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FISIOLOGIA GASTROINTESTINAL

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Módulo 3: 
 
FISIOLOGIA GASTROINTESTINAL 
Nathan Joseph - 157 
 
 
 
 
Anatomia e Histofisiologia do Sistema Digestório 
 
● Cavidade oral 
○ Lábios 
○ Palato duro 
○ Palato Mole 
○ Úvula 
○ Tonsila (Amídala) 
○ Língua 
○ Dentes 
○ Glândulas salivares 
 
● Tubo digestivo no geral 
○ Do lúmen para a periferia, camadas: 
■ Mucosa 
● Região importante para 
diagnóstico do órgão. 
● Epitélio 
● Células secretoras 
(exócrinas e endócrinas), 
absortivas, envolvidas na 
digestão 
● Células de defesa 
● Lâmina própria 
● Camada muscular da mucosa 
○ Delimita a mucosa e a submucosa 
○ Sua contração provoca mudança de área de superfície do epitélio 
■ Submucosa 
● Região importante para diagnóstico do órgão 
● Tecido conjuntivo 
● Gândulas 
● Vasos sanguíneos 
● Vasos linfáticos 
● Células de defesa 
● Plexo nervoso submucoso (Meissner) 
○ Presença também de componentes do sistema nervoso (intrínseco e 
extrínseco) 
■ Muscular 
● Células de defesa 
● Músculo liso bastante desenvolvido (motilidade) 
● Camada muscular interna (circular) 
○ Mais inervada do que a camada longitudinal 
○ Sua contração causa diminuição do diâmetro do lúmen do sistema 
● Plexo nervoso mioentérico (Auerbach) 
○ Presença também de componentes do sistema nervoso (intrínseco e 
extrínseco) 
● Camada muscular externa (longitudinal) 
○ Sua contração provoca encurtamento de um segmento do sistema 
 
● Formam esfíncteres em locais especiais ao longo do trato digestivo, no início do 
esôfago e nas válvulas cárdia (fim do esôfago – começo do estômago) e piloro 
(fim do estômago – início do duodeno). Estes esfíncteres são comandados pelos 
plexos nervosos mioentéricos. 
■ Serosa ou adventícia 
● Revestimento do tubo 
● Tec. conjuntivo e adiposo 
● Facilita processos de motilidade (deslizamento) ou confere resistência 
● Papel imunológico importante em alguns órgãos 
● Se o tec. conjuntivo for revestido externamente por tecido epitelial pavimentoso 
simples (peritônio) é serosa. Caso o tecido conjuntivo seja compartilhado com 
outras estruturas se diz adventícia 
○ Faringe 
○ Esofâgo 
○ Estômago 
○ Intestino delgado 
■ Duodeno 
■ Jejuno 
■ Íleo 
○ Intestino grosso 
■ Ceco 
■ Apêndice 
■ Cólon (A, T, D, S) 
■ Reto 
■ Anus 
○ Órgãos anexos 
■ Pâncreas 
■ Fígado 
■ Vesícula biliar 
 
Controle neural da função gastrointestinal 
 
● “Cérebro Gastrointestinal” + Sistema Nervoso Central 
■ “Cérebro Gastrointestinal” = ​Sistema Nervoso Entérico 
● Constitui o ​Sistema Nervoso Intrínseco 
● É onde se encontra a maior proporção do sistema nervoso do que qualquer 
outro sistema fisiológico 
● É independente e controla todas as funções por meio de reflexos locais, estando 
presente desde esôfago até o ânus 
● Apresenta funções secretoras e motoras, sendo composto por cerca de 100 
milhões de neurônios 
● Doenças que acometem esse sistema podem resultar em espasmos 
musculares, ocasionando disfagia 
● Comunica-se com os sistemas nervoso extrínseco por meio de sinapses 
● Incluem os plexos nervosos 
○ Aferências saem dos quimio e mecanorreceptores da parede do trato 
○ Plexo submucoso 
■ 14% dos neurônios do plexo submucoso são neurônios sensoriais 
■ Percebe a distensão/volume (alterações mecânicas), 
principalmente no estômago 
● Estômago é mais mecanosensitivo do que quimossensitvo 
■ Controle mais relacionado com secreção e fluxo sanguíneo 
■ Plexo mioentérico 
■ 30% dos neurônios do plexo mioentérico são neurônios sensoriais 
■ Percebe alterações/tensões na musculatura (alterações 
mecânicas), principalmente no estômago 
■ Controle mais relacionado com movimentos gastrointestinais 
■ Sistema Nervoso Central 
● Constitui o ​Sistema Nervoso Extrínseco 
● Regula o SNE, apesar dele poder funcionar de forma independente 
 
● Aferências saem dos quimio e mecanorreceptores da parede do trato 
● EX: Impulsos do intestino para SNC: quimio, osmo e mecanorreceptores enviam 
impulsos para o SNC 
■ Irritação da mucosa, distensão do intestino e presença de 
algumas substâncias no trato gastrointestinal envia informações 
ao SNC, que pode então agir inibindo ou estimulando os 
movimentos e secreção intestinal 
● Eferências saem do tronco encefálico e da medula espinhal 
○ Atuam pelo SNA 
■ Simpático (Noradrenalina) 
● Geralmente inibitório 
● Inerva mucosa (tecido glandular), musculatura lisa e vasos 
(vasoconstrição) e neurônios do SNE 
● Exceção: Ativa os músculos esfíncteres 
■ Parassimpático (Acetilcolina e outros) 
● Nervo Vago 
● Parte distal do intestino grosso suprida pelos nervos 
pélvicos. As regiões sigmoides, retal e anal são, 
consideravelmente, mais bem supridas de fibras 
parassimpáticas do que as outras regiões intestinais. 
Essas fibras funcionam para executar os reflexos da 
defecação. 
● Geralmente excitatório 
● Inerva mucosa (tecido glandular), musculatura lisa e 
neurônios do SNE 
● Estimula o peristaltismo 
● Exceção: Inibe os músculos esfíncteres 
■ EX: Impulsos do SNC para o intestino: cheiro e visão do alimento 
estimulam o trato gastrointestinal 
 
Células azuis são neuroendócrinas, células laranjas são epiteliais na imagem. 
 
 
 
● Regulação feita pelo SNE + SNC controla 
○ Tubo Digestivo 
■ Secreção 
■ Motilidade 
■ Esfíncteres 
■ Sistema Imunológico 
○ Órgãos anexos 
■ Secreção 
■ Metabolismo 
■ Sistema Imunológico 
○ Respostas Comportamentais 
■ Preferência alimentar 
 
 
 
 
 
Controle Reflexo:​ Funcionamento – fibras aferentes no TGI fornecem ramos para os arcos reflexos locais e 
centrais. Terminações de neurônios sensoriais estão presentes nas camadas da parede, estando seus corpos 
nos plexos mioentérico e submucoso. Os axônios dessas fibras fazem sinapse com outros neurônios do plexo 
ou com neurônios do SNC para mediar a atividade reflexa. 
 
Sinalizadores da fome e saciedade 
● Os fatores neuronais, endócrinos, adipocitários e intestinais estão entre os principais sinalizadores. 
Sinais, esses, que partem de várias regiões do organismo chegam ao cérebro e atuam diretamente no 
 
hipotálamo, que possui grupos de neuropeptídeos envolvidos nos processos orexígenos ou 
anorexígenos 
○ Orexígenos incluem o Neuropeptídeo Y (NPY) e peptídeo agouti (AgRP) 
○ Anorexígenos incluem o Hormônio Estimulador de Melanócito α (MSH-α) e o transcrito 
relacionado à cocaína e anfetamina (CART) 
○ Os neurônios que sintetizam tais neuropeptídeos interagem entre si e com os sinais periféricos 
■ Leptina, insulina, grelina (único peptídeo estimulador da ingestão alimentar que 
estimula neurônios de NPY e AgRP), amilina, PYY e CCK atuam em receptores do 
núcleo paraventricular (hipotálamo) e em outros locais hipotalâmicos. 
 
