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Anais I CBAA

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Anais 
 
 
 
I CONGRESSO BRASILEIRO DE ATIVIDADES DE AVENTURA - CBAA 
 
30/06/06 e 01/07/06 
 
Balneário Camboriú - SC 
 
 
 
ORGANIZAÇÃO 
LEL – LABORATÓRIO DE ESTUDOS DO LAZER 
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA, INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS 
UNESP – CAMPUS DE RIO CLARO, SP, BRASIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SITE: HTTP://WWW.RC.UNESP.BR/IB/EFISICA/LEL/PAGINA_INICIAL.HTM
 
E-MAIL: LEL@RC.UNESP.BR 
http://www.rc.unesp.br/ib/efisica/lel/pagina_inicial.htm
APRESENTAÇÃO 
 
O I CONGRESSO BRASILEIRO DE ATIVIDADES DE AVENTURA é um 
evento científico, que representa uma oportunidade pioneira de discussões 
acerca do universo das Atividades de Aventura na Natureza, congregando 
múltiplos olhares sobre a temática do lazer na atualidade. 
 
O I CONGRESSO BRASILEIRO DE ATIVIDADES DE AVENTURA acontece 
simultaneamente aos eventos MOUNTAIN BIKE UCI WORLD CUP e MTB WORLD 
CUP EXPO 2006, realizados no Fischer Hotel & Convenções, em Balneário 
Camboriú, SC, nos dias 30/06/06 e 01/07/06. 
 
Do CBAA constam Palestras, Mini-cursos, Mesa Redonda e apresentação de 
Trabalhos Científicos, atingindo um público alvo formado por diferentes 
profissionais e estudantes das áreas de motricidade humana, turismo, 
ecologia, educação, entre outros, bem como, os atletas participantes dos 
eventos concomitantes. 
 
A organização do I CONGRESSO BRASILEIRO DE ATIVIDADES DE 
AVENTURA está a cargo dos pesquisadores do LEL – Laboratório de 
Estudos do Lazer, do Depto. de Educação Física, da UNESP – Campus de Rio 
Claro, SP. 
O LEL foi criado em abril de 2000 e tem como proposta o desenvolvimento de 
estudos, pesquisas e intervenções relativas às diversas temáticas componentes 
do lazer, tais como, as Atividades de Aventura. 
Site do LEL: 
http://www.rc.unesp.br/ib/efisica/lel/pagina_inicial.htm 
 Por ser um evento científico, constando de Palestras, Mini-cursos, Mesa 
Redonda e apresentação de Trabalhos Científicos, atinge um público alvo que 
congrega múltiplos olhares sobre a temática em pauta, atendendo a demanda 
de conhecimento acerca deste campo de conhecimento no lazer. 
http://www.fischerhotel.com.br/
http://www.rc.unesp.br/ib/efisica/lel/pagina_inicial.htm
COMISSÃO ORGANIZADORA 
 
LEL – LABORATÓRIO DE ESTUDOS DO LAZER 
PRESIDENTE: PROFA. DRA. GISELE MARIA SCHWARTZ - LEL/UNESP- RIO CLARO 
 
COMISSÃO CIENTÍFICA: 
PROFA. DRA. GISELE MARIA SCHWARTZ - LEL/UNESP- RIO CLARO 
PROFA. DOUTORANDA ALCYANE MARINHO – UNISUL E LEL/UNESP - RIO CLARO 
PROFA. DOUTORANDA JOSSETT CAMPAGNA - LEL/UNESP - RIO CLARO 
PROFA MS. RENATA LAUDARES SILVA – UFES E LEL/UNESP- RIO CLARO 
PROF. MS. ALEXANDER KLEIN TAHARA – FAJ E LEL/UNESP- RIO CLARO 
PROFA. DRA. TEREZA LUIZA FRANÇA – UFPE, NIEL E LEL/UNESP-RIO CLARO 
 
COMISSÃO SOCIAL: 
 
DANIELLE FERREIRA AURIEMO CHRISTOFOLLETTI - LEL/UNESP- RIO CLARO 
HERALDO MARCONI DA COSTA TEIXEIRA - LEL/UNESP- RIO CLARO 
 
COMISSÃO DE DIVULGAÇÃO: 
JAQUELINE COSTA CASTILHO MOREIRA - LEL/UNESP- RIO CLARO 
DANILO ROBERTO PEREIRA SANTIAGO - LEL/UNESP- RIO CLARO 
CELSO RICARDO MOREIRA - LEL/UNESP- RIO CLARO 
 
COMISSÃO DE APOIO E AUDIOVISUAL: 
CLAYTON PALOMARES - LEL/UNESP- RIO CLARO 
 
SECRETARIA: 
SANDRO CARNICELLI FILHO- LEL/UNESP- RIO CLARO 
GRAZIELA PASCON CAPARROZ - LEL/UNESP- RIO CLARO 
VIVIANE KAWANO DIAS - LEL/UNESP- RIO CLARO 
 
AVALIAÇÃO 
FLÁVIA MARTONI - LEL/UNESP- RIO CLARO 
MARÍLIA FREIRE - LEL/UNESP- RIO CLARO 
 
 
 
 
 
 
 
PROGRAMAÇÃO 
 
DIA 30/06/2006 
13H ÀS 18H - CREDENCIAMENTO 
LOCAL: SECRETARIA DO I CONGRESSO BRASILEIRO DE ATIVIDADES DE 
AVENTURA - CBAA 
14H ÀS 14H10 – CERIMÔNIA DE ABERTURA 
14H10H ÀS 15H30 - CONFERÊNCIA DE ABERTURA 
TEMA: ATIVIDADES DE AVENTURA: PERSPECTIVAS ATUAIS E TENDÊNCIAS 
CONFERENCISTA: ALCYANE MARINHO – UNISUL, LEL 
15H30 ÀS 16H - COFFEE BREAK 
16H ÀS 18H – SESSÃO DE POSTER 
20H ÀS 21H30 – MESA REDONDA 
TEMA: ATIVIDADES DE AVENTURA: COMPETÊNCIA DE QUEM? 
CONVIDADOS: 
- ELCIE HELENA COSTA RODRIGUES - REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO DO 
TURISMO 
- CLÁUDIO CONSOLO – PRESIDENTE DA ABP 
- JOÃO ALFREDO FREITAS GOMES - PRESIDENTE DA ORIESC 
- GUSTAVO TIMO – REPRESENTANTE DA ABETA 
 - GISELE MARIA SCHWARTZ - MEDIADORA –– LEL/DEF/IB/UNESP/ RC 
 
21H30 – COQUETEL 
LANÇAMENTO DO LIVRO: ATIVIDADES DE AVENTURA: CONSOLIDANDO 
SIGNIFICADOS – EDITORA FONTOURA 
WWW.EDITORAFONTOURA.COM.BR
http://www.editorafontoura.com.br/
01/07/2006 – SÁBADO 
08H ÀS 09H – SESSÃO DE PÔSTER 
09H30 ÀS 11H30 - MINI - CURSOS 
1- ESTRATÉGIAS DE SENSIBILIZAÇÃO PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO 
MOUNTAIN BIKE 
 JAQUELINE COSTA CASTILHO MOREIRA - LEL/UNESP- RIO CLARO 
 
2- O LÚDICO NA ATIVIDADE DE AVENTURA 
 CELSO RICARDO MOREIRA - LEL/UNESP- RIO CLARO 
 
3- JOGOS OUTDOOR COOPERATIVOS 
 SANDRO CARNICELLI FILHO- LEL/UNESP- RIO CLARO 
 
11H30 ÀS 12H30 - WORKSHOP 
TEMA: CORRIDA DE ORIENTAÇÃO: PRINCÍPIOS E NOVIDADES 
JOÃO ALFREDO FREITAS GOMES – PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO CATARINENSE 
DE ORIENTAÇÃO - ORIESC 
19H30 ÀS 21H - CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO 
TEMA: HOMEM-NATUREZA: "PARCEIROS" NA AVENTURA E NO (RE)ENCONTRO 
COM O OUTRO 
JOSSETT CAMPAGNA – LEL – UNESP, RIO CLARO 
 
 
 
 
 
 
 
Anais I CONGRESSO BRASILEIRO DE ATIVIDADES DE AVENTURA – 
30/06/06 e 01/07/06 - Balneário Camboriú - SC 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
PERSPECTIVAS HISTÓRICAS PARA OS ESPORTES NA NATUREZA 
Cleber Augusto Gonçalves Dias.........................................................................................11 
 
A INTRODUÇÃO DO ESPORTE DE AVENTURA NA ESCOLA PÚBLICA 
Dimitri Wuo Pereira.............................................................................................................12 
 
OS ESPORTES DE AVENTURA E A REGULAMENTAÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA 
Dimitri Wuo Pereira.............................................................................................................13 
 
ATIVIDADES FÍSICAS E MEIO AMBIENTE NO UNILESTE AVENTURAS 
Leonardo Madeira Pereira..................................................................................................14 
 
O MORRO DA CIDADE E A CIDADE DO MORRO: 
AS ATIVIDADES FÍSICAS DE AVENTURA NA NATUREZA EM ANALÂNDIA 
JANAINA MUNHOZ..................................................................................................................15 
 
PROJETO UNESP ADVENTURE: ECO CALANGO 2005 
Gabriela dos Santos...........................................................................................................16 
 
A UTILIZAÇÃO DE ATIVIDADES DE AVENTURA NA NATUREZA EM PROJETOS DE 
EDUCAÇÃO PELO LAZER 
Rodrigo Reszka Pinheiro....................................................................................................17 
 
ATIVIDADES FÍSICAS DE AVENTURA NA NATUREZA E PROFISSIONAIS DA 
EDUCAÇÃO FÍSICA: POSSÍVEIS RELAÇÕES 
Sandro Carnicelli Filho........................................................................................................18 
 
AVALIAÇÃO DO GRAU DE DIFICULDADE EM TRILHAS ECOTURÍSTICAS NO 
PARQUE ESTADUAL DA PEDRA BRANCA – RJ 
Luis Frederico de Melo Papini............................................................................................19 
 
POSSIBILIDADES ECOTURÍSTICAS NO AMAZONAS 
Myrian Abecassis................................................................................................................20 
 
O JULGAMENTO NA MODALIDADE SKATE STREET 
Leonardo Madeira Pereira..................................................................................................21 
 
EXPRESSIVIDADES DO CORPOMUNDO: A DIMENSÃO ECOLÓGICA NA 
FORMAÇÃO DE PROFESSORES(AS) DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
Cristiane Ker de Melo.........................................................................................................22 
 
