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Anais IX CBAA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS 
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANAIS 
 
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE ATIVIDADE DE AVENTURA 
III CONGRESSO INTERNACIONAL DE ATIVIDADE DE AVENTURA 
 
“Uma aventura olímpica” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LAVRAS 
2016
 
 
 
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE ATIVIDADE DE AVENTURA 
III CONGRESSO INTERNACIONAL DE ATIVIDADE DE AVENTURA 
12 a 15 de novembro de 2016 
Lavras, MG 
 
 
 
 
 
REALIZAÇÃO: 
 
APOIO: 
 
 
PATROCINADORES: 
 
 
 
 
 
COMISSÃO ORGANIZADORA 
Prof. Dr. Raoni Perrucci Toledo Machado (presidente) 
Renan Silva Burti 
Alex Sousa Pereira 
Prof. Ms. Gabriel Araujo Sulzbacher 
 
COMISSÃO CIENTÍFICA 
Prof. Dr. Raoni Perrucci Toledo Machado 
Prof. Ms. Vinicius do Couto Carvalho 
 
APOIO AO EVENTO 
Aélcio Teixeira Júnior 
Amanda Aparecida Maciente 
Farlei Carvalho Gomes 
Herbet Cesar de Mendonça Junior 
Maria Alice Ferreira 
Rafael Furtado Lima 
Talita Guimarães Rocha 
Tiago Fonseca da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Raoni P. T. Machado 
 
A cidade de Lavras, localizada no sul de Minas Gerais, possui ao seu redor 
muitas localidades ainda pouco exploradas tanto em relação as atividades físicas na 
natureza, quanto ao potencial ecoturístico da região. 
Dado esta importante característica regional, o Departamento de Educação 
Física da Universidade Federal de Lavras (DEF/UFLA) procura oferecer aos seus 
graduandos oportunidades para que desenvolvam conhecimentos e experiências nesta 
área, o que os incentivaria a desenvolver atividades visando este mercado de trabalho, 
carente por profissionais. Para tanto, como componente curricular obrigatório para os 
cursos de Bacharelado e Licenciatura em Educação Física, o DEF oferece uma disciplina 
de dois créditos denominada “Esportes Individuais IV- Atividades Físicas na Natureza”, 
cujo objetivo é dar conhecimento das possibilidades destas atividades aos graduandos 
através da apresentação das características especificas destas atividades, do 
desenvolvimento de conceitos envolvidos e de experiências práticas em algumas 
modalidades. Para os alunos do Bacharelado, ainda existe a disciplina obrigatória de 
“Aprofundamento em Esportes Individuais IV- Atividades Físicas na natureza”, onde o 
objetivo principal é refletir sobre as características das atividades físicas na natureza, 
desde o contexto sociocultural da época em que começaram a se desenvolver até a 
compreensão das variadas formas que ela pode ser encarada, culminando com uma 
intervenção livre e criativa apresentada ao final do semestre. O DEF oferece também 
aos seus alunos o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID), o 
qual dentro de suas atividades faz parte do programa a Educação Ambiental, que foi 
trabalhada pelos graduandos do DEF em escolas publicas da cidade, levando aos 
estudantes do ensino fundamental um pouco do conhecimento que adquiriram na 
Universidade, ao mesmo tempo em que desenvolveram atividades criativas de 
intervenção, aproximando as atividades físicas na natureza e a educação ambiental das 
 
 
 
escolas publicas de Lavras. Associado a isso, temos dentro da Universidade um grupo 
de praticantes de Slack Line, que além de praticarem suas habilidades, oferecem ela 
como atividade livre e voluntária aos estudantes na hora do almoço e no final da tarde. 
Temos também dois muros de escalada indoor que são utilizados pelos alunos como 
atividade livre, e por um grupo regular de alunos e professores que desejam treinar 
especificamente esta modalidade. Temos também uma trilha de mountain bike de 
2,6km, uma trilha de terra de cerca de 7 km para corrida e caminhada ecológica, com 
algumas variações de percurso. 
Pensamos que o oferecimento destas vivências dentro das várias possibilidades 
de sua prática dentro do próprio campus universitário, o DEF/UFLA está contribuindo 
de uma forma bastante positiva para o desenvolvimento de profissionais envolvidos 
com as atividades físicas na natureza. 
Pelo exposto, receber o IX Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura 
somará muito com o desenvolvimento dessa área na região, assim como acredito 
estarmos prontos para oferecer um evento de qualidade, gerando uma grande 
contribuição a este campo do conhecimento. 
A idéia da temática central – “Uma aventura olímpica”, se deu pelo contexto 
social em que estamos vivendo. Sabia-se que após a realização dos Jogos Olímpicos, 
alguma coisa importante em relação à aventura iria acontecer, pois é notado que as 
modalidades esportivas realizadas na natureza vêm ganhando cada vez mais espaço no 
programa olímpico, na mídia e no número de praticantes. E de presente, ganhamos a 
noticia de que o surf, o skate e a escalada seriam incluídos nos Jogos de 2020, e muitas 
discussões puderam ser travadas em relação a isso, especificamente sobre a 
‘esportivização’ da prática. Praticamente todos os palestrantes falaram sobre isso, o 
que foi muito enriquecedor para quem acompanhou as falas, e os desdobramentos 
delas nos espaços de convivência após as falas. Não a toa, organizamos o congresso 
apenas com mesas redondas, onde dois palestrantes puderam exibir suas idéias em 
relação a um mesmo tema, o que gerou um aprofundamento bastante interessante 
sobre cada temática. 
 
 
 
A importância do evento pode ser vista através da proposta inédita da 
transmissão ao vivo do evento via facebook, o que nos gerou mais de 3000 
visualizações antes mesmo do evento ter se encerrado, sendo este um marco 
importantissimo para a história do congresso. 
Pela web e pessoalmente, quem presenciou o evento viu sua programação 
acadêmica de forma bastante boa e intensa, não só com as mesas redondas, mas 
também com as apresentações orais e de pôsteres. E para não deixar de lado a 
característica empírica, e até de certo modo para valorizar as experiências vividas 
pelos participantes, deixamos dois espaços para que os congressistas mesmo 
pudessem se apresentar. Uma das mesas foi denominada de "mesa das modalidades", 
onde convidamos, dentre os participantes, aqueles que teriam alguma experiência 
enquanto atletas das modalidades de aventura, a compartilhar sua história conosco. E 
outra mesa, a de "cases de sucesso", seguindo a mesma dinâmica, mas para que 
professores apresentassem projetos que realizam. Foi bastante interessante ouvir 
deles as experiências, que certamente servem de incentivo a todos os outros que tem 
desejo e vontade de realizar algo semelhante. 
 Por fim, tivemos as oficinas, também com uma proposta inédita de realizar uma 
noturna e outra diurna. Elas normalmente são a parte mais esperada deste congresso. 
Para realizá-las, tínhamos dois desafios. O primeiro era de seguir a linha idealizadora 
do congresso e realizar algo durante o evento bastante semelhante com o que 
realizamos durante nossas aulas da graduação, ou seja, queria dar as experiências aos 
participantes tais quais os nossos alunos as possuem. E o segundo, era em como fazer 
isso tendo na platéia, especialistas em cada uma dessas modalidades, eventualmente 
os mais experts nelas do Brasil, da melhor maneira possível. A solução disso foi a de 
deixar responsável por cada oficina tanto profissionais como alunos daqui da UFLA, 
para ministrá-las da forma como procuramos ensinar, ou seja, evitando realizar a 
pratica pela pratica, sempre trazendo conteúdos juntos com ela, e depois ir 
construindo a dinâmica junto com os praticantes, fazendo com que todos pudessem 
 
 
 
contribuir um pouco com aquilo que sabem, sendo enriquecedor para todos, e acima 
de tudo, valorizando os nossos profissionais e alunos e aquilo que realizamos por aqui. 
 
 Enfim, nesses 4 dias a UFLA nunca viu tanta aventura! 
 
Foi muito gostoso andar pelo campuse ver adeptos das atividades de aventura 
realizando atividades o dia todo. Construindo conhecimento, compartilhando ideias e 
elaborando novos desafios. A meta de construir um evento único e inesquecível 
parece que foi atingida, e saímos com a certeza de que contribuirmos com o 
desenvolvimento desse campo do conhecimento. 
 
 Com certeza a UFLA agora esta no mapa da aventura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROGRAMAÇÃO: 
 
1º DIA: 12/10 – Quarta feira 
14:00 – 17:00 – Credenciamento 
17:00 – 18:30 – Cerimônia de abertura 
– Palestra de abertura – Prof. Raoni Perrucci – Uma aventura olímpica (UFLA) 
18:30 – 19:30 – Palestra Internacional 
– Prof. Andrés Uribe (Universidad Autónoma de Chile) 
A partir das 20:00 – Coquetel 
 
2º DIA: 13/10 – Quinta feira 
8:00 – 9:30 – Mesa das modalidades 
9:30 – 10:00 – Coffee break 
10:00 – 11:30 – Mesa Legados Olímpicos 
 – Prof. Marcelo dos Santos Silvério (FATEC – Itapetininga) 
 – Prof. Luiz Afonso Figueiredo (FSA) 
11:30 – 13:30 – Almoço (Restaurante Universitário das 11:30h as 12:30h) 
13:30 – 14:30 – Apresentações de pôsteres 
14:30 – 16:00 – Apresentações orais 
16:00 – 18:00 – Intervalo/Janta 
18:00 – 21:00 – Oficinas noturnas 
 
3º DIA: 14/10 – Sexta feira 
8:00 – 12:00 – Oficinas diurnas 
12:00 – 14:00 – Almoço (Restaurante Universitário – das 11:30h as 12:30h) 
14:00 – 15:30 – Apresentações orais 
15:30 – 16:30 – Apresentações de pôsteres 
16:30 – 18:00 – Intervalo/Janta 
18:00 – 19:30 – Mesa “Valores da aventura” 
 – Prof. João Batista Rodrigues da Silva (SESI – Gov. Valadares) 
 – Profa. Juliana Figueiredo (UFSC) 
19:30 – 20:00 – Coffee Break 
20:00 – 21:00 – Apresentação da ASDELA e outros cases de sucesso 
Após as 21:00 – Confraternização de Integração no Centro de Integração Universitária 
(CIUNI), com presença do pessoal do Slack Point, Tiro com arco, Mergulho na piscina, 
entre outros. 
 