 
Controle humoral da função gastrointestinal 
 
● Células neuroendócrinas 
○ São células que recebem estímulos neurais (neurotransmissores liberados) e, como 
consequência desse input, liberam moléculas de mensagem (hormônios) 
○ Medeiam a relação com o SN, realizando sinapses com fibras aferentes (EX: nervo vago) 
○ Produzem hormônios/substâncias que 
■ Atuam de forma Parácrina (células vizinhas) 
■ Atuam de forma Endócrina (corrente sanguínea) 
■ Regulam 
● Secreção 
● Motilidade 
● Metabolismo 
● Sistema Imune 
○ Anticorpos, liberados pelo sistema imune gastrintestinal em resposta a 
antígenos alimentares específicos (parácrina). 
○ Sistema Imune Gastrointestinal – inclui os linfonodos mesentéricos, 
placas de Peyer da parede do intestino e leucócitos da mucosa e 
submucosa (linfócitos, plasmócitos, mastócitos, macrófagos e 
eosinófilos) 
■ Quando há algo patogênico na luz, sistema imune responde, sem 
a necessidade de o microrganismo translocar. 
● Comportamento 
 
Substâncias reguladoras● Hormônios endócrinos 
○ Liberados pelas células​ neuroendócrinas​ da mucosa gastrointestinal 
○ Caem na circulação porta, para penetrarem na circulação geral e atuarem sobre suas 
células-alvo 
○ Gastrina 
■ Peptídeo secretado pelas células G no antro do estômago. 
■ Estímulos para secreção de gastrina: produtos da digestão proteica, distensão do 
estômago, estimulação vagal, liberação de ​peptídeo liberador de gastrina (GRP) ou 
bombesina por terminações nervosas vagais nas células G 
■ Inibição da secreção de gastrina: ​baixo pH do conteúdo gástrico, somatostatina 
■ Função: aumenta a secreção de H+, estimula a secreção de pepsina; estimula a 
distensão da mucosa gástrica, estimula a motilidade gástrica, entretanto diminuem o 
esvaziamento gástrico por ação no esfíncter pilórico 
○ Colecistoquinina (CCK) 
■ Secretada pelas células I da mucosa do duodeno e do jejuno 
■ Estímulos para secreção: monoglicerídeos e ácidos graxos, pequenos peptídeos e 
aminoácidos. Alerta da presença de gordura e proteína, que devem ser digeridos e 
absorvidos. 
■ Função: ​Estimula a contração da vesícula biliar; diminui a secreção gástrica de H+; 
estimula a secreção de pepsinogênio; estimula secreção de enzimas pancreáticas e de 
bicarbonato; efeitos tróficos no pâncreas e vesícula biliar; inibe o esvaziamento gástrico 
(para melhor digestão); inibição do apetite; estimulação da motilidade intestinal. 
○ Secretina 
■ Liberada pelas células S do duodeno 
 
■ Estímulos para secreção: ​H+ e ácidos graxos no intestino duodeno. A secreção de 
secretina é iniciada quando o conteúdo gástrico ácido (pH menor que 4,5) chega ao 
intestino delgado. 
■ Função: ​promove a secreção de bicarbonato pelo pâncreas e pela bile, e reduz a 
secreção de H+ pelo estômago, estimula a secreção de pepsinogênio e reduz o 
esvaziamento gástrico. 
○ Peptídeo insulinotrópico dependente de glicose (GIP) 
■ Liberados por células K da mucosa do duodeno e do jejuno 
■ Estímulo de secreção:​ Secretado em resposta a glicose, aminoácidos e ácidos graxos 
■ Função: aumenta a secreção de insulina; diminui a secreção gástrica de H+; Diminui 
motilidade gástrica, diminui o esvaziamento gástrico 
○ GLP-1 (glucagon-like peptide-1) 
■ Liberados por células L da mucosa do duodeno e do jejuno 
■ Estímulo de secreção: ​presença de carboidratos, proteínas e gordura no Intestino 
Delgado 
■ Função: Aumenta a secreção de insulina de forma glicose-dependente, inibe a 
secreção de glucagon e a produção hepática de glicose, diminui o esvaziamento 
gástrico, tem ação sobre os mecanismos de apetite e saciedade a nível central e sobre 
a adiposidade, além de exercer ações diretas e indiretas sobre o sistema 
cardiovascular. 
○ Grelina 
■ Liberados por células epsilon do estômago e pâncreas 
■ Estímulo de secreção: ​Jejum 
■ Função: ​Aumenta o tônus do estômago proximal, acelera o esvaziamento gástrico, 
aumenta a atividade do complexo motor migratório do estômago e do intestino delgado, e 
controla a produção dos peptídeos pancreáticos: somatostatina e glucagon. 
○ Bulbogastrona 
■ Produzido no duodeno 
■ Função: ​Atua no estômago, inibindo motilidade e secreção gástrica 
○ Peptídeo YY (PYY) 
■ Produzido no íleo por células L, bem como em partes do intestino grosso 
■ Ação em neurônios e M. liso 
■ Função: ​Desempenha um papel em retardar a passagem dos alimentos ao longo do 
intestino (reduz motilidade), o que aumenta a eficiência da digestão e absorção de 
nutrientes após as refeições, além de inibir o esvaziamento gástrico 
■ Inibição do apetite 
○ Enteroglucagon 
■ S​ecretado pela ​mucosa​ do ​cólon​ e da parte final do ​íleo​, derivado do preproglucagon 
■ Estímulo de secreção: ​É normalmente liberado após a ingestão de refeições ricas em 
carboidratos e lipídeos 
■ Função: ​Retarda o esvaziamento gástrico, contraindo o ​piloro​. Inibe a insulina, 
aumentando assim a ​glicose no sangue indiretamente em indivíduos não 
insulinodependentes 
○ Motilina 
■ Secretada pelo estômago e pelo duodeno superior durante o jejum, principalmente nas 
horas que antecedem a alimentação. Pouco produzido à noite 
■ Função de aumentar a motilidade gastrointestinal 
 
● Substâncias parácrinas 
○ Também liberadas por células ​neuroendócrinas na mucosa gastrointestinal, mas não caem 
na corrente sanguínea 
○ Sofrem difusão por curtas distâncias, até chegarem em suas células-alvo (que estão no TGI) 
○ Somatostatina (endócrino e parácrino): 
■ Secretadas pelas células D da mucosa gastrointestinal, pelo hipotálamo e pelas células 
delta do pâncreas endócrino 
■ Estímulos para secreção: ​Em resposta a H+ no lúmen 
■ Função: ​inibe a liberação de todos os hormônios gastrointestinais, e também de H+ 
pelo estômago 
○ Histamina: 
■ Secretada por células ECL na mucosa gástrica 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mucosa
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3lon
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dleo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Piloro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Glicose
 
■ Estímulos para secreção: ​Em resposta a Gastrina 
■ Função: ​aumenta a secreção de H+ no estômago (tanto diretamente quanto 
aumentando os efeitos da gastrina e do nervo vago, que inibe a secreção de 
somatostatina) 
 
● Neurócrinos 
○ São sintetizadas nos ​neurônios do TGI, transportadas ao longo do axônio e liberadas por 
potenciais de ação nos nervos. Em seguida, difundem-se pela fenda sináptica até a célula-alvo 
○ Ach: excitação da atividade gastrointestinal. Contração do músculo liso, relaxamento de 
esfíncteres, aumenta secreção salivar, gástrica e pancreática 
○ NE:​ inibe a atividade gastrointestinal. Relaxamento do músculo liso, contração dos esfíncteres 
■ Obs. A epinefrina (adrenalina), que chega ao TGI principalmente pelo sangue, após ser 
secretada na circulação pela medula adrenal, tem esses mesmos efeitos. 
○ Peptídeo intestinal vasoativo (VIP): relaxa a musculatura lisa gastrointestinal, estimula 
secreção pancreática de bicarbonato, inibe secreção pancreática de H+ Secretado por tumores 
de células da ilhota pancreática! 
○ GRP:​ estimula a liberação de gastrina pelas células G 
○ Encefalinas: ​contrai a musculatura lisa GI e inibe a secreção intestinal de líquidos e eletrólitos 
○ Neuropeptídeo Y:​ relaxamento do músculo liso, diminui secreção intestinal 
○ Substância P:​ co-secretado com Ach. Contração, aumento da secreção salivar 
 
Motilidade 
 
● Mastigação 
○ Envolve 
■ Abertura e fechamento da mandíbula (músculos da face) 
■ Secreção da saliva (glândulas salivares) 
■ Mistura do alimento (língua) 
■ Coordenação de músculos faciais, músculos da mastigação e músculos da língua 
■ Mecanorreceptores na cavidade oral percebe variações na pressão regulam o processo 
de mastigação 
● Aferências chegam em nervos motores, no Centro da Mastigação (ação reflexa), 
no Centro da Salivação, Núcleos no córtex da Área Motora e Área da 
Mastigação (ação voluntária da mastigação no controle da força, velocidade, o 
número de mastigações) 
○ Função 
■ Redução do volume dos alimentos 
■ Ajuda a formação do bolo alimentar (trituração e salivação) 
■ Início da digestão de amido por meio da amilase salivar 
 
● Deglutição 
○ Envolve 
■ Uma fase voluntária 
● Fase oral 
● A língua empurra o bolo alimentar para a região posterior da cavidade oral, 
contra o palato 
■ Uma fase involuntária (reflexa) 
● Fase faríngea (involuntária) e Fase esofágica (involuntária) 
● Palato mole juntamente com a úvula fecha a região nasal 
● Músculo meio-hióideo se contrai 
● Inibição do reflexo de respiraçãoe náusea 
● Fechamento da glote e epiglote 
● Relaxamento do esfíncter esfíncter esofagiano superior 
 
● Propriedades do músculo liso no TGI 
○ A musculatura lisa está disposta em dois arranjos, que exercerem efeitos diferentes na 
contratilidade: 
■ Circular: diminuição do diâmetro do segmento que está contraindo; é mais interna 
■ Longitudinal: diminuição do comprimento do segmento que está contraindo; é mais 
externa 
 
