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MANUAL FORMAÇÃO fluidos inflamáveis

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INFLAMÁVEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
Fluidos fluorados com elevado efeito de estufa – HFC (F-Gases) 
 
Após a saída de mercado dos CFCs (R12 e outros) e, no final de 2014, dos HCFCs (R22 
e outros) foram desenvolvidos em laboratório e fabricados, fluidos não contendo cloro 
(portanto, que não destruíssem a camada de ozono) que substituíssem aqueles. 
 
Estes novos fluidos, R 134a, R 404A, R 407C, R 410A, R 507, entre outros, todos isentos 
de cloro, portanto com um valor de ODP=0, em cuja composição não entra o cloro (Cl) 
mas sempre hidrogénio (H), fluor (F) e carbono (C), são conhecidos como os Hidro-
fluoro-carbonetos ou HFC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PAG / GWP 
 
Tomou-se como referência precisamente o CO2, e deu-se-lhe o valor 1, a unidade, 
referência padrão para os valores do “Potencial de Aquecimento Global” (PAG, em 
português; em inglês utiliza-se a sigla GWP relativa a Global Warming Potential ). 
 
Exemplo: Fluido com PAG 2500 – Quer dizer que 1kg do fluído em questão contribui 
2500 vezes mais que 1 kg de CO2, durante 100 anos. 
 
Mediu-se o valor do PAG de todos os outros gases libertados pelo homem no ambiente, 
ficando os “nossos” HFC tabelados com valores praticamente sempre superiores a 1000 e 
variando até valores cerca de 4000 vezes superiores ao do dióxido de carbono. 
 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
Fluidos fluorados com elevado efeito de estufa – HFC (F-Gases) 
Valores de GWP/PAG de alguns dos fluidos mais utilizados: 
 
 
 
 
Fluido 
GWP/PAG 
(valores actualizados conforme 
último Relatório IPCC da ONU 
para as Alterações Climáticas) 
AR4 
R 134a 1430 
R 404A 3922 
R 407C 1774 
R 410A 2088 
R 507A 3985 
 
 
 
 
 
Famílias de fluídos frigorigéneos existentes no mercado 
 
 
 
Famílias Tipo Alguns Exemplos 
CFC Clorados R12, R11 
HCFC Clorados R22 
HFC Fluorados R134a, R410A 
HFO Hidrofluoroolefinas R1234yf , R1234ze 
Natural 
Orgânico 
Hidrocarbonetos R600a ( Isobutano ) 
R290 ( Propano ) 
R1270 ( Propileno ) 
Natural 
Inorgânico 
Ambientais R744 (CO2) 
R717 (NH3) 
R718 (H2O) 
R729 (Ar ) 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
Nova tabela de classificação de segurança de fluídos 
 
 
Toxidade : A – Baixa Toxidade, B- Alta toxidade 
 
Inflamabilidade : 1- Não inflamável 2L- Pouco Inflamável , 2 –Inflamável 3- Muito 
Inflamável 
 
 
 
Muito inflamável A3 B3 
Inflamável A2 B2 
Pouco inflamável A2 L B2 L 
Não inflamável A1 B1 
 Baixa toxidade Alta toxidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
A2 L e B2 L são as novas subclasses - Pouco inflamáveis, para uma velocidade de 
queima inferior ou igual a 0,1 m/s. 
 
NOTA: 
Não tóxico para concentrações « 400 ppm ( mg/litro ) 
Tóxico para concentrações » 400 ppm 
3 
 
 
 
 
De acordo com a nova classificação, o R744, mais conhecido como dióxido de 
carbono (CO2), tem uma classificação de segurança A1, o R717, mais conhecido 
como amoníaco (NH3), tem uma classificação de segurança B2L. 
 
 
Alguns exemplos de fluidos com o GWP/PAG e a classificação de 
segurança 
 
NÍVEL GWP/PAG – Alto »/=2500; Médio ( 150-2499 ) ;Baixo «150 
 
 
FLUÍDOS TIPO ODP GWP NÍVEL 
GWP 
CL SEG 
R32 HFC 0 675 Médio A2L 
R134a HFC 0 1430 Médio A1 
R404A HFC 0 3922 Alto A1 
R410A HFC 0 2088 Médio A1 
R290 HC 0 3 Baixo A3 
R600a HC 0 3 Baixo A3 
R1234yf HFO 0 4 Baixo A2L 
R1234ze HFO 0 7 Baixo A2L 
 
 
Tipos de fluidos 
 
Fluidos puros: Formados por um único componente. 
A uma dada pressão, a temperatura permanece constante durante as mudanças de estado. 
Ex: R134a 
 
Misturas: Combinação de vários componentes para criar um fluido específico. Ex: 
R404A 
 