4º DIA: 15/10 – Sábado 
9:00 – 10:30 – Mesa de encerramento “Aventura Olímpica: do rendimento ao lazer” 
 – Profa. Marília Martins Bandeira (UENP) 
 – Profa. Allana Joyce Soares Gomes Scopel (IFCE) 
11:00 – 12:00 – Fala de encerramento e escolha do local do X CBAA e IV CIAA 
 
 
 
 
OFICINAS: 
 
OFICINAS NOTURNAS (13/10 – quinta feira, das 18h as 21h) 
 
1. Escalada indoor 
2. Orientação pedestre 
3. Arvorismo / Slack Line 
4. Corrida de obstáculos 
5. Técnicas de Parkour / Free Running 
6. Arco e Flecha 
7. Caminhada noturna cross country 
8. Atividades aquáticas 
 
OFICINAS DIURNAS (14/10, sexta feira, das 8h as 12h) 
 
9. Escalada na pedreira 
10. Caminhada cross country em Luminárias-MG (leve, médio e difícil) / 
Espeleoturismo e Educação Ambiental 
11. Práticas Náuticas (Stand up Paddle – SUP e Caiaque) 
12. Rafting 
13. Mountain Bike (mtb) 
 
Oficineiros: 1/9- Antonio Gilmar Carvalho Tavares, Lucas Coelho Victória, Luiza 
Santuzzi Alves, Priscila Joquebede Mangabeira Ornelas, Thais Makiya Vichi, Victor de 
Sena Marangoni; 2- Fulvio Rodrigues Valeriano; 3- Vinicius do Couto Carvalho, 
Fernando Alves Pereira; 4- Diogo Eduardo Nazareno Silva, Gabriel Benedito Lima, 
Rafael Furtado Lima; 5- Fernando Henrique da Silva de Souza; 6- Alex Sousa Pereira, 
Amanda Aparecida Maciente, João Batista Rodrigues da Silva; 7- Hérica Fiorellini 
Oliveira; 8- Poliana Carvalho Gouvea Freitas, Helena Maria Carvalho; 10- Raoni Perrucci 
Toledo Machado, Luiz Afonso Vaz de Figueiredo; 11/12- Alysson dos Anjos Silva, Tarsus 
Vinicius da Silva, Hérica Fiorellini Oliveira; 13- Paulo Eduardo Ribeiro. 
 
 
PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS 
 
Mesa das modalidades: Tunico Maciel; Luana Mari Noda; Mateus Pereira de Oliveira e 
Estêvão Kwame de Souza Leitão. 
 
Cases de sucesso: Adriana Aparecida Fonseca Viscardi; Paulo Eduardo Ribeiro; Romulo 
Luiz da Graça; Gabriel Araujo Sulzbacher. 
 
 
 
 
 
PALESTRANTES: 
 
 
PROF. DR. RAONI PERRUCCI TOLEDO MACHADO 
(http://lattes.cnpq.br/6203459556139097) 
Professor adjunto do Departamento de Educação Física na Universidade Federal de 
Lavras (MG) desde 2010. Possui graduação em bacharelado em esporte pela 
Universidade de São Paulo (2001), mestrado (2006) e doutorado (2010) em Educação 
Física pela Universidade de São Paulo. É membro da Academia Olímpica Brasileira. 
 
 
PROFA. MS. JULIANA DE PAULA FIGUEIREDO 
(http://lattes.cnpq.br/7767131349980665) 
Doutoranda em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista (UNESP/Rio 
Claro/SP) (2012). Graduada em Educação Física (Licenciatura Plena e Bacharelado) pela 
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas/SP) (2009). Membro 
pesquisadora do Laboratório de Pesquisa em Lazer e Atividade Física 
(LAPLAF/CEFID/UDESC/CNPq), do Laboratório de Estudos do Lazer (LEL/UNESP/Rio 
Claro-SP) e do Laboratório de Pedagogia do Esporte (LAPE/CDS/UFSC). Sócia fundadora 
da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-graduação em Estudos do Lazer (ANPEL). 
Tem experiência na área de Educação Física, atuando principalmente com as seguintes 
temáticas: Atividades de Aventura, Educação Ambiental, Lazer, Recreação, Jogos e 
Brincadeiras de Sensibilização Ambiental. 
 
 
PROFA. MS. MARILIA MARTINS BANDEIRA 
(http://lattes.cnpq.br/9148206536101330) 
Doutoranda em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas/Unicamp, 
departamento de Educação Física e Humanidades, linha de pesquisa Esporte, Lazer e 
Sociedade. Mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal de São 
Carlos/UFSCar na linha de pesquisa Antropologia da Saúde, do Esporte e 
Corporalidade. Cursou pós-graduação lato sensu em Teoria e Práticas da Comunicação 
pela Fundação Cásper Líbero com ênfase em Comunicação Professoral e Jornalismo 
Esportivo. É bacharel e licenciada em Educação Física pela Universidade de São 
Paulo/USP. Interesses de pesquisa: práticas corporais na natureza, alternativas e de 
aventura, estudos do lazer, antropologia do corpo e do esporte, metodologia e 
pesquisa qualitativa, políticas públicas de esporte e lazer e gênero e corporeidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROF. MS. JOÃO BATISTA RODRIGUES DA SILVA FILHO 
(http://lattes.cnpq.br/1757485357228839) 
Possui graduação em Educação Física pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1987), 
Especialização em Metodologia do Ensino Superior (2002) e Mestrado em Gestão 
Integrada do Território pela Universidade Vale do Rio Doce (2014). Tem experiência na 
área de Educação Física Escolar como professor nos segmentos da Educação Infantil e 
Fundamental I e II. No Ensino Superior atuou com ênfase em Atividade Física e 
Promoção da Saúde, Esportes (Esporte na Natureza e Lazer Ecológico, Atletismo, 
Handebol e Polo Aquático), Primeiros Socorros, Coordenação de Estágio 
Supervisionado, Metodologia Científica, Orientação para Trabalho de Conclusão de 
Curso, Didática, Didática Aplicada a Educação Física, Planejamento – Execução e 
Avaliação de projetos de extensão universitária e de pesquisa. Atualmente, 
trabalhando no SESI atuando como Supervisor de Esportes e Atividades Físicas 
Empresariais, além de atuar no segmento de Musculação. 
 
 
PROFA MS. ALLANA JOYCE SOARES GOMES SCOPEL 
(http://lattes.cnpq.br/7827018423537346) 
Possui graduação nos cursos de Tecnologia em Desporto e Lazer (2006) e Licenciatura 
em Educação Física (2008) pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do 
Ceará (IFCE). Se especializou em Educação Física Escolar pelas faculdades Integradas de 
Patos (2008). Concluiu mestrado no Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em 
Estudos do Lazer (2014), pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 
Atualmente é professora do IFCE – Campus Fortaleza. É pesquisadora do Grupo de 
Estudos em Sociologia e Pedagogiado Esporte e do Lazer (GESPEL). Atuando 
principalmente nos seguintes temas: manifestações culturais do lazer e lazer e espaço 
urbano. 
 
 
PROF. MS. MARCELO DOS SANTOS SILVÉRIO 
(http://lattes.cnpq.br/5543849295777861) 
Formado em Matemática pela UFSCar, possui extensão universitária pela UNESP, 
UNICAMP, IMPA e outras instituições. É Mestre em Ensino de Matemática pela USP. 
Possui trabalhos de pesquisa na área de Educação e na área de Modelos Matemáticos 
em Meio Ambiente, especialmente na área de Espeleologia (estudo das cavernas e 
seus entornos). Possui linhas de pesquisa em espeleoturismo, espeleoinclusão com 
paratletas, modelos físicos em espeleotemas, exploração de cavernas, educação e 
outros. É sócio da Sociedade Brasileira de Espeleologia SBE e do grupo GELS. É 
Professor do Centro Paula Souza na Faculdade de Tecnologia de Itapetininga SP – 
FATEC nos cursos de Tecnologia em Gestão Ambiental, Análise e Desenvolvimento de 
Sistemas e outros. 
 
 
 
 
 
PROF. DR. LUIZ AFONSO VAZ DE FIGUEIREDO 
(http://lattes.cnpq.br/5253650313975776) 
Possui graduação em Licenciatura em Ciências Naturais/ Habilitação Plena em Química 
pelo Centro Universitário Fundação Santo André (1982). É mestre em Educação (Área 
de Educação, Sociedade e Cultura) pela Faculdade de Educação da Universidade 
Estadual de Campinas (2000) e doutor em Geografia Física (Linha de Paisagem e 
Planejamento Ambiental) pela FFLCH-DG-Universidade de São Paulo (2010). 
Atualmente é Professor Doutor-RTI (docente desde 1986) das áreas de Educação 
Ambiental e Práticas Interdisciplinares, Metodologia de Pesquisa, Ciências Ambientais 
e Metodologia do Ensino de Química. É também professor responsável do Curso de 
Especialização em Educação Ambiental e Sustentabilidade e do Curso de Especialização 
em Educação e Prática Docente do Centro Universitário Fundação Santo André (FSA). 
Professor convidado da disciplina Poéticas das Imagens e Narrativas Visuais em 
Educação Ambiental do Curso de Especialização em Educação Ambiental e Recursos 
Hídricos (CRHEA/EESC/USP). Participa desde 2011 como membro pesquisador do 
Grupo de Pesquisa Geografia, Literatura e Arte (GEOLITERART) (DG-USP) e como 
membro colaborador do Laboratório de Estudos do Lazer (LEL/UNESP-Campus Rio 
Claro). Ex-Professor Mestre de Espeleologia do Curso de Turismo (Área Ecoturismo) do 
Departamento de Geografia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-
SP)(2003-2008). Diretor da Sociedade Brasileira de Ecoturismo (SBEcotur). Foi 
presidente da Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE) (gestão 2009-2011) e Vice-
presidente (Gestão 2007-2009); ex-coordenador da Seção de Educação Ambiental e 
Formação Espeleológica (1992-2015), ex-coordenador da Seção de História da 
Espeleologia (1994-2007) e membro da Seção de Espeleoturismo. Secretário Adjunto 
da Federación Espeleológica de América Latina y del Caribe (FEALC). Membro atuante 
de Redes de Educação Ambiental (REPEA, REBEA, RUPEA). 
 
