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RELATORIO SUS FINAL ODONTOLOGIA

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IPATINGA 
2020 
GABRIEL SILVEIRA PEDRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO E PLANEJAMENTO DAS AÇÕES E DOS 
SERVIÇOS DE SAÚDE BUCAL 
 
 
GABRIEL SILVEIRA PEDRA 
 
 
 
GESTÃO E PLANEJAMENTO DAS AÇÕES E DOS 
SERVIÇOS DE SAÚDE BUCAL 
 
 
 
 
Relatório de Estágio Supervisionado, disciplina 
Estágio em Saúde Coletiva – Gestão do SUS. 
Orientador: Renato Magalhães Gaspar 
 
 
 
 
 
 
Ipatinga 
2020 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4 
2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................ 5 
2.1 REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................. 5 
2.2 METODOLOGIA ................................................................................................... 8 
3 RESULTADOS ......................................................................................................... 9 
4 DISCUSSÃO .......................................................................................................... 13 
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 15 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 16 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
O planejamento e gestão em saúde é uma ferramenta essencial que 
possibilita a consolidação dos princípios e normas que gerenciam o Sistema Único 
de Saúde, e tem como fundamento à promoção de condições favoráveis 
contribuindo para a melhoria da qualidade de saúde e vida da população. Através 
desse instrumento é possível analisar a realidade, tal como os problemas principais 
e a necessidade das pessoas, e então elaborar propostas a fim de solucionar os 
problemas em questão, ou seja, criar um plano de ação. 
 A saúde bucal no Brasil vem revigorando-se dentro do Sistema Único de 
Saúde, por meio da Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB). Através do 
ampliamento da cobertura e aumento do numero de Equipes de Saúde Bucal (ESB) 
nos municípios é primordial a inserção do monitoramento e avaliação dos trabalhos 
realizados nas ações em saúde bucal. Ambos são procedimentos pertinentes para a 
organização das ações de saúde na Atenção Básica. 
Os princípios doutrinários do SUS evidenciam a universalidade e a equidade 
de acesso aos serviços nele oferecido, disponibilizando assistência e a plenitude das 
ações de saúde. Isto posto, para que se possa realizar um bom trabalho seguindo os 
princípios doutrinários é necessário conhecer a realidade do meio em que se 
trabalha e da população a ser atendida. Consequentemente observa-se a 
necessidade de estabelecer um processo de planejamento e a avaliação e 
monitoramento das ações para que o município passe a desenvolver a integralidade 
da assistência à saúde bucal, com base nas necessidades da população. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 REVISÃO DA LITERATURA 
Segundo Starfield (2002) após a criação do Sistema Único de Saúde a 
percepção sobre a definição de saúde foi ampliada, criando uma certa propensão a 
segregação da interpretação limitada à falta de doença. Começou a distinguir o 
individuo em toda a sua complexidade, tal como ele é inserto no meio físico e social 
em que vive, trabalha e desenvolve suas relações e modo de vida, estando por 
conseguinte o adoecimento correlacionado diretamente com os terminantes sociais. 
Essa elucidação ampliada instigou um modo novo de lidar com o cuidado à saúde, 
salientando a importância de introduzir, além do auxilio curativista, atos de promoção 
e de prevenção à saúde. 
Em razão da Portaria n° 276 de 2001, as funções para os profissionais de 
saúde bucal, sendo eles cirurgiões dentistas, técnicos e auxiliares de saúde bucal, 
operantes no Programa Saúde da Família foram oficialmente estabelecidas. 
Incluindo, as que compete a todos os profissionais atinentes a conformação da 
Equipe de Saúde Bucal, é dever de todos eles incitar medidas de promoção da 
saúde, desenvolver atividades preventivas e educativas em saúde bucal; efetuar 
ações básicas de vigilância epidemiológica em sua região de cobertura; a 
sensibilização das famílias para a relevância da saúde bucal na preservação da 
saúde no todo; o planejamento e a efetuação de visitas nos domicílios de acordo 
com as necessidades constatadas e o desenvolvimento de ações intersetoriais para 
a melhoria da qualidade da saúde bucal (MANFREDINI, 2006). 
É necessário que os princípios e diretrizes do SUS seja tracejado em um 
processo de gestão e organização para que o mesmo funcione de maneira correta, 
no qual o planejamento deverá ser a base da efetuação das ações a serem 
desenvolvidas. Nesse ínterim é relevante que sejam cumpridas as obrigações de 
cada individuo federado para que o SUS consiga se organizar de maneira a agregar 
e articular recursos, práticas e técnicas propensas para a abrangência total das 
ações de saúde (BRASIL, 1990B). Entretanto é função comum a todos os indivíduos 
federados a avaliação, o controle e fiscalização dos atos e serviços de saúde. 
6 
 