ACAMPAMENTO: POSSIBILIDADE PEDAGÓGICA PARA AS AULAS DE EDUCAÇÃO 
FÍSICA 
Andréia Silva.......................................................................................................................23 
GRATUIDADE OU UTILITARISMO: REFLEXÕES SOBRE O CORPO VISITANDO A 
NATUREZA 
Luciana Gomes Fernandes.................................................................................................24REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES 
DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESFA QUANTO AS PRÁTICAS CORPORAIS DE 
AVENTURA NA NATUREZA (PCAN) 
Andréia Silva.......................................................................................................................25 
 
A EDUCAÇÃO PELO MAR: ESTUDO DE CASO NAS ESCOLAS DE SURFE NO 
ESPÍRITO SANTO 
Juliano Boechat Moulin.......................................................................................................26 
 
PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA NA NATUREZA: REFLEXÕES SOBRE O 
RISCO IMAGINÁRIO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 
Gabriela Tinelli Margoto......................................................................................................27 
 
PROJETO AGROECOLOGIA E ECOESPORTE: COMUNHÃO DE IDEAIS, 
EXPERIÊNCIAS E PRODUTOS 
Raquel de Magalhães Borges.............................................................................................28 
 
CONDUTORES DE ESPORTES DA NATUREZA: UMA NOVA MANEIRA DE 
CONDUZIR A VIDA 
Kássio Vinícius Castro Gomes...........................................................................................29 
 
O JOGO SIMBÓLICO E A ESCALADA NAS PRIMEIRAS SÉRIES DO ENSINO 
FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE ESTRATÉGIA 
Airton Roberto Bortoletto Junior..........................................................................................30 
 
ATIVIDADES DE AVENTURA E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL: QUAL O PAPEL DA 
MÍDIA NESTA RELAÇÃO? 
David de França Arcoverde................................................................................................31 
 
AS ATIVIDADES DE AVENTURA COMO INSTRUMENTO NOS SISTEMAS DE 
TREINAMENTO EMPRESARIAL 
Roberta Alves Evaristo.......................................................................................................32 
 
AS ATIVIDADES DE AVENTURA NA NATUREZA E AS EXPERIÊNCIAS LÚDICAS 
COMO PARCEIRAS NA EDUCAÇÃO 
David de França Arcoverde................................................................................................33 
 
AS INTERVENIÊNCIAS DA PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS DE AVENTURA NA 
NATUREZA (AFAN) NO AUTOCONCEITO 
Flávia Regina Martoni.........................................................................................................34 
 
NOVOS OLHARES DA PSICOLOGIA NO ESPORTE E NAS 
ATIVIDADES FÍSICAS DE AVENTURA 
Flávia Regina Martoni.........................................................................................................35 
 
ANÁLISE DE PERFIL DE ATLETAS QUE PARTICIPARAM AS 2ª ETAPA DA CORRIDA 
DE AVENTURA “CALOI ADVENTURE CAMP” 
Gabriela dos Santos...........................................................................................................36 
A PRÁTICA DE ATIVIDADES DE AVENTURA POR UNIVERSITÁRIOS 
Joyce Daibert......................................................................................................................37 
 
LESÕES AGUDAS REFERIDAS POR ATLETAS PRATICANTES DE CORRIDA DE 
AVENTURA: ESTUDO DE CASOS ENTRE PARTICIPANTES DA “CALOI ADVENTURE 
CAMP”, SÃO PEDRO, SP. 
Henrique Luiz Monteiro.......................................................................................................38 
 
ATIVIDADES FÍSICAS DE AVENTURA NA NATUREZA E O XADREZ: 
ULTRAPASSANDO LIMITES 
Danielle Ferreira Auriemo Christofoletti..............................................................................39 
 
INTERFACES DOS ASPECTOS PSICOSOCIAIS E AS VIVÊNCIAS NA NATUREZA 
Jossett Campagna..............................................................................................................40 
 
OUTDOOR EDUCATION E ADMINISTRAÇÃO: REFLETINDO SOBRE 
COMPETÊNCIAS 
Alcyane Marinho.................................................................................................................41 
 
ESTADOS EMOCIONAIS INTERVENIENTES NA AVENTURA URBANA: 
LE PARKOUR 
Gisele Maria Schwartz........................................................................................................42 
 
LE PARKOUR – SIGNIFICADOS DA AVENTURA NA SELVA DE PEDRA 
Gisele Maria Schwatz.........................................................................................................43 
 
A INTERVENÇÃO DO MEDO NA PERFORMANCE DOS ATLETAS DE DOWNHILL 
Clayton Palomares..............................................................................................................44 
 
A EMOÇÃO COMO FATOR DE ADERÊNCIA NO MOUNTAIN BIKE 
Clayton Palomares..............................................................................................................45 
 
ACQUA-RIDE COMO MANIFESTAÇÃO DE AFAN: INTERESSES RELACIONADOS À 
PRÁTICA 
Alexander Klein Tahara......................................................................................................46 
 
LAZER, EDUCAÇÃO, DESENVOLVIMENTO HUMANO: 
VIVÊNCIAS DE AVENTURA NA NATUREZA 
Jossett Campagna..............................................................................................................47 
 
MITO E ATIVIDADES DE AVENTURA: O CENÁRIO ATUAL DO SURFE BRASILEIRO 
Marília Martins Bandeira.....................................................................................................48 
 
A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA DA NATUREZA PARA UMA MELHOR 
QUALIDADE DE VIDA 
Marina Villar Martins...........................................................................................................49 
 
 
AS EMOÇÕES E AS SENSAÇÕES NO SURFE 
Marília Freire.......................................................................................................................50 
 
 
ESCOLINHA MUNICIPAL DE SURFE DE UBATUBA 
Marília Freire.......................................................................................................................51 
 
PERFIL DE IDOSOS PRATICANTES DE ATIVIDADES DE AVENTURA 
Viviane Kawano Dias..........................................................................................................52 
 
MOTIVAÇÕES EM PERCURSOS EXTENUANTES NO CICLISMO 
Jaqueline Costa Castilho Moreira.......................................................................................53 
 
INTERAÇÃO SOCIAL TORCIDA-ATLETAS EM COMPETIÇÕES DE DOWN-HILL 
Jaqueline Costa Castilho Moreira.......................................................................................54 
 
ESTRATÉGIAS DE PREPARAÇÃO PSICOLÓGICA NOS ESPORTES DE AVENTURA 
Celso Ricardo Moreira........................................................................................................55 
 
NOVAS IDÉIAS DE LAZER NAS ÁREAS URBANAS: LE PARKOUR 
 Heraldo Marconi Teixeira...................................................................................................56 
 
ATIVIDADES DE AVENTURAS: CAMINHOS PARA NOVAS ATITUDES EM ÁREAS 
NATURAIS 
MIRLEIDE CHAAR BAHIA..................................................................................................57 
 
IMPLEMENTAÇÃO DE ATIVIDADES FÍSICAS DE AVENTURA NA NATUREZA NO 
CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
Patrícia Trauer....................................................................................................................58 
 
A NÃO SISTEMATIZAÇÃO DOS TREINOS DE REMO, NATAÇÃO E MUSCULAÇÃO 
NOS ATLETAS DE CORRIDA DE AVENTURA 
Fernanda Magnani Silva.....................................................................................................59 
 
A FREQÜÊNCIA, VOLUME E INTENSIDADE NOS TREINOS DE REMO REALIZADOS 
POR ATLETAS DE CORRIDA DE AVENTURA 
Roberto Silva Junior............................................................................................................60 
 
A POSSIBILIDADE DE UM INÍCIO DE PADRÃO DE TREINAMENTO EM ATLETAS DE 
CORRIDA DE AVENTURA 
Giovani Riva........................................................................................................................61 
 
ANÁLISE DA FREQÜÊNCIA, INTENSIDADE E VOLUME EM TREINOS DE CORRIDA 
DOS ATLETAS DO SEXO MASCULINO DE CORRIDA DE AVENTURA 
Vivian Martins.....................................................................................................................62FREQUÊNCIA E INTENSIDADE DE TREINAMENTO DAS ATLETAS DE CORRIDA DE 
AVENTURA NA MODALIDADE DE REMO 
Thalita Batista Silva............................................................................................................63 
 
FREQUÊNCIA SEMANAL E INTENSIDADE DE TREINOS DE “MONTAIM BIKE” DOS 
ATLETAS DE CORRIDA DE AVENTURA DO SEXO MASCULINO 
Giovani Riva........................................................................................................................64 
 
 
TREINAMENTO DE CORRIDA: ANÁLISE DE FREQÜÊNCIA E INTENSIDADE 
UTILIZADAS POR MULHERES ATLETAS DE CORRIDAS DE AVENTURA 
Rodrigo Barçante Borgo.....................................................................................................65 
 
COMPARAÇÂO DO ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA (IMC) DE ATLETAS DO SEXO 
FEMININO DE CORRIDA DE AVENTURA DO BRASIL COM ATLETAS DE OUTROS 
ESPORTES DE LONGA DURAÇÃO 
Ivani S. Manzzo..................................................................................................................66 
 
ANÁLISE DA PRÁTICA DE TREINAMENTO COM PESOS EM MULHERES 
CORREDORAS DE AVENTURA. 
Roberto Silva Junior............................................................................................................67 
 
AS CONFEDERAÇÕES ESPORTIVAS NO BRASIL E PORTUGAL 
Danilo Roberto Pereira Santiago........................................................................................68
 
PERFIL DOS ADOLESCENTES PARTICIPANTES DE CORRIDAS DE AVENTURA 
Celso Ricardo Moreira........................................................................................................69 
 
TREKKING DE REGULARIDADE NA GRANDE FLORIANÓPOLIS: 
UMA ABORDAGEM HISTÓRICA 
Nayara Elmisan Zolet..........................................................................................................70 
 
 
ARTIGO PREMIADO..........................................................................................................71 
A EDUCAÇÃO PELA AVENTURA: DESMISTIFICANDO SENSAÇÕES E EMOÇÕES 
Aercio Rossi Cardoso 
Andreia Silva 
Gisele Rosa Felipe 
11 
RESUMOS 
 
PERSPECTIVAS HISTÓRICAS PARA OS ESPORTES NA NATUREZA 
 
Cleber Augusto Gonçalves Dias 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Grupo de Pesquisa Anima – EEFD/UFRJ 
Programa de Pós-Graduação em História Comparada – IFCS/UFRJ 
Instituto Virtual do Esporte – FAPERJ 
cag.dias@bol.com.br
 