Misturas Zeotrópicas: Misturas que a dada pressão, apresentam um deslizamento da 
temperatura durante as mudanças de estado. Ex: R407C 
 
Misturas Azeotrópicas: Misturas que a dada pressão mantém a temperatura de 
mudanças de estado. (Comportam-se como substâncias puras).Ex: R507 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
A tabela seguinte mostra-nos algumas misturas com o GWP/PAG e com o deslizamento 
de temperatura ( Glide ) na mudança de estado, em º Celsius 
 
Fluídos GWP Desl. Temp. ºC (glide) 
R407C 1774 7,4 
R407A 2107 6,6 
R407F 1825 6,4 
R422A 3143 2,5 
R422D 2729 4,5 
R417A 2346 5,6 
 
 
 
ALGUMAS MISTURAS 
 
A tabela seguinte mostra-nos algumas misturas com os componentes em valor percentual 
e o valor actual do potencial de aquecimento global. 
 
 
5 
 
 
 
Fugas no sistema, consequências 
 
 
RETIRADA DO MERCADO DOS FLUORADOS 
PROIBIÇÕES 
 
1. QUOTAS HFC – TONELADAS CO2 EQUIVALENTE 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
2. PROIBIÇÕES – COLOCAÇÃO NO MERCADO 
 
 
 
Exceção – Equipamentos militares e isenções especiais 
 
Nota – Na tabela acima, onde se indica PAG»150 quer dizer maior ou igual que 150 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
3.PROIBIÇÕES – ASSISTÊNCIA TÉCNICA 
 
 
 
 NOTA – Gases reciclados podem também ser utilizados no mesmo Operador. 
 
 
 
NOTA - Se os equipamentos foram colocados no mercado devido a uma 
autorização especial, esta restrição de utilização na assistência técnica 
não se aplica. 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
FLUIDOS INFLAMÁVEIS 
 
 
 
 
1. NATURAIS ORGÂNICOS 
 
 
 
 
 
Propano R 290 
 
 
• Fluido natural orgânico; Hidrocarboneto ( HC ) 
• Barato na produção; 
• Inflamável; Classificação de segurança (A3); 
• GWP baixo (3); 
• Pequenos/médios sistemas selados domésticos e industriais; 
• Pode em certas condições, substituir R 134a, R 404A ou R 22 através de 
retrofit, tecnicamente acompanhado; 
• Sistemas de segurança adequados contra faíscas; 
• Pessoal técnico especializado; 
• Carga aproximadamente igual a 40% - 50% de R22 ou R404A; 
• O armazenamento deve ser feito em local ventilado forçado. A utilização de 
sensores em locais problemáticos, ajuda a monitorizar a situação. 
• Tipo de óleo utilizado – MO ou POE, no entanto poderá utilizar outras 
famílias. 
• Tempo de vida na atmosfera – Meses 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
TABELA DE CARACTERÍSTICAS DO PROPANO 
 
 
 
COMPARAÇÃO COM OUTROS FLUIDOS 
 
10 
 
 
 
 
 
PRESSÃO – R290 anda próximo dos valores do R22 
CAPACIDADE VOLUMETRICA – R290 tem cerca de 90% do R22 e 150% do R134a a 
uma temperatura de condensação de 45ºC. 
 
PRINCIPAIS PONTOS DE ANÁLISE DE RISCO 
 HIDROCARBONETOS 
 
 
1. Anulação de atmosferas inflamáveis –Identificar as substâncias e as 
atmosferas inflamáveis. Limitar a extensão dessas zonas. 
 
2. Eliminação de fontes de ignição –Identificar, eliminar ou proteger as 
principais fontes de ignição. 
 
3. Limitar as consequências de possíveis ignições- Estimar ou adoptar 
medidas para minimizar as possíveis ignições. 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INFLAMABILIDADE – HÁ QUE TER CUIDADOS ESPECIAIS NO SEU 
MANUSEAMENTO 
 
 
Limite inferior de 
inflamabilidade 
2,1 % Aprox. 0,038 kg/m3 
Temperaturas de auto ignição/ 
superficial 
470ºC/370ºC 
 
Para que se produza um acidente, é necessário cumprir as duas condições. 
Uma a mistura do fluído com o ar e a outra o tipo de ignição com certos 
níveis de energia ou temperatura. 
 
12 
 
 
 
 
 Etiqueta amarela, gás inflamável. 
 
 
Os compressores com o R290, têm protectores internos e sistemas de 
arranque e relés especiais, assegurando que não podem produzir faíscas 
junto ao compressor. 
 
Em caso de fuga, não está assegurado que a mistura com o ar exterior fique 
abaixo do Limite de explosão inferior. 
 
O R 290 em sistemas de refrigeração doméstico ou similares, está 
regulamentado na Europa, de forma que a carga máxima seja 500g. 
 
