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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS- PPRA Prof: Danniel Claudio de Araujo Disciplina: Segurança do Trabalho • Introdução • Objetivo • Campo de aplicação • Definição dos riscos ambientais • Estrutura do PPRA • Desenvolvimento do PPRA • Antecipação • Reconhecimento • Avaliação • Medidas de Controle • Nível de ação • Monitoramento • Registro de dados • Responsabilidades • Informação • Disposições finais • Elaboração de um PPRA 2 Roteiro • Medidas de proteção coletiva • Equipamentos de proteção individual O que é PPRA ? • PPRA é a sigla de Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. • Esse programa está estabelecido na NR-9, e foi criado através da Portaria nº25, de 29 de dezembro de 1994, do MTE. 3 Introdução ao PPRA O que é PPRA ? • O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR, em especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO previsto na NR-7. 4 Introdução ao PPRA 5 Estabelece: a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do PPRA; Visando: preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores; Através: da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. NR-9: PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais 6 Estabelecer uma metodologia de ação que garanta a preservação da saúde e a integridade física dos trabalhadores, frente aos riscos ambientais (agentes agressivos ou nocivos) existentes no ambiente de trabalho. Objetivo 7 Âmbito: cada estabelecimento da empresa Responsabilidade: EMPREGADOR com participação dos empregados PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Campo de aplicação 8 PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Assim, tanto um escritório, um condomínio, uma loja, uma oficina mecânica, uma indústria ou um bar, todos estão obrigados a elaborar um PPRA, cada um com suas características e complexidades diferentes. Campo de aplicação 9 Para efeitos da NR-9: RISCOS AMBIENTAIS: FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais 10 Para efeitos da NR-9: PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Quadro 1 – Classificação dos riscos ambientais FONTE: Disponível em: http://www.corbucci.com.br/o-que-e-ppra/ http://www.corbucci.com.br/o-que-e-ppra/ 11 Por que não é obrigatório que riscos ergonômicos e riscos de acidentes estejam inclusos no PPRA? - A própria norma não cita a obrigatoriedade; - São avaliados qualitativamente (não precisam ser medidos para identificá-los no ambiente); - A inclusão ou não (facultativo) vai depender do grau de segurança que a empresa quer adotar, já que o PPRA é um programa que deve sair do papel e ser executado; PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais 12 Deverá conter, no mínimo: a) planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma; b) estratégia e metodologia de ação; c) forma do registro, manutenção e divulgação dos dados; d) periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA. DOCUMENTO-BASE Da estrutura do PPRA: 13 Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades. Alterações e complementações deverão ser discutidas na CIPA (se existente) com anexo do PPRA na ata de reunião Validade: 1 ANO Da estrutura do PPRA: 14 Documento-base e alterações disponíveis para todos os empregados da empresa e para a fiscalização, de modo a proporcionar o imediato acesso. Da estrutura do PPRA: pessoa ou equipe de pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto na NR-9. 15 A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA poderão ser feitas por.... Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT ou Do desenvolvimento do PPRA: 16 Do desenvolvimento do PPRA: a) • antecipação e reconhecimentos dos riscos; b) • estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; c) • avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; d) • implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia; e) • monitoramento da exposição aos riscos; f) • registro e divulgação dos dados. 17 ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO Deverá envolver a análise de projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes, visando identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para sua redução ou eliminação. 18 ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO Identificar os riscos, fontes geradoras e possíveis trajetórias e meios de propagação; Identificar funções e número de trabalhadores expostos; Caracterizar atividades e tipo da exposição; Obter dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do trabalho; Reconhecer possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura técnica; Descrever medidas de controle já existentes. 19 ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO 20 AVALIAÇÃO QUANTITATIVA Comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de reconhecimento; Dimensionar a exposição dos trabalhadores; Subsidiar o equacionamento das medidas de controle. 