Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

C
O
N
S
T
R
U
Ç
Ã
O
 D
O
 C
O
M
E
Ç
O
 A
O
 FIM
w
w
w
.casad
o
is.co
m
.b
r
Há 
19 anos 
ajudando 
quem constrói 
e reforma
nº3
O ÚNICO 
MANUAL DA 
CONSTRUÇÃO 
em apenas 
3 fascículos
Atualizado 
e revisado 
Paredes e pisos 
que enchem os olhos 
Como escolher o material 
certo para cada superfície 
 
E não se esqueça do verde 
O paisagismo é para todos 
 
Lazer para toda família: 
Churrasqueira, forno ou fogão a lenha? Ou todos eles? 
Piscina: qual é o melhor modelo para o seu projeto?
Louças e metais 
Uma infinidade de 
opções e detalhes
Primeiro revestimento 
Entenda o que são chapisco, 
emboço e reboco
Esquadrias 
As boas-vindas 
da sua casa
Cores e texturas 
A beleza que cada 
ambiente exige 
 
1 capa CCF 2018_03.qxp_Capa 07/06/2019 15:17 Página 1
152
editorial
Há 19 anos, o Guia Construção do Começo ao Fim é referência para todos 
aqueles que pretendem construir a tão sonhada casa. Remodelado, o manual traz 
conteúdo explicativo e detalhado em um novo projeto gráfico que valoriza a lei-
tura agradável. 
 
Profissionais e empresas do setor foram consultados para elaboração do guia 
em que se encontra passo a passo todas as etapas da construção até os acaba-
mentos finais. Serão três edições ao longo do ano. Em suas mãos, a segunda abran-
ge estágios fundamentais para assegurar o bom uso da morada, como pilares, 
lajes, telhado, hidráulica, elétrica, automação e segurança. 
 
A cada capítulo com fotos e gráficos ilustrativos, o sonho vai saindo do papel, 
por meio de dicas e alertas importantes desde como escolher o modelo e materiais 
para as escadas, tipos de telhas, opções de interruptores e tomadas, lâmpadas, 
canos e muito mais. 
 
Boa leitura e sucesso na obra! 
 
152-154 iniciais.qxp___Construir 2009 18/02/2019 10:20 Página 152
LIGUE PARA (11) 2108-9000 OU 
ACESSE WWW.CASADOIS.COM.BR
ALGUNS DE NOSSO REVENDEDORES
REVENDA NOSSOS 
PRODUTOS E AUMENTE 
O SEU FATURAMENTO
Não perca tempo, entre em 
contato hoje mesmo com o 
nosso departamento de revenda.
GOIÁS
FEITICEIRA MADEIRAS
(62) 3481-1561 - Posse
MATO GROSSO DO SUL
ORQUIDÁRIO ENCANTOS
(67) 3471-1017- Iguatemi
MARANHÃO
POTIGUAR
(98) 3190-3000 - São Luiz
PARANÁ
BALAROTI
(41) 3035-8080 - São José dos Pinhais
BOUTIN AGRICULTURA E JARDINAGEM
(41) 3028-7000 - Curitiba
CHÁCARA FLORA DA SUISSA
(41) 3286-4948 - Curitiba
PERNANBUCO
NOVA CAMPO
(81) 3031-0500 - Recife
SANTA CATARINA
JUNKS GARDEN CENTER
(48) 3258-0645 - São José
SÃO PAULO
FORMOSA GARDEN
(11) 2115-9595 - São Paulo
GARDEN CENTER CIDADE DAS FLORES
(19) 3802-9636 - Holambra
LEROY MERLIN
4020-5376 (capitais)
0800 020 5376 (demais regiões)
REDE CAETANO
(15) 3322-5000 - Tatuí
Redação Janaína Silva 
Publicidade Kilma Lima 
Administrativo Natália Seemann 
Assinaturas, Atendimento ao Leitor e Revenda Danielle França 
 
Colaboradores Alexandra Iarussi, Amanda Agutuli, Amanda Costa, Ana Luísa Lage, Andressa Trindade, Bea-
triz Schadeck, Camilla, Chevitarese, Camila Toledo, Carolina Pera, Claudia Dino, Cristina Tavelin, Deise Vieira, 
Janaína Silva, Juliana Duarte, Lucie Ferreira, Marcos Guaraldo, Paula Andrade, Rafaela Rebouças, Renata Pu-
tinatti, Roberta Benzati, Suzana Mattos, Vanessa Barcellini e Vanessa Sarzedas (Textos); AC Design, Chris Bor-
ges (Ilustrações), Alessandro Guimarães, Antônio Di Ciommo, Bruno Carvalho, Carlos Edler, Chico Lima, 
Edson Ferreira, Eduardo Liotti, Evelyn Müller, Fran Parente, Gimenez, Gui Morelli, Gustavo Xavier, Hamilton 
Penna, J.Vilhora, Leonardo Farchi, Marcelo Negromonte, MCA Estúdio, Patrícia Cardoso, Rafael Coelho, Ri-
cardo Bassetti, Sérgio Jorge, Tarso Figueira e Tatiana Villa (Fotos) 
 
 
Distribuição Dinap SA 
 
FALE CONOSCO 
ASSINATURAS, atendimento especial ao assinante: assinaturas@casadois.com.br 
ATENDIMENTO AO LEITOR, para compra de edições anteriores: leitor@casadois.com.br 
PUBLICIDADE, anúncios, encartes e ações dirigidas: publicidade@casadois.com.br 
REDAÇÃO, dúvidas, críticas e sugestões: editorial@casadois.com.br 
REVENDA, para colocar nossos produtos em seu ponto de venda: revenda@casadois.com.br
 
Diretores 
Luiz Fernando Cyrillo 
Renato Sawaia Sáfadi 
 
Construcão do Começo ao Fim, ISSN 1547-042X, registrada no 1º RTD sob o nº 2109.300 é uma publi-
cação da CasaDois Editora, CNPJ 00.935.104/0001-98. Ninguém está autorizado a representar o 
nome da revista sem a apresentação do crachá da editora e/ou carta assinada pela diretoria. Não é 
permitida a reprodução total ou parcial das matérias, das fotos ou dos textos publicados, exceto 
com autorização da CasaDois Editora. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opi-
nião da revista. A editora não se responsabiliza por informações ou teor dos anúncios publicados. 
IMPRESSO NO BRASIL. 
 
A CasaDois Editora não contrata serviços de terceiros para cobranças ou qualquer outro tra-
balho administrativo-financeiro. Todos os contatos são feitos pelos nossos departamentos. Qual-
quer dúvida ligue para (11) 2108-9000 ou mande e-mail para financeiro@casadois.com.br 
 
PUBLICAÇÕES DA CASADOIS EDITORA 
ARTESANATO: Arte com as Mãos Appliqué, Bolos Decorados, Bonecas de Pano, Bonecas de 
Pano Bichos, Bonecos de Feltro, Capitonê, Cupcake, E.V.A., Feltro, Fuxico, Fuxico com Feltro, 
Panos de Prato, Ponto Cruz e Crochê, Tapeçaria, Tricô Bebê, Unhas Decoradas, Arte e Artesanato, 
Decoração de Natal Especial, Fuxico Passo a Passo, Guia Arte com as Mãos, Guia Arte e Arte-
sanato, Guia da Mamãe Crochê Baby, Guia da Pintura e Tela Passo a Passo. ARQUITETURA E 
DECORAÇÃO: Construir, Construir Especial Banheiros, Construir Especial Cozinhas, Construir 
Especial Quartos, Construir Especial Salas, Construir Rústicas, Decoração de Interiores Varandas 
e Espaços Gourmets, Guia Construir Casas Rústicas, Guia Construir Melhores Ideias Banheiros e 
Cozinhas, Guia de Modelos de Piscinas e Piscinas & Churrasqueiras. DECORAÇÃO DE FESTAS: 
Decoração de Festas Infantis, Guia de Decoração de Festa de Casamento e Guia de Decoração 
de Natal. GASTRONOMIA E CULINÁRIA: Cake Design, Cake Design Cupcakes, Coleção Delí-
cias da Cozinha, Culinária Fácil Bolos, Guia da Cerveja, Guia de Decoração de Festas Infantis 
Bolos, Guia de Degustação de Cervejas e Guia de Delícias Festas de Aniversário. JARDINAGEM 
E PAISAGISMO: Coleção Cultivo de Orquídeas, Como Cultivar Orquídeas, Guia Como Cultivar Or-
quídeas para Iniciantes, Guia da Jardinagem, Guia de Orquídeas, Guia Sítio & Cia - Horta & Pomar, 
Jardins em Pequenos Espaços e Paisagismo & Jardinagem. PROJETO E CONSTRUÇÃO: Casas 
de 50 a 90 m², Construção do Começo ao Fim, Guia Construir Drywall, Guia Construir Economize 
Água, Guia Construir Iluminação, Guia Construir Portas e Janelas de PVC, Guia Construir Reforma, 
Guia de Projetos para Construir, Manual da Piscina, Melhores Projetos e Projetos de 100 a 200 m². 
SAÚDE: Coleção Guia Saúde Hoje e Sempre e Saúde Hoje e Sempre.
152-154 iniciais.qxp___Construir 2009 18/02/2019 10:21 Página 153
/grupoastra @grupoastra /grupoastrawww.astra-sa.com
152-154 iniciais.qxp___Construir 2009 18/02/2019 10:21 Página 154
155
íNdice
Chapisco, emboço e reboco 155 
Pisos e paredes 158 
 
 
Cores e texturas para as paredes 176 
 
 
Portas e janelas 186 
Ferragens 192 
Vidros 194 
 
 
Design para as áreas molhadas 200 
 
 
Churrasqueiras, forno e fogão a lenha 208 
Técnicas construtivas para piscinas 220 
 
 
O paisagismo no projeto 226 
PaiSaGiSMo
eSQUadriaS
reveStiMeNto
loUÇaS e MetaiS
PiNtUra
laZer
152-154 iniciais.qxp___Construir 2009 18/02/2019 10:21 Página 155
155
revestimento
PARA QUE O RESULTADO FINAL FIQUE BOM, A BASE DEVE SER FEITA COM MUITO CUIDADO
Superfícies perfeitas
Depois de erguidas as paredes, é hora de deixá-las prontas para a pintura. Para 
isso, as estruturas passam pelo estágio do primeiro revestimento, que lhes propor-
cionará uma superfície plana e uniforme. Ao todo são três etapas: chapisco, 
emboço e reboco. Cada uma tem característicaspróprias e deve ser realizada 
com cuidado e atenção. 
João G
im
enez
155-157 Revestimentos.qxp___Construir 2009 18/02/2019 11:15 Página 155
156
CHAPISCO 
O chapisco é a camada de preparo 
da base e é composto de areia, cimen-
to e aditivos. Tem a finalidade de uni-
formizar a superfície quanto à absorção 
e melhorar a aderência do revestimento 
ao substrato (concreto ou alvenaria). “Um 
bom chapisco é fundamental, pois ele 
dará o suporte, a ancoragem para o 
revestimento que será aplicado”, afirma 
Antonio Carmen Saloa Taha, engenhei-
ro químico da Usina Fortaleza. Os meios 
mais comuns de aplicação são a colher 
de pedreiro ou rolo de textura. 
Durante o chapisco, assim como nas 
demais etapas do primeiro revestimen-
to, é necessário tomar alguns cuidados 
para que o resultado final seja bem-suce-
dido. “É primordial verificar se a superfí-
cie que receberá o chapisco está livre de 
sujeira ou partes soltas. Como ele é a 
base do revestimento, se não conseguir 
um excelente contato com a alvenaria, 
poderá se soltar, levando junto todo 
revestimento aplicado”, alerta. Geral-
mente, o chapisco é a parte mais demo-
rada do primeiro revestimento, pois é 
aplicado em pequenas porções. Termi-
nado o chapisco, a superfície continua 
áspera. Para ajudar na fixação e obter 
sucesso no resultado, a adição do ade-
sivo acrílico é uma alternativa. 
 
CHAPISCO ROLADO 
É comprado pronto e por isso é mais 
prático. Além de cimento e areia, a com-
posição inclui aditivos especiais, e a apli-
cação é feita com rolo de textura. Há 
menos risco de desperdício e erro na 
dosagem. Também pode ser aplicado 
sobre paredes e lajes em EPS. 
 
EMBOÇO 
Corrige as imperfeições da alvenaria 
antes da aplicação do acabamento. “Ele 
regulariza e protege, dando às paredes 
aspecto plano”, afirma Francisco Augus-
to Nobrega Lessa, gerente de produtos 
da Weber Saint-Gobain. Os componen-
tes mais usados são areia, cal e cimen-
to. Para a aplicação são utilizadas as 
seguintes ferramentas: colher de pedrei-
ro, régua de alumínio, desempenadeira 
plástica alveolar de poliestireno ou madei-
ra e desempenadeira com feltro ou espu-
ma de borracha. Antes da aplicação, é 
importante certificar-se de que a super-
revestimento
CHAPISCO
João G
im
enez
155-157 Revestimentos.qxp___Construir 2009 18/02/2019 11:15 Página 156
157
fície da base não apresente desvios de 
prumo, esteja firme, limpa, seca e isen-
ta de pó, óleo, tinta ou outros resíduos 
que possam prejudicar a aderência. 
Existem argamassas industrializadas 
que fazem o papel do emboço e do 
revestimento em uma só aplicação. São 
basicamente produzidas com cimento, 
areia e aditivos, e podem ser aplicadas 
por meio do método tradicional (desem-
penadeira) ou serem projetadas sobre o 
chapisco e receberem o acabamento 
quase que imediatamente. A aplicação 
do emboço deve ser feita de cima para 
baixo na parede previamente umedeci-
da. Geralmente, um pedaço de tijolo na 
parede é usado para auxiliar no nivela-
mento do emboço. 
 
REBOCO 
É a terceira camada do revestimento, 
regulariza e suaviza a superfície do embo-
ço quando a mesma apresenta-se mui-
to rústica. “Os rebocos de obra são uma 
mistura de pó de mármore, cal ou cimen-
to branco e apresentam granulometria 
fina”, detalha Lessa. A espessura do rebo-
co varia entre 5 mm e 10 mm. 
Para a aplicação, é indicado o uso de 
uma desempenadeira e movimentos cir-
culares alternados com borrifos de água. 
Sobre o reboco, aplica-se diretamente o 
acabamento escolhido, como massa acrí-
lica ou corrida, que servem de base para 
a pintura e papel de parede. Para reves-
timentos do tipo cerâmico, azulejos ou 
textura, o reboco é dispensado.
EMBOÇO
REBOCO
FIQUE ATENTO! 
IMPERMEABILIZAÇÃO 
Após o emboço e o reboco é 
necessário fazer uma impermeabi-
lização. “Isso porque essas camadas 
são rígidas e estão sujeitas a fissu-
ração decorrente de dilatações tér-
micas, alternância de sol, chuva, 
intemperismo em geral”, explica Elie-
ne Ventura, gerente técnica da 
Vedacit. Azulejos podem se soltar 
em decorrência da falha de rejun-
te por onde infiltra água. “Um rebo-
co com fissuras, pulverulento ou 
mal aderido no substrato acarretará 
em patologias na pintura e nos 
revestimentos em geral”, adverte 
Eliene. Segundo ela, é preferível 
fazer a impermeabilização da pare-
de inteira. ”Fazer apenas a metade 
pode provocar absorção de água 
através da área não tratada e com-
prometimento (destacamento) do 
produto usado na área impermea-
bilizada”, alerta. 
 
REBOCO PRONTO 
Para economizar a mão de obra 
e agilizar o processo de acaba-
mento, diversas empresas apresen-
tam argamassas prontas. Para utili-
zá-las, basta misturar com água. A 
Ceramicacola Massa Pronta, da 
Rejuntabrás, substitui o reboco e, 
após 72 horas da aplicação, já está 
liberada para a pintura. Outra 
opção é o Reboquit Quartzolit, da 
Weber Saint-Gobain, indicado para 
uso interno e externo. A Usina For-
taleza disponibiliza a Supermassa, 
que dispensa o chapisco e está dis-
ponível em embalagens de 20 kg. 
Ao comprar ou receber as arga-
massas, fique atento a alguns deta-
lhes. Verifique se os sacos não estão 
rasgados e se possuem as informa-
ções técnicas necessárias para o uso 
correto. Para não empedrar, deixe 
o produto em locais sem umidade. 
João G
im
enez
 João G
im
enez
 João G
im
enez
155-157 Revestimentos.qxp___Construir 2009 18/02/2019 11:15 Página 157
158
revestimento
Pisos e paredes 
bem vestidos
INVISTA NAS 
DIVERSAS OPÇÕES 
DE REVESTIMETOS 
E GARANTA 
EXCLUSIVIDADE 
NO SEU PROJETO 
MÁRMORE TRAVERTINO
Projeto Rodrigo Cam
argo Foto G
ui M
orelli
158-175 Pisos e Paredes.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:26 Página 158
159
Coloridos, lisos, clássicos, ousados, es-
tampados e por aí vai. Há diversas op-
ções de materiais para revestir pisos e pa-
redes do lar. Eleger os ideais, no entan-
to, não é uma tarefa fácil. O primeiro pas-
so é verificar resistência, durabilidade e 
o local de instalação – área externa ou 
interna da morada. 
Analisar o tráfego que o revestimento 
receberá também é fundamental, pois 
ele deve suportar as pisadas. É necessário 
escolher o produto adequado para cada 
área. Dentro de casa, os eleitos devem 
ser fáceis de manter. No exterior, o ma-
terial mais indicado é o antideslizante. 
Depois de verificar as questões técni-
cas, vale fazer uma visita ao mundo de 
cores, formas e desenhos que existem por 
aí. Há diferentes tonalidades que devem 
ser pensadas de acordo com a decora-
ção da casa. Com tantas possibilidades é 
comum surgir aquela indecisão. É aí que 
entramos em cena para dar uma mãozi-
nha e ajudar nessa tarefa. Conheça as ca-
racterísticas dos materiais mais usados em 
projetos residenciais e opte por aquele 
que mais combina com o seu lar!
PEDRAS 
Levam harmonia e requinte aos es-
paços. Podem ser aplicadas em pisos e 
paredes de áreas internas e externas em 
formato de placas ou filetes. Devem ser 
impermeabilizadas, o que evita futuros 
problemas de umidade. 
Como o material não envelhece, tra-
tamentos especiais devolvem sua apa-
rência natural. Por esse motivo é neces-
sário realizar manutenção periódica. A 
limpeza deve ser feita com produtos que 
não formam películas que podem dani-
ficar as pedras. Para conferir rusticidade 
aos ambientes, é bastante comum o uso 
das pedras mineira, São Tomé ou Goiás 
(são resistentes), miracema (indicada pa-
ra pisos e paredes) e ardósia. Ideais pa-
ra pisos em áreas externas, elas possuem 
características atérmicas e antiderrapan-
tes, além de fácil manutenção. 
De olho no futuro do meio ambien-
te, algumas empresas investem em con-
ceitos sustentáveis com extrações con-
troladas, pedra Hijau e Hitam são alguns 
exemplos. Confira os principais tipos de 
mármores e granitos. 
 
MÁRMORES 
Reveste pisos e paredes. É indicado 
para ambientes internos, como salas, 
halls, quartos e banheiros. Vale apostar 
na nobreza do material em tampos, ban-
cadas e elementos arquitetônicos. Dos 
tiposmais utilizados destacam-se: 
 
Branco: as cores de fundo vão de 
acinzentadas a brancas com presença 
de veios cinzas, beges e esverdeados. 
Carrara: apresenta fundo acinzenta-
do e veios cinzas, sendo que a intensi-
dade dessas cores determina sua classi-
ficação e preço. É mais duro e absorve 
menos água. 
Travertino: indicado para área de 
grande circulação, como varandas e la-
vabos. Por ser poroso, não deve ser usa-
do em cozinhas. 
MÁRMORE CINZA RUIVINA Projeto Sidney Q
uintela 
158-175 Pisos e Paredes.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:26 Página 159
160
revestimento
GRANITO 
É resistente a ataques químicos, ab-
sorção de água e desgaste abrasivo. Po-
de ser usado em áreas internas e exter-
nas, dos mais usuais destacam-se: 
 
Preto: os mais comercializados atual-
mente são os nacionais São Gabriel e Pre-
to Absoluto. Mais usados em pisos e ban-
cadas de cozinhas. 
Verde Ubatuba: aplicado principal-
mente em cozinhas e áreas de serviço, 
também aparece frequentemente em 
áreas comuns de prédios. 
Amarelo Icaraí: não tem restrições 
técnicas e pode ser empregado em qual-
quer ambiente. 
 
LIMESTONE 
Aplicado em bancadas, revestimento 
de fachadas, pisos e paredes. É poroso 
e exige impermeabilização antes do uso.
GRANITO PRETO SÃO GABRIEL
GRANITO AMARELO ICARAÍ
BANCADA EM LIMESTONE
PISO E BANCADA EM LIMESTONE
Projeto Andréa M
attos Foto Clausem
 Bonifácio
Projeto Paula Sauer e Roberta Hom
em
 de M
elo Foto G
ui M
orelli
Projeto Aline Bartan Foto Patrícia Cardoso
Antonio Di Ciom
m
o
Pr
oj
et
o 
M
au
ric
io
 K
ar
an
158-175 Pisos e Paredes.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:27 Página 160
161
TOQUE FINAL 
As pedras podem receber diferen-
tes acabamentos, que conferem 
efeitos especiais e diferenciados. 
Vale pesquisar, verificar cada peça 
e escolher aquela que combina 
com os ambientes. 
 
Flameado: feito à base de fogo, 
confere aspecto rugoso, ondulado 
e rústico. Mostra a cor natural da 
pedra e é indicado para granitos 
com espessura igual ou superior a 
2,5 cm. É antiderrapante e deve 
ser instalado em áreas externas. 
 
