Aprenda, ao estilo Educação Jurídica à Distância (EJàD), noções de Teoria Geral do Direito Empresarial, a partir de nossos comentários-aula à alternativa (B) da questão de concurso público Q1331944, p

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Aprenda, ao estilo Educação Jurídica à Distância (EJàD), noções 
de Teoria Geral do Direito Empresarial, a partir de nossos 
comentários-aula à alternativa (B) da questão de concurso público 
Q1331944, por Raphael Vaz Monteiro* 
 
*E-mail: raphael_vaz82@hotmail.com 
 
Meta(a): 
Estes comentários-aula têm por meta(s): 
 
1. Apresentar, ao estilo Educação Jurídica à Distância (EJàD), noções básicas de Teoria 
Geral do Direito Empresarial, a partir de comentários-aula à alternativa (B) da questão 
de concurso público Q1331944 — é como o site QConcursos organiza seu banco de 
questões —, de tal sorte que as razões do erro ou do acerto sejam, didaticamente, 
reveladas, contribuindo, assim, para a construção e compartilhamento de 
conhecimentos jurídicos. 
 
Objetivo(s): 
Ao final destes comentários-aula, você deverá estar apto a: 
 
1. Identificar o critério pelo qual o empresário, via de regra, é caracterizado como tal à 
luz do Código Civil de 2002 (CC/2002) e perceber como isso se relaciona com o 
registro mercantil, gênero do qual fazem parte algumas espécies, como a inscrição 
inicial do empreendedor regido pelo Direito Empresarial (Comercial); 
2. Reconhecer a importância da adoção do critério material de identificação do 
empresário pelo Código Civil de 2002 (CC/2002); 
3. Distinguir os critérios formal e material de identificação do empresário; 
4. Compreender a influência exercida pela Teoria da Empresa, de origem italiana, sobre 
o nosso ordenamento jurídico, especialmente no que diz respeito à recepção do 
critério material de identificação do empresário pelo Código Civil de 2002 (CC/2002); 
e 
5. Estabelecer relações entre a discussão relativa aos critérios formal e material de 
identificação do empresário e o âmbito de incidência do Direito Empresarial 
(Comercial). 
 
|Q1331944| 
Assuntos: Direito Empresarial (Comercial); Empresário; Teoria Geral do Direito 
Empresarial. Ano: 2015. Banca: UFPR. Órgão: Prefeitura de Almirante Tamandaré - PR. 
Prova: UFPR - 2015 - Prefeitura de Almirante Tamandaré - PR - Advogado. 
 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/448e3360-d5
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2 
Com relação às disposições do Código Civil acerca do Direito de Empresa, assinale a 
alternativa INCORRETA: 
 
Alternativa (A) Considera-se empresário todo aquele que exerce atividade econômica 
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. 
 
Alternativa (B) É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de 
Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade. 
 
Alternativa (C) Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno 
gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos. 
 
Alternativa (D) A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de 
empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas. 
 
Alternativa (E) Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, 
continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor 
de herança. 
 
Parabéns! Você acertou! Em 23/08/20 às 08:56, você respondeu a opção A.1 
 
Introdução: 
Antes dos nossos comentários-aula à alternativa (B), ao estilo EJàD, vamos dar uma 
olhada, de novo, na alternativa (B), que diz: É obrigatória a inscrição do empresário no 
Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua 
atividade. 
Note que é o Ctrl C + Ctrl V do art. 967 do Código Civil de 2002 (CC/2002) e que ela, 
portanto, está correta, mas o examinador pediu que fosse assinalada a alternativa incorreta. 
E a incorreta é a alternativa (A), que diz: Considera-se empresário todo aquele que exerce 
atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de 
serviços. 
Aliás, por falar em alternativa (A), escrevi e publiquei um texto com essa mesma 
proposta, que é a de ensinar noções básicas de Teoria Geral do Direito Empresarial 
(Comercial), a partir de questão de concurso público — a Q1331944, disponível no site 
QConcursos.com — e, o que é melhor, ao estilo Educação Jurídica à Distância (EJàD). Se 
quiser conferir, basta acessá-lo em: 
- eduCAPES: https://bit.ly/2LWmWSr; 
- Passei Direto: https://bit.ly/3sygGkD; 
- Academia.edu: https://bit.ly/3sxDtx4; 
- Scribd.com: https://bit.ly/3iiBGHu; 
- Forum Turbo: https://bit.ly/2LCf9JV; e 
- Docs do Google Docs: https://bit.ly/2XLaSGk.2 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/448e3360-d5
https://www.qconcursos.com/
https://bit.ly/2LWmWSr
https://bit.ly/3sygGkD
https://bit.ly/3sxDtx4
https://bit.ly/3iiBGHu
https://bit.ly/2LCf9JV
https://bit.ly/2XLaSGk
3 
Mas, nesse texto anterior a que me refiro, examinei apenas uma das alternativas 
possíveis, de cinco, porque vai da alternativa (A) à (E), como podemos observar. Debrucei-
me, apenas, naquela ocasião, sobre a alternativa (A). A ideia, portanto, é dar continuidade 
àquele trabalho. Agora, só faltam quatro alternativas a serem comentadas no mesmo formato, 
isto é, com a mesma didática. 
Além disso, para não ficar um texto muito longo — caso eu tivesse feito comentários-
aula, alternativa por alternativa, de (A) à (E), num só documento — preferi dividir tudo em 
partes. Por isso mesmo, cada alternativa da Q1331944 se tornou uma espécie de "pretexto" 
para dar uma aulinha de Teoria Geral do Direito Empresarial... Topa vir comigo nessa 
caminhada? 
Mas, cuidado! Mas, cuidado, por quê? 
Porque não se pretende, aqui, é claro, esgotar os 
temas ou assuntos que giram em torno da questão 
Q1331944 como um todo, nem mesmo da alternativa 
(B) em específico. No YouTube, para uma boa 
iniciação no assunto “Direito Empresarial 
(Comercial)”, especialmente “Teoria Geral do Direito 
Empresarial (Comercial)”, há uma série de canais que 
valem a pena conferir, pois produzem um conteúdo 
de qualidade, além de capricharem na didática. Por 
isso, preparamos uma caixa de diálogo, que chamei 
de caixa de indicação de canais no YouTube que 
produzem conteúdo de Direito Empresarial 
(Comercial) ou de caixa de indicação de canais no 
YouTube de Direito Empresarial (Comercial): 
depende se vai caber na caixa... 
Desenvolvimento: 
Você percebeu o quão aberto é o enunciado 
dessa questão de concurso público? Vou reproduzi-
lo, aqui, de novo; reparem bem, com atenção: "Com 
relação às disposições do Código Civil acerca do 
Direito de Empresa, assinale a alternativa 
INCORRETA".3 
Então, ele, o examinador, queria que nós 
marcássemos a alternativa incorreta, das cinco 
alternativas possíveis, levando em conta as 
Caixa de indicação de 
canais no YouTube de 
Direito Empresarial 
(Comercial): 
 