 
Segundo as Normas EN 378-1 DE 2017 o valor aconselhado é 20%, pelo 
que o valor prático a considerar deverá ser 8g/m3 
 
 
O principal objectivo é afastar os componentes de corte (Ignições) dos 
elementos com concentração de fluído. 
 
 
TRÊS TIPOS DE APLICAÇÕES 
 
 
13 
 
 
 
 
Solução 1Evaporador / termóstato / interruptor de porta na zona de armazenamento. 
Com fluidos inflamáveis não se deveria utilizar. 
Solução 2 
Evaporador na zona de armazenamento. 
É a solução mais segura 
Solução 3 
Evaporador incrustado no interior do equipamento 
É uma solução segura, utiliza-se com frequência 
 
NOTA – Diagram P/H comparação R404A e R290, ver pagina 48. 
 
 
 
 
 
Butano R 600 e Isobutano R 600a 
 
O butano R 600 e o isobutano ou ciclo-butano R 600a são também 
fluidos naturais orgânicos inflamáveis, derivados do petróleo, baratos, 
de fácil acessibilidade e com boas características termodinâmicas. 
 
R 600a ( PAG = 3 ) suplanta o R 600 ( PAG = 4 ), acabando por ser 
hoje, dos dois butanos, aquele que aparece em mais de 90% dos 
circuitos frigoríficos. 
 
O butano sempre encontrou boa aplicação mas, em pequenos circuitos 
frigoríficos de uso doméstico ou comercial ou pequenos sistemas de 
climatização ambiente. 
 
Espera-se que o R 600a isobutano será um dos fluidos de grande 
aplicação na refrigeração e ar condicionado no futuro. 
 
Tempo de vida na atmosfera – Semanas 
Classe de Segurança A3 / PAG = 3 
 
14 
 
 
 
 
Os hidrocarbonetos são compatíveis com a maior parte das famílias de 
óleo, pelo que poderá utilizar óleo tipo MO ou POE. 
 
 
 
TABELA DE CARACTERÍSTICAS DO ISOBUTANO 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
INFLAMABILIDADE – HÁ QUE TER CUIDADOS ESPECIAIS NO SEU 
MANUSEAMENTO 
 
 
Limite inferior de 
inflamabilidade 
1,8 % Aprox. 0,043kg/m3 
Temperatura de auto 
ignição/ superficial 
460ºC/360ºC 
 
O valor prático de inflamabilidade considerando 20% é aproximadamente 9 
g/m3. Poderá utilizar o valor 8g/m3 igual ao Propano. 
 
Para que se produza um acidente é necessário cumprir as duas condições. 
Uma a mistura do fluído com o ar e a outra o tipo de ignição com certos 
níveis de energia ou temperatura. 
 
 
Os compressores com o R600a, têm protectores internos e sistemas de 
arranque e relés especiais, assegurando que não podem produzir faíscas 
junto ao compressor. 
 
Em caso de fuga, não está assegurado que a mistura com o ar exterior fique 
abaixo do Limite de explosão inferior. 
 
 
 
 Etiqueta amarela, gás inflamável. 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
 
 
 
FERRAMENTAS E EQUIPAMENTO RECOMENDADOS PARA 
TRABALHAR COM HIDROCARBONETOS 
 
 
 
 
Detectores Devem ser especialmente indicados para gases 
inflamáveis. Devem ter uma escala mínima de 40 
ppm. 
Balanças Se electrónicas, devem ser apropriadas para gases 
inflamáveis e com escala adequada para pequenas 
cargas. 
Manifold Se electrónico, devem confirmar se o mesmo é 
apropriado para utilização em gases inflamáveis. 
Vacuometro Se electrónico, devem confirmar se o mesmo é 
apropriado para utilização em gases inflamáveis. 
Bomba de vácuo Deve ser adequada para HC ou preparada para 
(on/off ) à distância fora da zona crítica. 
 
Máquina recuperadora Confirmar se a recuperadora aceita e foi 
especialmente projectada para gases inflamáveis. 
Ventilação Para tornar os locais seguros é necessário haver 
ventilação natural ou forçada dependendo das cargas 
de gás utilizado. 
Cilindros de recuperação 
e acessórios 
Devem ser adequados para as pressões máximas 
recomendadas para hidrocarbonetos. Os vários 
adaptadores para cilindros devem ser utilizados para 
evitar de uma forma eficaz, as possíveis fugas. 
Equipamento de 
protecção 
Os equipamentos standards devem ser utilizados, 
mais os extintores de incêndio. 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
 
RECOLHA DE HIDROCARBONETOS HC 
 
Nota Importante A recolha de hidrocarbonetos deve ser feita de forma 
eficaz, para evitar resíduos inflamáveis. A utilização 
de bombas recuperadoras projectadas para tal é 
fundamental. Qualquer brasagem, obriga a 
redobrados cuidados especiais e deve ser feita sempre 
com azoto circulando no interior das tubagens. 
Alternativa às brasagens Para tornar mais seguras as operações de ligação de 
tubagens, devem ser utilizados novos sistemas de 
ligação por pressão, já disponíveis no mercado. 
 