O conhecimento do território é uma condição primordial na Atenção Básica, e 
deve ser caracterizado como “Espaço Social” no qual deve ser levado em 
consideração os dados como perfil demográfico e epidemiológico dos habitantes, 
conjuntura histórica e cultural, equipamentos sociais e outros apontados como 
indispensáveis para a mediação no processo saúde-doença. A adaptação do espaço 
local é crucial, visto que os profissionais de saúde e os cidadãos poderão suscitar 
processos de mudança das práticas de saúde, transfigurando-as mais propícias aos 
desafios da realidade local (BRASIL, 2006C). 
 Nesse sentido, emerge o processo de municipalização, em que o município é 
o principal encarregado pela gestão do sistema de saúde regional. Para Silva e 
Mendes (2004) esse modelo apresenta pontos negativos que podem aduzir o 
fracionamento dos serviços à perda da qualidade e à inabilidade dos recursos 
utilizados. Ademais, existe uma incerteza nas funções do gestor estadual, que 
transfere suas obrigações para os municípios, sistematicamente forçando-os a 
aplicar recursos próprios para organizar seus serviços de saúde. Dessarte, a 
regionalização dos serviços de saúde vem se instituindo como uma estratégia para 
exceder entraves provenientes desse processo de municipalização (SPEDO, PINTO, 
TANAKA, 2010). 
Desde a descentralização da gestão e municipalização do SUS, concerne às 
Secretárias Municipais de Saúde, executar, organizar e gerenciar os atos e serviços 
da Atenção Básica. Nessa indagação, os municípios competentes na forma de 
gestão plena têm independência para elaborar, inserir e implementar as políticas de 
saúde condicentes com a realidade local (VILASBOAS; PAIM, 2008; SOUZA, 2008). 
Isso provocou na descentralização do planejamento em saúde, passando à ser 
responsabilidade legal dos gestores e dos trabalhadores do SUS, submetendo-se a 
buscar o ajustamento da atenção prestada para com as concepções que conduzem 
a saúde , diminuindo especialmente a desigualdade no acesso e as injustiças em 
saúde. 
Nesse âmbito, planejamento e gestão em saúde é conduzido à modalidade de 
suposição de objetivos e metas advindo de um processo ascendente, iniciando no 
âmbito municipal até o nível federal. Hodiernamente a competência de decrescer 
incertezas faz com que o planejamento seja substancial, obrigatório e constante na 
7 
 
gestão do SUS, o que por consequência requer entendimento técnico – cientifico 
dos funcionários para o manuseio dos instrumentos planificadores no processo de 
trabalho (BRASIL, 2015b). 
De acordo com Matus (1994) existem quatro momentos que definem o 
processo de planejamentoestratégico situacional: 
1. Explicativo: procura-se entender a atual situação, buscando identificar, 
analisar e dar prioridade aos problemas. Nesse ponto considera a 
existência de outros responsáveis, que indicam explicações diversas 
sobre os problemas em questão, dificultando a construção de uma 
leitura única e objetiva da atual realidade. 
2. Normativo: formulação das soluções para resolver os problemas 
apontados no primeiro momento, podendo ser definido como o 
momento de elaboração de propostas para a solução. 
3. Estratégico: procura-se analisar e construir a viabilidade para as 
propostas de soluções elaboradas anteriormente, desenvolvendo 
estratégias para alcançar os objetivos traçados. 
4. Tático operacional: momento da execução do plano elaborado. 
Nesse tópico deve ser definido e implementado o modelo de gestão e 
os instrumentos a serem utilizados para o acompanhamento e 
avaliação do plano proposto. 
Isto posto, o planejamento deve ser praticado e analisado como um processo 
contínuo, tanto no setor governamental quanto nos serviços de saúde, requerendo 
um trabalho estratégico, criativo e permanente que se submeta a melhorar a 
eficiência, eficácia e a efetividade das ações de saúde Assim sendo, utilizando da 
cooperatividade e da dinamicidade, é possível conduzir melhor os atos elaborados, 
pressupondo os pontos críticos e propondo métodos que aumentem a efetividade de 
ações multidisciplinares intersetoriais (CAMPOS, 2010). 
 
