Buscar

Ação de Embargos

Prévia do material em texto

Questões
a) qual fase processual está a presente narrativa;
R: Fase Recursal;
b) qual crime ocorrido;
R: Art. 171, §3° do Código Penal;
c) qual é rito;
R: Rito Ordinário;
d) analisando o crime qual tese deverá alegar justifique;
R: Nulidade absoluta da sentença, por ausência de exame de corpo de delito com base nos artigos 158 c/c 564, III, “b”, do CPP e absolvição do embargante por insuficiência de provas art. 386, VII, do CPP.
e) qual juízo competente;
R: Tribunal Regional Federal;
f) qual peça cabível; 
R: Embargos de Nulidade.
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR RELATOR DO ACORDÃO____, DA ____, CAMARA CRIMINAL DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ____.
LUIZA MEL, já qualificada nos autos da apelação n°___, por seu advogado que esta subscreve, não se conformado com o r. Acórdão que, por decisão não unanime manteve a decisão de 2 danos de reclusão e multa pelo crime de estelionato previsto no artigo 171, §3° do Código Penal, vem, respeitosamente, a presença de Vossa Excelência, tempestivamente, por EMBARGOS DE NULIDADE com fulcro no artigo 609, parágrafo único do Código de Processo Penal.
Requer desde logo a embargante, que seja o presente recurso recebido e processado com inclusas razões de inconformismo a seguir expostos.
Nestes termos, pede deferimento.
Comarca___, data__.
Advogado: ____
OAB: ___
RAZÕES DE EMBARGOS DE INULIDADE
Embargante: Luiza Mel
Embargado:
Apelação n°: __
Egrégio tribunal de Justiça,
Colenda Câmara,
Douta Procuradoria de Justiça,
Em que pese a respeitável decisão da Colenda Câmara deste Tribunal, é de rigor a reforma do acordão pelas razões a seguir expostas:
I- SINTESE DO OCORRIDO
 A embargante foi condenada a 2 anos de reclusão e multa em razão de sentença condenatória pela suposta prática do crime de Estelionato e fraude previsto no art.171, §3°, com pena fixada de um a cinco anos e multa de reclusão. Foi interposta a apelação da respectiva sentença, esta Câmara por voto deste MM. Ds. Relator e do Des. Revisor negaram provimento no mérito.
Por outro lado, o MM. Desembargador deu provimento parcial para anular o processo, visto que houve ausência de exame pericial no documento utilizado e no mérito, conforme acórdão publicado às fls.
Fundamente-se neste voto a presente irresignação, exposta a seguir:
II- FUNDAMENTOS JURIDICOS
a) Nulidade
A divergência de voto do Exmo. DR. Desembargador aponta a existência de nulidade diante da falta de exame pericial no documento utilizado e no mérito art. 158, c/c e art. 564, III, “b” do CPP, visto que a perícia do documento era prova crucial para a reforma da sentença condenatória que absolvia Luiza Mel por se tratar de insuficiência de provas para a condenação, o que ocasionou a embargada prejuízo a sua liberdade.
Diante da situação exposta a cima, não poderia o Ministério Publico propor denuncia em face da acusada, conforme o que dispõe o art. 563 do Código de Processo Penal, será reconhecida nulidade absoluta e a embargante absolvida das acusações por estar comprovada o efetivo prejuízo causado.
A nulidade não preclui pois, se trata de matéria de ordem pública, podendo assim ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição.
b) Insuficiência de Provas
Como visto, no caso em discussão não houve exame pericial no documento utilizado e no mérito, portanto observa-se que não foi respeitado o art.386, VII do Código de Processo Penal que visa sobre a insuficiência de provas para condenação. 
Esta é a razão levantada no voto divergente, que torna suficiente para fundamentar a declaração de nulidade que se pleiteia.
III- DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso, acolhendo-se o voto vencido com o intuito de declarar a nulidade conforme art. 609, parágrafo único do Código de Processo Penal, em razão da falta de exame pericial e insuficiência de provas para condenação da embargante.
Nestes termos, pede deferimento.
Comarca___, data___.
Advogado: ___
OAB:___

Continue navegando