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Trabalho de Karatê - Faixa roxa-marrom

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7
TRABALHO DE KARATÊ
FAIXA ROXA PARA MARROM
RAFAEL SILVA DE SOUZA
ABRIL/2017
SUMÁRIO
1 OS FUNDAMENTOS DO KIHON	3
2 OS FUNDAMENTOS DO KATA	4
3 OS FUNDAMENTOS DO KUMITE	6
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS	7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	8
1 OS FUNDAMENTOS DO KIHON
O kihon se constitui de movimentos de defesa e ataque com estrutura básica de postura, podendo ser aplicados parados ou em movimento. Seus nomes são definidos por termos japoneses associados à quantidade de golpes que são executados.
No estilo Shorin-Ryu, são aplicados vinte e seis kihons:
· “Kihon 01 – Ataque e defesa simples;
· Kihon 02 – Posição do pé com movimento;
· Kihon 03 – Ataque e defesa simples (avança, vira e volta);
· Kihon 04 – Técnica de Shiai-Kumite;
· Kihon 05 – Ataque e defesa, conjuntos resumidos (4, 5 e 7 maneiras);
· Kihon 06 – Ataque e defesa com contra golpe (Kihon de Ippon Yakussoku-Kumite);
· Kihon 07 – Ataque duplo e defesa dupla;
· Kihon 08 – Ataque triplo e defesa com contra golpes (Kihon especial);
· Kihon 09 – Taissabaki (esquiva);
· Kihon 10 – Sanbon-Kumite;
· Kihon 11 – Ataque completo;
· Kihon 12 – Shiko-Kogueki (ataque quatro lados) e Shiho-Uke (defesa quatro lados com contra golpe);
· Kihon 13 – Tobi-Gueri e defesa com adversário;
· Kihon 14 – Técnica de ataque com adversário;
· Kihon 15 – Treinamento de firmeza, fortalecimento da asa e calejamento de antebraços e abdome;
· Kihon 16 – Ukemi e Chugaeri (cambalhota);
· Kihon 17 – Aiuchi (arrancada, velocidade, Kime e controle);
· Kihon 18 – Yobiashi e Hikiashi em Nekoashi-Dachi e Shiko-Dachi;
· Kihon 19 – Kihon do Mestre Chibana;
· Kihon 20 – Exame para faixa preta da União Shorin-Ryu Karate-Do Brasil;
· Kihon 21 – Arranque para Kumite;
· Kihon 22 – Base resumida em conjunto;
· Kihon 23 – Técnica de aproximação;
· Kihon 24 – Base mista;
· Kihon 25 – Várias defesas duplas, e;
· Kihon 26 – Defesa Pessoal; Técnicas de saída de Agarramento”.
(FUNDAÇÃO WIKIMEDIA apud FUNDAÇÃO WIKIMEDIA, 15/08/2016)
A prática deve ser feita visando à forma, força, velocidade, concentração e relaxamento da força, aumento da energia muscular, ritmo, coordenação, uso dos quadris e respiração. É com ele que se ganha uma base forte e firme e velocidade e força nos pés.
Através do kihon, fortalece-se a potência do golpe do karateca, aprimoram-se os reflexos e se ganha rapidez nos deslocamentos, desde que todos os movimentos sejam realizados com bastante kime (finalização), que resulta da concentração de força máxima no momento do impacto.
O quadril, além de ser fonte de potência, constitui a base de um espírito estável, de uma forma correta e da manutenção de um bom equilíbrio. “Um golpe de um karateca bem treinado pode chegar a ter uma velocidade de 13 metros por segundo (47km/h) e gerar uma força equivalente a 700kg” (BONFIM, 2014).
O exercício é feito de forma simétrica (pela direita e pela esquerda), conduzindo a um desenvolvimento equilibrado, o que torna o praticante também mais espiritualmente equilibrado e em harmonia com o mundo ao seu redor, surgindo em si, então, o entendimento do Do (caminho).
A realização de um bom kihon é a base para se fazer um kata bem feito e um kumite mais intenso e preciso.
2 OS FUNDAMENTOS DO KATA
Kata é a combinação de movimentos de defesa e ataque previamente estabelecida, com deslocamentos em direções e ângulos diversos e o objetivo de desenvolver coordenação motora, estética postural e agilidade. Diferentemente da simplicidade do kihon, o kata possui uma estrutura mais complexa na sua execução.