 
A utilização de ambientes naturais para prática de esportes é um fenômeno que vêm 
atraindo a atenção de um número crescente de pesquisadores, notadamente aqueles 
ligados aos estudos do esporte. Esse sensível aumento do interesse acadêmico 
provavelmente está ligado a emergência, cada vez mais flagrante, explícita e perceptível, 
desse conjunto de práticas no cotidiano das cidades e no espaço midiático. A aparição 
destes esportes na cena pública brasileira nos níveis de intensidade que se observa 
atualmente é, inegavelmente, um fenômeno que se iniciou muito recentemente. No 
entanto, a idéia de se buscar a natureza com sentido de divertimento, de lazer e de 
aventura, não é nova. E estranhamente, há uma considerável tendência nos estudos que 
vêm se desenvolvendo em se destacar um possível caráter absolutamente original e 
inovador colocado pela busca da natureza para a aventura esportiva. Sem pretender 
relativizar a relação inextricável que estas modalidades engendram com o quadro social 
contemporâneo, o objetivo do projeto de pesquisa que agora se apresenta, têm sido o de 
buscar vestígios históricos que demonstrem a longa existência e popularidade que 
esportes praticados em ambientes naturais vêm experimentando, pelo menos, desde o 
meado do século XIX. De maneira um pouco mais profunda, o objetivo da pesquisa é 
demonstrar como práticas culturais (como os esportes na natureza) que são 
precipitadamente avaliadas como novas, se articulam profundamente com processos 
históricos de longa duração (como os esportes, o lazer e a própria idéia de modernidade). 
Por fim, tem-se a perspectiva de deslindar uma tendenciosa inclinação encontrada no 
estudo de práticas culturais que estejam associadas ao conjunto de determinações 
históricas do presente, isto é, o esvaziamento do seu sentido histórico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:cag.dias@bol.com.br
12 
A INTRODUÇÃO DO ESPORTE DE AVENTURA NA ESCOLA PÚBLICA 
 
Dimitri Wuo Pereira 
Friederich Richter 
UNINOVE. São Paulo, São Paulo – Brasil 
dimitripereira@uninove.br
 
 
O presente texto revela possibilidades para a educação física vindo de encontro aos 
interesses de uma sociedade que pede mudanças nas formas de se apropriar do 
conhecimento. Nas escolas públicas brasileiras a cultura da bola (futebol, voleibol, 
handebol e basquetebol), é a que mais se destaca dentro dos conteúdos da educação 
física, quer seja no ensino fundamental ou médio. A proposta de iniciativa do professor 
Renato Eduardo Galon, na Escola Estadual de Segundo Grau Antonio Francisco 
Redondo, localizada na periferia do município de São Paulo, no ano de 1998, mostra que 
esse quadro pode ser diferente. O professor definiu com os alunos as atividades que 
gostariam de ter como conteúdo, através de um planejamento participativo. Dentre as 
idéias apresentadas, algumas foram implantadas: parede de escalada, trilha para 
caminhada e bicicleta, sala de musculação. Essas atividades são geralmente encontradas 
em grandes escolas da rede particular, Pereira e Carceroni (2005), mas na rede pública 
se julga impossível tal projeto devido ao seu custo, conhecimento e mão de obra. 
Professor e alunos se uniram para: comprar materiais, contratar especialista e colocar a 
mão na massa, construindo uma referência em educação física escolar. Dentre os 
esportes de aventura propostos, partiu dos alunos o trabalho de: limpar o terreno 
abandonado, criar e sinalizar a trilha; plantar árvores que hoje formam o bosque; furar a 
parede e colocar as agarras; pintar a parede de escalada; aprender e transmitir as 
técnicas de escalada. Alguns resultados obtidos nesse processo: aquisição de 
conhecimentos sobre esportes de aventura; influência na formação moral dos alunos; 
maior inclusão nas atividades; maior preocupação com a atividade física; aquisição da 
cidadania. Concluímos que os esportes de aventura como conteúdo da educação física 
podem ser uma realidade na escola pública, dependendo do conhecimento do professor, 
do interesse dos alunos e da disposição na busca das técnicas das modalidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:dimitripereira@uninove.br
13 
OS ESPORTES DE AVENTURA E A REGULAMENTAÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
Dimitri Wuo Pereira 
Alessandro Barreta Garcia 
UNINOVE, São Paulo, S. P. Brasil 
dimitripereira@uninove.br
 
 
Com a criação da Lei Federal nº 9.696 de 1º de setembro de 1998, constituindo 
legalmente o sistema CONFEF/CREF’s, a profissão e os profissionais de Educação Física 
tiveram suas rotinas e características alteradas, pois a partir dali deixavam de ser simples 
ocupações para se tornarem uma verdadeira profissão. Com isto, muitos se viram 
comprometidos no que se refere a emprego e outros uma esperança em melhores 
remunerações e reconhecimento profissional. Mas, o que podemos observar quando 
tratamos do tema Esportes de Aventura? De acordo com algumas das nossas 
considerações iniciais provenientes de uma extensa revisão documental, pode-se 
perceber uma série de desentendimentos jurídicos entre as entidades que discutem 
legitimidade perante a problemática, e uma grande incógnita entre os profissionais para 
atuarem no mercado de trabalho. Principalmente pelo fato de algumas instituições de 
ensino superior estarem incluindo em suas grades disciplinas como Esportes de Aventura, 
Esportes alternativos e Esportes Radicais. Por parte do Ministério do Turismo foi criado 
um Projeto de Certificação e Normalização das Atividades de Aventura. Entidades 
esportivas fazem suas críticas com relação ao cerceamento de direitos constitucionais 
referindo-se principalmente a Lei Pelé. O Ministériodo Esporte criou uma Comissão 
Especial de Esporte de Aventura para discutir e refletir sobre essa questão. O 
CREF/CONFEF defende, que o ensino, a orientação e a dinamização das atividades 
físicas sejam realizadas por profissionais de educação física, em sinergia com as 
entidades esportivas que tem a incumbência de definir as normas e técnicas de cada 
modalidade. De acordo com estas discussões, esta pesquisa apresentou a problemática 
do mercado de trabalho, a dificuldade na delimitação do campo de atuação e a crise entre 
entidades de prestigio e reconhecimento público. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:dimitripereira@uninove.br
14 
ATIVIDADES FÍSICAS E MEIO AMBIENTE NO UNILESTE AVENTURAS 
 
Leonardo Madeira Pereira 
Centro Universitário do Leste de Minas Gerais UNILESTEMG, Ipatinga, M. G., Brasil, 
leomadeira@unilestemg.br
 
 
As atividades de extensão universitária contribuem para a missão de formação humana 
do UNILESTEMG. Tem-se como eixo central o conhecimento científico para preparar 
profissionais de Educação Física conscientes e comprometidos com a prática de 
atividades físicas na natureza. Desde agosto de 2004 o aluno de graduação em Educação 
Física tem vivenciado propriedades simbólicas, físicas e técnicas da prática de esportes 
no meio selvagem, associados à idéia de aventura, abordando noções de ecologia e meio 
ambiente e suas implicações na atividade física, enfocando o trabalho do profissional 
responsável, bem como os fatores psicológicos e fisiológicos que influenciam na prática 
dessas modalidades. Tem-se realizado atividades de extensão no segmento de 
ecoturismo envolvendo a prática de atividades de aventura e risco, potencializando a 
existência de um novo mercado entre os estudantes. O projeto Unileste Aventuras 
abrange a organização, supervisão e realização da prática de rapel em cachoeira, trilha 
com orientação e escalada em rocha entre os alunos do curso de Educação Física. 
Objetiva-se oferecer experiências práticas aos alunos, colocando-os frente ao 
desconhecido e reconhecendo o grande valor da aventura na formação do caráter como 
também na percepção do mundo. Aventuras servem para expandir o conhecimento e a 
capacidade humana e até redefinem a própria percepção do que é o ser humano e do que 
ele é capaz de realizar no seu meio ambiente. Tem-se utilizado o feedback negativo para 
questionar as expectativas sobre as atividades. Conclui-se que os alunos originam-se 
predominantemente da região do Vale do Aço, que nunca haviam praticado nenhum 
esporte de aventura envolvendo o uso de cordas ou bússola, conheciam apenas por 
mídia áudio-visual. As experiências fomentaram o trabalho em equipe, a cooperação, a 
superação e a confiança dos participantes neles mesmos, nos outros e no ambiente. 
Todos os estudantes de graduação em Educação Física merecem contato com atividades 
de aventura na universidade, por ser a modalidade esportiva tradicional do homem 
moderno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:leomadeira@unilestemg.br
15 
O MORRO DA CIDADE E A CIDADE DO MORRO: 
AS ATIVIDADES FÍSICAS DE AVENTURA NA NATUREZA EM ANALÂNDIA 
 
JANAINA MUNHOZ; 
NEFEF/UFSCAR 
LUIZ GONÇALVES JUNIOR 
 NEFEF/DEFMH - PPGE/UFSCAR 
janaina_munhoz@hotmail.com
 
 
A Estância Climática de Analândia, distante 225Km da capital do Estado de São Paulo, 
possui população de 3870 habitantes e área de 327Km². A base econômica é a 
agropecuária e atualmente tem-se investido no turismo. Dentre os atrativos turísticos 
destaca-se o morro do Cuscuzeiro, testemunho geológico em arenito que recebe tal nome 
pela forma similar a um cuscuz. O objetivo deste estudo é identificar como os moradores 
de Analândia percebem as alterações nos usos do espaço da Fazenda em que se localiza 
o Cuscuzeiro, sendo realizadas entrevistas com oito depoentes através da metodologia 
História Oral. Com base nos depoimentos é possível considerar que: a) a exploração do 
Cuscuzeiro como atrativo turístico transformou a vida dos moradores, alguns inclusive 
estão investindo em infra-estrutura para recepção de turistas (hotéis, restaurantes, 
camping, etc.); b) a Fazenda onde se localiza o Cuscuzeiro vivia até fins da década de 
1980 um “turismo de cerca” (quando as pessoas estacionavam o carro na estrada de terra 
e pulavam sua cerca) e hoje, através do projeto pedra viva, tem infra-estrutura para o 
turista; c) outrora o Morro era desvalorizado e tido como um empecilho à produção 
agrícola por não possibilitar o plantio de café, porém se transformou, principalmente a 
partir da década de 1990, em atrativo turístico voltado para a fruição do lazer através das 
Atividades Físicas de Aventura na Natureza (AFAN), destacando-se a escalada; d) 
embora a cidade sempre tenha se identificado com o Morro tendo sido já chamada de 
Povoado do Cuscuzeiro (fundado em 20 de outubro de 1887), o Morro era simplesmente 
um símbolo e não uma fonte de renda e a partir do momento que muitas pessoas 
passaram a visitá-lo, o significado dele para a cidade mudou e o Cuscuzeiro já não é mais 
o “morro da cidade” e sim Analândia passa a ser a “cidade do morro”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:janaina_munhoz@hotmail.com
16 
PROJETO UNESP ADVENTURE: ECO CALANGO 2005 
 