Levigado: apresenta acabamento 
semipolido e acaba com as imper-
feições do corte. 
 
Apicoado: é executado em dife-
rentes modelos. Apresenta rugosi-
dade e garante aspecto poroso, 
uniforme e mais rústico que o fla-
meado. Não tem brilho e é indica-
do para áreas externas. CANJIQUINHA COM PEDRA SÃO TOMÉ
Projeto Alexis Vinicius Foto Tarso Figueira
Pr
oj
et
o 
M
au
ric
io
 K
ar
an
158-175 Pisos e Paredes.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:27 Página 161
162
revestimento
NOVAS PEDRAS 
 
CORIAN® 
Versatilidade é a palavra-chave do ma-
terial. A superfície é sólida, composta por 
1/3 de acrílico e 2/3 de minerais natu-
rais. É ideal para bancadas, balcões, pias 
de banheiro e cozinhas e revestimento 
de paredes. O produto é exclusividade 
da DuPont e conta com diversas opções 
de cores. A ausência de juntas e a poro-
sidade garantida facilitam a manutenção. 
 
SILESTONE® 
As superfícies são produzidas pela em-
presa espanhola Cosentino e compos-
tas em pelo menos 90% de quartzo na-
tural. São indicadas para aplicar em qual-
quer área do interior da casa, como por 
exemplo bancadas de cozinhas e ba-
nheiros, pisos e paredes. Não riscam, 
nem mancham com facilidade. Ofere-
cem grande diversidade de efeitos e co-
res e são fáceis de aplicar. A instalação 
é semelhante à do mármore e do gra-
nito e a manutenção também é simples, 
basta um pano com água e detergente 
com pH neutro. CORIAN
®
SILESTONE®
Divulgação/Corian
Projeto Andréa M
attos Foto Clausem
 Bonifácio
158-175 Pisos e Paredes.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:28 Página 162
163
DEKTON® 
Da Cosentino, é resultado de técnicas 
utilizadas na fabricação de vidros, porce-
lanas e superfícies de quartzo. 
Apresenta grande formato (320 x 144 
cm), espessuras mínimas (0,80, 1,20 e 2 
cm), baixa porosidade, alta resistência a 
manchas e elevada estabilidade de cor, 
que são dez no total. 
 
NANOGALSS® 
Encontrado apenas na cor branca, o 
Nanoglass®, fabricado pela Alicante, é ob-
tido a partir de cristais de vidro de eleva-
da pureza e granulometria homogênea 
que passam pelo processo nanotecnoló-
gico para chegar à fusão equilibrada e às 
chapas planas em formato retangular. 
Aproveite e crie diferentes formas. 
 
TECHNISTONE® 
Composto de 93% de quartzo e gra-
nito triturado e os outros 7% de resinas 
e pigmentos coloridos, a superfície cria-
da pela Alicante possui grande varieda-
de de cores e três acabamentos: bri-
lhante, fosco e envelhecido. O material 
permite criar diferentes formas, recortes, 
sulcos e bordas.
DEKTONE® NANOGLASS®
TECHNISTONE®
Divulgação/Consentino
Di
vu
lg
aç
ão
/N
an
og
la
ss
Divulgação/Technistone
158-175 Pisos e Paredes.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:28 Página 163
164
revestimento
PORCELANATO 
É fabricado com materiais mais puros, 
a temperaturas superiores a 1200°C. As 
peças possuem baixa absorção de água 
e resistência comprovadamente maior. A 
impermeabilidade da superfície inibe a 
proliferação de fungos e bactérias, pro-
porcionando melhor higiene. 
Para manter as superfícies livres de su-
jeira, é indicado o uso de água e sabão 
neutro. Produtos específicos podem ser 
utilizados a cada 15 dias. Os porcelana-
tos possuem excelente resistência me-
cânica e baixíssima absorção de água. 
 
COMO INSTALAR 
O primeiro passo é preparar o con-
trapiso, que precisa de duas semanas 
para secar. Depois dessa etapa, o por-
celanato pode ser assentado. É funda-
mental levar em conta os espaçamen-
tos entre as peças e obedecer às espe-
cificações do fabricante. 
Antes de iniciar o assentamento, va-
le colocar as peças lado a lado para ve-
rificar se elas resultarão no efeito que 
você desejava para seu lar. Outra dica 
é privilegiar argamassa com proprieda-
des de colagem por ancoragem quími-
ca (próprias para porcelanatos). Cerca 
de 72 horas depois, chega a vez do re-
juntamento com material impermeável. 
Proteja o produto assentado e evite que 
as demais etapas da construção, como 
pintura e elétrica, danifiquem a super-
fície. A areia (quartzo) provoca riscos em 
qualquer revestimento. Outra dica é op-
tar por argamassa com propriedades de 
colagem por ancoragem química (pró-
prias para porcelanatos). 
 
NOVAS OPÇÕES 
Com a vinda de novas tecnologias, os 
formatos aumentaram e a reprodução de 
texturas naturais ficaram mais perfeitas. 
Hoje há opções retangulares e é possível 
imprimir relevos. As peças apresentam ex-
celente aderência e não riscam, nem trin-
cam com o passar dos anos. 
 
 
Importante: é fundamental observar 
as especificações técnicas do material 
para saber se é exatamente o que você 
precisa para revestir o piso do lar. Uma 
dica valiosa é nunca comprar apenas 
pela beleza.
PORCELANATOS
158-175 Pisos e Paredes.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:30 Página 164
165
PASTILHAS 
A lista de vantagens é extensa, com 
destaque para alta resistência e brilho 
garantido. As pastilhas podem ser feitas 
com vidro, porcelana, cerâmica ou cristal 
e são indicadas para revestir paredes, pi-
sos e piscinas. Podem ser aplicadas em 
superfícies retas ou onduladas e em di-
versos ambientes da casa. 
 
INSTALAÇÃO 
O assentamento deve ser feito com 
argamassa especial sobre a superfície se-
ca e nivelada. As peças vêm em cartelas 
coladas em placas. Os rejuntes podem 
ser da mesma cor da pastilha ou em di-
ferentes tonalidades para proporcionar 
um contraste. 
 
AS MAIS USADAS 
Vidro 
Os mosaicos de vidro são resistentes, 
não mancham, nem perdem a cor e o 
brilho com o passar dos anos. Ainda é 
possível desenvolver painéis personaliza-
dos, com desenhos ou formas abstratas – 
basta deixar a criatividade tomar conta. 
Para limpar as superfícies, a dica é usar 
escovas macias com cerdas de náilon e 
esponjas umedecidas com água e sabão 
neutro. Evite produtos à base de cera, 
óleo, graxa ou solventes. Eles deixam re-
síduos e acumulam sujeira. 
 
Porcelana 
Aspastilhas acompanham curvas, pos-
sibilitam a criação de diferentes mosai-
cos e deixam o projeto personalizado. 
Além disso, não absorvem água e ga-
rantem ótima impermeabilização. 
As matérias-primas usadas na fabrica-
ção (feldspato, argilas e quartzo) são 
queimadas em fornos com temperatura 
acima de 1.250°C. Essa característica ga-
rante resistência. Podem ser aplicadas 
em fachadas de prédios, pois resistem 
ao sol, chuva e à salinidade de orlas ma-
rítimas por mais de 30 anos. 
 
Cerâmica 
São resistentes e indicadas para re-
vestir áreas internas e externas. No mer-
cado há várias opções de cores e es-
tampas, para todos os gostos. A manu-
tenção é simples, basta usar água e sa-
bão para manter as peças sempre lim-
pas. São versáteis e podem ser aplicadas 
em superfícies retas ou com ondulações. 
PASTILHAS
Projeto Fernando Forte Foto G
ui M
orelli
G
ui M
orelli
Evelyn M
üller
158-175 Pisos e Paredes.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:31 Página 165
166
revestimento
MADEIRA 
É uma das mais usadas dentro e fora 
de casa. Apresenta alta resistência, ga-
rante conforto térmico e possui uma lis-
ta extensa de opções de texturas e co-
res. Além disso, tem ótima capacidade 
de isolamento elétrico, resistência ga-
rantida e facilidade de renovação. 
 
MADEIRA MACIÇA 
Apresenta boa resistência e densida-
de, o que permite diferentes possibilida-
des de uso. Pode ser utilizada em forros, 
assoalhos, parquetes, tacos e deques. 
Realizar manutenção frequente é fun-
damental para garantir a beleza e a du-
rabilidade das peças. A aplicação da ce-
ra varia de acordo com o uso, algumas 
marcas indicam um intervalo de, aproxi-
madamente, três meses. A limpeza deve 
ser feita com vassoura de pelo e pano 
macio, levemente umedecido. Não use 
solventes e produtos incompatíveis com 
o acabamento escolhido. 
 
ASSOALHOS 
São as famosas tábuas corridas e de-
vem ser instalados com o sistema macho 
e fêmea. Possuem comprimento, espes-
sura e larguras diferentes e podem ser 
assentados na horizontal, vertical ou dia-
gonal. O assoalho tradicional, por exem-
plo, pode ser colocado sobre diversas 
bases existentes: contrapiso, compensa-
do naval, barrote ou qualquer outro pi-
so. Para garantir um bom trabalho é in-
dicada a dupla fixação – uso de cola alia-
da a parafusos ou pregos. 
 
TACOS 
É possível encontrá-los em diferentes 
versões: tacão, taco palito ou lenheto. 
Com eles, a sugestão é colocar a criati-
vidade em cena e desenvolver diferen-
tes composições – inclusive aquelas que 
lembram pisos muito usados na déca-
da de 1970. A espessura varia entre 1 
e 2 cm. 
 
PARQUÊS 
São pequenas plaquetas de madeira 
que formam mosaicos especiais. A ins-
talação é feita com diversas peças fixa-
das no piso com cola. Para aplicação é 
preciso nivelar e encaixar os parquetes 
de maneira uniforme. 
ASSOALHO
MADEIRA COMO REVESTIMENTO DE PAREDE
Pr
oj
et
o 
Si
dn
ey
 Q
ui
nt
el
a
Pr
oj
et
o 
M
an
ar
el
li G
ui
m
ar
ãe
s 
Ar
qu
ite
tu
ra
 F
ot
o 
Di
vu
lg
aç
ão
/M
ar
ce
lo
 N
eg
ro
m
on
te
158-175 Pisos e Paredes.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:32 Página 166
167
DEQUES 
Ipê, jatobá e cumaru estão entre os 
mais usados por apresentarem alta re-
sistência e durabilidade. São as opções 
mais aplicadas ao redor da piscina e de-
vem receber um tratamento especial, 
com verniz ou stain. Essa medida afasta 
problemas causados por intempéries e 
possíveis ataques de insetos. 
 
MADEIRA DE DEMOLIÇÃO 
É uma alternativa sustentável, pois não 
resulta em desmatamentos. As mais usa-
das são: pinho de riga, peroba rosa, pe-
robinha do campo, cabreúva, jacarandá 
e braúna. O material pode ser encontra-
do em lojas especializadas e deve ser com-
prado com atenção. Analise as peças com 
cuidado para evitar problemas futuros. 
 
LAMINADO 
Boa sugestão para quem deseja eco-
nomizar, mas não abre mão da qualida-
de e de efeito especial. É durável, não 
risca com facilidade e não ocasiona fres-
tas. Basta limpar de maneira convencio-
nal com vassoura macia e um pano ume-
decido. Aos que gostam de mudar, uma 
boa notícia: os pisos laminados apre-
sentam facilidade de instalação, princi-
palmente em reformas, pois dispensam 
quebra-quebra.
FIQUE ATENTO! 
Sustentabilidade 
Em todos os casos e tipos de pisos, va-
le checar se o fabricante escolhido pos-
sui selos de certificação ambiental. 
 
Anote a dica 
A madeira sofre movimentos de con-
tração e dilatação ao longo do tem-
po. Por esse motivo é fundamental 
deixar, em média, 15 mm de espa-
çamento entre pisos e paredes. Cada 
revestimento exige um modo de ins-
talação diferente. Por isso, contrate 
mão de obra experiente.
ASSOALHO
TACOS
LAMINADO
Pr
oj
et
o 
Pa
ul
a 
Sa
ue
r e
 R
ob
er
ta
 H
om
em
 d
e 
M
el
o 
Fo
to
 G
ui
 M
or
el
li
Pr
oj
et
o 
M
ár
cia
 B
ar
bi
er
i F
ot
o 
Ev
el
yn
 M
ül
le
r
Pr
oj
et
o 
At
ria
 A
rq
ui
te
to
s 
Fo
to
 E
dg
ar
d 
Cé
sa
r
158-175 Pisos e Paredes.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:33 Página 167
168
revestimento
CERÂMICA 
O material possibilita a criação de am-
bientes coloridos e a escolha de diferen-
tes modelos e tamanhos. Pode ser usa-
do como revestimento de pisos, azulejos 
e pastilhas. Outras vantagens são a fácil 
manutenção e a durabilidade. Proteção 
contra infiltrações, produtos antialérgi-
cos, fácil assentamento e boa relação cus-
to-benefício também estão na lista. Para 
a área externa ou ambientes molhados, é 
necessário o uso de cerâmicas que te-
nham uma resistência ao escorregamen-
to maior, ou seja, mais aderente. 
 
INSTALAÇÃO 
O processo é simples e deve ser feito 
com argamassa colante e desempena-
deira dentada de 8 mm em um contra-
piso com caimento certo e cura ade-
quada. O rejunte deve ser flexível e im-
permeável, também deve ser realizada 
por mão de obra especializada. Lem-
brando sempre de ficar atento as infor-
mações descritas pelos fabricantes. 
 
RETRÔ 
Materiais que nos fazem lembrar o pas-
sado estão em alta. Exemplos disso são 
os azulejos decorados que eram vistos 
nas paredes da casa da vovó. Depois de 
DICAS 
É importante saber a metra-
gem do local que receberá o 
revestimento. Compre 10% a 
mais para evitar problemas. 
Atenção: os materiais usados 
no piso podem ser aplicados 
em paredes, mas o contrário, 
nem sempre, é permitido.
Divulgação/Lepri
Divulgação/Lepri
Pr
oj
et
o 
M
ár
cio
 S
ilv
a 
Fo
to
 E
ve
lyn
 M
ül
le
r
158-175 Pisos e Paredes.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:33 Página 168
169
quase 20 anos, eles voltaram com força 
total e são presença garantida em proje-
tos cheios de charme. As peças menores, 
decoradas, remetem a antigamente. 
 
RESISTÊNCIA GARANTIDA 
A cerâmica é classificada de acordo com 
um teste de resistência do esmalte ao des-
gastamento provocado por abrasão. Na 
embalagem deve haver a sigla PEI, que 
significa Porcelain Enamel Institut (Instituto 
de Pesquisa de Esmaltes), local onde o tes-
te foi desenvolvido nos Estados Unidos. O 
índice determina a capacidade das su-
perfícies esmaltadas resistirem ao tráfego 
de pessoas e à movimentação de objetos. 
Confira na tabela abaixo. 
PEI MOVIMENTO NO LOCAL EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO 
0 Uso somente em paredes Paredes 
I Baixo Pisos de banheiros internos 
II Moderado Pisos de banheiros e dormitórios 
III Médio Pisos de todas as dependências residenciais 
IV Alto Pisos de toda residência e lojas de shoppings 
V Intenso Pisos de residências, comércios e de algumas indústrias
RESISTÊNCIA
Di
vu
lg
aç
ão
/L
ep
ri
Pr
oj
et
o 
Ze
hb
ra
 A
rq
ui
te
tu
ra
 F
ot
o 
Fr
an
 P
ar
en
te
158-175 Pisos e Paredes.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:34 Página 169
170
revestimento
CIMENTO 
ARQUITETÔNICO 
É uma tendência e ganhou espaço nos 
projetos. O material tem excelente con-
forto térmico, absorve menos calor que 
pedras naturais ou pisos cerâmicos e, na 
maioria das linhas, é antiderrapante. Acres-
centa qualidade plástica, possui grandes 
dimensões e diferentes tonalidades. 
A instalaçãoé simples e requer mão 
de obra especializada. É preciso utilizar 
argamassa colante flexível e realizar co-
lagem dupla para fixar a peça. Os ma-
teriais podem ser aplicados em pisos e 
paredes de área interna e externa (há 
itens específicos para cada ambiente e 
parte da casa).
Evelyn M
üller
G
ui
 M
or
el
li
Patrícia Cardoso
158-175 Pisos e Paredes.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:34 Página 170
171
EFEITO 3D 
A impressão que se tem ao sentir vo-
lume e formas que compõem cada pe-
ça é de que foram feitas a mão. Contu-
do, cada relevo apresenta um método 
particular de fabricação. Os mais comuns 
são produzidos à base de um processo 
de queima de cerâmica seguido pela es-
maltação. Há ainda outros métodos que 
contam com cortes diferenciados e fei-
tos com concreto arquitetônico. A apa-
rência e o efeito dessas peças têm três 
funções: trazer o aspecto rústico da pe-
dra, impor durabilidade unida à resis-
tência e compor um ambiente diferen-
ciado. O processo de fabricação é se-
miartesanal e tem cinco fases. As maté-
rias-primas e o método de produção ga-
rantem um processo limpo e que pre-
serva a natureza.
Divulgação/Castelatto
Ham
ilton Penna
Ham
ilton Penna
Ham
ilton Penna
158-175 Pisos e Paredes.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:36 Página 171
172
revestimento
TIJOLOS 
Nunca saem de moda, dão charme 
às fachadas de casas rústicas ou com-
põem detalhes em construções con-
temporâneas. Podem ser usados em pi-
sos e paredes, dependendo do material 
escolhido, no entanto, é fundamental 
tomar alguns cuidados básicos para man-
ter a beleza do material. É essencial apli-
car resinas ou silicones para proteger 
contra manchas. 
Os impermeabilizantes devem ser apli-
cados em substratos limpos e porosos. 
Use um pincel de pelo curto ou trincha. 
Mantenha um intervalo mínimo de seis 
horas entre as aplicações de cada demão. 
O silicone deve ser aplicado com pulve-
rizador de baixa pressão ou trincha. De-
pois dessas etapas, é preciso esperar cer-
ca de seis horas para a secagem.
Projeto Betina M
artau Foto Patrícia Cardoso
Projeto Ricardo Bandeira Foto Patrícia Cardoso
Projeto Ricardo Viggiani Foto G
ui M
orelli
Projeto M
arcelo Pacheco Foto M
CA Estúdio
158-175 Pisos e Paredes.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:37 Página 172
173
CIMENTO QUEIMADO 
O tradicional requer a execução de 
um contrapiso de 2 a 3 cm e a aspersão 
de pó de cimento com pigmentos na su-
perfícies, que formam uma finíssima ca-
mada. Já o kit polimérico é um sistema 
que possui, entre os componentes: ar-
gamassa colorida à base de cimento 
branco, pó de mármore e quartzo. 
 
COMO PREPARAR O PISO 
Antes de aplicar sobre o contrapiso, 
use as juntas de dilatação. Na sequên-
cia, espalhe a massa. Para alisar a su-
perfície, utilize uma desempenadeira de 
madeira. Aplicar vernizes, óleos hidror-
repelentes ou ceras é outra medida in-
dicada pelos fabricantes. 
Projeto M
árcia Barbieri Foto Evelyn M
üller
Projeto Claudio M
acedo Foto G
ui M
orelli
Patrícia Cardoso
158-175 Pisos e Paredes.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:37 Página 173
174
revestimento
VINÍLICO 
Os pisos de vinil conquistaram espa-
ço nos lares brasileiros. Há inúmeras van-
tagens, entre elas economia, durabili-
dade e conforto térmico. 
Pode ser aplicado em diferentes am-
bientes da casa. A instalação é simples e 
evita quebra-quebra. No entanto, é im-
portante verificar as condições do local 
antes de começar o processo. É indica-
do para todos os contrapisos, desde que 
a área esteja sem ondas e depressões. O 
material é aplicado com uma pasta de-
senvolvida com água, cola de acetato 
de polivinila (PVAc) e cimento. As em-
presas especializadas passaram a inves-
tir em estampas cheias de charme com 
opções para todos os bolsos e gostos.
Di
vu
lg
aç
ão
/T
ar
ke
tt
Divulgação/Tarkett
158-175 Pisos e Paredes.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:37 Página 174
175
PAREDES VESTIDAS 
Os tecidos são boas soluções para 
dar um charme à morada. Antes de 
aplicá-los, é preciso preparar as pare-
des que irão recebê-lo. Regiões cha-
piscadas e com acabamentos sem uni-
formidade não devem ser usadas. Dê 
preferência a superfícies niveladas. A 
próxima etapa é aplicar os modelos 
com cola à base d'água e espátula. Fa-
ça um teste com uma pequena amos-
tra para verificar se o produto não 
mancha. A limpeza deve ser realizada 
semanalmente com aspirador de pó 
e pano úmido com detergente neutro 
nos couros sintéticos. 
158-175 Pisos e Paredes.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:38 Página 175
Cor é vida e tem o poder de despertar 
sensações e recordações. Isso é fácil per-
ceber ao nos surpreendermos com uma 
parede colorida ao entrar em um am-
biente. A impressão é indescritível, ain-
da mais quando há efeitos e texturas que 
enriquecem a composição. 
Afinal, quem não se encanta com as 
chamativas construções do Caminito, 
rua-museu de Buenos Aires, Argentina, 
que se tornou famosa graças às sobras 
de tintas que os marinheiros do bairro 
de La Boca traziam do porto para pintar 
suas casas? Ou como não se inspirar com 
as residências brancas e azuis de tirar o 
fôlego das ilhas gregas de Mikonos? 
Para deixar o lar com ares de cartão-
postal, inspire-se e escolha o tom que 
mais combina com o projeto. Conforme 
o local e a forma de aplicação, as tintas 
podem trazer diferentes resultados. Além 
disso, móveis e objetos também recebem 
essas tonalidades. No entanto, a primei-
ra preocupação durante a escolha deve 
estar relacionada à qualidade e finalidade 
do produto. 
pintura
176
HÁ MUITA VERDADE NESTA FRASE DO PINTOR FRANCÊS PAUL CÉZANNE
“Quando a cor 
tem a maior 
riqueza, a forma 
atinge a plenitude”
Projeto Ricardo M
iura Foto Tarso Figueira
176-185 Pintura.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:47 Página 176
177
Projeto M
árcia Barbieri Foto Evelyn M
üller
176-185 Pintura.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:47 Página 177
178
pintura
 FACHADAS 
Sofrem com a degradação provoca-
da pela ação do tempo e do ambiente, 
como chuva, sol e poluição que, com o 
passar do tempo, causam fissuras, as 
quais auxiliam na proliferação de fungos, 
bolores e mofos, provocando manchas 
e deterioração da tinta. Além disso, o uso 
de produtos de má qualidade ou pou-
cas demãos para a área externa prejudi-
cam a aparência da morada. 
A escolha da tonalidade também 
influenciará no tempo de manutenção. 
As cores intensas apresentam um des-
gaste grande, devido à maior absorção 
de raios solares do que em tons claros 
nas paredes. 
Antes de dar vida nova às paredes 
que apresentam sinais de desgaste, o 
correto é usar um fundo preparador de 
parede para tintas antigas. Já para as su-
perfícies que nunca foram pintadas, re-
comenda-se prepará-las com lixa e sela-
dor acrílico. Outro cuidado importante 
para garantir a boa aplicação e durabi-
lidade é nunca passar o produto em re-
giões úmidas e com problemas de im-
permeabilização. O ideal é sempre iden-
tificar a origem do problema apresenta-
do e tratar de maneira adequada. Há 
muitas opções de tintas antimofo que 
inibem a proliferação dos fungos, porém, 
também existem produtos sanitizantes 
específicos para combater a umidade. 
Se o reboco for novo, deve-se aguar-
dar 30 dias para a cura completa do ma-
terial, antes de aplicar as tintas. Em se-
guida, utilize um selador acrílico e pinte 
com o acabamento desejado. No caso 
da aplicação de texturas, as massas ni-
veladoras são dispensadas, aplicando-se 
na parede o selador da mesma cor da 
textura para dar aderência 
Atenção, para ter cores e texturas im-
pecáveis, seja nas fachadas ou paredes, 
deve-se sempre aplicar tintas de quali-
dade com o auxílio de equipamentos es-
pecíficos, com a execução realizada por 
profissionais habilitados. 
 