○ Formam sincício (sinapses elétricas)- junções GAP- contração sincrônica. 
○ Atividade lenta 
○ Células musculares lisas do TGI são únicas. Possuem potencial de membrana menos 
negativo. Mais fácil de despolarizar 
○ Potencial de repouso mais próximo do potencial de disparo. 
○ O limiar é mesmo, mas o potencial de repouso oscila 
○ Ondas lentas 
■ Oscilação espontânea no potencial de membrana nas células musculares 
■ Ocorre em todas as regiões do tubo digestivo, com exceção do esôfago 
■ Se ultrapassam o limiar, geram despolarizações espontâneas em formato de 
espículas(no gráfico) e causam a contração da musculatura 
■ Contrações isoladas não geram grandes impactos, uma vez que o músculo é de 
contração lenta 
■ Responsáveis pelo ritmo e frequência máxima de contrações em um órgão 
gastrointestinal 
■ Ascendente: ​canal de Na+ 
■ Platô:​ canal de Ca2+ 
■ Descendente:​ canal de K+ 
■ Células intersticiais de Cajal 
● Funcionam como as células do marcapasso do coração 
● Localizadas próximas do plexo mioentérico (​mioentéricas, ICC-MY​), entre os 
feixes musculares (​intramusculares, ICC-IM​) e entre diferentes feixes 
musculares (​septais, ICC-SEP​) 
● Ditam o ritmo de ondas lentas 
● Junções comunicantes (GAP) das células de Cajal difunde o evento da 
despolarização para musculatura do tubo digestivo 
● Perfil de repouso na tensão da musculatura nunca é igual a 0, porém não é 
muito efetiva 
● O SNA parassimpático é capaz de aumentar, por meio da acetilcolina, a 
frequência​ do disparo de potenciais de ação das células intersticiais de Cajal 
● Esse aumento se soma temporalmente, resultando em um aumento da tensão 
da musculatura lisa, e consequentemente, aumento na motilidade 
gastrointestinal, tanto na velocidade de contração, quanto na força 
● A adrenalina, assim como todo o estímulo do SNA simpático, inibe a frequência 
de despolarização, reduzido, portanto, a motilidade 
○ Potenciais em ponta 
■ São potenciais de ação 
■ Sempre que houver estímulo (por exemplo, alimento presente), quando a onda estiver 
no "pico", haverá contração 
■ Os potenciais de ação são disparados quando os potenciais das ondas lentas atingem 
o limiar 
■ A força e a duração da contração muscular são diretamente relacionadas à amplitude e 
à frequência dos potenciais de ação 
 
● Padrões de Motilidade do Trato Gastrointestinais 
○ Todos os padrões se alternam (intermitentes) 
○ Acoplamento/desacoplamento das redes de células intersticiais de Cajal que são responsáveis 
por essa alternância 
○ Estímulos 
■ Excitação: estiramento, acetilcolina, hormônios gastrointestinais 
■ Inibição: noradrenalina, adrenalina 
○ Peristaltismo 
■ Transporte do bolo alimentar ao longo do tubo digestivo 
■ Movimento aboral 
■ Deslocamento da força de tensão ao longo do trajeto do tubo no sentido de empurrar o 
alimento 
■ Envolve a contração síncrona das duas camadas musculares 
■ Músculos circulares e longitudinais devem funcionar de forma oposta para 
complementar as ações do outro. Quando o músculo circular de um segmento contrai, 
ao mesmo tempo relaxa o músculo longitudinal e vice-versa. 
 
■ O bolo alimentar no lúmen intestinal é detectado por células da mucosa intestinal 
enterocromafins, que libera ​serotonina (5-HT)​. A 5-HT se liga a receptores nos 
neurônios intrínsecos aferentes primários que, quando ativados, iniciam o reflexo 
peristáltico nesse segmento. No SNC atua como anorexígeno 
○ Segmentação 
■ Importante para promover uma mistura do bolo alimentar com produtos de secreção 
■ Não há deslocamento real no tubo digestivo 
■ Otimiza os processos digestivos 
■ Otimiza os processos absortivos 
■ Apenas uma camada envolvida na contração (camada circular) 
■ Não existe no esôfago 
○ Complexo Motor Migratório 
■ Sons escutados quando se está com fome 
■ Caráter peristáltico 
■ Progride de maneira ininterrupta (90 minutos do Estômago até o Íleo Distal) 
■ É interrompido pela alimentação 
■ Associado aos períodos de jejum 
■ Importante para limpeza do tubo digestivo (facilita a eliminação de substâncias não 
digeridas ou não absorvidas, como osso e fibras) 
■ Transporte de bactérias para o Intestino Grosso 
■ Impede a colonização do íleo por bactérias do Cólon 
 
● Motilidade esofágica 
○ As contrações musculares da parede do esôfago impulsionam o bolo alimentar em direção ao 
estômago, enquanto que a contração tônica dos esfíncteres esofágicos impede a entrada de ar 
na porção superior e de ácido gástrico na inferior 
■ Correlação clínica: ​refluxo gastroesofágico (pirose) 
○ Se a onda peristáltica primária for insuficiente para movimentar todo o alimento que penetrou 
no esôfago em direção ao estômago, surgem ondas peristálticas secundárias, que resultam da 
distensão do estômago pelo alimento retido. 
○ Quando o bolo alimentar chega na porção final do esôfago, a abertura do esfíncter esofágico 
inferior é mediada pelo nervo vago, através do ​neurotransmissor VIP 
■ Correlação clínica: acalasia (acúmulo de alimento no esôfago por não abertura de EEI) 
○ Simultaneamente, ocorre o chamado "relaxamento receptivo" do fundo do estômago, para 
permitir a entrada do bolo alimentar 
 
● Motilidade Gástrica 
○ O estômago apresenta 3 camadas de musculatura lisa: longitudinal, circular e oblíqua 
○ As contrações que misturam o alimento e o impelem para o duodeno acontecem na região 
caudal do estômago (antro + distal) 
○ As contrações gástricas aumentam por estímulo vagal e diminuem por estímulo simpático 
○ As contrações acontecem periodicamente mesmo durante o jejum, para eliminar possíveis 
resíduos alimentares 
○ Relaxamento receptivo: reflexo vago-vagal para acomodação da refeição ingerida; ação da 
colecistoquinina (aumenta a distensibilidade da região) 
○ Mistura e digestão: movimentação para misturar o alimento com as enzimas digestivas e 
iniciar o processo da digestão (quebra do tamanho das partículas alimentares) 
○ Esvaziamento gástrico: impulso do alimento para o duodeno; gordura e alimentos não 
isotônicos, aminoácidos e peptídeos (gastrina) retardam o esvaziamento; íons H+ o inibem 
 
● Motilidade do Intestino Delgado 
○ Peristalse x Segmentação 
■ Contrações segmentares: ​misturam o conteúdo intestinal, em um movimento para 
frente e para trás; quando ocorre a contração do segmento, o quimo (conteúdo 
intestinal) é impulsionado tanto na direção caudal quanto cefálica; quando o segmento 
relaxa, o conteúdo retorna para dentro desse mesmo segmento (.: sem movimentação 
anterógrada) 
■ Contrações peristálticas: impulsionam o quimo em direção ao intestino grosso; em 
condições ideias, só acontece após a digestão e absorção intestinais; acontece através 
da contração do segmento posterior ao quimo e relaxamento do segmento anterior a 
 
ele; é um ato reflexo coordenado pelo sistema nervoso entérico (plexos submucoso e 
mioentérico) 
○ Reflexo gastroileal: a presença de novo alimento no estômago estimula a peristalse final no 
intestino delgado (passagem para o intestino grosso); mediado pelo SNA e pela gastrina 
 
● Motilidade do Intestino Grosso 
○Ceco => cólon => reto => canal anal 
○ Esfíncter íleocecal impede refluxo para o íleo 
○ Contrações segmentares: ​mistura do conteúdo no cólon 
○ Movimentos de massa: ​deslocamento distal do conteúdo por longas distâncias; acontecem de 
1 a 3 vezes no dia 
○ Na porção proximal do cólon, ocorre a maior parte da absorção de água .: na porção distal, o 
material fecal já está semissólido e se move mais lentamente 
○ O reto geralmente está vazio, já que tem mais concentrações segmentares do que o cólon 
sigmóide e isso resulta em impulsão retrógrada. Quando está cheio, desencadeia o 
relaxamento reflexo do esfíncter anal interno e a constrição reflexa do externo. 
○ Defecação:​ segue eventos, alguns reflexos outros não: 
■ Contração do reto e abertura do esfíncter interno do ânus 
■ Enchimento do reto a 25% de sua capacidade estimula a sensação de urgência para 
defecar 
■ Relaxamento voluntário do esfíncter anal externo 
○ Reflexo gastrocólico: ​a presença de alimento no estômago estimula a motilidade do cólon e a 
frequência dos movimentos de massa 
○ Fibras não-absorvíveis são responsáveis por aumentar o volume fecal e o peristaltismo, 
ajudando na motilidade gastrointestinal 
○ A motilidade do intestino grosso é modulada pelo SNA .: está sujeita a fatores emocionais ~ 
síndrome do intestino irritável, que causa constipação ou diarreia em períodos de estresse 
○ Megacólon congênito: ausência de sistema nervoso entérico no cólon; causa constrição do 
segmento acometido e, assim, acúmulo de conteúdo intestinal, provocando dilatação da região 
 
● Vômito 
○ Expulsão dos conteúdos gástricos (e algumas vezes intestinais) por via bucal. Precedido por 
náusea, ânsia (conteúdos gástricos sendo forçados para cima, mas com o EES fechado), 
palidez, taquicardia, tontura, sudorese, palidez e dilatação pupilar 
○ Controle: ​Centro do Vômito no bulbo 
○ Estímulos: distensão do estômago e duodeno, estímulo tátil na parte posterior da garganta, 
lesão dolorosa ao trato geniturinário, tonturas, substâncias eméticas, alterações no núcleo 
vestibular do cerebelo, alterações na área postrema que percebe alterações de toxinas na 
circulação sistêmica e estímulos sensoriais detectados pelo córtex 
○ Eventos: 
■ Onda de peristalse reversa que começa na parte média do intestino delgado até o 
duodeno 
■ Relaxamento do piloro e do estômago 
■ Inspiração forçada encontra a glote fechada, rebaixando o diafragma e aumentando a 
pressão intra-abdominal 
■ Contração dos músculos abdominais, aumentando a pressão nessa cavidade e 
impulsionando os conteúdos gástricos para cima 
■ Relaxamento do EEI e dos músculos respiratórios e abdominais. 
■ Relaxamento reflexo do EES 
■ Fechamento das cordas vocais, da glote e inibição da respiração. 
 