 
 
Exemplos de várias ferramentas e equipamentos para trabalhar com HC 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
 
Exemplos de carga em segurança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
 
Evacuação e carga 
 
 
 
 
Exemplo de sistema de ligação de tubagens sem brasagem 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
 
 
 
Propileno R 1270 ( C3H6 ) 
 
O Propileno é um fluido natural orgânico inflamável, mais pesado que o 
ar, incolor, não tóxico e com boas características termodinâmicas. 
 
O R 1270 tem um PAG de 2 e a classificação de segurança é A3. 
 
É um substituto do R22 e do R 502. 
 
É compatível com óleos Minerais ou Polialfaofelinos. 
 
Tem uma temperatura de evaporação de – 47,9ºC. 
 
Limite inferior de inflamabilidade 0,046 kg/m3, valor prático com base 
em 20%LFL - 9,4g/m3. Poderá utilizar o valor 8g/m3 igual ao Propano. 
Temperatura de auto ignição/superficial 455ºC /355ºC. 
 
Utiliza-se em sistemas comerciais e industriais de refrigeração e em 
sistemas de ar condicionado de pequena e grande dimensão. 
 
 
 
21 
 
 
 
 
2. HIDROFLUOROOLEFINAS - HFO 
 
 
 
R1234yf 
R1234ze 
 
Tetrafluoropropano 
 
Este tipo de fluidos conhecidos como HFO, chamam-se hidrofluoro 
olefinas e são compostos em que as ligações entre os átomos de carbono, 
contem pelo menos uma dupla ligação. São HFCs não saturados. 
 
Os dois fluidos mais conhecidos, são o R 1234yf 
e o R 1234ze. 
 
Principais características: 
 
Baixo GWP 4,0 e 7,0 respectivamente. 
Classificação de segurança - A2L 
 
Índices de inflamabilidade – 0,289kg/m3 e 0,303kg/m3 
 
Temperatura de auto ignição / superficial – R1234yf - 405ºC/305ºC 
Temperatura de auto ignição / superficial – R1234ze - 368ºC/268ºC 
 
 
Estes fluidos têm um tempo curto de degradação na atmosfera, 
normalmente uma a duas semanas e são compatíveis com os óleos 
lubrificantes sintéticos, tipo POE . 
 
 
22 
 
 
 
 
R1234 ze – Pressões de funcionamento – Comparativo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O R1234ze trabalha com pressões inferiores ao R134a e R1234yf. 
Na substituição do R134a, não pode ser utilizado em “drop-in” (substituição 
directa) devido ao problema das pressões. 
 
Estes dois fluidos poderão ser usados na substituição do R134a 
 ( R 1234 yf ) e no R 410 A ( R 1234 ze ). 
 
 
 
 
23 
 
 
 
 
 
 
Comparação com o R134a 
 
Principais características R1234ze R134a 
Peso molecular 114kg/mol 102kg/mol 
Temperatura de evaporação a 
101.3kPa 
-18,95ºC -26,06ºC 
Temperatura crítica 109,40ºC 101,1ºC 
Pressão crítica 36,4 bar 40,6 bar 
Calor latente de vaporização a 30ºC 162,90kJ/kg 173,10kJ/kg 
 
 
HFOs na composição das novas misturas 
 
 
 
 
Algumas utilizações atuais: 
 
R 1234 yf – Especialmente no mercado ar condicionado automóvel e em 
misturas 
 
R 1234 ze – Utilizado em Chillers para aplicações comerciais e em 
misturas. Podem também ser utilizados em sistemas em cascata com 
CO2. 
Em estudo estão aplicações em Chillers de grande capacidade. 
24 
 
 
 
 
3. HIDROFLUORCARBONO - HFC 
 
R32 Difluorometano, CH2F2 
 
Fluído puro, pertencente à família dos HFCs, que é utilizado como 
fluido puro e em misturas, como por exemplo : R 407C, R410A, R442A 
e outras. 
 
Não é utilizado como fluido de “retrofit”, aparece em novos 
equipamentos projectados para este fluído. 
 
Principais características: 
 
Baixo GWP 675 – Nível médio 
Classificação de segurança - A2L 
Índice de inflamabilidade – 0,307kg/m3 
 
Temperatura de auto ignição / superficial – 648ºC/548ºC 
 
Este fluído é compatível com os óleos lubrificantes sintéticos, tipo POE. 
 