CONHEÇA OS MATERIAIS QUE 
ESTÃO PRESENTES NAS TINTAS 
 
Resina 
Cerca de 90% são originadas da naf-
ta, um subproduto do petróleo. Esse 
componente é a parte não-volátil da tin-
ta que tem a função de reunir as partí-
culas de pigmentos.É o tipo de resina 
que determinará a denominação, entre 
acrílica, alquídica, epoxídica ou poliviní-
lica. Complexas reações químicas levam 
à formação dos polímeros que determi-
narão as propriedades de resistência e 
durabilidade da resina. 
 
Pigmentos 
São os responsáveis pela coloração da 
tinta. Trata-se de um material sólido que 
também confere ao produto caracterís-
ticas como opacidade e resistência. Es-
sas matérias-primas são divididas entre 
pigmentos coloridos, não coloridos e an-
ticorrosivos – que proporcionam prote-
ção aos metais. 
 
Aditivos 
Materiais responsáveis pelas caracte-
rísticas especiais das tintas ou mesmo pe-
la melhoria de suas propriedades origi-
nais. São diversos os aditivos utilizados 
na produção de tintas, como os secan-
tes, antissedimentares, antiespumantes 
antir-raios ultravioletas e niveladores. 
 
PRINCIPAIS DIFERENÇAS 
Solvente 
Trata-se de um líquido volátil com bai-
Projeto Parnaso Foto Tarso Figueira
176-185 Pintura.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:47 Página 178
FIQUE ATENTO! 
179
xo ponto de ebulição, cuja função é dis-
solver a tinta. São classificados em sol-
ventes aditivos ou verdadeiros, latentes 
e inativos. 
 
Tinta látex PVA 
O que dá o nome à tinta é o tipo de 
resina usado na formulação, nesse caso 
a PVA. Pode ser diluída em água e é la-
vável, mas deve ser utilizada apenas pa-
ra ambientes internos, por não apre-
sentar resistência às intempéries. 
 
Tinta látex acrílica 
Desenvolvida a partir de resina acrílica, 
é indicada para qualquer ambiente, so-
bretudo em locais abertos, como facha-
das, muros e estacionamentos. Por ter 
substâncias impermeabilizantes em sua 
formulação, é resistente à água e ao ven-
to. Também não desbota e pode ser di-
luída em água. Para remover sujeiras em 
superfícies pintadas com tinta acrílica, 
basta lavar com esponja macia e sabão 
neutro. Ela pode ser encontrada em três 
versões: acetinada, semibrilho e fosca. 
 
Tinta esmalte 
Apenas para portas, janelas, metal e 
ferragens em geral. Existem esmaltes que 
podem ser diluídos em água ou solven-
te. A opção à base d’água é mais vanta-
josa porque, além do ganho ambiental, 
a pintura seca rápido e quase não tem 
cheiro. Ela apresenta resistência a fun-
gos e não amarela com o tempo. Pode 
ser encontrada com três tipos de acaba-
mentos: fosco, acetinado e brilhante. 
 
Tinta para piso 
Garante aparência nova aos pisos ci-
mentados velhos, mesmo que já tenham 
sido pintados anteriormente, e confere 
sofisticação aos ambientes rústicos da 
residência. 
 
Esmaltes epóxi 
Apresentam resinas epóxi resistentes 
e normalmente brilhantes. Quando apli-
cados, geram uma camada com alta re-
sistência, suportando de maneira ade-
quada a umidade, atrito e sujeira. São 
mais utilizados para pinturas de concre-
to aparente, banheiros, azulejos e pisos. 
 
Esmaltes sintéticos 
São revestimentos à base de misturas 
de resinas e secantes, resistentes à chuva 
e ao sol. Apresentam película resistente à 
sujeira e podem ser usados para pintu-
ras internas e externas. 
 
Vernizes poliuretânicos 
Compostos por resinas poliuretânicas, 
são indicados para acabamentos inter-
nos e externos de madeiras. Possuem al-
ta resistência ao intemperismo natural e 
também a fungos e mofos. 
 
Vernizes para madeiras 
Sua composição é feita à base de resi-
nas e secantes que geram a formação de 
película protetora e resistente. São mais 
indicados para o uso em madeiras exter-
nas, mas também podem ser aplicados 
em revestimentos de madeiras internas. 
 
Stains 
São compostos formulados para pe-
netrarem na madeira sem formar pelí-
cula e, dessa forma, não provocar o des-
cascamento. Possuem alto poder de tin-
gimento e podem ser encontrados em 
diversas tonalidades, inclusive nas colo-
rações que imitam diferentes tipos de 
madeiras. Há também as versões inco-
lores, que podem ser aplicadas antes dos 
vernizes quando há a necessidade de 
mudar a coloração das madeiras. 
 
APLICAÇÃO DE TINTA LÁTEX ACRÍLICA APLICAÇÃO DE TINTA ESMALTE
DE OLHO NA DURABILIDADE 
Atenção à qualidade do produto 
na hora da compra. Escolher a tin-
ta errada ou sem de as comprova-
ções de sua eficácia, a durabilidade 
será prejudicada. O produto ser 
testado e aprovado pela Associação 
Brasileira dos Fabricantes de Tintas 
(Abrafati). Caso contrário, o rendi-
mento pode ser muito abaixo do 
esperado, resultando em maior 
consumo maior e resultado duvido-
so, podendo apresentar manchas, 
desbotar ou descascar. 
Para ter mais informações sobre a 
qualidade das tintas, a Abrafati for-
nece uma lista de empresas que es-
tão em acordo com os padrões de 
qualidade da ABNT. Fique atento, 
na embalagem deve sempre cons-
tar se a classificação é premium, 
standard ou econômica. A linha de 
tintas com a classificação mais ele-
vada é a premium, que deve apre-
sentar rendimento mínimo de 6 m² 
por litro. A performance das tintas 
standard deve ser de 5 m² por litro 
e da econômica, de 4 m² por litro. 
Ham
ilton Penna
Ham
ilton Penna
176-185 Pintura.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:47 Página 179
180
pintura
TENDÊNCIAS DE CONSUMO 
Ao escolher o tom para o imóvel, al-
gumas pessoas podem ficar confusas. 
Afinal, o número de possibilidades é 
infinito. Para auxiliar na decisão, pes-
quisas de tendências são realizadas por 
profissionais de diversos países e seg-
mentos do design. Esses estudos anuais 
reúnem indústrias têxteis, laminados tin-
tas, automóveis, plásticos, papéis, ele-
trodomésticos, pigmentos, pisos, móveis, 
tapetes, enfim tudo que envolve cor. 
Nas reuniões são analisadas as ten-
dências de comportamento da socieda-
de, suas necessidades, o mercado de 
consumo e quais os fatores que mais te-
rão influência. Ao final desse longo tra-
balho de pesquisa, estilos, formas e cores 
que serão atraentes para os consumi-
dores em vários segmentos são reunidos 
para formar a cartela de cor de uma de-
terminada empresa de tintas, sendo ajus-
tada ao produto e mercado consumidor. 
No entanto, como a seleção de to-
nalidade para a casa pode gerar dúvi-
das, há sistemas tintométricos, aplicati-
vos para smartphones (Suvinil e Coral) e 
simuladores de ambientes que reprodu-
zem as imagens dos cômodos escolhi-
dos com grande variedade de tons. 
 
TONALIDADES INDICADAS 
A cada ano, as marcas destacam de-
terminada paleta de cores. Assim dicas 
de profissionais são úteis no momento 
de definir a combinação ideal para va-
lorizar as paredes. 
 É importante ressaltar que os tons de-
vem ser escolhidos de acordo com as as-
pirações e sentimentos que se deseja im-
primir nos ambientes da casa. As cores 
estão ligadas a sensações e ao gosto pes-
soal, além de estimular os sentidos. 
A seleção depende do efeito que se 
pretende e do uso do ambiente. No ca-
so de cores quentes ou primárias, prefi-
ra utilizar apenas em detalhes ou em pa-
redes que não fiquem permanentemente 
na direção dos olhos. Cores escuras e fe-
chadas, como cinza, marrom e tons de 
azul, resultam em sofisticação e elegân-
cia. Já os tons off-white são bem-vindos 
e permitem diversas combinações. A di-
ca para a escolha da nuance é pensar 
no tamanho do ambiente e na lumino-
sidade natural. Cores fechadas em es-
Projeto Carol G
ay Foto Alessandro G
uim
arães
176-185 Pintura.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:47 Página 180
181
paços pequenos dão a sensação de que 
são ainda menores. 
 
TEXTURAS 
O acabamento confere modernidade 
às paredes, pois é composto por resinas 
que permitem criar efeitos, desenhos ou 
painéis decorativos. Acessórios como es-
cova de dentes, espátula de aço e vas-
soura de náilon ajudam a criar as inusi-
tadas texturas. É importante atentar às 
etapas da aplicação, deformidades, in-
filtrações, deficiências da superfície e tem-
po de secagem, bem como a escolha da 
mão de obra capacitada para garantir a 
execução de maneira correta. 
Os revestimentos texturizados são uti-
lizados ainda para corrigir fissuras ou pe-
quenas deformidades da parede, além 
de proteger,colorir e inovar no acaba-
mento, sejam eles internos ou externos. 
Para os que apreciam ambientes com 
aparência rústica, os produtos são óti-
mas opções para inovar e acrescentar o 
charme campestre aos projetos arquite-
tônicos. 
 A Ibratin oferece a linha Elegance de 
texturas que dispensa mão de obra es-
pecializada, pois já vem pronta para o 
uso, sem precisar diluir em água. Dispo-
nível em 22 cores, cada embalagem dá 
efeito a paredes de até 10 m2. 
 
Opções 
Os efeitos decorativos da Suvinil enri-
quecem o universo das texturas para pa-
rede. A linha é composta pelo Acrílico 
com Microesferas, Acrílico Metalizado, 
Fundo Magnético, Suvinil Gel, Texturatto 
Especial e Texturatto Toque de Brilho. 
Para um clima jovial, principalmente 
em quartos e salas, aproveite o efeito 
jeans lavado obtido com o Suvinil Gel. 
Mas se quiser aparência de tecido, de 
bambu ou até mesmo de concreto apa-
rente, a opção é o Texturatto Especial. O 
Texturatto Toque de Brilho, por outro la-
do, possui micro cristais na composição 
e proporciona brilho ao acabamento. A 
marca ainda conta com a linha acrílica 
metalizada para o efeito palha, que traz 
a suavidade e a descontração dessa fibra, 
e a linha Acrílico com Microesferas para 
preparar a textura lunar, que proporcio-
na requinte e sofisticação aos ambientes. 
Outra tendência é a textura elástica, 
da Textura & Cia, ideal para paredes su-
jeitas a vibrações e impactos. As tintas 
da série Eucatex Acrílico Super Premium 
Acetinado facilitam a manutenção, sen-
do necessário usar apenas uma espon-
ja úmida e detergente neutro para lim-
peza pesada. Nas áreas externas, é re-
sistente a intempéries e oferece proteção 
contra os raios UV. 
A Lukscolor tem uma linha de tintas 
spray com oito produtos. Há opções es-
pecíficas para metal (aço e ferro), ma-
deira, gesso, cerâmica, entre outras. A 
Brasilux também disponibiliza linha de 
spray para uso em geral, de secagem rá-
pida e alta resistência. 
 
 EFEITOS DECORATIVOS 
 
Graffiato 
De acordo com a Hydronorth – fabri-
cante do Graffiato Premium riscado – pa-
ra obter esse efeito, o profissional preci-
sará ter: tinta acrílica fosca da cor da tex-
tura, Graffiato, rolo de lã, uma desempe-
nadeira de aço e uma desempenadeira 
plástica. A marca aconselha verificar as 
instruções de aplicação, tais como dilui-
ção, tempo de secagem e locais onde po-
de ser utilizado. Além disso, em áreas ex-
ternas com incidência de sol, trabalhe em 
uma faixa de aproximadamente 1 m de 
largura por vez. Limpe a desempenadei-
ra plástica durante a aplicação para facilitar 
o acabamento e use pincel para o fundo 
no canto da parede. De acordo com a 
empresa, pode-se variar o efeito, fazendo 
riscos horizontais, cruzados ou circulares. 
ATENÇÃO NO ACABAMENTO 
Os acabamentos foscos propor-
cionam conforto enquanto os 
brilhantes são preciosos. Na ho-
ra de usá-los, os produtos com 
leve brilho colaboram para au-
mentar a distribuição de ilumi-
nação dos ambientes. Para não 
realçar as imperfeições, os fos-
cos são os mais indicados. 
As cores são percebidas de ma-
neira diferente nos diversos aca-
bamentos, assim uma tonalida-
de será mais intensa em produ-
tos brilhantes. 
GRAFFIATO
Projeto G
eorge M
artins Foto Patrícia Cardoso
Tarso Figueira
Antonio Di Ciom
m
o
176-185 Pintura.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:47 Página 181
182
pintura
Método simples 
Deve-se espalhar a massa uniforme-
mente pela superfície e, com ela ainda 
fresca, usar o o dedo ou um pente na 
superfície com movimentos que criem o 
desenho desejado. 
Caiada 
É uma pintura natural que transmite 
um efeito manchado nas paredes. O pig-
mento pode ser óxido de ferro em pó 
ou pó xadrez. Cor e quantidade depen-
dem da tonalidade desejada 
SELADOR OU 
FUNDO PREPARADOR? 
É fundamental utilizar produtos es-
pecíficos antes da pintura, pois garan-
tem melhor acabamento à superfície, 
proporcionando melhores resultados e 
economia, além de evitar retrabalhos. 
O selador garante o preenchimento 
de paredes muito porosas porque pe-
netra e se expande, dando uniformidade 
à superfície. É indicado para vários ma-
teriais, como reboco novo, concreto apa-
rente, blocos de concreto e fibrocimento. 
O fundo preparador é recomendado 
para paredes de gesso novas, descasca-
das, pintadas com cal que estão esfare-
lando ou para conferir mais firmeza ao 
reboco fraco. O material aglutina partí-
culas soltas, conferindo melhor aderên-
cia. Pode ser indicado até mesmo antes 
da pintura com tinta emborrachada. 
Nas aplicações de texturas, o selador 
deve ter a mesma cor da textura para 
garantir o efeito desejado. Como o se-
lador dá aderência e a textura arranha 
a parede, se ele não estiver no mesmo 
tom, aparecerá o branco no fundo com-
prometendo o resultado final. 
 
PARA ESCREVER 
Paredes, painéis e portas podem se 
transformar em verdadeiras lousas, além 
de deixar os ambientes (salas, home-of-
fices, cozinhas e quartos) mais diverti-
dos, já que além das crianças poderem 
desenhar e rabiscar, os adultos podem 
deixar recados, receitas e anotações. 
 
COM PROTEÇÃO 
Algumas marcas contam com portfó-
lio que vai além das cores e efeitos ex-
clusivos. Com o avanço da tecnologia, 
o mercado de tintas evoluiu e inova cons-
PINTURA CAIADA PINTURA PARA ESCREVER
TEXTURA SIMPLES EM CÍRCULOS
TEXTURA SIMPLES EFEITO DEDOS
Projeto Patrícia de Carvalho Foto Patrícia Cardoso
Projeto Bruna Riscalli Foto Victor Affaro
Antonio Di Ciom
m
o
Antonio Di Ciom
m
o
176-185 Pintura.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:48 Página 182
183
tantemente, surpreendendo os consu-
midores. Exemplos são as que oferecem 
proteção ao ambiente e, consequente-
mente, aos moradores, combatendo mo-
fo e bactérias. 
Algmas marcas possuem produtos que 
contém fórmula antibacteriana e tecno-
logia avançada para garantir a durabili-
dade da tinta mesmo após muitas lava-
gens, sem estragar ou desbotar, além de 
permitir eliminar manchas de grafite, lá-
pis de cor, café, chocolate e outras: bas-
tam água e sabão para limpar. 
Esses produtos, para áreas internas e 
externas, garantem coberturas livres de 
micro-organismos e, por meio de aditi-
vos, combatem o aparecimento de mo-
fos, fungos e algas. Ainda há opções que 
podem ser aplicadas diretamente na pa-
rede mofada. 
Contudo, para manter as fachadas im-
pecáveis por mais tempo e sem fissuras, 
as empresas disponibilizam produtos que 
acompanham os movimentos de con-
tração e dilatação das paredes para evi-
tar o surgimento de rachaduras.
MÃO DE OBRA 
Atenção, além dos 
cuidados na escolha 
dos materiais e nas 
etapas de execução 
da pintura, a mão de 
obra tem que ser capa-
citada para a tarefa. Os pro-
fissionais precisam ter expe-
riência e cuidados para que o resul-
tado seja o esperado. Assim, ao con-
tratar o serviço, fique atento à elabo-
ração do documento para garantia 
dos direitos e deveres das partes. Con-
fira as orientações para evitar proble-
mas futuras: 
 
1 Defina o que será pintado den-
tro e fora da residência. Na maioria 
dos casos, os pintores trabalham por 
empreitada e, muitas vezes, pintar o 
máximo de espaços possíveis pode di-
minuir os custos; 
2 Peça para o pintor fazer um or-
çamento e explicar como trabalhará. 
É preciso levar em conta o tipo de pro-
fissional, quais são seus conhecimen-
tos técnicos, se possui cursos de pin-
tura e certificados etc; 
3 Faça pelo menos três orçamentos e 
avalie a quantidade de material neces-
sária para a obra, quais marcas de tin-
tas o profissional indica, em quanto tem-
po ele realizará o serviço, quantas pes-
soas formam sua equipe e quantas ho-
ras trabalha por dia. Com isso, você po-
de avaliar qual melhor lhe atende; 
4 Na hora de preparar o orçamen-
to, avalie se o pintor dispõe de ferra-
mentas e todos os recursos necessá-
rios para a realização dos serviços, por 
exemplo andaimes, rolos, escadas, 
pincéis e outros; 
5 Indicações de amigos, geral-
mente, são as mais comuns para a 
contratação do serviço de pintura.Se 
não tiver, busque recomendações em 
lojas de tintas e na Abrafati, que pos-
sui um programa de formação e ca-
pacitação de pintores; 
6 Também é importante buscar re-
ferências dos pintores em lojas de tintas 
e visitar trabalhos feitos 
recentemente; 
7 Existem empresas 
especializadas em pin-
tura que possuem Ca-
dastro Nacional de Pes-
soa Jurídica (CNPJ). Nes-
se caso, é importante con-
sultar no Procon se há recla-
mações contra a empresa; 
8 Antes da contratação, é funda-
mental perguntar se o pintor aplica 
ou não textura. Existem profissionais 
que sabem usar somente as tintas con-
vencionais, outros são especializados 
em texturas e aqueles que realizam os 
dois trabalhos; 
9 As paredes normalmente ficam 
por último, já que ao lixar itens em 
madeira ou paredes com massa cor-
rida é comum que o pó se acumule 
na superfície; 
10 Faça um contrato, garantindo 
os direitos e os deveres das partes. Ne-
le, é preciso especificar pontos como 
o prazo de execução do serviço e as 
formas de pagamento; 
11 Formalize quem ficará respon-
sável pela compra de materiais: o pro-
prietário ou o pintor contratado; 
12 Caso seja o pintor o encarrega-
do de adquirir os produtos, especifi-
que detalhadamente no contrato, os 
tipos e as marcas de tintas e texturas 
que serão usadas, pois existem mate-
riais de primeira e segunda linha e 
classificados como econômicos, stan-
dard ou premium; 
13 Caso contrate uma equipe pa-
ra fazer a pintura lisa e convencional 
e outra para texturas e efeitos deco-
rativos, é importante se programar a 
fim de que elas não trabalhem ao 
mesmo tempo, para que uma não 
atrapalhe o serviço da outra; 
14 Para um trabalho adequado, o 
profissional deverá sempre cobrir com 
fita crepe as esquadrias e rodapés; 
15 Ainda, o profissional deve pro-
teger as paredes recém-pintadas con-
tra incidência de água, poeira e qual-
quer tipo de contato.
PINTURA ANTIBACTERIANA
Carlos Edler
176-185 Pintura.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:48 Página 183
184
pintura
Encurte: se o cômodo retangular é comprido demais, 
uma solução simples é aplicar cores mais escuras nas pare-
des para dar a sensação de um espaço mais curto. 
Dica: você pode usar tons de azul, indicados para quartos 
de crianças e adultos hiperativos. A cor é ideal para painéis 
ou em combinações com outras cores. 
 
