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SAÚDE BUCAL POR CICLOS DE VIDA
PROFESSORA: MARIA EMILIA OLIVEIRA GOMES
O novo paradigma permitirá que a Odontologia amplie os seus
compromissos éticos com a sociedade e com o social. O dentista
deverá se converter num verdadeiro profissional da saúde.
“Deixará de tratar de dentes, para tratar de gente.” 
 (Weyne,1999)
CICLOS DE VIDA
Conceito 
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
Risco e Vulnerabilidade
“O tempo concebido como progressão cronológica rumo à finitude”. 
 (Simões, 2004)
Conceito 
CICLOS DE VIDA
Conceito 
CICLOS DE VIDA
Ciclo de vida compreende o processo de transformação do ser humano desde seu início até o fim da vida que pode ser subdividido em ciclos específicos.
Esses ciclos são as expressões das interações do biológico com o sócio-ambiental, interações essas que condicionam o processo saúde e doença. 
M o r t e 
Ciclo de vida
Ciclos específicos ou fases
c
r
i
a
n
ça
i
d
o
s
o
adoles
cente
jovem
adulto

climatério
con-
 cepto
recém-
nas-
cido
CICLOS DE VIDA
De 1960 e 2000 população + dobrou 
1960- 2 bilhões
2000- 4,5 bilhões
Em 2010 estima-se 7 bilhões
Em 2050 estima-se 9 bilhões
2050 estabilização
 
 Declínio 
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
A transição demográfica, de modo geral, começa com a queda das taxas de mortalidade e, depois de um certo tempo, prossegue com a queda das taxas de natalidade, que é resultado da queda da taxa de fecundidade, o que provoca uma forte mudança na estrutura etária da pirâmide populacional. 
 (José Eustáquio Diniz Alves)
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
“Transição epidemiológica”, pode ser definida como a mudanças no perfil das causas de morte. Na antiguidade, imperava os óbitos causados pelas doenças infecciosas e parasitárias e pelas guerra. 
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
As tendências atuais, caracterizadas pela diminuição da mortalidade infantil, deslocam o óbito para as idades mais avançadas, aumentando as causas de óbito relacionadas às doenças crônico-degenerativas.
Doenças infecciosa ainda importantes no século 21
-Malária - 800.000 mortes anuais no mundo
-Febre amarela – surto Brasil 2007-2009
-Tuberculose – 1,3 milhões de mortes anuais no mundo
-Infecção puerperal- 3 causa de óbito materno no país
-HIV/AIDS- epidemia a partir dos anos 1980
-Hanseníase – Mato Grosso tem maior incidência em 2013 (7,69/10mil hab)
 Brasil tem média 1,5/10 mil hab
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
Definição: É um processo de mudança do padrão alimentar e hábitos de vida que, somado a outros fatores socioambientais, resulta numa mudança da epidemiologia dos problemas nutricionais da população. 
Essas mudanças vem acompanhando, embora não obrigatoriamente de maneira simultânea, as Transições Demográfica e Epidemiológica.
Evolução do sobrepeso e da obesidade no Brasil- 1974-2009 
Como resultado observa-se uma progressiva elevação da prevalência de sobrepeso e da obesidade, às vezes acompanhadas de deficiências mais específicas (como as de micronutrientes e vitaminas), que se instalou de maneira mais nítida no mundo a partir da segunda metade do século 20. 
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
1974-1975	5-9a.	10-19a.	.+20a. 	5-9a. 	10-19a.	.+20a. 	5-9a 	10-19a. 	.+ 20a.	5-9a	10-19a.	.+ 20a.	10.9	3.7	18.5	2.8	0.4	2.8	8.6	7.6	28.7	1.8	0.7	8	1989	5-9a.	10-19a.	.+20a. 	5-9a. 	10-19a.	.+20a. 	5-9a 	10-19a. 	.+ 20a.	5-9a	10-19a.	.+ 20a.	15	7.7	29.9	4.0999999999999996	1.5	5.4	11.9	13.9	41.4	2.4	2.2000000000000002	13.2	2008-2009	5-9a.	10-19a.	.+20a. 	5-9a. 	10-19a.	.+20a. 	5-9a 	10-19a. 	.+ 20a.	5-9a	10-19a.	.+ 20a.	32	21.7	50.1	16.600000000000001	5.9	12.4	34.799999999999997	19.399999999999999	48	11.8	4	16.899999999999999	Nas duas últimas décadas do século 20 a transição nutricional se inicia também nas populações de países não industrializados, ou em vias de, como é o caso dos emergentes .
 Se instala inicialmente no hemisfério norte, nos países industrializados, nas populações adultas de maior nível socioeconômico. Nesses países, vai paulatinamente afetando também as camadas populacionais de menor poder aquisitivo, além de se instalar em indivíduos cada vez mais jovens e, inclusive, afetando cada vez mais as crianças.
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
Neste processo ocorrem importantes mudanças na composição da dieta:
Eleva-se o consumo de alimentos já preparados, processados industrialmente, com consequentes:
	-aumento no consumo de gorduras saturadas;
	-aumento na ingestão de sal;
	-aumento de alimentos refinados (açúcar);
	-redução no consumo de fibras;
	-maior consumo de carnes e derivados;
	-alimentos de maior densidade calórica;
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
Quanto aos hábitos de vida, a principal mudança é no sentido de um maior sedentarismo por redução de atividade física tanto no trabalho quanto nas atividades de lazer. 