 
 
 
 
8 
 
2.2 METODOLOGIA 
A metodologia utilizada para este estudo será pesquisa bibliográfica de cunho 
qualitativo, descritivo, utilizado por base artigos científicos de periódicos e 
indexadores virtuais como Scielo, PubMed e Google acadêmico. Visto que devido a 
atual situação mundial de pandemia do Covid 19, optou-se em fazer o diagnostico 
situacional da Unidade Básica de Saúde Cidade Nobre do município de Ipatinga/MG 
através de sites de pesquisas como o IBGE, CNES, DATASUS e o site da Prefeitura 
Municipal de Ipatinga, onde serão informados os dados necessários da unidade 
para o desenvolvimento desse relatório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
3 RESULTADOS 
1) Identificação do Município 
• Município: IPATINGA 
• Código IBGE: 31313017 
• População estimada: 265.409 
• Salário médio mensal dos trabalhadores formais: 2,4 salários mínimos 
• Percentual da população com rendimento nominal mensal per capita 
de até 1/2 salário mínimo: 33,8% 
• Taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade: 97,8% 
• PIB per capita: R$33.993,39 
• Esgotamento sanitário adequado: 97,7% 
 
2) Serviços de saúde no Município 
• Número total de estabelecimentos de saúde: 187 
• Quantidade por esfera administrativa: 187 
• Privado: 156 
• Público: 31 
• Quantidade por modalidade de prestação de serviços: 329 
• Particular: 149 
• Plano de terceiros: 114 
• Plano próprio: 9 
• SUS: 57 
• Número total de leitos para internação em estabelecimentos de saúde: 
.......... 
• SUS: 80 
10 
 
 
3) Unidades Básicas de Saúde no Município 
• Quantidade de Centro de Saúde/Unidade Básica de Saúde: 25 
• Quantidade de Posto de Saúde: 3 
 
4) Equipes de Saúde no Município 
• Quantidade de ESF – Equipe de Saúde da Família: 10 
• Quantidade de ESFSB M1 - ESF com Saúde Bucal - M I: 9 
• Quantidade de ESFSB M2 - ESF com Saúde Bucal - M II: 0 
• Quantidade de EABSB – Equipe de Atenção Básica com Saúde Bucal: 
0 
 
5) Diagnóstico situacional da UBS escolhida 
Atende ao SUS: Sim 
Gestão: Municipal 
Natureza jurídica: Administração Pública 
Unidade Federativa: MG 
Município: Ipatinga 
Nome de Fantasia: Unidade de Saúde Cidade Nobre 
CNES: 2193116 
Endereço: Avenida Monteiro Lobato, N° 826, Bairro Cidade Nobre 
Telefone: (31)3829-8559 
Tipo de Estabelecimento: Centro de Saúde / Unidade Básica 
Nível de Atenção: básica 
Turno de Atendimento: Segunda à Sexta de 07 às 22 horas 
11 
 
