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Guia de revisão da DP-ADAP_Conceitos essenciais de Sistemas digestório e endócrino

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Sistemas digestório e endócrino
Sumário
Conceitos essenciais do sistema digestório	3
Introdução	3
24.1 Aspectos gerais do sistema digestório	3
24.2 Camadas do canal alimentar	3
24.3 Inervação do canal alimentar	3
24.4 Peritônio	3
24.5 Boca	3
24.6 Faringe	4
24.7 Esôfago	4
24.8 Deglutição	4
24.9 Estômago	4
24.10 Pâncreas	4
24.11 Fígado e vesícula biliar	4
24.12 Intestino delgado	5
24.13 Intestino grosso	5
24.14 Fases da digestão	5
24.15 Desenvolvimento do sistema digestório	6
Conceitos essenciais do sistema endócrino	6
Introdução	6
18.1 Comparação do controle exercido pelos sistemas nervoso e endócrino	6
18.2 Glândulas endócrinas	6
18.3 Atividade hormonal	6
18.4 Mecanismos de ação hormonal	6
18.5 Controle da secreção hormonal	6
18.6 Hipotálamo e hipófise	6
18.7 Glândula tireoide	7
18.8 Glândulas paratireoides	7
18.9 Glândulas suprarrenais	7
18.10 Ilhotas pancreáticas	8
18.11 Ovários e testículos	8
18.12 Glândula pineal e timo	8
18.13 Outros órgãos e tecidos endócrinos, eicosanoides e fatores de crescimento	8
18.14 A resposta ao estresse	8
18.15 Desenvolvimento do sistema endócrino	9
Referência bibliográfica	9
Conceitos essenciais do sistema digestório
Introdução
1. A clivagem de moléculas maiores de alimentos em moléculas menores é chamada digestão.
2. Os órgãos envolvidos na clivagem dos alimentos são conhecidos coletivamente como sistema digestório.
24.1 Aspectos gerais do sistema digestório
1. O sistema digestório é composto por dois grupos principais de órgãos: o canal alimentar e os órgãos digestórios acessórios.
2. O canal alimentar é um tubo contínuo que se prolonga desde a boca até o ânus.
3. Os órgãos digestórios acessórios incluem os dentes, a língua, as glândulas salivares, o fígado, a vesícula biliar e o pâncreas.
4. A digestão inclui seis processos básicos: ingestão, secreção, mistura e propulsão, digestão mecânica e química, absorção e defecação.
5. A digestão mecânica consiste em mastigação e movimentos do canal alimentar, que ajudam na digestão química.
6. A digestão química é uma série de reações de hidrólise que fragmentam grandes carboidratos, lipídios, proteínas e ácidos nucleicos dos alimentos em moléculas menores que podem ser utilizadas pelas células do corpo.
24.2 Camadas do canal alimentar
1. A disposição básica das camadas na maior parte do canal alimentar é, da profunda à superficial: túnica mucosa, tela submucosa, túnica muscular e túnica serosa.
2. Associada à lâmina própria da túnica mucosa existem placas extensas de tecido linfático chamadas de tecido linfoide associado à mucosa (MALT).
24.3 Inervação do canal alimentar
1. O canal alimentar é regulado por um conjunto intrínseco de nervos conhecido como sistema nervoso entérico (SNE) e por um conjunto extrínseco de nervos que fazem parte da divisão autônoma do sistema nervoso (SNA).
2. O SNE consiste em neurônios dispostos em dois plexos: o plexo mioentérico e o plexo submucoso.
3. O plexo mientérico, situado entre as camadas de músculo liso longitudinal e circular da túnica muscular, regula a motilidade do canal alimentar.
4. O plexo submucoso, que está localizado na tela submucosa, regula a secreção no canal alimentar.
5. Embora os neurônios do SNE possam funcionar de modo independente, estão sujeitos à regulação por parte dos neurônios do SNA.
6. As fibras parassimpáticas do nervo vago (NC X) e os nervos esplâncnicos pélvicos aumentam a secreção e a motilidade do canal alimentar pelo aumento da atividade dos neurônios do SNE.
7. As fibras simpáticas das regiões lombares e torácicas superiores da medula espinal diminuem a secreção e a motilidade do canal alimentar pela inibição dos neurônios do SNE.
24.4 Peritônio
1. O peritônio é a maior túnica serosa do corpo; ele reveste a parede da cavidade abdominal e abrange alguns órgãos abdominais.
