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Estetica Facial II

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Prévia do material em texto

Estética Facial
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Esp. Paula França
Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
Acne
• Introdução;
• Definição de Acne;
• Etiologia da Acne;
• Fisiopatologia da Acne;
• Classificação da Acne;
• Avaliação de Acne;
• Cosméticos Aplicados ao Tratamento da Acne;
• Eletrofototerapia Aplicada ao Tratamento de Acne.
• Avaliar cada acne, determinando o seu grau;
• Selecionar os recursos de tratamento adequados, seguros e efi cazes, de modo individual 
e personalizado;
• Tratar a acne de modo seguro e efi caz;
• Indicar cosméticos para home care;
• Orientar sobre práticas de vida diária que contribuam ao sucesso do tratamento.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
Acne
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas:
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de 
aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.hidratado.hidratado.hidratado.hidratado.hidratado.hidratado.hidratado.hidratado.hidratado.hidratado.hidratado.hidratado.hidratado.hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Acne
Introdução
A pele possui vários tipos de células que constituem duas camadas, epiderme 
–camada mais superficial – e derme – camada mais profunda, que possui impor-
tantes estruturas do tecido tegumentar (Figura 1).
Pele Humana
Epiderme
Derme
Hipoderme
Músculo
Poros
Glândula
sebácea
Glândula
sudorípara
Folículo capilar
Adipócitos
Figura 1 – Camadas da pele e as suas estruturas
Fonte: Getty Images
Na epiderme encontraremos quatro tipos de células diferenciadas estrutural e fun-
cionalmente: os queratinócitos, melanócitos, as células Lagerhans e células de Merkel.
A derme pode ser analisada em duas partes distintas: aquela que fica mais pró-
xima à epiderme, a derme papilar, e a que fica mais próxima ao tecido adiposo, a 
derme reticular. Nesta camada da pele é que encontramos as glândulas sebáceas 
– entre outras estruturas – que, quando se unem a outros fatores – descritos poste-
riormente –, favorecem o surgimento e a piora do quadro de acne.
Para uma pele saudável é necessária a integridade e normalidade funcionais das 
células da epiderme e derme.
A acne se desenvolve apenas em peles lipídicas, de modo que algumas caracterís-
ticas desse biotipo cutâneo contribuem ao surgimento e à piora do quadro acneico.
8
9
Quadro 1
Pele Características
Normal
 · Secreção sebácea equilibrada;
 · Poros não visíveis;
 · Elasticidade e espessura normais.
Oleosa
(lipídica)
 · Capa córnea grossa;
 · Glândulas sebáceas hipertróficas;
 · Secreção “abundante” das glândulas sebáceas e sudoríparas;
 · Pele com tendência a processos comedogênicos;
 · Aspecto brilhante, tato untuoso e úmido.
Acneica
 · Capa córnea grossa;
 · Orifício dilatado de saída da glândula sebácea;
 · Secreção sebácea excessiva e mais espessa;
 · Com comedões, pústulas, processo inflamatório;
 · Aspecto brilhante.
Seca
(alípica)
 · Pele com fina espessura;
 · Sensível por ter menor secreção sebácea;
 · Maior tendência de formação de rugas.
Mista · É a mais comum: com característica oleosa na zona T, e seca nas regiões malares – bochechas.
Peles oleosas e mistas têm maior probabilidade do desenvolvimento de acne pela dilatação dos 
óstios e pelo excesso de produção de sebo. Assim, realize a limpeza de pele com frequência.
Definição de Acne
Acne é uma patologia que envolve a unidade pilossebácea (Figura 2). A sua origem 
é multifatorial, de modo que estudos comprovam que o seu aparecimento pode estar 
ligado a um mecanismo hormonal, um fator genético e um acúmulo de células no infra-
-infundíbulo e acroinfundíbulo. Essa afecção surge no período da adolescência e pode 
perdurar alguns anos. Dependendo da sua gravidade, pode deixar sequelas permanen-
tes como, por exemplo, cicatrizes (Figura 3) e hiperpigmentações pós-inflamatórias (Fi-
gura 4). A acne ocorre com maior intensidade no sexo masculino do que no feminino.