Alongue: se quiser garantir mais profundidade a um cô-
modo quadrado da residência ou escritório é necessário 
aplicar cores mais escuras nas paredes opostas. 
Dica: os tons de verde podem ser escolhidos. Eles repre-
sentam esperança, paz e calma. Há opções mais fechadas, 
voltadas para o cinza. 
 
DICAS E TRUQUES
Alongue a parede: pinte com uma cor escura a parte in-
ferior da parede e escolha um tom mais claro para contras-
tar na área superior. 
Dica: o vermelho é muito indicado para destacar. Além dis-
so, aumenta o apetite e é estimulante. Não a use para co-
lorir um ambiente inteiro, pois pode ficar muito carregado. 
 
Encurte a parede: ao dividir a parede ao meio com um bar-
rado e pintar a parte superior com um tom mais escuro e a 
inferior com um tom mais claro as paredes serão encurtadas. 
Dica: na parte de cima você pode optar pelo cinza, já que 
o tom expressa a linguagem popular das ruas. Porém, to-
me cuidado, ja que não deve ser usado em excesso. 
 
176-185 Pintura.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:48 Página 184
185
Rebaixe o teto: ao aplicar um tom mais escuro que o usa-
do nas paredes, o pé-direito parecerá mais baixo. Isso ga-
rantirá aconchego e beleza aos cômodos. 
Dica: use e abuse do laranja para fazer esse efeito. Ele 
passa a impressão de calor e é estimulante. Muito indicado 
para salas de estudos, de estar e até de reuniões. 
 
Alargue o ambiente: cômodos e corredores muito estrei-
tos devem ter suas paredes de fundo e o teto pintados 
com um tom mais escuro que as demais utilizadas. 
Dica: sempre escolha cores de acordo com suas preferên-
cias e objetos de decoração. 
 
 
Eleve o teto: ao aplicar um tom mais claro que o escolhi-
do para as paredes, o efeito é contrário do citado acima, 
ou seja, o teto parecerá mais alto do que realmente é. 
Dica: nada melhor do que o branco, que representa pure-
za e limpeza, aumenta o volume e reflete o calor. 
 
Destaque um objeto: aplicando uma cor intensa ou con-
trastante na parede que servirá como fundo ao objeto, ele 
terá mais visibilidade na decoração. 
Dica: na parte de baixo você pode usar o violeta, que re-
presenta magia e espiritualidade. A cor é fria e não deve 
ser usada no ambiente todo.
Ilustrações Chris Borges
176-185 Pintura.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:48 Página 185
esquadrias
186
As vistas da casa 
 
NOS DOIS SENTIDOS, PORTAS E JANELAS FAZEM UMA GRANDE DIFERENÇA NO PROJETO
Elas dão as boas-vindas e levam claridade aos ambientes afinal, além de integrarem o projeto, portas e ja-
nelas são funcionais. Por isso os modelos devem oferecer conforto e proteção. 
Fique atento ao local da instalação. Analise ventilação, iluminação, espaço disponível para abertura da es-
quadria e as condições de intempéries. Um vão livre maior do que as dimensões das esquadrias para evitar pro-
blemas. A conversa com profissionais não deve ser dispensada, esclareça dúvidas sobre quantidade, tama-
nhos, tipologias e materiais. Os materiais mais usados para a fabricação são aço, alumínio, PVC e madeira. 
Sobre as medidas mínimas, são recomendados 2,10 m de altura e largura de 0,60 m no caso de portas.
Pr
oj
et
o 
Ca
m
ila
 F
ab
rin
i F
ot
o 
 L
eo
na
rd
o 
Fi
no
tti
186-199 Esquadrias.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:51 Página 186
187
QUE VISTA! 
Não há quem resista a uma paisagem 
de tirar o fôlego. "Opte por modelos que 
ofereçam estanqueidades e acabamen-
tos do mesmo material. Vale lembrar que 
a madeira deve vir do cerne da árvore. 
sugere o empresário Adriano Sanches, 
da Adriano Esquadrias. 
Há uma variedade de sistema, os mais 
usados são os de correr, oscilo-batentes 
e maximar. Com a nova norma de de-
sempenho, há uma tendência ao uso de 
esquadrias com melhor desempenho ter-
moacústico, enquanto as oscilo-batentes 
aparecem como melhor opção. 
 
1. Guarnições 
São as molduras das janelas e seguem 
o mesmo estilo. Escondem a folga entre 
a parede e a esquadria, que pode ser 
preenchido com espuma de poliuretano 
ou argamassa. Após essa etapa, elas en-
tram em cena e fazem a cobertura. 
2. Venezianas 
Garantem ambientes arejados. Com 
opção de ventilação permanente (talas 
fixas) ou regulável (talas móveis), podem 
ser de correr, abrir e sanfonadas. São mui-
to usadas para a circulação do ar em ba-
nheiros, closets e despensas. 
 
3. Batentes 
São peças fixas nas quais a porta ou a 
janela se encaixam. Eles sustentam as fo-
lhas das esquadrias e também são co-
nhecidos como caixa. Em portas de abrir, 
geralmente, apresentam perfis de borra-
cha que amenizam o barulho da batida. 
 
Contramarcos 
Servem como perfis de contornos ins-
talados nos vãos que receberão as es-
quadrias. Têm a função de fixar portas 
ou janelas, permitem acabamento e aju-
dam a determinar as medidas dos futu-
ros modelos.
1
2
3
Tarso Figueira
186-199 Esquadrias.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:51 Página 187
188
esquadrias
AO SEU MODO 
Confira as janelas mais usadas. 
 
De correr 
Pedida para quem deseja ambientes 
integrados com a sensação de amplitu-
de. Compostas por uma ou mais folhas, 
o deslizamento das janelas é feito por 
meio de trilhos. As com vidro são indi-
cadas para separar o interior do exterior 
em função da vista oferecida. 
 
Sanfonada 
As folhas são articuladas entre si e do-
bram-se quando abertas por desliza-
mentos na horizontal ou vertical. 
 
Maxim-ar 
Para cozinhas e banheiros, são aber-
tas apenas com um empurrão. Permi-
tem o controle da ventilação com di-
versas opções de abertura de acordo 
com a preferência. 
SANFONADA MAXIM-AR
DE CORRER
Thiago Justo
Fr
an
 P
ar
en
te
Pa
trí
cia
 C
ar
do
so
186-199 Esquadrias.qxp___Construir2009 18/02/2019 14:51 Página 188
189
Basculante 
Com controle horizontal em sintonia 
com os perfis da janela, é indicada para 
banheiros e cozinhas, já que possui pe-
quena projeção para os lados. 
 
Pivotante 
Conhecida por grandes aberturas, é 
formada por uma ou mais folhas. É re-
comendada para ambientes maiores . 
PIVOTANTE BASCULANTE
MATERIAIS 
 
PVC 
Para quem procura isolamento acús-
tico, conforto térmico e economia, o mo-
delo de PVC (policloreto de polivinila ou 
vinil) é a opção ideal. O material é um 
isolante natural, ele não permite troca 
de calor com o ambiente externo, seja 
entrada de frio no Inverno ou de calor 
no Verão. Dessa maneira, economiza-se 
tanto com aquecimento quanto com ar-
condicionado. Além de ser uma solução 
sustentável, já que é proveniente de um 
recurso reciclável, o PVC apresenta be-
nefícios como isolamento acústico e tér-
mico, diminuindo as trocas de tempera-
turas entre os ambientes. 
No quesito segurança, a peça tem a 
vantagem da resistência, uma vez que 
recebe reforço interno de aço, e não ser 
inflamável. O PVC é autoextinguível e 
não propaga chamas em caso de in-
cêndio. Para a limpeza diária, basta uti-
lizar água e sabão neutro. Evite pintar, 
envernizar ou lixar as esquadrias. A lu-
brificação das ferragens deve ser feita 
anualmente com óleo anticorrosivo. PVCTar
so
 F
ig
ue
ira
Ta
rs
o 
Fi
gu
ei
ra
Ev
el
yn
 M
ül
le
r
186-199 Esquadrias.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:52 Página 189
190
esquadrias
AÇO TRATADO 
Valoriza as moradias e é resistente. 
Não é indicado para cidades litorâneas 
em função da salinidade marítima, pois 
pode causar corrosão. Algumas marcas 
recebem tratamento nanocerâmico pa-
ra melhor aderência à pintura, este pro-
cesso é uma solução ao uso de metais 
pesados, fósforo e outros componentes 
orgânicos voláteis. Os perfis exigem ma-
nutenção periódica com água, sabão 
neutro e pano. Aplique lubrificante nos 
rodízios e verifique periodicamente a ne-
cessidade de apertar os parafusos. 
 
ESTILO RÚSTICO 
Quando usadas com tonalidade e 
veios aparentes, as esquadrias de ma-
deira valorizam os projetos. Lixe a su-
perfície e aplique fundo impermeabili-
zante, como stain e polisten para prote-
gê-la contra cupim, fungos, mofo e umi-
dade e evitar que fique manchada com 
a massa de reboque de cimento. Depois 
é possível cobrir a esquadria com verniz, 
laca ou pintura. As tintas que podem ser 
utilizadas são laca, esmalte sintético, acrí-
lica e látex PVA. 
 
ALUMÍNIO 
Altamente resistente à corrosão, é 
ponto forte a durabilidade. É matéria-pri-
ma líder no segmento de esquadrias por 
ser versátil e atender aos mais exigentes 
projetos arquitetônicos. A anodização e 
a pintura eletrostática proporcionam aos 
produtos durabilidade e resistência. Os 
modelos oferecem alta vedação de água 
e ar. Após a instalação, os trilhos exigem 
limpeza, para evitar o acúmulo de poei-
ras e materiais. Para a manutenção, use 
apenas solução de água e detergente 
neutro com esponja ou pano macio. 
 
MADEIRA 
Proporciona ambientes aconchegan-
tes, confere requinte e sofisticação às 
construções e é um excelente isolante 
térmico. As mais indicadas são a cedro-
rosa, freijó e louro-vermelho. 
Há dois modelos disponíveis no mer-
cado: maciço e compensado. O primei-
ro apresenta todos os componentes 
constituídos por uma ou mais espécies 
florestais de madeira maciça natural. O 
compensado é formado por uma folha 
AÇO
RÚSTICO
Projeto Paula Sauer e Roberta Hom
em
 de M
elo Foto G
ui M
orelli
Projeto Ricardo Viggiani Foto G
ui M
orelli
186-199 Esquadrias.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:52 Página 190
191
de porta prensada composta por ma-
deira e revestida com laminado ou pin-
tura. Para ficar em dia com o meio am-
biente, na hora da compra, deve-se exi-
gir o documento de origem florestal, que 
garante que o material não é oriundo 
de desmatamento. 
 
ESQUADRIAS COLORIDAS 
A grande vantagem das tintas colori-
das, em comparação com as demais, é a 
maior durabilidade, pois a pigmentação 
funciona como filtro para os raios ultra-
violeta. Por esse motivo, a manutenção 
pode ser feita apenas a cada três anos. 
Para colorir uma porta de madeira, a su-
perfície deve ser lixada e é necessário 
aplicar sobre ela um fundo branco es-
pecífico para o material, também co-
nhecido como fundo fosco, que serve 
para selar e garantir a melhor absorção 
da tinta. A base água não exige o uso 
de solvente, não tem cheiro e permite 
um trabalho mais rápido. Quatro horas 
após a pintura, é possível dar a segun-
da demão, enquanto a base solvente ne-
cessita de, pelo menos, oito horas. 
 
ALUMÍNIO
COLORIDA MADEIRA
Pr
oj
et
o 
Cr
ia
 A
rq
ui
te
tu
ra
 F
ot
o 
G
ui
 M
or
el
li
Projeto M
árcia Barbieri Foto Evelyn M
üller
Pr
oj
et
o 
Ri
ca
rd
o 
Vi
gg
ia
ni
 F
ot
o 
G
ui
 M
or
el
li
186-199 Esquadrias.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:52 Página 191
192
esquadrias
Ninguém diz que peças 
tão pequenas e discretas 
exercem papel funda-
mental no desempenho 
das esquadrias. Mas, 
acreditem, as ferragens 
são as responsáveis por 
levar segurança, confor-
to e praticidade na aber-
tura e fechamento de por-
tas e janelas. Por isso, é im-
portante que os modelos eleitos 
estejam em sintonia com a arquitetu-
ra da residência e oferecerem proteção 
aos moradores. 
O componente selecionado deve es-
tar de acordo com as características dos 
materiais, sistemas de acionamento e fi-
nalidade de uso. Caso contrário, há risco 
de surgirem problemas no futuro. Uma 
dobradiça leve instalada em uma porta 
pesada prejudicará o funcionamento da 
fechadura e, provavelmente, danificará 
a estrutura. 
Vale lembrar que modelos com vidro 
temperado pedem um suporte especial. 
Vale a pena investir em ferramentas de 
polímeros plástico. O material garante a 
articulação dos movimentos com quali-
dade e não oxida em áreas litorâneas. 
 
MATERIAIS 
 Na lista dos materiais mais usados pa-
ra a produção estão alumínio, aço e a li-
ga de zinco zamak, com opção de aca-
bamento cromado e bronze. A escolha 
da matéria-prima para o desenvolvimen-
to do produto precisa levar em conta o 
esforço mecânico desejado, design e re-
sistência à corrosão. 
Respeitados esses critérios, o próximo 
passo é consultar profissionais especiali-
zados para a compra ser um sucesso. In-
vista em produtos com testes de resis-
tência e fabricados dentro das normas 
específicas. Muitas vezes, optar pelo me-
nor preço pode gerar riscos. 
Fique atento também ao prazo de ga-
rantia oferecido pelo 
fabricante que, em 
média, costuma 
ser de cinco anos. 
Um bom profissio-
nal de instalação e 
a adequação do 
produto à região 
onde será instalado 
são fundamentais. Se-
guindo esses dois pré-re-
quisitos o consumidor tem 
a garantia de um produto de lon-
ga durabilidade. 
 
BEM POSICIONADAS 
Não há segredos para a instalação des-
de que seja executada por profissionais 
qualificados para evitar problemas no fu-
turo. Todas as fechaduras contam com 
manual de instalação, limpeza e conser-
vação, mas se o usuário não está fami-
liarizado com os processos, o mais indi-
cado é pedir ajuda especializada. 
Feita a avaliação, a próxima etapa é 
seguir os alinhamentos e níveis para evi-
tar o uso forçado dos acessórios. As fer-
ragens formam um conjunto totalmente 
integrado. Se uma das partes não for ins-
talada corretamente, o funcionamento 
do produto ficará comprometido. 
 
MANUTENÇÃO 
Para ficarem sempre novas, as peças 
exigem cuidados. Como regra geral, não 
use produtos químicos como solventes e 
abrasivos para limpeza por apresentarem 
fórmulas que reagem com os revesti-
mentos. Use pano com água e sabão 
neutro para remover as sujeiras. Invista 
em óleos lubrificantes para evitar o ran-
ger do metal. Caso a porta receba apli-
cação de tinta ou verniz, vale proteger 
para ter estragos. 
A lubrificação das fechaduras pode ser 
realizada com grafite em pó, consideran-
do-se que o óleo forma uma pasta que 
podeprovocar o travamento dos pinos. 
ENTENDA A FINALIDADE DE CADA 
FERRAGEM E GARANTAO BOM 
DESEMPENHO DAS ESQUADRIAS:
1. Fechaduras 
São responsáveis pelo travamento da 
esquadria e segurança residencial. Pro-
duzidas em metal, pela lingueta aciona-
da por chave, fecha portas e janelas. 
 
2. Ferrolhos 
Acessório que fixa as folhas de porta-
balcão ao chão. 
 
3. Maçanetas 
Com uma infinidade de modelos, 
materiais e formatos disponíveis no 
mercado, as mais comuns são as com 
design de bola e alavanca. São funda-
mentais para o desempenho dos trin-
cos das fechaduras instaladas em por-
tas e janelas. 
 
4. Dobradiças 
São responsáveis pela sustentação e 
movimento de portas e janelas. Forma-
das por duas chapas metálicas unidas 
por um eixo comum. A aplicação é seg-
mentada pelo nível de tráfego – baixo, 
médio ou alto – onde serão aplicadas. 
 
5. Contratestas 
Confere o acabamento. Possui uma 
placa fixada na lateral da porta ou 
janela com as aberturas das trancas 
da fechadura. 
 
6. Espelhos 
Placa de metal fixada na porta que 
serve para acabamento das fechaduras. 
Esconde buracos da instalação e 
encaixa a chave ao eixo do trinco. 
 
7. Puxadores 
Usados para auxiliar a abertura e fecha-
mento de portas e janelas, são fabrica-
dos com metal, madeira ou plástico. 
Beleza e segurança 
 
A ESCOLHA DAS FERRAGENS DEVE PRIVILEGIAR A ESTÉTICA COM SEGURANÇA E PRATICIDADE
186-199 Esquadrias.qxp___Construir 2009 18/02/2019 14:53 Página 192
193
 
 
 
 
8. Rosetas 
Com formato 
arredondado, confere 
acabamento à fechadura 
e é onde a chave será inserida. 
 
9. Fixadores 
São usados para prender produtos nas 
paredes e evitam que portas batam de 
forma inesperada. 
 
10. Olho mágico 
Geralmente instalado na porta 
principal da moradia, conta com lente 
de vidro que permite a visualização de 
quem está do lado externo da casa. 
Serve como produto de segurança e 
deve ser instalado no centro da porta 
a uma altura de 1,50 m ou na estatura 
do morador mais baixo. 
 
11. Cremonas 
Fecho de ferro responsável por 
trancar portas e janelas nas partes 
de cima e embaixo. 
 
12. Fechos 
Contribuem para o design da esqua-
dria e devem proporcionar conforto 
no manuseio. Podem ser usados 
independentemente e 
servem para trancar 
portas e janelas sem 
a utilização de chaves. 
1
5 4
7
9
8
10
11
12
6
2
3
186-199 Esquadrias.qxp___Construir 2009 18/02/2019 15:33 Página 193
194
esquadrias
Luz e economia 
 
PARA GARANTIR AMPLITUDE E BAIXO CUSTO DE 
ENERGIA ELÉTRICA, INVISTA NOS PANOS DE VIDRO 
Projeto M
anuela Senna Foto Tarso FIgueira
186-199 Esquadrias.qxp___Construir 2009 18/02/2019 15:33 Página 194
195
Nobres e com diversidade de uso, os 
vidros que farão parte da residência de-
vem ser escolhidos com critério. Para que 
não haja nenhum problema, é válido 
analisar fatores como aplicação, espes-
sura, estética, segurança e conforto tér-
mico e acústico. 
Além disso, deve ser calculado, fabri-
cado e instalado conforme as especifi-
cações da Associ-ação Brasileira de Nor-
mas Técnicas (ABNT). Antes de adquiri-
lo, averigue se o fabricante possui certi-
ficações como o ISO 9001 (processos e 
qualidade do produto), OHSAS 18001 
(saúde ocupacional e segurança dos co-
laboradores e ISO 14001 (referente ao 
meio ambiente). 
Entre os mais usados estão laminado, 
temperado, transparente, fosco ou ja-
teado, impresso ou fantasia, aramado e 
blindado. A partir da utilização, define-se 
a especificação, como espessura e tipo 
de beneficiamento. É possível ainda ava-
liar seu desempenho como maior apro-
veitamento da luz solar, controle de ca-
lor, dimensões da peça, segurança e re-
sistência. Forma de fixação, pressão do 
vento e possibilidade de impactos tam-
bém não podem ser esquecidos na ho-
ra de determinar a espessura. 
 