Energicamente mais eficiente – Capacidade de transferência de 
calor 1,5 vezes superior ao R410A. 
Volume decarga – Será inferior ao R410A, podendo em alguns 
casos chegar a 30% mais pequeno. 
 
 
Exemplo para uma unidade de 3,5kW: 
 
 PAG Carga de fluído kg Impacto CO2 eq 
R410 A 2088 100% 100% 
R32 675 69% 22% 
 
25 
 
 
 
 
COMPARAÇÃO COM R22 E R410A 
ENTALPIA DE EVAPORAÇÃO 
 
 
 
 
ANALISE DOS PAG E CARGAS DE R32 E R410A 
 
 
Valor final PAG = 472, inferior a ¼ quando comparado com 2088 
 
 
26 
 
 
 
 
EXEMPLO VERIFICAÇÃO DA CARGA EM FUNÇÃO DO VOLUME 
 
 
 
Volume = 35m2 x 2,60m = 91 m3 . 
Carga por m3 1000g / 91m3 = 11g/m3 
 
Unidade de 3,5 kW a R32, limite inferior de inflamabilidade não 
é atingido. Dividindo o valor teórico 307 g/m3 por 5 (20%) e 
comparando dá 61g/m3 : 11g/m3 « 61 g/m3 
 
 
Utilização – Em equipamentos de ar condicionado, com carga inferior a 
3 kg. 
 
Como tem um PAG inferior a 750, pode continuar a ser utilizado 
mesmo depois de Janeiro de 2025. 
 
O Reg 517 /2014, proíbe novos produtos de ar condicionado com carga 
inferior a 3 kg que tenham um PAG igual ou superior a 750. 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 
 
NORMA EN 378-1 
SEGURANÇA 
 
CLASSIFICAÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DOS SISTEMAS 
 
– Classe IV – Recinto ventilado. 
– Classe III – Sala de máquinas ou ao ar livre. 
– Classe II – Compressores em sala de máquinas ou ao ar livre. 
– Classe I – Equipamento mecânico localizado num local ocupado. 
 
 
CATEGORIAS DE ACESSO 
 
– ACESSO GERAL (a)– Hospitais, tribunais, prisões, escolas, hotéis, 
supermercados, etc. 
– ACESSO SUPERVISIONADO (b) – Escritórios de negócios, laboratórios, 
fabricas, etc. 
– ACESSO AUTORIZADO (c) – Matadouros, instalações de fabrico de produtos 
químicos ou alimentares, centrais leiteiras, entrepostos frigoríficos, fabricas de gelo, 
etc. 
 
QUADROS DE REQUISITOS E LIMITAÇÕES 
 
 
 
 
 
28 
 
 
 
 
 
QUADROS DE REQUISITOS E LIMITAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
( Para equipamento ao ar livre e sala de máquinas ver também página 49) 
 
29 
 
 
 
 
QUADROS DE REQUISITOS E LIMITAÇÕES 
 
 
 
Fórmula de cálculo para zona de conforto, conforme C.2 
 
 
 
 
 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
RESUMO 
 
HISTÓRICO DE UTILIZAÇÃO DE FLUIDOS FRIGORIGÉNICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
TENDÊNCIAS FUTURAS EM TERMOS DE UTILIZAÇÃO DE 
FAMÍLIAS DE FLUIDOS 
 
 
 
 
 
 
33 
 
LIMITE DE IFLAMABILIDADE (g/m3) VERSUS ENERGIA DE 
IGNIÇÃO (MJ) e VELOCIDADE DE QUEIMA (cm/s ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
COMPARATIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
LCCP – Rendimento energético analisando o ciclo de vida e os efeitos 
ambientais. 
 
 
 
35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS SEGURANÇA 
 
 
FRIGORIGÉNEO CLASSIFICAÇÃO DE LFL, kg/m3 AUTO IGNIÇÃO PL, kg/m3 ATEL/ODL 
 SEGURANÇA 1 TEMP Limite prático 2 
 
R744 A1 Não aplicável Não aplicavel 0,1 0,072 
CO2 
 
R717 B2L 0,116 630 0,00035 0,00022 
NH3 
 
R32 A2L 0,307 648 0,061 0,3 
HFC 
 
R1234ze A2L 0,303 368 0,061 0,28 
HFO 
 
R1234YF A2L 0,289 405 0,058 0,47 
HFO 
 
R600a A3 0,043 460 0,009 0,059 
HC 
 
R290 A3 0,038 470 0,008 0,09 
HC 
 
R1270 A3 0,047 455 0,009 0,0017 
HC 
1 Limite inferior de inflamabilidade 
2 Relação Limite de exposição a toxidade aguda/Limite de privação de oxigénio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
 
