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Pneumonia é uma doença inflamatória aguda que acomete as porções distais do pulmão (vias aéreas terminais, alvéolos e interstício). ▪ – bem concentrada, condensada em um único lobo. ▪ – bem espalhada pelos pulmões. ▪ São pequenas barreiras em que as partículas não conseguem chegar nos alvéolos periféricos. ▪ Essas barreiras geram uma impactação\choque de partículas e pode ocasionar a sedimentação delas e assim evitem que chega nos alvéolos. (Partículas inaladas perdem momento cinético e são depositada). ▪ MOVIMENTOS BROWNIANOS: do vapor de água, formando núcleos de condensação ▪ Esse mecanismo é para proteger os alvéolos. Partículas com 10 a 5um – fica nas vias aéreas de pouco calibre. Partículas de 5 a 1um- consegue chegar nos alvéolos. OBS: no caso da inalação juntamente a um medicamento, ela tem o objetivo de o medicamento virar um aerossol e junto com o ar alcance a via aérea distal (alvéolos). Células ciliadas; Mastócitos\ Linfócitos; TH1 e TH2; Pneumócitos 1 e II. Assim, observar-se que o sistema respiratório possui barreiras para fazer com que os patógenos não alcancem a via aérea principal. Patógeno-específicos: PAMP e os receptores que os reconhecem (PRR). ▪ Macrófagos; ▪ Lisozima; ▪ Surfactante a lipoproteínas; ▪ Complemento; ▪ Fagócitos. Assim, quando os fagócitos e os demais mecanismos de defesa locais são insuficientes, inicia-se uma reação inflamatória. É mediada por linfócitos TCD4 e TCD8 e por anticorpos. ▪ A resposta adaptativa é tardia e é desenvolvida pelo contato com patógenos. ▪ Além da eliminação da infecção primária, uma reinfecção é rapidamente reconhecida por linfócitos B ou T de memória. ▪ Muitas vezes, linfócitos e plasmócitos acumulam-se na parede das vias aéreas e organizam-se em estruturas linfoides similares a linfonodos à sistema linfoide associado aos brônquios (BALT). Patógeno – barreira (sistema muxiliar: defesa para ajudar o que ficou na via aérea) – ativação do sistema complemento (defensina e colectina) – PAMP ajuda ativando o BALT. Todo esse processo com o objetivo de proteger os alvéolos. Quando existe disfunção desses mecanismos ou, alternativamente, hipersolicitação dos mesmos por agentes agressores, têm-se condições que favorecem doenças respiratórias. ▪ Células colunares ciliadas ▪ Motilidade aparelho mucociliar; ▪ Células caliciformes – secretam muco; ▪ Mucina: barreira mecânica e receptores microrganismos, Ig, produtos antioxidantes. ▪ Células serosas secretam: Lisozima, lactoferrina, IgA produzido por plasmócitos; ▪ Células de Clara; ▪ Células neuroendócrinas: função sensitiva e secretora ▪ Apresentação lobar ou lobular; ▪ Streptococcus pneumoniae é o mais comum; São pneumococos gram-positivos, com numerosos neutrófilos contendo diplococos em forma de lança. ▪ Febre; ▪ Calafrios; ▪ Dor no tórax toda vez que respira; ▪ Tosse com muito catarro, as vezes chega a sair sangue. Congestão – o lobo afetado está pesado, vermelho e úmido. Histologicamente à congestão vascular com fluido proteico, neutrófilos disseminados e muitas bactérias nos alvéolos. Hepatização vermelha: lobos pulmonares com consistência hepática; os espaços alveolares estão preenchidos por neutrófilos, eritrócitos e fibrina. ▪ Pneumonia aguda. Capilares septais congestos e exsudação de neutrófilos excessiva no interior dos alvéolos correspondem à fase de hepatização vermelha precoce. Hepatização cinza: os pulmões estão secos, cinza e firmes, uma vez que os eritrócitos foram lisados e o exsudato fibrinossupurativo persiste no interior dos alvéolos. ▪ Estágio precoce da organização dos exsudatos intra- alveolares observados nas áreas de contato entre os poros de Kohn (seta). Resolução: ocorre nos casos não complicados à exsudatos no interior dos alvéolos são digeridos enzimaticamente para produzir debris granulares e semifluidos que são reabsorvidos, fagocitados por macrófagos, expelidos pela tosse. ▪ Pneumonia avançada em organização caracterizada pela transformação dos exsudatos em massas fibromixoides ricamente infiltradas por macrófagos e fibroblastos. 