 4 lim 2 2 4 :Resp 8) x sen arc lim 0 x x 1:Resp 9) x xx x tg1 sen cos lim 4 2 2 :Resp 75 Derivadas e Aplicações 10) πx x x 3sen sen lim 1 3 1 :Resp 11) x x x 1ln lim 0 1:Resp 12) xx eex xx x sen 2 lim 0 2:Resp 13) 1 1 lim 1 x x n x n:Resp 14) x x x tg sec1 lim 0 0:Resp 15) 5 4ln lim 5 x x x 1:Resp 16) xx exe xx x 42 cos lim
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