Gabriela dos Santos 
Amábile Teresa Alonso Guarnieri 
Clarita Alvares Denardi 
Iris Mascarin, Lucas de Faria Dias Leite 
Viviana Martins Goto, Flávio Ismael da Silva Oliveira. 
Universidade Estadual Paulista, Bauru, São Paulo, Brasil 
 gabi@fc.unesp.br
 
 
O Brasil, por ser o maior país tropical do mundo, possuir a maior extensão de florestas 
tropicais e um litoral de 7.367km, e por ser gestor da maior diversidade do planeta, possui 
um potencial ecoturístico gigantesco que vem despertando interesse cada vez mais 
crescente (EMBRAPA,1996). No entanto, um olhar atento ao meio ambiente implica, 
inclusive, em reconhecer que a simples visita à natureza nem sempre é suficiente para 
proporcionar aos turistas e aventureiros interações e empatia com outras formas de vida. 
Tal situação, por sua vez, aponta a necessidade de conservação de um ambiente que se 
encontra ameaçado e do qual fazemos parte. Por essa razão, há a necessidade de 
formação de uma consciência ambientalista que, além dos benefícios à natureza, pode 
promover, através da interação com o ambiente, o bem estar dos envolvidos. Assim, este 
projeto, que utiliza como “campo de jogo” a própria natureza, tem como objetivos 
apresentar algumas categorias dos esportes de aventura com um mínimo de risco 
possível; possibilitar aos participantes um contato com atrativos naturais e com outras 
culturas; possibilitar a oportunidade de sair da rotina; apresentar um novo campo de 
atuação profissional ainda pouco explorado; divulgar o turismo ecológico e as 
potencialidades do Brasil. Este projeto foi parte integrante da Disciplina “Programas de 
Atividades em Educação Física”, oferecida no Curso de Licenciatura em Educação Física 
pela Faculdade de Ciências – UNESP – Bauru. Fizeram parte deste Projeto 50 
participantes. As atividades foram desenvolvidas na cidade de Brotas – SP, em uma área 
de 500.000m2 de mata preservada na cabeceira do Rio Jacaré. Foram realizadas 
atividades recreativas, oficinas de treinamento e uma corrida de aventura com 
aproximadamente 35km de percurso. A competição foi realizada com equipes mistas de 5 
pessoas. As modalidades esportivas inclusas foram canoagem, natação, trekking, 
orientação, arvorismo e canyoning. De acordo com os objetivos propostos, podemos 
afirmar que a realização do Projeto conseguiu superar as expectativas não só dos 
coordenadores, como também de todos os participantes. Desta forma, este projeto 
constituiu-se em uma possibilidade por meio da qual a visita à natureza pôde ser 
intensificada, possibilitando maior interação entre as pessoas e o meio ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:gabi@fc.unesp.br
17 
A UTILIZAÇÃO DE ATIVIDADES DE AVENTURA NA NATUREZA EM PROJETOS DE 
EDUCAÇÃO PELO LAZER 
 
RodrigoReszka Pinheiro 
Caroline Zimmermann Moreira 
João Geraldo Cardoso Campos 
Carlos Eduardo Bitencourt 
Sociedade Catarinense de Profissionais do Lazer – SC LAZER 
Florianópolis, Santa Catarina, Brasil 
rodrigo@animacaoeltda.com.br
 
 
As atividades de aventura na natureza ocupam um lugar de destaque no espectro das 
opções de lazer em Santa Catarina. Dois fatores ajudam a explicar esta valorização: (a) o 
estado apresenta condições geográficas e climáticas propícias ao desenvolvimento de 
dezenas de modalidades por quase todo o seu território; (b) a urbanização da população 
catarinense afastou grande parte dos habitantes do estado do convívio com a natureza. 
Uma importante aplicação das atividades de aventura na natureza é a educação. Tendo 
estes princípios como base o presente estudo tem como objetivo analisar casos de 
utilização de atividades de aventura na natureza em projetos de educação pelo lazer. Foi 
realizada uma pesquisa descritiva. A coleta de dados foi realizada mediante: (a) 
entrevistas com empresários do setor do lazer, animação e atividades de aventura; (b) 
analise dos projetos de eventos realizados nas referidas empresas no âmbito da 
educação pelo lazer. Os dados coletados foram analisados de forma qualitativa. Segundo 
os empresários entrevistados, os eventos de lazer com fins educacionais com maior 
aplicação de atividades de aventura são as gincanas, os acampamentos e as colônias de 
férias. O público-alvo desses eventos é composto por crianças e adolescentes. As 
atividades de aventura mais utilizadas nos eventos são a escalada, o rapel, o arvorismo, o 
trekking e a corrida de orientação. A análise dos projetos dos eventos revelou que a 
utilização de tais atividades é justificada pela possibilidade de ascensão de níveis de 
conhecimento conformistas para níveis mais críticos e criativos. Outra justificativa 
encontrada ressalta a possibilidade dos envolvidos vivenciarem diversos conteúdos 
culturais do lazer, tais como turístico, físico-desportivo e social. Os projetos analisados 
também apontavam a preocupação com a preservação do meio ambiente, a 
conscientização das futuras gerações para a necessidade de um desenvolvimento 
sustentável e um crescimento responsável dos centros urbanos. A partir da pesquisa 
realizada levantam-se algumas considerações: (a) os projetos analisados procuram 
embasar a utilização das atividades de aventura mediante conceitos nacionalmente 
difundidos dos estudos do lazer; (b) os discursos dos empresários apontam para uma 
valorização das atividades de aventura nos projetos de eventos de educação pelo lazer. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:rodrigo@animacaoeltda.com.br
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ATIVIDADES FÍSICAS DE AVENTURA NA NATUREZA E PROFISSIONAIS DA 
EDUCAÇÃO FÍSICA: POSSÍVEIS RELAÇÕES 
 
Sandro Carnicelli Filho 
Gisele Maria Schwartz 
Alexander Klein Tahara 
Universidade Estadual Paulista-Campus Rio Claro 
Laboratório de Estudos do Lazer 
sandro_unesp@yahoo.com.br
 
 
Esse estudo, de natureza qualitativa, teve por objetivo refletir sobre as atividades de 
aventura e suas relações com a atuação do profissional da área de Educação Física e foi 
realizado em duas etapas, sendo a primeira uma pesquisa bibliográfica acerca das 
atividades físicas de aventura na natureza (AFAN) e a segunda uma pesquisa 
exploratória, desenvolvida por meio da aplicação de um questionário aberto como 
instrumento para a coleta de dados com 46 alunos do 2° ano dos cursos de Bacharelado 
e Licenciatura em Educação Física da Unesp, Campus de Rio Claro. O instrumento foi 
aplicado após as vivências de bóia-cross e treking, na cidade de Brotas, SP. Os 
resultados obtidos com este instrumento foram analisados descritivamente, por meio da 
técnica de análise de conteúdo temático indicando que 57% dos alunos responderam que 
as principais relações entre as AFAN e a Educação Física estão ligadas ao preparo físico, 
à segurança, à promoção da saúde e do bem-estar, 43% apontaram outros aspectos 
como, por exemplo, a possibilidade de realizar atividades diferentes no tempo livre, de 
propiciar aos alunos momentos de integração social e com a natureza, de poder 
desenvolver valores de cidadania e preservação do meio ambiente e citaram, até mesmo, 
a descoberta dos limites de cada um favorecendo uma abordagem psicosocial de fatores 
como o medo e o prazer. Pode-se observar, então, que as relações entre a Educação 
Física e as AFAN são diversas e perpassam diferentes aspectos de estudo na 
motricidade humana, sejam eles psicológicos, biodinâmicos, fisiológicos, culturais ou 
relacionados ao lazer e à saúde, ficando evidente a significativa e fundamental 
importância destas para uma atuação e formação mais ampla e completa dos 
profissionais da área. Portanto o estudo destas relações merecem uma maior atenção 
podendo ser um campo fértil de importantes avanços e reflexões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:sandro_unesp@yahoo.com.br
19 
AVALIAÇÃO DO GRAU DE DIFICULDADE EM TRILHAS ECOTURÍSTICAS NO 
PARQUE ESTADUAL DA PEDRA BRANCA – RJ 
 
Luis Frederico de Melo Papini 
Departamento de Geografia / Grupo de Estudos Ambientais 
Universidade do Estado do Rio de Janeiro 
Rio de Janeiro – RJ - Brasil 
Nadja Maria Castilho da Costa – UERJ 
Vivian Castilho da Costa 
fredericopapini@email.com
 
 
Introdução: O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma metodologia de 
suporte ao manejo de trilhas, bem como auxiliar o caminhante da trilha com informações 
úteis para o seu melhor aproveitamento da atividade de aventura de caminhada. Esta 
metodologia foi aplicada nas quatro principais trilhas ecoturísticas no Parque Estadual da 
Pedra Branca - RJ, a segunda mais importante unidade de conservação da cidade do Rio 
de Janeiro. A metodologia para definição do grau de dificuldade leva em conta 
características físico-ambientais da trilha, tais como: declividade, comprimento, tempo 
médio de percurso densidade do solo, áreas de drenagem e erosões, bem como a 
característica física do caminhante (massa), e seu gasto energético. Todas essas 
informações estão sendo conjugadas, juntamente com o trabalho desenvolvido por Hugo, 
M.L.(1999) em seu artigo intitulado “Energy equivalent as a measure of the difficult rating 
of hiking trails”. Para o levantamento de dados, bem como o seu processamento foi usado 
o software de geoprocessamento Arcview 3.2. Para o cruzamento das informações sobre 
as características físico-ambientais foram utilizadas bases cartográficas digitais (base 
topográfica) do IPP (1999) e informações de coletas de campo (para identificação dos 
obstáculos, comprimento e duração de percurso). Através do módulo 3D Analyst (Create 
TIN) do Arcview foi confeccionado um mapa de declividade que, juntamente com as 
informações da duração de percurso de cada trilha, serviu para calcular o gasto calórico 
perdido durante a caminhada. Com este método a trilha não será analisada de modo 
subjetivo como o é em metodologias nacionais e internacionais, e sim com um parâmetro 
objetivo e científico. A partir desta análise poderemos relacionar o grau de dificuldade de 
uma trilha através do seu equivalente gasto energético expresso em Joules ou calorias, o 
que torna um parâmetro de fácil comparação. As trilhas pesquisadas com o seu grau de 
dificuldade: Trilha do Camorim, Sacarrão, Rio Grande e do Pico, com respectivamente: 
grau fácil a moderado (500 kcal), grau moderado (1200 kcal), grau muito fácil (300 kcal) e 
grau difícil a muito difícil (2500 kcal). Este estudo se estenderá para a análise de demais 
trilhas no Parque futuramente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:fredericopapini@email.com
20 
POSSIBILIDADES ECOTURÍSTICAS NO AMAZONAS 
 