Segundo os grandes mestres, o kata é a essência do karatê. Foram criados a partir das técnicas desses grandes mestres, representando cada um uma situação diferente que o karateca poderia ter que enfrentar. Diz-se que um grande mestre comentou que um kata só poderia ser apresentado a outra pessoa após ser realizado dez mil vezes, pois somente assim poder-se-ia realmente alcançar o significado de cada técnica. Não deve ser copiado, mas vivido, incorporando a situação para que possa vir a ter um proveito real para o karateca.
Este treinamento, espiritualmente, objetiva a cortesia em primeiro lugar, cuja representação maior se dá no cumprimento antes e depois de realizá-lo. Representa respeito consigo próprio, com o ato a realizar, com a roupa que veste e com o local onde treina. Deve ser executado como se fosse uma luta imaginária, com adversários em várias posições e direções, e seus movimentos devem revelar confiança e coragem, como se fosse um combate de vida ou morte.
A essência e o sentido de qualquer kata se dá quando o praticante se deixa tomar pelo sentimento, aliando-o ao espírito do Budô, ao coração e à vontade de vencer. Deve-se manter o ki (espírito) do início ao final da sequência, o que exige muita concentração para unir o golpe à respiração adequada, à força e ao kime, que materializa a personalidade do karateca.
A prática do kata almeja três objetivos: educar o físico, o espírito e o raciocínio. Para iniciar o treinamento, deve-se manter o corpo relaxado, em especial ombros e quadris, concentrando-se a força no tanden (centro de gravidade). Fazendo isso, o corpo mais preparado atinge o zanshin (espírito sempre alerta).
Para a execução eficiente e eficaz, deve-se procurar fazer a sequência correta, sabendo o significado de cada movimento, a consciência e o objetivo de cada kata, o seu ritmo e tempo e a respiração adequada.
O kata pode ser colocado como a marca exata da evolução da arte autóctone de Okinawa (Okinawa-te) para o karatê através da influência do kung fu. Ficou tão enraizado nos princípios metodológicos do karatê que, no início, muitos mestres repudiavam qualquer outra forma de transmitir as técnicas, tratando-o como o verdadeiro caminho (Do). No início, também não havia dojôs, e os conhecimentos eram transmitidos apenas familiarmente ou a discípulos de extrema confiança na relação de um para um, tudo sob o mais velado segredo.
Com a disseminação do karatê nas escolas japonesas, houve uma necessidade de simplificar os katas, tendo o Naihanchi sendo dividido em três partes, e o Channan em cinco, alterando seu nome para Pinan. Hoje, sabe-se que os katas modernos evoluíram das práticas rudimentares de Okinawa, cujos katas eram:
· “Shuri-te
1. Naihanchi	5. Passai	9. Gojushiho
2. Channan	6. Jion	10. Chinto
3. Pinan	7. Jitte	11. Seisan
4. Kushanku	8. Sochin
· Naha-te
1. Naihanchi	5. Shisochin	8. Kururunfa
2. Sanchin	6. Sanseru	9. Seisan
3. Saifa	7. Seipai	10. Suparinpei
4. Seienchin		
· Tomari-te
1. Naihanchi	4. Kushanku	7. Wanduan
2. Bassai	5. Chinto	8. Wankuan
3. Gojushiho	6. Rohai	9. Wanshu”
(FUNDAÇÃO WIKIMEDIA apud FUNDAÇÃO WIKIMEDIA, 15/08/2016)
Além dessas, ainda sabe-se que há relatos de formas que foram perdidas, tendo sido katas diferentes ou variações do mesmo kata. Dentre os que não se perderam, existem aqueles que fazem parte de mais de um estilo e os que são exclusivos. Dentro de estilos diferentes, um mesmo kata pode aparecer com pequenas alterações.
Podem, também, ser classificados pela sua finalidade:
· Rintogata: de combate;
· Rentangata: de treinamento ou desenvolvimento físico;
· Hyoengata: de demonstração;
· Shitei kata: obrigatórios (exigidos em competição);
· Tokui kata: facultativos (à escolha do praticante).
