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DIDÁTICA 
1 
 
 
DIDÁTICA 
BELO HORIZONTE / MG 
 
DIDÁTICA 
2 
 
SUMÁRIO 
 
TÓPICO 1. Os aspectos gerais essenciais para a compreensão da didática 
........................ 4 
Tópico 1. Os aspectos gerais essenciais para a compreensão da didática 
.......................... 7 
Aula 1. As considerações conceituais sobre didática 
......................................................... 7 
Aula 2. Do processo ensino-aprendizagem 
........................................................................ 11 
Aula 3. A importância da 
didática......................................................................................... 16 
Tópico 2: O essencial da didática e o trabalho de professor 
.............................................. 20 
Aula 1. A didática e o ensino 
................................................................................................ 20 
Aula 2. A linha histórica da didática 
..................................................................................... 21 
Aula 3. A Influência da psicologia da educação nas práticas didáticas 
........................... 22 
TÓPICO 3: A unidade entre a didática, as metodologias específicas das 
disciplinas e a 
prática de ensino 
................................................................................................................. 26 Aula 1. As 
práticas de ensino .................................................................................................... 26 
 Aula 2. As metodologias ativas 
................................................................................................ 28 
Aula 3. A unidade entre didática, metodologia e as práticas de ensino 
........................... 29 
 
REFERÊNCIAS 
........................................................................................................................... 35 
UNIDADE II - Didática do Ensino Superior 
................................................................................ 39 
Tópico 1. Considerações Gerais sobre didática 
..................................................................... 39 
• Aula 1. Considerações gerais sobre a expansão do ensino superior 
....................................... 39 
INTRODUÇÃO 
............................................................................................................................. 41 
 
DIDÁTICA 
3 
 
Tópico 1: A expansão do ensino superior 
.............................................................................. 42 
Aula 1. Considerações gerais sobre a expansão do ensino superior 
............................... 42 
Aula 2. O perfil do novo aluno no ensino superior 
.............................................................. 43 
Aula 3. O ensino superior noturno 
........................................................................................ 44 
Tópico 2: A didática do ensino superior 
.................................................................................. 51 
Aula 1. Considerações sobre didática 
.................................................................................. 51 
Aula 2. A importância da didática no ensino superior 
........................................................ 53 
Aula 3. Sugestões hipotéticas de comportamento do docente no ensino 
superior ....... 55 
Tópico 3: Os desafios da didática no ensino superior 
......................................................... 58 
Aula 1. A deficiência do ensino de base 
.............................................................................. 58 
Aula 2. A abordagem no processo de ensino 
.................................................................... 59 
Aula 3. Aperfeiçoamento dos métodos 
................................................................................. 61 
NOSSO RESUMO 
.................................................................................................................... 64 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIDÁTICA 
4 
 
UNIDADE I - Didática geral 
 
Objetivos de aprendizagem: 
• Conceituar didática; 
• Identificar a importância da didática para o sistema do ensino aprendizagem; 
• Analisar a relação entre didática e pedagogia. 
 
PLANO DE ESTUDO 
 
TÓPICO 1. Os aspectos gerais essenciais para a compreensão da didática 
• Aula 1. O conceito de didática 
• Aula 2. Do processo ensino e aprendizagem 
• Aula 3. A importância da didática 
 
TÓPICO 2: O essencial da didática e o trabalho de professor 
• Aula 1. A didática e o ensino 
• Aula 2. A linha histórica da didática 
• Aula 3. A Influência da psicologia da educação nas práticas didáticas 
 
TÓPICO 3: A unidade entre a didática, as metodologias específicas das disciplinas e 
a prática de ensino 
• Aula 1. As práticas de ensino 
• Aula 2. As metodologias ativas 
• Aula 3. A unidade entre didática, metodologia e as práticas de ensino 
 
Conversa Inicial 
Querido (a) aluno (a), neste módulo abordaremos as questões relacionadas com a 
didática. É importante que você se dedique ao estudo, pois a didática de ensino é entendida, 
em síntese, como um processo pedagógico que estuda os objetos, as condições do processo 
de ensino, os meios e o cenário educacional. E, deve-se, portanto, pensar na didática como 
 
DIDÁTICA 
5 
 
elemento de substancial importância para o desenvolvimento das atividades no âmbito da 
educação. 
 