Modos de nascer, viver e adoecer
- Magnitude
Brasil década de 1970 - 75% da população Materno-Infantil
 década de 2010- 56,7% da população materno infantil
 - 7,4% da população tem 60 anos ou +
 
- Risco
 Risco perigo, emergência
 Probabilidade de ocorrência de eventos
 - Vulnerabilidade
 É a susceptibilidades de indivíduos ou populações
 envolve pessoais, institucionais , aspectos sociais. 
Risco e vulnerabilidade
SAÚDE BUCAL POR CICLOS DE VIDA
Compreensão ampliada de promoção de saúde;
Profissionais de saúde bucal com atitudes que ajudem nesse processo;
Conhecer a comunidade, educar, informar;
Contribuir para um estilo de vida mais saudável a partir da compreensão dos ciclos de vida presentes nas famílias;
A Saúde da Família é uma estratégia proposta para a reorganização dos serviços de saúde na Atenção Primária;
Propõe o processo de trabalho inserido no contexto(SUS); 
Centrado na vigilância em saúde através de ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde;
Baseia-se na nova concepção sobre o processo saúde-doença, com atenção voltada à família e com ações organizadas em um território definido;
(Souza et al., 2001)
A saúde bucal, compreendida nesse contexto, possibilita romper com o antigo modelo assistencial centrado na cura, excludente e biologicista, uma vez que busca articular propostas da vigilância em saúde baseando-se na integralidade e na busca ativa de famílias, as quais são consideradas como núcleo social primário.
 (Souza e Roncalli, 2007)
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	Na Estratégia de Saúde da Família (ESF), compreender o ciclo de vida familiar e incorporá-lo na construção de estratégias de cuidado em saúde significa incorporar o impacto da família na saúde e doença de seus membros, entendendo melhor o momento e o contexto da vida familiar. 
 (Moysés e Krieger, 2008)
-Manutenção da saúde bucal do bebê, por meio de ações programadas de atenção precoce para prevenir os problemas de saúde bucal nesta população.
-Criação de espaços nas unidades de saúde para casais gestantes a fim de trocarem experiências, abordagens assuntos de interesse nesse momento do ciclo de vida familiar.
SAÚDE BUCAL DO BEBÊ
-Ações de promoção de saúde bucal com gestantes;
-Prevenção da cárie dentária (controle dieta);
-Hábitos inadequados (ausência de HO, amamentação noturna, uso de chupetas);
SAÚDE BUCAL DO BEBÊ
CUIDADOS COM O BEBÊ
A prevenção da cárie dentária, através do controle
da dieta, pode ser desenvolvida desde a vida intrauterina,
especifi camente a partir do quarto mês de gestação,período
em que se inicia o desenvolvimento do paladar do bebê;
portanto, a implementação de novos hábitos alimentares da
mãe proporcionará uma melhor condição de saúde bucal para
o seu fi lho.
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-Hábitos da família (mãe) determinam os hábitos da criança;
-A amamentação natural durante o primeiro ano de vida é fundamental para a prevenção de má oclusão dentária. 
-Além da importância afetiva e nutricional, o exercício muscular, durante a ordenha no peito, favorece a respiração nasal e previne grande parte dos problemas de posicionamento incorreto dos dentes e das estruturas orofaciais.
SAÚDE BUCAL DO BEBÊ
CUIDADOS COM O BEBÊ
Os hábitos da família, particularmente da mãe, determinam
o comportamento que os fi lhos adotarão. Hábitos saudáveis são
fundamentais, como por exemplo, hábitos de higiene bucal e de
alimentação equilibrada. Uma boa alimentação signifi ca também
evitar a frequência de produtos açucarados, principalmente os
industrializados. O açúcar natural dos alimentos é sufi ciente
para a saúde da gestante e o desenvolvimento do bebê.
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-Contaminação e transmissibilidade precoce em bebês;
SAÚDE BUCAL DO BEBÊ
CUIDADOS COM O BEBÊ
Os hábitos da família, particularmente da mãe, determinam
o comportamento que os fi lhos adotarão. Hábitos saudáveis são
fundamentais, como por exemplo, hábitos de higiene bucal e de
alimentação equilibrada. Uma boa alimentação signifi ca também
evitar a frequência de produtos açucarados, principalmente os
industrializados. O açúcar natural dos alimentos é sufi ciente
para a saúde da gestante e o desenvolvimento do bebê.
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SAÚDE BUCAL DO BEBÊ
- Quanto mais precoce é a contaminação da criança por micro-organismos cariogênicos, maiores são as possibilidades do aparecimento precoce da doença cárie.
 
 -Uma gestante que apresente intensa atividade de cárie deve ser avaliada e tratada na clínica odontológica, tendo o controle e melhoria de sua saúde bucal sob responsabilidade da equipe de saúde bucal da unidade de saúde. Dessa forma, haverá uma redução nos níveis salivares de micro-organismos cariogênicos.