1. A destruição e a necrose tecidual podem levar à formação de abcessos; 2. Exsudato supuraJvo pode acumular-se na cavidade pleural, levando ao empiema; 3. A organização do exsudato intra-alveolar pode converter áreas pulmonares em tecido fibroso sólido; 4. A disseminação bacteriana pode levar à meningite, artrite ou endocardite infecciosa. ▪ BacilosGram-negativos, pleomórficos; ▪ Capsulados: Grande diminuição da incidência devido a Vacina nos primeiros meses de vida; ▪ Não encapsuladas - RISCO DE MORTE EM CRIANÇAS; ▪ Adultos : risco de desenvolver infecções os pacientes com doenças pulmonares crônicas. ▪ Causa mais frequente de pneumonia por bactérias gram-negativas; ▪ Pessoas debilitadas e malnutridas, em particular os alcoólatras crônicos; ▪ Muco espesso e gelatinoso, pois o microrganismo produz um polissacarídeo capsular abundante e pegajoso que o paciente pode ter dificuldade em expelir pela tosse. ▪ Comum em pessoas com neutropenia por quimioterapia, vítimas de queimaduras extensas e em pacientes que requerem ventilação mecânica; ▪ Propensão a invadir os vasos sanguíneos no local da infecção com consequente disseminação extrapulmonar; ▪ Histológico ànecrose coagulativa do parênquima pulmonar com os microrganismos invadindo as paredes dos vasos sanguíneos necróticos ▪ Doença respiratória febril aguda com alterações inflamatórias pulmonares focais; ▪ Largamente confinadas ao septo alveolar e interstício pulmonar; ▪ Muco em moderada quantidade ▪ Ausência de achados físicos de consolidação; ▪ Elevação moderada da contagem de leucócitos; ▪ Ausência de exsudatos alveolares. ▪ Quadro é pouco característico, podendo apresentar apenas congestão. ▪ O achado predominante é de inflamação intersticial, em que os septos alveolares tornam-se alargados por edema e infiltrado de mononucleares. ▪ Os alvéolos contêm pequena quantidade de líquido e, nos casos graves, apresentam membranas hialinas, indicativas de dano alveolar. ▪ Agente mais comum: Mycoplasma pneumoniae; ▪ Bactéria sem parede celular; ▪ Adesina P1 - adesão nas cél do hospedeiro, impede fagocitose, causa lesão. ▪ Ação superantígeno: ativam macrófagos - liberação de citocinas – TNF e IL -1 , IL-6. ▪ Infecção persistente\ falha no reconhecimento imunológico. Septos alveolares alargados e edemaciados infiltrado inflamatório mononuclear. ▪ Lesão pulmonar aguda, extesa, com padrão predominate de dano alveolar difuso e exsudativo. ▪ Intensa e difusa lesão epitelial por ação viral em vias aéreas e pneumócitos. ▪ Microtromboses em leito arteriolar alveolar. ▪ Pneumonia supurativa secundária, com etiologia bacteriana. Definidas como infecções pulmonares adquiridas durante a internação hospitalar. A ventilação mecânica pode causar a pneumonia nasocomial, pois: ▪ Transporte direto de microrganismos; ▪ Inalação de aerossóis e gotículas contaminadas (equipamentos). ▪ Bastonetes gram-negaHvos (membros da família Enterobacteriaceae e Pseudomonas spp.) e S. aureus são os isolados mais comuns; ▪ Déficit nos reflexos da deglutição à facilitam a aspiração; ▪ A pneumonia resultante é, em parte, química devido aos efeitos irritantes do ácido gástrico e, em parte, bacteriana. ▪ Necrosante. A. Lesão apical com halo fibroso e centro cavitado. B. .Detalhe das hifas, que são longas, septadas e dicotomizam em ângulos agudos. Coloração de Grocott.
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