2. As pregas do peritônio incluem o mesentério, o mesocolo, o ligamento falciforme, o omento menor e o omento maior.
24.5 Boca
1. A boca é formada pelas bochechas, pelos palatos duro e mole, pelos lábios e pela língua.
2. O vestíbulo da boca é o espaço delimitado externamente pelas bochechas e lábios e internamente pelos dentes e gengivas.
3. A cavidade própria da boca estende-se desde o vestíbulo da boca até as fauces.
4. A língua, juntamente com seus músculos associados, forma o assoalho da cavidade oral. É composta por músculo esquelético recoberto por túnica mucosa. A face superior e os lados da língua são recobertos por papilas, algumas das quais contêm papilas gustativas. As glândulas na língua secretam lipase lingual, que digere os triglicerídios em ácidos graxos e diglicerídios uma vez no ambiente ácido do estômago.
5. A maior parte da saliva é secretada pelas glândulas salivares maiores, que se encontram fora da boca e despejam o seu conteúdo em ductos que desembocam na cavidade oral. Há três pares de glândulas salivares maiores: parótidas, submandibulares e sublinguais.
6. A saliva lubrifica a comida e inicia a digestão química dos carboidratos. A salivação é controlada pelo sistema nervoso.
7. Os dentes se projetam na boca e são adaptados à digestão mecânica.
8. Um dente típico consiste em três regiões principais: coroa, raiz e colo. Os dentes são compostos principalmente de dentina e são recobertos por esmalte, a substância mais dura do corpo. Há duas dentições: a decídua e a permanente.
9. Por meio da mastigação, a comida é misturada à saliva e moldada em massa macia e flexível chamada bolo alimentar. A amilase salivar então inicia a digestão do amido, e a lipase lingual atua sobre os triglicerídios.
24.6 Faringe
1. A faringe é um tubo em forma de funil que se estende dos cóanos até o esôfago posteriormente e a laringe anteriormente.
2. A faringe tem tanto funções digestórias quanto respiratórias.
24.7 Esôfago
1. O esôfago é um tubo muscular flexível que liga a faringe ao estômago.
2. Contém um esfíncter esofágico superior e um inferior.
24.8 Deglutição
1. A deglutição, ou o ato de engolir, move o bolo alimentar da boca ao estômago.
2. A deglutição consiste nas fases voluntária, faríngea (involuntária) e esofágica (involuntária).
24.9 Estômago
1. O estômago liga o esôfago ao duodeno.
2. As principais regiões anatômicas do estômago são a cárdia, o fundo gástrico, o corpo gástrico e o piloro.
3. As adaptações do estômago para a digestão incluem as pregas gástricas; glândulas que secretam muco, ácido clorídrico, pepsina, lipase gástrica e fator intrínseco; e uma túnica muscular de três camadas.
4. A digestão mecânica consiste em propulsão e retropulsão.
5. A digestão química consiste principalmente em conversão das proteínas em peptídios pela pepsina.
6. A parede do estômago é impermeável à maior parte das substâncias.
7. Entre as substâncias que o estômago pode absorver estão a água, determinados íons, fármacos e o álcool etílico.
24.10 Pâncreas
1. O pâncreas consiste em uma cabeça, um corpo e uma cauda; é ligado ao duodeno pelo ducto pancreático e ducto acessório.
2. As ilhotas pancreáticas endócrinas secretam hormônios, e os ácinos exócrinos secretam suco pancreático.
3. O suco pancreático contém enzimas que digerem o amido (amilase pancreática), proteínas (tripsina, quimotripsina, carboxipeptidase e elastase), triglicerídios (lipase do pâncreas) e ácidos nucleicos (ribonuclease e desoxirribonuclease).
24.11 Fígado e vesícula biliar
1. O fígado tem lobos direito e esquerdo; o lobo esquerdo inclui um lobo quadrado e um lobo caudado. A vesícula biliar é um saco localizado em uma depressão na face posterior do fígado que armazena e concentra a bile.
2. Os lobos hepáticos são constituídos por lóbulos que contêm hepatócitos (células do fígado), vasos sinusoides, células estreladas do fígado e uma veia central.
3. Os hepatócitos produzem bile, que é transportada por um sistema de ductos até a vesícula biliar para concentração e armazenamento temporário.
