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Xerostomia: Causas e Sintomas

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LUCIELE BRAGA – ODONTOLOGIA 
 
É o ressecamento da boca provocado por diminuição ou ausência do fluxo salivar. 
 
 
Essa condição pode gerar 
desconforto, interferir na fala e na 
deglutição, dificultar o uso de próteses 
dentais, causar halitose e prejudicar a 
higiene oral, ao provocar diminuição do pH 
oral e aumento do crescimento bacteriano. 
 
Xerostomia de longa data pode 
proporcionar cavitações dentais 
graves e candidíase oral. 
 
A xerostomia é queixa comum entre os 
mais idosos, acometendo cerca de 20% 
dessa população. 
 
O estímulo à mucosa oral ativa os 
núcleos salivares na medula, 
desencadeando resposta eferente. Os 
impulsos eferentes provocam liberação de 
acetilcolina nos terminais nervosos das 
glândulas salivares, ativando receptores 
muscarínicos (M3), que elevam a produção e 
o fluxo de saliva. Os impulsos medulares 
responsáveis pela salivação também podem 
ser modulados por conexões corticais de 
outros estímulos (p. ex., paladar, olfato, 
ansiedade). 
 
A xerostomia é geralmente causada por: 
 Fármacos 
 
 Irradiação de cabeça e pescoço (para 
o tratamento de câncer) 
Os distúrbios sistêmicos são menos 
comumente a causa, mas a xerostomia é 
comum na síndrome de Sjögren (SS) e pode 
ocorrer em HIV/aids, diabetes 
descompensado e outras doenças. 
 
Fármacos 
São a causa mais comum; cerca de 
400 fármacos vendidos sob prescrição e 
muitos outros de venda livre causam 
diminuição da produção de saliva. As mais 
comuns incluem: 
 Anticolinérgicos 
 Fármacos antiparkinsonianos 
 Antineoplásicos (quimioterapia) 
Os quimioterápicos provocam grave 
ressecamento e estomatite enquanto estão 
sendo usados; esses problemas costumam 
cessar uma vez que a terapia é interrompida. 
Outras classes de fármacos comuns 
que causam xerostomia são os anti-
hipertensivos, ansiolíticos e antidepressivos (m
enos intensa com os ISRS que com os 
tricíclicos). 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-odontol%C3%B3gicos/sintomas-de-problemas-dent%C3%A1rios-e-orais/halitose
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-odontol%C3%B3gicos/dist%C3%BArbios-dentais-comuns/c%C3%A1rie
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-odontol%C3%B3gicos/dist%C3%BArbios-dentais-comuns/c%C3%A1rie
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-dermatol%C3%B3gicos/infec%C3%A7%C3%B5es-f%C3%BAngicas-da-pele/candid%C3%ADase-mucocut%C3%A2nea
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-reum%C3%A1ticas-autoimunes/s%C3%ADndrome-de-sj%C3%B6gren-ss
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-da-imunodefici%C3%AAncia-humana-hiv/infec%C3%A7%C3%A3o-pelo-v%C3%ADrus-da-imunodefici%C3%AAncia-humana-hiv
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/geriatria/terapia-medicamentosa-em-idosos/categorias-de-f%C3%A1rmacos-de-risco-em-idosos#v1133459_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/hematologia-e-oncologia/princ%C3%ADpios-da-terapia-para-c%C3%A2ncer/tratamento-antineopl%C3%A1sico-sist%C3%AAmico
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/hematologia-e-oncologia/princ%C3%ADpios-da-terapia-para-c%C3%A2ncer/tratamento-antineopl%C3%A1sico-sist%C3%AAmico
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-odontol%C3%B3gicos/sintomas-de-problemas-dent%C3%A1rios-e-orais/estomatite
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/hipertens%C3%A3o/f%C3%A1rmacos-para-hipertens%C3%A3o
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/hipertens%C3%A3o/f%C3%A1rmacos-para-hipertens%C3%A3o
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/t%C3%B3picos-especiais/drogas-recreativas-e-intoxicantes/ansiol%C3%ADticos-e-sedativos
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/transtornos-do-humor/tratamento-farmacol%C3%B3gico-da-depress%C3%A3o
LUCIELE BRAGA – ODONTOLOGIA 
 