 
PROF. MS. ANDRÉS CRISTIAN URIBES DELGADO (CHI) 
Professor do estado de Media Education em Educação Física, Esportes e Recreação. 
Pós-graduado em Licenciatura em Educação. Mestre em Educação, com especialização 
em Educação Ambiental. Expositor internacional da Federação Internacional de 
Educação Física (FIEP). Coordenador e facilitador de cursos de educação ao ar livre, 
liderança, educação ao ar livre e trabalho em equipe. Coordenador e facilitador de 
cursos de educação ao ar livre, camping, caminhadas e interpretação ambiental. 
Diretor e Presidente da Organização Não Governamental do Desenvolvimento. 
Corporação para Recreação e Educação ao ar livre (CREALIBRE). 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMARIO 
 
Resumos em formato de pôster 
 
A FORMAÇÃO PROFISSIONAL PARA INSTRUTORES DE KITESURF NO BRASIL 
Tayná Lha, Vinicius Zeilmann Brasil, Juarez Vieira do Nascimento.................................18 
 
ATIVIDADES ESCOTEIRAS ADAPTADAS A ATIVIDADES DE AVENTURAS EM 
ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA 
Juliana Nogueira Pontes Nobre......................................................................................19 
 
ATIVIDADES CERTIFICADAS OFERECIDAS POR EMPRESAS ASSOCIADAS À ABETA 
Priscila Raquel Tedesco da Costa Trevisan, Nara Heloisa Rodrigues, Marília Guarizo, 
Elizangela Gisele do Carmo, Renata Laudares Silva, Gisele Maria Schwartz..................20 
 
ATIVIDADES DE AVENTURA COMO ALTERNATIVA PARA AÇÕES REALIZADAS PELO 
PIBID/CAPES/UNISUL 
Romulo Luiz da Graça, Nicole Kaufmann Anselmo, Luciane Lara Acco, Antonio Alberto 
de Lara Junior.................................................................................................................21 
 
ATIVIDADES DE AVENTURA NA ESCOLA: DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES 
ESTABILIZADORAS 
Romulo Luiz da Graça, Pedro Henrique Espíndola..........................................................22 
 
ATIVIDADES DE AVENTURA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA VISÃO DE 
PROFESSORES DE ESCOLAS ESTADUAIS DE DIVINÓPOLIS/MG 
Meire Cláudia dos Santos, Lua Pablo de Menezes, Diego Catão dos Santos de Santana, 
Cristiane Aparecida Carola Canedo, Amanda Mayara do Nascimento-Cardoso............23 
 
ATIVIDADES ESCOTEIRAS ADAPTADAS A ATIVIDADES DE AVENTURAS EM 
ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA 
Juliana Nogueira Pontes Nobre......................................................................................24 
 
CONTRIBUIÇÕES DO GRUPO DE ESTUDOS DO LAZER AO ENSINO, PESQUISA, 
EXTENSÃO EM ATIVIDADES DE AVENTURA 
Alessandra Vieira Fernandes, Silvana dos Santos, Giuliano Gomes de Assis Pimentel...25 
 
DIAGNÓSTICO DOS ESCALADORES DE DIAMANTINA/MG 
Stefanyne Teixeira Santos, João Paulo Ribeiro Vieira, Beatriz Soares Santos, Leonardo 
Madeira Pereira..............................................................................................................26 
 
ESCALADA LÚDICA DE ÁRVORES: ASPECTOS TÉCNICOS E PERCEPÇÕES DE USO 
Ferdinando Filetto, Otáwio Pedroso Igino......................................................................27 
 
 
 
 
ESPORTES DE AVENTURA E ESTADOS EMOCIONAIS 
Elisangela Gisele do Carmo, Marília Amábile Guarizo, Priscila Raquel Tedesco da Costa 
Trevisan, Ivana Campos Ribeiro, Renato Ferreira Auriemo, Gisele Maria Schwartz......28 
 
ESPORTES DE AVENTURA NA CIDADE DE DIVINÓPOLIS/MG : UMA PERSPECTIVA DOS 
DISCENTES DA UEMG UNIDADE DIVINÓPOLIS 
Emanuela de Figueiredo Duarte, Kelly Cristina do Amaral, Mairon Gontijo Silva, 
Alexsandro Martins Rosa, Jeferson José Nogueira, Amanda Mayara do Nascimento-
Cardoso...........................................................................................................................29 
 
ESPORTES DE AVENTURA PRATICADOS POR IDOSOS BRASILEIROS: ANÁLISE DE 
REPORTAGENS DA INTERNET 
Elisangela Gisele do Carmo, Ana Paula Evaristo Guizarde Teodoro, Viviane Kawano 
Dias, Nara Heloisa Rodrigues, Gisele Maria Schwartz....................................................30 
 
EXPECTATIVAS E APRENDIZAGENS DE UNIVERSITÁRIOS PARTICIPANTES DE UMA 
VIVÊNCIA DE ATIVIDADES DE AVENTURA 
Kamila Silva Gomes, Juliana de Paula Figueiredo, Alcyane Marinho..............................31 
 
FATORES DE RISCO INERENTES À PRÁTICA DE ARVORISMO 
Luis André Pereira de Oliveira, Marília Amábile Guarizo, Gisele Maria Schwartz..........32 
 
FATORES MOTIVACIONAIS PARA A PRÁTICA DE SLACKLINE NA CIDADE DE 
DIVINÓPOLIS/MG 
Amanda Mayara do Nascimento-Cardoso, Mairon Gontijo Silva, Luã Pablo de Menezes, 
Diego Catão dos Santos de Santana, Meire Cláudia dos Santos....................................33 
 
GESTÃO DA INFORMAÇÃO SOBRE ESPAÇOS PÚBLICOS DE ATIVIDADE DE AVENTURA 
NA NATUREZA 
José Pedro Scarpel Pacheco, Ana Paula Evaristo Guizarde Teodoro, Nara Heloisa 
Rodrigues, Priscila Raquel Tedesco da Costa Trevisan, Gisele Maria Schwartz..............34 
 
GRUPOS ESPECIAS E AS ATIVIDADES DE AVENTURA: DIVULGAÇÃO DAS EMPRESAS 
DO ESTADO DE SÃO PAULO ASSOCIADAS À ABETA 
Nara Heloisa Rodrigues,Priscila Raquel Tedesco da Costa Trevisan, Viviane K. Dias, José 
Pedro Scarpel Pacheco, Elisangela Gisele do Carmo, Gisele Maria Schwartz.................35 
 
IMPORTÂNCIA DE VIVÊNCIA PRÁTICA DE ESCALADA PARA ESTUDANTES DO CURSO 
DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UFRN 
Cheng Hsin Nery Chao, Marcus Felipe Soares Bezerra, Isabele Maria dos Reis Viana da 
Silva, Patrick Ramon Coquerel, Priscilla Pinto Costa da Silva, Hassan Mohamed 
Elsangedy........................................................................................................................36 
 
 
 
 
INFLUÊNCIA DE CORRIDA EM TRILHAS NA RESISTÊNCIA DO SOLO À PENETRAÇÃO 
Thomaz Tassinari, João Henrique Gaia Gomes, Geuzimar Terração da Silva, Marcos 
Gervásio Pereira.............................................................................................................37 
 
INTERESSE DE IDOSOS EM PRATICAR ATIVIDADES DE AVENTURA 
Viviane Kawano Dias, Nara Heloisa Rodrigues, Priscila Raquel Tedesco da Costa 
Trevisan, Ana Paula Evaristo Guizarde Teodoro, Elisangela Gisele do Carmo, Gisele 
Maria Schwartz...............................................................................................................38 
 
LEGADO OLÍMPICO: UMA ANÁLISE DAS PUBLICAÇÕES NO ANO DE 2016 
Marília Amábile Guarizo, Luis André Pereira de Oliveira, Elisangela Gisele do Carmo, 
Gisele Maria Schwartz....................................................................................................39 
 
MTB SOCIAL DAY 
Cheng Hsin Nery Chao, Everton Borges da Silva………………………………………………………….40 
 
MULHER E NATUREZA: MOTIVOS DE ADERÊNCIA AOS ESPORTES DE AVENTURA 
Renata Laudares Silva, Gisele Maria Schwartz, Elisangela Gisele do Carmo..................41 
 
O OUTDOOR TRAINING E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO NOS SITES DAS EMPRESAS 
ASSOCIADAS À ABROTUR 
Ana Paula Evaristo Guizarde Teodoro, Elisangela Gisele do Carmo, Denis Juliano 
Gaspar, José Pedro Scarpel Pacheco, Gisele Maria Schwartz.........................................42 
 
PERFIL DOS ESCALADORES E MONTANHISTAS DO VALE DO AÇO/MG 
Guilherme Diniz Margon, Jonas Lopes Almeida, Leonardo Madeira Pereira..................43 
 
RELAÇÃO DAS ATIVIDADES DE AVENTURA COM A QUALIDADE DE VIDA 
Elisangela Gisele do Carmo, Ana Paula Evaristo Guizarde Teodoro, Viviane Kawano 
Dias, Nara Heloisa Rodrigues, Renata Laudares Silva, Gisele Maria Schwartz...............44 
 
 
Resumos em formato de apresentação oral 
 
A ESCALADA EM PAREDES ARTIFICIAIS NA CIDADE DE SÃO PAULO 
Vinícius Sampaio Feitoza dos Santos, André Batista da Silva, Francisco Santos Junior, 
Renan Oliveira de Paula, Dimitri Wuo Pereira................................................................45 
 
A PRODUÇÃO ACADÊMICA SOBRE PSICOLOGIA DO ESPORTE E ESPORTES DE 
AVENTURA 
Alessandra Vieira Fernandes, Luana Mari Noda, Giuliano Gomes de Assis Pimentel.....46 
 
 
 
 
ACAMPAMENTO DE FAMÍLIA DOS MEMBROS DA ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DA 
NATUREZA: UMA OPORTUNIDADE DE SE VIVENCIAR A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E 
ATIVIDADES DE AVENTURA NUMA VISÃO HOLÍSTICA DO SER HUMANO. 
Juliana Nogueira Pontes Nobre......................................................................................47 
 
ADVENTURE TRAINNING: A UNIÃO DA FUNCIONALIDADE E DA ESPECIFICIDADE DA 
AVENTURA 
Dimitri Wuo Pereira, Marcelo Siqueira Correa, Daniela Sanches, Renan Oliveira de 
Paula, André Batista da Silva..........................................................................................48 
 
ATIVIDADES DE AVENTURA COMO UMA PRÁTICA MOTORA E LÚDICA VIVENCIADA 
NA UNATI 
Giuliano Gomes de Assis Pimentel, Érika Fernandes de Almeida Arruda, Elizandro 
Cássaro...........................................................................................................................49 
 
ATIVIDADES DE AVENTURA E ESPECIALIDADES ESCOTEIRAS: POTENCIALIDADE DE 
NOVOS PRATICANTES 
Fernando Azeredo Varoto...............................................................................................50 
 
DIVERSIFICAÇÃO DAS AULAS DO PROETI: UMA AVENTURA POSSÍVEL 
Jarbas Pereira Santos, Wetel Santos Rocha....................................................................51 
 
BICICROSS, PATINAÇÃO RADICAL E SKATE: ANÁLISE DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE LAZER 
ACERCA DE ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS EM BELÉM DO PARÁ 
Leda Cavalcante Gomes, Ana Cristina Guimarães De Oliveira, Mirleide Chaar Bahia....52 
 
O CAMPEONATO MUNDIAL DE BALONISMO NO BRASIL EM 2014 – APONTAMENTOS 
SOCIÓLOGICOS PRELIMINARES 
Luana Mari Noda, Juliano de Souza................................................................................53 
 
CICLISMO COMO ALTERNATIVA SAUDÁVEL: UMA EXPERIÊNCIA NA CHAPADA DO 
ARARIPE 
Gertrudes Nunes de Melo, Samara Celestino dos Santos, Raizabel Rodrigues, Eleonôra 
Nunes de Oliveira............................................................................................................54 
 