 
Cavidade Oral : Língua e Secreção salivar 
 
Língua 
● Formada por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado (abrasão – face dorsal) ou 
não-queratinizado (face ventral) 
● Função 
○ Movimentação do alimento 
○ Gustação 
 
○ Deglutição 
○ Fala 
● Músculos 
● Glândulas salivares na parte ventral da língua seromucosas (Glândulas de Blandin-Nuhn) 
● Glândulas salivares na raíz da língua mucosas (Glândulas de Weber) 
● Glândulas serosas na parte posterior da língua (Von Ebner) 
● Papilas linguais 
○ Filiformes 
■ Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado 
■ Por ser o tipo de papila mais frequente, essa classificação do epitélio vale para a língua 
como um todo 
■ Não sensível ao gosto 
○ Fungiformes 
■ Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado 
○ Circunvaladas 
■ Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado 
■ Presença de um anel em torno da papila, sendo riquíssima em papilas gustativas 
■ Onde as glândulas de von Ebner liberam seu produto de secreção 
● Botões gustativos 
○ Localizado nas papilas 
○ 5 sabores 
■ Salgado e ácido - Inorgânicos (Na+ e H+) 
■ Doce e amargo - Orgânicos 
■ Umami - Aminoácidos: O glutamato é o aminoácido que sensibiliza o receptor, levando 
uma sensação de prazer para o cérebro 
○ A sensação do paladar é conduzida basicamente pelos nervos VII, IX e X (facial, 
glossofaríngeo e vago) 
 
Secreção Salivar 
● Glândulas salivares 
○ Glândulas salivares maiores 
■ Cerca de 90 a 95% da saliva 
■ Parótida 
● 30% da saliva 
● Glândula Exócrina Composta Acinosa Serosa 
● Células Serosas – apresenta morfologia piramidal, c/ elevada quantidade de 
RER (basofilia). Produzem numerosos grânulos esféricos de Zimogênio 
(acidofilia) , evidenciando sua atividade secretora. 
■ Sublingual 
● 5% da saliva 
● Glândula Exócrina Composta Tubuloacinosa Seromucosa 
● Predominantemente Mucosa (muco) 
● Células mucosa possuem núcleo basal, achatado, possuem poucas 
mitocôndrias, RER pouco desenvolvido, pode apresentar grânulos de secreção, 
secreção rica em carboidratos (imagem negativa) 
● Rica em anticorpos (função de defesa) 
■ Submandibular 
● 60% da saliva 
● Glândula Exócrina Composta Tubuloacinosa Seromucosa 
● Predominantemente Serosa (proteínas) 
● Rica em enzimas, eletrólitos, proteínas de defesa 
 
○ Composição das glândulas: ácino (secretam H2O, íons, alfa-amilase, igA, calicreína, lipase, 
muco), células do ducto (alteram a concentração dos eletrólitos), células mioepiteliais 
(contração, ejeção de saliva) 
● Fases da secreção 
○ Fase cefálica 
■ Processos se iniciam antes da presença do alimento na cavidade oral 
■ Estímulos visuais, olfativos, gustativos e auditivos 
■ Secreção salivar, do pâncreas e vesícula biliar 
 
■ Responsáveis por até 30% da secreção do TGI 
■ Reflexos pavlovianos 
● Condicionamentos (horário de ingestão, memória, etc) 
○ Fase oral da secreção 
■ Presença do alimento na cavidade oral (gustação, estímulos mecânicos, atc) 
■ Deglutição 
● Características da saliva 
○ Taxa de 1L por dia 
○ Composição pode ser regulada por sinalização neuroendócrina 
○ pH entre 6,8 e 7,2 
■ pH é praticamente neutro, entretanto levemente ácido no repouso, porém torna-se 
básico em secreção ativa, devido a uma elevação no conteúdo de bicarbonato com o 
aumento do fluxo 
○ Hipotônica (redução da osmolaridade da ingesta) 
■ A produção é isotônica, entretanto nos ductos das glândulas é transformada em 
hipotônica devido à: 
● Secreção de K+ e HCO3- 
● Reabsorção de Na+ e CL- 
● Na produção excessiva de saliva não há tempo para troca de íons, tornando-a 
mais isotônica (menor K+, mais Na+ e Cl-) 
○ Exceção do bicarbonato, o qual também é muito estimulado a secreção 
na salivação rápida 
○ Glicoproteínas 
○ Enzimas digestivas 
■ Amilase salivar/ptialina (glândulas salivares) 
● Degrada o amido, iniciando sua atividade na boca e continuando até o 
estômago, desde que seu pH esteja superior a 4 
○ Pode não ser considerado o foco da função salivar, uma vez que a 
amilase digere em grandes períodos e em cortes finos 
● O importante da amilase e da lipase na boca é a quebra de carboidratos e 
lipídeos para ativação dos botões gustativos. 
■ Lipase salivar (glândulas de von Ebner localizadas na língua) 
○ Componentes que conferem proteção a microrganismos 
■ DNAses 
■ RNAses 
■ Lactoferrina 
■ Lisozimas 
■ Íons 
● Mais importante é o bicarbonato 
● Função geral 
○ Fonação (em seres humanos) 
○ Início da digestão 
○ Preferência e comportamento alimentar 
■ Na papila circunvalada os micronutrientes resultados da quebra pela amilase e lipase 
salivar, juntamente com íons irão desencadear respostas que culminarão na liberação 
de neurotransmissores que estimularão nervos como hipoglosso (IX) e facial (VII), 
levando informações para o Núcleo do Trato Solitário (NTS)■ Informações de textura são conduzidos pelo nervo trigêmio (V) e chegam, também, ao 
núcleo do Trato Solitário 
■ Nos dá a informação se o alimento é gostoso e não faz mal 
■ No encéfalo há a troca de informações entre o hipotálamo (informações sobre a carga 
energética do alimento) e o NTS para tomada de decisões. 
● Fome pode regular essa troca de informações, levando a mudanças na 
percepção do sabor 
○ São, também, importantes na manutenção da lubrificação e limpeza da cavidade oral, na 
umidificação de alimentos e na defesa (anticorpos e outros componentes mencionados 
previamente). 
● Regulação do fluxo 
○ Exclusivamente pelo SNA 
● As que utilizam o AMPc produzem uma secreção rica em amilase 
 
● As que utilizam a IP3 estimulam uma secreção pobre em amilase, mas 
volumosa 
■ Parassimpático 
● ACh: receptor muscarínico, IP3 
● VIP: receptor VPAC1 e VPAC2, AMPc 
● Estimula a secreção 
■ Simpático 
● NOR: receptor Beta adrenérgico, AMPc 
● Fase 1: Estimula a contração das células mióides, potencializando o efeito da 
ACh 
● Fase 2: Ação mais prolongada, diminui o fluxo salivar (vasoconstrição) e o torna 
mais viscoso 
■ Tanto o sistema nervoso simpático como o parassimpático estimulam as glândulas, a 
secreção mucosa e as proteínas da saliva. Só que, enquanto que o simpático estimula 
a vasoconstrição e redução do fluxo sanguíneo, o parassimpático estimula a 
vasodilatação das glândulas salivares. É uma exceção porque parassimpático não 
inerva vaso, e o simpático estimula a vasoconstrição. Então, apesar de ambos 
estimularem a parte proteica da saliva, a restrição do fluxo sanguíneo faz com que a 
secreção do simpático em termos de volume seja reduzida. 
○ Estímulos externos sobre a produção de saliva: 
■ AUMENTO:​ presença de alimento na boca, odores, reflexos condicionados e náuseas 
■ REDUÇÃO:​ sono, desidratação, medo, anticolinérgicos 
 
 
Fisiologia da Faringe e Esôfago 
 
Faringe 
● Epitélio pseudoestratificado colunar ciliado com células caliciformes na região que continua com a 
laringe 
● Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado na região que continua com o esofago 
 