Nesse sentido, no momento em que há disposição para o processo de construção do 
conhecimento através da relação ensino-aprendizagem, buscar-se-á a compreensão dos 
mecanismos para a aplicação do conhecimento apreendido. E, sendo assim, o referido 
processo só será possível de ser construído através da compreensão dos caminhos que se 
destinam a construção do ensino-aprendizagem. E, portanto, observa-se, que o professor não 
poderá se limitar apenas ao conhecimento do conteúdo, mas também, deverá dominar o 
processo de transferência de conhecimento, questão que só pode ser apresentada a partir da 
compreensão da didática. 
 
Nesse sentido, para que seja possível compreender os elementos que se referem ao 
sistema apresentado pela didática, faz-se necessário observar os seguintes instrumentos 
técnicos, quais sejam: 
 
Objetivo Geral Analisar os elementos necessários para a compreensão 
das questões que se referem à didática geral. 
Objetivos 
Específicos 
Conceituar didática; 
Identificar a importância da didática para o sistema do 
ensino aprendizagem; 
Analisar a relação entre didática e pedagogia. 
 
 
Desse modo, esperamos que você, através deste módulo, adquira ainda mais 
conhecimentos acerca dos elementos que constituem a compreensão adequada sobre a 
didática! 
 Bons estudos e sucesso! 
 
INTRODUÇÃO 
 
Olá, caro (a) aluno (a)! Que prazer estarmos juntos para mais essa unidade de 
estudos, sob o título de Didática. Antes de tudo, precisaremos compreender a conceituação 
de didática, onde será possível apreender que vem a ser uma disciplina pedagógica que 
estuda os objetos, as condições do processo de ensino, os meios e o cenário educacional. 
 
 
DIDÁTICA 
6 
 
 No início desta unidade, você terá a oportunidade de conhecer um pouco mais a 
respeito da didática como elemento de substancial importância para o desenvolvimento das 
atividades ensino-aprendizagem. 
 Nosso foco, como se pode apreender do título, é o conhecimento e aplicação dos 
conceitos sobre Didática e, além de conhecer mais profundamente a respeito dos elementos 
pedagógicos, observa-se também a importância da didática no processo de ensino e 
aprendizagem. 
Por isso, será parte da presente unidade o desenvolvimento dos estudos sobre a 
relação da didática, o ensino e a pedagogia. E,por fim, serão apresentados também, os 
elementos essenciais para a construção da relação entre didática e professor, visto que, o 
professor para além da compreensão do conteúdo, deverá ter também o entendimento acerca 
dos caminhos que deve buscar para atingir o objetivo. 
 
Tópico 1. Os aspectos gerais essenciais para a compreensão da didática 
 
Na presente aula inicia-se o processo de reflexão acentuada acerca das relações 
instrumentais inerentes ao processo da didática. Observa-se que, o processo de didática 
como instrumento a ser utilizado pelo docente em sala de aula, instrui e apresenta caminhos 
adequados para o desenvolvimento das atividades pelo docente. 
 Portanto, será importante partir de um estudo que se deriva da etimologia da palavra 
didática a partir dos seguintes passos: conceituar a didática a partir de elementos 
caracterizadores que irão nortear a compreensão, funcionalidade e objetivo do instrumento 
didático, no sentido de compreender a importância do uso da didática no desenvolvimento 
das atividades acadêmicas. 
 