“ CHECK LIST ” TIPO PARA INTERVENÇÕES EM FLUIDOS 
INFLAMÁVEIS 
 
ITEMS Verificado Observações 
 INFLAMABILIDADE 
(ATMOSFERAS 
 INFLAMÁVEIS ) 
 IGNIÇÕES 
 VENTILAÇÃO 
 ZONA DE SEGURANÇA 
 EXTINTOR E SINALÉTICA 
 DETETOR FIXO 
 EQUIPAMENTOS A 
UTILIZAR 
 
 
TEMPERATURAS MÁXIMAS DE AUTO IGNIÇÃO E SUPERFICIAL 
 
 
Fluido Auto ignição (ºC) 
Temperatura 
superficial (ºC ) 
 
 R32 648 548 
 R290 470 370 
 R600a 460 360 
 R1234yf 405 305 
 R1234ze 368 268 
 R1270 455 355 
 
 38 
 
 
 
 
 
DETEÇÃO DE FUGAS FIXAS, ALARME 
 
 
 
 
 
Alarme – 25% de LFL ou 50% de ATEL 
 
 
 
 
 
 
FORMAÇÃO DOS TÉCNICOS 
 
• Conhecimentos das características dos fluidos, classificação 
de segurança e densidade relativa 
• Normas de segurança adequadas a cada tipo de fluido 
• Conhecimento de ferramentas adequadas a cada caso. 
Manusear e armazenar em segurança 
 
 
 
 
 
39 
 
 
 
SUBSTITUIÇÃO DE FLUIDOS – HFC 
 
 
 
40 
 
 
 
 
SUBSTITUIÇÃO DE FLUIDOS - HFC 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 
 
 
 
 
APLICAÇÕES MAIS USUAIS 
 
 
 
42 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS FLUÍDOS 
 
 
 
 
 
 
ARMAZENAMENTO E MANUSEAMENTO 
 
Precauções de manuseamento – Hidrocarbonetos 
 
Utilize um transporte adequado para evitar arrastar ou rodar os 
cilindros. 
 
Utilize ferramentas à prova de faíscas e à prova de explosão. 
 
Cuidados especiais na inalação, contacto com a pele, ingestão e contacto 
ocular. 
 
As cargas devem ser reduzidas. 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
 
 
Precauções de armazenamento – Hidrocarbonetos 
 
Ventilação adequada. 
 
Não haver pontos de ignição. 
 
Temperatura do local, não deve exceder 52ºC. 
 
O equipamento eléctrico tem de ser à prova de explosão. 
 
Os cilindros devem ser colocados na vertical, se possível agarrados à 
parede e afastados do oxigénio, cloro e outros oxidantes, pelo menos 6 
m. Se possível ter uma divisória de protecção. 
 
 
 
 
 
Planta tipo, exemplo de armazenagem 
 
 
 
 
 
44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transporte em caixa fechada de pequenas cargas de 
hidrocarbonetos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
 
 
 
ALGUMAS NOTAS 
 
INFORMAÇÃO SOBRE DENSIDADES 
 
Comparação de cargas de fluído no estado líquido dentro dos cilindros e 
efeitos da redução de Oxigénio no corpo humano 
 
 
 
 
 
46 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÓLEOS LUBRIFICANTES 
 
 
FLUÍDOS / 
ÓLEOS 
MO AB MO/AB PAO POE PVE PAG HIDRO 
(H)CFC OK OK OK 
MISTURAS c/R22 OK OK OK 
HFC/MIST. OK OK 
HC OK OK OK OK OK 
HFC/HC MIST OK OK 
HFO+HFO/HFC 
MIST 
 OK 
NH3 OK OK OK 
 
Famílias de óleos Novos 
POE – Poliester; PVE – Polivinil; PAG – Polialquiglicol; Hidro – Hidro 
mineral 
 
Famílias de óleos Tradicionais 
MO – Óleo Mineral; AB – Alqui-Benzeno; MO / AB – Mineral / Alqui- 
Benzeno; PAO – Polialfaolefinos 
 
 
 
 47 
 
 
 
 
 
 
 
DIAGRAMA P/H COMPARAÇÃO DO R404A E R290 
 
 
 
48 
 
 
 
 
INFORMAÇÃO SOBRE A NORMA 378-3 
EQUIPAMENTOS NO EXTERIOR E EM SALA DE 
MÁQUINAS 
 
 
 
 
 
 
 
49 
 
 
 
 
INFORMAÇÃO EXTRA PROGRAMA INFLAMÁVEIS 
 
LEGISLAÇÃO DE GASES FLUORADOS 
RESUMO DA SITUAÇÃO ACTUAL 
 
Reg. 842/2006 – Substituído pelo Reg. 517/2014 – Reg. Base ou principal 
 
Reg. 303/2008 – Substituído pelo Reg. (U.E.) 2015/2067 Introduz algumas alterações 
gerais, e inclui a certificação dos técnicos de refrigeração de camiões e reboques 
refrigerados. Reg. Certificação 
 