- Direito Empresarial 
Descomplicado, por Karina 
Maciel. Profa. Karina Maciel. 
Disponível em: 
https://bit.ly/3o6EeJT. Acesso 
em: 23 jan. 2021. 
- DIREITO EMPRESARIAL 
Descomplicado, por Everaldo 
Medeiros Dias. 
Disponível em: 
https://bit.ly/3pfseqQ. Acesso 
em: 23 jan. 2021. 
- Estagiário Empresarial, por 
Nylo Batista. 
Disponível em: 
https://bit.ly/39ahSDl. Acesso 
em: 23 jan. 2021. 
- Direito Empresarial Prof. 
Leandro Mello, por Leandro de 
Mello Schmitt. 
Disponível em: 
https://bit.ly/369ccYi. Acesso 
em: 23 jan. 2021. 
- Direito Empresarial com 
William Reis, por William Reis. 
Disponível em: 
https://bit.ly/2Y6KZRr. Acesso 
em: 23 jan. 2021. 
- Direito à Distância — DàD , 
por Raphael Vaz Monteiro. 
Disponível em: 
https://bit.ly/3oaJzjx. Acesso 
em: 23 jan. 2021. 
 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/448e3360-d5
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/448e3360-d5
https://bit.ly/3o6EeJT
https://bit.ly/3pfseqQ
https://bit.ly/39ahSDl
https://bit.ly/369ccYi
https://bit.ly/2Y6KZRr
https://bit.ly/3oaJzjx
4 
disposições que o CC/2002traz acerca do Direito de Empresa. 
Bem abrangente, não? Que nada! É abrangente ao extremo! Praticamente, qualquer 
coisa poderia ter entrado ali. Digo isso porque o Livro II, que trata do Direito de Empresa, da 
Parte Especial do CC/20024 vai do art. 966 ao art. 1.195. Ou seja, nada menos que 229 
artigos, ou disposições legais, que vão cuidar da caracterização e da inscrição do empresário, 
por exemplo, até da sua escrituração contábil. 
Claro que o Livro II da Parte Especial do CC/2002 não encerra sozinho todo o Direito 
Empresarial5, mas ele reúne, é verdade, 
uma boa fração desse conjunto de 
normas jurídicas de natureza especial6, 
cuja finalidade, grosso modo, é 
regulamentar a atividade empresarial7. 
Veja, logo aí ao lado, uma caixa de 
explicação expandida que preparamos 
para esclarecer um pouquinho a relação 
entre Lei e Direito. 
Por falar em disposições legais, 
isto é, por falar em Lei, vale recordar 
que, no Código Civil de 1916 
(CC/1916)14, diferentemente do que 
aconteceu com o CC/200215, que é o 
que hoje está em vigor, não havia um 
título inteirinho para falar do Direito de 
Empresa.16 Essa é uma novidade que foi 
implementada pelo CC/2002.17 
Vimos, já na Introdução deste 
texto-aula, que a alternativa (B) da 
Q1331944 é o Ctrl C + Ctrl V do art. 967 
do CC/2002.18 
E, como nossa missão, aqui, é ensinar/aprender, ao estilo Educação Jurídica à 
Distância (EJàD), noções de Teoria Geral do Direito Empresarial, a partir de nossos 
comentários-aula à alternativa (B) dessa questão, precisamos problematizar o que for 
possível fazê-lo, com vistas à compreensão dos motivos do erro ou do acerto, de acordo com 
o gabarito oficial, pelo que, acreditamos, irá contribuir para a construção e compartilhamento 
de conhecimentos jurídicos. 
Antes de nos debruçarmos sobre o art. 967 do CC/2002, precisamos dar um passo 
para trás, isto é, analisar, ainda que superficialmente, o disposto no art. 966 do mesmo 
Caixa de explicação expandida: 
 
Relacionamento entre Lei e Direito. Como 
será que se dá esse relacionamento quase 
que amoroso entre Lei e Direito? A Lei de 
nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, instituiu 
o Código Civil de 2002.8 Lei e Direito, às 
vezes, são usados como sinônimos.9 Mas, 
atenção! Dizer que são sinônimos não quer 
dizer que são a mesma coisa. Significa só 
que existe uma semelhança nos sentidos 
dessas palavras, que não são, portanto, a 
mesma coisa; são diferentes, 
semanticamente.10-11 
Aliás, para o Prof. Roberto Lyra Filho, nem 
sempre a Lei é Direito legítimo,12 o que 
pode causar uma certa estranheza, quando 
se se depara com essa informação, assim, 
de primeira. 
Fica aqui, então, uma dica de leitura, para 
que se possa compreender melhor a 
relação de sinonímia que há entre Lei e 
Direito: obra O que é Direito?, por Roberto 
Lyra Filho, volume 62 da Coleção Primeiros 
Passos da Editora Brasiliense.13 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/448e3360-d5
5 
Código, um artigo que é importantíssimo, 
porque inaugura o Título II da Parte 
Especial do CC/2002, que cuida "Do Direito 
de Empresa".19 
Quem é, afinal de contas, o 
empresário, nos termos da Lei 
Civil/Empresarial? 
Bem, relativamente à 
caracterização do empresário, o art. 966, 
caput, do CC/2002 preceitua que 
"[c]onsidera-se empresário quem exerce 
profissionalmente atividade econômica 
organizada para a produção ou a circulação 
de bens ou de serviços."20 
Não obstante, de acordo com o 
parágrafo único desse mesmo artigo, "[n]ão 
se considera empresário quem exerce 
profissão intelectual, de natureza científica, 
literária ou artística, ainda [que] com o 
concurso de auxiliares ou colaboradores, 
salvo se o exercício da profissão constituir 
elemento de empresa."21 
A Lei, isto é, o CC/2002, não diz 
que é considerado "[...] empresário quem 
exerce profissionalmente atividade 
econômica organizada para a produção ou 
a circulação de bens ou de serviços [e se 
encontra inscrito na Junta Comercial, ou 
seja, no Registro Público de Empresas 
Mercantis (RPEM)]."22 
Procurando esclarecer o 
significado de forma e matéria, de tal modo 
que possamos compreender melhor o que 
quer dizer um critério ser formal ou material, 
preparamos a caixa de 
interdisciplinaridade, Direito & Lógica, que você poderá conferir logo aí em cima. 
Caixa de interdisciplinaridade: 
Direito & Lógica23-24: 
 