4. A contribuição da bile para a digestão é a emulsificação dos lipídios dietéticos.
5. O fígado também atua no metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas; no processamento de fármacos e hormônios; naexcreção de bilirrubina; na síntese de sais biliares; no armazenamento de vitaminas e minerais; na fagocitose e na ativação da vitamina D.
24.12 Intestino delgado
1. O intestino delgado se estende do músculo esfíncter do piloro até o óstio ileal. Está dividido em duodeno, jejuno e íleo.
2. Suas glândulas secretam líquido e muco; as pregas circulares, vilosidades e microvilosidades de sua parede fornecem uma grande área de superfície para digestão e absorção.
3. As enzimas da borda em escova digerem α-dextrinas, maltose, sacarose, lactose, peptídios e nucleotídios na superfície das células epiteliais da túnica mucosa.
4. As enzimas pancreáticas e da borda em escova intestinal clivam o amido em maltose, maltotriose e α-dextrina (amilase pancreática), a α-dextrina em glicose (α-dextrinase), amaltose em glicose (maltase), a sacarose em glicose e frutose (sacarase), a lactose em glicose e galactose (lactase) e as proteínas em peptídios (tripsina, quimotripsina e elastase). Além disso, as enzimas clivam aminoácidos na extremidade carboxila dos peptídios (carboxipeptidases) e clivam aminoácidos nas extremidades amina dos peptídios (aminopeptidases). Por fim, as enzimas fragmentam os dipeptídios em aminoácidos (dipeptidases), os triglicerídios em ácidos graxos e monoglicerídios (lipases) e os nucleotídios em pentoses e bases nitrogenadas (nucleosidases e fosfatases).
5. A digestão mecânica no intestino delgado envolve a segmentação e o complexo mioelétrico migratório.
6. A absorção ocorre por meio da difusão, difusão facilitada, osmose e transporte ativo; a maior parte da absorção ocorre no intestino delgado.
7. Os monossacarídios, aminoácidos e ácidos graxos de cadeia curta passam para os capilares sanguíneos.
8. Os ácidos graxos de cadeia longa e monoglicerídios são absorvidos a partir das micelas, ressintetizados em triglicerídios e configurados em quilomícrons.
9. Os quilomícrons se movem para a linfa pelos vasos lactíferos de uma vilosidade.
10. O intestino delgado também absorve eletrólitos, vitaminas e água.
24.13 Intestino grosso
1. O intestino grosso se estende do óstio ileal ao ânus.
2. Suas regiões incluem o ceco, o colo, o reto e o canal anal.
3. A túnica mucosa contém muitas células caliciformes e a túnica muscular consiste em tênias do colo e saculações do colo.
4. Os movimentos mecânicos do intestino grosso incluem a agitação das saculações do colo, o peristaltismo e o peristaltismo em massa.
5. As últimas fases da digestão química ocorrem no intestino grosso por meio da ação bacteriana. As substâncias são adicionalmente quebradas, e algumas vitaminas são sintetizadas.
6. O intestino grosso absorve água, íons e vitaminas.
7. As fezes consistem em água, sais inorgânicos, células epiteliais, bactérias e alimentos não digeridos.
8. A eliminação das fezes pelo reto é chamada defecação.
9. A defecação é uma ação reflexa auxiliada por contrações voluntárias dos músculos diafragma e abdominais e pelo relaxamento do esfíncter externo do ânus.
24.14 Fases da digestão
1. As atividades digestórias ocorrem em três fases que se sobrepõem: cefálica, gástrica e intestinal.
2. Durante a fase cefálica da digestão, as glândulas salivares produzem saliva e as glândulas gástricas secretam suco gástrico, de modo a preparar a boca e o estômago para o alimento que está prestes a ser ingerido.
3. A presença de alimentos no estômago provoca a fase gástrica da digestão, que promove a secreção de suco gástrico e a motilidade gástrica.
4. Durante a fase intestinal da digestão, o alimento é digerido no intestino delgado. Além disso, a motilidade gástrica e a secreção gástrica diminuem a fim de retardar a saída do quimo do estômago, o que impede que o intestino delgado seja sobrecarregado com mais quimo do que pode suportar.