INSTALAÇÃO 
Deve ser feita por profissionais habili-
tados, que precisam obrigatoriamente 
usar todos os equipamentos de prote-
ção. É importante lembrar que eles não 
podem ter contato direto com materiais 
que possam danificar a borda ou super-
fície como concreto e metais. Para o ser-
viço, são usados calços, ferragens e se-
lantes adequados. 
É preciso prever folgas entre o vidro e 
a estrutura de fixação, para que não que-
brem ou se deformem com a dilatação 
causada pelas alterações de temperatu-
ra cotidianas. Calços feitos com silicone 
ou PVC e bom nivelamento de bordas 
também são bem-vindos. 
É fundamental observar alguns requi-
sitos especiais, como folgas aplicadas, re-
baixo do caixilho, estanqueidade, ne-
cessidade de contra marcos, a utilização 
de selantes de vedação como silicones, 
gaxetas de borracha e acessórios utiliza-
dos nas esquadrias para garantir segu-
rança e perfeição na instalação. 
BOA 
CONTRATAÇÃO! 
De nada adianta escolher os me-
lhores vidros se forem aplicados de 
maneira incorreta. O ideal é pedir 
indicação para os fabricantes. É im-
portante conhecer os antecedentes 
do vidraceiro, se informar se ele se-
gue as normas técnicas de instala-
ção e, se possível, visitar algumas 
obras já executadas. 
Ao contratar profissionais sem co-
nhecimento técnico são cometidos 
erros básicos de colocação do ma-
terial. "Os espelhos se mal instala-
dos ainda podem oxidar muito mais 
rápido", completa. É necessário en-
tender em qual área a mão de obra 
do vidraceiro é melhor aplicada. Ao 
fechar negócio, solicite sempre a 
nota fiscal, que deve ter especifica-
dos os tipos de vidros e as respecti-
vas quantidades e medidas, assim 
como o prazo de entrega e instala-
ção. É só seguir essas recomenda-
ções e aproveitar a morada.
TIPOS DE VIDRO 
 
Aramado: durante a fabricação, o 
material (translúcido e incolor) recebe 
uma malha de arame interna. Se que-
brar, os cacos ficarão grudados na re-
de metálica, o que evita cortes e aci-
dentes. É indicado para divisória de am-
bientes, coberturas, guarda-corpos, es-
cadas e sacadas. 
Craquelado: são três camadas de vi-
dro laminado. Quando serrado, as duas 
camadas internas ficam intactas e a do 
meio fragmenta-se, o que dá um as-
pecto de cacos de vidro (apresenta tex-
tura composta por diversas trincas que 
difundem a total luminosidade natural 
do ambiente). 
Espelho: passa por um tratamento 
de metalização em uma das faces o que 
propicia a reflexão de raios luminosos e 
imagens de pessoas e objetos. 
Float: fabricado em uma piscina de 
estanho, o material é liso e transparente 
e tem espessura uniforme e massa ho-
mogênea. O ideal é utilizá-lo em locais 
que necessitem de boa visibilidade. O vi-
dro chama-se float por sua capacidade 
de flutuar na água. 
Float-Glass: conta com superfícies 
planas, paralelas, transparentes e de visi-
bilidade perfeita. As cores são reproduzi-
das com exatidão. 
Fosco ou jateado: recebe um jato 
de areia ou de pó-abrasivo, que dá um 
leve desgaste à superfície, deixando-o 
mais fosco. A opacidade garante privaci-
dade ao ambiente. 
Impresso ou fantasia: os desenhos 
(ou ondulações) possibilitam alterar a 
transparência sem precisar jatear. 
Laminado: é feito em duas camadas 
coladas com resina líquida ou com uma 
película plástica de polivinilbutiral (PVB). 
Em caso de quebra, os cacos ficam cola-
dos na resina. É muito usado em cober-
turas, boxes, tampos de mesa, guarda-
corpos e sacadas, entre outros locais que 
exigem segurança. 
Liso: é transparente e sem textura. 
Recozidos: é um dos mais baratos, 
pois qualquer vidro comum é considera-
do recozido. Não recebe tratamento após 
passar pelo resfriamento. Tem esse nome 
porque o processo de fabricação é cha-
mado de recozimento. 
Temperado: passa por um processo 
de aquecimento e resfriamento brusco, 
o que o deixa com uma resistência de 
cinco a sete vezes maior do que a de 
um material comum. Além disso, se por 
algum motivo quebrar, os pedaços se-
rão pequenos e arredondados, sendo 
menos perigosos. É utilizado em locais 
onde é exigida segurança, como saca-
das e boxes. 
Termoacústico ou insulado: é feito 
por duas ou mais chapas de vidro inter-caladas por uma câmara de ar. Com o 
vão, fica mais difícil a passagem de som 
e calor aos ambientes. É bastante usado 
em janelas. 
Translúcido: transmite luz mas causa 
uma leve distorção da imagem. São vi-
dros que trazem maior privacidade. 
Transparente: permite a passagem 
da luz e uma visão nítida da imagem de 
quem está do outro lado. 
186-199 Esquadrias.qxp___Construir 2009 18/02/2019 15:33 Página 195
196
esquadrias
FACHADAS 
Vidros laminados, temperados, ara-
mados, impressos e blindados são os mais 
indicados. Tanto em fachadas como em 
varandas devem ser dimensionados com 
o maior critério possível, pois há pressão 
do vento. Em uma esquadria conven-
cional, até mesmo um modelo comum 
de 3 mm pode ser utilizado. Porém, em 
projetos personalizados deve-se avaliar 
cada caso. Se o vidro aplicado com fer-
ragens for autoportante, escolha o tem-
perado. Em fachadas totalmente de vi-
dro é recomendado o laminado, por 
exemplo. Por isso, devem ter espessura 
mínima de 8 a 10 mm. 
 
VARANDAS FECHADAS 
Neste caso, podem ser usados com sis-
temas deslizantes com pivotamento (giro) 
na área do estacionamento do vidro, bas-
culantes e até mesmo de abrir. Os vidros 
VARANDA FECHADA E COM COBERTURA DE VIDRO
FACHADA
Pr
oj
et
o 
- P
au
la
 S
au
er
 e
 R
ob
er
ta
 H
om
em
 d
e 
M
el
lo
 F
ot
o 
Jo
ão
 R
ib
ei
ro
Projeto M
árcio Silva Foto G
ui M
orelli
186-199 Esquadrias.qxp___Construir 2009 18/02/2019 15:33 Página 196
197
indicados são os de segurança, como tem-
perado, aramado e laminado. Cada um 
exige um projeto específico, pois deve-se 
verificar se a estrutura, como vigas, lajes 
e guarda-corpo, suporta o peso do siste-
ma envidraçado. Pesam aproximadamente 
23 kg por m². A definição da espessura 
varia conforme a altura e largura dos pai-
néis, além da incidência dos ventos e do 
atrito. Dependendo da situação, são di-
mensionados com 8, 10 ou 12 mm. 
 
COBERTURAS 
Vidros aramados ou laminados são in-
dicados, pois não estilhaçam em casos 
de quebra ou acidentes. Para determinar 
a espessura, cheque o vão livre dos pa-
nos de vidro, ou seja, a distância entre 
os apoios, geralmente, a espessura mí-
nima é de 10 mm. 
O projeto arquitetônico deverá definir 
em quais partes da cobertura haverá o 
vidro fixo ou sistemas de abertura, como 
os retráteis e os deslizantes de correr. Du-
rante a aplicação na cobertura, é preci-
so medir a abertura, cortar a peça com 
precisão e realizar uma boa vedação pa-
ra que não ocorram vazamentos. 
Já as coberturas retráteis, permitem o 
controle de abertura de acordo com os 
desejos de cada morador. Variam de acor-
do com os gostos e as condições de ca-
da tipo de residência. Na maioria dos ca-
sos, são indicadas para piscinas, am-
bientes externos como churrasqueiras e 
jardins de inverno. Tornam o ambiente 
mais agradável pela transparência. 
Quando optar pela instalação da co-
bertura retrátil, é necessário pensar tam-
bém no projeto arquitetônico que deve-
rá ser feito, pois existem diversos aspec-
tos a serem levados em consideração. A 
estrutura geralmente é feita de alumínio 
ou aço, já o fechamento é realizado com 
vidro temperado. Além disso, vale lem-
brar que a instalação deve ser feita com 
cuidado, por isso é preciso procurar em-
presas especializadas no assunto para tu-
do sair conforme o planejado. 
 
GUARDA-CORPOS 
Vidros laminados e temperados são os 
mais recomendados porque garantem a 
segurança e permitem composições va-
riadas. A espessura deve ser definida con-
forme o projeto. 
 
FERRAGENS E ACESSÓRIOS 
DE FIXAÇÃO 
Possuem a função de fixar, prender e 
segurar o vidro em diversos tipos de apli-
cação como em coberturas, boxes de ba-
nheiro e guarda-corpos de varandas e es-
cadas. São fabricados com materiais re-
sistentes como aço, zamak, latão e alu-
mínio e devem ser instalados em con-
junto com o vidro. 
GUARDA-CORPO DETALHE DE FERRAGEM DE FIXAÇÃOPro
je
to
 C
ria
 A
rq
ui
te
tu
ra
 F
ot
o 
G
ui
 M
or
el
li
Pr
oj
et
o 
M
yr
na
 P
or
ca
ro
 F
ot
o 
G
ui
 M
or
el
li
Pr
oj
et
o 
Pa
ul
a 
Sa
ue
r e
 R
ob
er
ta
 H
om
em
 d
e 
M
el
lo
 F
ot
o 
Jo
ão
 R
ib
ei
ro
186-199 Esquadrias.qxp___Construir 2009 18/02/2019 15:34 Página 197
198
PARA BARRAR O CALOR 
E CONTROLAR A LUZ SOLAR 
A utilização de vidros e películas es-
pecíficas garante a redução do calor e a 
correta incidência de luz solar nos am-
bientes. Para isso, é fundamen-tal esco-
lher vidros ou produtos como as pelícu-
las que barram o calor e controlam a lu-
minosidade. É possível reduzir o uso de 
ar-condicionado e da iluminação artifi-
cial e, consequentemente, poupar ener-
gia elétrica. 
 
PELÍCULAS 
Podem ser aplicadas sobre vidros já 
instalados e, inclusive, é muito utilizado 
em retrofit. Há soluções que conseguem 
bloquear a entrada de calor, mantendo 
a transparência. A utilização resulta no 
bloqueio dos raios infravermelhos, que 
é o principal responsável pelo calor. As-
sim, diminui sua entrada em um am-
biente exposto a raios solares. Existem 
duas maneiras de controlar os raios so-
lares por meio das irradiações que pas-
sam pelos vidros das janelas ou facha-
das: reflexão ou absorção. No primeiro 
caso, as películas refletem parte do ca-
lor emitido pelos raios solares. No outro, 
absorvem a entrada dele no ambiente. 
Projeto Solange M
artinhão Foto Patrícia Cardoso
186-199 Esquadrias.qxp___Construir 2009 18/02/2019 15:34 Página 198
Isso é possível com uma solução de na-
notecnologia em que mais de 200 ca-
madas e apenas 0,05 mm conseguem 
absorvê-lo com transparência. As pelí-
culas existentes no merdado, possuem 
transparências de 40, 50, 60, 70 e 90% 
e, com isso, é possível inibir a entrada 
de calor sem bloquear a visibilidade do 
exterior do imóvel para o interior e vice-
versa. A instalação deve ser feita por mão 
de obra credenciada junto ao fabrican-
te, sendo que a superfície deve estar 
bem limpa e livre de sujeira. Caso con-
trário, pode ocorrer a contaminação das 
películas, a formação de bolhas, o des-
colamento e até mesmo quebra dos vi-
dros por estresses térmicos. A colocação 
deve ser realizada após a aplicação do 
vidro na obra. 
 
VIDROS 
Asseguram menor entrada de calor 
sem impedir a presença de luz natural. 
Eles controlam em até 80% o calor, blo-
queiam em até 99,6% a passagem dos 
raios ultravioletas (UV) quando aplicado 
laminado e apresentam variedade de es-
pessuras e cores: prata, neutro, azul in-
tenso, verde, cinza, entre outros. 
Durante a escolha, é preciso atentar-
se para a orientação solar das fachadas 
e avaliar pontos como os níveis de inci-
dência solar, as necessidades de luz na-
tural na área envidraçada, entre outros. 
São classificados da seguinte forma: 
Baixa seletividade: possuem alta re-
flexão, fator solar mediano e baixa en-
trada de luz; 
Média seletividade: têm alta refle-
xão, mas não permitem tanta entrada 
de luz natural; 
Alta seletividade: conseguem barrar 
muito calor ao mesmo tempo que per-
mitem a perfeita entrada da luz solar; 
Seletivos: possuem bom equilíbrio en-
tre o quanto deixam passar de luz natu-
ral e o quanto conseguem barrar de calor. 
Lembre-se: é fundamental escolher 
vidros de empresas consolidadas no mer-
cado e que fornecem garantias. Antes de 
fechar negócio, os instaladores devem vi-
sitar a obra a fim de medir de forma pre-
cisa as dimensões da abertura, assim co-
mo definir as espessuras mais indicadas.
199
VIDRO BLINDADO 
Indicado para fachadas, portas, 
janelas, guaritas e locais que ne-
cessitem da entrada de luz natural 
e resistência a projéteis de arma de 
fogo. O que faz a blindagem é a 
união de múltiplas camadas com lâ-
minas de PVB (Polivinil Butiral) e cha-
pa de policarbonato com lâmina de 
poliuretano. 
Na instalação, os vidros são cal-
çados em todo o perímetro com 
perfis de borracha com 4 mm de 
espessura, que permitem o traba-
lho natural de contração e dilata-
ção dos mesmos. Ao receber tiros, 
a face voltada para o ambiente in-
terno não estilhaçadevido à pelí-
cula de proteção, ficando apenas 
com a marca da bala. 
 
NÍVEIS DE SEGURANÇA 
• Nível II: protege contra as ar-
mas de pequeno porte, conhecidas 
também como arma de cintura, sen-
do a mais potente a Magnum 357. A 
espessura é de 28 mm. 
• Nível III A: resiste a tiros de 
armas de médio porte e deve ter 
espessura de 38 mm. 
• Nível III: suporta tiros de ar-
mamento pesado e de guerra, tais 
como metralhadoras e fuzil 762. A 
espessura é de 54 mm. 
Ao comprar o vidro blindado, 
tenha muito cuidado e atenção pa-
ra não comprar gato por lebre. 
Atualmente, existem empresas que 
vendem vidro multilaminado. É for-
mado por várias camadas de vidro 
e PVB e muitas vezes pela sua gran-
de espessura e aparente resistên-
cia é vendido como blindado, 
mas não resiste a projéteis de 
armas de fogo. 
Para não errar na hora da 
aquisição, cheque se o fabrican-
te possui a certicação do Exército 
Brasileiro e consulte a Associação 
Brasileira de Blindagem (Abra-
blin). Em seu site é possível 
encontrar os contatos dos 
principais fabricantes de vidro 
blindado.
Projeto Solange M
artinhão Foto Patrícia Cardoso
Antonio Di Ciommo
186-199 Esquadrias.qxp___Construir 2009 18/02/2019 15:34 Página 199
louças e metais
200
Beleza nos 
detalhes 
DOS SOFISTICADOS AOS MAIS PRÁTICOS, 
LOUÇAS E METAIS ARREMATAM 
ESTÉTICA DE AMBIENTES 
Di
vu
lg
aç
ão
/S
ile
st
on
e®
200-207 Louças e Metais.qxp___Construir 2009 18/02/2019 15:48 Página 200
201
A lista de opções é extensa, conta com 
espaço para composições diferentes, com-
binações harmônicas e novas formas. Há 
tempos, a dupla louças e metais deixou 
de ser apenas funcional. Pelo contrário, 
os materiais, antes coadjuvantes, figuram 
como estrelas principais nos projetos. As 
peças seguem tendências de moda e 
comportamento. 
Outra tendência é incorporar aos pro-
dutos conceitos de sustentabilidade, que 
ajudam a economizar água e energia elé-
trica. Entre as tecnologias usadas, o des-
taque vai para os arejadores (misturam 
ar à água), torneiras com registro regu-
lador de vazão e válvulas de descarga 
com duas teclas de acionamento. 
Em todos os casos, o indicado é ele-
ger seus favoritos durante a elaboração 
do projeto arquitetônico. Dependendo 
da escolha, a instalação hidráulica deve 
ser feita de maneira específica. No en-
tanto, o design dos modelos pode ser 
definido de acordo com os acabamen-
tos (pisos e revestimento das paredes). 
Dicas anotadas, é hora de seguir rumo 
às compras! Separe um tênis confortá-
vel para andar pelos corredores dos ho-
me centers, pois boas opções não fal-
tam nas prateleiras. 
 
CUBAS E PIAS INSTALAÇÃO 
É possível escolher o modelo (sobre-
por, embutir ou apoio) durante o proje-
to, pois cada um possui procedimentos 
diferentes de instalação. 
No entanto, na maioria dos casos as 
cubas são encaixadas em um sifão para 
escoamento da água e ligadas à tubula-
ção do esgoto. Algumas precisam de co-
la ou silicone para a instalação. 
 
QUALIDADE GARANTIDA 
Para garantir uma boa compra de lou-
ças e metais, é fundamental optar por 
marcas reconhecidas no mercado, essa 
medida evita problemas no futuro. É in-
dicado, no caso das cubas, optar por mo-
delos com, no mínimo, 12 cm de pro-
fundidade, essa característica evita que 
a água molhe a bancada.
Divulgação/Roca
200-207 Louças e Metais.qxp___Construir 2009 18/02/2019 15:48 Página 201
202
louças e metais
AS MAIS USADAS 
 
EM COZINHAS: 
Aço inox: garantia de facilidade na 
limpeza e manutenção, possui superfície 
totalmente lisa e sem porosidade. 
 
Pedras artificiais: os compostos de 
pedras, como o Corian® (DuPont) e o Si-
lestone® (Cosentino), são flexíveis e po-
dem ser moldados de acordo com as ne-
cessidades do projeto. A manutenção é 
simples, basta limpar a superfície com 
água ou detergente. 
 
Granito: é resistente a variações cli-
máticas e não corre risco de surgirem ra-
chaduras. 
AINDA 
NA COZINHA… 
As coifas são companhias per-
feitas para pias e cubas. São dis-
postas em ilha central ou na pa-
rede e permitem composições di-
ferenciadas. Antes de escolher o 
modelo, é fundamental observar 
quantas bocas o fogão possui, o 
pé-direito do ambiente, a vazão 
e o acabamento dos eletrodo-
mésticos presentes no espaço. 
Divulgação/Tram
ontina
Divulgação/Franke 
Divulgação/Tram
ontina
Divulgação/Franke 
200-207 Louças e Metais.qxp___Construir 2009 18/02/2019 15:48 Página 202
203
EM BANHEIROS: 
Cerâmicas: são campeãs de pedidos, 
pois apresentam alta durabilidade, resis-
tência e facilidade de limpeza. 
 
Mármore: é clássico e deixa os am-
bientes ainda mais sofisticados. Há diversas 
opções de cores e texturas e são ideais pa-
ra bancadas amplas de banheiros. 
 
Novidades: aposte em cubas de ma-
deira (impermeabilizada com verniz es-
pecial) e garanta charme e sofisticação 
ao lavabo. 
Di
vu
lg
aç
ão
/D
ur
av
it
Di
vu
lg
aç
ão
/D
ur
av
it
Divulgação/Lorenzetti
Divulgação/Doka Bath Works
200-207 Louças e Metais.qxp___Construir 2009 18/02/2019 15:49 Página 203
204
louças e metais
TORNEIRAS 
 
Instalação 
O procedimento ideal está ligado à 
instalação em mesas e paredes, que exi-
gem cuidados diferentes. A implantação 
depende do modelo da cuba, que pode 
ser de sobrepor, embutir ou de apoio. 
Elas demandam alturas de bancadas va-
riadas e pontos de esgotos específicos. 
Para a colocação em paredes, é pre-
ciso um ponto de água. O furo deve es-
tar centralizado com o da válvula. No ca-
so dos misturadores, é fundamental re-
servar dois pontos de água e a posição 
da bica deve estar centralizada em rela-
ção ao furo da válvula. Cada detalhe é 
importante para evitar o desperdício e 
evitar problemas futuros. 
 
Manutenção 
A limpeza deve ser feita semanalmen-
te e com atenção utilizando apenas fla-
nela, água e sabão neutro. A cada seis 
meses, o ideal é passar cera automotiva, 
o que aumenta a vida útil do metal. Pro-
dutos abrasivos, como palha de aço e es-
ponja, danificam o material e não devem 
ser usados. 
 
Design 
Há uma infinidade de modelos, for-
mas e conceitos no mercado. As alavan-
cas ergonômicas, por exemplo, facilitam 
o dia a dia, os sensores são responsáveis 
por economizar água e os diferentes aca-
bamentos conferem charme aos am-
bientes. 
 
FIQUE ATENTO 
A dupla cuba + torneira é inseparável. 
Portanto, nada de combinações que não 
valorizem o projeto. Além do aspecto es-
tético e estilo do banheiro, é necessário 
verificar a funcionalidade das peças. O 
ideal é que os jatos de água das torneiras 
estejam sempre direcionados ao centro 
da cuba. 
Escolhendo com atenção, o resultado 
certamente irá gerar satisfação em ter-
mos práticos e estéticos. 
 
PLÁSTICO 
Uma das novidades relacionadas às tor-
neiras é a fabricação com plásticos de en-
genharia (ABS), material resistente e com-
patível com a utilização da água quente. 
Ecologicamente correto, tem fácil instala-
ção, assim como as torneiras de metal, as 
fabricadas com ABS são instaladas de for-
ma prática e rápida, sendo necessário ape-
nas o uso de fita veda rosca. Dispensa-se 
as chaves de aperto. A marca Fortti, do 
mesmo grupo, é especializada em pro-
dutos constituídos com essa matéria-pri-
ma. A manutenção simples deve ser feita 
com água e sabão neutro. 
Le
on
ar
do
 C
os
ta
Di
vu
lg
aç
ão
/D
ec
a
Di
vu
lg
aç
ão
/D
ec
a
Divulgação/Groe
200-207 Louças e Metais.qxp___Construir 2009 18/02/2019 15:49 Página 204
205
VASOS SANITÁRIOS 
Muitas vezes deixadas de lado por se-
rem peças brancas e sem graças, as ba-
cias sanitárias estão cada vez mais mo-
dernas e confortáveis. De cerâmica, plás-
tico ou aço inox, elas podem ter forma-
tos diferenciados, duplo acionamento (3 
e 6 litros), desodorizador de ambientes, 
entre outras novidades. Com tantas op-
ções, é importante avaliar bem antes de 
escolher. Além de preço, o design é um 
fator fundamental, pois formato e cor de-
vem combinar com o ambiente que a re-
ceberá. Para a instalação, a localização 
dospontos hidráulicos e de esgoto do 
banheiro é determinante. Também é im-
prescindível saber a pressão com que a 
água chegará nesses locais, o que está 
relacionado com a altura em que a cai-
xa d'água se distância do ambiente. 
Di
vu
lg
aç
ão
/S
up
pr
em
e 
M
et
ai
s
FortiDocol
Di
vu
lg
aç
ão
/D
ur
av
it
Di
vu
lg
aç
ão
/T
ot
o
Di
vu
lg
aç
ão
/D
ec
a
Divulgação/Icasa 
200-207 Louças e Metais.qxp___Construir 2009 18/02/2019 15:49 Página 205
206
louças e metais
DUCHAS E CHUVEIROS 
O primeiro passo é decidir se o ba-
nheiro receberá chuveiro ou ducha – es-
ta possui jatos mais concentrados. De-
pois, é preciso verificar a vazão desejada. 
 