COMO A TEORIA EVOLUCIONISTA PODE CONTRIBUIR À COMPREENSÃO E AO ENSINO 
DAS ATIVIDADES DE AVENTURA? 
Giuliano Gomes de Assis Pimentel..................................................................................55 
 
COMPETIÇÃO NAS ALTURAS, ESCALADA UMESPORTE MODERNO. 
Dimitri Wuo Pereira, Diego Aparecido Emidio Modesto, Deise VieiraLima, Daniela 
Santos Anunciação, Roberta Caroline Vidal da Costa.....................................................56 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CONDUTA PRÓ-AMBIENTAL: ANÁLISE DO POTENCIAL DAS 
ATIVIDADES DE AVENTURA 
Rafael Ferreira de Andrade, Gisele Maria Schwartz.......................................................57 
 
ESCALADA INDOOR COMO POSSIBILIDADE PEDAGÓGICA PARA A EDUCAÇÃO FÍSICA 
Felipe da Silva Triani, Cassio Martins, Marcelo Paraíso Alves........................................58 
 
ESPORTE DE AVENTURA E AS DIFICULDADES DE IMPLANTAÇÃO NA EDUCAÇÃO FÍSICA 
ESCOLAR 
Kátia Mara Ribeiro, Sabrina da Costa Aguiar, Cassio Martins, Gustavo Alves 
VinandKozlowski de Farias, Marcelo Paraiso Alves, Felipe da Silva Triani.....................59 
 
ESPORTES DE AVENTURA COMO LAZER NA REGIÃO DO CARIRI CEARENSE 
Raimundo Erick de Sousa Agapto, Cicero George Rodrigues Da Silva, Miguel Ferreira 
Lima Sobrinho.................................................................................................................60 
 
ESPORTES DE AVENTURA: UM ESTUDO ACERCA DO SEU USO COMO CONTEÚDO NA 
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 
Sabrina da Costa Aguiar, Kátia Mara Ribeiro, Cassio Martins, Gustavo Alves 
VinandKozlowski de Farias, Marcelo Paraiso Alves, Felipe da Silva Triani.....................61 
 
HIGHLINE: FALANDO SOBRE MEDO 
Dimitri Wuo Pereira, Michel de Souza............................................................................62 
 
LAZER E IDOSO:RELAÇÕES SOCIAIS E A PRÁTICA DE ATIVIDADES DE AVENTURA NA 
NATUREZA 
Viscardi, A.A.F., Figueiredo, J. P., Marinho, A.................................................................63 
 
MEDIAÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE AS AFANS NA FORMAÇÃO INICIAL EM 
EDUCAÇÃO FÍSICA: EXPERIÊNCIAS DA PRÁXIS PEDAGÓGICA 
Douglas dos Santos Taborda..........................................................................................64 
 
MEJORA DE LA AUTOESTIMA ESCOLAR A TRAVÉS DE LAS 
 ACTIVIDADES EN LA NATURALEZA 
Franklin Castillo Retamal................................................................................................65 
 
O ENSINO DE SKATE NO ENSINO FUNDAMENTAL NA VISÃO DE PAIS E ALUNOS 
Luana Mari Noda, Mariana Ardengue, Alessandra Vieira Fernandes, Silvana dos Santos, 
Gabriele Renata de Carvalho Ferreira, Giuliano Gomes de Assis Pimentel.....................66 
 
O MOUNTAIN BIKE COMO FERRAMENTA DA PSICOMOTRICIDADE PARA A 
LATERALIDADE NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 
Péricles Maia Andrade, Temistócles Damasceno Silva...................................................67 
 
 
 
 
DISCUTINDO O SIGNIFICADO ATRIBUÍDO A CAVERNA: A VIVÊNCIA NO CAVING E SUA 
RELAÇÃO COM O BEM-ESTAR 
Marilda Teixeira MENDES, Michela Abreu Francisco ALVES, Jarbas PereiraSantos, 
Maria Márcia Viana Prazeres, Gislane Ferreira de Melo................................................68 
 
PARKOUR E PARTICIPAÇÃO FEMININA: PERCEPÇÕES DE PRATICANTES BRASILEIROS 
Alessandra Vieira Fernandes, Giuliano Gomes de Assis Pimentel...................................69 
 
PARKOUR: UM PERCURSO PELOS OBSTÁCULOS DA CULTURA DA SUPERAÇÃO 
Dimitri Wuo Pereira, André Batista da Silva, Gabriel Cordeiro dos Santos, Vinicius 
Sampaio Feitoza dos Santos, Camila Bianca Galindo, Luis Carlos Silva Trindade...........70 
 
PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE MONTANHISTAS EXPERIENTES DO SUL DE SANTA 
CATARINA: POSSIBILIDADES E LIMITES EDUCACIONAIS 
Romulo Luiz da Graça, Fátima Elizabeti Marcomin........................................................71 
 
PERSPECTIVAS DE ACADÊMICOS CONCLUINTES SOBRE ATIVIDADES DE AVENTURA 
NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 
Fanny Cacilie Gauna de Siqueira, Giovana Rastelli de Siqueira, Alcyane Marinho.........72 
 
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E ATIVIDADES DE AVENTURA: ESTUDO EXPLORATÓRIO 
DAS EMPRESAS DE ECOTURISMO E TURISMO DE AVENTURA NO NORDESTE DO 
BRASIL 
Cláudia Ramos Accioly Rabelo, Elisangela Andrade Assis Madeira, Leonardo Madeira 
Pereira............................................................................................................................73 
 
PRATICANDO ESPORTES RADICAIS NO MEIO URBANO 
Vinicius Sampaio Feitoza dos Santos, Renan Oliveira de Paula, André Batista da Silva, 
Camila Galindo, Dimitri Wuo Pereira..............................................................................74 
 
PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA NA ESCOLA PÚBLICA A PARTIR DA BASE 
NACIONAL COMUM CURRICULAR – UMA REFLEXÃO SOBRE O ENSINO DO ESPORTE 
ORIENTAÇÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
Dayse Alisson Camara Cauper, Tiago Onofre da Silva....................................................75 
 
PREVENÇÃO DE ACIDENTES AQUÁTICOS NO AMBIENTE ESCOLAR ATRÁVES DAS 
ATIVIDADES DE AVENTURA 
Fagner Amauri Viana, Romulo Luiz da Graça.................................................................76 
 
A PRÁTICA DE PARAPENTE NA PERSPECTIVA DA AVENTURA 
José Ricardo Santos, Jarbas Pereira Santos....................................................................77 
 
 
 
 
SLACKLINE: AVENTURA EM TODAS AS IDADES 
Dimitri Wuo Pereira, Douglas Gomes Pirolla, Vinicius Sampaio Feitoza dos Santos, 
Renan Oliveira de Paula, Camila Bianca Galindo............................................................78 
 
UMA AVENTURA POSSÍVEL NA ESCOLA PÚBLICA 
Thiago Zagare, Dimitri Wuo Pereira...............................................................................79 
 
VIVÊNCIAS DE ATIVIDADES DE AVENTURA NO ESCOTISMO E SUAS CONTRIBUIÇÕES 
PARA FORMAÇÃO EXTRACURRICULAR DO EDUCADOR FÍSICO: UM RELATO DE 
EXPERIÊNCIA 
Juliana Nogueira Pontes Nobre......................................................................................80 
 
 
 18 
 
A FORMAÇÃO PROFISSIONAL PARA INSTRUTORES DE KITESURF NO 
BRASIL 
 
Tayná Lha, Vinicius Zeilmann Brasil, Juarez Vieira do Nascimento 
Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Santa Catarina 
 
Introdução: O kitesurf é uma modalidade emergente no cenário esportivo atual, 
caracterizada pela complexidade e instabilidade do ambiente de prática, sobretudo 
pela combinação do vento com o mar que apresenta elevados níveis de risco. Tais 
características aumentam a complexidade no processo de ensino desta modalidade, 
exigindo a intervenção de profissionais que dominam conhecimentos e habilidades 
específicas. Objetivo: Identificar as vias de formação profissional para os instrutores de 
kitesurf no Brasil. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa documental por meio da 
consulta nas páginas eletrônicas das entidades nacionais representantes do kitesurf, 
que oferecem cursos específicos de qualificação de instrutores desta modalidade. 
Foram consultadas também as páginas do Ministério da Educação (MEC) e do 
Conselho Federal de Educação Física (CONFEF), visando explorar as resoluções à 
respeito das obrigatoriedades formativas para intervir como instrutor desta 
modalidade. Resultados: A análise dos marcos regulatórios profissionais não revelou a 
obrigatoriedade para formação de instrutores de kitesurf no Brasil vinculada a área da 
Educação Física. No entanto, as diretrizes curriculares dos cursos de bacharelado em 
Educação Física fornecem base de conhecimentos para os instrutores para atuarem 
nesta modalidade, nomeadamente de aspectos biodinâmicos, sócio-culturais e 
pedagógicos do movimento humano.A Associação Brasileira de Kitesurf (ABK), a qual é 
reconhecida pela Confederação Brasileira de Vela (CBVela), tem ofertado cursos 
específicos para qualificação de instrutores desta modalidade. Os cursos da ABK são no 
formato de clínicas e classificam os instrutores em dois níveis, com base no tempo de 
prática esportiva e profissional desta modalidade. Enquanto que o nível 1 exige do 
instrutor mais de cinco anos de prática do kitesurf, o nível 2 exige mais de 10 anos de 
prática e, pelo menos, cinco anos como instrutor, cuja experiência deve ser 
reconhecida pelos pares. Embora haja uma projeção anual da oferta dos cursos, a 
realização está condicionada a demanda real de qualificação de instrutores. 
Considerações finais: Apesar do aumento da popularidade do kitesurf no Brasil, 
consequentemente, da elevada demanda de intervenção profissional, não há um 
vínculo legal desta atividade profissional com a área da Educação Física. As 
oportunidades formativas parecem estar restritas aos cursos promovidos pela ABK. 
Assim, recomenda-se uma maior aproximação dos órgãos nacionais reguladores e 
representativos do kitesurf com a área profissional da Educação Física, afim de 
legitimar a intervenção e atender as demandas de formação profissional para o ensino 
desta modalidade. 
 
Palavras chave: Formação, Instrutores, Kitesurf. 
 