Acne
Folículo Piloso Saudável
Glândula Sebácea
EPIDERME
DERMA
GORDURA
Espinha
Células Basais
Glândula
Sudorípara
Vasos 
Sanguíneos
Folículo Capilar
(entupido
e in­amado)
Liberação
Nervosa Livre
Figura 2 – Acometimento da unidade pilosebácea para a formação da acne
Fonte: Getty Images
9
UNIDADE Acne
Figura 3 – Cicatriz de acne
Fonte: Getty Images
Figura 4 – Hiperpigmentação 
pós-inflamatória, decorrente de acne
Fonte: Getty Images
Etiologia da Acne
A etiologia da acne é multifatorial, englobando componente hereditário hor-
monal, hipersecreção sebácea, distúrbio de queratinização folicular e ação do 
Propionibacterium acnes na conversão da acne comedogênica – não inflamatória 
– para a inflamatória. Dieta e higiene parecem exercer mínima influência sobre o 
quadro acneico.
Ocorre em todas as etnias, tendo preferência pelo sexo masculino – isso pela 
influência hormonal dos andrógenos –, mas também pode ser comum em mulheres 
acima de trinta anos de idade, a qual denominamos acne da mulher adulta. Ade-
mais, mulheres que tenham ovário policístico também tendem a desenvolver acne 
devido ao hiperandrogenismo.
A utilização de cosméticos inadequados e o uso de alguns medicamentos tam-
bém são causas do aparecimento de acne.
Importante!
Como a hiperqueratinização da pele é o primeiro mecanismo de piora da acne, esta pele 
deve passar por esfoliações, semanalmente.
Importante!
10
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Fisiopatologia da Acne
A acne é classificada como não inflamatória quando apresenta somente come-
dões, sem sinais inflamatórios; ou inflamatória que, conforme o número, a inten-
sidade e as características das lesões, é classificada entre os graus I – leve – e
IV – intensa.
Atualmente, acredita-se que a acne tenha quatro fatores primários (Figura 5) 
para o seu desenvolvimento:
• Obstrução dos óstios – folículos pilosos –, ocorrendo por hiperqueratiniza-
ção folicular;
• Produção excessiva de gordura – sebo – na glândula sebácea;
• Proliferação de microrganismos – principalmente a bactéria Propionibacterium 
acnes, ou P. acnes;
• Processo inflamatório e, inclusive, infeccioso.
Dependendo do grau inflamatório/infeccioso poderão ocorrer cicatrizes permanentes.
FORMAÇÃO DA ACNE
Poro Glândula
Sebácea
Epiderme
Folículo Capilar
Acúmulo
de Células
Mortas e Sebo
Sebo
Bactérias
Proliferam
Espinha In�amação
Derme
Ruptura do
Canal Folicular
Figura 5 – Fatores para a formação da acne
Fonte: Getty Images
11UNIDADE Acne
O início da acne se dá pelo surgimento dos comedões, podendo ou não evoluir 
para lesões inflamatórias tais como pápulas, pústulas, cistos e nódulos (Figura 6).
Figura 6 – Evolução da acne
Fonte: Getty Images
Classificação da Acne
Os comedões são compostos por queratina, detritos celulares, sebo, pelos, 
bactérias e fungos, escurecendo quando entram em contato com o ar. Especifi-
cando, temos:
• Comedões fechados: pequenos pontos de gordura brancos e salientes;
• Comedões abertos: pontos escuros que, quando extraídos, apresentam uma 
cor branca amarelada, constituídos de células córneas envolvidas no sebo;
• Pápulas: são pequenas inflamações visíveis da acne – saliências vermelhas, 
duras e de pequenas dimensões;
• Pústulas: desenvolvem-se sobre as pápulas, quando apresentam um ponto pu-
rulento;
• Nódulos: são as lesões que apresentam uma inflamação de maior dimensão 
e profundidade.
12
13
Graus de Acne
Conforme o número, a intensidade e as características das lesões, a acne pode 
ser classificada em formas clínicas – ou graus – de I a IV; ou seja, acne:
I. Comedogênica: caracteriza-se pela presença de muitos comedões, sem 
processo infl amatório;
Figura 7
Fonte: Getty Images
II. Pápulo/pústula: caracteriza-se pela presença de comedões e algumas 
pústulas e pápulas; 
Figura 8
Fonte: Getty Images
13
UNIDADE Acne
III. Nódulo cística: há comedões, pápulas e pústulas, assim como reação 
inflamatória, atingindo a profundidade do folículo até o pelo – sendo 
necessária orientação médica;
Figura 9
Fonte: Getty Images
IV. Conglobata: constitui uma forma grave de acne, superior ao quadro 
anterior, apresentando nódulos purulentos – com pus – numerosos e 
grandes, formando abscessos e cicatrizes atróficas – sendo necessária 
orientação médica.