Instalação 
A implantação é simples e pode ser fei-
ta pelo próprio consumidor, desde que 
ele observe as instruções previstas no ma-
nual de instalação que acompanha o pro-
duto. Evite instalar antes do banheiro ficar 
pronto, pois pode sofrer danos durante 
a obra. 
Dica: antes da instalação vale deixar 
a água correr pela tubulação, para evitar 
o risco de entupimentos. 
 
MANUTENÇÃO 
Para preservar a beleza dos metais, va-
le tomar alguns cuidados específicos, bas-
ta, pelo menos uma vez por mês, passar 
um pano seco e macio sobre a peça, pa-
ra garantir um brilho perfeito e durável. 
Em cidades litorâneas a atenção deve ser 
redobrada em razão da maresia, verda-
deira inimiga dos metais. Não use pro-
dutos abrasivos, nem saponáceos, pois 
podem danificar o metal. 
 
IMPORTANTE 
A escolha do metal deve ser compatí-
vel à rede hidráulica – pontos de entra-
da e saída de água devem estar na po-
sição correta para a instalação do pro-
duto, para água quente, é necessário um 
sistema de aquecimento. 
 
Di
vu
lg
aç
ão
/R
oc
a
Divulgação/Lorenzetti
Divulgação/Lorenzetti
Divulgação/Docol
Div
ulga
ção
/Hy
dra
Di
vu
lg
aç
ão
/A
st
ra
Divulgaçã
o/Doka
200-207 Louças e Metais.qxp___Construir 2009 18/02/2019 15:50 Página 206
207
BANHEIRAS 
Quem não gostaria de chegar em ca-
sa e encontrar uma banheira daquelas? 
Pois bem, saiba que esse sonho pode es-
tar muito mais perto do que você ima-
gina. A dica é ter paciência e cuidados 
especiais para escolher o modelo ideal. 
Há diversas opções disponíveis, desta-
que para os modelos de fibra de vidro, 
gel coat ou acrílico. 
 
COMO ESCOLHER 
O primeiro passo é verificar quantas pes-
soas usarão a banheira, se for um mode-
lo individual, ele deve ter, no mínimo, 1 m 
de comprimento por 90 cm de largura. 
Há os modelos de embutir ou auto-
portantes, que não necessitam mais de 
alvenaria ao redor. O último permite a 
criação de diferentes designs. A empre-
sa, por exemplo, oferece modelos feitos 
de composto de rocha vulcânica fina-
mente moída e misturada com resina, 
que mantém a temperatura do banho 
por mais tempo. 
 
ACESSÓRIOS 
Para deixar sua banheira ainda mais bo-
nita, a dica é investir em travesseiros, alças 
de suporte, hidromassagem e cromotera-
pia, entre outros. No quesito estilo, apos-
te em peças assinadas por designers.
Ha
m
ilto
n 
Pe
nn
a
Di
vu
lg
aç
ão
/R
oc
a
Ev
el
yn
 M
ül
le
r
Ev
el
yn
 M
ül
le
r
200-207 Louças e Metais.qxp___Construir 2009 18/02/2019 15:50 Página 207
lazer
208
Comer é sempre bom, ainda mais 
quando há um espaço agradável para 
apreciar novas receitas. Acoplada à resi-
dência ou em um quiosque situado na 
parte externa, a área gourmet é o setor 
mais frequentado durante as reuniões 
com amigos. Mas, para que o churrasco, 
a pizza e outras delícias sejam um ver-
dadeiro sucesso, é preciso seguir as orien-
tações sobre o espaço mínimo que a 
churrasqueira, o forno e o fogão a lenha 
necessitam. Além disso, devem ser pla-
nejados os locais para o manuseio dos 
alimentos, circulação entre bancadas e 
componentes e altura da chaminé. Con-
fira, a seguir, as melhores ideias para área 
de lazer com churrasqueira. 
 
PRIMEIRO PASSO 
Saber quem irá construir as peças é 
muito importante. A contratação de mão 
de obra inadequada pode resultar em 
churrasqueiras, fornos e fogões a lenha 
com diversos problemas, como chaminé 
mal dimensionada e coifa com altura su-
perior à recomendada, também ocorrem 
deslocamento, vazamento de calor e apa-
recimento de trincas.. 
Se forem kits pré-moldados de con-
creto, um bom profissional da constru-
ção civil consegue construí-las, desde que 
siga detalhadamente as instruções do ma-
nual de montagem. Independentemen-
te do modelo, é recomendado que se-
jam feitas por uma empresa especializa-
da e experiente, que também oferece ga-
CONFIRA AS DICAS PARA CONSEGUIR UMA ÁREA DE LAZER CHEIA DE ESTILO E FUNCIONAL 
 
Para compartilhar
Projeto M
auricio Karan
208-219 Lazer.qxp___Construir 2009 18/02/2019 16:02 Página 208
209
rantias. Ao contratar os serviços de uma 
empresa para a execução dos compo-
nentes, o fornecedor assume a respon-
sabilidade pelos serviços prestados e to-
tal assistência com relação aos materiais 
usados, com garantias que podem che-
gar a até 10 anos. 
 
BRASEIRO 
É onde ficará a brasa do carvão ou 
da lenha, deve ser feito com material re-
fratário, resistente a altas temperaturas, 
condutor de calor e não isolante. Além 
disso, ele deve ser assentado com mas-
sa refratária. 
 
CHAMINÉ 
Um problema comum relacionado às 
churrasqueiras, fornos e fogões a lenha é 
com relação ao dimensionamento da 
chaminé. Se feito de maneira incorreta, 
o retorno será certo. Ela pode ser de al-
venaria, pré-moldada e até metálica. Além 
de não ter obstrução interna, deve ser 
colocada a uma altura mínima de 80 cm 
do ponto mais alto do telhado para uma 
boa vazão da fumaça. Dependendo do 
projeto, também pode ser instalado um 
motor para exaustão. Profissionais reco-
mendam que o diâmetro tenha pelo me-
nos 25 cm em churrasqueiras, 20 cm em 
fornos a lenha e no mínimo 15 cm em 
fogões a lenha. 
 
CHURRASQUEIRAS 
São inúmeras as ideias para área de 
lazer com churrasqueira. As estruturas 
podem ser de alvenaria ou pré-fabrica-
das de concreto refratário ou com kits de 
aço inox ou carbono. As dimensões mí-
nimas do ambiente também são impor-
tantes, deve ter pelo menos 10 m² para 
que haja espaço para manusear os es-
petos e as grelhas sem o perigo de es-
barrar em pessoas ou objetos. Se optar 
pela instalação de uma bancada, deve 
estar no mínimo a 1 m de distância da 
churrasqueira para facilitar a circulação. 
Quanto ao componente, as medidas 
mínimas são similares nos modelos de al-
venaria e pré-moldado de concreto re-
fratário, o ideal é que uma churrasquei-
ra tenha área de grelha com, no míni-
mo, 50 cm de largura x 41 cm de pro-
fundidade, indicando que o modelo tem 
uma área externa de 80 cm de largura, 
também é preciso respeitar a distância 
de 65 cm entre a grelha da carne e o iní-
cio da coifa. 
A altura total da peça dentro do am-
biente (incluindo a parte da chaminé) de-
penderá do pé-direito do setor. Pode va-
riar entre 2 e 3,50 m. 
Pr
oj
et
o 
Ad
ria
na
 C
an
ov
a 
Fo
to
 D
ivu
lg
aç
ão
/A
nd
ré
 F
or
te
s 
208-219 Lazer.qxp___Construir 2009 18/02/2019 16:02 Página 209
210
lazer
ALVENARIA 
São montadas de forma artesanal na 
própria residência, sendo que os mate-
riais utilizados são tijolos comuns de bar-
ro, refratários e argamassas de assenta-
mento, que também devem ser refratá-
rias, principalmente para a caixa de fo-
go. Pode ser construída em qualquer ta-
manho e a instalação necessita de mão 
de obra especializada. Para quem busca 
um projeto arrojado, há diversas opções 
de acabamentos como cerâmica, grani-
to, pintura, entre outros, no lugar dos tra-
dicionais tijolos aparentes. Isso é possível 
desde que haja um preparo sobre os ti-
jolos de barro. Depois de montada, de-
ve ser rebocada com espessura mínima 
de 2 cm para aplicar o revestimento pos-
teriormente. Além disso, a isolação tér-
mica deve ser feita na altura do braseiro. 
 
PRÉ-MOLDADA DE 
CONCRETO REFRATÁRIO 
São fáceis de executar e comerciali-
zadas em diversos tamanhos, sendo mais Pro
je
to
 N
O
P 
Ar
qu
ite
tu
raF
ot
o 
Di
vu
lg
aç
ão
/R
ê 
Fr
ei
ta
s
Projeto JF Arquitetos Foto Divulgação/Julia Ribeiro
208-219 Lazer.qxp___Construir 2009 18/02/2019 16:02 Página 210
211
comuns as com 60, 70, 80 e 90 cm de 
área útil na caixa de fogo. 
Podem receber variados revestimen-
tos, como pastilhas, tijolos aparentes, gra-
nito, mármore, pintura e textura, e se-
rem encomendadas com suportes para 
grelhas e espetos e gaveta para cinzas. 
 
PRÉ-MOLDADA 
COM KITS DE AÇO 
Geralmente, possuem base de alve-
naria na qual o kit para a graduação de 
grelhas fica embutido. São escolhidas 
principalmente em projetos mais sofis-
ticados. “Prefira os kits de aço inox ou 
carbono, porque são mais resistentes e 
sofisticados. Compre de empresas idô-
neas e especializadas. Para a limpeza, 
basta usar detergente e esponja”, re-
comenda Gemignami. 
O próprio aço inox ou carbono é usa-
do para a coifa e os modelos podem ser 
para embutir, revestir ou sobrepor. São 
compostos por grill elevatório totalmente 
articulado, com grelha tipo argentina 
com canaletas para a captação de 70% 
da gordura, sistema de elevação por ma-
nivela e correntes, suportes para espe-
tos, caixa do braseiro pronta e gaveta 
cinzeiro. 
O menor modelo possui 70 cm de lar-
gura, 44 cm de profundidade e 153 cm 
de altura total, enquanto o maior possui 
121 x 55 x 153 cm. 
 
VIDRO 
O material é cada vez mais aplicado 
em churrasqueiras e garante mais pro-
teção nas laterais. O vidro temperado é 
o mais indicado para essa aplicação, pois 
suporta temperaturas de 230 ºC a 240 
ºC, dependendo da espessura. Além dis-
so, se o uso for para barrar as brasas, o 
modelo deve ter baixa dilatação térmi-
ca, pois o calor pode quebrá-lo. Nesse 
caso, são indicados vidros termicamen-
te tratados. Para definir a espessura, é 
preciso avaliar pontos como a pressão 
do vento ao qual será submetido e a dis-
tância entre a chama e o vidro. Com is-
so, podem ser especificadas espessuras 
entre 6 e 12 mm. 
A limpeza deve ser feita apenas com 
água morna e sabão neutro depois de 
um bom tempo após o churrasco, para 
evitar o choque térmico no vidro. 
Pr
oj
et
o 
St
ud
io
 D
eu
x 
Fo
to
s 
Di
vu
lg
aç
ão
/E
ve
lyn
 M
ül
le
r
Pr
oj
et
o 
M
ar
cia
 B
ar
bi
er
i F
ot
o 
Al
es
sa
nd
ro
 G
ui
m
ar
ãe
s
208-219 Lazer.qxp___Construir 2009 18/02/2019 16:03 Página 211
212
lazer
PASSO A PASSO 
Veja, etapa por etapa, a construção de uma churrasqueira em alvenaria convencional: 
1
3
6
9
12
2
4
7
10
13
5
8
11
14
208-219 Lazer.qxp___Construir 2009 18/02/2019 16:03 Página 212
213
DICAS IMPORTANTES 
Para maior durabilidade dos componentes e dos revestimentos, siga as instruções abaixo: 
1- Caso a churrasqueira, forno e fo-
gão a lenha sejam revestidos com pas-
tilhas ou azulejos, o assentamento de-
ve ser realizado com argamassas es-
peciais e resistentes a temperaturas ele-
vadas. O rejunte também deve tolerar 
o calor. 
 
2- A limpeza do revestimento em 
pastilhas, azulejos ou granitos deve ser 
realizada após os componentes esta-
rem completamente frios. Caso con-
trário, aparecerão rachaduras por cau-
sa do choque térmico. Devem ser usa-
dos água e produtos neutros. Não são 
indicados materiais de limpeza à base 
de ácidos e uso de espátulas ou palha 
de aço, pois riscam a superfície. 
 
3- Se as ideias para área de lazer 
com churrasqueira forem implantadas 
em locais independentes da edificação 
principal, o estilo da cobertura deve ser 
previsto ainda no projeto arquitetôni-
co. O telhado pode ser o mesmo da 
casa principal, com telhas convencio-
nais, cobertura embutida ou até mes-
mo ser coberto com palhas naturais pa-
ra conferir um ar rústico à morada. 
 
4- Caso o quiosque tenha cobertu-
ra natural (sapê, piaçava e palhas san-
ta-fé, carnaúba e coqueiro) é preciso 
atenção redobrada. Por serem de fá-
cil combustão, podem ocasionar in-
cêndios. Por isso, o ambiente deve ser 
implantado afastado da construção 
principal. É preciso aplicar produtos 
antichamas nas fibras, projetar as cha-
minés com saída lateral e sem conta-
to com a cobertura e fiação elétrica 
embutidas em conduítes metálicos. 
 
5- Para facilitar o preparo dos ali-
mentos e a limpeza do local, é reco-
mendado colocar uma bancada com 
pia e pelo menos um ponto com 
água fria. Os modelos de cubas maio-
res são indicados por serem mais prá-
ticos e espaçosos. 
 
6- O projeto hidráulico deve, ain-
da, prever saída de esgoto, ralo e até 
uma caixa de gordura. Verifique ain-
da se há inclinação no chão para que 
a água escoe facilmente junto ao ra-
lo, caso contrário haverá poças. 
 
7- Caso seja projetado um banhei-
ro, devem ser previstos pontos de água 
para a pia e para o chuveiro, vaso sa-
nitário, ducha higiênica, ralo e saída 
para o esgoto. 
 
8- A instalação de gás não deve ser 
esquecida caso sejam implantados 
churrasqueira a gás, fogão ou fornos 
convencionais. O primeiro passo é che-
car se o local da obra é abastecido 
com gás de rua. Senão, será necessá-
rio colocar os tradicionais botijões ou 
cilindros, que devem estar fora do am-
biente e em local ventilado. Os tubos 
e conexões de cobre são usados para 
a passagem do gás. 
 
9- É fundamental ter um projeto 
elétrico bem dimensionado e com po-
sicionamento definido de luminárias, 
interruptores e tomadas de uso geral. 
Lembrando que os conduítes, fios e 
tomadas nunca devem estar próximos 
da caixa do braseiro. 
 
10- Caso seja solicitada a instalação 
de uma lâmpada dentro da churras-
queira, são necessários os seguintes 
itens: cabo elétrico, soquete e lâmpa-
da especial que suportem temperatu-
ras mais elevadas. 
 
11- A água nunca deve ser usada 
para apagar a brasa ou limpar os com-
ponentes. Também é proibido utilizar 
spray com água para diminuir as la-
baredas. Isso pode causar trincas e fis-
suras nas peças. Para isso, recomen-
da-se jogar cinzas do churrasco ante-
rior ou espalhar carvão ou lenha. 
 
12- O carvão e a lenha provenien-
tes de reflorestamento são os mais in-
dicados. Madeiras que sobraram da 
obra, como eucalipto utilizado em es-
coras, gabarito, vergas e contra-ver-
gas, podem ser boas opções desde 
que não tenham recebido tratamento 
contra a ação do tempo. Nunca de-
vem ser queimadas madeiras que re-
ceberam pintura, qualquer tipo de aca-
bamento ou até mesmo o eucalipto 
autoclavado, pois essas substâncias são 
altamente tóxicas. 
 
13- O carvão e a lenha devem ser 
armazenados em local seco, já que a 
umidade atrapalhará no próximo 
acendimento. 
 
14- O primeiro acendimento é mui-
to importante, pois elimina toda a umi-
dade que fica na peça após a cons-
trução. Por isso, se acender o fogo for-
te antes de um aquecimento prévio, 
haverá choque térmico e consequen-
temente trincas e até grandes racha-
duras. O procedimento começa com 
fogo baixo e é aumentado gradual-
mente. Com isso, a umidade sai da pe-
ça e a mesma fica pronta para receber 
o calor necessário para o preparo dos 
alimentos desejados pelo chef. 
 
15- Nunca utilize produtos infla-
máveis para acender o fogo da chur-
rasqueira, forno e fogão a lenha. Ape-
sar de existirem várias técnicas para is-
so, o uso do acendedor em gel é o 
mais recomendado, pois é seguro. Ele 
pode ser encontrado até mesmo em 
lojas e supermercados.
208-219 Lazer.qxp___Construir 2009 18/02/2019 16:03 Página 213
214
lazer
FORNO A LENHA 
É o componente predileto de quem 
gosta de assar deliciosas pizzas. Nele, 
também podem ser preparados pães e 
até mesmo carnes assadas, é recomen-
dado que tenha uma área mínima de 
1,1 x 1,1 m para abrigar a peça, que de-
ve ter pelo menos 85 cm de diâmetro 
interno e 1 m de diâmetro externo. A 
área também deve ter no mínimo 1,5 m 
livre para quem está manuseando as 
pás, que possuem cabos compridos e a 
chaminé deve medir a partir de 20 cm 
de diâmetro. 
DE ALVENARIA 
OU PRÉ-MOLDADO? 
Ambos possuem boa durabilidade e 
possibilidade de serem instalados aco-
plados ou não à churrasqueira ou ao fo-
gão a lenha. Para evitar problemas,sem-
pre contrate uma empresa especializa-
da. Transtornos como retorno da fuma-
ça, grande consumo de lenha, demora 
para aquecer o forno e aparecimento de 
trincas e rachaduras são muito comuns 
quando construídos por profissionais não 
habilitados. 
Os de alvenaria são bastante resistentes 
e ainda mantêm a temperatura interna 
com menor consumo de lenha. Os pré-
moldados possuem menor custo e, por 
serem fabricados com concreto refratário, 
quando feitos com qualidade, evitam trin-
cas e rachaduras nos revestimentos. 
Os pré-moldados ainda oferecem co-
mo vantagens rapidez, praticidade e a 
certeza de uma fabricação supervisio-
nada e dentro das normas técnicas da 
ABNT e a garantia do fabricante. 
Tijolos aparentes, textura, pintura, pas-
tilhas, reboco e pedras são os principais 
materiais usados no acabamento. Pro-
dutos com baixa resistência ao calor, em 
torno de 250 ºC para fornos domésti-
Projeto Daniel Paccaud Foto M
arcus M
endonça
208-219 Lazer.qxp___Construir 2009 18/02/2019 16:03 Página 214
215
cos, nunca devem ser escolhidos, pois 
podem se soltar ou trincar. Consulte sem-
pre o fabricante do material para verifi-
car a resistência. 
 
ACESSÓRIOS 
É fundamental prever ainda pontos 
de hidráulica e elétrica. Além das tradi-
cionais grelhas e espetos, a churras-
queira também pode ter vários acessó-
rios como pás e vassouras de limpeza, 
enquanto o forno a lenha requer pás 
para colocação e retirada das pizzas. O 
fogão a lenha necessita de panelas es-
peciais, que garantem o sabor diferen-
ciado das comidas e resistem ao calor 
do local. Não esqueça que o carvão ve-
getal e a lenha devem ser de madeira 
de reflorestamento. 
 
PEÇAS ACOPLADAS 
Ter uma churrasqueira unida ao for-
no ou fogão a lenha requer alguns cui-
dados durante a construção, ao unir 
qualquer peça, analise se a fumaça pro-
duzida será totalmente conduzida pela 
chaminé, por isso, verifique se ela será 
suficiente para que as peças possam fun-
cionar ao mesmo tempo, pois muitos er-
ros ocorrem justamente por causa do 
uso simultâneo não ser previsto. 
Para a perfeita saída da fumaça, deve-
se evitar curvas e desvios, além de au-
mentar seu espaço útil. Uma churras-
queira com tamanho médio, por exem-
plo, deve ter um duto de 10” (25 cm). Po-
rém, quando instalada em conjunto com 
forno ou fogão a lenha, é necessária uma 
chaminé com pelo menos 12” (30 cm). 
Para calcular o tamanho da peça pen-
se na quantidade máxima de pessoas 
que frequentará o local, pois os compo-
nentes podem ficar pequenos. Planeje 
também a área para circulação e prepa-
ro das refeições. 
Projeto Juliana M
eda Foto ALessandro G
uim
arães
Foto Evelyn M
üller
208-219 Lazer.qxp___Construir 2009 18/02/2019 16:03 Página 215
216
lazer
Não é preciso aplicar isolante térmico 
como a lã de rocha entre as peças. A uti-
lização é apenas recomendada sobre o 
forno a lenha e deve ser usada inde-
pendentemente de estar unida ou não. 
 
