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Orgaos linfóides- sistema imunologico

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Orgaos linfóides- sistema imunologico 
Órgãos linfoides centrais/primários: produzem/maturam
Medula Óssea 
Timo (apenas maturação) 
Órgãos linfóides periféricos/secundários:armazenam
-Nódulos linfáticos isolados (presentes nas mucosas dos sistemas digestório, respiratório e urinário, denominados no seu conjunto de MALT (mucosa-associated lymphoid tissue) 
-Apêndice Cecal (no Intestino grosso) 
-Tonsilas (palatinas, faríngea, linguais) 
-Linfonodos ou Gânglios Linfáticos 
-Baço
NÓDULOS LINFATICOS
Funções: defende o tecido conjuntivo frouxo e as cavidades (dos órgãos em geral) ou a linfa/sangue (nos órgãos linfoides);
fornecem linfócitos, macrófagos e anticorpos para o local do tecido conjuntivo frouxo ou cavidades invadidas por agente patogênico, ou para o fluido filtrado (linfa/sangue).
-Por que é importante a proteção do intestino delgado e grosso?
Nosso intestino possui uma microbiota extremamente rica e ativa! Alguns organismos estão em harmonia conosco, porém outros podem estar em desequilíbrio e causar patologias. Por esse motivo esse local deve ser constantemente monitorado.
-TONSILAS
Caracteristicas
● epitélio forma CRIPTAS; 
● tecido linfoide arranjado em nódulos (tecido nodular) acompanha o trajeto das criptas; 
● a presença de um septo conjuntivo denso, junto à base da tonsila, e impede a propagação das células de defesa para o interior do tecido conjuntivo.
Funções: 
● as criptas coletam amostras das cavidades e mucosas naso e orofaríngeas, permitindo ao órgão fiscalizá-las em busca de antígenos ou patógenos presentes nas cavidades, no alimento ou no ar; 
● fornecimento de leucócitos, macrófagos e anticorpos para as criptas e cavidades.
-LINFONODOS
Ao longo da circulação linfática
Funções
• “filtro” da linfa, monitorando a sua qualidade e buscando antígenos ou patógenos circulantes (os macrófagos aqui presentes removem até 99% das partículas contidas na linfa); 
• apresentação de antígenos para a maturação dos linfócitos B em plasmócitos – feita pelos macrófagos e células dendríticas. 
• fornecimento de linfócitos (B e T) e de anticorpos dos plasmócitos para a linfa - Início da resposta imune humoral e celular.
Os linfonodos ou gânglios linfáticos, quando ativados e em intensa resposta inflamatória, aumentam seu tamanho e são popularmente chamados de “ínguas”
Características histológicas 
●a cápsula forma longos septos (ou trabéculas) que segmentam a zona cortical e alcançam a zona medular, onde se ramificam; 
●presença de hilo, onde artérias e veias chegam e saem e ode observamos a saída do vaso linfático eferente;
Regiões
• região cortical, com tecido linfoide nodular – nódulos linfáticos (predomínio de linfócitos B). Ausente na zona do hilo. 
• região paracortical, tecido linfoide denso não nodular com predomínio de linfócitos T. Ausente na zona do hilo. 
• região medular, com tecido linfoide denso em cordões – cordões medulares, intercalados com tecido linfoide frouxo, onde as projeções das células geram amplos espaços para o trânsito da linfa – seios medulares. Região rica em linfócitos B e plasmócitos. Contínua com o hilo.
Importante: FLUXO UNIDIRECIONAL DA LINFA NO LINFONODO 
Vasos linfáticos aferentes chegam até a cápsula trazendo linfa e fundem-se com ela,
A linfa entra no parênquima do órgão e percorre:
Após é coletada na zona do hilo para o vaso linfático Eferente. 
Durante o trajeto a linfa entra em contato com as células do sistema imunológico presentes no parênquima do linfonodo e é monitorada quanto à presença de antígenos.
-BAÇO
É o único interposto no trajeto da circulação sanguínea
Função 
• “filtro” do sangue, monitorando a sua qualidade e buscando antígenos ou patógenos circulantes;
• fornece leucócitos e anticorpos para o sangue; 
• remove hemácias envelhecidas do sangue (hemocaterese); 
• é um órgão grande e extremamente vascularizado. Apesar de possuir uma cápsula bastante espessa, as células aqui são móveis e não possuem adesão umas às outras, o que faz com que seja um órgão “frágil”. Em caso de impactos muito fortes ele pode romper e causar uma hemorragia que pode ser fatal.
Caracteristicas 
● cápsula com septos curtos (trabéculas) e hilo; 
● parênquima, no órgão a fresco, apresenta duas áreas distintas: 
POLPA BRANCA - tecido linfoide nodular, nódulos linfáticos abraçam uma arteríola central (disposta excentricamente no nódulo) logo que esta abandona os septos e mergulha no parênquima do órgão 
POLPA VERMELHA - tecido linfoide denso disposto em cordões celulares – cordões esplênicos (antes chamados de Billroth), que intercalam os capilares sinusoides e/ou lacunas vasculares 
● alguns de seus capilares sinusoides se abrem diretamente no parênquima, permitindo amplo contato do sangue com as células do órgão – poderia ser considerada uma circulação “aberta”
-TIMO
Funções
• No período embrionário, em maior número, e ao longo de toda a vida, recebe células-tronco da medula óssea, e que lá vão se multiplicar e maturar em linfócitos T. Até o final da puberdade distribui estes linfócitos T em grande quantidade para os demais órgãos linfoides. 
• Após a puberdade começa lentamente a sofrer involução; a redução dos lóbulos é compensada pelo espessamento da cápsula e septos, com acúmulo de tecido adiposo unilocular. Ao longo da vida o órgão vai diminuindo a sua capacidade.
 • Linfócitos maduros saem do timo pela região medular, atravessando a parede das vênulas e caindo na corrente sanguínea. 
• Produz timopoetina, timulina e fator tímico humoral.
Características
● localizado no mediastino, atrás do esterno 
● origem embriológica dupla: mesodérmica e endodérmica 
● sem hilo; artérias e veias chegam e saem pela cápsula (TCD) 
● cápsula com septos profundos que segmentam o órgão em porções indivudualizadas – visualização dos lóbulos tímicos 
● Cada lóbulo possui uma zona cortical contínua, tecido linfoide denso não nodular e uma zona medular (central) 
● Possui linfócitos T (em diferentes estágios de maturação), macrófagos e células reticulares epiteliais (que não produzem fibras reticulares) e que na involução do órgão formam os CORPÚSCULOS TÍMICOS (DE HASSAL)
-BARREIRA HEMATOTÍMICA
Fundamental para impedir doenças auto-imunes
• Os capilares aqui são do tipo contínuo e com lâmina basal muito espessa. São envolvidos por células reticulares epiteliais, que fazem uma barreira na volta desses capilares, o que contribui para a formação da barreira hematotímica. 
• A barreira hematotímica ocorre somente na região cortical (onde está ocorrendo a maturação dos linfócitos T), e serve para impedir a penetração de imunógenos presentes no sangue e o reconhecimento desses como não-próprios.

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