Em Lógica Formal, forma quer dizer a 
ligação entre ideias, de tal sorte que uma ou 
mais delas, chamada(s) de premissa(s) 
sustente(m) uma outra, que será denominada 
de conclusão. É como “ligar pontos”, é 
movimento, portanto; não importando o 
significado desses "pontos", desde que a 
forma seja válida segundo as regras de 
validade do pensamento correto, do pensar 
lógico. 
Já matéria, em Lógica Formal, é tudo aquilo 
que, diferentemente do que acontece com a 
forma, em que só importa o movimento 
válido, é dotado de significado, de sentido. 
Aliás, a Lógica propriamente dita não se 
ocupa da matéria do que está escrito ou do 
que foi dito, mas, sim, da forma. Por isso, se 
chama Lógica Formal. À Lógica Material, ou 
Metodologia, fica reservado o estudo relativo 
à matéria, à substância, ao significado, ao 
sentido das coisas que estão ou que foram 
escritas ou ditas. Se é verdade ou falsidade, 
se há erro ou não etc. 
Em se tratando do registro do empresário, o 
critério formal, nesse sentido, isto é, tomando 
de empréstimo o conceito de forma na Lógica 
Formal, quer dizer ausência de significado, 
inexistência de sentido, ou seja, bastaria que 
o empresário estivesse inscrito como tal que, 
por si só, já seria considerado, por força de 
Lei, empresário, caso fosse esse o critério 
adotado. Algo como ser empresário só no 
papel, só na forma, portanto; não 
importando se, na realidade, é mesmo 
empresário.25-26 
Agora, por sua vez, critério material, em se 
tratando do registro do empresário, tomando 
emprestado o conceito de matéria ainda em 
Lógica Formal, em vez de significar algo 
vazio de sentido como acontece com a forma, 
pelo contrário, é algo que tem de ser 
carregado de significados, repleto de 
sentidos. O que quero dizer com isso? O 
empresário, sujeito de direitos e obrigações 
mercantis, para ser considerado como tal, 
precisa fazer jus aos significados, aos 
sentidos, contidos nas normas jurídico-
empresariais. É, em suma, digamos assim, 
para começo de conversa, realizar 
materialmente falando tudo o que está 
escrito no art. 966 do CC/2002.27-28 
 