ACESSÓRIOS 
Além das tradicionais grelhas e espe-
tos, a churrasqueira também pode ter 
pás, vassouras de limpeza e até mesmo 
um grill giratório que proporciona mais 
praticidade para o churrasco. Não es-
queça de instalar uma tomada próxima 
do local. O forno a lenha requer pás pa-
ra colocação e retirada das pizzas. O fo-
gão a lenha necessita de panelas espe-
ciais, que garantem sabor especial às re-
feições e resistem ao calor.
Diâmetro Diâmetro Altura Boca Peso 
Interno Externo Interna/Externa Altura/Largura Kg 
0,80 m . . . . .0,92 m . . . . .0,40 m/ 0,46 m . . .0,25 m/ 0,34 m . . .220 
0,90 m . . . . .1,02 m . . . . .0,45 m/ 1,51 m . . .0,33 m/ 0,40 m . . .330 
1,00 m . . . . .1,12 m . . . . .1,50 m/ 0,52 m . . .0,35 m/ 0,41 m . . .340 
0,80 m . . . . .1,00 m . . . . .0,40 m/ 0,48 m . . .0,32 m/ 0,42 m . . .220 
1,00 m . . . . .1,20 m . . . . .0,45 m/ 0,53 m . . .0,32 m/ 0,42 m . . .330
MEDIDAS DO FORNO A LENHA
Projeto Cláudio Arakaki Foto Patrícia Cardoso
Foto J. Vilhora
Projeto Projeto M
arcio e M
arcus Cotrim
 Foto M
aíra Acayaba
208-219 Lazer.qxp___Construir 2009 18/02/2019 16:03 Página 216
217
PASSO A PASSO 
Acompanhe a construção de uma base em alvenaria convencional, 
como suporte para um forno a lenha pré-moldado:
1
3
6
9
12
2
4
7
10
13
5
8
11
14
Fotos Tatiana Villa
208-219 Lazer.qxp___Construir 2009 18/02/2019 16:04 Página 217
FOGÃO A LENHA 
Pré-moldado ou feito de forma arte-
sanal em alvenaria, pode receber diver-
sos acabamentos e ainda ter forno de 
ferro fundido acoplado. Mas, para ga-
rantir boas refeições, precisa ser muito 
bem planejado e construído. Além da 
chaminé e os cuidados com a vazão de 
fumaça, é preciso ficar atento ao posi-
cionamento, pois é necessário reservar 
espaço para a colocação da lenha. Não 
é indicado posicioná-lo no canto. 
Se optar por um modelo de alvenaria, 
não abra mão de profissionais compe-
tentes para a execução, pois são feitos 
artesanalmente, com tijolos e argamas-
sa. Assim, terá excelente funcionamento 
e custo baixo. O fogão deverá oferecer 
bom aquecimento, queima total da le-
nha e resistência a altas temperaturas. 
Na hora de executá-lo, deixe um es-
paço em volta do forno para que o ca-
lor gerado pela queima da lenha na for-
nalha possa circular. O calor não apro-
veitado será expedido pela chaminé jun-
tamente com os gases produzidos. 
Os modelos pré-fabricados têm insta-
lação rápida e mais simples. Além disso, 
oferecem garantia de funcionamento 
adequado, pois são projetos previamente 
testados. Normalmente, um kit inclui to-
da a estrutura de alvenaria com módu-
los de concreto refratário ou chapas de 
três ou quatro bocas de ferro fundido e 
o início da chaminé com um registro. 
O espaço mínimo para uma peça com 
três bocas e forno de ferro fundido é de 
2 m de comprimento x 1 m de largura, 
sendo que o braseiro deve ter pelo me-
nos 70 x 34 cm e o rabicho (parte entre 
o local da brasa e o final do fogão) pre-
cisa ser de 65 x 50 cm. Lembrando que 
esse forno é dimensionado para aque-
cer somente com o calor que sai do fo-
gão e não de um braseiro, o diâmetro 
mínimo da chaminé é de 15 cm e deve 
ser instalada a partir de 80 cm do pon-
to mais alto do telhado.
218
lazer
Projeto Eduardo Figueiredo Foto Patrícia Cardoso
208-219 Lazer.qxp___Construir 2009 18/02/2019 16:04 Página 218
PRIMEIRO ACENDIMENTO 
Garante a durabilidade da peça e evi-
ta o aparecimento de fissuras. Deve ser 
feito de acordo com as instruções conti-
das no manual técnico fornecido pelos 
montadores. Nos fornos pré-moldados, 
faça pelo menos de duas a três pré-quei-
mas antes de utilizá-lo pela primeira vez. 
 
TUDO EM UM SÓ 
Ao optar pela instalação de um kit com 
churrasqueira e forno ou fogão a lenha é 
preciso muita atenção, além da mão de 
obra, observe a instalação de cada com-
ponente e analise se as chaminés da 
churrasqueira, forno e fogão a lenha fo-
ram bem projetadas e construídas. Em 
hipótese alguma devem estar interliga-
das, pois um dos problemas que podem 
aparecer é o retorno da fumaça. 
 
LIMPEZA 
A churrasqueira, o forno e o fogão a 
lenha devem ser limpos com acessórios 
adequados encontrados em lojas espe-
cializadas. São kits com pá, vassoura e 
um espalhador de brasas. Quando pos-
sui a gaveta cinzeiro localizada abaixo 
do braseiro, é necessário aguardar o dia 
seguinte para limpar. Abra a tampa e var-
ra para que a cinza e a sujeira caiam den-
tro da gaveta. 
Nunca jogue água ou lave a chur-
rasqueira, porque mesmo após horas 
com o braseiro já apagado, os tijolos re-
fratários estão internamente superaque-
cidos. Essa ação pode causar trincas, ra-
chaduras e soltá-los.
219
Projeto G
eorge M
artins Foto Patrícia Cardoso
Pr
oj
et
o 
Ri
ca
rd
o 
Vi
gg
ia
ni
 F
ot
o 
Ed
ua
rd
o 
Ca
st
el
lo
Pr
oj
et
o 
Pa
ul
a 
Sa
ue
r e
 R
ob
er
ta
 H
om
em
 d
e 
M
el
lo
 F
ot
o 
Jo
ão
 R
ib
ei
ro
Pr
oj
et
o 
Lu
is 
Ca
rlo
s 
Si
lva
 e
 E
du
ar
do
 P
in
a 
Ro
dr
ig
ue
s 
Fo
to
 M
ar
cio
 C
ot
rim
208-219 Lazer.qxp___Construir2009 18/02/2019 16:05 Página 219
Qual o tamanho 
do o seu lazer?
lazer
220
CONHEÇA OS MÉTODOS CONSTRUTIVOS E ELEJA A SUA PISCINA 
Parte mais cobiçada da casa, é na área 
de lazer que amigos e familiares apro-
veitam as horas vagas para renovar as 
energias, relaxar e refrescar. Basta fazer 
sol que, sem pensar duas vezes, quem 
estiver na residência corre para dar um 
mergulho. Porém, para fazer do am-
biente um local que só ofereça prazeres 
é preciso muito cuidado na hora da 
construção. Avalie se o terreno é nivela-
do, assim como sua consistência e resis-
tência. Se ficar em dúvida, solicite a son-
dagem para checar se o solo suportará o 
peso do espaço para banhos. 
Outro ponto que merece atenção es-
pecial é a localização da futura diversão. 
A dica é visitar o local em diferentes ho-
ras do dia e ainda observar a presença 
de árvores e muros que possam projetar 
sombras, é importante verificar como fi-
cará o setor social após a construção. Va-
le ressaltar que ela deve ocupar apenas 
uma parte e ser inserida, de forma a não 
atrapalhar a circulação. 
Para abrigar os equipamentos com se-
gurança, planeje com antecedência pa-
ra evitar surpresas e garantir a preserva-
ção dos materiais. 
 
GARANTIA DE SUCESSO! 
A contratação da empresa especiali-
zada na construção de piscinas precisa 
ser realizada com muito cuidado para 
evitar problemas. Independentemente 
do modelo escolhido, o interessado de-
ve confirmar a existência do Cadastro 
Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e as 
inscrições estaduais e municipais. Pro-
cure se informar também em órgãos co-
mo na Fundação de Proteção e Defesa 
do Consumidor (Procon) sobre a idonei-
dade do profissional em questão e visi-
te obras já finalizadas pela empresa. 
A piscina deve constar na planta bai-
xa e ter um engenheiro responsável pe-
lo acompanhamento e realização, con-
siderando-se que a empresa contratada 
também será a responsável por oferecer 
serviço de qualidade e adquirir bons ma-
teriais, exija mão de obra qualificada. To-
das as solicitações devem estar docu-
mentadas em um contrato para, dessa 
forma, as partes terem os direitos e de-
veres assegurados. 
Não esqueça de verificar o quanto 
dão de garantia, outra importante dica 
é confirmar se o fornececimento de as-
sistência para defeitos na estrutura, ins-
talações e vazamentos, é uma obrigação 
da empresa. Respeitadas essas etapas, 
se entregue ao lazer e fique por dentro 
de todas as dicas para deixar a piscina 
ainda mais convidativa. Confira os cinco 
modelos mais usados para embelezar a 
diversão e escolha aquele que mais aten-
de às suas necessidades.
Projeto: Valliatti & Patrão Foto Divulgação/Celso Pilati 
220-225 Lazer 2.qxp___Construir 2009 20/02/2019 15:37 Página 220
221
CONCRETO ARMADO 
O concreto armado permite a cons-
trução de piscinas em qualquer tipo de 
terreno e espaço. Além disso, é possível 
moldá-las em formatos retilíneos ou com 
curvas em diferentes ângulos tanto em 
projetos apoiados no solo e elevados. 
A resistência é a marca registrada – 
pode ser construída em terrenos com 
grandes desníveis e até mesmo com 
lençol freático. Por meio da sondagem 
no terreno é feito o estudo que indi-
cará os níveis de água e a sobrecarga 
que o solo existente suporta. Na se-
quência, é elaborado o cálculo estru-
tural que indicará o tipo de fundação, 
se direta ou indireta. 
Quando a estrutura é executada cor-
retamente, dimensionada de acordo com 
o tamanho da piscina e o tipo de terreno, 
é quase impossível aparecer fissuras ou 
trincas. Assim, basta fazer a impermeabili-
zação para que não haja vazamentos. 
A lista de vantagens é extensa, como 
a vida útil de mais de 50 anos e a valo-
rização do imóvel. Outro diferencial é 
permitir o uso de variados revestimen-
tos, como azulejos, pastilhas de vidro ou 
porcelana, pedras, entre outros. 
TEMPO DE CONSTRUÇÃO: 
Até 60 dias 
 
VIDA ÚTIL: 
50 anos ou mais
Impermeabilização
Forma de madeira
Azulejo
Concreto
Malha de ferro
Brita
1. A área para a piscina é demarcada e escavada. No ca-
so de escavação com máquina, será necessário acertar 
o terreno manualmente. Em locais com presença de 
lençol freático, é preciso fazer a drenagem, bem como 
remover pedras grandes, raízes e tocos. 
 
2. Se o terreno for firme, não é necessário realizar re-
forço estrutural. Caso o engenheiro decida pela exe-
cução do reforço (brocas, vigas baldrame etc), deverá ser 
feito antes do piso para, então, iniciar a concretagem 
do fundo. 
 
3. Primeiro é construída a forma externa, depois a fer-
ragem de fundo e a concretagem. Com o concreto de 
fundo curado, é feita a ferragem da parede (conecta-
da a do fundo) e, então, construída a forma interna. 
Depois disso a parede é concretada. 
 
4. Em seguida, implanta-se a forma interna com blo-
cos. Durante a construção, é necessário definir onde fi-
carão os equipamentos de aspiração e retorno, drenos 
de fundo e refletores. 
 
 
 
 
5. A parede é concretada no vão entre a forma inter-
na e externa que abriga a ferragem. Para evitar pro-
blemas com vazamento, a piscina recebe uma camada 
de argamassa polimérica. Nesse passo, deve-se dar aten-
ção especial ao entorno dos equipamentos instalados 
para evitar vazamentos. 
 
 
6. A estrutura é forrada por revestimentos, começando 
pelas paredes, depois o fundo e por fim as bordas. Nes-
se momento são inseridos os itens de iluminação, aque-
cimento, tratamento automatizado e outros opcionais. 
Por fim, a piscina é abastecida com água para verificar o 
funcionamento das redes hidráulica e elétrica.
Projeto: Valliatti & Patrão Foto Divulgação/Celso Pilati 
Fotos Divulgação/Cam
pestre Piscinas Ilustração AC Design 
220-225 Lazer 2.qxp___Construir 2009 20/02/2019 15:38 Página 221
222
lazer
ALVENARIA ESTRUTURAL 
Antes de dar a largada, é imprescin-
dível fazer uma análise completa do ter-
reno que irá recebê-la. Esse estudo deve 
ser desenvolvido por profissionais que en-
tendem do assunto, pois qualquer mo-
vimentação pode causar fissuras na es-
trutura. O terreno deve ser firme para evi-
tar problemas, mas, caso não seja, é ne-
cessário fazer um projeto estrutural es-
pecífico para adequá-lo. Apesar da ins-
talação ser simples e relativamente rápi-
da, – leva, em média 60 dias – deve ser 
feita por profissionais especializados. É 
preciso muito cuidado tanto no proces-
so de execução da infraestrutura, como 
na impermeabilização, pois uma falha 
nesses processos poderá se tornar em um 
transtorno para o cliente e, em casos mais 
graves, na condenação da piscina. 
Durante a construção, o fundo deve 
ser feito de concreto com malhas de aço 
e as paredes são de blocos estruturais 
preenchidos com concreto. A próxima 
etapa é a impermeabilização. Esse pro-
cesso é fundamental. Os métodos po-
dem ser o rígido, que é incorporado à 
massa durante a construção, e o flexível, 
que possui materiais que são adiciona-
dos à composição para se tornarem elás-
ticas ou rígidas. Neste último caso não 
pode haver fissuras, pois a impermeabi-
lização pode rachar também. 
Depois de pronta, a piscina pode re-
ceber diferentes revestimentos e dura até 
20 anos em perfeito estado. A manuten-
ção é simples, basta tratar e manter a água 
limpa para evitar o acúmulo de sujeira e 
conservar o acabamento escolhido.
1. A área para a piscina será demarcada de acordo 
com o projeto prévio. A preferência é sempre por lo-
cais onde a incidência de luz solar é maior. Com o au-
xílio de máquinas, o terreno será preparado para a 
colocação da estrutura. 
 
2. Em geral, elaboram-se brocas com concreto e fer-
ro, estrutura-se a laje de piso com amarração nestas 
brocas, levantam-se as paredes com blocos de con-
creto estrutural e utilizam-se concreto e ferro para os 
vigamentos que travam toda a piscina 
 
3. Durante a construção, é necessário definir onde fi-
carão e implantar dispositivos como skimmers, drenos 
de fundo e refletores. 
 
 
 
4. Para evitar problemas com vazamentos, a piscina 
recebe aplicação de mantaasfáltica ou argamassa po-
limérica. 
 
 
5. Começa a fase de acabamento. A estrutura é co-
berta pelos revestimentos: primeiramente nas pare-
des, depois no fundo e nas bordas. Opte por mode-
los antiderrapantes para evitar acidentes. 
 
6. Na última etapa, são inseridos os itens de ilumina-
ção, aquecimento, tratamento automatizado e outros 
opcionais que estejam contemplados no projeto. Em 
seguida, é só encher a piscina.
Cinta de amarração
Azulejo
Pilarete
Impermeabilização
Blocos estruturais
Malha de ferro
TEMPO DE CONSTRUÇÃO: 
Cerca de 60 dias 
 
VIDA ÚTIL: 
20 anos 
Fotos G
im
enez Ilustração AC Design 
220-225 Lazer 2.qxp___Construir 2009 20/02/2019 15:39 Página 222
223
VINIL 
O modelo poderá receber o revesti-
mento de vinil depois que a estrutura es-
tiver pronta (ela é desenvolvida da ma-
neira convencional). A instalação é feita 
a vácuo usando um simples aspirador 
de pó. O instalador posiciona o vinil jun-
to à estrutura obedecendo às curvas e 
todos os detalhes do formato. 
Feito isso, basta colocar a água e ins-
talar os dispositivos, o que pode ser fei-
to em apenas um dia, essa praticidade 
do vinil permite a troca do revestimento 
com facilidade. Com baixo investimento, 
o proprietário pode revitalizar a piscina e 
ter uma estampa nova e moderna. 
Entre as vantagens, há grande varie-
dade de estampas e acabamento, a es-
tanqueidade é superior a dos azulejos e 
o próprio material funciona como im-
permeabilizante.” 
A manutenção é simples, porém de-
ve ser cuidadosa, é fundamental usar 
produtos específicos para piscinas de vi-
nil, materiais inadequados ou usados em 
excesso, como abrasivos, podem causar 
desbotamento. 
Em média, a garantia oferecida pelas 
empresas é de três anos, porém, este mo-
delo pode durar mais de dez, desde que 
seja tratado e utilizado corretamente.
1. A demarcação é feita conforme o modelo da pisci-
na que será construída, além de determinar o nível, a 
profundidade e o esquadro da estrutura. Depois dis-
so, pode iniciar a escavação. 
 
 
2. Após a escavação, são executadas as brocas – fei-
tas a cada 2 m e com buraco de 1 m de profundida-
de. Serão colocadas as colunas de ferro, mas a altura 
pode variar conforme a profundidade da piscina. 
 
 
3. Após a concretagem das colunas, inicia-se a execu-
ção da caixa da piscina com blocos tipo canaleta e 
blocos inteiros. Depois, são feitos o chapisco e o rebo-
co das paredes, deixando-as bem lisas para não preju-
dicar o revestimento vinífico. 
 
4. Com as paredes rebocadas, é realizada a demarca-
ção para chumbar os dispositivos (retorno, aspiração, 
dreno e iluminação) e também é executada a parte hi-
dráulica, levando a tubulação até a casa de máquinas. 
 
 
 
5. A casa de máquinas é construída com blocos de 
15 cm e com medida variável conforme a quantida-
de de equipamentos. A parte elétrica é instalada 
com quadro de energia para ligar a motobomba e a 
iluminação. 
 
 
6. Quando tudo estiver pronto, é hora de colocar o 
vinil, encaixando-o no perfil. Em uma das quinas, pre-
cisa colocar o aspirador de pó por trás do vinil para 
retirar o ar e deixá-lo esticado para começar a encher 
com água de caminhão-pipa. Neste momento tam-
bém são flangeados os drenos e a iluminação. 
TEMPO DE CONSTRUÇÃO: 
Cerca de 60 dias 
(ALVENARIA) E MENOS DE 1 DIA (VINIL) 
 
VIDA ÚTIL: 
10 anos ou mais
Pilarete
Bolsa de vinil
Blocos estruturais
Concreto
Cinta de amarração
Fotos M
onica Antunes Ilustração AC Design 
220-225 Lazer 2.qxp___Construir 2009 20/02/2019 15:41 Página 223
224
lazer
FIBRA DE VIDRO 
Para os que desejam a piscina pronta 
para o mergulho em poucos dias, o mé-
todo é ideal, a instalação dos modelos de 
fibra depende do tamanho escolhido e 
da existência prévia ou não da cavidade 
na hora da contratação do serviço. Ge-
ralmente, o processo dura de cinco a 45 
dias, caso a escavação seja necessária. 
O local deve ter acessibilidade para a 
passagem da piscina até o posiciona-
mento definido e o terreno deve ser pla-
no, firme, sem aterros, e estar dentro das 
normas de segurança. 
A escavação deve ser superior ao ta-
manho do modelo para a colocação 
dos encanamentos e o perfeito ajuste. 
Normalmente, deixa-se um vão de 60 
a 80 cm de cada lado e, para melhorar 
o assentamento, recomenda-se o nive-
lamento da cavidade com areia ou pó 
de brita e, em alguns casos, uma base 
de concreto. 
Os modelos de fibra de vidro são re-
vestidos com uma membrana de gel 
coat, cuja pintura deve ser renovada, 
em média, a cada dez anos. Este mo-
delo é atraente porque exigem menos 
manutenção do que outros tipos, pois 
sua superfície não altera o equilíbrio quí-
mico da água. A superfície de gel lisa e 
não porosa dificulta a fixação de algas 
e bactérias. 
1. Puxam-se as medidas em relação ao muro e risca-se 
com cal exatamente as medidas de borda da piscina. 
 
 
 
 
2. Escava-se manual ou mecanicamente cerca de 5 
cm a mais do que a profundidade da piscina, além de 
cavar a metragem exata da borda. Para fazer a base 
de concreto magro desempenado sem pontas de pe-
dras, é importante acertar o terreno, tirando o nível. 
 
3. Após instalação de dispositivos, refletores e demais 
peças fixadas na fibra, enche-se com 20 cm de água 
para testar o nível e montar a parte hidráulica. 
 
 
 
4. São feitas as instalações hidráulicas adequadas 
com tubulações, registros e conexões de diâmetro 50 
mm (1 ½”) para facilitar a circulação da água. É im-
portante realizar antes do aterro, ao redor da piscina. 
 