5. As atividades que ocorrem durante as várias fases da digestão são coordenadas por vias neurais e por hormônios. 
24.15 Desenvolvimento do sistema digestório
1. A endoderme do intestino primitivo forma o epitélio e as glândulas da maior parte do canal alimentar.
2. A mesoderme do intestino primitivo forma o músculo liso e o tecido conjuntivo do canal alimentar.
Conceitos essenciais do sistema endócrino
Introdução
1. Os hormônios regulam a atividade do músculo liso, do músculo cardíaco e de algumas glândulas; alteram o metabolismo; promovem o crescimento e o desenvolvimento; influenciam os processos reprodutivos e participam dos ritmos circadianos.
18.1 Comparação do controle exercido pelos sistemas nervoso e endócrino
1. O sistema nervoso controla a homeostasia por meio de impulsos nervosos e neurotransmissores que atuam no local e com rapidez. O sistema endócrino usa hormônios, que agem mais lentamente e em partes distantes do corpo.
2. O sistema nervoso controla neurônios, células musculares e células glandulares; o sistema endócrino regula praticamente todas as células corporais.
18.2 Glândulas endócrinas
1. As glândulas exócrinas (sudoríferas, sebáceas, mucosas e digestivas) secretam seus produtos por ductos em cavidades corporais ou nas superfícies do corpo. As glândulas endócrinas secretam hormônios no líquido intersticial. Depois disso, os hormônios se difundem no sangue.
2. O sistema endócrino consiste em glândulas endócrinas (hipófise, tireoide, paratireoides, suprarrenais e pineal) e outros tecidos secretores de hormônio (hipotálamo, timo, pâncreas, ovários, testículos, rins, estômago, fígado, intestino delgado, pele, coração, tecido adiposo e placenta).
18.3 Atividade hormonal
1. Os hormônios atuam apenas nas células-alvo específicas que apresentam receptores que os reconhecem (ligação). O número de receptores hormonais pode diminuir (infrarregulação) ou aumentar (suprarregulação).
2. Os hormônios circulantes entram na corrente sanguínea; os hormônios locais (parácrinos e autócrinos) atuam nas células circunjacentes.
3. Do ponto de vista químico, os hormônios são lipossolúveis (esteroides, hormônios da tireoide e óxido nítrico) ou hidrossolúveis (aminas; peptídios, proteicos e glicoproteicos; e eicosanoides).
4. As moléculas de hormônio hidrossolúvel circulam no plasma sanguíneo aquoso na forma “livre” (não ligada a proteínas plasmáticas); a maioria dos hormônios lipossolúveis está ligada a proteínas transportadoras sintetizadas pelo fígado.
18.4 Mecanismos de ação hormonal
1. Os hormônios esteroides lipossolúveis e os hormônios da tireoide afetam a função celular por meio da alteração da expressão de gene.
2. Os hormônios hidrossolúveis alteram a função celular pela ativação de receptores na membrana plasmática, que desencadeiam a produção de um segundo mensageiro que ativa várias enzimas dentro da célula.
3. As interações hormonais podem exercer três tipos de efeitos: permissivo, sinérgico ou antagonista.
18.5 Controle da secreção hormonal
1. A secreção hormonal é controlada por sinais do sistema nervoso, alterações químicas no sangue e outros hormônios.
2. Sistemas de feedback negativo regulam a secreção de muitos hormônios.
18.6 Hipotálamo e hipófise
1. O hipotálamo é a principal ligação entre o sistema nervoso e o sistema endócrino. O hipotálamo e a glândula hipófise regulam praticamente todos os aspectos do crescimento, desenvolvimento, metabolismo e homeostasia. A glândula hipófise está localizada na fossa hipofisial e é dividida em duas partes principais: adeno-hipófise e neuro-hipófise
2. A secreção de hormônios da adeno-hipófise é estimulada por hormônios de liberação e suprimida por hormônios de inibição do hipotálamo.
3. A adeno-hipófise é irrigada pelas artérias hipofisárias superiores. Os hormônios hipotalâmicos liberadores e inibidores entram no plexo primário e fluem para o plexo secundário na adeno-hipófise pelas veias porto-hipofisárias.
4. A adeno-hipófise é composta por somatotrofos que produzem hormônio do crescimento (GH), lactotrofos que produzem prolactina (PRL), corticotrofos que secretam hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) e hormônio melanócito-estimulante (MSH), tireotrofos que secretam hormônio tireoestimulante (TSH) e gonadotrofos que sintetizamhormônio foliculoestimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH). 
5. O hormônio do crescimento (GH) estimula o crescimento corporal por meio de fatores insulino-símiles (IGF). A secreção de GH é inibida pelo GHIH (hormônio inibidor do hormônio do crescimento ou somatostatina) e promovida pelo GHRH (hormônio liberador do hormônio de crescimento).