 19 
 
ATIVIDADES ESCOTEIRAS ADAPTADAS A ATIVIDADES DE AVENTURAS EM 
ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA 
 
Juliana Nogueira Pontes Nobre 
Discente do programa de pós-graduação Saúde, Sociedade e Ambiente - UFVJM 
 
A formação do Educador Físico com o foco voltado para atividade de aventura requer 
além de um ensino de qualidade que lhe confira competência na realização de 
atividades de lazer e aventura, experiências extracurriculares. Nessa perspectiva, as 
vivências oriundas do Escotismo se constituem formas alternativas de aprendizagem 
na construção do repertório de atividades de aventuras. Têm como objetivo subsidiar 
os discentes na sistematização dos conhecimentos e favorecer a vivência prática. Este 
estudo consiste em um relato de experiência da autora, docente de Esportes da 
Organização Não Governamental (ONG) Crianças do Mundo em Coronel Fabriciano-
Minas Gerais, no período de Janeiro de 1997 a Julho de 2003 com o intuito de 
socializar três experiências vivenciadas no método escoteiro no período de 1997 a 
2001 adaptadas ao contexto de atividades de aventura nesta instituição. A Ong em 
questão atende crianças com as idades compreendidas entre 9 a 13 anos, com 
vulnerabilidade e risco social. Inicialmente realizamos reunião junto à equipe para 
estudarmos o POR (Princípios, organizações e Regras), livro que sustenta o método 
escoteiro no Brasil. Definimos “Jornada”, “Percurso de Gilwell”, “Montar Abrigo 
Simples”, que aqui seriam adaptadas respectivamente: “Trilha na Floresta”, “Caçada” e 
“Montar Cabanas no Bambuzal”. Em seguida, discutimos a organização, seguindo a 
metodologia da vivência e da experiência. Iniciamos as atividades na sede da 
Instituição, lugar que comporta uma reserva florestal que propicia tais 
vivências,decorrer do ano de 1998 tendo um mês de intervalo entre cada, repetindo e 
alternando as mesmas ou reinventando. Finalmente, foram realizadas reuniões 
avaliativas com a equipe composta pela docente, por pedagogo, profissionais da sala 
de aula e reunião de avaliação com as crianças.Dos resultados obtidos percebemos 
que as atividades de aventura desenvolvidas possibilitaram aos praticantes 
experimentar valores como cooperação, amizade, respeito, o trabalho em equipe e a 
consciência ecológica pois estas propiciam o sentir integrado com a natureza. As 
crianças melhoraram as dificuldades de relacionamentos com a vivência do trabalhar 
em equipe exercitando o aprender fazendo, preconizado na ludicidade e em valores 
pautados na ética e no respeito. Constatamos que as atividades adaptadas à realidade 
pedagógica da Ong Crianças do Mundo para atividades de aventura possibilitam a 
construção do agir, saber-fazer proposto no método escoteiro que devem ser 
trabalhados continuamente na Educação, pois não é um fim em si mesmo, mas um 
processo em construção. 
 
Palavras-Chave: Escotismo, Atividades de Aventura, Educação. 
 
 20 
 
ATIVIDADES CERTIFICADAS OFERECIDAS POR EMPRESAS ASSOCIADAS À 
ABETA 
 
Priscila Raquel Tedesco da Costa Trevisan, Nara Heloisa Rodrigues, Marília Guarizo, 
Elizangela Gisele do Carmo, Renata Laudares Silva, Gisele Maria Schwartz 
LEL – Laboratório de Estudos do Lazer/IB/DEF/UNESP, Rio Claro/SP 
 
Introdução: Empresas de diferentes regiões do Brasil, entre as quais agências de 
viagens, parques temáticos, hoteis, pousadas e outros, os quais priorizam as atividades 
de aventura ao ar livre, bem como o contato com a natureza, são associadas à ABETA, 
Associação Brasileira de Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura. No entanto, 
entre as atividades oferecidas, ainda que desenvolvidas por empresas especializadas, 
nem todas as atividades se encontram certificadas. Objetivo: Este estudo, de natureza 
qualitativa, teve por objetivo investigar quais atividades oferecidas por empresas 
associadas à ABETA se encontram certificadas. Método: Uma pesquisa exploratória foi 
efetuada no site da ABETA, primeiramente a partir de uma consulta no campo 
“Associados”, para se encontraras empresas associadas. Em seguida, foi feita uma 
seleção mais apurada, com base em um filtro existente no site da ABETA “exibir 
somente associados com atividades certificadas”,a qual possibilitou a identificação de 
uma amostra intencional de atividades oferecidas por elas. Para a análise descritiva 
dos dados foi utilizada Análise de Conteúdo. Resultados: Essa busca filtrou 42 
empresas associadas. Ao refinar esses dados por meio da opção “exibir somente 
associados com atividades certificadas”,foram localizadas apenas 7, sendo 3 empresas 
no Mato Grosso do Sul, outras 2 na Bahia, 1 em Fernando de Noronha e outra no 
estado de Santa Catarina. No que se refere às atividades oferecidas, as opções 
totalizaram 16 modalidades diferentes, no entanto, dessas, apenas 6 constavam como 
certificadas, sendo Caminhada e Caminhada de longo percurso oferecidas por 2 
empresas, Mergulho por 1única empresa, Flutuação certificada por outra, uma 
empresa com certificação tanto para Observação da vida silvestre, como para Turismo 
equestre e Turismo fora de estrada com 4x4. Assim, foram localizadas somente 5 
empresas com atividades certificadas nesse site. Considerações finais: Estas empresas 
filtradas por oferecerem atividades certificadas disponibilizam, para seus clientes, 
atividades diversificadas, porém, muitas ainda não constam como certificadas. Este 
estudo se limitou à consulta ao site da ABETA, o que demonstra, ainda, a necessidade 
de investigações voltadas para outras associações e seus direcionamentos, no sentido 
de zelar pela oferta de vivências de qualidade e com segurança no âmbito das 
atividades de aventura ao ar livre. 
 
Palavras-chave: Aventura, ABETA, Atividades certificadas 
 
 21 
 
ATIVIDADES DE AVENTURA COMO ALTERNATIVA PARA AÇÕES 
REALIZADAS PELO PIBID/CAPES/UNISUL 
 
Romulo Luiz da Graça, Nicole Kaufmann Anselmo, Luciane Lara Acco, Antonio Alberto 
de Lara Junior 
Curso de Educação Física da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL 
 
Introdução: Atualmente as pessoas estão cada vez mais absorvidas pelas tecnologias 
da informação como televisão, smartphones, jogos digitais, redes sociais, e a vida têm 
se tornando pacata e monótona. Então quando analisamos o universo da adolescência, 
percebemos um aparente desânimo e cansaço para realizar exercícios e as tarefas, 
porém logo parte para novas atividades por ter um desejo maior por novas 
descobertas tanto internas (pessoais, sentimentais, etc.) como externas (lugares, 
objetos, etc.) como uma espécie de requisito para entrar na vida adulta. Diante disso é 
possível observar um número cada vez maior de praticantes de atividades em 
ambientes naturais, sendo na maioria das vezes ofertadas como produtos turísticos do 
Estado de Santa Catarina. O alvo deste estudo são as ações do Programa Institucional 
de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID no município de Garopaba que se destaca por 
ter 7 tipos de ecossistemas diferentes em aproximadamente 115 km² de extensão. 
Objetivo: apresentar proposta de prática de atividade de aventura em ambiente 
natural, através de intervenção, com vistas a aperfeiçoar as práticas propostas pelo 
PIBID na escola. Metodologia: Sua classificação é qualitativa, de natureza bibliográfica, 
pois se empregou a técnica de analisar as principais contribuições teóricas sobre o 
tema. Para familiarizar e descrever o objeto de estudo à luz da interpretação 
exploratória foram elencados temas como, atividade de aventura e PIBID e subtemas 
como, aspectos emocionais, riscos e perigos. Resultados: Dentre as discussões, 
constatam-se as atividades realizadas pelo programa na escola, as classificações de 
uma trilha e princípios do mínimo impacto, para complementar a proposta de 
caminhada em ambiente natural. Doravante, o programa PIBID e todas as suas 
atribuições são essenciais para a formação de um profissional capacitado e preparado 
previamente para o exercício de sua função, neste caso a docência. Contudo, espera-se 
construir novos saberes sobre saúde e qualidade de vida e também cuidar de si e do 
ambiente. Considerações Finais: Portanto, nota-se que realizar mais atividades em 
meio natural, traz sim, uma sensibilização mais acentuada e provavelmente mais 
respeito consigo e com o ambiente, sendo então, o começo para uma mudança 
vindoura. 
 
Palavras-chave: Atividade de Aventura em Ambiente Natural, Educação Física, PIBID. 
 
 
 
 
 
 22 
 
ATIVIDADES DE AVENTURA NA ESCOLA: DESENVOLVIMENTO DE 
HABILIDADES ESTABILIZADORAS 
 
Romulo Luiz da Graça, Pedro Henrique Espíndola 
Curso de Educação Física da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL 
 
Introdução: as atividades de aventura vêm crescendo a cada dia, e com isso, novas 
modalidades atraem adeptos, já que muitas são praticadas como momentos de lazer 
ou ao ar livre. A atração no âmbito escolar desenvolvendo essas atividades pode ser 
um fator fundamental para despertar o interesse do aluno pela prática de atividade 
física, no caso deste artigo sugere-se: slackline e skate. Sabemos que a educação física 
requer uma atenção no desenvolvimento motor do aluno, e uma prática prazerosa 
com desafios controlados e estimulando os alunos a superar barreiras. Objetivo: 
Analisar através da literatura especifica as atividades de aventura nas aulas de 
educação física, com vista a verificar as possibilidades de desenvolvimento de 
habilidades estabilizadoras. Metodologia: Sua classificação é qualitativa, de natureza 
bibliográfica, pois se empregou a técnica de analisar as principais contribuições 
teóricas sobre o tema. Discussão: Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) são 
diretrizes que norteiam o ensino brasileiro, sendo assim, um instrumento muito 
importante no apoio a discussões pedagógicas, elaboração de projetos educativos e 
planejamento das aulas, trazendo novas formas de trabalhar a educação física escolar, 
incluindo as atividades de aventura para um melhor desenvolvimento motor dos 
alunos, como a habilidade estabilizadora atravésdas aulas de skate e slackline. 
Conclusão: Estas atividades trazem uma melhor preparação para o aluno no aspecto 
físico/motor com ênfase nas habilidades estabilizadoras como o equilíbrio e a 
sustentação do próprio corpo, além de apresentar novas vias de trabalhos científicos 
de diversas modalidades a serem inseridas no contexto escolar. 
 