6 
Qual é, então, o critério de identificação do empresário? E esse critério é formal ou 
material? Qual é a natureza jurídica do ato de inscrição do empresário na Junta Comercial? 
O que significa, na prática, a inscrição do empresário na Junta Comercial? 
Por conta da adoção da Teoria da Empresa, de origem italiana, pelo CC/2002,29 o 
critério de identificação do empresário, via de regra, é o critério material, ou real.30 Isso quer 
dizer que, para ser considerado como tal, é preciso realizar, no mundo dos fatos, na 
concretude social, tudo aquilo que está disposto na norma jurídica que advém da 
interpretação do art. 966 do CC/2002.31 
A inscrição do empresário na Junta Comercial é o ato jurídico pelo qual o empresário 
passa a existir, regularmente, perante o Direito Empresarial (Comercial), por causa da 
publicidade que lhe é inerente.32 
E seus efeitos? A eficácia é dúplice, porque, ao mesmo tempo em que é constitutiva, 
é também declaratória.33 
Constitutiva, porque é por meio do registro dos atos constitutivos do empresário, 
sociedade empresária ou EIRELI (Empresário ou Empresa Individual de Responsabilidade 
Limitada), no registro competente (Junta Comercial), que se dá vida à pessoa jurídica, que 
nasce essa pessoa jurídica como uma entidade autônoma, de tal sorte que se tem a 
separação de patrimônios; de um lado, o patrimônio pessoal dos sócios ou do titularda 
EIRELI; do outro, o patrimônio dessa pessoa jurídica cuja constituição foi destinada à atuação 
no mercado como agente econômico que é.34-35 
Esse é só um dos efeitos: a proteção do patrimônio pessoal dos sócios duma 
sociedade empresária ou do titular de uma EIRELI, a partir da criação duma pessoa jurídica, 
que terá o seu próprio patrimônio.36-37 
Apenas excepcionalmente, essa personalidade jurídica pode vir a ser 
desconsiderada.38 
Declaratória, por seu turno, porque apenas declara uma situação jurídica pré-
existente, que é o fato de o empresário, basicamente, concretizar o disposto no art. 966 do 
CC/2002.39-40 
Reforçando aquilo que vimos até aqui, uma outra banca examinadora considerou 
como correta, em uma outra questão de concurso público, a Q339485, a seguinte assertiva: 
"A inscrição do empresário ou sociedade empresária no Registro Público de Empresas 
Mercantis é requisito delineador de sua regularidade, e não de sua caracterização."41 
Considerações finais: 
Registro e inscrição não se confundem, não são a mesma coisa, apesar de estarem 
relacionados entre si.42 Inscrição, assim como arquivamento, matrícula e autenticação43-44 são 
espécies do gênero "registro mercantil"45, ou registro empresarial. 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/77628c23-21?compartilhamento_id=339485
7 
Na verdade, o arquivamento, espécie de “registro mercantil”46, ou empresarial, diz 
respeito, entre outras coisas, à constituição do empresário enquanto tal, de maneira regular, 
sendo, pois, a sua "inscrição inicial"47, se considerarmos o momento anterior ao início de suas 
atividades, quando o empreendedor regido pelo Direito Mercantil já começa a contrair 
obrigações mercantis.48 
É dentro do conceito de arquivamento que se encontram as noções de "inscrição 
inicial" e "averbações de atos" posteriores.48 
O empresário, antes de dar início às suas atividades, deve levar a registro 
(arquivamento), na Junta Comercial de sua respectiva sede, seus atos constitutivos.49 
E os atos constitutivos variam de empresário para empresário. Se se tratar de 
empresário individual, seus atos constitutivos serão a sua firma individual. Se se tratar de 
sociedade empresária cuja forma é seja a Ltda., ou limitada, seus atos constitutivos serão o 
contrato social. Se se tratar de sociedade anônima, estatuto social.50 
Para finalizar, as consequências advindas do descumprimento da obrigação de 
inscrição prévia do empresário na Junta Comercial são muitas, porque atua de maneira 
irregular; daí chamar-se “empresário irregular”.51 
Não pode deduzir em juízo pedido de recuperação judicial, não pode requerer a 
falência de seu devedor empresário, não pode autenticar seus livros contábeis na Junta 
Comercial e, por aí, vai.52 
Os conhecimentos necessários à resolução eficiente, com aproveitamento, para 
ganhar o ponto correspondente, desta questão estavam adstritos à letra fria da Lei. Mas bem 
que poderiam estar num dos enunciados aprovados pelas Jornadas de Direito Civil ou de 
Direito Comercial. Por isso, seguem, abaixo, os enunciados pertinentes à matéria. 
III Jornada de Direito Civil, que "[r]eúne as palestras proferidas, os enunciados 
apresentados e aprovados da III Jornada de Direito Civil": 
197 – Arts. 966, 967 e 972: A pessoa natural, maior de 16 e menor de 18 anos, é 
reputada empresário regular se satisfizer os requisitos dos arts. 966 e 967; todavia, 
não tem direito a concordata preventiva, por não exercer regularmente 
a atividade por mais de dois anos. 
198 – Art. 967: A inscrição do empresário na Junta Comercial não é requisito para a 
sua caracterização, admitindo-se o exercício da empresa sem tal providência. O 
empresário irregular reúne os requisitos do art. 966, sujeitando-se às normas do 
Código Civil e da legislação comercial, salvo naquilo em que forem incompatíveis com 
a sua condição ou diante de expressa disposição em contrário. 
199 – Art. 967: A inscrição do empresário ou sociedade empresária é requisito 
delineador de sua regularidade, e não de sua caracterização.53 
Como nosso objetivo não foi o de esgotar os temas ou assuntos que giram em torno 
da questão Q1331944 como um todo, nem mesmo da alternativa (B) em específico, 
acreditamos ter conseguido cumprir a nossa meta definida desde o início destes comentários-
aula: apresentar, ao estilo Educação Jurídica à Distância (EJàD), noções básicas de Teoria 
Geral do Direito Empresarial, especialmente as questões relativas ao registro do empresário. 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/448e3360-d5
8 
Resumo destes comentários-aula à alternativa (B) da questão 
Q1331944: 
A título de resumo, o que precisamos sumarizar é a natureza do critério pelo qual o 
empresário é identificado, graças à adoção pelo CC/2002 da Teoria da Empresa, de 
proveniência italiana. Tal critério, a bem da verdade, representa nada menos do que o âmbito 
de incidência do Direito Empresarial (ou Comercial). Antes mesmo de o empresário iniciar 
suas atividades, já começam a incidir sobre ele as obrigações mercantis, dentre as quais as 
de natureza registral, como a que é veiculada pelo art. 967 do CC/2002. 
O art. 966 do CC/2002, que é o berço de concretização formal da Teoria da Empresa, 
não exige qualquer registro, nem inscrição, nem matrícula, nem arquivamento, nada, nadinha, 
para que uma pessoa, natural ou jurídica, e até mesmo um ente despersonalizado, como as 
sociedades em comum (cfr. art. 986 e seguintes do CC/2002), possa ser considerada 
empresária. Porque o critério é o material, querendo dizer que há que se realizar, concretizar, 
tornar real, verdadeiro, tudo aquilo que estiver contido no art. 966 do CC/2002, a partir da sua 
interpretação, é claro. 
Feitas as considerações finais, assim como o resumo destes comentários-aula, 
passemos, pois, para a propositura de atividades de fixação ou verificação da assimilação do 
conteúdo aprendido. 
Atividades propostas: 
Comente, com suas palavras, a questão de concurso público Q1331944, alternativa 
por alternativa, no próprio site da QConcursos. 
Isso fará com que você: 
1) desenvolva as competências e habilidades necessárias ao florescimento e 
desenvolvimento de sua capacidade de escrita; 
2) tenha a possibilidade de realizar a identificação de eventuais lacunas no seu próprio 
conhecimento acerca da matéria aqui tratada; 
3) possa tomar conhecimento de eventuais falhas/incompletudes nestes nossos 
comentários-aula; 
4) ao identificar as lacunas no seu próprio conhecimento acerca da matéria aqui tratada, 
bem como eventuais falhas/incompletudes nestes nossos comentários-aula, possa 
redirecionar os seus estudos, na direção do aperfeiçoamento constante; 
5) tenha a oportunidade de se autoavaliar, comparando a sua produção autoral com as dos 
demais comentaristas-autores dessa mesma questão, ou seja, lá na Q1331944, 
disponível no site da QConcursos; e 
6) possa aprender os conteúdos de seu interesse, através da sua própria produção autoral, 
tendo como referência teórica, é claro, tudo aquilo que até agora já foi produzido pelos 
especialistas no assunto ou tema, tornando muito mais significativa a experiência 
humana da aprendizagem, pela qual passamos todos nós ao longo da vida. 
Obs.: ver, ao final das Referências bibliográficas, a fonte de inspiração para os 
números 1 ao 6, supra. 
 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/448e3360-d5
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/448e3360-d5
https://www.qconcursos.com/
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/448e3360-d5
https://www.qconcursos.com/
9 
Para entender estas "Atividades propostas", ao menos em linhas gerais, veja, logo 
aí embaixo, a caixa de explicação didático-pedagógica. 
Caixa de explicação didático-pedagógica: 
 