O aumento do uso ilícito 
de metanfetamina resultou em maior 
incidência da “boca anfetamínica”, com 
cáries dentais graves e inflamação 
periodontal causadas pela xerostomia 
induzida pela anfetamina. O problema é 
agravado pelo bruxismo e trincamento dos 
dentes causado pela fármaco, junto com 
ingestão elevada de bebidas açucaradas e 
a má higiene oral enquanto se está sob 
influência do fármaco. Essa combinação 
provoca destruição muito rápida dos dentes. 
O uso de tabaco geralmente provoca 
diminuição da saliva. 
Radiação 
A irradiação incidental das glândulas 
salivares durante a radioterapia para o 
câncer de cabeça e pescoço geralmente 
provoca xerostomia grave (5.200 cGy 
causam ressecamento grave, permanente, 
mas até baixas doses podem provocar secura 
temporária). 
Avaliação 
História 
A história da doença atual deve incluir 
acuradamente o momento da instalação, as 
características temporais (p. ex., constante vs. 
intermitente, presença apenas ao acordar), 
fatores desencadeantes, incluindo aspectos 
momentâneos ou psicogênicos (p. ex., se a 
xerostomia ocorre apenas em períodos de 
estresse psicológico ou certas atividades), 
avaliação do estado de hidratação (p. ex., 
ingesta hídrica, diarreia ou vômitos 
recorrentes) e hábitos do sono. O uso 
esporádico de fármacos também deve ser 
especificamente elucidado. 
A revisão dos sistemas deve buscar 
sintomas de distúrbios causais, incluindo olhos 
secos, pele seca, exantema e dores 
articulares (síndrome de Sjögren). 
A história clínica deve abordar as 
condições associadas à xerostomia, incluindo 
síndrome de Sjögren, história de radioterapia, 
traumatismo de cabeça e pescoço e 
diagnóstico ou presença de fatores de risco 
de infecção por HIV. Deve-se revisar o perfil 
dos fármacos buscando fármacos que 
podem causar xerostomia (ver 
tabela Algumas causas de xerostomia). 
Exame físico 
O exame físico é focado na cavidade 
oral, com atenção especial para qualquer 
ressecamento aparente (p. ex., se a mucosa 
está seca, grudenta ou úmida; se a saliva está 
espumosa, pegajosa ou normal em sua 
aparência), para a presença de quaisquer 
lesões causadas por Candida albicans, e 
para as condições dentárias. 
A existência e a gravidade da 
xerostomia podem ser avaliadas de várias 
formas. Por exemplo, um abaixador de língua 
pode ser segurado em contato com a 
mucosa bucal por 10 segundos. Se o 
abaixador cair imediatamente quando for 
solto, o fluxo salivar é considerado normal. 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/t%C3%B3picos-especiais/drogas-recreativas-e-intoxicantes/anfetaminas
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-odontol%C3%B3gicos/dist%C3%BArbios-periodontais/vis%C3%A3o-geral-da-doen%C3%A7a-periodontal
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-odontol%C3%B3gicos/dist%C3%BArbios-periodontais/vis%C3%A3o-geral-da-doen%C3%A7a-periodontal
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-odontol%C3%B3gicos/sintomas-de-problemas-dent%C3%A1rios-e-orais/bruxismo
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/t%C3%B3picos-especiais/tabagismo/tabaco
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-reum%C3%A1ticas-autoimunes/s%C3%ADndrome-de-sj%C3%B6gren-ss
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-da-imunodefici%C3%AAncia-humana-hiv/infec%C3%A7%C3%A3o-pelo-v%C3%ADrus-da-imunodefici%C3%AAncia-humana-hiv
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-odontol%C3%B3gicos/sintomas-de-problemas-dent%C3%A1rios-e-orais/xerostomia#v1146103_pt
LUCIELE BRAGA – ODONTOLOGIA 
 