Figura 10
Fonte: Getty Images
Avaliação de Acne
Antes de iniciar a avaliação de acne, o esteticista deve proceder ampla e cuida-
dosa anamnese, com o intuito de identificar possíveis fatores causais para o apare-
cimento da acne.
14
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Após o preenchimento da anamnese, o profissional iniciará a avaliação, anali-
sando a pele e observando, a olho nu, a presença de oleosidade, comedões aber-
tos e fechados e pápulas, pústulas ou cistos e nódulos. Após a análise superficial, 
avaliará a pele com uma lupa, identificando lesões menores que possam provocar 
a piora do quadro acneico.
Cosméticos Aplicados
ao Tratamento da Acne
As bases cosméticas para utilizar em peles acneicas devem ser totalmente livres 
de óleo.
Ativos Cosméticos para Tratamento de Peles Oleosas e Acneicas 
Os princípios ativos são utilizados na maioria dos produtos para o tratamento de 
acne e o controle de oleosidade, em forma de loções secativas, sabonetes, loções 
tônicas, entre outros recursos.
Os antiacneicos são princípios ativos que possuem a capacidade de atuar na 
glândula sebácea, desencadeando os seguintes efeitos e propriedades:
• Anti-inflamatórias, descongestionantes e calmantes;
• Antissépticas;
• Queratolíticas;
• Seborreguladoras.
São princípios ativos utilizados na pele oleosa e acneica:
• Ácido glicólico: regula a queratinização por meio da diminuição das ligações 
entre os corneócitos;
• Ácido salicílico: ácido com propriedades queratolíticas e antimicrobianas, ou 
seja, afina a camada espessa da pele e evita a contaminação por bactérias e 
fungos oportunistas;
• Agrião: antiacneico e antisseborreico;
• Alfa bisabolol: anti-inflamatório e calmante;
• Azuleno: anti-inflamatório;
• Calêndula: cicatrizante e anti-inflamatório;
• Camomila: calmante e anti-inflamatório;
• Hamamélis: adstringente;
• Triclosan/irgasan: bactericida;
15
UNIDADE Acne
• Óleo de melaleuca: antimicrobiano e anti-inflamatório;
• Própolis: antimicrobiano e anti-inflamatório;
• Sulfato de zinco: adstringente e antisséptico;
• Argila verde: ação secativa e redutora de oleosidade.
Esses princípios ativos podem ser empregados em sabonetes, loções tônicas 
adstringentes, loções secativas e máscaras.
Eletrofototerapia Aplicada 
ao Tratamento de Acne
A eletrofototerapia entra no tratamento de acne como recurso auxiliar. Potencia-
liza os efeitos dos cosméticos utilizados, auxiliando na redução do processo infla-
matório e da proliferação bacteriana.
Microcorrentes
As microcorrentes atuam no equilíbrio da bioeletricidade celular, mostrando a mi-
tocôndria através da transmissão de uma corrente elétrica sub-sensorial, estimulando 
ou reduzindo a quantidade de trifosfato de adenosina (ATP) ao tecido biológico.
No quadro acneico, esse recurso traz benefício no equilíbrio de produção de 
ATP, efeito analgésico e ainda, estimula a drenagem de fluidos.
Dosimetria na etapa:
• Normalização: frequência de 03 a 0,6 Hz, intensidade de 500 µA, tempo de 
20 minutos;
• Tonificação: frequência de 300 a 500 Hz, intensidade de 80 a 280 µA, tempo 
de 15 a 20 minutos;
• Ionização: frequência de 500 Hz, intensidade de 100 a 280 µA, tempo de 5 
a 10 minutos.
Para o tratamento de acne utiliza-se a etapa normalização.
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Técnicas de Aplicação
Manobras de Drenagem Linfática e Estimulação da Camada Basal
Estas manobras permitem produzir uma estimulação da malha linfática, facilitan-
do a eliminação de toxinas e líquidos retidos; além disso, estimula a camada basal 
da epiderme, promovendo a renovação da superfície cutânea.