6. O TSH regula as atividades da glândula tireoide. Sua secreção é estimulada pelo TRH (hormônio liberador de tireotrofina) e suprimida pelo GHIH.
7. O FSH e o LH regulam as atividades das gônadas – ovários e testículos. Sua secreção é controlada pelo GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina).
8. A prolactina (PRL) ajuda a iniciar a secreção de leite. O hormônio inibidor da prolactina (PIH) suprime a secreção de PRL; o hormônio liberador de prolactina (PRH) estimula a secreção de PRL.
9. O ACTH regula as atividades do córtex da glândula suprarrenal e é controlado pelo CRH (hormônio liberador de corticotrofina). A dopamina inibe a secreção de MSH.
10. A neuro-hipófise contém terminais axônicos de células neurossecretoras cujos corpos celulares se encontram no hipotálamo. A ocitocina (OT), que estimula a contração do útero e a ejeção de leite das mamas, e o hormônio antidiurético, que promove a reabsorção de água pelos rins e a constrição das arteríolas, são hormônios fabricados pelo hipotálamo e armazenados na neuro-hipófise. A secreção de ocitocina é estimulada pelo alongamento uterino e pela sucção feita pelo bebê durante a amamentação; a secreção de hormônio antidiurético é controlada pela pressão osmótica do sangue e pelo volume sanguíneo.
18.7 Glândula tireoide
1. A glândula tireoide está localizada inferiormente à laringe.
2. A glândula tireoide consiste em folículos da tireoide, compostos por células foliculares, que secretam os hormônios tiroxina (T4) e tri-iodotironina (T3), e células parafoliculares, que secretam calcitonina (CT).
3. Os hormônios da tireoide são sintetizados a partir do iodo e da tirosina dentro da tireoglobulina (TGB); são transportados no sangue ligados a proteínas plasmáticas, principalmente globulina transportadora de tiroxina (TBG).
4. A secreção é controlada pelo TRH do hipotálamo e pelo hormônio tireoestimulante (TSH) da adeno-hipófise.
5. Os hormônios da tireoide regulam o uso de oxigênio e a taxa metabólica, o metabolismo celular, o crescimento e o desenvolvimento.
6. A calcitonina (CT) pode reduzir o nível sanguíneo de íons cálcio (Ca2+) e promover a deposição de Ca2+ na matriz óssea. A secreção de calcitonina é controlada pelo nível sanguíneo de Ca2+. 
18.8 Glândulas paratireoides
1. As glândulas paratireoides estão incrustadas nas faces posteriores dos lobos direito e esquerdo da glândula tireoide. Consistem em células principais e células oxifílicas.
2. O paratormônio (PTH) regula a homeostasia dos íons cálcio, magnésio e fosfato elevando os níveis sanguíneos de cálcio e magnésio e diminuindo os de fosfato. A secreção de PTH é controlada pelo nível sanguíneo de cálcio. (Ver Tabela 18.7.)
18.9 Glândulas suprarrenais
1. As glândulas suprarrenais estão localizadas superiormente aos rins. Consistem em um córtex externo e uma medula interna.
2. O córtex da glândula suprarrenal é dividido em zona glomerulosa, zona fasciculada e zona reticular; a medula da glândula suprarrenal é composta por células cromafins e grandes vasos sanguíneos.
3. As secreções corticais são mineralocorticoides, glicocorticoides e androgênios.
4. Os mineralocorticoides (principalmente a aldosterona) acentuam a reabsorção de água e sódio e diminuem a reabsorção de potássio. A secreção é controlada pela via renina-angiotensina-aldosterona e pelo nível sanguíneo de K+.
5. Os glicocorticoides (principalmente o cortisol) promovem a degradação de proteína, gliconeogênese e lipólise, auxiliam a resistência ao estresse e atuam como anti-inflamatórios; sua secreção é controlada pelo ACTH.
6. Os androgênios secretados pelo córtex da glândula suprarrenal estimulam o crescimento de pelos axilares e púbicos, ajudam no estirão de crescimento pré-puberal e contribuem para a libido.
7. A medula da glândula suprarrenal secreta epinefrina e norepinefrina (NE), que são liberadas durante o estresse e exercem efeitos semelhantes às respostas simpáticas.