Estas "Atividades propostas" estão inseridas no contexto do ciberespaço e 
da cibercultura — realidades incontestes, porque vividasa olhos vistos, na 
contemporaneidade —, razão pela qual é preciso lançar mão de novas 
práticas didático-pedagógicas, que sejam guiadas pelos princípios da 
Educação a Distância e Online, entre os quais a produção autoral de alunos 
e professores no decorrer do processo de ensino-aprendizagem está 
presente.54-55-56 
 
Para Felipe Carvalho e Mariano Pimentel, a "autoragem", "um neologismo 
que [eles] cunha[ram] para denominar o processo de aprendizagem que 
ocorre com o processo de autoria", é "o princípio [...] [que] pode nos levar 
a (re)pensar os conteúdos e as situações de aprendizagem de uma 
disciplina, como também (re)pensar toda a estrutura curricular de um 
curso."57 
 
Por falar em princípio — ainda com Mariano Pimentel e Felipe da Silva Ponte 
de Carvalho, que escreveram em coautoria um artigo intitulado "Princípios 
da Educação Online: para sua aula não ficar massiva nem maçante!" 
disponível na Internet —, necessário se faz "marcar a diferença das 
atividades inspiradas em práticas da cibercultura daquelas atividades que 
se caracterizam como uma lista de exercícios ou um questionário, cujo 
objetivo é 'fixar' os conteúdos da disciplina, como frequentemente praticado 
na educação instrucionista-massiva."58 
 
De acordo com Gustavo Souza, citando os ensinamentos de Pierre Lévy, 
"[u]nir educação e tecnologias para produzir resultados passa pelas 
discussões do ciberespaço e da cibercultura."59 
 
Ainda de conformidade com Gustavo Souza, na esteira do legado que nos 
foi deixado por Pierre Lévy, 
 
Com o ciberespaço, temos mais do que uma estrutura 
técnica e funções computadorizadas, mas um lugar que 
favorece iniciativas que fazem do conhecimento um 
intercâmbio ainda maior, ligando alunos ao conhecimento 
e tornando-os protagonistas na busca dos saberes. E o 
conjunto de práticas vividas nesse espaço, a cibercultura, 
nos fornece modelos para entender comportamentos, 
funções, linguagens e cenários para ações educacionais 
mais precisar e interconectadas com as novas gerações de 
alunos e uma nova era para educação.60 
 
Para saber mais, leia: 1) "Atividades autorais online: aprendendo com 
criatividade", de Felipe Carvalho e Mariano Pimentel; 2) "Princípios da 
Educação Online: para sua aula não ficar massiva nem maçante!", também 
de Felipe Carvalho e Mariano Pimentel; e 3) "Pensando o ciberespaço e a 
cibercultura", de Gustavo Souza. Obs.: os links estão nas referências 
bibliográficas. 
10 
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de concurso público Q1331944 retirada do site QConcursos.com, então não deixe de 
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Raphael Vaz Monteiro. 
Niterói-RJ, 23 de janeiro de 2021. 
 
Como citar: 
 
MONTEIRO, Raphael Vaz. Aprenda, ao estilo Educação Jurídica à Distância (EJàD), noções 
de Teoria Geral do Direito Empresarial, a partir de nossos comentários-aula à alternativa (B) 
da questão de concurso público Q1331944, por Raphael Vaz Monteiro. Docs do Google Docs: 
https://bit.ly/3qOvTMC. Autor: Raphael Vaz Monteiro. Local e data da publicação: Niterói-RJ, 
23 jan. 2021. Disponível em: xxxxxxxxxxxx. Acesso em: xx xxx. xxxx. 
 
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O trabalho Aprenda, ao estilo Educação Jurídica à Distância (EJàD), noções 
de Teoria Geral do Direito Empresarial, a partir de nossos comentários-aula à 
alternativa (B) da questão de concurso público Q1331944, por Raphael Vaz 
Monteiro de Raphael Vaz Monteiro está licenciado com uma Licença Creative Commons - 
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Referências bibliográficas: 
 