Myrian Abecassis Faber 
Vanderlan Santos Mota 
Universidade Paulista – UNIP – Manaus - Amazonas-Brasil 
maf_unip@yahoo.com.br
 
 
Perspectiva-se, por meio do estudo de possibilidades, propor, pelo cunho educativo e 
pedagógico dos desportos na Natureza, em meio ambiente natural, nas cidades do 
Amazonas, um projeto de modernizaçãoeducativa, a fim de abranger de forma 
integradora a perspectiva comunitária, a população e o consumo, os direitos humanos e 
ambientais, a comunicação, o turismo, o ecoturismo desportivo, que possibilitem a seus 
integrantes a compreensão crítica das circunstâncias históricas e atuais. O aumento das 
práticas do desporto que supõe a presença de elementos naturais, como espaço 
indispensável à sua realização, faz de imediato brotar a clara necessidade de defesa da 
Natureza o que pressupõe um código de conduta ética ecodesportiva, na sua utilização, 
que é, na realidade, uma ética ecológica. Esta pesquisa documental e de campo a partir 
de múltiplos estudos de casos dos Jogos Mundiais da Natureza, EMA 2001, MART e 
Jungle Marathon, de entrevistas nos municípios de Manaus, Presidente Figueiredo e Rio 
Preto da Eva, analisa a pertinência da implantação do ecoturismo desportivo como meio 
de desenvolvimento sustentável, espaço laboral para profissionais da Educação Física e 
os do Turismo e de divulgar os nichos turísticos do Amazonas; a entrada para a maior 
reserva ecológica do planeta: a Floresta Amazônica. Possui uma heterogênea vegetação, 
de uma biodiversidade fantástica, abrigando espécies da fauna e da flora ainda 
desconhecidas. Percebe-se nos esportes da natureza uma das importantes vigas para o 
fortalecimento da democracia e para o desenvolvimento de uma cidadania ativa, as quais 
serão estratégias fundamentais para a condição da melhoria de vida da população, do 
gerenciamento dos recursos naturais e da sustentabilidade. Converter os serviços 
ambientais da floresta e dos rios, aliados à prática desportiva, em meio sustentável na 
Amazônia, conduzirá a uma forma de exploração, dos recursos naturais, passível de ser 
executada na forma desportiva. Ao considerar-se que os desportos da natureza não têm 
limitações ecológicas impostas pela natureza, pois não perturbam funções ecossistêmicas 
essenciais; torna lícito supor que o ser humano deve repensar sua relação com o meio 
ambiente. Finalmente, essa prática representa uma forma de conservar o meio ambiente, 
gerando recursos para a região, sem desperdiçá-los. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:Maf_unip@yahoo.com.br
21 
O JULGAMENTO NA MODALIDADE SKATE STREET 
 
Leonardo Madeira Pereira 
 Flavia Costa Pinto e Santos 
Centro Universitário do Leste de Minas Gerais UNILESTEMG, Ipatinga, MG 
leomadeira@unilestemg.br
 
 
Pesquisa qualitativa que comprova a necessidade de tornar mais objetivo os julgamentos 
em competições de skate street. Através de um questionário semi-estruturado e 50 
skatistas do estado de Minas Gerais, desenvolveu-se uma planilha com critérios objetivos 
para os juízes. A ação de julgar, a situação a ser julgado e a evolução histórica da 
modalidade foi analisada. Os resultados mostraram que existem algumas limitações de 
natureza fisiológica e psicológica do árbitro, no seu nível de conhecimento, no seu 
posicionamento na área de competição e nas exigências impostas pelo contexto 
sociocultural, histórico e político da competição. Essa limitação existe pela relação 
intrínseca à identidade do skate com o lúdico, exigindo que os árbitros lidem com a inter-
relação da subjetividade e objetividade, operacionalizada pelas avaliações desse esporte. 
Esperamos que os resultados possam subsidiar diálogos sobre o valor, a identidade, as 
características, as técnicas e os limites do julgamento no skate street. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:leomadeira@unilestemg.br
22 
EXPRESSIVIDADES DO CORPOMUNDO: A DIMENSÃO ECOLÓGICA NA 
FORMAÇÃO DE PROFESSORES(AS) DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
Cristiane Ker de Melo 
Fabiano Weber da Silva 
Eden Silva Pereti 
Rafael Matiuda Spinelli 
DEF/CDS - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil 
projeto_corpomundo@yahoo.com.br
 
 
A Educação Física, da mesma forma que as outras diversas áreas pedagógicas 
historicamente constituídas, problematiza, formula e dialoga com as complexas demandas 
sociais do respectivo período histórico no qual se inserem. As problemáticas sociais que 
se impõem no contexto contemporâneo são distintas (porém, consequências) daquelas 
que figuravam há décadas atrás, e assim sendo, as diversas áreas pedagógicas – 
materializadas no contexto escolar – também demandam um movimento de autocrítica e 
re-significação de seus princípios teórico-metodológicos, possibilitando assim uma 
educação mais coerente e sincera com a realidade contemporânea. Utilizando-se da 
metodologia da pesquisa-ação, junto a um grupo de professores(as) de Educação 
Física do Estado de Santa Catarina, propomos uma contribuição na formação continuada 
deste coletivo, no sentido de buscar uma ampliação da concepção de corpo, bem como 
trabalhar algumas das suas múltiplas linguagens expressivas que possam auxiliar no 
conhecimento e cuidado de si. E assim, ao considerarmos a complexidade e a 
diversidade que constituem estes processos, podemos perceber as imbricadas relações 
entre o corpo humano e o mundo (natureza) na sensibilização e na construção de sua 
consciência e expressão corporal. O projeto vem sendo desenvolvido através de oficinas 
baseadas em vivências corporais lúdicas e artísticas – com ênfase na sensibilização e 
cooperação –, propondo uma oportunidade criativa de encontro consigo, com os outros e 
com dimensões do mundo, considerando toda a diversidade existente, sugerindo uma 
perspectiva onde a educação corporal do humano não se apresenta descolada de uma 
preocupação ética, estética e ecológica. Concebendo o(a) professor(a) engajado(a) no 
processo de formação continuada enquanto um ser social em constante interação com 
seus colegas, com a escola e com seu entorno, pretendemos consolidar uma rede ativa 
de agentes multiplicadores, criadores e problematizadores de propostas pedagógicas no 
âmbito da escola. Neste sentido, pensamos essa formação baseada em uma visão 
ecológica, isto é, uma formação que não se basta somente no próprio educador(a), no(a) 
aluno(a) ou mesmo na escola, mas sim privilegia suas relações, inseridas em um 
ambiente mais amplo e complexo. É a educação do CorpoMundo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:projeto_corpomundo@yahoo.com.br
23 
ACAMPAMENTO: POSSIBILIDADE PEDAGÓGICA PARA AS AULAS DE EDUCAÇÃO 
FÍSICA 
 
Andréia Silva 
Thatiana Fiorentini Ferreira 
Escola superior São Francisco de Assis. Santa Teresa, Es. Brasil 
malukafef@yahoo.com.br
 
 
Trata da utilização de atividades de Lazer ao ar livre, em especial o acampamento, como 
uma atividade de lazer que oferece aos alunos uma gama de práticas corporais que 
podem ser utilizadas como possibilidades pedagógicas nas aulas de Educação Física, 
buscando a interdisciplinaridade e atransdisciplinaridade. Como metodologia foi utilizada a 
pesquisa exploratória e como procedimento a pesquisa de campo, a qual valeu-se da 
observação participante e da aplicação de entrevistas semi-estruturas com uma amostra 
de 12 pessoas: profissionais de educação física, educadores e biólogos. A partir da 
análise de dados pode-se averiguar que os educadores, em especial os profissionais de 
Educação Física, possuem um entendimento do acampamento como uma possibilidade 
pedagógica, bem como suas contribuições para temáticas interdisciplinares. A partir 
dessa constatação inicial reflete-se o acampamento como uma forma diferenciada de se 
trabalhar temas relacionados ao lazer, meio ambiente e formação pessoal nas aulas de 
Educação física escolar. Tais possibilidades apontam para a viabilidade da introdução 
dessa vivência nas aulas de Educação física, não apenas um evento, mas como 
atividades que oferecem uma gama de práticas que podem ser tomadas como conteúdos 
interdisciplinares. Torna-se necessário, no entanto, para sua real introdução, a formação 
amplificada dos profissionais de Educação Física, novas reflexões sobre a temática, apoio 
por parte da instituição envolvida, aspectos estes que muitas vezes dificultam a 
apropriação de atividadesnovas no planejamento escolar. Atenta-se ainda, para a 
necessidade da formação de uma grade curricular que proporcione ao acadêmico de 
Educação Física tais conhecimentos para a utilização não apenas dessa atividade de 
lazer ao ar livre, mas de tantas outras, que proporcionam através de sua vivenciação uma 
forma diferenciada e lúdica de discutir-se temáticas fundamentais para nossos tempos e, 
principalmente, uma possibilidade ímpar para a formação de cidadãos dentro do universo 
da cultura corporal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:malukafef@yahoo.com.br
24 
GRATUIDADE OU UTILITARISMO: REFLEXÕES SOBRE O CORPO VISITANDO A 
NATUREZA 
 
Luciana Gomes Fernandes 
Andréia Silva 
Escola Superior São Francisco de Assis. Santa Teresa, ES. Brasil 
nuar@esfa.edu.br
 
