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SEMIOLOGIA DO TORAX E SISTEMA RESPIRATÓRIO Vias aéreas inferiores e superiores. O maior foco de hoje será via aérea inferior. · 4 pilares do exame físico: Inspeção: a inspeção já inicia-se quando a criança entra na sala de consulta. Observar que a criança esta chorosa, birrenta, batimento de asa de nariz, olhos encovados, apatia, criança não responsiva a estímulos ambientais. A inspeção precisa de treino para enxergar dados semiológicos. Necessita que a criança seja despida, retira-se toda a roupa da criança. Exame de tegumento: · pele e alterações · pelos e sua distribuição · cicatrizes: presença de fistulas ou cicatrizes mostram a possível intervenções torácicas. · distribuição do sistema venosos · glândulas mamarias Forma do tórax: - normal ou atípico (anormal) - Atípico · Tórax em “peito de pombo” ou careniforme: aparece em casos de raquitismo ou asma grave. · Tórax em sino: aparece em casos de raquitismo, onde a porção superior é mais fino e as bases mais alargadas · Tórax em barril ou tonel: doenças obstrutivas crônicas, mucoviscidose e asma de difícil controle. · Tórax em funil ou pectus excavatum: geralmente é um tórax com depressão. Assimetria de Torax: · Tórax assimétrico · Rosário raquítico: proliferação condrocostal por ausência de vitamina D e desnutrição. · Rosário do escorbuto infantil: Nas costelas, as ligações entre a cartilagem e o osso dilatam-se, formando uma fileira de nódulos chamada rosário do escorbuto. · Abaulamento: derrame pleural e enfisema obstrutivo. · Retrações: atelectasias Tipos respiratórios: · Respiração nasal ou oral: devido a isso, deve-se manter as vias respiratórias sempre intactas e sem secreções. · Recém nascido é respirador bucal · Lactante – respiração abdominal · Terceiro ano – respiração torácica · Terceiro ao sétimo ano – combinação tipo abdominal e torácico · Sétimo ano – tipo torácico adulto Ritmos respiratórios: · Dispneia suspirosa: inspiração profunda – ruído laríngeo · Ritmo de cantani: aumento da amplitude da inspiração e expiração, sem períodos de apneia. · Ritmo de cheyne-stockes: fase de apneia e hiperpneia crescente e decrescentes. · Ritmo de Kussmaul: fase de apneias inspiratórias e expiratórias. · Ritmo de biot: irregularidades no intervalos, na amplitude e nas apneias. · Crises de apneia. Frequência respiratória: · Contagem da FR · Eupneia · Movimentos respiratórios e pulsação 1:4. Verificar taquipneia, dispneia. Amplitude · Respiração superficial · Respiração profunda · Tiragem · Dispneia e chiado · Dispneia e estridor · Tosse: seca, irritante, improdutiva e úmida. Tosse rouca, estrodulosa, acessos ou quintas e emetizante. E hemoptise. Diagnostico diferencial de tosse e dispneia: Palpação: Objetivos: · Exame da sensibilidade · Expansão · Elasticidade do tórax · Vibrações ou frêmitos · Lesões brônquicas, pulmonares e pleurais · Exame de mama em ambos os sexos Percussão: saber os limites inferiores dos pulmões. Analisar a submacicez (consolidação parenquimatosa pulmonar), macicez ( derrame plural, pneumotórax hipertensivo e atelectasias), hipersonoridade (enfisema pulmonar), Timpanismo (pneumotórax hipertensivo). Ausculta: Compreende a audição de ruídos normais e anormais do aparelho respiratório durante as fases inspiratórias e expiratórias da respiração, articulação das palavras e a tosse. Ruídos normais: murmúrio vesicular. Ruídos anormais: · Sopro tubário: ruído intenso inspiratório e expiratório. Condensações e cavidades. · Ruídos adventícios: - origem pleural: atrito pleural - brônquica: estertores secos - bronquiolar e pulmonar. · Estertores secos: roncos e sibilos são provocados por estenose ou obstrução parcial da luz brônquica por edema, secreção e compressão. · Roncos: estenose ou secreção aderida em brônquios de grande calibre. · Sibilos: são produzidos por edema nas mucosas, secreção espessa aderida á parede ou espasmos da musculatura brônquica. · Estertores úmidos: creptantes e subcreptantes. · Estertores de bolhas grossas e medias: não modificam com a tosse causando uma bronquiectasia. · Atrito: superfície das pleuras é áspera e rugosa – ranger de couro. · Ressonância vocal: transmissão de palavras, choro e tosse. · Broncofonia: percepção da voz auscutada. Broncofonia: · Pecterioloquia: percepção da voz aumentada, ouvindo-se de maneira nítida as silabas pronunciadas em voz alta, como emitidas próxima a orelha. · Egofonia: voz anasalada, fanhosa, semelhante á de ventríloquo. · Gemidas ou gemencia · Estridor ou cornagem
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