Quanto maior a dificuldade na remoção do 
abaixador de língua, mais grave a 
xerostomia. Em mulheres, o sinal do batom, 
em que o batom se adere aos dentes 
anteriores, pode ser indicador útil de 
xerostomia. 
Se há ressecamento aparente, 
glândulas submandibulares, sublinguais e 
parótidas devem ser palpadasenquanto se 
observa o fluxo salivar pelas aberturas dos 
ductos. As aberturas estão no assoalho da 
boca de maneira anterior para as glândulas 
submandibulares e sublinguais e no meio da 
parte interna da bochecha para as glândulas 
parótidas. Secar as aberturas dos ductos com 
gaze antes de palpá-las auxilia na 
observação. 
Se um recipiente demarcado estiver 
disponível, o paciente pode cuspir uma vez 
para esvaziar a boca e, então, cuspir dentro 
do recipiente toda a sua produção salivar. A 
produção normal varia de 0,3 a 0,4 mL/min. 
Observa-se xerostomia significativa a 
0,1mL/min. 
Pode-se observar cáries dentárias nas 
margens das restaurações ou em locais 
pouco usuais (p. ex., na linha gengival, nas 
bordas incisais ou nas pontas das cúspide dos 
dentes). 
Uma manifestação comum das 
infecções por C. albicans são as áreas de 
eritema e atrofia (p. ex., perda de papilas no 
dorso da língua). Menos comuns são as 
conhecidas placas esbranquiçadas, 
caseosas, que provocam sangramento ao 
serem removidas. 
Sinais de alerta 
Os achados a seguir são 
particularmente preocupantes: 
 Cárie dental extensa 
 Concomitância de olhos secos, pele 
seca, exantema ou dores articulares 
 Fatores de risco de HIV 
 Interpretação dos achados 
A xerostomia é diagnosticada por 
sintomas, aparência da cavidade oral e 
ausência de fluxo salivar à massagem das 
glândulas salivares. 
Não há necessidade de investigação 
adicional quando a xerostomia se instala 
após o início de nova terapia 
medicamentosa e cessa logo após sua 
suspensão ou quando os sintomas se iniciam 
algumas semanas após irradiação da região 
de cabeça e pescoço. A xerostomia que 
começa abruptamente após traumatismo da 
região de cabeça e pescoço pode ser 
causada por dano neural. 
Concomitância de olhos secos, pele seca, 
exantema ou dores articulares, 
particularmente em paciente do sexo 
feminino, sugere o diagnóstico de síndrome 
de Sjögren. Cavitação e pigmentação 
dentais graves, desproporcional aos 
resultados esperados, podem ser indicativas 
de uso de drogas ilícitas, 
particularmente metanfetaminas. 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-odontol%C3%B3gicos/dist%C3%BArbios-dentais-comuns/c%C3%A1rie
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-reum%C3%A1ticas-autoimunes/s%C3%ADndrome-de-sj%C3%B6gren-ss
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-reum%C3%A1ticas-autoimunes/s%C3%ADndrome-de-sj%C3%B6gren-ss
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/t%C3%B3picos-especiais/drogas-recreativas-e-intoxicantes/anfetaminas
LUCIELE BRAGA – ODONTOLOGIA 
 