 
Atualmente, verifica-se a crescente visitação a áreas naturais. Tais visitações possuem 
várias influências que permeiam desde a questão ambiental, até questões pessoais como 
fuga da rotina e descanso. Essas visitações podem possuir conforme a atitude do 
indivíduo um caráter utilitarista ou de gratuidade frente à natureza. Diante disso, o 
presente projeto tem por objetivo analisar e caracterizar o perfil dos indivíduos que 
visitam, por meio de excursionismo, ambientes naturais, bem como, levantar as 
motivações implícitas nessas vivências. Para tanto, será utilizado como metodologia em 
princípio, uma revisão de literatura sobre a temática. Posteriormente, será realizada uma 
pesquisa exploratória de campo nos eventos de excursionismo promovidos pela Escola 
Superior são Francisco de Assis (ESFA) localizada na cidade de Santa Teresa - ES, 
utilizando como técnicas: a observação participante, a confecção de um diário de campo e 
a aplicação de questionários com questões abertas e fechadas. A amostra será definida 
através da observação desses eventos incluindo organizadores e participantes. 
Buscaremos com os dados levantados formular categorias de análise para o debate dos 
objetivos propostos. O trabalho, no presente momento, está voltado inicialmente para o 
debate teórico sobre a crescente visitação a áreas naturais na perspectiva do lazer, no 
que concerne a seu caráter utilitarista e de gratuidade e, também, para a observação de 
eventos de excursionismo promovidos pela ESFA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:nuar@esfa.edu.br
25 
REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES 
DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESFA QUANTO AS PRÁTICAS CORPORAIS DE 
AVENTURA NA NATUREZA (PCAN) 
 
Andréia Silva 
Bruno Teixeira Lauar 
Evandro Rocha 
Luciana Gomes Fernandes 
Escola Superior São Francisco de Assis, Santa Teresa, ES, Brasil 
malukafef@yahoo.com.br
 
 
Atualmente verifica-se um crescente número de trabalhos que discutem as Práticas 
Corporais de Aventura na Natureza – PCAN, desde seus aspectos sócio-históricos, suas 
possibilidades pedagógicas até o processo de qualificação e habilitação dos profissionais 
para o exercício dessas práticas. Diante disso, o projeto visa analisar e refletir sobre a 
formação didático-pedagógica dos professores de Educação Física do curso de 
graduação da ESFA, no que se refere ao desenvolvimento das PCAN em suas várias 
áreas de atuação. Como objetivos específicos visamos verificar como as PCAN são 
tratadas pedagogicamente no curso Educação Física da ESFA; repensar o espaço do 
professor de Educação Física através da utilização das PCANs, apontando suas 
possibilidades e limitações; analisar e refletir sobre a formação didático-pedagógica 
fornecida no curso de Educação Física da ESFA, traçando um paralelo da sua utilização 
nas PCANs e refletir sobre as competências exigidas pela ABNT no processo de 
normatização e certificação do turismo de aventura. Trata-se de uma pesquisa de 
natureza qualitativa, de cunho descritivo, pois esta nos possibilitará compreender as 
relações que permeiam o processo de formação do professor de Educação Física e o 
desenvolvimento das PCAN. Será adotado o estudo de caso e como instrumento de 
coleta de dados, a análise de documentos da instituição, a observação não-participante 
das aulas que correspondem as PCAN, bem como realizar entrevistas não-estruturadas 
com corpo discente, docente e com a direção da instituição ESFA. A análise dos dados 
será de natureza qualitativa, adotando o método hermemêutico-dialético que se separa 
em ordenação dos dados, classificação e análise final. Nossa amostra será realizada com 
docentes, discentes, direção do curso e coordenador de núcleos da ESFA, podendo 
também se estender, se necessário, a universidades e faculdades que também 
desenvolvem em sua grade curricular as PCAN. O trabalho atualmente encontra-se em 
processo de construção da discussão teórica e elaboração das perguntas para as 
entrevistas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:malukafef@yahoo.com.br
26 
A EDUCAÇÃO PELO MAR: ESTUDO DE CASO NAS ESCOLAS DE SURFE NO 
ESPÍRITO SANTO 
 
Juliano Boechat Moulin 
Andréia Silva 
Escola superior São Francisco de Assis. Santa Teresa, ES. Brasil 
nuar@esfa.edu.br
 
 
O surfe está longe de ser um esporte contemporâneo, talvez por inspirar modernidade e 
saúde, seja difícil acreditar que se trate de um esporte milenar. Este esporte é praticado 
por um público que possui valores, crenças e atitudes adquiridas na convivência 
proporcionada pela prática do mesmo, como contraponto a poluição e degradação das 
cidades; proporcionando ainda, uma total interação com a natureza. Através de sua 
extraordinária popularização, surgiram inúmeras organizações e centros de treinamento, 
as denominadas “escolas de surfe” que ano após ano forjam toda uma geração de atletas. 
Contudo, deve-se observar qual a formação dos profissionais que ministram as aulas, 
bem como as possibilidades educacionais dessa atividade. Nesse sentido, o objetivo do 
presente artigo foi refletir e analisar sobre as possibilidades educacionais do surfe, tendo 
como base as experiências de escolas dessa modalidade no Espírito Santo, verificando 
suas possíveis práticas pedagógicas. Esta pesquisa foi de natureza qualitativa, sendo 
realizado em um primeiro momento uma revisão bibliográfica sobre os assuntos do 
objetivo. Em seguida foi realizada um pesquisaexploratória de campo a qual vivênciamos 
a prática de ensino em escolas de Surfe no Espírito Santo, verificando a questão do 
ensino-aprendizagem desenvolvido nestes locais, a didática e a prática de ensino, o 
planejamento e também a relação entre a teoria e a prática pedagógica. Verificou-se 
através dos dados que a estrutura das escolas de surfe capixabas carecem de 
importantes fundamentos didáticos-pedagógicos, e os profissionais que ministram as 
aulas não possuem uma formação adequada, com teoria com a didática de ensino. No 
entanto, apesar dessas limitações o surfe possui possibilidades pedagógicas que podem 
vir a contribuir para a formação integral de seus alunos, na consciência corporal, 
consciência ambiental e espiritual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:nuar@esfa.edu.br
27 
PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA NA NATUREZA: REFLEXÕES SOBRE O 
RISCO IMAGINÁRIO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 
 
Gabriela Tinelli Margoto 
Geovania Aparecida Meneghini 
Simoni Sipolatti 
Andréia Silva 
Escola Superior São Francisco de Assis. Santa Teresa, ES. Brasil 
nuar@esfa.edu.br
 
 
As Práticas Corporais de Aventura na Natureza (PCAN) constituem-se atualmente como 
alvo de diversos estudos, os quais versam dentre outros temas, sobre o risco imaginário 
implícito nas mesmas. Tal risco quando canalizado positivamente pode propiciar mudança 
de atitudes e valores em seus praticantes. Porém observa-se a ausência da utilização de 
tais práticas no dia a dia escolar, bem como, o desconhecimento de muitos educadores 
físicos sobre as possibilidades pedagógicas do risco imaginário dentro das PCAN. Diante 
disso, o presente projeto objetiva analisar e refletir se o risco imaginário presente nas 
PCAN dificulta sua apropriação no âmbito escolar.Para tanto, nossos objetivos 
específicos serão Identificar o risco imaginário nas PCAN caracterizado no 
professor/aluno de educação física; analisar a origem ou os motivos deste risco 
imaginário; tecer considerações sobre possíveis influências que geram o risco imaginário. 
Nossa pesquisa será de caráter qualitativo, com objetivo descritivo e explicativo, utilizando 
como procedimento a pesquisa de campo, na qual estaremos empregando como técnicas 
a observação de aulas, questionários e entrevistas semi-estuturadas. A amostra contará 
com professores e alunos de Colatina/ES e Santa Teresa/ES, rede municipal. A análise 
dos dados será de natureza qualitativa, adotando o método hermemêutico-dialético que 
se separa em ordenação dos dados, classificação e análise final. O trabalho atualmente 
encontra-se em processo de construção da discussão teórica e elaboração das perguntas 
para as entrevistas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:nuar@esfa.edu.br
28 
PROJETO AGROECOLOGIA E ECOESPORTE: COMUNHÃO DE IDEAIS, 
EXPERIÊNCIAS E PRODUTOS 
 
 
Raquel de Magalhães Borges 
Kássio Vinícius Castro Gomes 
Maria Terezinha B. Vilarino 
 
Universidade do Vale do Rio Doce, Governador Valadares, MG, Brasil 
raquel@univale.br
 
 
O Projeto Agroecologia e Ecoesporte – PROAGE, objetiva formar jovens para serem 
Agentes Agroecológicos e Condutores de Ecoesporte (Esportes da Natureza e 
Ecoturismo) contribuindo para o fortalecimento da agricultura familiar e o desenvolvimento 
local sustentável a partir da comercialização dos produtos Agroecológicos, Ecoesportivos 
e Ecoturísticos. O PROAGE foi elaborado a partir da experiência em Ecoesporte 
desenvolvida pelo curso de Educação Física da Universidade do Vale do Rio Doce – 
UNIVALE, na comunidade rural do Córrego Brejaúba, e da experiência em Agroecologia 
desenvolvida pelo curso de História da mesma universidade em parceria com o Centro 
Agroecológico Tamanduá - CAT, em diversas comunidades rurais da nossa região. Surgiu 
da necessidade de implantar práticas alternativas para geração de emprego e renda que 
atendam às comunidades rurais da região do Vale do Rio Doce. Recentemente aprovado 
pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS e pelo Programa 
das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, este projeto está em fase de 
implantação, devendo beneficiar aos jovens residentes na zona rural do município de 
Sobrália - MG, e na comunidade do Córrego do Brejaúba do município de Governador 
Valadares - MG. Os jovens serão capacitados por uma equipe de profissionais de 
Educação Física, História e Agronomia. Além disto, uns aprenderão com os outros, sendo 
que os jovens de Sobrália terão pela primeira vez contato com o Ecoesporte, prática já 
desenvolvida no Brejaúba; e os jovens do Brejaúba terão contato inicial em Agroecologia, 
prática já difundida em Sobrália. Este projeto agregou várias entidades sociais envolvidas 
com as comunidades a serem beneficiadas como parceiras, e espera-se que ao final de 
dois anos de trabalho, os jovens Condutores de Ecoesporte e Agentes Agroecológicos 
organizem uma unidade produtiva para comercialização de seus produtos e serviços. 
Apesar de unir atividades diferentes, a Economia Solidária, o Desenvolvimento 
Sustentável e a diversidade cultural são princípios norteadores da Agroecologia e do 
Ecoesporte. Ambas as práticas valorizam sujeitos, espaços, paisagens e cultura local, 
propiciando a fixação das famílias no campo a partir da potencialização e uso racional dos 
recursos. Além dos produtos, o PROAGE prima pela formação humana, sócio-política e 
ambiental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:raquel@univale.br
29 
CONDUTORES DE ESPORTES DA NATUREZA: UMA NOVA MANEIRA DE 
CONDUZIR A VIDA 
 