Palavras-chave: Atividade de Aventura, Educação Física, Habilidades Estabilizadoras 
 
 23 
 
ATIVIDADES DE AVENTURA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA VISÃO 
DE PROFESSORES DE ESCOLAS ESTADUAIS DE DIVINÓPOLIS/MG 
 
Meire Cláudia dos Santos, Lua Pablo de Menezes, Diego Catão dos Santos de Santana, 
Cristiane Aparecida Carola Canedo, Amanda Mayara do Nascimento-Cardoso 
Curso de Educação Física da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) Unidade 
Divinópolis/MG 
 
Introdução: A inovação tecnológica advindas da sociedade atual vem despertando 
cada vez mais a atenção dos alunos, fazendo com que os professores de educação 
física tenham que buscar novas estratégias na tentativa de motivá-los a participarem 
das suas aulas de forma significativa. Nesse sentido, as atividades de aventura podem 
se tornar uma forte aliada na busca por vivencias prazerosas e benéficas para a saúde 
e bem estar dos alunos. Entretanto, dentre outros fatores, entraves como a falta de 
informação e capacitação dos professores sobre essas atividades podem dificultar o 
trabalho desse conteúdo no ambiente escolar. Objetivo: Verificar o conhecimento de 
professores de escolas estaduais de Divinópolis/MG referentes às atividades de 
aventura. Metodologia: Fez parte deste estudo uma amostra intencional composta 
por 24 professores de educação física que ministram aulas do 6° ao 9° ano do ensino 
fundamental em diferentes escolas estaduais de Divinópolis/MG, que responderam 
um questionário contendo 5 questões sobre atividades de aventura. Os dados foram 
apresentados utilizando-se de valores de porcentagem quando aplicáveis aos dados. 
Resultados: Pode-se perceber que 62,5% (15) da amostra coletada, sabem o que são 
atividades de aventura; atribuindo como modalidades mais conhecidas o rapel (8), 
escaladas (7) trekking (6), slackline (4) e bike em trilhas (3). Grande parte dos 
entrevistados, 66,7% (10) não aplica esse conteúdo em suas aulas, ressaltando que as 
maiores dificuldade encontradas são: espaço adequado ou deslocamento para as 
atividades (8), material e equipamentos (7), capacitação do professor (6) e segurança 
(3). Ainda, um total de 66, 7% (10) acredita na importância de incorporar as atividades 
de aventura nos parâmetros curriculares básicos da educação física, enquanto 33,3% 
(5) não atribuíram importância para esse fato. Considerações Finais: Pode-se observar 
que apesar dos professores conhecerem e saberem que as atividades de aventura 
podem ser utilizadas como estratégia importante em suas aulas, problemas como o 
pouco espaço e materiais adequados para essas práticas e o baixo incentivo à 
capacitação dos professores, as tornam pouco trabalhadas nas escolas. Sugere-se que 
novos estudos sejam conduzidos no sentido de incentivar a prática de atividades de 
aventura nas aulas de educação física, na tentativa de contribuir para uma melhora da 
qualidade de vida dos alunos. 
 
Palavras-chave: Atividades de Aventura, Escola, Professores. 
 
 
 
 24 
 
ATIVIDADES ESCOTEIRAS ADAPTADAS A ATIVIDADES DE AVENTURAS EM 
ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA 
 
Juliana Nogueira Pontes Nobre 
Discente do programa de pós-graduação Saúde, Sociedade e Ambiente Sasa – UFVJM 
 
A formação do Educador Físico com o foco voltado para atividade de aventura requer 
além de um ensino de qualidade que lhe confira competência na realização de 
atividades de lazer e aventura, experiências extracurriculares. Nessa perspectiva, as 
vivências oriundas do Escotismo se constituem formas alternativas de aprendizagem 
na construção do repertório de atividades de aventuras. Têm como objetivo subsidiar 
os discentes na sistematização dos conhecimentos e favorecer a vivência prática. Este 
estudo consiste em um relato de experiência da autora, docente de Esportes da 
Organização Não Governamental (ONG) Crianças do Mundo em Coronel Fabriciano-
Minas Gerais, no período de Janeiro de 1997 a Julho de 2003 com o intuito de 
socializar três experiências vivenciadas no método escoteiro no período de 1997 a 
2001 adaptadas ao contexto de atividades de aventura nesta instituição. A Ong em 
questão atende crianças com as idades compreendidas entre 9 a 13 anos, com 
vulnerabilidade e risco social. Inicialmente realizamos reunião junto à equipe para 
estudarmos o POR (Princípios, organizações e Regras), livro que sustenta o método 
escoteiro no Brasil. Definimos “Jornada”, “Percurso de Gilwell”, “Montar Abrigo 
Simples”, que aqui seriam adaptadas respectivamente: “Trilha na Floresta”, “Caçada” e 
“Montar Cabanas no Bambuzal”. Em seguida, discutimos a organização, seguindo a 
metodologia da vivência e da experiência. Iniciamos as atividades na sede da 
Instituição, lugar que comporta uma reserva florestal que propicia tais vivências, 
decorrer do ano de 1998 tendo um mês de intervalo entre cada, repetindo e 
alternando as mesmas ou reinventando. Finalmente, foram realizadas reuniões 
avaliativas com a equipe composta pela docente, por pedagogo, profissionais da sala 
de aula e reunião de avaliação com as crianças. Dos resultados obtidos percebemos 
que as atividades de aventura desenvolvidas possibilitaram aos praticantes 
experimentar valores como cooperação, amizade, respeito, o trabalho em equipe e a 
consciência ecológica, pois estas propiciam o sentir integrado com a natureza. As 
crianças melhoraram as dificuldades de relacionamentos com a vivência do trabalhar 
em equipe exercitando o aprender fazendo, preconizado na ludicidade e em valores 
pautados na ética e no respeito. Constatamos que as atividades adaptadas à realidade 
pedagógica da Ong Crianças do Mundo para atividades de aventura possibilitam a 
construção do agir, saber-fazer proposto no método escoteiro que devem ser 
trabalhados continuamente na Educação, pois não é um fim em si mesmo, mas um 
processo em construção. 
 
Palavras-Chave: Escotismo, Atividades de Aventura, Educação. 
 
 
 
 25 
 
CONTRIBUIÇÕES DO GRUPO DE ESTUDOS DO LAZER AO ENSINO, 
PESQUISA, EXTENSÃO EM ATIVIDADES DE AVENTURA 
 
Alessandra Vieira Fernandes, Silvana dos Santos, Giuliano Gomes de Assis Pimentel 
Universidade Estadual de Maringá (UEM) – Maringá/PR 
 
Introdução: O Grupo de Estudos do Lazer (GEL/UEM)há 16 anos vem desenvolvendo 
atividades de formação acadêmica em atividades de aventura. No Congresso Brasileiro 
de Atividades de Aventura, o GEL é o 2º grupo que mais publica com cerca de 6% das 
produções do evento. Objetivo: Essa pesquisa propõe situar as experiências do GEL na 
linha de pesquisa “atividades de aventura” e estabelecer as principais contribuições no 
campo da pesquisa, ensino e extensão. Metodologia: Trata-se de um estudo 
documental, cujo material empírico consiste nas produções e publicações acadêmicas 
dos integrantes do grupo. Também foi realizada observação participante sobre o 
cenário atual das atividades do GEL. Resultados: Em relação à pesquisa, constata-se 
que foram publicados 6 artigos em periódicos científicos e foram produzidos 7 
trabalhos de conclusão de curso sobre diferentes temas, a saber o processo 
pedagógico de diferentes modalidades de aventura, atividades de aventura adaptadas 
e gestão de risco nessas atividades. Na perspectiva do ensino, denota-se que em 2008 
foram instituídas as disciplinas “esportes terrestres de aventura” e “lazer e natureza” 
na graduação com 64 horas/aula e direcionada para alunos da licenciatura e do 
bacharelado. Além disso, o grupo realiza reuniões práticas e teóricas contribuindo para 
a formação profissional dos integrantes. No tocante às atividades de extensão, foi 
evidenciado a realizaçãode acampamentos, cursos de atividades de aventura e 
eventos. Ademais, desde 2010 o grupo desenvolve o projeto Escola de Aventura que 
consiste no ensino das modalidades de aventura (skate, parkour, slackline, escalada e 
orientação). Considerações Finais: Os resultados apontam as contribuições do GEL na 
formação de profissionais e na construção de uma matriz pedagógica para as 
atividades de aventura. 
 
Palavras-chave: Atividades de Aventura, GEL, Formação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 26 
 
DIAGNÓSTICO DOS ESCALADORES DE DIAMANTINA/MG 
 
Stefanyne Teixeira Santos, João Paulo Ribeiro Vieira, Beatriz Soares Santos, Leonardo 
Madeira Pereira 
Depto. De Educação Física - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri 
 
Introdução: Diamantina é uma cidade com grande potencial para a escalada esportiva 
em rocha, tendo em vista o volume de formações rochosas localizadas próximas da 
cidade e proximidade de parques que apresentam esportes de aventura como 
alternativa de uso público no plano de manejo. Objetivo: Diagnosticar as 
características dos escaladores de Diamantina/MG. Metodologia: Realizou-se uma 
pesquisa exploratória com abordagem quantitativa com os membros da AEJe 
(Associação de Escaladores do Jequitinhonha). Um questionário semiestruturado foi 
aplicado em uma reunião da associação em setembro de 2015. Os resultados são 
apresentados de maneira descritiva utilizando-se de frequência absoluta. Resultados: 
Participaram do estudo 13 indivíduos, homens (11) e mulheres (2), com idade mínima 
de 20 e máxima de 51 anos. Todos começaram a escalar por intermédio de amigos, 7 
não fizeram nenhum curso para iniciar a prática da escalada, e os que fizeram, 
possuem apenas uma formação básica. Aqueles que não fizeram curso aprenderam os 
procedimentos de segurança diretamente na natureza. A maioria escala (9) a mais de 
três anos e menos de cinco anos, quatro há menos de um ano. 9 indivíduos não 
possuem equipamentos de conquista (furadeira, batedor, proteções, entre outros). A 
maioria (11) equipa ou limpa as vias que escalam. Sete pesquisados já trabalharam em 
prol da manutenção de trilhas e acessos aos setores de escalada e dez já participaram 
da abertura de vias de escalada. Mais da metade (7) desconhece técnicas de auto 
resgate. Oito responderam que preferem a escalada tipo Boulder, a minoria a escalada 
esportiva (2) e outros a tradicional (3). O grupo organizou o primeiro festival da cidade 
em novembro de 2015 e na mesma época inaugurou uma academia de escalada tipo 
Boulder na cidade. Considerações finais: A escalada em Diamantina é incipiente, 
poucos escaladores ativos na associação local e existe uma limitação de equipamentos 
de conquista e pessoas com experiência em escalada para promover a abertura de 
novos setores e elevar o nível de habilidade dos participantes. Para o desenvolvimento 
da escalada local sugere-se que seja realizado cursos básicos para formar novos 
escaladores e avançado com aqueles interessados em conquistar, além da realização 
de mais festivais e atividades que promovam uma interação com a escalada e a 
sociedade diamantinense. Espera-se o crescimento desse esporte na cidade, para que 
novos estudos possam ser desenvolvidos. 
 
Palavras-chave: escalada, atividades de aventura, associativismo. 
 