A xerostomia que ocorre apenas durante 
o período noturno, notada ao acordar, pode 
ser sinal de respiração oral importante, em 
ambiente seco. 
Exames 
 Sialometria 
 Biópsia das glândulas salivares 
Para os pacientes em que a xerostomia 
não está esclarecida, a sialometria pode ser 
realizada, colocando-se coletores sobre os 
orifícios dos ductos salivares maiores e 
estimulando-se a salivação, com ácido 
cítrico, ou mastigando parafina. O fluxo 
parotídeo normal é de 0,4 a 1,5 
mL/min/glândula. Monitoramento do fluxo 
pode ajudar a determinar a resposta 
terapêutica. 
A causa da xerostomia é frequentemente 
aparente, porém se a etiologia é incerta e a 
doença sistêmica é considerada possível, 
avaliação adicional deve ser realizada por 
meio de biópsia da glândula salivar menor 
(para detectar síndrome de 
Sjögren, sarcoidose, amiloidose, tuberculose 
ou câncer) e exame para HIV. O lábio inferior 
é um local conveniente para a biópsia. 
Tratamento 
 A causa é tratada e fármacos 
causadores são interrompidos quando 
possível 
 Fármacos colinérgicos 
 Substitutos da saliva 
 Higiene bucal regular e atendimento 
odontológico para prevenir cárie 
dentária 
Quando possível, a causa da xerostomia 
deve ser identificada e tratada. 
Para pacientes com xerostomia 
relacionada a fármacos cuja terapia não 
pode ser substituída por outros fármacos, os 
cronogramas da administração dessas 
medicações devem ser modificados para 
alcançar o efeito medicamentoso máximo 
durante o dia porque é mais provável que a 
xerostomia noturna provoque cáries. 
Protetores noturnos personalizados de 
acrílico contendo gel de flúor também 
podem ajudar a limitar as cáries nesses 
pacientes. Para todos os fármacos, 
formulações de fácil ingestão, como 
suspensões, devem ser consideradas, e as 
formas sublinguais, evitadas. A boca e a 
garganta devem ser umidificadas com água 
antes da ingestão de comprimidos ou 
cápsulas, ou antes do uso de nitroglicerina 
sublingual. Os pacientes devem evitar o uso 
de descongestionantes e anti-histamínicos. 
Pacientes que utilizam pressão positiva 
contínua das vias respiratórias para apneia 
obstrutiva do sono podem se beneficiar do 
uso da função umidificadora do aparelho. 
Pacientes usando terapia com aparelho 
bucal podem se beneficiar de um 
umidificador de ambiente. 
 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-reum%C3%A1ticas-autoimunes/s%C3%ADndrome-de-sj%C3%B6gren-ss
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-reum%C3%A1ticas-autoimunes/s%C3%ADndrome-de-sj%C3%B6gren-ss
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/sarcoidose/sarcoidose
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/amiloidose/amiloidose
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/micobact%C3%A9rias/tuberculose-tb
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/hematologia-e-oncologia/vis%C3%A3o-geral-sobre-c%C3%A2ncer/vis%C3%A3o-geral-sobre-c%C3%A2ncer
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-da-imunodefici%C3%AAncia-humana-hiv/infec%C3%A7%C3%A3o-pelo-v%C3%ADrus-da-imunodefici%C3%AAncia-humana-hiv#v26306816_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/apneia-do-sono/apneia-obstrutiva-do-sono#v923467_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/apneia-do-sono/apneia-obstrutiva-do-sono#v923467_pt
LUCIELE BRAGA – ODONTOLOGIA 
 
Controle dos sintomas 
O tratamento sintomático consiste em 
medidas que: 
 Aumentem a salivação 
 Substituam as secreções perdidas 
 Controlem a cárie 
Os fármacos que aumentam a produção 
salivar incluem cevimelina e pilocarpina, 
ambos agonistas colinérgicos. Cevimelina 
(30 mg VO tid) tem menos ação nos 
receptores muscarínicos M2 (cardíacos) que 
a pilocarpina e tem meia-vida maior. O 
principal efeito colateral é a náuseas. A 
pilocarpina (5 mg VO tid) pode ser prescrita 
depois de excluídas contraindicações 
oculares e cardiorrespiratórias; os efeitos 
colaterais compreendem sudorese, rubor 
facial e poliúria. 
Beber líquidos sem açúcar, mascar 
chicletes contendo xilitol e utilizar um 
substituto salivar de venda livre que contenha 
carboximetilcelulose, hidroxietilcelulose ou 
glicerina pode ajudar. Vaselina pode ser 
aplicada nos lábios e abaixo das dentaduras 
para diminuir ressecamento, rachaduras, 
feridas e traumatismos da mucosa. 
Umidificador de ar frio pode ajudar os 
respiradores orais que apresentam seus 
sintomas tipicamente à noite. 
Higiene oral meticulosa é essencial. Os 
pacientes devem escovar os dentes e usar fio 
dental com regularidade (incluindo um 
pouco antes de dormir), bem como usar 
enxaguatórios ou géis de flúor diariamente; o 
uso de pastas de dentes mais modernas, com 
acréscimo de cálcio e fósforo, também pode 
ajudar a evitar cavitações extensas. Visitas 
preventivas regulares ao dentista para 
remoção de placas são aconselhadas. A 
maneira mais eficaz de prevenircáries é 
dormir com suportes personalizados 
contendo fluoreto de sódio a 1,1% ou fluoreto 
de estanho a 0,4%. Além disso, um dentista 
pode aplicar fluoreto de sódio a 5% de 2 a 4 
vezes/ano. 
Os pacientes devem evitar alimentos e 
bebidas ácidas ou doces e quaisquer 
alimentos irritantes que sejam secos, 
condimentados, adstringentes ou 
excessivamente quentes ou frios. É 
particularmente importante evitar a ingestão 
de açúcar ao deitar.

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