1 Questão de concurso público: Q1331944. Ano: 2015. Banca: UFPR. Órgão: Prefeitura de 
Almirante Tamandaré - PR. Prova: UFPR - 2015 - Prefeitura de Almirante Tamandaré - PR - 
Advogado. Site QConcursos. Disponível em: https://bit.ly/3oM8hru. Acesso em: 19 jan. 2021. 
2 MONTEIRO, Raphael Vaz. (Docs do Google Docs) Venha comigo aprender os porquês do 
erro que recaem sobre apenas uma das alternativas retiradas da questão de concurso público 
Q1331944, por Raphael Vaz Monteiro. Docs do Google Docs: https://bit.ly/3qrfHRv. Autor: 
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http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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https://bit.ly/3oM8hru
https://bit.ly/3qrfHRv
https://bit.ly/3qrfHRv
https://bit.ly/3qrfHRv
https://bit.ly/3qrfHRv
11 
Raphael Vaz Monteiro. Local e data da publicação: Niterói-RJ, 16 jan. 2021. Disponível em: 
https://bit.ly/3qrfHRv. Acesso em: 19 jan. 2021. 
3 Questão de concurso público: Q1331944. Ano: 2015. Banca: UFPR. Órgão: Prefeitura de 
Almirante Tamandaré - PR. Prova: UFPR - 2015 - Prefeitura de Almirante Tamandaré - PR - 
Advogado. Site QConcursos. Disponível em: https://bit.ly/3oM8hru. Acesso em: 19 jan. 2021. 
4 BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da 
União: 11 jan. 2002. Disponível em: https://bit.ly/3qOOida. Acesso em: 19 jan. 2021. 
5 LYRA FILHO, Roberto. O QUE É DIREITO. São Paulo: Brasiliense, 1982, ano da 1. ed.; 11ª 
ed.; Coleção Primeiros Passos nº 62. [N. p.] 
6 RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial / André Luiz Santa Cruz Ramos. – 8. 
ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018. Livro digital 
(E-pub). [N. p.] 
7 COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial [livro eletrônico]: direito de empresa / 
Fábio Ulhoa Coelho. — 1. ed. em e-book baseada na 28. ed. impressa. 28. ed. rev., atual. e 
ampl. — São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016. [N. p.] 
8 BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da 
União: 11 jan. 2002. Disponível em: https://bit.ly/3qOOida. Acesso em: 21 jan. 2021. 
9 LYRA FILHO, Roberto. O QUE É DIREITO. São Paulo: Brasiliense, 1982, ano da 1. ed.; 11ª 
ed.; Coleção Primeiros Passos nº 62. [N. p.] 
10 JAMILK, Pablo. Interpretação de Textos para concursos. Publicado no canal no YouTube 
do Prof. de Língua Portuguesa "Pablo Jamilk" em 4 de mai. de 2017. Disponível em: 
https://bit.ly/3bZ5MPd. Acesso em: 21 jan. 2021. 
11 CERQUEIRA, Paulo Gonçalves. Sinônimos perfeitos existem? Site Gramática & Cognição. 
Publicado Por Paulo G. Cerqueira, em 3 de setembro de 2017. Categorizado, nesse site, 
como Gramática, Linguística,Português, Semântica. Disponível em: https://bit.ly/35ZHDUN. 
Acesso em: 21 jan. 2021. 
12 LYRA FILHO, Roberto. O QUE É DIREITO. São Paulo: Brasiliense, 1982, ano da 1. ed.; 
11ª ed.; Coleção Primeiros Passos nº 62. [N. p.] 
13 LYRA FILHO, Roberto. O QUE É DIREITO. São Paulo: Brasiliense, 1982, ano da 1. ed.; 
11ª ed.; Coleção Primeiros Passos nº 62. [N. p.] 
14 BRASIL. Lei nº 3.071, de 1º de janeiro de 1916. Instituiu o Código Civil dos Estados Unidos 
do Brasil. Diário Oficial da União: 5 jan. 1916. Disponível em: https://bit.ly/395TfaG. Acesso 
em: 21 jan. 2021. [N. p.] 
15 BRASIL. Código Civil. Código civil, quadro comparativo 1916/2002. — Brasília: Senado 
Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2003. 561 p. Disponível em: 
https://bit.ly/3o0UdcF. Acesso em: 21 jan. 2021. p. 234. 
16 OLIVEIRA FILHO, Ivanildo de Figueiredo Andrade de. DIREITO DE EMPRESA NO 
CÓDIGO CIVIL DE 2002. Antinomias no novo regime do empresário e da sociedade 
empresária. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Direito da 
Faculdade de Direito do Recife - Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Federal de 
Pernambuco – UFPE, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre. ÁREA DE 
CONCENTRAÇÃO: Neoconstitucionalismo. LINHA DE PESQUISA: Transformações sociais 
e seus reflexos no direito privado. Orientador: Prof. Dr. Geraldo de Oliveira Santos Neves. 
Recife, 2007. Disponível em: https://bit.ly/37a43ne. Acesso em: 19 jan. 2021. p. 82. 
17 OLIVEIRA FILHO, Ivanildo de Figueiredo Andrade de. DIREITO DE EMPRESA NO 
CÓDIGO CIVIL DE 2002. Antinomias no novo regime do empresário e da sociedade 
empresária. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Direito da 
Faculdade de Direito do Recife - Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Federal de 
https://raphaelvazmonteiro.blogspot.com/
https://bit.ly/3qrfHRv
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/448e3360-d5
https://www.qconcursos.com/
https://bit.ly/3oM8hru
https://bit.ly/3qOOida
https://bit.ly/3qOOida
https://bit.ly/3bZ5MPd
https://bit.ly/35ZHDUN
https://bit.ly/395TfaG
https://bit.ly/3o0UdcF
https://bit.ly/37a43ne
12 
Pernambuco – UFPE, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre. ÁREA DE 
CONCENTRAÇÃO: Neoconstitucionalismo. LINHA DE PESQUISA: Transformações sociais 
e seus reflexos no direito privado. Orientador: Prof. Dr. Geraldo de Oliveira Santos Neves. 
Recife, 2007. Disponível em: https://bit.ly/37a43ne. Acesso em: 19 jan. 2021. p. 82. 
18 BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da 
União: 11 jan. 2002. Disponível em: https://bit.ly/3qOOida. Acesso em: 21 jan. 2021. 
19 BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da 
União: 11 jan. 2002. Disponível em: https://bit.ly/3qOOida. Acesso em: 22 jan. 2021. 
20 BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da 
União: 11 jan. 2002. Disponível em: https://bit.ly/3qOOida. Acesso em: 22 jan. 2021. 
21 BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da 
União: 11 jan. 2002. Disponível em: https://bit.ly/3qOOida. Acesso em: 22 jan. 2021. 
22 BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da 
União: 11 jan. 2002. Disponível em: https://bit.ly/3qOOida. Acesso em: 22 jan. 2021. 
23 TOBIAS, José Antonio. Iniciação à Filosofia. 7ª ed. revista e ampliada. Presidente Prudente: 
Editora da UNOESTE, 1986. 
24 COELHO, Fábio Ulhoa. Roteiro de lógica jurídica / Fábio Ulhoa Coelho. — 5. ed. rev. e 
atual. — São Paulo: Saraiva, 2004. 
25 COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial [livro eletrônico]: direito de empresa / 
Fábio Ulhoa Coelho. — 1. ed. em e-book baseada na 28. ed. impressa. 28. ed. rev., atual. e 
ampl. — São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016. [N. p.] 
26 RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial esquematizado / André Luiz Santa 
Cruz Ramos. – 6. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 
2016. p. 40. 
27 COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial [livro eletrônico]: direito de empresa / 
Fábio Ulhoa Coelho. — 1. ed. em e-book baseada na 28. ed. impressa. 28. ed. rev., atual. e 
ampl. — São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016. [N. p.] 
28 RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial esquematizado / André Luiz Santa 
Cruz Ramos. – 6. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 
2016. p. 40. 
29 NEGRÃO, Ricardo. Comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário / 
Ricardo Negrão. - Coleção Curso de direito volume 1 – 16. ed. – São Paulo : Saraiva 
Educação, 2020. Livro digital (E-pub). [N. p.] 
30 REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. Vol. 1, 30. ed., rev. e atual. por Rubens 
Edmundo Requião. Imprenta: São Paulo, Saraiva, 2011. p. 157-160; 262-263. 
31 REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. Vol. 1, 30. ed., rev. e atual. por Rubens 
Edmundo Requião. Imprenta: São Paulo, Saraiva, 2011. p. 157-160; 262-263. 
32 TEIXEIRA, Tarcisio. Direito empresarial sistematizado: doutrina, jurisprudência e prática / 
Tarcisio Teixeira. – 8. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. [N. p.] 