 (Renkomeni, 1983)
SAÚDE BUCAL DO BEBÊ
CUIDADOS COM O BEBÊ
Os hábitos da família, particularmente da mãe, determinam
o comportamento que os fi lhos adotarão. Hábitos saudáveis são
fundamentais, como por exemplo, hábitos de higiene bucal e de
alimentação equilibrada. Uma boa alimentação signifi ca também
evitar a frequência de produtos açucarados, principalmente os
industrializados. O açúcar natural dos alimentos é sufi ciente
para a saúde da gestante e o desenvolvimento do bebê.
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-Evidências científicas mostraram que a criança está mais propícia a adquirir micro-organismos por meio do contato, entre os 19 e 31 meses, com média de 26 meses de vida.
SAÚDE BUCAL DO BEBÊ
JANELA DE INFECTIVIDADE
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- A limpeza da cavidade bucal do bebê deve ser iniciada antes mesmo da erupção dental, com a finalidade de remover o leite estagnado em seu interior e nas comissuras labiais, massagear a gengiva e acostumá-lo à manipulação da boca.
SAÚDE BUCAL DO BEBÊ
CUIDADOS COM O BEBÊ
HIGIENE BUCAL
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-Atendimento priorizado;
-Acesso (visita puerperal, programa de imunização, busca ativa pelos AC’s, ou livre demanda);
SAÚDE BUCAL DO BEBÊ
Organização do atendimento
1) Acolhimento do bebê
2) Risco de cárie
Sem risco
Procedimentos caseiros
Com risco
Procedimentos clínicos 
Procedimentos caseiros
Procedimentos clínicos 
Na visita domiciliar, os pais devem ser orientados quanto
aos primeiros cuidados de saúde necessários com o bebê,
reforçando o estímulo para o aleitamento materno exclusivo e
para a prática de autocuidado dos membros da família. Durante
a visita, deve ser entregue o cartão odontológico com a data,
horário, local e profi ssional responsável pela primeira consulta
clínica do bebê, agendada na unidade de saúde da família após
3 meses de idade, para que o bebê seja inserido no atendimento
odontológico programado.
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TRATAMENTO
Risco não Identificado
• 1 sessão;
• entrevista;
• exame clínico - higiene oral;
• Tratamento
• Preventivo
• retorno 90 dias e/ou de acordo com a necessidade.
Risco Identificado
• 4 sessões (intervalos semanais);
• entrevista / exame clínico – higiene oral;
• aplicação tópica de flúor
• Retorno 30 dias - reavaliar.
Desde o momento em que nasce, a criança estabelece uma interdependência com o seu meio, tendo os pais, cuidadores ou responsáveis um papel fundamental nesse desenvolvimento biopsicossocial. 
A melhor maneira de motivar as crianças acerca de saúde bucal é através dos pais, pois esses desempenham um papel psicossocial muito importante para os filhos. Dessa forma, o exemplo estabelecido pela família tem grande impacto no desenvolvimento de hábitos de saúde bucal da criança.
 (Anquilante et al., 2002)
SAÚDE BUCAL DA CRIANÇA
A primeira infância é o período ideal para introduzir bons hábitos e iniciar um programa educativo/preventivo de saúde bucal. Nessa fase é importante contar com a participação ativa da família.
SAÚDE BUCAL DA CRIANÇA
 Fatores que regulam e afetam a erupção:
•Distúrbios mecânicos, processos patológicos, lesões periapicais, dente decíduo extraído após o sucessor permanente ter iniciado os movimentos ativos de erupção (estágio 6, ou posteriores, de NOLLA), o dente permanente irromperá precocemente.
• Se o dente decíduo for extraído antes do início dos movimentos eruptivos do permanente (antes do estágio 6, de NOLLA), é bem provável que o dente permanente atrase sua erupção, pois o processo alveolar pode voltar a formar-se sobre o dente sucessor, tornando a erupção mais difícil e lenta.
• Pode-se observar também que o apinhamento dos dentes permanentes afeta ligeiramente sua velocidade de calcificação e de erupção.
• Outros fatores locais são: dente decíduo anquilosado, fibrose gengival, hematoma de erupção;
SAÚDE BUCAL DA CRIANÇA
ERUPÇÃO DENTAL
SAÚDE BUCAL DA CRIANÇA
CRONOLOGIA DA ERUPÇÃO DENTAL
SAÚDE BUCAL DA CRIANÇA
CUIDADOS COM A SAÚDE BUCAL
SAÚDE BUCAL DA CRIANÇA
TRAUMATISMO DENTÁRIO
12 a 36 meses
Inicio movimentos independentes
Falta coordenação motora
07 a 14 anos
Práticas esportivas
Brincadeiras radicais
Os dentes mais atingidos são os incisivos centrais inferiores, seguidos pelos laterais inferiores, incisivos centrais superiores, incisivos laterais superiores e eventualmente traumatismos dentários duplos, envolvendo dois ou mais dentes.
SAÚDE BUCAL DA CRIANÇA
O atendimento do paciente infantil traumatizado constitui medida de emergência e deve ser realizado o mais breve possível, pois o tempo é fator preponderante no sucesso do planejamento e execução clínica do caso.