Reg. 1494/2007 – Substituído pelo Reg. (U.E.) 2015/2068 Introduz algumas 
alterações à rotulagem. Reg. Rotulagem 
 
Reg. 1516 / 2007 – Regulamento deteção de fugas. Em vigor. Reg. Deteção de fugas 
 
Dec.lei 56/2011 – Substituído pelo Dec.lei 145/2017 – Permite o acesso à certificação 
de fluidos ODS (APA), caso o técnico de fluorados esteja certificado pelo 
Reg.2015/2067 
 
 
Regulamento Europeu (CE)517/2014 
 
Toneladas de equivalentes de CO2 
 
 Quantidade de gases com efeito de estufa correspondente ao resultado da 
multiplicação da carga de gases com efeitode estufa em toneladas métricas pelo 
potencial de aquecimento global ( PAG ) . 
 
Toneladas CO2 equivalente = Carga (toneladas métricas) x PAG 
 
Exemplos : Obter toneladas equivalentes de CO2 através da carga em kg 
 
1.Fluído R134a ; Carga = 2,4 kg ; PAG = 1430 
 
Carga em Ton. CO2eq = 2,4/1000 x 1430 = 3,43 Ton. CO2 eq. 
 
 
2.Fluído R410a ; Carga = 2,4 kg ; PAG = 2088 
 
Carga em Ton. CO2eq = 2,4/1000 x 2088 = 5,01 Ton. CO2 eq. 
 
 
50 
 
 
 
 
 
Carga em kg versus toneladas CO2 equivalente 
 
 
Obrigações e periodicidades 
 
1. Evitar as fugas dos gases fluorados e reparar assim que possível quaisquer 
fugas detetadas. O responsável é o operador. 
 
2. Periodicidade obrigatória para deteção de fugas, de acordo com o Reg. 
517/2014 : 
 
 
 
51 
 
 
 
 
 
Notas importantes sobre o Reg. 517/2014 
 
 
1.As aplicações devem ser controladas para detecção de fugas no prazo de um mês a 
contar da reparação de uma fuga, a fim de assegurar que a reparação foi eficaz 
Para efeitos do presente número, «controladas para detecção de fugas» significa que 
o equipamento ou sistema é examinado para detectar fugas, utilizando métodos de 
medição directos ou indirectos. 
 
As aplicações recentemente instaladas, devem ser controladas para detecção de 
fugas, imediatamente após colocação em funcionamento. 
 
2.Os operadores e as empresas que prestem serviços, devem estabelecer e manter 
registos e cópias dos mesmos (para as empresas) durante 5 anos com a seguinte 
informação: 
 
• Quantidade e tipo de gases fluorados instalados. 
 
• Quantidades de gases adicionadas em várias operações. 
 
• Quantidades de gases reciclados ou valorizados, indicando o nome e 
endereço do local de recuperação e valorização. Quantidade de gases 
fluorados recuperados. 
 
• Identidade da empresa que instalou, ou realizou algum serviço técnico. 
 
• Datas e resultados das verificações para detecção de fugas 
 
• Medidas tomadas para recuperar e eliminar os gases fluorados, quando os 
equipamentos tiverem sido desactivados. 
 
 
 Pela Lei portuguesa, é considerado operador o dono do equipamento. 
 
 
3.Os certificados existentes emitidos nos termos do Reg. 842/2006 mantêm-se 
válidos por sete anos desde a data de emissão. 
 
4.Gases fluorados com efeito de estufa, são os hidrofluorocarbonetos (HFC), 
perfluorocarbonetos (PFC), hexafluoreto de enxofre ( SF6 ), constantes do anexo 
I e II do Reg. 517/2014, e as preparações que contenham pelo menos uma destas 
substâncias. 
 
 
 
 
52 
 
 
 
 
 
 
5.Das intervenções que não envolvam contacto com o gás fluorado, apenas a 
detecção de fugas, terá de ser efectuada por um técnico certificado. 
 
6.Chama-se aplicação a um circuito de refrigeração independente. Como 
exemplo se 2 Chillers com 100kg de HFC cada, estão interligados do lado da 
água fria, mas não no circuito de refrigeração, representam duas aplicações de 
100kg cada. 
 
7.As quotas de mercado para os gases fluorados vão ter como referência o 
consumo médio entre 2009 e 2012. Em 2015 a importação diz respeito a 100% 
desse consumo médio, em 2016 terá um redução de 7%, nos anos seguintes a 
redução aumentará até aos 21% em 2030. 
 
 
8.De acordo com o decreto-lei 56/2011 só os equipamentos colocados no mercado 
a partir de 22/Abril/2011 são obrigados a rotulagem em português. 
Nos produtos que sejam colocados a partir de 1 de Janeiro de 2017, 
deverão constar, o PAG, a quantidade de carga de gás (g ou kg) e em 
toneladas equivalente de CO2. 
 