Kássio Vinícius Castro Gomes 
Raquel de Magalhães Borges 
Universidade do Vale do Rio Doce, Governador Valadares, Minas Gerais, Brasil 
kassio@univale.br
 
 
Desde março de 2004, o Curso de Educação Física da Universidade do Vale do Rio Doce 
– UNIVALE, localizada no município de Governador Valadares - MG, desenvolve o 
Projeto de Geração de Emprego e Renda da Ibituruna – PROGERI, através de ações de 
Esportes da Natureza. Este projeto atende jovens da comunidade rural Brejaúba, 
existente na região da Área de Proteção da Ibituruna. Trata-se de uma ação comunitária, 
com objetivo de qualificar os jovens como condutores de Esportes da Natureza, 
viabilizando uma alternativa de emprego e renda para os mesmos. Durante as oficinas de 
diagnóstico participativo social da comunidade e de capacitação dos jovens, alguns 
princípios e conceitos foram refletidos, norteando o trabalho, como: Ecologia, ecoesporte, 
desenvolvimento sustentável, diversidade cultural, economia solidária, ecoturismo 
comunitário, entre outros. Com o envolvimento dos jovens, foi implantado o primeiro 
Campo Escola de Escalada da região, na paisagem do Córrego Brejaúba. Esportistas, 
visitantes e pessoas em busca de lazer, têm sido atraídas para se aventurar no Campo 
Escola e nas trilhas ecológicas. Com isto, a rotina da comunidade, composta por 
agricultores familiares, vai se modificando. Percebemos que o trabalho com os jovens 
desencadeou na comunidade o sentimento de pertença àquele local, e a identidade da 
comunidade está sendo naturalmente resgatada. Os jovens e suas famílias se 
diferenciam da maioria das outras comunidades rurais de Governador Valadares, por não 
carregarem mais a vontade de residir no espaço urbano ou trabalhar nos Estados Unidos. 
Ao contrário, os antigos moradores do Brejaúba têm manifestado o desejo de voltar para 
sua terra. Hoje, meios de comunicação local e estadual têm divulgado o PROGERI e o 
Campo Escola de Escalada, e a comunidade se prepara para implantar o Centro de 
Referência em Ecoesporte, com recurso captado via Ministério do Desenvolvimento 
Social e Combate à Fome. Além disto, a aproximação da universidade com a comunidade 
em questão tem promovido um diálogo pautado na troca de conhecimento, que amplia a 
visão de mundo dos jovens condutores de Esportes da Natureza e seus familiares, e dos 
alunos e professores extensionistas do curso de Educação Física. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:kassio@univale.br
30 
O JOGO SIMBÓLICO E A ESCALADA NAS PRIMEIRAS SÉRIES DO ENSINO 
FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE ESTRATÉGIA 
 
Airton Roberto Bortoletto Junior 
Dimitri Wuo Pereira 
FEFISA. Santo André, São Paulo, Brasil 
airtonjr@terra.com.br
 
 
O jogo simbólico têm como objetivo desenvolver fatores cognitivos, sócios afetivos e 
psicomotores de maneira lúdica estando em consonância com as necessidades de 
aprendizagem de crianças das primeiras séries do ensino fundamental. A escalada é uma 
subida que pode ser uma montanha, um morro ou até mesmo um brinquedo de trepar. 
GALLAHUE (2001) classifica o ato de escalar como habilidade motora fundamental de 
locomoção combinada. UVINHA (2001) propõem que os esportes de aventura devem ser 
utilizados como conteúdo na educação infantil, pois fogem dos padrões e tornam as aulas 
mais criativas e inovadoras. HYDER (1999) afirma também que a atividade relacionada 
com a escalada auxilia a criança nas suas relações interpessoais (comunicação e 
cooperação) e nas relações intrapessoais (autoconfiança e auto-estima), bem como no 
aspecto motor e nas capacidades físicas. Assim sendo o objetivo desse trabalho foi 
demonstrar através dos movimentos básicos da escalada em um jogo simbólico, como se 
pode auxiliar no desenvolvimento do conhecimento do corpo; da construção do esquema 
corporal e como a experimentação de tais movimentos globais favorece o 
desenvolvimento das habilidades motoras saltar, trepar, se equilibrar, balançar, apoiar 
que devem ser desenvolvidas nessa fase. A atividade foi realizada com 16 turmas do 
ensino fundamental da EMEB Marcelo Roberto Dias em São Bernardo do Campo. A 
atividade desenvolvida atingiu a todos os alunos, incluindo alguns com necessidades 
especiais, o que comprovou que atividades lúdicas e diferenciadas podemaumentar a 
participação e diminuir a exclusão. A estratégia utilizada foi um jogo de piratas onde as 
crianças podiam sair em busca do tesouro que estava escondido na quadra, passando 
por obstáculos como: ponte de cordas e madeira; balanço em uma corda e falsa baiana. 
Tudo dentro do contexto do imaginário das crianças que foi estimulado através uma 
história de piratas retirada de um livro infantil. Conclui-se que a combinação de jogo 
simbólico com a esportes de aventura são uma nova ferramenta no ensino da educação 
física. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:airtonjr@terra.com.br
31 
ATIVIDADES DE AVENTURA E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL: QUAL O PAPEL DA 
MÍDIA NESTA RELAÇÃO? 
 
David de França Arcoverde 
Roberta Alves Evaristo 
Tereza Luíza de França 
NIEL-PIBIC-CNPq/Universidade Federal de Pernambuco Recife-PE Brasil 
dafarc@hotmail.com
 
 
O ser humano sempre considerou a natureza como fonte de riqueza e de vida. Com isso, 
a humanidade reconhece a natureza como parceira indispensável para a sobrevivência no 
planeta terra. Com o passar dos anos, a sociedade adquiriu novos olhares com relação à 
Natureza. Os impactos que vêm se tornando cada vez mais representativos têm feito 
surgir no interior da sociedade uma visão um pouco mais responsável, no momento em 
que emergem as constatações da intrínseca relação existente entre as agressões 
causadas pelo ser humano, enquanto elemento interventor, como é o caso das 
queimadas, desmatamentos, o efeito da poluição, em todas as suas estâncias, e muitos 
outros fenômenos gerados de uma forma depredativa no ambiente natural. Com este 
estudo, objetivamos apontar o papel que a mídia tem tomado na relação Ser Humano-
Natureza no sentido de difundir na sociedade, por meio de imagens e idéias propostas no 
contexto das Atividades de Aventura, sentimentos num sentido de preservação ambiental 
e cidadania. Para consecução de tal objetivo, partimos de uma pesquisa descritiva-
interpretativa baseada na pesquisa-ação e análise do conteúdo. Fontes são revistas, 
jornais, telejornais e entrevistas narrativas. O que se tem ocorrido de fato, na maioria dos 
casos, é uma “pseudo-mobilização” incentivada e mediada pelos meios de comunicação 
num sentido de incentivar o ecoturismo em geral no que se refere à imposição de idéias 
vinculadas a produtos de consumo e ao tempo de lazer comecializado. Em contrapartida, 
este fato tem aberto amplo espaço dentro da sociedade para a discussão de temas 
ambientais o que nos deixa a pista de que a mídia tem favorecido de uma forma 
considerável e significativa à disseminação e fixação de um novo olhar para a natureza, 
não apenas enquanto incentivadora das Práticas de Aventura, mas com reportagem de 
cunho ambiental, o que tem contribuído para o desenvolvimento de uma nova consciência 
ambiental na sociedade. Nossa intenção investigativa centra-se no problema de analisar 
que dimensões este novo olhar pode interferir na relação que cada indivíduo estabelece 
com o ambiente que lhe é comum. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:dafarc@hotmail.com
32 
AS ATIVIDADES DE AVENTURA COMO INSTRUMENTO NOS SISTEMAS DE 
TREINAMENTO EMPRESARIAL 
 
Roberta Alves Evaristo 
David de França Arcoverde 
Tereza Luíza de França 
NIEL-Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE, Brasil 
 robertaedfisica@hotmail.com
 
 
Os desafios e incertezas do futuro das empresas que são colocados diante do acelerado 
avanço tecnológico sugerem a necessidade de investimentos numa dimensão de 
eficiência, reciclagem e preparação dos funcionários, de maneira que eles possam ser 
capazes de desenvolver o trabalho com qualidade e produtividade. Este cenário do 
mundo do trabalho impõe alterações na relação empregado-trabalho e empregador-
empregado tornando, ao mesmo tempo, essa relação muito mais dinâmica, criativa, 
exigente, coorporativa e coletiva. Os avanços tecnológicos ocorrem de forma similar em 
empresas de mesmo ramo, o que lança a base de pesquisas em todo o mundo que 
apontam como grande diferencial entre as empresas, a atenção e investimento 
diferenciado que é dispensado aos recursos humanos. Neste sentido este trabalho se 
propõe a investigar o potencial mobilizador encontrado nos jogos coletivos e, 
especialmente, nas práticas de aventuras que são vivenciadas no âmbito das Oficinas de 
Desenvolvimento Organizacional e Programas de Treinamento Empresarial ao Ar Livre, e 
apontar os elementos característicos das Práticas de Aventuras que são transplantados 
por estes métodos para a efetivação de seus resultados. Este estudo caracteriza-se como 
de natureza descritiva-interpretativa com ênfase na observação participante. Partindo de 
um estudo aprofundado das PA’s num projeto de pesquisa PIBIC-CNPq, desenvolvido 
com alunos do curso de Educação Física da UFPE e da comunidade local, identificamos e 
constatamos algumas características subjetivas das práticas como a superação, a 
cooperação, a criação, o prazer, a interação entre participantes, trabalho em equipe, a 
confiança, solidariedade, descoberta, aventura e outras. E através da experiência prática 
com setores administrativos de empresas, pudemos comprovar a capacidade que estes 
elementos têm de efetivar algumas mudanças qualitativas de caráter individual e 
corporativo nas empresas à medida que pudemos perceber um aprimoramento 
significativo na forma de interação dos funcionários quando submetidos a atividades 
coletivas, situações de grande superação, comportamentos de complementaridade de 
esforços, resolução criativa de problemas. Temos, enfim, consciência da necessidade de 
uma investigação minuciosa desta área de atuação que abre suas portas para o estudo e 
intervenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:robertaedfisica@hotmail.com
33 
AS ATIVIDADES DE AVENTURA NA NATUREZA E AS EXPERIÊNCIAS LÚDICAS 
COMO PARCEIRAS NA EDUCAÇÃO 
 
David de França Arcoverde 
Roberta Alves Evaristo 
Tereza Luíza de França 
NIEL-PIBIC-CNPq/Universidade Federal de Pernambuco Recife-PE Brasil 
dafarc@hotmail.com
 