SAÚDE BUCAL DO ADOLESCENTE
CUIDADOS COM A SAÚDE BUCAL
Para assumir papel de relevância na sociedade, é necessário que o adolescente tenha acesso a bens e serviços que promovam a sua saúde, educação e bem-estar, sendo fundamental que a família e a equipe de saúde compreendam os processos da adolescência.
Atualmente, tem-se observado um crescente interesse
pela adolescência e situações específi cas que acometem essa
faixa etária ou são por ela geradas, bem como pela compreensão
de que este grupo de indivíduos deve ser apoiado em seu
desenvolvimento pessoal
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 A equipe de saúde bucal deve incorporar-se aos atendimentos de grupo de adolescentes e, por meio de linguagem apropriada para essa faixa etária, divulgar os conceitos de promoção de saúde bucal tão amplamente utilizados para a nossa clientela infantil. 
Deve-se buscar dar sequência ao trabalho que vinha sendo desenvolvido com a criança e consolidar a ideia do autocuidado, pela ênfase aos cuidados com a higiene bucal e uso do flúor e à importância da saúde da boca para cada indivíduo, sempre reiterando o estímulo a umaalimentação saudável e balanceada, evitando o consumo de refrigerantes, doces.
SAÚDE BUCAL DO ADOLESCENTE
Sugestão de Protocolo para atendimento clínico
1. anamnese;
2. exame clínico bucal (intercorrências, queixa principal, planejamento do tratamento odontológico);
3. preenchimento da ficha clínica odontológica;
4. orientações sobre prevenção da cárie e doenças periodontais: cárie dental - o que é e como acontece; higienização bucal; controle da dieta; uso do flúor;
5. atendimento clínico (restaurações, profilaxias, tartarectomias, extrações, aplicação de flúor tópico, entre outras ações preventivas);
6. encaminhamentos para especialidades, quando necessário, e controle dos retornos (referência e contra-referência).
SAÚDE BUCAL DO ADOLESCENTE
Sugestão de Protocolo para atendimentos coletivos
-Os cirurgiões-dentistas ou THD/ACD treinados deverão atuar junto aos grupos de atenção nas unidades de saúde, desenvolvendo atividades de educação em saúde bucal.
- Esse grupo deverá ser priorizado para os procedimentos coletivos nas escolas (0 a 14 anos) e estimulado para sua inserção na Estratégia de Saúde da Família. As ações educativas para promoção de práticas saudáveis e do autocuidado devem ser estimuladas em todas as idades, visando ao repasse de informações e/ou orientações sobre cuidados com a saúde bucal, ações que podem ser realizadas dentro ou fora da unidade de saúde.
SAÚDE BUCAL DO ADOLESCENTE
SAÚDE BUCAL DA GESTANTE
- A gestação é um estado fisiológico da mulher que acarreta alterações orgânicas, com destaque para as alterações hormonais (estrogênio e progesterona), com consequente queda do pH da saliva, o que favorece o metabolismo de alguns micro-organismos, como o Streptococos sp.
- A acidificação do meio bucal, o aumento na frequência de alimentos ricos em carboidratos e o controle inadequado do biofilme bacteriano podem levar ao aparecimento da cárie dentária.
A situação de saúde bucal da gestante está relacionada à
sua saúde geral e também à saúde geral e bucal do bebê.
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SAÚDE BUCAL DA GESTANTE
“Olá Meninas estou com 30 semanas e agora tô sentindo muita dor de dente... meu rosto está inchado não posso tomar nenhum remedio e ai alguem sentindo a mesma coisa e estou gravida de um menino.”  
Levy
“Olá Carol, também tenho sentido dor de dente, pena q não podemos tomar nada mesmo, a não ser um paracetamol 500mg para aliviar. Estou com 36 semanas e também é menino meu bb, to ansiosa pra chegada do Arthur! Melhoras pra vc e boa sorte.
Drica
A situação de saúde bucal da gestante está relacionada à
sua saúde geral e também à saúde geral e bucal do bebê.
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SAÚDE BUCAL DA GESTANTE
A concentração de hormônios sexuais, associada ao
aumento da vascularização gengival na gestação, pode levar ao surgimento de inflamação gengival intensa, fenômeno conhecido como gengivite gravídica.
No início da gestação, a hipersecreção das glândulas salivares, que cessa por volta do terceiro mês, pode provocar náuseas e vômitos, fatores provavelmente responsáveis pelo descuido com a higiene bucal.
. Os estudos mostram que muitas grávidas apresentamgengivite gravídica. Na gravidez, com tantas alterações hormonais, o corpo sofre diversas mudanças que podem, inclusive, atingir a saúde bucal da mulher. O aumento no nível da progesterona também causa uma vascularização do periodonto (tecidos envolvidos na fixação dos dentes ao osso), deixando a gengiva da gestante com tendência ao sangramento. Essa alteração é chamada de gengivite gestacional ou gravídica e é um processo causado pela placa bacteriana. Esse tipo de gengivite é reversível e inicia-se por volta do segundo mês de gestação, aumentando até atingir o seu ápice em torno do oitavo mês e regredindo depois.