 
 
 
 
 27 
 
ESCALADA LÚDICA DE ÁRVORES: ASPECTOS TÉCNICOS E PERCEPÇÕES DE 
USO 
 
Ferdinando Filetto, Otáwio Pedroso Igino 
Faculdade de Agronomia e Zootecnia, Faculdade de Engenharia Florestal – UFMT 
 
Com o uso de técnicas de trabalho em altura com acesso por cordas, as bases da 
normatização e normalização relativas para garantir a segurança, a escalada em 
árvores também pode ser de caráter lúdico. O caráter lúdico está presente em uma 
atividade que apresenta dois elementos: prazer e esforço espontâneo. A escalada 
lúdica objetiva principalmente a diversão, mas também real integração com a 
natureza, despertar nas pessoas as atividades verticais, seus equipamentos, técnicas e 
protocolos de segurança. Objetivo: fundamentação técnica de desenvolvimento, por 
procedimentos, protocolos de segurança, planejamento, organização e execução de 
atividades de acesso por cordas em árvores sob caráter final lúdico. Materiais e 
métodos: foram utilizados equipamentos com Certificado de Aprovação – CA ou UIAA 
e técnicas de escalada esportiva em rocha, sob a condição dos “meios cordas” 
fornecerem apenas segurança e não suporte para a escalada, a qual será feita apenas 
com o uso da mecânica corporal direta. Os protocolos de segurança e de processo 
utilizados foram com base na “Norma Regulamentadora – NR35” do Ministério do 
Trabalho e Emprego; ABNT NBR ISO 21101 - Turismo de Aventura - Sistemas de 
Gestão da Segurança – Requisitos; ISO 22846-2:2012 Equipamento pessoal de 
proteção contra queda- Sistemas de acesso por cordas. Parte 2: Código de boas 
práticas. A árvore para a aplicação da escalada lúdica deve ter fácil acesso por início de 
subida, ramificações com ângulo entre 45 graus e 90 graus positivo árvore, galhos 
robustos e sadios, livre de insetos, onde não se impacte flora epífita e bromélias, que 
não tenha fauna residente ou aves por nidificação. A fim de analisar os procedimentos, 
foram elaboradas atividades de escalada lúdica, com aplicação de questionário misto, 
aplicado antes e depois da atividade de escalada. Foram coletados 50 questionários 
por público universitário. A média de idade é de 27 anos. A maioria de graduandos e 
graduados. 56% trabalham e 41,2% nunca fizeram atividades verticais em altura. 
6,25%. 81,25% subiram em árvores na infância. 43,75% consideram sua condição física 
boa e 56,25% afirmaram que fazem atividade física regularmente. A maioria entendeu 
o caráter lúdico da atividade, seus aspectos de segurança e a qualidade dos 
equipamentos e seus certificados de aprovação. Quase 40% se sentiu confiante antes 
da atividade, e os demais sentiram adrenalina, ansiedade, medo e curiosidade. Todos 
consideraram ótimas as condições dos equipamentos e as técnicas aplicadas. A maioria 
faria a atividade de novo e recomendaria. Os sentimentos mais presentes após as 
atividades foram euforia, leveza, felicidade, segurança e liberdade. E 95% entenderam 
que não é qualquer árvore que serve. Pelos resultados inferidos, pode-se afirmar o 
caráter lúdico da atividade, o pleno encaixe das normas e protocolos de segurança. 
 
Palavras-chave: segurança, escalada, arvorismo 
 
 28 
 
ESPORTES DE AVENTURA E ESTADOS EMOCIONAIS 
 
Elisangela Gisele do Carmo, Marília Amábile Guarizo, Priscila Raquel Tedesco da Costa 
Trevisan, Ivana Campos Ribeiro, Renato Ferreira Auriemo, Gisele Maria Schwartz 
Depto. de Educação Física da Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita 
Filho”(UNESP), Campus Rio Claro-SP 
 
Introdução: Os esportes de aventura, além de favorecerem a prática de atividade 
física, contribuem para alavancar o setor do turismo e apresenta ressonâncias na 
convivência em grupo e na ressignificação de percepções, podendo influenciar nos 
estados emocionais dos indivíduos. A interação humana com a natureza, por meio dos 
esportes de aventura já tem sido abordada como temática em pesquisas, entretanto, 
tendo em vista a subjetividade dos estados emocionais, muitas lacunas ainda são 
percebidas na literatura a este respeito. Objetivo: Analisar os esportes de aventura e 
suas relações com os estados emocionais dos indivíduos, a partir das pesquisas sobre a 
temática. Metodologia: O estudo qualitativofoi desenvolvido por meio de pesquisa 
exploratória, para a qual foi realizada uma busca nas bases de dados: Science Direct, 
Scielo, Web Of Science e Periódicos CAPES, com os termos esportes de aventura e 
estados emocionais, utilizando-se o descritor “AND” . Resultados: Foram encontrados 
40 artigos, os quais, após as etapas de refinamento e adequação ao tema do estudo, 
totalizaram 16 artigos considerados elegíveis para o estudo, compondo a amostraintencional do mesmo.As pesquisas demonstraram que os esportes de aventura 
promoveram reações químicas, como adrenalina, podendo, ao mesmo tempo, 
desencadear sintomas de ansiedade, mas, também, de prazer. Satisfação, alegria, 
bom humor e euforia, são alguns dos estados emocionais positivos que esses esportes 
desencadeiam nos indivíduos, conforme os estudos. Considerações Finais: Os esportes 
de aventura, cada vez mais, são elencados como promotores de aspectos benéficos 
aos indivíduos, devendo ser incentivados em qualquer faixa etária, uma vez que 
podem desempenhar um papel importante no contexto da saúde, trazendo, como 
consequência, a melhoria da qualidade de vida, esta que é vinculada aos estados 
emocionais positivos que esta modalidade esportiva proporciona. Além disso, a 
socialização se torna um coadjuvante neste processo, dinamizando ainda mais esse 
benefício em longo prazo. 
 
Palavras-chaves: Esportes de Aventura, Lazer, Qualidade de Vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 29 
 
ESPORTES DE AVENTURA NA CIDADE DE DIVINÓPOLIS/MG : UMA 
PERSPECTIVA DOS DISCENTES DA UEMG UNIDADE DIVINÓPOLIS 
 
Emanuela de Figueiredo Duarte, Kelly Cristina do Amaral, Mairon Gontijo Silva, 
Alexsandro Martins Rosa, Jeferson José Nogueira, Amanda Mayara do Nascimento-
Cardoso 
Curso de Educação Física Licenciatura da Universidade do Estado de Minas Gerais 
(UEMG) – Unidade Divinópolis 
 
Introdução: A urbanização faz com que as áreas naturais utilizadas para a prática de 
esportes de aventura fiquem mais distantes do público, o que contribui para que 
alguns desses esportes busquem alternativas para se instalarem nos centros urbanos, 
o que os torna mais acessíveis, mas não menos interessantes. Entretanto, entre outros 
fatores, a falta de informação sobre esses esportes praticados nas cidades faz com que 
grande parte da população não tenha acesso a eles. Assim, parte do público 
interessado nestes esportes procuram outras cidades para iniciação, como ocorre com 
os praticantes da cidade de Divinópolis/MG. Objetivo: fazer um levantamento dos 
esportes de aventura oferecidos no município de Divinópolis e quantificar o 
conhecimento da população a respeito das práticas que existem na cidade. 
Metodologia: aplicou-se um questionário no qual os entrevistados responderam se 
conheciam algum esporte de aventura praticado na cidade de Divinópolis ou em 
outros locais. Ademais, foi perguntado se praticam alguma modalidade na cidade ou 
em outras, e se praticam, qual o esporte, e onde pratica. Tal questionário foi aplicado 
em 394 alunos na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) Unidade 
Divinópolis, que residem em diferentes localidades. Resultados: Pode-se perceber que 
75% (228) da amostra coletada, não conhecem esportes de aventura na cidade de 
Divinópolis, e os 25% que conhecem, teve o “Skate” como mais popular. Grande parte 
dos entrevistados, 95% (374) não praticam tais esportes nessa cidade, e entre os que 
praticam algum esporte, o “Rapel” é o mais praticado, sendo que a maioria o pratica 
semanalmente. A prática de esportes de aventura em outras localidades é feita por 
apenas 3% dos entrevistados, sendo “Itapecirica” a cidade mais utilizada para esta 
ação. Um total de 60% (236) dos entrevistados não conhecem esportes de aventura 
praticados em outras cidades, sendo que entre os 40% (159) que conhecem, a região 
mais citada foi Belo Horizonte, porém, grande parte dos entrevistados não soube 
informar a região especificamente. Considerações Finais: A maioria dos entrevistados 
não tem conhecimento dos esportes de aventura praticados em Divinópolis, e uma 
parcela ainda maior não os pratica. Fácil perceber que a falta de divulgação é grande 
aliada deste resultado, pois a maioria das pessoas questionadas se interessou pela 
prática de algum desses esportes quando falado sobre a existência dos mesmos no 
município. 
 
Palavras - chave: esporte de aventura, alunos, conhecimento. 
 
 30 
 
ESPORTES DE AVENTURA PRATICADOS POR IDOSOS BRASILEIROS: 
ANÁLISE DE REPORTAGENS DA INTERNET 
 
Elisangela Gisele do Carmo, Ana Paula Evaristo Guizarde Teodoro, Viviane Kawano 
Dias, Nara Heloisa Rodrigues, Gisele Maria Schwartz 
Depto. de Educação Física da Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita 
Filho”(UNESP), Campus Rio Claro-SP 
 
Introdução: A prática de esportes de aventura por idosos vem aumentando nos 
últimos anos, principalmente, em decorrência da busca pela adoção de melhores 
hábitos de saúde e da motivação de amigos e familiares, após os idosos se 
aposentarem. Entretanto, a literatura acadêmica parece não acompanhar 
adequadamente esse crescimento de interesse dos idosos por esta atividade, na 
medida em que há uma lacuna nos estudos acerca da compreensão sobre como se 
processa a relação entre idosos e esportes de aventura e de como a mídia pode 
catalisar e motivar a adesão a estas atividades. Objetivo: Analisar as reportagens 
nacionais, disponíveis online, com relação à adesão de idosos à prática de esportes de 
aventura. Metodologia: Por meio de pesquisa exploratória, foram selecionados sites 
jornalísticos e blogs no site Google™, os quais faziam alusão aos temas abordados no 
estudo, referente a idoso e esportes de aventura. Para a análise qualitativa, utilizou-se 
a técnica de análise de conteúdo. Foi selecionada para análise uma amostra por 
conveniência, composta por 12 reportagens de sites de notícias, encontrados no 
período de 2005 a 2016. Resultados: Em relação aos esportes de aventura mais 
praticados pelos idosos foram encontrados: surf e skate (5 reportagens); trilha, 
paraquedismo, tirolesa (3 reportagens); stand up paddle, snowboard, wakeboarding, 
rapel, parapente (2 reportagens); mini-rafting, mergulho, bóia-cross, bungee jump, asa 
delta, ciclismo, motociclismo, escalada (2 reportagens). Considerações Finais: 
Observa-se a grande variedade de esportes praticados, levando os idosos, cada vez 
mais, a aderirem a tais modalidades de atividade física, uma vez que há percepção 
subjetiva de benefícios de diversas ordens, inclusive, na alteração e superação de 
paradigmas e preconceitos sobre o envelhecimento. Foram apontados, nas 
reportagens, os aspectos referentes à percepção de benefícios no equilíbrio psicofísico 
e melhorias significativas na saúde e na qualidade de vida desta população. Pela 
imagem disponibilizada nestas mídias virtuais, percebe-se grande incentivo aos idosos 
para que pratiquem tais atividades. Sugerem-se novos estudos, no sentido de se 
ampliarem as reflexões acerca destas temáticas envolvendo o indivíduo idoso e a 
prática de esportes de aventura. 
 