 
As Atividades de Aventura têm cada vez mais despertado o fascínio do homem e a mídia 
e meios de comunicação em massa têm atenuado o caráter vibrante e encantador destas 
atividades, mesmo que de uma forma um pouco distorcida. A aventura sempre marcou a 
história do ser humano, perdendo na atualidade espaço para as acomodações e avanços 
tecnológicos. É neste contexto que se apresentam as Atividades de Aventura como uma 
possibilidade de vivenciar práticas lúdicas de aventuras que qualifiquem a vida dos 
praticantes. Este trabalho é fruto de um projeto PIBIC-CNPq e tem o objetivo de incentivar 
a construção de conhecimento em Atividades de Aventura, bem como possibilitar o 
acesso a essas atividades a pessoas que, pelos mais diversos motivos, têm se privado de 
seus benefícios. Para a consecução deste objetivo utilizamos uma metodologia 
interventiva-participativa, baseada nos princípios da pesquisa-ação. Vivenciamos com 
alunos de Ensino Médio e estudantes de Educação Física, festivais temáticos onde foram 
tratados conteúdos propriamente técnicos das Atividades de Aventura e temas 
transversais como companheirismo, cidadania ambiental e sustentabilidade dos recursos 
naturais. Os festivais e demais atividades permitem a contextualização de uma 
experiência de aprendizado e o re-significação do lazer, na medida em que é possibilitado 
e potencializado o desenvolvimento de discussões e a experimentação de algumas 
modalidades no ambiente natural como o rapel e a trilha ecológica. Esta experiência 
gerou o interesse por parte dos alunos em desenvolver projetos relacionados à temática 
assim como criou um ambiente muito favorável dentro da universidade para sua 
discussão como, por exemplo, com relação à segurança da atividade. Concluímos que é 
de fundamental importância para o estudante que este tenha uma boa relação com os 
conteúdos das Práticas de Aventura, não exclusivamente para que ele tenha domínio de 
mais uma possibilidade de intervenção no âmbito profissional,mas, essencialmente, para 
que venha a tomar consciência do nível de responsabilidade que é exigido na 
contextualização destas atividades. Também é fundamental que sejam tratados temas tão 
importantes como os relacionados ao meio ambiente como fundamentais nas etapas de 
formação dos indivíduos, de forma que possam influenciar efetivamente suas vidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:dafarc@hotmail.com
34 
AS INTERVENIÊNCIAS DA PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS DE AVENTURA NA 
NATUREZA (AFAN) NO AUTOCONCEITO 
 
Flávia Regina Martoni 
Jaqueline Moreira 
LEL – Laboratório de Estudos do Lazer 
DEF/IB/UNESP – Rio Claro, SP, Brasil 
flaviamartoni@yahoo.com.br
 
 
A preocupação com o autoconceito envolve tudo o que o indivíduo pode chamar de seu, 
não só seu corpo, mas seu modo de pensar, suas capacidades físicas, sua família, sua 
história. Estudado há muitos anos, esse construto desempenha um papel importante no 
psiquismo do indivíduo, caracterizando-se por uma atitude valorativa sobre si mesmo real 
ou imaginária, que inclui as experiências individuais, atitudes e estimas que o indivíduo 
tem sobre suas funções perceptivas e ativas, distinguidas entre os seus vários selfs 
(social, pessoal, somático e ético-moral). Enfocando o self-somático, a variedade de 
estímulos provenientes dos contextos pelos quais o corpo está envolvido rompe o 
equilíbrio entre os diversos processos de assimilação e acomodação, desencadeando 
reações ativas (mesmo que imperceptíveis), às perturbações impostas pelo meio. O 
impacto do esporte e da atividade física sobre o autoconceito tem sido abordado em 
diversas pesquisas demonstrando que a influência desta variável parece depender, não 
exclusivamente da ação benéfica da atividade física regular sobre o funcionamento 
fisiológico do organismo, mas também, das dimensões social e cognitiva. Nesse sentido, 
questiona-se se a prática de Atividades Físicas de Aventura na Natureza (AFAN) pode 
colaborar no desenvolvimento do autoconceito de seus praticantes. O objetivo desse 
estudo em andamento é investigar as possíveis interveniências existentes entre estas 
práticas e a definição do autoconceito. Esse estudo qualitativo alia a revisão de literatura 
com pesquisa exploratória utilizando como instrumento o preenchimento, via internet, de 
questionário misto acerca do tema. Os resultados parciais, analisados descritivamente por 
meio da técnica de análise de conteúdo temático apontam que, mesmo para os 
praticantes esporádicos ocorre uma melhoria em seu autoconceito nos âmbitos pessoal, 
social, profissional e ético moral. Quanto ao self somático, o grau de aderência à 
atividade, assim como, o treinamento e a capacitação são diretamente relacionados à 
regularidade de prática, tornando-se instigante o aprofundamento da pesquisa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:flaviamartoni@yahoo.com.br
35 
NOVOS OLHARES DA PSICOLOGIA NO ESPORTE E NAS 
ATIVIDADES FÍSICAS DE AVENTURA 
 
Flávia Regina Martoni 
Jaqueline Moreira 
LEL – Laboratório de Estudos do Lazer 
DEF/IB/UNESP – Rio Claro, SP, Brasil 
flaviamartoni@yahoo.com.br
 
 
Este estudo, de natureza qualitativa, objetivou investigar os novos caminhos da Psicologia 
como “suporte” para as práticas esportivas e atividades físicas realizadas na natureza. A 
metodologia utilizada foi a revisão histórica, pela qual pretendeu-se apontar os avanços 
da área, as possibilidades inter e transdisciplinares no treinamento esportivo de alto nível 
e nas atividades físicas desenvolvidas no contexto escolar, assim como, nas modalidades 
de atividades de aventura na natureza (AFAN). O referencial teórico encontrado aponta 
que, enquanto a psicologia clínica do esporte aprende a detectar e tratar indivíduos com 
transtornos emocionais e requer capacitação dentro da psicologia; a psicologia 
educacional, tanto ligada ao esporte quanto às atividades físicas, desenvolve um trabalho 
de psicopedagogia, educando atletas e praticantes de exercícios sobre suas próprias 
habilidades psicológicas e seu desenvolvimento, sobre as questões do ganhar e perder; 
as realizações e as decepções; a formação de ídolos; o patrocínio e os fãs; os efeitos 
positivos e negativos da mídia, chegando, até mesmo, a desenvolver conteúdos 
relacionados a como se comportar frente às agressões verbais, ao estabelecimento de 
papéis no grupo, ao respeito às individualidades, ao burnout e suas implicações. Com 
relação à temática referente a AFAN, diversos autores apontam o fascínio que o ser 
humano tem pelas sensações que envolvem riscos e as altas doses de emoção e, até 
mesmo, o perigo de vida. Utilizando o termo pulsão de vida, questiona-se se esses 
praticantes buscam o desejo de expansão e manutenção de vida, ou uma pulsão de 
morte, em que está embutida sua própria destrutividade e agressividade. O estudo aponta 
que todos esses elementos fazem-se presentes no ser humano, assim como, a motivação 
intrínseca, a qual representa um potencial positivo ou negativo, configurando-se como 
uma tendência natural para buscar novidade e desafio, para obter e exercitar as próprias 
capacidades. Os resultados do estudo indicam a necessidade de redimensionamento da 
área de Psicologia, tendo em vista os novos campos propícios para a intervenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:flaviamartoni@yahoo.com.br
36 
ANÁLISE DE PERFIL DE ATLETAS QUE PARTICIPARAM AS 2ª ETAPA DA CORRIDA 
DE AVENTURA “CALOI ADVENTURE CAMP” 
 
Gabriela dos Santos 
 Henrique Luiz Monteiro 
Universidade Estadual Paulista, Bauru, São Paulo, Brasil 
gabi@fc.unesp.br
 
 
A corrida de aventura é um esporte que se encontra em franca expansão. No entanto, 
pouco se conhece sobre o impacto dessa atividade em nosso meio. Por esse motivo o 
objetivo da presente pesquisa foi caracterizar os participantes quanto as atividades de 
natureza ocupacional e de tempo livre. Para tanto, 55 participantes (17% dos inscritos) da 
2ª etapa da prova “Caloi Adventure Camp” realizada em São Pedro – SP, em maio de 
2006, responderam a inquérito onde prestaram informações sobre características 
pessoais e de treinamento. A idade média dos atletas é de 31,5 ± 9,9 anos, o peso 69,9 ± 
11,0 Kg, a altura 1,73 ± 0,08 m e o Índice de Massa Corpórea de 23,3 ± 2,2 Kg/m2. A 
carga horária média de atividade ocupacional é de 39,9 ± 19,4 horas semanais e a maior 
parte dos participantes é composta de profissionais de nível superior (58,2%) e 
estudantes (20%). O treinamento dos participantes é periodizado. 69% efetuam 
treinamento físico por quatro ou mais vezes por semana e 72% consomem de 1 a 2 horas 
em cada sessão. Por se tratar de atividade muito extenuante solicitou-se informação 
sobre o uso de suplemento energético e, 44% referiram o uso regular. Ainda devido ao 
fato de haver forte exposição ambiental (outdoor), tanto em treinamento quanto em 
competição, para avaliação da depressão da condição imunológica buscou-se conhecer 
sobre o uso de medicamento antiinflamatório nos últimos seis meses e 25% informaram 
terem utilizado. Além disso, por ser um esporte multifacetado, o treinamento é 
diversificado e engloba também as diferentes técnicas de cada modalidade. Os esportes 
mais praticados em treinamento são a corrida (77%), o ciclismo (73%), musculação (31%) 
e natação (24%). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:gabi@fc.unesp.br
37 
A PRÁTICA DE ATIVIDADES DE AVENTURA POR UNIVERSITÁRIOS 
 
Joyce Daibert 
Cinthia Fioravanti 
Jessica Bianconi 
Letícia Lot 
Maria Elisa Tanaka 
UNESP – RIO CLARO, SP, Brasil 
joy@rc.unesp.br
 
 
As atividades de aventura (AFAN)são contemporâneas no contexto do lazer e diferem dos 
esportes ditos radicais, por privilegiarem o elemento lúdico, com o risco controlado pelo 
avanço tecnológico, motivando sua prática por pessoas de diferentes faixas etárias e 
níveis de habilidades, principalmente, os jovens, que procuram se colocar à prova e testar 
seus limites, procurando as vivências que propiciam novos tipos de emoção. Este foi, 
justamente o interesse

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