5. Monta-se a casa de máquinas com filtro e compo-
nentes hidráulicos e elétricos. 
 
 
 
6. Preenche-se com alvenaria de blocos abaixo de es-
cadas, bancos e praias. Também é feito o aterro com 
areia e cimento na proporção dez por um, sendo que 
a cada 20 cm de água colocada na piscina aterra-se 
20 cm em volta até chegar a 10 cm abaixo da borda. 
TEMPO DE CONSTRUÇÃO: 
Até 5 dias 
 
VIDA ÚTIL: 
15 anos ou mais
Nivelador de cinta
Terra batida
Concreto
AGRADECIMENTOS Henrimar e
Fotos M
onica Antunes Ilustração AC Design 
220-225 Lazer 2.qxp___Construir 2009 20/02/2019 15:44 Página 224
225
Henrimar e Solário Pisci-
SISTEMA PRÉ-FABRICADO DE AÇO 
Parece mágica, mas é possível ter uma 
piscina pronta para uso em apenas três 
dias (prazo sujeito às condições climáti-
cas no momento da execução). A estru-
tura pode ser aplicada em qualquer ter-
reno, até nos solos com extensos lençóis 
freáticos, além de ser ideal para uso em 
coberturas, devido ao peso reduzido. Os 
formatos são ilimitados e adaptam-se com 
facilidade aos mais diversos projetos e es-
paços disponíveis. Existem os já defini-
dos, mas apesar de serem pré-fabricados, 
os painéis de aço permitem a criação de 
infinitas formas, incluindo as com linhas 
curvas e profundidades diferentes. 
Comparado aos modelos de piscinas 
convencionais de concreto armado, o 
valor para construção é, em média, 25% 
menor. Outro diferencial é manter a tem-
peratura da água elevada por mais tem-
po, devido ao material. A instalação é 
feita sobre laje de concreto e para ficar 
pronta leva em torno de dois dias para 
um modelo de 18 m2 e três dias para 
um de 50 m2. 
Os acabamentos podem ser de vinil 
ou de liner armado, aplicados in loco, 
que asseguram também a impermeabi-
lização. A vida útil desta piscina, em teo-
ria, é eterna. O tratamento de proteção 
do aço - galvanização quente com liga 
de zinco, alumínio e magnésio – confe-
re alta durabilidade e é praticamente in-
destrutível. Alguns fabricantes oferecem 
garantia de 25 anos. 
1. O terreno é escavado para receber a estrutura de 
aço. 
 
 
 
 
2. Os painéis de aço chegam prontos para instala-
ção. 
 
 
 
 
3. A armação é realizada sobre laje de concreto. 
 
 
 
 
 
4. Após a montagem, a estrutura recebe drenos, fil-
tros e ralos. 
 
 
 
 
 
5. Para revestir o interior, aplica-se vinil ou liner arma-
do, para garantir a impermeabilização da piscina. 
 
 
 
 
 
6. Em seguida, é feita a aplicação das bordas para o 
acabamentofinal. 
TEMPO DE CONSTRUÇÃO: 
Até 3 dias 
 
VIDA ÚTIL: 
25 anos 
ou mais
Painel de aço
Estrutura de aço
Laje de concreto
Fotos Divulgação/ RPI do Brasil Ilustração AC Design 
220-225 Lazer 2.qxp___Construir 2009 20/02/2019 15:44 Página 225
paisagismo
226
Coloque natureza 
no seu projeto
Projeto Alalou Paisagism
o Foto Alessandro G
uim
arães
226-230 Paisagismo.qxp___Construir 2009 18/02/2019 16:11 Página 226
Dreno espinha de peixe
Boca de lobo
Gramado
Boca de lobo
Canalização das 
águas pluviais
DRENAGEM 
SUPERFICIAL
DRENAGEM 
SUBTERRÂNEA
Tubo de PVC sem perfurar
Terra
Terra
Brita ou seixo rolado
Tubo perfurado com manta geotêxtil
Não importa qual é o estilo do jardim. 
O paisagismo, quando bem elaborado, 
garante que a arquitetura da residência 
fique mais acolhedora. Acredite: as som-
bras das árvores emoldurarão a casa e 
trarão clima ameno ao lar. 
Por isso, o projeto do jardim deve fazer 
parte dos planos do proprietário. Avalie 
o espaço disponível no terreno, clima, in-
solação, umidade e qualidade do solo, 
entre outros fatores que influenciam na 
seleção das espécies. 
O projeto pode contemplar varandas, 
jardineiras, jardins verticais, corredores 
verdes, terrenos irrigados, fontes, ilumi-
nação, automação e contar com varia-
dos estilos, como tropical, inglês, fran-
cês e oriental. Independentemente das 
escolhas, será preciso prever ventilação 
e insolação para garantir a saúde e o de-
senvolvimento das plantas. É necessário 
conhecer profundamente o local, assim 
como as necessidades hídricas, nutricio-
nais e o fotoperíodo das plantas. 
Além disso, é essencial que o paisa-
gista possa basear o projeto na integra-
ção com o estilo arquitetônico. A dispo-
nibilidade financeira também deve ser 
analisada para que ele se adeque ao or-
çamento dos proprietários.
CONHEÇA OS PONTOS PRINCIPAIS, QUE DEVEM ESTAR PREVISTOS, 
NO PROJETO EXECUTIVO DA SUA CASA
IRRIGAÇÃO 
O sistema tem intensidade de acordo 
com as características do solo e será pre-
ciso calcular a permeabilidade da cober-
tura vegetal e a topografia. Esse método 
controla a proliferação de fungos duran-
te as estações. No inverno, quanto me-
nos água, melhor para evitá-los. Além dis-
so, a rega deve acontecer de manhã. No 
verão, o calor se encarrega do combate 
ao micro-organismo. 
É composto por um reservatório de 
água, conjunto de pressurização, con-
trolador e válvula para automação, con-
dutores e distribuidores de água. Ainda 
há reservatórios de alvenaria, metálico, 
fibra de vidro ou polietileno e podem ser 
suspensos ou enterrados em cisternas. 
O conjunto de pressurização consiste 
em motobomba elétrica, com boia elé-
trica auxiliar, filtro de tela ou discos, vál-
vulas e registros. Os condutores são fei-
tos com tubos de PVC ou de polietileno 
de média densidade, que são próprios 
para irrigação. 
Os distribuidores de água mais co-
muns são chamados de sprayhead (va-
zão distribuída em leque), gear-drive (va-
zão distribuída em jato rotativo), sprink-
ler (bocais com ajuste de fluxo e de ân-
gulo), microje (vazão distribuída em le-
que), bubbler (equipamento para maior 
quantidade de água nas raízes) e gote-
jador (para plantio e hortas). 
Um painel eletrônico de controle au-
tomatizado permitirá a ligação do siste-
ma em horário e dias pré-determina-
dos com a duração adequada e 
também poderá ser coman-
dado manualmente. Além 
disso, possui sensor que im-
pede o uso em dias de chu-
va, religando-o conforme a 
necessidade de água. Dessa 
forma, o proprietário econo-
miza o recurso . 
 
227
DRENAGEM 
Os sistemas de drenagem subterrânea 
e superficial têm a finalidade de retirar o 
excesso de água do solo o mais rápido 
possível, evitando infiltrações e vaza-
mentos. O paisagista deverá reconhecer 
e delimitar a área em que precisará es-
coar a água. Depois, fará um levanta-
mento topográfico, estudo do lençol freá-
tico e do solo para elaborar o projeto. Pa-
ra filtrar a água, haverá a necessidade de 
usar uma tubulação subterrânea, com 
valas no solo, e será colocada uma man-
ta geotêxtil que envolverá pedras britas. 
Poderá ser acrescentado um tubo ra-
nhurado para favorecer o escoamento 
da água. Assim o proprietário evita qual-
quer transtorno. O ideal é que os siste-
mas constem no projeto de hidráulica.
Pr
oj
et
o 
Pa
rn
as
o 
Ja
rd
im
 F
ot
o 
Ta
rs
o 
Fi
gu
ei
ea
Projeto Alalou Paisagism
o Foto Alessandro G
uim
arães
Ilu
st
ra
çã
o 
AC
 D
es
ig
n 
226-230 Paisagismo.qxp___Construir 2009 18/02/2019 16:11 Página 227
228
paisagismo
ILUMINAÇÃO 
Deve ser planejada desde o começo 
da obra. Inicialmente são previstos os 
pontos de luz considerando as áreas que 
serão impermeabilizadas e receberão pi-
so. Assim, evitam-se custos adicionais 
com quebra de revestimentos para pas-
sagem de conduítes e fios. 
No entanto, o sistema de iluminação 
será concluído somente após o término 
do paisagismo, pois a partir dos elemen-
tos implantados na área verde será deci-
dido quais ganharão destaque, além dis-
so, a luz não danifica a planta, mas o con-
tato direto pode queimá-la. Para não pre-
judicar a vegetação, o uso de lâmpadas 
tipo Led é ideal em razão do baixo con-
sumo e pouco aquecimento. Luminárias 
de parede para destacar horizontalmen-
te o espaço durante a noite facilitam o 
passeio pelo jardim, além de deixarem o 
projeto muito mais bonito e valorizado.
ESPELHOS D'ÁGUA 
Transmitem tranquilidade e amplitu-
de à área verde residencial. O que defi-
ne o estilo do espelho d’água é o parti-
do arquitetônico do projeto. Em geral, 
o mais formal solicita um espelho d’água 
mais ortogonal, enquanto o mais fluido 
ou assimétrico permite o uso de modelos 
mais orgânicos. 
O tamanho deve estar de acordo 
com as proporções do espaço. Em rela-
ção ao revestimento, indica-se o uso de 
pastilhas e pedras de acordo com o es-
tilo do jardim. A manutenção de pasti-
lhas é mais fácil e garante aparência de 
algo construído pelo homem, ao passo 
que com acabamento de pedras dá um 
aspecto mais natural, mas requer mais 
manutenção. 
Entre os cuidados essenciais, está a im-
permeabilização como ponto funda-
mental para prolongar a vida útil do es-
pelho d'água e também das edificações 
abaixo, como um estacionamento, por 
exemplo. Quanto à manutenção da 
água, o uso de bombas de circulação 
proporcionam a oxigenação, evitam odo-
res desagradáveis e uma possível prolife-
ração de insetos. Essa bomba necessita 
ser instalada em ambiente ventilado e 
que, ao mesmo tempo, isole acustica-
mente o ruído produzido pelo motor. 
MOVIMENTO DA ÁGUA
Retorno
Retorno
Filtro
Bomba
Ponto de 
aspiração
Ralo
Registro de 
alimentação 
de água
Registro 
do ralo do 
espelho d’água 
Saída 
para rua
Pr
oj
et
o 
Le
o 
La
ni
ad
o 
Fo
to
 E
ve
lyn
 M
ül
le
r
Projeto Cesar da Costa Soares (Arquitetura) Lustreco (Ilum
inação) Foto G
ui M
orelli
Ilu
st
ra
çã
o 
AC
 D
es
ig
n 
226-230 Paisagismo.qxp___Construir 2009 18/02/2019 16:12 Página 228
229
CAMINHOS 
Para deixar o jardim ainda mais boni-
to para os transeuntes, um ponto fun-
damental é pensar na elaboração de ca-
minhos verdejantes e agradáveis de se-
rem trilhados. 
É essencial que o caminho se adeque 
ao projeto. Ele precisa proporcionar se-
gurança para pisar, usar uma base segu-
ra para se fixar, não esquentar os pés e 
absorver água rapidamente. Recomen-
da-se ainda colocar ao menos 10 cm de 
espaço entre os pisos, mas isso pode va-
riar de acordo com o terreno. 
Existem materiais que são considerados 
ecológicos por favorecerem a drenagem 
do solo ou serem constituídos de subs-
tâncias recicladas. Confira os principais ti-
po para deixar os caminhos mais bonitos: 
Emborrachado - Pode ser usado jun-
to à grama, diretamente na terra, travado 
nas laterais com guias ou grama 
Cimentício - Conta com variedade 
de cores e formatos oferecidos por di-
versas marcas. Além disso, não esquen-
tam os pés e garantem a permeabilidade 
da área verde. 
Madeira d e demolição- É 100% re-
ciclado, recuperado de casarões antigos 
e, após receber tratamento, transforma-se 
em pisos e acabamentos de qualidade. 
 
CORREDORES LATERAIS 
Em um bom projeto paisagístico não 
há lugar para canteiros perdidos. Até mes-
mo corredores entre a casa e o muro, 
além de pequenos espaços, podem re-
ceber áreas verdes bastante convidativas. 
Para implantar um jardim no corredor, 
precisa-se observar a quantidade de luz 
solar que bate nessa área para determi-
nar as espécies adequadas: plantas de 
sol, meia-sombra ou sombra. 
As tubulações de hidráulica e elétrica 
que passam pelo local também restrin-
gem a escolha das espécies. Aquelas com 
raízes mais profundas não podem ser es-
colhidas nesse caso. 
Medidas - Não há limite de espaço 
para a criação dos canteiros. Entre os 
pontos a serem analisados estão o com-
primento e a largura do corredor, a pre-
sença e a altura de muros, se há cons-
truções vizinhas muito próximas e outros 
fatores que possam influenciar a ventila-
ção e iluminação. Também é preciso es-
tipular uma área de passagem para pe-
destres com no mínimo 80 cm de largu-
ra. No espaço restante, mesmo estreito, 
deve-se buscar soluções de paisagismo 
para acrescentar um pouco de verde e 
eliminar a sensação de aperto. Já o es-
paço mínimo para um canteiro com for-
rações ou espécies arbustivas é de 30 cm. 
Existem várias técnicas que aumentam a 
sensação de amplitude, como o uso de 
treliças junto aos muros, criação de ca-
minhos sinuosos e linhas diagonais. Pro
je
to
 P
ai
sa
gí
st
ico
 B
ot
an
a 
Pa
isa
gi
sm
o 
Fo
to
 G
ui
 M
or
el
li
Pr
oj
et
o 
Ra
ul
 P
er
ei
ra
 F
ot
o 
Pa
trí
cia
 C
ar
do
so
Pr
oj
et
o 
Da
ni
el
a 
In
fa
nt
e 
Fo
to
 A
le
ss
an
dr
o 
G
ui
m
ar
ãe
s
226-230 Paisagismo.qxp___Construir 2009 18/02/2019 16:12 Página 229
230
paisagismo
PERGOLADOS 
São usados para criar área sombrea-
da ao ar livre e devem ser projetados de 
acordo com a arquitetura da residência 
ou como prolongamento dela. São co-
berturas vazadas, que podem ser utili-
zadas como suporte para plantas (tre-
padeiras com floração abundante ou co-
mo orquidários) ou para abrigar am-
bientes abertos, sendo, às vezes, cober-
tos por ferro, alumínio, piaçava, sapê, 
policarbonato ou vidro (elevado em re-
lação ao vigamento para permitir o cres-
cimento da planta), para garantir prote-
ção contra a chuva. 
O material a ser empregado depen-
derá do estilo da arquitetura da casa e a 
utilidade a que se propõe. “É possível fa-
zê-lo com estrutura de troncos brutos, ga-
lhos, bambus ou mesmo com madeira 
lavrada e envernizada, resistente à chu-
va e ao sol. Ou ainda bem contemporâ-
neo, empregando-se alumínio pintado, 
aço inoxidável, aço córten, concreto etc.. 
É aconselhável que, de qualquer for-
ma, seja feito um desenho ou projeto 
de execução prévio, com profissional 
competente para que o resultado seja 
sempre satisfatório. Dependendo do mo-
delo, é necessário cálculo estrutural pa-
ra dimensionar corretamente o número 
e a espessura de colunas, assim como 
o vigamento. 
Não há uma área específica reco-
mendada pelos paisagistas. O espaço 
dependerá do aconchego pretendido. 
Quanto mais baixo, mais aconchegan-
te, mas deve-se levar em conta as altu-
ras mínimas exigidas nos projetos. 
É preciso ter cuidado com as espécies 
escolhidas, pois algumas, ao crescerem, 
tornam-se desagradáveis devido aos es-
pinhos e outras podem esconder inse-
tos, como abelhas. Em especial, as que 
possuem floradas em cachos. Dentre os 
benefícios oferecidos pelos pergolados 
estão aumento de oxigênio, conforto tér-
mico e diminuição da poeira do local. 
 
TELHADOS VERDES 
São um bom recurso para ampliar a 
área útil e valorizar o imóvel, especial-
mente nos centros urbanos. Eles tanto 
trazem bem-estar aos moradores como 
melhoram o microclima da região, 
atraindo pássaros e insetos. 
Além das lajes de concreto, a cober-
tura verdejante pode estar sobre telhas 
ou estruturas de metal, madeira etc. 
Para construí-la, a primeira etapa é cha-
mar o engenheiro ou arquiteto respon-
sável pelo cálculo estrutural, deve-se 
levar em conta a resistência, a inclinação 
e o uso que se pretende dar ao espaço. 
Com o cálculo em mãos, é feita a im-
permeabilização, a instalação da camada 
drenante e da manta permeável prote-
tora, para que as raízes não danifiquem 
a estrutura. Em seguida, determina-se a 
espessura da camada de substrato que, 
por sua vez, irá delimitar as espécies pos-
síveis de cultivar. O ideal é combinar 
aquelas indicadas para as condições cli-
máticas e de luminosidade local. 
Com tantos cuidados, telhados verdes 
oferecem menos risco de infiltrações que 
os telhados convencionais. Aplicar uma 
camada de tinta asfáltica antirraiz pro-
tege ainda mais a impermeabilização, 
que pode ser feita com mantas asfálticas 
ou líquidas. O telhado verde protege a 
laje contra intempéries e as contrações e 
dilatações que ocorrem em decorrência 
das variações da temperatura. Caso 
chova muito, a água excessiva é dre-
nada pelo ralo ou mesmo superficial-
mente. Ela ainda pode ser armazenada 
em uma cisterna e reutilizada. 
Di
vu
lg
aç
ão
/S
ky
ga
rd
en
Di
vu
lg
aç
ão
/R
ai
n 
Bi
rd
AMOSTRA DE GRAMADO ENRAIZADO, 
UMA SOLUÇÃO PRONTA COM ALTA TECMOLOGIA 
 
TUBOS GOTEJADORES SUBTERRÂNEOS 
COM TECNOLOGIA ESCUDO DE COBRE 
QUE EVITA A INTRUSÃO DE RAÍZES 
Di
vu
lg
aç
ão
/S
ky
ga
rd
en
Projeto Índio da Costa Foto G
ui M
orelli
226-230 Paisagismo.qxp___Construir 2009 18/02/2019 16:12 Página 230
231
JARDINS VERTICAIS 
Ideais para o aproveitamento de di-
ferentes espaços com criatividade. Em 
fachadas, a estrutura contribui para a 
melhora do ar, mantém a temperatura 
interna mais baixa e atua como revesti-
mento acústico. A eficiência termoacús-
tica é graças à barreira térmica formada 
pelas plantas, substrato e o próprio mó-
dulo, capaz de baixar a temperatura do 
verso da parede em até 7°C, além de 
provocar uma absorção sonora de ma-
neira natural e sustentável. Com isso, a 
parede verde proporciona economia no 
uso do ar condicionado e, consequen-
temente, na conta de energia. 
Para proteger a cerâmica contra a 
ação dass intempéries, deve-se pintar 
com tinta látex acrílica ou impermeabili-
zar com silicone. Da mesma forma co-
mo é feito em lajes e piscinas, depois de 
alguns anos é preciso impermeabilizar a 
estrutura novamente. Mas, o cuidado va-
le a pena, pois evita a umidade e a pro-
liferação de microrganismos no painel. 
Para compensar ainda mais o investi-
mento os jardins verticais apresentam 
baixa manutenção e consumo de água. 
O muro escolhido deve ser rígido e es-
truturado para suportar a carga extra, o 
peso por m² finalizado é de, aproxima-
damente, 120 kg (com tudo plantado). 
A instalação dos módulos cerâmicos é rá-
pida: após o preparo da superfície, as pe-
ças são assentadas com argamassa e, de-
pois, o sistema é impermeabilizado na ca-
vidade inferior com produto atóxico. Os 
técnicos explicam que é possível execu-
tar paredes suspensas com os módulos 
assentados acima do piso. Para isto, bas-
ta usar uma mão francesa, criada a par-
tir do corte do módulo inteiro.
Pr
oj
et
o 
Al
al
ou
 P
ai
sa
gi
sm
o 
Fo
to
 A
le
ss
an
dr
o 
G
ui
m
ar
ãe
s
EM CADA LATERAL, UM CANO ALIMENTA A FILEIRA 
POR MEIO DA IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO, 
QUE ASSEGURA QUE A ÁGUA ALCANCE O SUBS-
TRATO NA QUANTIDADE E MOMENTO CORRETOS 
PARA CADA ESPÉCIE
Di
vu
lg
aç
ão
/G
re
en
 W
al
l C
er
am
ic
 
Di
vu
lg
aç
ão
/G
re
en
 W
al
l C
er
am
ic
 
226-230 Paisagismo.qxp___Construir 2009 18/02/2019 16:13 Página 231
PLANEjAmENTo
TERRENo
fINANcIAmENTo
mão DE obRA
DocUmENTAÇão
PRojETo
mATERIAIs
PREPARATIvos INIcIAIs
ImPERmEAbILIZAÇão
EsTRUTURA
Há 
19 anos
ajudando 
quem constrói 
e reforma
nº1 nº2 nº3
Atualizado
e revisado 
EsTRUTURA
PAIsAGIsmo
cobERTURA
hIDRáULIcA
EsQUADRIAs
REvEsTImENTo
ELéTRIcA
EsTRUTURAs INTERNAs
LoUÇAs E mETAIs
IsoLAmENTo TERmoAcúsTIco
PINTURA
LAZER
Eviteos enganos 
e contratempos 
que só farão a 
sua obra ficar 
mais cara.
NÃO PERCA 
ESTA COLEÇÃO! 
O ÚNICO
MANUAL DA
CONSTRUÇÃO
em apenas 
3 fascículos
4_capa.qxp___Construir 2009 05/07/18 13:53 Página 1
	Página em branco

Mais conteúdos dessa disciplina