33 TEPEDINO, Gustavo. Código Civil interpretado conforme a Constituição da República. v. 
III. Rio de Janeiro: Renovar, 2011, p. 13 apud Acórdão do Superior Tribunal de Justiça no 
REsp (Recurso Especial) nº 1.800.032 - MT (2019/0050498-5). Relator: Ministro Marco Buzzi. 
R.P/Acórdão: Ministro Raul Araújo. Documento: 1832496 - Inteiro Teor do Acórdão - Site 
certificado - DJe: 10/02/2020. Página 63 de 79. Disponível em: https://bit.ly/2KHi03K. Acesso 
em: 22 jan. 2021. p. 63. 
34 TEPEDINO, Gustavo. Código Civil interpretado conforme a Constituição da República. v. 
III. Rio de Janeiro: Renovar, 2011, p. 13 apud Acórdão do Superior Tribunal de Justiça no 
REsp (Recurso Especial) nº 1.800.032 - MT (2019/0050498-5). Relator: Ministro Marco Buzzi. 
https://bit.ly/37a43ne
https://bit.ly/3qOOida
https://bit.ly/3qOOida
https://bit.ly/3qOOida
https://bit.ly/3qOOida
https://bit.ly/3qOOida
https://bit.ly/2KHi03K
13 
R.P/Acórdão: Ministro Raul Araújo. Documento: 1832496 - Inteiro Teor do Acórdão - Site 
certificado - DJe: 10/02/2020. Página 63 de 79. Disponível em: https://bit.ly/2KHi03K. Acesso 
em: 22 jan. 2021. p. 63. 
35 TEIXEIRA, Tarcisio. Direito empresarial sistematizado: doutrina, jurisprudência e prática / 
Tarcisio Teixeira. – 8. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. [N. p.] 
36 TEIXEIRA, Tarcisio. Direito empresarial sistematizado: doutrina, jurisprudência e prática / 
Tarcisio Teixeira. – 8. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. [N. p.] 
37 TEPEDINO, Gustavo. Código Civil interpretado conforme a Constituição da República. v. 
III. Rio de Janeiro: Renovar, 2011, p. 13 apud Acórdão do Superior Tribunal de Justiça no 
REsp (Recurso Especial) nº 1.800.032 - MT (2019/0050498-5). Relator: Ministro Marco Buzzi. 
R.P/Acórdão: Ministro Raul Araújo. Documento: 1832496 - Inteiro Teor do Acórdão - Site 
certificado - DJe: 10/02/2020. Página 63 de 79. Disponível em: https://bit.ly/2KHi03K. Acesso 
em: 22 jan. 2021. p. 63. 
38 BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da 
União: 11 jan. 2002. Disponível em: https://bit.ly/3qOOida. Acesso em: 22 jan. 2021. 
39 TEPEDINO, Gustavo. Código Civil interpretado conforme a Constituição da República. v. 
III. Rio de Janeiro: Renovar, 2011, p. 13 apud Acórdão do Superior Tribunal de Justiça no 
REsp (Recurso Especial) nº 1.800.032 - MT (2019/0050498-5). Relator: Ministro Marco Buzzi. 
R.P/Acórdão: Ministro Raul Araújo. Documento: 1832496 - Inteiro Teor do Acórdão - Site 
certificado - DJe: 10/02/2020. Página 63 de 79. Disponível em: https://bit.ly/2KHi03K. Acesso 
em: 22 jan. 2021. p. 63. 
40 RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial esquematizado / André Luiz Santa 
Cruz Ramos. – 6. ed. rev., atual.e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 
2016. 
41 Questão de concurso público: Q339485. Ano: 2013. Banca: TJ-RS. Órgão: TJ-RS. Prova: 
TJ-RS - 2013 - TJ-RS - Titular de Serviços de Notas e de Registros - Provimento. Site 
QConcursos. Disponível em: https://bit.ly/35ZXylW. Acesso em: 21 jan. 2021. 
42 SILVA, José Anchieta da. O empresário e a obrigação de sua inscrição na Junta Comercial. 
Artigo publicado em 2 de fevereiro de 2005. Site Migalhas. Disponível em: 
https://bit.ly/3c1krJv. Acesso em: 22 jan. 2021. [N. p.] 
43 REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. Vol. 1, 30. ed., rev. e atual. por Rubens 
Edmundo Requião. Imprenta: São Paulo, Saraiva, 2011. p. 158-160. 
44 RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial: volume único / André Luiz Santa Cruz 
Ramos. – 10. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2020. [N. p.] 
45 TAUK, Clarissa Somesom. Recuperação Judicial do Produtor Rural: uma breve análise à 
luz do Resp. 1.800.032/MT. Site do IBDE — Instituto Brasileiro de Direito da Empresa. Data 
da publicação não informada no site do IBDE. Disponível em: https://bit.ly/3qIV0k1. Acesso 
em: 22 jan. 2021. 
46 TAUK, Clarissa Somesom. Recuperação Judicial do Produtor Rural: uma breve análise à 
luz do Resp. 1.800.032/MT. Site do IBDE — Instituto Brasileiro de Direito da Empresa. Data 
da publicação não informada no site do IBDE. Disponível em: https://bit.ly/3qIV0k1. Acesso 
em: 22 jan. 2021. 
47 TEIXEIRA, Tarcisio. Direito empresarial sistematizado: doutrina, jurisprudência e prática / 
Tarcisio Teixeira. – 8. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. [N. p.] 
48 SILVA, José Anchieta da. O empresário e a obrigação de sua inscrição na Junta Comercial. 
Artigo publicado em 2 de fevereiro de 2005. Site Migalhas. Disponível em: 
https://bit.ly/3c1krJv. Acesso em: 22 jan. 2021. [N. p.] 
https://bit.ly/2KHi03K
https://bit.ly/2KHi03K
https://bit.ly/3qOOida
https://bit.ly/2KHi03K
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/77628c23-21?compartilhamento_id=339485
https://www.qconcursos.com/
https://bit.ly/35ZXylW
https://bit.ly/3c1krJv
https://bit.ly/3qIV0k1
https://bit.ly/3qIV0k1
https://bit.ly/3c1krJv
14 
49 BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da 
União: 11 jan. 2002. Disponível em: https://bit.ly/3qOOida. Acesso em: 22 jan. 2021. 
50 TEIXEIRA, Tarcisio. Direito empresarial sistematizado: doutrina, jurisprudência e prática / 
Tarcisio Teixeira. – 8. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. [N. p.] 
51 COELHO, Fábio Ulhoa. Novo manual de direito comercial: direito de empresa / Fábio Ulhoa 
Coelho. – 31. ed. rev., atual. e ampl. – São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2020. Livro digital 
(E-pub). [N. p.] 
52 COELHO, Fábio Ulhoa. Novo manual de direito comercial: direito de empresa / Fábio Ulhoa 
Coelho. – 31. ed. rev., atual. e ampl. – São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2020. Livro digital 
(E-pub). [N. p.] 
53 III Jornada de Direito Civil / Organização Ministro Ruy Rosado de Aguiar Jr. – Brasília : CJF, 
2005. 508 p. [Jornadas de Direito Civil (I à VIII) – Enunciados Aprovados: 
https://bit.ly/364l4hU. Acesso em: 22 jan. 2021.] Disponível em: https://bit.ly/39Uo7Kt. Acesso 
em: 22 jan. 2021. p. 62. 
54 CARVALHO, Felipe; PIMENTEL, Mariano. Atividades autorais online: aprendendo com 
criatividade. SBC Horizontes, nov. 2020. ISSN 2175-9235. Disponível em: 
https://bit.ly/2KDeQhc. Acesso em: 23 jan. 2021. [N. p.] 
55 PIMENTEL, Mariano; CARVALHO, Felipe da Silva Ponte. Princípios da Educação Online: 
para sua aula não ficar massiva nem maçante! SBC Horizontes, maio 2020. ISSN 2175-9235. 
Disponível em: https://bit.ly/3o5Ix8h. Acesso em: 23 jan. 2021. [N. p.] 
56 SOUZA, Gustavo. Pensando o ciberespaço e a cibercultura. Publicado em 9 set. 2015 no 
site do Centro de Educação a Distância (CEAD) da Universidade Estadual de Montes Claros 
(Unimontes) - DTE Desenvolvimento de Tecnologias Educacionais. Disponível em: 
https://bit.ly/3iBAsHz. Acesso em: 23 jan. 2021. [N. p.] 
57 CARVALHO, Felipe; PIMENTEL, Mariano. Atividades autorais online: aprendendo com 
criatividade. SBC Horizontes, nov. 2020. ISSN 2175-9235. Disponível em: 
https://bit.ly/2KDeQhc. Acesso em: 23 jan. 2021. [N. p.] 
58 PIMENTEL, Mariano; CARVALHO, Felipe da Silva Ponte. Princípios da Educação Online: 
para sua aula não ficar massiva nem maçante! SBC Horizontes, maio 2020. ISSN 2175-9235. 
Disponível em: https://bit.ly/3o5Ix8h. Acesso em: 23 jan. 2021. [N. p.] 
59 SOUZA, Gustavo. Pensando o ciberespaço e a cibercultura. Publicado em 9 set. 2015 no 
site do Centro de Educação a Distância (CEAD) da Universidade Estadual de Montes Claros 
(Unimontes) - DTE Desenvolvimento de Tecnologias Educacionais. Disponível em: 
https://bit.ly/3iBAsHz. Acesso em: 23 jan. 2021. [N. p.] 
60 SOUZA, Gustavo. Pensando o ciberespaço e a cibercultura. Publicado em 9 set. 2015 no 
site do Centro de Educação a Distância (CEAD) da Universidade Estadual de Montes Claros 
(Unimontes) - DTE Desenvolvimento de Tecnologias Educacionais. Disponível em: 
https://bit.ly/3iBAsHz. Acesso em: 23 jan. 2021. [N. p.] 
 
