Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
O CONCEITO DE SAÚDE E A DIFERENÇA ENTRE PREVENÇÃO E PROMOÇÃO Cássia Helena Coelho Eliete de Paula e Souza Elisiane Raimundo da Silva Emiliano José dos Santos Gláucia Maria Lima Jéssica Cristina da Silva Letícia Moreira Bonfa Tópicos O enfermeiro da ESC na Prevenção e Promoção de Saúde Pontos Negativos Pontos Positivos Conceito Prevenir Contribuição do estudo para o aluno Perguntas Referencias Introdução Promover Relevância Introdução A saúde e o adoecer são formas pelas quais a vida se manifesta. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde não apenas como a ausência de doença, mas como a situação de perfeito bem-estar físico, mental e social. Apresentaremos neste estudo conceitos de prevenção e promoção de saúde, estabelecendo uma interface com as práticas e dificuldades do serviço, pontuando uma contrariedade entre o conhecimento e a prática. Relevância Esse estudo tem o objetivo de contribuir para o entendimento além do campo de formulações teóricas, a dicotomia entre promoção e prevenção de doenças, apresentando seus conceitos e apontando algumas formas de como eles são traduzidos em práticas nos serviços de saúde, identificando pontos positivos e negativos. Preparar, chegar antes de, impedir que se realize; Exige ação antecipada, baseada no conhecimento da história natural da doença para tornar seu progresso improvável; Implica o conhecimento epidemiológico para o controle e redução do risco de doenças; Projetos de prevenção e educação baseiam-se na informação científica e recomendações normativas Prevenir 5 Promover Impulsionar, fomentar, originar, gerar; Refere-se a medidas que não se dirigem a doenças específicas, mas que visam aumentar a saúde e o bem estar; Implica o fortalecimento da capacidade individual e coletiva para lidar com a multiplicidade dos determinantes e condicionantes da saúde. Ao ampliar o conceito de saúde ampliamos também as ações para todas as questões que possam envolver-se com a saúde e qualidade de vida das pessoas. Como ressalta Marcondes (2004) aproximar à saúde da qualidade de vida traz diversos desafios devido à abrangência destas concepções, porém “devemos empreender esforços para que nossa abordagem sobre qualidade de vida possa verdadeiramente contemplar questões como a busca da felicidade, realização de potenciais pessoais e coletivos, vida que valha a pena a ser vivida, entre outras questões não resolvidas exclusivamente pela lógica da prevenção”. Conceito Modelo de atenção à saúde tem aspectos tecnológicos e assistenciais, com objetivo principal de enfrentar problemas de uma coletividade, é uma maneira de organizar os meios de trabalho utilizados nas práticas ou processos de trabalho em saúde. Corresponde à dimensão técnica das práticas de saúde, incorporando uma “lógica” que orienta as intervenções sobre os problemas e necessidades em saúde. Não existem modelos certos ou errados, modelos de atenção não é uma forma de organizar serviços de saúde, também não é um modo de administrar serviços de saúde, mais tem que ser visto como uma forma de racionalidade. Conceito Reconhecimento da saúde como direito de cidadania. Conduz a mudanças nos Determinantes Sociais da Saúde Protagonismo do sujeito e seu empoderamento Sujeito visto como um todo Pontos Positivos Falta de investimentos em infraestrutura Falta de tempo e treinamento dos profissionais Falta de Políticas Públicas Dificuldade em colocar o conceito de promoção em saúde em prática Sujeito visto como partes Modelo Assistencialista curativista. Pontos Negativos I - Realizar atenção à saúde aos indivíduos e famílias vinculadas às equipes e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações entre outras), em todos os ciclos de vida; II - Realizar consulta de enfermagem, procedimentos, solicitar exames complementares, prescrever medicações conforme protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, observadas as disposições legais da profissão; III - Realizar e/ou supervisionar acolhimento com escuta qualificada e classificação de risco, de acordo com protocolos estabelecidos; O enfermeiro da ESC na Prevenção e Promoção de Saúde O enfermeiro da ESC na Prevenção e Promoção de Saúde IV - Realizar estratificação de risco e elaborar plano de cuidados para as pessoas que possuem condições crônicas no território, junto aos demais membros da equipe; V - Realizar atividades em grupo e encaminhar, quando necessário, usuários a outros serviços, conforme fluxo estabelecido pela rede local; VI - Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos técnicos/auxiliares de enfermagem, ACS e ACE em conjunto com os outros membros da equipe; O enfermeiro da ESC na Prevenção e Promoção de Saúde VII - Supervisionar as ações do técnico/auxiliar de enfermagem e ACS; VIII - Implementar e manter atualizados rotinas, protocolos e fluxos relacionados a sua área de competência na UBS; e IX - Exercer outras atribuições conforme legislação profissional, e que sejam de responsabilidade na sua área de atuação. Prevenção e promoção da saúde são duas coisas diferentes embora estejam imbricadas, ambas são estratégias de intervenção no processo saúde-doença, as ações de cada uma implicam na melhoria da saúde da população por isso, é importante diferenciá-las. E para nós alunos e futuros enfermeiros é primordial entendermos o conceito estudado e a aplicabilidade dele. A pesquisa e estudo do tema contribuiu para esclarecer os conceitos de promoção, prevenção, saúde e doença enfatizando a importância das práticas de saúde pública e da formação de novas estratégias de atuação dos profissionais na medida preventiva com a consciência da saúde e do adoecer de cada indivíduo e da colaboração da população para promover a saúde e não apenas ao controle da doença, um trabalho coletivo em prol da qualidade de vida de todos. Contribuição do estudo para o aluno PERGUNTAS SEGRE, Marco; FERRAZ, Flávio Carvalho. O conceito de saúde. Rev. Saúde Pública, São Paulo , v. 31, n. 5, p. 538-542, Oct. 1997. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101997000600016&lng=en&nrm=iso>. access on 01 Oct. 2020. https://doi.org/10.1590/S0034-89101997000600016. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html REFERENCIAS CARVALHO, Fabio Fortunato Brasil de; COHEN, Simone Cynamon; AKERMAN, Marco. Refletindo sobre o instituído na Promoção da Saúde para problematizar 'dogmas'. Saúde debate, Rio de Janeiro , v. 41, n. spe3, p. 265-276, Sept. 2017 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-11042017000700265&lng=en&nrm=iso>. access on 01 Oct. 2020. https://doi.org/10.1590/0103-11042017s320. Imagens do Google imagens REFERENCIAS
Compartilhar