Esôfago 
● Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado 
● Importante para o deslocamento aboral (boca -> ânus) do alimento 
● Apresenta 2 esfíncteres: 
○ Esfíncter esofágico superior (esfíncter faringoesofágico) – espessamento da musculatura 
estriada do músculo cricofaríngeo 
○ Esfíncter esofágico inferior​ (esfíncter gastroesofágico) – musculatura lisa 
 
● Glândulas cárdicas: são tubulares mucosas, localizadas na porção superior e inferior do esôfago. 
Apresentam função de tamponamento do alimento 
● Glândulas esofágicas propriamente ditas: ​secretam muco para lubrificar e proteger a parede 
luminal. Células mucosas e serosas secretam muco e grânulos de secreção contendo pepsinogênio 
(proenzima) e o agente anti-bacteriano lisozima 
● Músculo esquelético (início e meio) e músculo liso (meio e final) 
● Origem de sinais (Região orofaríngea e esôfago proximal) 
○ Neurônios relacionados à saciedade da sede 
■ Mata a sede transitoriamente, uma vez que a saciação da sede prolongada se dá na 
osmolaridade do duodeno 
● Função de transporte do alimento ao estômago 
○ Gravidade não é o principal fator e sim as ondas peristálticas 
○ Esfíncter esofágico inferior localizado na porção distal 
■ Seu não fechamento pode causar refluxo 
● Contração tônica 
● Longa duração 
○ Fechado na maior parte do tempo 
● Relaxamento 
○ Deglutição inicia o relaxamento 
○ Progressão das ondas peristálticas promove os reflexos neurais (nos 
plexos neurais) que induzem o relaxamento 
 
■ Liberação de NO e Peptídeo Vasoativo Intestinal (VIP) 
● A onda peristáltica, com o esfíncter aberto, promove a entrada do alimento no 
estômago 
 
Fisiologia do Estômago 
 
Histologia 
● Epitélio simples prismático mucíparo 
● Atividade majoritariamente digestiva, principalmente de proteínas e lipídios. 
● Pequena absorção (água, álcool, drogas) 
● Grande função de armazenamento 
● Destaque para as atividades motora coordenada, para regulação do esvaziamento gástrico para o 
duodeno e protetora, no combate à microbiota patogênica por meio da acidez 
● pH = 2 
 
Relaxamento estomacal 
● Relaxamento receptivo 
○ Quando ocorre a entrada do alimento no estômago 
● Relaxamento adaptativo 
○ Quando o estômago permite o armazenamento de maiores volumes de alimentos 
○ Reflexos neurais que progrediram para o estômago e pressões atuam sobre a parede do 
estômago 
■ Liberação de NO e Peptídeo Vasoativo Intestinal (VIP) 
 
● Região da Cárdia 
○ Função principalmente relacionada com a produção de muco e secreção de HCO3- 
○ Fossetas gástricas rasas 
○ Glândulas pouco desenvolvidas 
■ Secreção de muco 
■ Função de lubrificação do bolo alimentar 
■ pouca produção de pepsinogênio 
○ Algumas células enteroendócrinas 
● Região do Fundo e Corpo 
○ Função principalmente relacionada com a digestão 
○ Fossetas gástricas rasas 
○ Glândulas bem desenvolvidas (Intensa formação do Suco 
Gástrico) 
■ Células enteroendócrinas 
■ Célula mucíparas (produtoras de muco) 
■ Célula parietal (secretoras de H+, Cl- e fator intrínseco (importante para vit. B12)) 
■ Célula principal (produtoras de pepsinogênio) 
● Região do Antro e Piloro 
○ Função principalmente relacionada com a produção de hormônios 
○ Fossetas longas 
○ Glândulas pouco desenvolvidas 
■ Endócrinas 
● Gastrina (​células G​), somatostatina (​células D​), enteroglucagon (​células A​), 
■ Exócrinas (luz do estômago) 
■ Muco (células mucosas) 
○ Muitas células enteroendócrinas 
○ Esfíncter Pilórico 
 
Secreção do suco gástrico e Tipos celulares 
● Criptas e glândulas estomacais 
● Células Parietais/Oxínticas 
○ Células volumosas/globosas de aspécto piramidal 
○ Mais numerosas no fundo 
○ Síntese de Fator Intrínseco (Relacionado a absorção 
de Vit. B12) 
 
■ Único componente essencial a vida produzido no estômago 
○ Síntese de HCl 
■ Fase Cefálica (30%): Fatores psicológicos, impulsos parassimpáticos - nervo vago 
promove ​estimulação direta liberação de acetilcolina (reflexos condicionados Pavlov) e 
estimulação indireta através de liberação de GRP nas células G. Aumento da 
Histamina devido a gastrina. 
■ Fase Gástrica (60%): ​Presença de alimentos no estômago irá causar distensão da 
parede gástrica, aumento do pH, alta ingestão proteica – Distensão induz o Nervo vago 
promover ​estimulação direta liberação de acetilcolina e ​estimulação indireta através de 
liberação de GRP nas células G. Álcool e cafeína também estimulam HCl mediado pela 
gastrina. 
■ Fase Intestinal (10%): Estímulos de produtos ​Células G do intestino delgado 
produzem Gastrina. Estimula a produção de HCl das Células Parietais/Oxínticas 
■ Junto com sua produção há também a liberação de K+ 
■ Omeprazol inibe a H, K ATPase 
■ Eliminação de bicarbonato no sangue (ligeira alcalinização) 
■ Pode ser regulado pelo metabolismo dessas células 
■ Quanto mais CO2 formado, mais HCl será secretado 
■ Reguladores positivos para a produção de HCl 
● SNA Parassimpático 
○ ACh 
■ Atua diretamente na célula parietal 
● Aumentando [IP3], logo [Ca+2], ativando os canais 
■ Atua, juntamente com a gastrina nas células semelhantes a 
enterocromafins ECL 
● Células ECL produzem histaminas que atuam nas células 
parietais. Aumentando [AMPc], ativando os canais. 
● SNE 
○ GRP, neurotransmissor, é secretado devido aos reflexos neurais 
■ Atuam nas células G e induzem a produção de gastrina, a qual irá 
atuar sobre as células parietais (Aumentando [IP3], logo [Ca+2], 
ativando os canais)e também nas células ECL 
■ Reguladores negativos para a produção de HCl 
● Quando os íons atingem uma concentração muito alta, pH baixo 
○ Percebido por células D do piloro que irão 
secretar a ​Somatostatina 
■ Irá atuar de forma parácrina na região 
pilórica inibindo a síntese de adenilato 
ciclase, diminuindo [AMPc], logo 
diminuindo a secreção de gastrina 
pelas células G 
■ Irá atuar de forma endócrina inibindo 
as células parietais 
● GIP, CCK, Secretina, Prostaglandinas, Urogastrona e 
reflexos nervosos – inibem as células parietais 
● Células Principais/Zimogênicas 
○ Localizadas na porção inferior das glândulas (fundo) 
○ Produzem o pepsinogênio (pro-hormônio), lipase gástrica e renina 
(recém-nascidos para separação do leite em parte líquida e sólida) 
○ Estímulos de secreção 
■ ACh 
■ A acidificação gástrica 
■ A acidificação gástrica permite, também, a conversão de 
pepsinogênio em pepsina 
● Pepsina: enzima digestiva de proteínas 
● É apenas o início da digestão proteica 
■ Peptídeos e aminoácidos aparecem como fatores de 
estímulo para a digestão 
■ A CCK e a​ secretina​ (apesar de diminuirem a secreção de H+) 
● Células de Revestimento Superficial 
 
○ Epitélio simples colunar 
○ Síntese de mucinogênio 
○ Revestem a parede estomacal, protegendo-a de ações nocivas do suco gástrico, por meio do 
muco. 
○ Grânulos apicais com glicoproteínas, que, ao combinar-se com a água, formam um gel protetor 
○ Apresentam muitas mitocôndrias associadas à anidrase carbônica, contribuindo para a síntese 
de HCO3 - (Ameniza efeito do pH ácido sobre as células constituintes do estômago). 
● Células Mucíparas 
○ Localizam-se próximo às fossetas gástricas, na porção estreita da glândula (Colo/Istmo). São 
prismáticas, com citoplasma claro e núcleo basal. 
○ Secreção de muco 
■ Sintetiza muco semelhante às mucinas produzidas pelas células da superfície, 
entretanto, este muco solúvel mistura-se com o quimo gástrico para lubrificar a 
superfície glandular e a mucosa 
○ Proteção contra danos químicos e mecânicos 
○ Mais numerosas na região pilórica 
○ Glicoproteínas 
■ Absorção de água quando secretadas, dando o aspecto de viscosidade 
■ A pepsina converte a glicoproteína em glicoproteína solúvel, o degradando. 
Protegendo, portanto a degradação da célula pela pepsina 
○ O bicarbonato (HCO3-), produzido por células epiteliais, adsorvido no muco é essencial para 
neutralizar o pH, principalmente nas camadas mais basais do muco, no qual o pH se aproxima 
de 7, dado que o pH da luz do estômago está por volta de 2 
○ OBS: ​H. Pylori​ desorganiza e consome a camada de muco, favorecendo a formação de lesões 
● Células Tronco 
○ Renovação epitelial: São células tronco, de alto índice proliferativo. Responsáveis pela 
renovação epitelial gástrica e pela substituição e todas as demais células 
● Células Enteroendócrinas – DNES (Diffuse Neuroendocrine system) 
● São células endócrinas difusas, responsáveis por iniciar as respostas hormonais do sistema 
neuroendócrino 
● Os hormônios peptídicos produzidos pelas células endócrinas gastrointestinais possuem as seguintes 
funções gerais: 
○ 1. Regulação da água, do metabolismo de eletrólitos e da secreção de enzimas 
○ 2. Regulação da motilidade gastrointestinal e crescimento da mucosa 
○ 3. Estimulação da liberação de outros hormônios peptídicos 
 