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SAÚDE BUCAL DA GESTANTE
Ações em nível coletivo
-Contexto da promoção e da educação em saúde bucal para gestantes;
-Cuidados pessoais com relação à higienização bucal, orientação de dieta, preparo do peito para a amamentação, aleitamento materno, crescimento e desenvolvimento orofacial, dentição decídua e transmissibilidade da cárie dentária;
-Havendo disponibilidade de pessoal auxiliar (ASB e TSB) ou outros membros da equipe interdisciplinar, previamente capacitados, esses devem ser responsáveis pelas orientações, cabendo ao cirurgião-dentista o reforço de algumas informações;
É de suma importância a interação entre os diversos
membros da Equipe de Saúde Bucal (ESB) e Equipe de Saúde da
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Família (ESF), visando aos cuidados com a gestante. A promoção
de saúde para a gestante pode ocorrer tanto em nível individual
quanto coletivo, sendo a educação em saúde bucal para grupos
de gestantes um exemplo de ação em nível coletivo.
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SAÚDE BUCAL DA GESTANTE
Ações em nível individual
- O tratamento odontológico pode ser realizado na gestante em qualquer período, preferencialmente no 2º trimestre, por meio de procedimentos clínicos essenciais. No 1º trimestre, período da formação embrionária, devem-se evitar tomadas radiográficas; porém, quando necessárias, sempre deverão ser realizadas com o uso de avental protetor de chumbo adequado.
- No 3º trimestre, a ansiedade da gestante pode aumentar e o posicionamento na cadeira odontológica pode dificultar o atendimento, ocasião em que se toma o cuidado para não colocá-la em decúbito dorsal por muito tempo.
As urgências poderão ser atendidas, observando-se
os cuidados indicados em cada período de gestação e os
procedimentos de anamnese, essenciais para o planejamento
adequado do atendimento da gestante.
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SAÚDE BUCAL DA GESTANTE
Não existem riscos quanto ao uso de anestésico local para a gestante, desde que esta não apresente histórico de doenças crônicas, como hipertensão ou diabetes que não estejam sob controle. O emprego de baixas doses dos anestésicos locais privilegia o seu uso em odontologia. Caso haja necessidade, o médico deverá ser consultado quanto ao uso do anestésico.
É de suma importância a interação entre os diversos
membros da Equipe de Saúde Bucal (ESB) e Equipe de Saúde da
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Família (ESF), visando aos cuidados com a gestante. A promoção
de saúde para a gestante pode ocorrer tanto em nível individual
quanto coletivo, sendo a educação em saúde bucal para grupos
de gestantes um exemplo de ação em nível coletivo.
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SAÚDE BUCAL DO ADULTO
Dificuldades no acesso às unidades de saúde em horários de trabalho convencionais desses serviços.
 Essas situações conduzem a um agravamento dos problemas existentes, transformando-os em urgência e motivo de falta ao trabalho, além das consequentes perdas dentárias. 
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SAÚDE BUCAL DO ADULTO
	Entramos em um ciclo em que se deve dar atenção à identificação precoce de determinadas patologias, em especial o diabetes, a hipertensão e o câncer bucal, sendo importante que o planejamento em saúde bucal envolva ações voltadas à conscientização da clientela para a prevenção, busca do tratamento e controle dos fatores de risco. 
	Os usuários, nessa fase, estão cada vez mais impacientes perante os serviços de saúde, pois estes não correspondem às suas expectativas que ficam limitadas aos cuidados curativos.
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	A Atenção Primária, ao considerar o adulto em sua singularidade, complexidade e integralidade, busca a promoção de sua saúde, pela prevenção, tratamento de doenças e redução de danos ou de sofrimentos que possam comprometer suas possibilidades de viver de modo saudável. Para tanto possibilita o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade e resolutivos, desenvolvendo relações de vínculo e responsabilização entre as equipes e a população adscrita, estimulando a participação dos usuários inseridos nesse ciclo de vida e realizando o controle social.
SAÚDE BUCAL DO ADULTO
SAÚDE BUCAL DO ADULTO
Os principais agravos que acometem a saúde bucal e que têm sido objeto de estudos epidemiológicos em virtude de sua prevalência e são:
1) Cárie Dentária
7) Má-oclusão
2) Doença Periodontal
3) Câncer de boca
4) Traumatismodentário
5) Fluorose dentária
6) Edentulismo
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SAÚDE BUCAL DO ADULTO
1) Cárie Dentária
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SAÚDE BUCAL DO ADULTO
2) Doença Periodontal
- No Brasil, a porcentagem de pessoas com algum problema periodontal nas faixas etárias de 15 a 19 e 35 a 44 anos é, respectivamente, de 53,8% e 78,1% (BRASIL, 2003).
- No grupo etário de 35 a 44 anos, 32,3% apresentaram, como pior escore, os sextantes excluídos e 17,8% apresentaram todos os sextantes hígidos. A presença de cálculo foi a condição mais expressiva, presente em 28,6% dos adultos examinados e 19,4% tinham bolsas periodontais, sendo 15,2% rasas e 4,2%, profundas. (BRASIL, 2010)
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SAÚDE BUCAL DO ADULTO
3) Câncer de boca
O câncer de boca (mucosa bucal, gengivas, palato duro, língua e assoalho da boca) está entre as principais causas de óbito por neoplasias. Representa uma causa importante de morbimortalidade, uma vez que mais de 50% dos casos são diagnosticados em estágios avançados da doença.
