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USO DE ANETÉSICOS PARA COLETAS DE PARASÍTAS EM PEIXES

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USO DE ANESTÉSICOS PARA COLETAS DE PARASÍTOS EM PEIXES
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLOGIA
INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ - CAMPUS CASTANHAL
BACHARELADO EM ENGENHARIA DE PESCA
DOCESTES: Dra. ALDENICE NAZARÉ SILVA PEREIRA
	 Dr. LUIS ANDRÉ LUZ BARBAS
DISENTES:
BRUNA NUNES DA SILVA
EMILY TEIXEIRA DE SOUZA
RENAN AMARAL DA SILVA
CASTANHAL - PA
2021
Introdução
Nas últimas décadas tem aumentado consideravelmente a relevância dos estudos relacionados com parasitos e outros patógenos de organismos aquáticos, principalmente daqueles hospedeiros com potencial para o cultivo e para a comercialização, face ao aumento significativo destas atividades no Brasil e no mundo.
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Parasitos 
São organismos que dependem de outro ser vivo para sobreviver, de onde retiram seu meio de sobrevivência prejudicando seu hospedeiro.
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Os peixes são animais aquáticos passivos a serem infectados por muitas espécies de parasitos (protozoários e metazoários), que podem ser encontrados nas superfícies do corpo (ectoparasitos), nos músculos e órgãos internos (endoparasitos).
Os peixes neotropicais têm alta incidência e grande variedade de parasitos
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MYXOZOA
CILIOPHORA 
PLATYHELMINTHES
 MONOGENOIDES
TREMATODA DIGENEA
CESTODARIA
CESTODA
ACANTHOCEPHALA
NEMATODA 
Em vista disso, a utilização de produtos anestésicos para auxílio à piscicultura tem aumentado, no intuito de:
REDUZIR OS NÍVEIS DE ESTRESSE;
AUMENTO DA SOBREVIVÊNCIA;
INCREMENTO DA PRODUTIVIDADE;
PROMOÇÃO DE BEM-ESTAR;
RESPEITO À ÉTICA ANIMAL.
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Para conter e sacrificar os peixes podem ser utilizados alguns anestésicos sintéticos como:
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MS222 (METANOSULFONATO DE TRICAÍNA)
 BENZOCAÍNA
QUINALDINA
2-FENOXIETANOL 
Métodos
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Colocado diretamente na água. Se preferir pode-se colocar uma solução mãe (10 g de Ms-222 em 1 L de água destilada)
Deve ser dissolvido em acetona ou álcool. 100g de benzocaína em 1 L de solvente.
MS222 (METANOSULFONATO DE TRICAÍNA)
 BENZOCAÍNA
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Deve ser dissolvido em acetona ou álcool antes de ser misturado (100 ml do líquido/100 ml de solvente).
Colocado diretamente na água. Continua ativo na água por até 3 dias.
QUINALDINA
2-FENOXIETANOL 
Com tudo há uma variedade de produtos naturais, extrativos vegetais (óleos essenciais, extratos aquosos, etanólicos e cerosos de plantas e etc.) tais como:
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Óleo de cravo
Óleo essencial de Citronela
Menta
Lippia
Spilanthes acmella
Os anestésicos naturais são pré-diluídos em etanol em uma proporção de 1:9 e armazenada em frasco de vidro âmbar a 4°C até o uso.
Micropipeta
Óleo Essencial
Álcool
Vidro âmbar
Pipeta graduada
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Para obtenção dos parasitos é necessário realizar uma necropsia do peixe. Então é necessário seguir uma sequência de procedimentos que facilite a execução e garanta a preservação dos parasitos, seguindo a metodologia de JERONIMO, G.T. et. al 2011.
O resultado estima-se que os produtos químicos sintéticos vêm sendo utilizados com função anestésica na aquicultura. Entretanto, alguns produtos podem oferecer riscos ao manipulador e meio ambiente, além de necessitar um período de carência ao consumo do peixe exposto e apresentar dificuldade em ser adquirido ou ainda, apresentar alto custo de aquisição. 
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Resultados
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
EIRAS, J. C.; TAKEMOTO, R. M.; PAVANELLI, G. C. Métodos de estudo e técnicas laboratoriais em parasitologia de peixes. 2.ed. Maringá: Eduem, 2006. 199p.
JERÔNIMO GT, Martins ML, Ishikawa MM, Ventura AS, Tavares-Dias M. Métodos para coleta de parasitos de peixes. Circular Técnica Embrapa Macapá 2011; 39: 1-6
LUQUE, José. (2004). BIOLOGIA, EPIDEMIOLOGIA E CONTROLE DE PARASITOS DE PEIXES.
PAVANELLI, G. C.; TAKEMOTO, R. M.; EIRAS, J. C. Parasitologia de peixes de água doce do Brasil. Maringá-SC: Eduem, 2013.
ROUBACH, R. e GOMES, L.C. 2001 O uso de anestésicos durante o manejo de peixes. Panorama da Aqüicultura, Rio de Janeiro, 11(66):37-40.
SNEDDON, L.U., 2012. Clinical Anesthesia and Analgesia in Fish. Journal of Exotic Pet Medicine 21: 32-43.
SUMMERFELT, R.C. e SMITH, L.S. 1990 Anaesthesia, surgery, and related techniques. In: SCHRECK, C.B. e MOYLE, P.B. Methods for Fish Biology. American Fisheries Society, Bethesda, MD. p.213-272.
THATCHER, V. E.; BRITES-NETO, J. Diagnóstico, prevenção e tratamento das enfermidades de peixes neotropicais de água doce. Revista Brasileira de Medicina Veterinária, v. 16, n. 3, p.111-128, 1994.
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