Fluxo de clientela(assinale com “x”): 
Demanda espontânea: ( x ) Sim; ( ) Não 
Serviços cadastrados(assinale com “x”): 
 ESTRATEGIA DE SAUDE DA FAMILIA/ SAUDE DA FAMILIA ( x ) Sim ; ( ) Não 
 ESTRATEGIA DE SAUDE DA FAMILIA/ SAUDE BUCAL ( ) Sim ; ( x ) Não 
 EQUIPE DE ATENÇÃO BÁSICA COM SAUDE BUCAL ( x ) Sim ; ( ) Não 
Número de Equipes: 
 ESF - EQUIPE DE SAUDE DA FAMILIA: 2 
 ESF COM SAUDE BUCAL MODALIDADE I: 0 
 ESF COM SAUDE BUCAL MODALIDADE II: 0 
 EQUIPE DE ATENÇÃO BÁSICA COM SAÚDE BUCAL: 2 
Número de profissionais na SAUDE BUCAL: 5 
OBS:no caso de mais de uma equipe, somar o número de profissionais. 
 CIRURGIAO DENTISTA DA ESTRATEGIA DE SAUDE DA FAMILIA (40 HORAS):0 
 TECNICO EM SAUDE BUCAL DA ESTRATEGIA DE SAUDE DA FAMÍLIA (40 HORAS):0 
 AUXILIAR EM SAUDE BUCAL DA ESTRATEGIA DE SAUDE DA FAMILIA (40 HORAS):0 
 CIRURGIAO DENTISTA DA ATENÇÃO BÁSICA (20 HORAS): 3 
 TECNICO EM SAUDE BUCAL DA ATENÇÃO BÁSICA (20 HORAS): 0 
 AUXILIAR EM SAUDE BUCAL DA ATENÇÃO BÁSICA (20 HORAS): 2 porém 30 horas cada 
Número de cadeiras odontológicas: 2 
Número de habitantes referenciados para a UBS: 12.727 pessoas 
OBS:Quantidade (estimada) de pessoas referenciadas para a Unidade Básica de 
Saúde pesquisada. 
 
6) Produção Ambulatorial do Município na Atenção Básica em Saúde 
Bucal (preencher com a quantidade produzida de Janeiro/2020 a 
Setembro/2020): 
 PRIMEIRA CONSULTA ODONTOLOGICA PROGRAMATICA (0301010153): 605 
 RESTAURAÇÃO DE DENTE PERMANENTE ANTERIOR (0307010031): 164 
 RESTAURAÇÃO DE DENTE PERMANENTE POSTERIOR (0307010040): 90 
12 
 
 RASPAGEM ALISAMENTO E POLIMENTO SUPRAGENGIVAIS (POR 
SEXTANTE)/(0307030016): 0 
 EXODONTIA DE DENTE PERMANENTE (0414020138): 198 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
4 DISCUSSÃO 
Para que uma Equipe de Saúde Bucal seja capaz de realizar as ações 
previstas pela Política Nacional de Saúde Bucal que são: 
 Ações de promoção e proteção à saúde. 
 Educação em saúde. 
 Higiene Bucal supervisionada. 
 Aplicação tópica de flúor. 
 Ações de recuperação. 
 Ações de reabilitação. 
É necessária que a mesma siga as instruções ofertadas pela Portaria 
n°.2488/GM, de 21 de Outubro de 2011, em que a equipe multidisciplinar deverá ser 
composta por no mínimo um médico e um enfermeiro generalista ou especialista em 
saúde da família e comunidade, auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes 
comunitários da saúde, já os profissionais da saúde bucal são: cirurgião dentista 
generalista ou especialista em saúde da família, auxiliar e/ou técnico em Saúde 
Bucal. 
Aportaria afirma que, cada equipe da família deve ser responsável por no 
máximo 4 mil pessoas, sendo a média recomendada 3 mil pessoas, respeitando os 
critérios da equidade para esse conceito. A respeito da população adstrita e 
territorização é necessário que os profissionais de saúde bucal tenham 
responsabilidade pela mesma população e território que a Estratégia de Saúde em 
Família à qual pertence, e com jornada de trabalho de 40 horas semanais para todos 
os seus componentes. 
A Unidade Básica de Saúde do Cidade Nobre é composta por duas equipes 
de Saúde Bucal, sendo uma delas incompleta, contendo 3 cirurgiões dentistas da 
atenção básica, onde cada um trabalha 20 horas semanais, e 2 auxiliares de saúde 
bucal, em que cada um cumpre 30 horas semanais, essa equipe é responsável por 
atender 12.727 pessoas. 
Quando se compara as instruções da Portaria citada acima com os dados da 
Unidade Básica de Saúde estudada é notável que é necessário realizar um 
14 
 