Palavras-chave: Idosos, Esportes de Aventura, Internet. 
 
 
 
 
 31 
 
EXPECTATIVAS E APRENDIZAGENS DE UNIVERSITÁRIOS PARTICIPANTES 
DE UMA VIVÊNCIA DE ATIVIDADES DE AVENTURA 
 
Kamila Silva Gomes 
Mestranda no PPGEF/UFSC. Membro do LAPLAF 
Juliana de Paula Figueiredo 
Doutoranda no PPGEF/UFSC. Membro do LAPLAF 
Alcyane Marinho 
Professora do CEFID/UDESC. Professora do PPGEF/UFSC. Coordenadora do LAPLAF 
 
Estudos sobre atividades de aventura vêm ganhando atenção na última década, 
estando presente na grade curricular de cursos de graduação em EF por seu papel 
plural ao dialogar com diversas áreas do conhecimento. O objetivo desse estudo é 
investigar expectativas e aprendizagens de universitários ao comparar impressões do 
antes e depois de uma vivência em atividades de aventura. Participaram 24 alunos, de 
ambos os sexos, os quais realizaram uma vivência proporcionada pela disciplina de 
atividades de aventura, composta por uma visita a um sítio, seguida de trilha e prática 
de SUP. De natureza descritiva e quali-quantitativa, esta pesquisa se constituiu por 
meio da análise de palavras-chaves, indicadas pelos alunos, representativas das 
expectativas com relação à vivência e ao que foi alcançado/aprendido após o término 
de todas as atividades (sendo três palavras antes e três após a vivência, por aluno). Osdados foram analisados por meio de elementos da Técnica de Análise de Conteúdo. 
Antes da vivência foram indicadas um total de 17 diferentes palavras-chaves, entre as 
mais citadas estão: diversão, aprendizado, novas experiências, conhecimento e 
aventura. Ao término surgiram 29 palavras, evidenciando uma diversidade de 
impressões e percepções na compreensão dos alunos. As mais citadas foram: 
diversão/alegria, superação, aprendizado, natureza/paisagem, cooperação/ 
integração, único/inesquecível, positividade, satisfação, paz/harmonia, liberdade, 
sustentabilidade. Compreende-se que, inicialmente, o termo diversão foi o mais 
expressivo entre as indicações, supondo expectativa em relação à vivência 
diferenciada, porém, no segundo momento, a recorrência deste termo se reduz pela 
metade, abrindo espaço para palavras que indiquem uma percepção mais refinada do 
que foi aprendido, destacando-se superação, cooperação e satisfação, sugerindo o 
desenvolvimento da percepção desses alunos em relação às atividades de aventura, 
com palavras que indicam desafios e trabalho em equipe. A falta de conhecimento 
e/ou contato com as modalidades de atividades de aventura em momento anterior 
limitava a percepção do que seria a vivência, entretanto, após o contato com as 
atividades, os universitários conseguiram perceber uma amplitude de emoções e 
aprendizagens, bem como as contribuições de tais atividades para o bem-estar geral 
do indivíduo. 
 
Palavras chave: atividades de aventura, universitários, aprendizagem. 
 
 
 32 
 
FATORES DE RISCO INERENTES À PRÁTICA DE ARVORISMO 
 
Luis André Pereira de Oliveira, Marília Amábile Guarizo, Gisele Maria Schwartz 
Depto. De Educação Física da Universidade Estadual Paulista = Rio Claro-SP 
 
Introdução: O turismo de aventura, ultimamente, apresenta um crescimento 
exponencial no Brasil, com isso, é possível identificar diversas empresas que oferecem 
atividades neste setor, além de locais específicos e meios de hospedagem. Cada vez 
mais, os praticantes dessas atividades buscam esclarecimentos sobre possíveis riscos 
inerentes a essas práticas, para melhor avaliarem locais, empresas e atividades. 
Entretanto, bem pouco se tem abordado sobre os fatores de risco que envolvem a 
participação nestas atividades. Objetivo: Este estudo, de natureza qualitativa, 
objetivou investigar os mecanismos para garantir a minimização dos fatores de riscos 
inerentes ao arvorismo. Método: O estudo foi desenvolvido com base em pesquisas 
bibliográfica e documental. Resultados: Quanto aos fatores primordiais a serem 
identificados na gestão de risco, três aspectos são enfatizados: instalações, condução 
segura e equipamentos. A normalização vigente para o turismo de aventura, a qual 
regulamenta a atuação das empresas desse segmento, se torna indispensável para a 
prática segura. Essas normas são regulamentadas pela ABNT (Associação Brasileira de 
Normas técnicas) e, entre elas, podem ser citados: o Sistema de Gestão de Segurança 
(ISO ABNT NBR 21101), Informações mínimas preliminares a clientes (ISO ABNT NBR 
21103) e a Competência de Pessoal (ABNT NBR 15285:2005). Quanto ao conteúdo das 
normas, o Sistema de Gestão de Segurança (ISO ABNT NBR 21101) faz considerações 
sobre identificação, análise, avaliação e tratamento de riscos referentes à operação do 
parque de arvorismo, relatando sobre os meios de controle operacionais, referentes a 
possíveis acidentes, incidentes e não conformidade, ações corretivas e preventivas; as 
Informações mínimas preliminares a clientes (ISO ABNT NBR 21103) visam garantir que 
o cliente seja informado acerca do desenvolvimento da atividade, buscando minimizar 
acidentes, tornando transparente o procedimento dos condutores, além de 
conscientizar o cliente sobre os riscos nas práticas; a Competência de pessoal (ABNT 
NBR 15285:2005) aponta alguns procedimentos comuns a todo tipo de atividade de 
aventura praticada, portanto, o condutor, deve compreender as competências de sua 
atuação, assim como, ter o conhecimento das habilidades necessárias para a operação. 
De forma geral, a realização dos procedimentos propostos pelas normas citadas 
garante às empresas a minimização dos riscos durante a operação, assim como, a 
transparência do serviço prestado, tornando-a mais atrativa e confiável. 
Considerações finais: O cumprimento dessa normalização possibilita aos participantes 
vislumbrar como ocorrerá a prática da atividade de aventura, avaliando a atuação da 
empresa, os fatores de riscos e percebendo se está apto para enfrentar os desafios 
propostos no circuito de arvorismo, tornando-se imprescindível a gestão e divulgação 
dessas informações a todos os envolvidos. 
 
Palavras-chave: atividade aventura, riscos, arvorismo. 
 
 33 
 
FATORES MOTIVACIONAIS PARA A PRÁTICA DE SLACKLINE NA CIDADE DE 
DIVINÓPOLIS/MG 
 
Amanda Mayara do Nascimento-Cardoso, Mairon Gontijo Silva, Luã Pablo de Menezes, 
Diego Catão dos Santos de Santana, Meire Cláudia dos Santos 
Curso de Educação Física - Licenciatura da Universidade do Estado de Minas Gerais 
(UEMG)- Unidade Divinópolis/ MG 
 
Introdução: Os esportes de aventura fazem cada vez mais parte de nossa cultura, seja 
na atividade recreativa, seja no segmento esportivo. Adolescentes, jovens e adultos 
buscam o Slackline como uma prática esportiva e educativa que ganha espaço em 
nosso país. Porém, em nosso meio acadêmico, ainda existe pouco conhecimento 
relacionado a essa modalidade. Dessa forma, buscar perscrutar a visão do próprio 
indivíduo acerca dos elementos persuasivos e motivacionais para a prática regular do 
slackline pode promover avanços na área. Objetivo: Verificar os fatores motivacionais 
de praticantes de slackline na cidade de Divinópolis/MG. Metodologia: Fez parte deste 
estudo uma amostra intencional composta por sete praticantes de slackline, com 
média de idade de 24 (± 3,5) anos, que responderam ao Inventário de Motivação para 
a Prática Regular de Atividade Física (IMPRAF- 54). O inventário avalia seis dimensões 
associadas à motivação para a realização de atividade física regular. São 54 itens 
agrupados de seis em seis, na seguinte seqüência: controle de estresse, saúde, 
sociabilidade, competitividade, estética e prazer. Os dados resultantes da aplicação do 
questionário, como as pontuações das dimensões motivacionais foram apresentados 
por meio da estatística descritiva, utilizando os valores de média e desvio-padrão. 
Resultados: Pode-se perceber que as dimensões sociabilidade (33,71; ± 5,05), controle 
de estresse (33,14; ± 4,14), saúde (28,00; ± 6,05) e prazer (21,87; ± 9,45), são os 
principais fatores atribuídos pelos idosos como sendo os mais motivadores para a 
prática do slackline, enquanto que a estética (14; ± 7,95), e a competitividade (8,14; ± 
0,37), foram os fatores que apresentaram menor pontuação. Considerações Finais: Os 
fatores motivacionais de destaque (Sociabilidade, Saúde e Prazer) são classificados 
como sendo de motivação intrínseca, evidenciando que o Slackline pode contribuir de 
forma positiva como mais uma opção de atividade física com forte probabilidade dos 
praticantes persistirem na prática da modalidade. ta Além disso, a investigação e o 
reconhecimento desses elementos motivacionais se tornam fundamentais, na medida 
em que podem contribuir para a elaboração de intervenções mais pontuais do 
profissional atuante neste segmento, de maneira a auxiliá-lo a definir estratégias 
e metodologias mais eficientes e que atinjam às expectativas de pessoas. 
 
Palavras-chave: motivação, atividade física, slackline 
 
 
 
 
 34 
 
GESTÃO DA INFORMAÇÃO SOBRE ESPAÇOS PÚBLICOS DE ATIVIDADE DE 
AVENTURA NA NATUREZA 
 
José Pedro Scarpel Pacheco, Ana Paula Evaristo Guizarde Teodoro, Nara Heloisa 
Rodrigues, Priscila Raquel Tedesco da Costa Trevisan, Gisele Maria Schwartz 
LEL - Laboratório de Estudos do Lazer – DEF/IB/UNESP/Rio Claro 
 
Embora

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