● Marcapasso gástrico 
○ Gera ondas periódicas de contrações que aumentam em velocidade em direção ao piloro 
○ Durante o trânsito 
● Fragmentação do Quimo 
○ Os fragmentos pequenos passam pelo esfíncter pilórico 
○ Os fragmentos maiores voltam para o corpo gástrico 
 
 
 
● Esvaziamento gástrico 
○ Fatores gástricos que estimulam o esvaziamento: controle em grau moderado 
■ Distensão da parede: ​ativa reflexos mioentéricos 
■ Grelina 
■ Outros fatores: motilina, hipoglicemia e alimentos quentes 
○ Fatores reconhecidos pelo duodeno que inibem: controle principal 
■ Alimentos ricos em gorduras/ácidos graxos 
 
● Duodeno libera CCK 
● Duodeno libera GIP 
● Duodeno libera peptídeo YY 
● Duodeno libera GLP-1 
■ Alimentos ricos em peptídeos e aminoácidos 
● Duodeno libera Gastrina 
● Duodeno libera CCK 
● Duodeno libera GIP 
● Duodeno libera GLP-1 
■ Alimentos ricos em carboidratos 
● Duodeno libera GLP-1 
■ Quimo com pH muito ácido 
● Liberação de Secretina no estômago 
■ Distensão duodenal 
● Estimulação nervosa 
■ Osmolaridade elevada 
● Não foi descoberto ainda o fator relacionado à essa sinalização 
■ Outros fatores: hiperglicemia, estresse, distensão retal, alimentos mais sólidos, 
exercício intenso e leptina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
● Doença ulcerosa péptica 
○ Lesão ulcerativa da mucosa duodenal ou gástrica. Deve haver desequilíbrio entre fatores 
protetores (barreira mucosa, secreção de HCO3-, prostaglandinas, fluxo sanguíneo da mucosa, 
fatores de crescimento) e fatores lesivos (H. pylori, secreção excessiva de H+, pepsina, uso de 
AINEs, estresse, fumo e álcool) 
■ Úlcera gástrica 
● Causada devido à dano na barreira protetiva da mucosa gástrica 
● [H+] diminui:​ H+ secretado escapa para a mucosa danificada 
● Nível de gastrina aumenta:​ devida à baixa [H+] 
● 90% dos casos de úlcera de estômago é causada pela bactéria Helicobacter 
pylori. Por isso, câncer de estômago pode ser tratado com antibiótico 
○ Bactéria secreta citotoxinas e substância básica (ureia), criando um 
microambiente com pH favorável para sua sobrevivência. A proliferação 
das bactérias leva à destruição de células mucosas e redução na 
produção de muco. Além disso, há secreção de mais gastrina. Esta 
também é um mitógeno (estimula proliferação celular) 
■ Úlcera duodenal 
● [H+] aumenta:​ sobrepassa capacidade do tamponamento do HCO3- 
● Nível de gastrina basal é normal, mas gastrina está aumentada em 
resposta à alimentação 
 
● H. pilory: inibe a secreção de somatostatina e inibe a secreção intestinal de 
bicarbonato 
■ Síndrome de Zollinger-Ellison: 
● Causada por um tumor secretor de gastrina (gastrinoma)​, em geral nas 
células não-beta do pâncreas. 
● Aumento da secreção de H+ pelas células parietais: resulta na acidificação do 
lúmen intestinal, o que inativa a lipase pancreática (lipídeos da dieta não são 
adequadamente digeridos ou absorvidos) 
● Hipertrofia da mucosa gástrica 
● Úlceras duodenais 
● Esteatorreia 
● Tratamento: fármacos bloqueadores do receptor H2 (cimetidina), inibidores da 
bomba de H+ (omeprazol), remoção do tumor, ressecção gástrica 
 
Fisiologia do Intestino Delgado 
 
● Divisão 
○ Duodeno (pH = 6,6) 
■ Epitélio Simples Prismático com Borda Estriada e Células Caliciformes 
■ Mucosa com vilosidades longas, aumentando a área de superfície 
■ Única região do I. delgado com presença de glândulas na submucosa 
○ Jejuno (pH = 6,9) 
■ Epitélio Simples Prismático com Borda Estriada e Células Caliciformes 
■ Mucosa com vilosidades longas 
○ Íleo (pH = 7,8) 
■ Epitélio Simples Prismático com Borda Estriada e Células Caliciformes 
■ Mucosa com vilosidades curtas 
■ Esfíncter Ileocecal 
● Centro importante da regulação gastrointestinal (neurais e endócrinos) 
● Centro importante da defesa imunológica 
● Principal região de absorção de nutrientes 
○ “Toda a absorção do intestino delgado é direcionada para a veia porta hepática, alcançando o 
fígado” 
○ Se dá principalmente no duodeno e parte superior do Jejuno 
○ Vilosidades (projeções digitiformes) intestinais aumentam a superfície de contato da mucosa 
com o lúmen, otimizando os processos digestivos e absortivo 
■ Rede capilar bem desenvolvido 
■ Canal linfático em fundo cego (sistema quilífero ou lácteo) 
● Levam parte das gorduras quesão absorvidas pelo intestino 
○ Mucosa contém o epitélio composto por vários tipos celulares 
■ Enterócitos 
● Absorção dos nutrientes digeridos, água e eletrólitos. Secretam Dissacaridades 
e Dipeptidadeses 
■ Células calciformes 
● Permitem a filtragem de substâncias. Sintetizam e secretam a mucina, lisozima 
(hidrólise das ligações dos peptídeoglicanos de bactérias) e IgA secretór 
■ Células enteroendócrinas (ou neuroendócrinas) 
● Produzem hormônios 
● Medeia o conteúdo luminal com o sistema nervoso 
● Cerca de 1%, entretanto muito importantes 
■ Células de Panneth 
● Secretam lisozimas (envolvida na proteção da mucosa) 
■ Células tronco 
● Rápida renovação do epitélio intestinal 
■ Células do sistema imune 
● Placas de Peyer – Jejuno-Íleo 
● Fase luminal 
○ Participação em processos digestivos 
■ Secreção Pancreática 
 
● Manejo do pâncreas é muito difícil, pois o próprio estímulo mecânico provoca 
aumento de cálcio. O cálcio promove rearranjo de microtúbulos e 
microfilamentos, exocitose de enzimas, ativação de enzimas dentro do 
● tecido - autodigestão do tecido 
● Glândulas mistas 
○ Parte exócrina 
■ Ácinos pancreáticos (glândula exócrina acinosa serosa) 
■ Produção de enzimas digestivas (importantes para fase luminal 
da digestão) 
■ A CCK e a secretina estimulam componentes enzimáticos e 
aquosos respectivamente 
■ Ach, VIP e insulina estimulam a secreção pancreática 
■ Somatostatina e glucagon inibem a secreção pancreática 
■ Inervado pelo Parassimpático (Nervo Vago) e Simpático 
■ Fases da secreção 
● Cefálica: ​cheiro, sabor, mediada pelo vago, regula 
principalmente secreção enzimática 
○ Nervo vago - liberação de Ach - estímulo de célula 
G- liberação de gastrina. A gastrina age no ácino 
pancreático e estimula a secreção dos grânulos de 
zimogênio 
● Gástrica: distensão do estômago, mediada pelo nervo 
vago, secreção enzimática 
● Intestino: ​80% da secreção pancreática. Regulação 
neural e hormonal, secreção aquosa e enzimática. É o 
principal regulador da secreção pancreática 
■ Ácino pancreático 
● Lipase pancreática 
● Amilase pancreática 
● Zimogênios (20 precursores de enzimas, incluindo o 
tripsinogênio) 
○ Armazenadas nos grânulos de zimogênio. 
○ Muito relacionados com digestão proteica 
○ A ativação dos zimogênios no duodeno é 
importante para não haver digestão pancreática 
○ A ativação desses precursores de enzimas ​não é 
pelo pH 
○ A ativação se dá pelo enterócito, o qual tem 
proteases na membrana que clivam os 
zimogênios, dando origem a forma ativa 
○ Ex: Tripsinogênio -> Tripsina 
○ A tripsina também participa na clivagem do 
tripsinogênio e outros zimogênios 
○ Tripsina:​ Digestão de proteínas 
■ Célula centro acinar:​ HCO3-, Na+, Cl-, K+ 
● Bicarbonato essencial para a correção do pH 
● Compõe o componente aquoso do suco recém-secretado, 
na verdade, é ligeiramente hipertônico em relação ao 
plasma, mas vai se tornando isotônico conforme recebe 
água nos dutos do pâncreas. 
○ Ach, CCK e secretina estimulam a liberação de 
secreção aquosa pelas células do ducto 
● O bicarbonato das secreções pancreáticas provém do 
sangue que perfunde o pâncreas, não das células 
epiteliais dos ductos. H+ vai para o sangue 
● Na secreção rápida, a concentração de HCO3-, no suco 
pancreático, é maior e a [Cl-] é menor (isotônica) 
● Na secreção lenta a concentração de HCO3-, no suco 
pancreático, é menor e a [Cl-] é maior (também isotônica) 
● Parte endócrina (glândula endócrina cordonal) 
 