dimensionamento do número de profissionais para o número de pessoas 
referenciadas, a fim de adequar-se as exigências da Portaria em vigor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
5 CONCLUSÃO 
Com base no que foi apresentado constata-se que, a Unidade de Saúde 
Básica do Cidade Nobre não está de acordocom as vigências da Portaria 
n°.2488/GM, de 21 de Outubro de 2011. 
Para que a Unidade se enquadre nessas vigências sugere-se que a Gestão 
Municipal em Saúde de Ipatinga contrate mais duas equipes completas de Saúde 
Bucal e também contrate mais um cirurgião dentista e um auxiliar ou técnico em 
saúde bucal para normalizar a quantidade de profissionais que uma das equipes já 
existentes possui, dessa forma as ações expostas acima serão possíveis de serem 
concretizadas com o numero ideal de profissionais da Saúde Bucal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Decreto-lei n. 8080, de 19 de setembro de 1990. Diário oficial da 
República Federativa do Brasil. Poder executivo. Brasília, DF. 19 set. 1990b. 
Brasil, Ministério da Saúde. Banco de dados do Sistema Único de Saúde-DATASUS, 
Produção ambulatorial -. Disponível em https://datasus.saude.gov.br/acesso-a-
informacao/producao-ambulatorial-sia-sus// [Acessado em 15 de novembro de 
2020]. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de planejamento no SUS / Ministério da 
Saúde, Fundação Oswaldo Cruz. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015b. 
BRASIL. Ministério da saúde. Portaria n°2.488, de 21 de outubro de 2011. Brasília , 
2011. 
BRASIL. Ministério da saúde. Secretaria de atenção à saúde. Departamento de 
atenção básica. Caderno de Atenção Básica. n. 17 - Saúde Bucal. Brasília, 2006c. 
92 p. 
CADASTRO NACIONAL DE ESTABELECIMENTO EM SAÚDE. Disponível em 
http://cnes.datasus.gov.br/ Acessado em 15 de novembro de 2020. 
CAMPOS, Francisco Carlos Cardoso (Org). Planejamento e avaliação das ações 
em saúde. 2ª ed. Belo Horizonte: Nescon/UFMG, Coopmed, 2010. 
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2010. 
Resultado dos Dados Preliminares do Censo – 2010. www.ibge.gov.br/cidade. 
MANFREDINI, Marco Antonio. Saúde Bucal no Programa Saúde da Família no 
Brasil. In: DIAS, Aldo Angelim (Org). Saúde Bucal Coletiva: Metodologia de 
Trabalho e Práticas. 1 ed. São Paulo: Livraria Santos Editora, 2006. 
MATUS, C. EI PES. En La practica. Caracas: Fundación Altadir; 1994. 
PREFEITURA MUNICIPAL DE IPATINGA. Disponível 
https://www.ipatinga.mg.gov.br/principal Acessado em 15 de novembro de 2020. 
http://cnes.datasus.gov.br/
https://www.ipatinga.mg.gov.br/principal
17 
 
SILVA, Marcus Vinícius Caetano Pestana.; MENDES, Eugênio Vilaça. Pacto de 
gestão: da municipalização autárquica à regionalização cooperativa. Belo Horizonte: 
Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, 2004. Disponível em: 
http://www.saude.mg.gov.br/publicacoes/planejamento-gestao-
emsaude/livro_marcus_pestana.pdf. Acesso em: dez 2012. 
SPEDO, Sandra Maria; PINTO, Nicanor Rodrigues da Silva; TANAKA, Oswaldo 
Yoshimi. A regionalização intramunicipal do Sistema Único de Saúde (SUS): um 
estudo de caso do município de São Paulo-SP, Brasil. Saúde e Sociedade, São 
Paulo, v. 19, n. 03, p.533-546, 2010. Disponível em: . Acesso em: set 2012. 
STARFIELD, Barbara. Atenção primária: equilíbrio entre necessidade de saúde, 
serviços e tecnologia. 1. ed. Brasília: UNESCO, Ministério da Saúde, 2002. 
TEIXEIRA, Carmen Fontes (Org). Planejamento em saúde: conceitos, métodos e 
experiências. 1. ed. Salvador: EDUFBA, 2010. 
VILASBOAS, A.L.Q.; PAIM, J.S. Práticas de planejamento e implementação de 
políticas no âmbito municipal. Cad. Saúde Pública, n. 24, v. 6, p. 1239-1250, 2008.

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