O estilo Shorin-Ryu possui, oficialmente, vinte e um katas, aprendidos até o quinto Dan:
“1. Naihanchi shodan	8. Pinan sandan	15. Chinto
2. Fukyugata dai ichi	9. Pinan yondan	16. Jion
3. Naihanchi nidan	10. Pinan godan	17. Gojushiho
4. Naihanchi sandan	11. Itosu no Passai	18. Teesho
5. Fukyugata dai ni	12. Kusanku sho	19. Koryu Passai	
6. Pinan shodan	13. Matsumura no Passai	20. Unshu	
7. Pinan nidan	14. Kusanku dai	21. Ryuko”	
(FUNDAÇÃO WIKIMEDIA apud FUNDAÇÃO WIKIMEDIA, 08/02/2017)
3 OS FUNDAMENTOS DO KUMITE
Traduzido literalmente como “encontro de mãos”, é a luta propriamente dita, com combatente real, compondo, com o kihon e o kata, a tríade básica. É dividido em três tipos:
· Jyu kumite (livre com controle): não possui regras e admite o uso de qualquer técnica, mesmo que traumatize o corpo do oponente,atitude que deve ser evitada, uma vez que o karatê prioriza o máximo respeito entre os combatentes;
· Shiai kumite (semi-livre, com controle extremo): com regras oficiais e tempo definido, usada nas competições. As técnicas podem ser mais ou menos valorizadas, conforme a entidade organizadora;
· Yakusoku kumite (combate combinado): sempre determinado previamente, sendo uma simulação de situações.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Depois de realizar esta pesquisa, foi possível perceber que, nem sempre, a tríade básica tem sido executada dentro do princípio norteador do karatê. Os alunos (incluindo eu), muitas vezes, preocupam-se apenas em executar os movimentos ordenados pelo sensei, mas não entendem o verdadeiro espírito daquilo que estão praticando.
Creio que o controle da respiração e o uso da força que vem de dentro do espírito, pelo menos no meu caso, ainda não foram atingidos em plenitude. Isso pode se dever ao fato de o karatê ter sido escolarizado, pois quando ele era ensinado de um para um, era possível compreender o mestre com muito mais precisão e entendimento, devido à cumplicidade que acabavam desenvolvendo para manter tudo no mais absoluto sigilo.
As técnicas do karatê, quando praticadas com o verdadeiro espírito e seguindo os preceitos filosóficos, podem atingir um grau de impacto altíssimo e que vai muito além da simples aplicação de força. Penso que, talvez, este seja o caminho que diferenciaria um aluno que estaria apto a obter a faixa preta, uma vez que a responsabilidade de carregar um Dan na cintura é extremamente maior do que um Kyu.
 Penso que, com a possível obtenção da faixa marrom, este deva ser o caminho a seguir. A preocupação com a simetria dos movimentos, a respiração, o posicionamento do quadril e com o uso do kime devem se tornar as prioridades para atingir os objetivos já citados no texto, para que, no próximo exame, tais estruturas estejam bem sólidas nas demonstrações necessárias.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BENTO, Denis. Terminologia utilizada em Aula – Tipos de Treinamento. In: BENTO, Denis. Pratique Karatê-Do. São Paulo: 24/02/2011. Disponível em: http://pratiquekarate.blogspot.com.br/2011/02/terminologia-utilizada-em-aula-tipos-de.html. Acesso em: 29/04/2017. 
BEZERRA, Jade Albarado, BEZERRA, Larissa Albarado. Karatê das Meninas. Macaé: 2007. Disponível em: http://karatedasmeninas.blogspot.com.br. Acesso em 29/04/2017.
BONFIM, Roberto. Karatê Okinawa. São Paulo: 2014. Disponível em: http://karateokinawa.com.br. Acesso em 29/04/2017.
FUNDAÇÃO WIKIMEDIA. Kihon. In: FUNDAÇÃO WIKIMEDIA. Wikipedia, a Enciclopédia Livre. San Francisco: 15/08/2016. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Kihon. Acesso em 29/04/2017.
_____________. Katas do Caratê. In: FUNDAÇÃO WIKIMEDIA. Wikipedia, a Enciclopédia Livre. San Francisco: 20/07/2016. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Katas_do_carat%C3%AA. Acesso em 29/04/2017.
_____________. Kumite. In: FUNDAÇÃO WIKIMEDIA. Wikipedia, a Enciclopédia Livre. San Francisco: 27/07/2017. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Kumite. Acesso em 16/04/2016.
_____________. Shorin-Ryu in Wikipedia, a Enciclopédia Livre. San Francisco: 08/02/2017. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Shorin-ryu. Acesso em 29/04/2017.

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