○ Ilhotas pancreáticas 
■ Células alfa e beta (produção de ​glucagon e insulina​, 
respectivamente) 
● Pancreatite 
○ Relação com álcool: o álcool gera metabólitos que estimulam a 
ativação de enzimas dentro do pâncreas, isto é, age sobre os grãos de 
zimogênio, ativando as pré-enzimas 
○ Ca2+ concentrado na região apical pode levar à pancreatite 
■ Secreção Biliar 
● Sais biliares 
● Colesterol 
● H2O 
● Fosfolípides 
● Função: Emulsificar a gordura. Além disso, a bile serve como meio de excreção 
de diversos produtos do sangue, incluindo, especialmente, a bilirrubina, produto 
final da destruição da hemoglobina e o colesterol em excesso. 
● Origem:​ Fígado 
○ Função de produção da Bile, de metabolismo e de defesa 
○ Lóbulos hepáticos 
○ Tríade Porta 
■ Veia Porta 
■ Artéria Hepática 
■ Ducto biliar 
○ Capilares sinusóides 
○ Veia central 
○ Hepatócitos 
■ Dispostos em cordões 
■ Divididos em zonas (diferentes funções) 
■ Produção da bile (armazenada na Vesícula Biliar) 
● Produzida no fígado pelo hepatócito (0,2-0,6g/d de bile) 
● Secretado no duodeno (12-36g/d de bile) 
● O que explica esse excesso de bile secretado é a 
Circulação êntero-hepática que recicla a bile no intestino 
delgado 
● Produzido no sentido da Veia Central para o ducto biliar, 
onde vai ser direcionado para a Vesícula Biliar 
○ Células de Kupffer 
● Armazenamento:​ Vesícula Biliar 
○ Epitélio simples prismático 
○ Armazenamento e concentração da bile 
○ Colangiócitos ​(formam o ducto biliar) alteram a composição da bile com 
fluidos e eletrólitos 
○ As secreções são reguladas por reflexos neurais 
○ Presença do quimo na luz do intestino 
■ Liberação de neurotransmissores 
● Ach: Aumenta o fluxo da secreção pancreática de um 
maneira geral e a secreção biliar 
■ pH ácido: Células neuroendócrinas produzem Secretina, a qual 
irá atuar no pâncreas, estimulando a formação de HCO3- no 
pâncreas e, também, na saliva 
■ Gordura/Proteínas: Secreção pelo duodeno de CCK, estimulando 
uma secreção pancreática rica em enzimas digestivas e a 
secreção biliar. CCK estimula a contração da vesícula biliar e o 
relaxamento do esfíncter de Oddi. fazendo com que a bile flua da 
vesícula para o duodeno 
○ Obstrução do ducto biliar pode levar à obstrução do ducto colédoco e 
prejudicar a liberação das enzimas pancreáticas, tornando o problema 
muito mais complexo 
○ Microbiota intestinal é responsável pela formação de ácidos biliares 
primários e secundários 
 
○ Biossíntese dos ácidos biliares 
■ Ácidos biliares primários: o colesterol é convertido em ácido 
cólico e ácido quenodesoxicólico. Esses ácidos se combinam 
com glicina e taurina para formar ácidos biliares glico e 
taauroconjugados. Os sais desses ácidos, especialmente os sais 
de sódio, são secretados para a bile 
■ Ácidos biliares secundários: ácido deoxicólico, ácido litocólico. 
Formados pela ação de bactérias intestinais. 
○ Cálculos biliares de colesterol 
■ Sob condições anormais, o colesterol pode se precipitar na 
vesícula biliar, resultando na formação de cálculos biliares de 
colesterol 
○ Colestase 
■ Interrupção do fluxo de bile 
■ Ex. obstrução mecânica, quantidade menos de bile 
■ Álcool: altera permeabilidade, o que favorece a entrada de 
bactérias 
● Problema do álcool não é no hepatócito, é no colangiócito 
○ Fibrose cística 
■ Afeta todos os locais que secretam 
● Fase de Membrana 
○ Processos digestivos e de absorção 
○ Enterócitos 
■ Importante também na digestão 
■ Carboidratos 
● Oligossacarídeos são transformados em dissacarídeos pela amilase (fase 
luminal). Esses Dissacarídeos terminam a digestão por enzimas na membrana 
dos enterócitos por enzimas (sacarase, lactase e maltase) 
● Absorção da glicose e da galactose pelo simportador ​SGLT​1, o qual as 
transportam juntamente com o Na+ 
● Absorção de Frutose ocorre pelo transportador ​GLUT5 
● A transferência desses carboidratos na corrente sanguínea se dá pelo 
transportador ​GLUT2​, na membrana basolateral 
● A intolerância à lactose é um problema relacionada ao enterócito● 10% do amido não é absorvido, funcionando como fonte de carbono para as 
bactérias do cólon; isto não é, contudo, patológico. 
● Sintoma: diarreia osmótica 
○ Estão normalmente relacionadas com a má quebra do carboidrato numa 
forma absorvível. CH não absorvidos permanecem no lúmen do TGI 
segurando quantidade equivalente de H2O 
● Glúten é uma proteína formada por duas proteínas menores chamadas de 
gliadina e glutenina (estrutura elástica e aderente) 
○ Está presente principalmente em cereais como trigo, cevada e centeio, 
incluindo todos os produtos feitos com eles, por isso pães, biscoitos, 
macarrão e outros produtos apresentam o termo “contém glúten” no 
rótulo 
○ Doença Celíaca 
■ Caráter Imunológico - Linfócitos T são estimulados a liberar o 
IFN-γ e a destruir os enterócitos do tecido mucoso, após serem 
sensibilizadas pelo glúten. Ocasiona a atrofia dos vilos e a 
hiperplasia da cripta, num contexto de linfocitose intraepitelial. 
■ Há a liberação de zonulinas que engatilham o aumento da 
permeabilidade intestinal, reduzindo a oclusão entre as células. - 
Ocasiona desnutrição, déficit de crescimento e diarreia crônica 
○ Glúten realmente engorda? 
■ O glúten está presente em diversos alimentos ricos em 
carboidratos e com alto índice glicêmico, portanto, ao consumir 
esses alimentos em excesso, o risco de ganhar peso e 
desenvolver diabetes é maior, mas não pelo glúten em si, e sim 
pelo excesso de carboidrato 
 
■ Proteínas 
● Absorção predominantemente no Jejuno (principalmente de peptídeos) 
● Íleo predomina-se absorção de aminoácidos 
● Digestão predominantemente no Duodeno 
● Apenas 15% das proteínas transforma em aminoácidos no Estômago 
● Ativação das proteases gastrointestinais 
○ Pepsina 
■ Converte pepsinogênio em pepsina (lúmen) 
■ Inativada com pH acima 
■ Não é essencial para a digestão 
○ Enteroquinase 
■ Borda em escova das células epiteliais 
■ Converte tripsinogênio em tripsina 
■ Tripsina autocataliza o tripsinogênio 
○ Tripsina 
■ Tripsinogênio- tripsina 
■ Quimotripsinogênio- quimotripsina 
■ Proelastase - elastase 
■ Precarboxipeptidase A- carboxipeptidase A 
■ Precarboxipeptidase B- carboxipeptidase B 
■ Todas essas proteases estão no lúmen 
 