21 AVALIAÇÃO QUANTITATIVA Medidor de stress térmico Anemômetro Psicrômetro 22 MEDIDAS DE CONTROLE Nas seguintes situações: a) Risco potencial e risco evidente à saúde; b) Avaliações quantitativas excederem L.T.s previstos na NR-15 ou ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Higyenists), ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos; c) quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos. 23 Medidas de Proteção Coletiva a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde; b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho; c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho. P ri o ri d a d e 24 Medidas de Proteção Coletiva Na inviabilidade técnica da adoção de MPCs ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de implantação ou caráter complementar ou emergencial: a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho; b) utilização de equipamento de proteção individual - EPI. P ri o ri d a d e Utilizar protetores auriculares Requer treinamento de trabalhadores!! Se afastar do ruído fisicamente ou diminuir a jornada de trabalho 25 Equipamento de Proteção Individual Adequado tecnicamente ao risco e à atividade exercida; Programa de treinamento quanto ao uso; Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, a conservação, a manutenção e a reposição do EPI, visando garantir as condições de proteção originalmente estabelecidas; Caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva identificação dos EPI’s utilizados para os riscos ambientais. 26 Controle sistêmico: exposição ocupacional > níveis de ação. para agentes químicos, a metade dos limites deexposição ocupacional de acordo com a NR-15 ou ACGIH; para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR-15. NIVEL DE AÇÃO 27 MONITORAMENTO Para o monitoramento da exposição dos trabalhadores e das medidas de controle, deve ser realizada uma avaliação sistemática e repetitiva da exposição a um dado risco, visando à introdução ou modificação das medidas de controle, sempre que necessário. 28 REGISTRO DE DADOS Mantido pelo empregador ou instituição, de forma a constituir um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA; Mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) anos. Estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes. 29 RESPONSABILIDADES: Do empregador: I. estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente da empresa ou instituição. Dos trabalhadores: I. colaborar e participar na implantação e execução do PPRA; II. seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA; III. informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores. 30 INFORMAÇÕES Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do PPRA; Os empregadores deverão informar os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos. 31 DISPOSIÇÕES FINAIS O conhecimento e a percepção que os trabalhadores têm do processo de trabalho e dos riscos ambientais presentes serão considerados na elaboração do PPRA; O empregador deverá garantir que, em situação de grave e iminente risco, o(s) trabalhador(es) possam interromper de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências. 32 Elaboração do PPRA CAPA SUMÁRIO CARACTERIZAÇÃO DO ÓRGÃO OBJETIVOS RESPONSABILIDADES ANALISE DOS RISCOS MEDIDAS DE CONTROLE RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS INDICAÇÃO DE EPI CRONOGRAMA DE AÇÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS Capa 33 Sumário 34 Caracterização do órgão 35 Reconhecimento dos Riscos Ambientais 36 Reconhecimento dos Riscos Ambientais 37 Indicação de EPI 38 Cronograma de ação 39 40 41 FISCALIZAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO O documento-base gerado quando de sua elaboração e as ações que compõem o programa podem ser solicitados pelo Fiscal. Caso a empresa possua o documento-base e não existam evidências de que esteja sendo praticado, o Fiscal entenderá que o programa não existe. 42 Principais erros cometidos no PPRA - Não observar o cronograma de ações; - Não alterar o programa quando a empresa cria um novo setor de trabalho; - Não assinar o PPRA; - Não prestar atenção nas medições – limites legais; - Esconder o PPRA dos funcionários e de todos; - Jogar o PPRA fora depois de um ano; - Não colocar o nome da empresa avaliada na capa; - Fazer PPRA com data retroativa. ________. NR 9: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Disponível em: portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras. Acesso em mai 2014. SALIBA, Tuffi Messias. Manual prático de higiene ocupacional e PPRA - 5ª edição, LTR, 2014. PAIVA, Marcos Guimarães. PPRA e PCMSO em serviços de saúde, 1ª edição, LTR, 2012. MATTOS, Ubirajara Aluizio de Oliveira; MÁSCULO, Francisco Soares. Higiene e Segurança do Trabalho. Rio de Janeiro: Elsevier/Abepro, 408p, 2011.. Modelo de PPRA. Disponivel em: www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2012- 11/modelo-de-ppra.pdf. Acesso: 29/05/2014 PILLETTI, Claudino. Didática geral. 23.ed. São Paulo: Ática, 2007. 43 Referências http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2012-11/modelo-de-ppra.pdf
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