Modo de aplicação:
• Pele limpa, livre de creme ou de produto que impeça a condutividade;
• Pele hidratada;
• De duas a três vezes por semana;
• De dez a quinze aplicações.
Alta Frequência
A alta frequência é uma técnica estética onde são utilizados diversos modelos de 
eletrodos de vidro, que são conectados a um “porta-eletrodo”. É produzida por um 
equipamento que provoca correntes variáveis alternadas de elevada frequência – 
superior a 100.000 Hz –, recebendo o nome genérico de alta frequência.
Possui efeito bactericida, cicatrizante e antisséptico e pode ser aplicado por toda 
a área acometida pela acne.
Conforme o método de aplicação da alta frequência pode-se obter diferentes 
ações fisiológicas. 
Modo de aplicação direta:
Ação fisiológica: calmante e descongestionante.
O eletrodo é aplicado diretamente sobre a pele, de modo que seja mantido 
permanentemente em contato com a qual. Essa aplicação deve ser efetuada onde 
houver necessidade, com uma massagem suave e lenta em toda a superfície.
Modo de aplicação direta com pequena distância:
Ação fisiológica: bactericida e antisséptica.
Essa ação é desencadeada quando se aplica o eletrodo de vidro em uma peque-
na distância da pele – milímetros. A ação bactericida e antisséptica é, sobretudo, 
desencadeada devido à formação de ozônio que ocorre quando a chispa – faísca – 
sai do eletrodo e, ao atravessar a pequena camada de ar que existe entre o eletrodo 
e a pele, desencadeia um fenômeno de ação física que converte o oxigênio ambien-
tal em ozônio – o que explica as suas propriedades bactericidas e antissépticas.
A alta frequência também é empregada na estética com fins de cauterização de 
pequenas lesões cutâneas – por meio do efeito térmico.
17
UNIDADE Acne
Ademais, essa técnica se aplica a uma pequena distância da pele, com um ele-
trodo pontiagudo denominado cauterizador, onde se concentra toda energia em 
um único ponto.
Importante!
Em sua utilização, deve-se tomar muito cuidado para não desencadear uma queimadura 
na pele.
Importante!
Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation (Laser) 
de Baixa Intensidade e Light Emitting Diode (LED) 
A fototerapia se faz cada vez mais presente nos tratamentos de acne, isto porque 
tem um efeito anti-inflamatório, bactericida, cicatrizante, estimulando a drenagem 
linfática e promovendo a redução do desconforto desencadeado pelo processo in-
flamatório; de modo que contamos com:
• LED azul: pode ser utilizado no tratamento de acne, pois tem função altamen-
te bactericida, eliminando algumas bactérias que causam acne. No tratamento 
de acne, o LED azul estimula a produção de citocinas pró-inflamatórias,in-
cluindo interleucinas 1 (IL-1), fatores de necrose tumoral (TNF) e estimulação 
de colônias de macrófagos e granulócitos (GM-CSF). Para esta abordagem, 
aplica-se o LED azul em varredura lenta, por aproximadamente 5 minutos na 
área acometida;
• Laser vermelho: utilizado no tratamento da acne por ser altamente cicatrizan-
te, melhorando o aporte sanguíneo ao local da lesão, controlando o processo 
inflamatório e as fases de cicatrização. Utiliza-se 2J/cm2, com a técnica pontu-
al, em cada lesão inflamatória;
• Luz Laser infravermelha: fortalece o sistema imunológico no local do trata-
mento e auxilia na penetração de cosméticos, já que aumenta a permeabilida-
de da membrana celular, além de ter um efeito de drenagem linfática quando 
aplicada no trajeto linfático da área acometida. Utiliza-se 2J/cm2, de forma 
pontual sobre as lesões, nas localizações dos linfonodos e por todo o trajeto 
linfático em que desejamos o estímulo na drenagem linfática.
Drenagem Linfática
O estímulo ao sistema linfático no processo acneico é de fundamental impor-
tância para que tenhamos um efeito descongestionante, melhora do sistema imu-
nológico e, consequentemente, diminuição do processo inflamatório com posterior 
conforto ao paciente.