● Endopeptidases:​ clivam ligações peptídicas internas, diminuindo as proteínas 
● Exopeptidases: ​hidrolisam um aminoácidos de cada vez em uma proteína 
● Polipeptídeos são transformados em tri, dipeptídeos e aminoácidos pelas 
peptidases (tripsina, quimotripsina, carboxipetidase e proelastase) na fase 
luminal. Esses tri e dipeptídeos terminam a digestão por enzimas na membrana 
dos enterócitos por enzimas tri e dipeptidases 
● Absorção de tripeptídeos e dipeptídeos ocorre pelo transportador ​PEPT1, ​dentro 
do​ ​enterócito se tem a hidrólise final, transformando nos aminoácidos livres 
● Absorção de aminoácidos do lúmen são transportados para o citoplasma do 
enterócitos, por vários transportadores, os quais incluem, geralmente, o 
simporte de Na+ e H+ 
● A transferência desses aminoácidos na corrente sanguínea se dá por um 
transportador ainda não identificado. Aminoácidos lipossolúveis sofrem difusão 
simples 
● Fibrose cística (doença do beijo salgado ou mucoviscidose) 
○ Teste do pezinho 
○ CFTR:​ transportador de fluidos, eletrólitos 
○ Alteração do transporte de íons através do CFTR: regulador de 
condutância transmembranar de fibrose cística 
○ Deficiência em ​CFTR intervém na produção de suor, dos sucos 
digestivos e dos mucos. ​Comprometimento das secreções! 
○ Isso compromete o funcionamento das glândulas exócrinas que 
produzem substâncias (muco, suor ou enzimas pancreáticas) mais 
espessas e de difícil eliminação 
○ Doença autossômica recessiva: mutação no gene CFTF 
○ Defeito no transporte iônico- diminuição da secreção de fluidos, aumento 
na concentração de macromoléculas - tubulopatia obstrutiva 
○ Desconforto maior é pulmonar. Mas acomete também secreções do 
pâncreas, intestinos, fígado e testículos 
■ Gorduras 
● Digestão começa no estômago (lipase lingual) e é completada no intestino pela 
ação da lipase pancreática, hidrolase e fosfolipase 
● Lipase lingual: ​hidrolisa 10% dos triglicerídeos (AG+ glicerol) 
● Lipase pancreática: é secretada como uma enzima ativa e é inativada pelo 
ácido biliar (problema resolvido pela ação da colipase, que é secretada pelo 
pâncreas e que remove o ácido biliar) 
● Colipase:​ protege lipase pancreática contra o pH baixo 
 
● No estômago separa-se em uma fase oleosa, demorando mais para deixá-lo do 
que o resto do conteúdo gástrico 
● No estômago, a emulsificação ocorre por proteínas da dieta 
● Gordura são transformadas em ácidos graxos de cadeia média pela lipase (fase 
luminal) 
○ Lipases lingual, gástrica, pancreática 
○ Colesterol ester hidrolase 
○ Fosfolipase A2 
● Essas gorduras podem interagir também com a bile e a lipase, formando 
micelas, uma vez que o ácido biliar é anfipático, as quais são importantes para 
absorção de outra parte da gordura e substâncias lipossolúveis (sem ser ácidos 
graxos de cadeia média). As micelas difundem na membrana celular dos 
enterócitos 
● Gorduras não possuem fase de digestão de membrana 
● Absorção de gordura ocorre pelo enterócito na própria membrana (lipossolúvel) 
● Ácidos graxos são liberados na membrana basolateral na corrente sanguínea 
● Ficam armazenados no REL e sofrem algumas alterações químicas, formando 
os pré-quilomícrons. No complexo de Golgi formam os quilomícrons. 
● Os quilomícrons são liberados pelo sistema linfático (quilífero ou lácteo) 
● A absorção dos lipídios ocorre até a primeira metade do jejuno, já os sais 
biliares são absorvidos na porção terminal do íleo, por transporte ativo 
secundário ao Na e difusão simples. São carregados pelas albuminas até os 
hepatócitos, onde são reprocessados e secretados na bile 
■ Vitaminas 
● Hidrossolúvel 
○ Absorção de vitaminas hidrossolúvel ocorre por difusão passiva (altas 
concentrações) ou transporte acoplado com outros íons (Na+, H+, etc) 
○ Vitamina B12 para ser absorvida precisa estar conjugada com o Fator 
Intrínseco, uma vez que o transportador reconhece o Fator Intrínseco. 
Esse complexo é internalizado pelo enterócito e fundido com o lisossomo 
e degradado, liberando a Vitamina B12 
■ O fígado é uma grande reserva dessa vitamina, durando até 6 
anos mesmo que a absorção da vitamina seja interrompida. Ela 
geralmente está presente na bile, mas é reabsorvida. 
■ Na anemia perniciosa, há anticorpos que impedem a formação do 
complexo FI-B12. Pode haver ainda anticorpos contra as células 
parietais produtoras de FI 
● Lipossolúvel (K, A, D e E) 
○ Lipossolúveis ocorre através da formação de micelas mistas 
○ Difusão na membrana celular (lipossolúvel) 
■ Sais e Água 
● Reabsorção passiva da água, seguindo a osmolaridade devido à absorção de 
eletrólitos 
● Aldosterona aumenta a absorção. Epinefrina aumenta 
● Regulação Neural 
○ Parassimpático aumenta secreção e diminui absorção 
■ Ach e VIP 
○ Simpático aumenta a absorção 
● Maioria dos mediadores do Sistema Imune inibem a absorção e aumentam a 
secreção 
● Absorção de Na+ ​se dá em todo o intestino 
○ Entram por gradiente e saem das células pela bomba de sódio-potássio 
○ Como a glicose aumenta a reabsorção do Na+ e do Cl- ela é usada na 
reidratação oral para as diarréias 
○ Absorção de Cl- e HCO3- 
○ Bicarbonato também é secretado pelas células duodenais (a partir de 
CO2 + H2O) 
○ Bicarbonato reabsorvido quase que totalmenteno jejuno 
○ No Íleo Cl- é absorvido e HCO3- é novamente secretado 
● Absorção de K+ 
 
○ Absorvido no Jejuno-Íleo 
○ Como há reabsorção de água, o K+ concentra-se no lúmen intestinal, o 
que gera uma força propulsora desse íon do lúmen para o sangue. 
○ A má absorção do íon K pode causar arritmias cardíacas devido à 
hipocalemia. Em bebês, diarréia prolongada pode gerar hipocalemia 
● Absorção do Ca2+ 
○ Absorvido em todo intestina, principalmente no duodeno 
○ Depende da vitamina D 
○ Vitamina D estimula a síntese da calbindina D 
○ A vitamina D é um hormônio lipídico e todo hormônio lipídico tem a 
característica de ter a estrutura química com colesterol 
○ Como a gente sabe, hormônios lipofílicos alteram a síntese proteica 
○ A proteína que a vitamina D altera é a calbindina, essa molécula tem a 
função de transportar cálcio 
○ O coeficiente de difusão do cálcio é muito baixo, então, para ele ser 
levado do lado apical para basolateral, é preciso de um transportador – 
função da calbindina 
● Absorção de Ferro 
○ O Fe+3 é convertido para F+2 para ser absorvido pelo transportador, aí 
se liga na ferritina e será transportado para a região basolateral 
○ Quando ele vai para a corrente sanguínea, se transforma novamente em 
Fe+3 e se liga com a transferrina, até alcançar o fígado, onde será 
estocado. Poderá então ser transportado para a medula óssea, liberado 
para a síntese de hemoglobina 
○ Sintetizando: 
■ 1- Fe-Hm (ferroso): origem animal, como o ferro da carne, é o 
ferro ligado a hemoglobina e é como é absorvido 
■ 2- O grupo Heme será digerido por enzimas lisossomais, 
liberando o Fe+2 
■ 3- Fe+2 se ligará a apoferritina, que auxiliará no transporte para a 
corrente sanguínea 
■ 4- Fe+2 se transforma em Fe3+ que ser ligará a transferrina 
● Há também absorção significativa de outros eletrólitos 
 
Fisiologia do Intestino Grosso 
 
● Sem vilosidades 
● Formação do bolo fecal 
● pH = 5-8 
● Ceco 
● Apêndice 
● Cólon (ascendente, transverso, descendente e sigmóide) 
● Reto 
● Anus 
○ Esfíncter anal interno (M. liso) 
○ Esfíncter anal externo (M. Esquelético) 
● Reabsorção de água 
○ Quantidade por dia de Água no Trato Gastrointestinal (9000mL) 
■ Ingestão na Dieta 
● Comida e Bebida 
○ Ingestão de 2000ml 
■ Secreções Digestivas: 
● Saliva: 1500ml 
● Secreções Gástricas: 1500mL 
● Bile: 1000mL 
● Pâncreas: 1000mL 
● Secreções Intestinais: 2000mL 
○ Reabsorção pelo Intestino Delgado de 7700mL de água e 1200mL no Intestino Grosso 
○ Reabsorção passiva, seguindo a osmolaridade devido à absorção de eletrólitos 
○ Eliminação nas fezes 100mL 
 
● Interação Microbiota e Nutrientes 
○ População varia dependendo do segmento considerado 
○ Importante para gerar produtos 
■ Ácidos graxos de cadeia curta ou voláteis 
● Dependendo da dieta há uma alteração da proporção desses produtos gerados 
pela microbiota 
○ Associada à diversas condições associadas ao Sistema Nervoso (autismo, ansiedade, 
Parkinson) Transplante de fezes para emagrecimento: não tem comprovação científica 
○ Fermentação de carboidratos não digeridos, gerando produtos que são absorvidos, como 
acetato, butirato, propionato (ácidos graxos de cadeias curtas ou voláteis) 
● Movimento de Massa 
○ 3 a 4x ao dia 
○ Já descrito previamente em motilidade do Intestino Grosso 
○ Contrações que envolvem grandes extensões do intestino grosso 
● Desencadeia reflexos parassimpáticos quando se acumula fezes na parte distal 
○ Estimulação de mecanorreceptores 
○ Atua sobre o Esfíncter anal interno 
○ Manda aferências para o Córtex, que desencadeará a consciência da necessidade fisiológica. 
Portanto, a ação voluntária, irá controlar a abertura ou o fechamento do Esfíncter anal externo.

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