9.Os rótulos devem ser colocados de modo a serem visíveis aquando da 
instalação ou assistência técnica, por exemplo, ao lado das placas indicadoras 
existentes sobre informação do produto. 
A responsabilidade da rotulagem é de quem coloca o equipamento no mercado. 
 
10.Os registos devem ser mantidos um por cada circuito independente de 
refrigeração. 
Não é obrigatório manter registos RAE para cargas inferiores a 5 ton. CO2 
equivalente e menos de 3kg ( até 31/12/2016 ). 
 
11.O caderno de registos de intervenções deverá ser preenchido em triplicado e 
obtido junto do organismo de certificação. A 1ª cópia deve ser enviada 
anualmente para o organismo de certificação, a 2ª cópia deverá ser para o 
proprietário e a 3ª cópia para o técnico certificado. 
 
 
12.Fluído frigorigéneo recuperado, sujeito a processo de regeneração ou 
destruição, tem de ser encaminhado por um operador de gestão de resíduos 
licenciado, que deverá preencher uma guia de acompanhamento de resíduo, cujo 
número, deve ser colocado no registo da intervenção. 
 
 
 
 
 
53 
 
 
 
 
 
13.Só as uniões soldadas ou obtidas por brasagem podem ser consideradas num 
sistema hermeticamente fechado. 
 
14.Uma empresa de prestação de serviços não certificada pode subcontratar 
uma empresa certificada para executar uma determinada intervenção. 
 
 
15.Um organismo ou Empresa, que não preste serviços a terceiros nesta área, 
tem de possuir o seu próprio quadro de técnicos certificados, assim como os 
recursos próprios necessários, em termos de ferramentas e equipamentos 
(capítulo 4.5.1 especificações CERTIF), mas a empresa (organismo) não terá de 
ser certificada mas terá de estar registada na APA. 
 
16.A instalação e manutenção ou assistência técnica a terceiros tem de ser 
efectuada por um técnico certificado, pertencente a uma empresa certificada ou 
estabelecido em nome individual como empresa certificada. 
 
17.Os atestados de formação são específicos e estão apenas associados ao Reg. 
307/2008, dizendo respeito a pessoal técnico, ligado aos sistemas de ar 
condicionado instalados em determinados veículos a motor e que contêm gases 
fluorados com efeito de estufa. 
 
Fluxos de informação atuais 
 
 
 
54 
 
 
 
 
 
 
 
ACORDO DE PARIS 
 
 
 
 
COP-21- Acordo de Paris – Quadro das nações Unidas sobre a Mudança de Clima 
 
1.Pela primeira vez os EUA e a China aprovaram um acordo nesta área 
( 195 países disseram sim ao acordo). 
2.EUA e China representam cerca de 38% das emissões mundiais. 
3.Foi assumido o compromisso de manter o aumento da temperatura 
média global da terra em menos de 2ºc acima dos níveis pré-industriais 
e de envidar esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5ºC 
cima dos níveis pré-industriais. 
4.Como o acordo foi ratificado pelos países que representam 55% das 
emissões mundiais, o mesmo entrou em vigor em Novembro de 2016 em 
vez da data limite de 2020. 
 
 
 
 
 
SUBSTITUIÇÃO DE FLUIDOS - ODS 
 
 
Substituição do R 12 
 
• Substituir o óleo por um óleo novo dos tipos POE (polioléster) ou PAG 
(polialquilenoglicol), com os quais há que ter preocupações acrescidas devido 
à sua facilidade em absorverem humidade e degradarem-se; Não substituir 
no caso de instalações mais antigas com compressores herméticos. 
 
R 437A 
• Para resolver a situação das instalações antigas; 
• Tem bom comportamento com os óleos minerais (MO/AB), POE e PAG, 
actuar em conformidade com as recomendações do fabricante; 
 
R 424A, R 427A e R 438A 
• Alternativas equivalentes ainda em estudo, 
55 
 
 
 
 
Substituição do R 22 
 
R 417A, R 417B, R 422D, R 438A 
 
Estes fluidos pelo facto de apresentarem um ou mais hidrocarbonetos na sua 
mistura (em proporções variáveis) são considerados pertencentes a um grupo 
designado por HFC/HO. 
 
• Misturas zeotrópicas; 
• Alteração de temperatura na mudança de estado; 
• Carga sempre no estado líquido; 
• Mistura de HFCs com HCs; 
• Pode utilizar óleos MO e AB. 
 
 
R 427A (quatrenária) 
 
• Substituição directa; 
• Mudança de óleo para POE (suporta 15% de mistura com MO ou AB); 
• Filtros maiores na aspiração (se houver mistura de óleos); 
• Carga no estado líquido.56

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