Essa drenagem pode ser realizada de forma manual, contudo, quando houver a 
presença de muitas pústulas, não será possível executar tais manobras. Para casos 
assim, podemos utilizar o Laser infravermelho – tal como já mencionado.
18
19
São sugestões de protocolos para o tratamento de acne:
Limpeza de pele:
• Higienização com cosmético específico para pele acneica;
• Esfoliação: se houver presença de pústulas, deve ser realizada com esfoliante 
enzimático para que não agrida ainda mais a pele sensibilizada;
• Emoliência: na presença de quadro inflamatório, prioriza-se exclusivamente o 
emoliente líquido, pois o calor (seja úmido ou seco) piora o quadro inflamatório;
• Alta frequência;
• LED azul;
• Nas pústulas, aplicar Laser vermelho (2J/cm2), de forma pontual;
• Se não houver lesões abertas, aplicar máscara secativa ou argila verde;
• Se houver lesões abertas, aplicar secativo apenas onde a pele estiver íntegra;
• Finalizar com FPS à base de água.
Para o controle da acne com cosméticos – peelings:
• Higienização com sabonete de própolis;
• Loção desengordurante pré-peeling;
• Aplicar máscara de peeling físico e químico de alfa hidroxiácidos (AHA’S) e beta 
hidroxiácidos (BHA), com micropartículas; deixe agir por quinze minutos – e 
massagear caso não exista processo inflamatório;
• Retirar com algodão embebido em água;
• Com a pele seca, aplicar peeling químico – ácidos salicílico e mandélico –; 
deixar agir o tempo recomendado pelo fabricante, ou conforme a tolerância 
do paciente;
• Retirar com algodão embebido em água;
• Borrifar água termal;
• Aplicar gel seborregulador;
• Aplicar FPS oil free;
Este protocolo pode ser aplicado semanalmente e, quando houver melhora, es-
paçar para quinzenalmente.
Ademais, enquanto protocolo com microcorrentes:
• Higienização facial;
• Peeling enzimático, deixando agir entre cinco e quinze minutos para, en-
tão, retirar;
• Aplicar microcorrentes com gel neutro – etapa de normalização com frequên-
cia de 03 a 0,6 Hz, intensidade de 500 µA, tempo de vinte minutos;
19
UNIDADE Acne
• Retirar o gel neutro;
• Aplicar fluido seborregulador;
• Finalizar com FPS oil free.
Orientações para home care:
• Dia:
 » Sabonete líquido de própolis;
 » Loção adstringente sem álcool;
 » Gel hidratante para pele acneica;
 » FPS oil free.
• Noite:
 » Sabonete líquido de própolis;
 » Loção adstringente sem álcool;
 » Gel hidratante para pele acneica;
 » Secativo em bastão – com ácido salicílico e melaleuca –; aplicar sobre as 
pápulas e pústulas.
20
21
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Manual de terapêutica dermatológica e cosmetológica
FONSECA, A.; PRISTA, L. N. Manual de terapêutica dermatológica e cosmetoló-
gica. [S.l.]: Roca, 2000.
Rejuvenescimento facial
GOLDBERG, D. J. Rejuvenescimento facial. [S.l.]: Guanabara Koogan, 2007.
Pele: do nascimento à maturidade
HARRIS, M. I. Pele: do nascimento à maturidade. [S.l.]: Senac, [20--?].
Diretrizes modernas no tratamento da acne vulgar: da abordagem inicial à manutenção dos benefícios clínicos
MONTAGNER, S.; COSTA, A. Diretrizes modernas no tratamento da acne vulgar: da 
abordagem inicial à manutenção dos benefícios clínicos. Surg. Cosmet. Dermatol.,
v. 2, n. 3, p. 205-213, 2010.
 Leitura
ACNE – o que é?
ACNE – o que é? SBD, [2017].
http://bit.ly/2IrqOpf
21
UNIDADE Acne
Referências
ANTUNES, D.; SOUZA, V. M. Ativos dermatológicos dermocosméticos e 
nutracêuticos. 9 v. [S.l.]: Daniel Antunes Júnior, [20--?].
BORGES, F. S. Dermatofuncional – modalidades terapêuticas nas disfunções 
estéticas. [S.l.]: Phorte, [20--?].
CUCÉ, L. C. Manual de dermatologia. [S.l.]: Atheneu, 2001.
22

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