- Tende a acometer o sexo masculino de forma mais intensa, e 70% dos casos são diagnosticados em indivíduos com idade superior a 50 anos. Localiza-se, preferencialmente, no assoalho da boca e na língua, e o tipo histológico mais frequente (90 a 95%) é o carcinoma de células escamosas (carcinoma epidermoide).
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SAÚDE BUCAL DO ADULTO
SAÚDE BUCAL DO IDOSO
	No Brasil são considerados idosos os indivíduos acima dos 60 anos de idade. 
	De acordo com os Cadernos de Atenção Básica, o idoso requer uma avaliação global, que frequentemente envolve a atenção de diversas especialidades, não só pelo processo fisiológico do envelhecimento, como também, na maioria das vezes, por apresentar alterações sistêmicas múltiplas associadas a respostas inadequadas às drogas específicas.
Conteúdo:
Conquistas e desafios na atenção ao idoso. 
Fisiologia do Envelhecimento e sua repercussão na saúde da boca. 
Importância do autocuidado na prevenção dos agravos. 
Manifestações bucais de doenças sistêmicas. 
Tratamento das alterações bucais mais prevalentes. 
Abordagem interdisciplinar na assistência odontogeriátrica
SAÚDE BUCAL DO IDOSO
SAÚDE BUCAL DO IDOSO
O envelhecimento da população é, antes de tudo, uma história de sucesso para as políticas de saúde pública, assim como para o desenvolvimento social e econômico. ...
 Gro Harlem Brundtland, Diretor-Geral, OMS, 1999
SAÚDE BUCAL DO IDOSO
Criação do Sistema Único de Saúde
 (SUS), em 1990 reafirma direitos do idoso. 
PSF - ESF, onde o Brasil organiza-se para responder às crescentes demandas de sua população que envelhece (ex: hiperdia). 
A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, promulgada em 1994 e regulamentada em 1996:
Assegura direitos sociais;
Promove sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade;
Reafirma o direito à saúde no SUS.
Conquistas e desafios na atenção ao idoso 
SAÚDE BUCAL DO IDOSO
Em fevereiro de 2006, foi publicado o documento das Diretrizes do Pacto pela Saúde que contempla o Pacto pela Vida.
 Neste documento, a saúde do idoso aparece como uma das seis prioridades pactuadas entre as três esferas de governo (Federal/Estadual/Municipal).
SAÚDE BUCAL DO IDOSO
Diretrizes:
Promoção do Envelhecimento Ativo e Saudável;
Política Nacional de Saúde 
da pessoa idosa
CAUSAS
Desenvolvimento da agropecuária;
Técnicas de conservação de alimentos;
Avanços científicos da biologia;
Noções de higiene e de saneamento básico;
Vacinação em massa;
Descoberta de antibióticos;
Drogas para o tratamento da hipertensão;
Reconhecimento dos benefícios da atividade física. 
AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA
SAÚDE BUCAL DO IDOSO
O Brasil envelhece de forma rápida e intensa. 
A cada ano, 650 mil novos idosos são incorporados à população brasileira (IBGE, 2012). 
No Censo de 2010, contava com mais de 16,5 milhões de idosos (IBGE, 2012);
A população idosa que hoje representa cerca de 11% da população, consome mais de 26% dos recursos de internação hospitalar no SUS.
Há notável carência de profissionais qualificados para o cuidado ao idoso, em todos os níveis de atenção.
Pontos a considerar...
 
 Nas últimas décadas, tem sido constatado um declínio nas taxas de natalidade e um aumento na expectativa de vida; 
 Quanto mais longa a vida média da população, mais importante se torna o conceito de qualidade de vida;
Saúde bucal comprometida pode afetar o nível nutricional e o bem-estar físico e mental e diminuir o prazer de uma vida social ativa.
Pontos a considerar...
 A população idosa...
 Esta faixa da população deve ser incluída em planos governamentais que visem melhorar à qualidade de vida destes indivíduos;
 O envelhecimento populacional traz um número enorme de implicações de ordem econômica, política e social; 
Envelhecer e manter a qualidade de vida, com saúde geral e bucal, serão os grandes desafios a serem alcançados neste século. 
Pontos a considerar...
Até 2025, segundo a OMS, o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos.
Estima-se, ainda, para 2020, que esta população alcance os 32 milhões.
Reflexões... 
O aumento da expectativa de vida trouxe consigo vários problemas:
 das doenças crônico degenerativas
 de problemas bucais
 ressecamento das mucosas
 aparecimento de lesões associadas a doenças
 sistêmicas
 doenças associadas ao tabagismo e álcool
 câncer bucal
 qualificação dos profissionais da saúde
Necessário difundir informações relacionadas à promoção da saúde dos idosos e à prevenção ou recuperação de suas incapacidades junto as instituições de ensino;
Adequar currículos para a formação de profissionais na área da saúde, visando o atendimento das diretrizes fixadas nesta Política;
Reflexões... 