18.10 Ilhotas pancreáticas
1. O pâncreas repousa na curvatura do duodeno; tem funções tanto endócrinas quanto exócrinas.
2. A parte endócrina é composta pelas ilhotas pancreáticas (ilhotas de Langerhans), constituídas por quatro tipos de células: alfa, beta, delta e F.
3. As células alfa secretam glucagon, as células beta secretam insulina, as células delta secretam somatostatina e as células F secretam polipeptídio pancreático.
4. O glucagon eleva o nível de glicose do sangue; a insulina diminui o nível de glicose sanguínea. A secreção dos dois hormônios é controlada pelo nível sanguíneo de glicose.
18.11 Ovários e testículos
1. Os ovários estão localizados na cavidade pélvica e produzem estrogênios, progesterona e inibina. Esses hormônios sexuais governam o desenvolvimento e a manutenção das características sexuais femininas secundárias, ciclos reprodutivos, gravidez, lactação e funções reprodutoras femininas normais.
2. Os testículos estão localizados no escroto e produzem testosterona e inibina. Esses hormônios sexuais governam o desenvolvimento e a manutenção das características sexuais secundárias masculinas e as funções normais da reprodução masculina. 
18.12 Glândula pineal e timo
1. A glândula pineal está fixada ao teto do terceiro ventrículo do encéfalo. É composta por células secretoras chamadas pinealócitos, neuróglia e terminações de axônios pós-ganglionares simpáticos.
2. A glândula pineal secreta melatonina, que contribui para o ajuste do relógio biológico do corpo (controlado no núcleo supraquiasmático). Durante o sono, os níveis plasmáticos de melatonina aumentam.
3. O timo secreta vários hormônios relacionados com a imunidade.
4. A timosina, o fator humoral tímico (THF), o fator tímico (FT) e a timopoetina promovem a maturação das células T.
18.13 Outros órgãos e tecidos endócrinos, eicosanoides e fatores de crescimento
1. Existem outros tecidos corporais, além dos normalmente classificados como glândulas endócrinas, contêm tecido endócrino e secretam hormônios; são eles o sistema digestório, a placenta, os rins, a pele e o coração. 
2. As prostaglandinas e os leucotrienos são eicosanoides que atuam como hormônios locais na maioria dos tecidos corporais.
3. Fatores de crescimento são hormônios locais que estimulam o crescimento e a divisão celular.
18.14 A resposta ao estresse
1. O estresse produtivo é chamado de eustresse e o prejudicial é chamado de distresse.
2. Se o estresse for extremo, ele desencadeia a resposta ao estresse (síndrome de adaptação geral), que ocorre em três estágios: resposta de luta ou fuga, reação de resistência e exaustão.
3. Os estímulos que produzem as respostas ao estresse são chamados de estressores. Os estressores podem ser uma cirurgia, venenos, infecções, febre e fortes respostas emocionais.
4. A resposta de luta ou fuga é iniciada por impulsos nervosos provenientes do hipotálamo para a parte simpática da divisão autônoma do sistema nervoso e para a medula da glândula suprarrenal. Essa resposta rapidamente intensifica a circulação, promove a produção de ATP e reduz atividades não essenciais.
5. A reação de resistência é iniciada por hormônios liberadores secretados pelo hipotálamo, sobretudo CRH, TRH e GHRH. As reações de resistência são mais duradouras e aceleram as reações de degradação para fornecer ATP para neutralizar o estresse.
6. A exaustão resulta da depleção das fontes corporais durante o estágio de resistência.
7. O estresse pode desencadear certas doenças pela inibição do sistema imunológico. A interleucina-1 (IL-1), produzida pelos macrófagos, é uma importante ligação entre estresse e imunidade; IL-1 estimula a secreção de ACTH.
18.15 Desenvolvimento do sistema endócrino
1. O desenvolvimento do sistema endócrino não é tão localizado quanto os outrossistemas porque os órgãos endócrinos se desenvolvem em partes separadas do embrião.
2. A glândula hipófise, a medula da glândula suprarrenal e a glândula pineal se desenvolvem a partir do ectoderma; o córtex da glândula suprarrenal se desenvolve a partir do mesoderma e a glândula tireoide, as glândulas paratireoides, o pâncreas e o timo se desenvolvem a partir do endoderma.
Referência bibliográfica
J., TORTORA, G., DERRICKSON, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia, 14ª edição. Guanabara Koogan, 02/2016. Págs: J. 661-663 e J. 943-945, VitalBook file.
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