Fonte de inspiração para os números 1 ao 6, supra, lá nas "Atividades propostas": 4 
passos para aprender tudo que você quiser, segundo um Nobel da Física, por BBC News 
Brasil. Publicado em 12 jul. 2016. Trata-se de uma técnica de estudo, e de ensino-
aprendizagem (por que não?), cuja criação, ou concepção, é atribuída ao “ganhador do 
Prêmio Nobel de Física em 1965”, Richard Feynman, ou, melhor, Richard Philips Feynman. 
Os quatro passos para dominar qualquer assunto ou tema, em suma, são: 1º) “Escolha 
um conceito”. 2º) “Escreva-o como se estivesse ensinando [a] uma criança”. 3º) “Volte 
no tema e pesquise sobre ele”. 4º) “Revise e simplifique ainda mais”. Disponível em: 
https://bbc.in/3qPF2Vx. Acesso em: 23 jan. 2021. 
https://bit.ly/3qOOida
https://bit.ly/364l4hU
https://bit.ly/39Uo7Kt
https://bit.ly/2KDeQhc
https://bit.ly/3o5Ix8h
https://bit.ly/3iBAsHz
https://bit.ly/2KDeQhc
https://bit.ly/3o5Ix8h
https://bit.ly/3iBAsHz
https://bit.ly/3iBAsHz
https://bbc.in/3qPF2Vx