 As diretrizes aqui definidas implicam o desenvolvimento de um amplo conjunto de ações, que requerem o compartilhamento de responsabilidades com outros setores.
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Nós (profissionais da saúde) estamos preparados para atendê-los?
Os serviços de saúde estão devidamente estruturados para recebê-los e tratá-los?
Que estratégias de enfrentamento estão sendo pensadas?
Nós aprendemos a partilhar saberes?
 
Bônus, Ônus e Desafios
Mudanças curriculares 
Inserção de disciplinas voltadas para o idoso nos cursos de graduação da área da saúde (odontogeriatria, odontologia hospitalar, além da valorização de outras diretamente ligadas à reabilitação, implantodontia e prótese). 
Incremento da criação de cursos de pós graduação em geriatria e gerontologia
Capacitações de curta duração (inclusive cuidadores)
Qualificações através da Educação permanente (Especializações, Mestrado profissional)
Estratégias de enfrentamento...
SAÚDE BUCAL DO IDOSO
Divulgar para a população idosa sobre as doenças da boca e as formas de prevenção
Câncer bucal (sua letalidade)
Promover a geração de hábitos saudáveis
Trabalhar nas Unidades de Saúde de forma integrada (multiprofissionalidade: médico, enfermeiro, dentista, psicólogo, assistente social, nutricionista, etc)
 Discutir concretamente nas equipes, no sentido de um reforçar o trabalho do outro (interdisciplinaridade)
Reduzir/acabar o preconceito com relação ao idoso (vencer limitações pelo conhecimento)
SAÚDE BUCAL DO IDOSO
 PARTE II
Fisiologia do Envelhecimento e sua repercussão na saúde da boca. 
Importância do autocuidado na prevenção dos agravos.
Envelhecimento do ponto de vista fisiológico
Envelhecimento é um gradual declínio de todas as estruturas e funções fisiológicas.
Manifestação Clínica da Alteração da Estrutura Óssea
 Aumento da perda dentária
 Acelerada reabsorção do rebordo alveolar
Reabsorção Rebordo Alveolar - Etiologia
Perda dentária
Atrofia dos ossos basais
Reabsorção do Rebordo Alveolar
Fatores Locais
Extenso período de edentulismo
Bruxismo
Instabilidade oclusal
Hiperfunção de dentesda região anterior
Uso diuturno de próteses
Fatores Gerais
Osteoporose
associada ao sexo
associada à idade
associada à nutrição – deficiência de Ca e Vitamina D
+
Alterações Posturais do Idoso
+
Dor miofacial e espasmo muscular
Limitação dos movimentos mandibulares
Bruxismo noturno
Apertamento diurno
Osteoartrite
doença degenerativa articular (dor que aumenta com movimentos mandibulares)
ATM
Hipossialia - Sinais Clínicos
Mucosa oral seca, fina
Dorso da língua fissurado ou lobulado
Queilite angular
Gengivite
Inflamação
Candidose oral
Aumento da incidência de cáries 
Espessamento da saliva
Dificuldade de produção salivar
Gerando xerostomia e SAB
+
Doenças/Condições indutoras de Hipossialia
Síndrome de Sjögren
Artrite reumatóide
Radioterapia em região de cabeça e pescoço
Infecções virais
Uso de medicamentos
Anti-histamínicos
Anfetaminas
Antidepressivos
Sedativos
Tranquilizantes
Diuréticos
Anti-hipertensivos
Beta-bloqueadores
Consequências da hipossialia…
Diminuição das defesas locais
Alteração do paladar
Presença de halitose
Desconforto e dor – prejuízo na mastigação, deglutição e fonação
Favorece a fixação de matéria orgânica e consequente depósito de biofilme dentário
Manifestações orais das doenças sistêmicas. 
Tratamento das alterações bucais mais prevalentes. 
Doenças Sistêmicas com Alterações Bucais em Idosos
Síndrome de Sjögren;
Osteoporose;
Diabetes;
Doenças cardiovasculares;
Debilidade Renal (IRC);
Transtorno da vitamina D3.
Sintomas: 
Xeroftamia
Xerostomia Cárie, Estomatite, halitose
Disfagia alteração do paladar
Característica desta doença: aumento do volume das glândulas parótidas
Síndrome de Sjögren
 (S.S) 
Tratamento da S.S
Molhar a boca com água freqüentemente;
Estimular a secreção salivar  chicletes sem açúcar; Pilocarpina; saliva artificial em spray ou pastilhas
Atenção à ocorrência de infecções fúngicas na boca e ao desenvolvimento de cáries, que devem ser tratadas precocemente.
Um maiores problemas de saúde pública, 
Sexo feminino e na mandíbula
Caracteriza-se pela perda de massa óssea, além de ter seu processo de fisiologia de envelhecimento, mas tem outros fatores que acelera:
Ingestão baixa de Ca
Tabagismo 
Consumo diário de café em quantidades elevadas
Sedentarismo
Pode ser genético e agravado no processo de climatério
Osteoporose
Sinais Orais na Osteoporose
Reabsorção óssea alveolar;
Diminuição da cortical óssea e trabeculados ósseos ;
Doença periodontal crônica;
Perda dos dentes;
Algias dentais– Diminuição da espessura da parede na região do seio maxilar;
Fraturas
As alterações degenerativas em relação a (ATM) levam a mudanças e com isso a dor e a limitação de movimentos.
Agravo mais comum
 - Endocardite Infecciosa
As bactérias mais relacionadas à EI são estreptococos do grupo viridans, presentes em grandes quantidades na cavidade bucal e que possuem maior capacidade de se aderir aos agregados plaquetários.
Cardiopatias
Prevenção
	- Profilaxia Antibiótica
A profilaxia antibiótica deve ser instituída apenas aos portadores de condições cardíacas consideradas de alto risco.
Cardiopatias
Hipertensão
Alterações bucais em hipertensos 
Xerostomia,
Reações liquenoides
Crescimento gengival
Fácil sangramento
 Em menor escala tem-se: 
Redução ou perda do paladar 
Sensação de gosto metálico 
Angioedema (lábio ou língua)
Glossite e úlceras.
Hipertensão
Com relação aos anestésicos:
Soluções anestésicas podem conter vasoconstritores - retardam a absorção do anestésico, mas induzem o aumento da pressão arterial. Todavia, a ausência do vasoconstritor reduz a duração da ação e aumenta a possibilidade da dor, podendo induzir ao estresse que leva ao aumento da pressão. Sendo assim, recomenda-se:
Hipertensos compensados: Epinefrina associada à prilocaína (de 1 a 3 tubetes, sem administração intravascular)
Hipertensos descompensados: Mepivacaína, sem vasconstritor
Obs.: Não se deve intervir em pacientes com a pressão arterial acima de 140/95 mm/Hg e/ou em pacientes hipertensos não medicados
Hipertensão
Principais sintomas:
Poliúria
Polidipsia
Polifagia
Perda de peso
Infecções recorrentes
Hálito cetônico
Diabetes Mellitus
Inflamação gengival
Doença periodontal (perda óssea rápida e progressiva)
Cicatrização lenta do tecido periodontal
Abscessos recorrentes
Xerostomia
Candídiase e Queilite angular
Ardor bucal
Diminuição do fluxo salivar
Halitose 
Alterações bucais
Emergência comum (Hipoglicemia) que pode ocorrer durante o atendimento.
Como reconhecer?
Sintomas adrenérgicos como: desmaio, fraqueza, palidez, nervosismo, suor frio, irritabilidade, fome, palpitações e ansiedade;
Sintomas neuroglicopênicos (deficiência no aporte de glicose ao cérebro): visão turva, diplopia, sonolência, dor de cabeça, perda de concentração, paralisia, distúrbios da memória, confusão mental, incoordenação motora, disfunção sensorial, podendo também chegar à manifestação de convulsões e estados de coma.
Quando os sintomas são reconhecidos o paciente deve ingerir açúcar puro, água com açúcar, balas, chocolates etc.
Conduta do CD na Diabetes
Consultas curtas no início da manhã (estresse mais bem tolerado);
Técnicas de sedação auxiliar quando apropriadas;
Aconselhar que o paciente continue a se alimentar normalmente antes do tratamento;
Em consultas demoradas, interromper o trabalho para refeição ligeira.
Interagir com o médico para maior segurança
Conduta do CD na Diabetes
Visando reduzir a tensão, devem ser realizadas consultas curtas no início da manhã (pois os níveis endógenos de 
corticosteróides neste período são geralmente altos e os procedimentos estressantes podem ser mais bem tolerados) e técnicas de sedação auxiliar quando apropriadas. Sobre a dieta do paciente, aconselha-se que o paciente continue a se alimentar normalmente antes do tratamento. Em caso de consulta demorada, especialmente se esta se prolongar pelo tempo da refeição normal, interromper o trabalho para uma refeição ligeira. Àqueles pacientes aos quais se prevê dificuldades na ingestão de alimentos sólidos depois do tratamento deve-se prescrever dieta de alimentos pastosos e líquidos. 
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“Cabe ao profissional da Odontologia estar capacitado para saber cuidar de um paciente idoso, que merece e precisa receber atendimento odontológico diferenciado. Para tal precisa reconhecer os agravos à saúde desse segmento populacional, melhorando sua saúde geral, promovendo a inclusão social e qualidade de vida destes indivíduos.”
Glossário do preconceito
“Deficiente” 
É aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as pessoas ou a sociedade em que vive sem ter consciência de que é dono do seu destino. 
“Louco” 
É quem não procura ser feliz com o que possui. 
“Cego” 
É aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome e de miséria. E só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores. 
“Surdo” 
É aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão, pois está sempre apressado para o trabalho.
“Mudo” 
É aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
“Paralítico” 
É quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda. 
“Diabético” 
É quem não consegue ser doce.
 
“Anão” 
É quem não sabe deixar o amor crescer. 
E finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois “Miseráveis” são todos aqueles que não conseguem encontrar consigo mesmo e por isso não conseguem falarcom Deus.
“Mário Quintana”
MUITO OBRIGADA!!!

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