Aula 1. As considerações conceituais sobre didática 
A Didática é uma disciplina pedagógica que estuda os objetos, as condições do 
processo de ensino, os meios e o cenário educacional. Porque os conteúdos da disciplina de 
ensino decorrem da ciência que lhes servem de base. A disciplina de ensino implica numa 
seleção de conhecimentos pautada por critérios pedagógicos e didáticos; do mesmo modo, 
os métodos da ciência e os métodos de ensino são conexos, não idênticos, porque a atividade 
de ensino implica uma relação pedagógica que lhe é peculiar, distinguindo-se daquela que 
ocorre na atividade científica (LIBÂNEO, 1994). 
O ensino está associado ao processo de transmissão de saberes, cabe à Didática 
adequar os elementos do planejamento de ensino e os procedimentos e técnicas necessários 
para ensinar. Não basta conhecer bem a ciência, nem os conhecimentos a serem 
transmitidos, porque o método de ensino decorre do conteúdo e da forma de investigação da 
ciência que é ensinada. Esta posição mostra um reducionismo do campo de estudos da 
 
DIDÁTICA 
7 
 
Didática, tomando-a como disciplina prescritiva de métodos e técnicas (FONSECA; 
FONSECA, 2016). 
A ciência da educação constitui uma tarefa da pedagogia para conhecer e explicitar as 
diversas configurações que a educação se manifesta, enquanto prática social, bem como, a 
contribuição que ela pode dar visando definir rumos para a sociedade. Surge a Didática 
enquanto ciência, que tem como objeto de estudo o ensino e aprendizagem (FRONZA-
MARTINS, 2009). 
O foco da didática incide no estudo do conhecimento, dos processos de ensino e 
aprendizagem, na investigação de possibilidades, de estruturação e funcionamento das 
diferentes dimensões dos conhecimentos, com objetivo de criar probabilidades de ensinar e 
aprender (MARIN, 2011). 
Compreender o objeto de estudo da didática, envolve a interiorização de quaisquer 
propostas didáticas que, implicitamente ou explicitamente partem de duas concepções 
básicas. Por um lado, uma concepção de ensino e aprendizagem que relacione e articule as 
dimensões: humana técnica e político-social e por outro lado, uma concepção que valorize as 
diferentes maneiras de ensinar que integram o saber, o fazer e o ser; a racionalidade e a 
sensibilidade; a teoria e o tecnológico de que resultam em novos modos de pensar e de 
aprender. O desafio da didática na atualidade é superar a uma dimensão técnica propondo 
alterações na maneira de agir e pensar do docente (MARIN, 2011). 
Nesse sentido, cabe ao professor tentar compreender as percepções inerentes a 
condição humana, ou seja, o professor deverá ter conhecimento da maneira como irá trabalhar 
dentro das perspectivas de comunicação do indivíduo. 
Pois, sem esta noção, tornam-se inábil para desenvolver didáticas articuladas e 
contextualizadas com os problemas, desafios, questões relacionadas aos conteúdos e 
condições para se conseguir uma aprendizagem significativa. A metodologia do ensino é uma 
questão metodológica e também a inserção do professor na prática escolar, mediante a 
pesquisa-ação (MARIN, 2011). 
E, em virtude da educação, ser considerada como um objeto de substancial 
importância dentro da prática da pedagogia, visto que é elemento essencial para o 
desenvolvimento da sociedade, pois vislumbra o caminho seguro para a formação elementar 
da população, a didática se transforma no vetor indisponível para atingir o objetivo de uma 
educação de qualidade através de métodos de ensino e aprendizagem. 
Suponha que a professora Maria, doutora em psicologia da aprendizagem é contratada 
por uma Universidade para lecionar a disciplina de formação de professores. No processo de 
contratação da referida professora, o meio utilizado para selecionar a candidata, foi tão 
somente a análise curricular dos candidatos, deixando, portanto de se utilizar da aula como 
averiguação dos dotes didáticos que devem ser apresentados pelo professor. 
E, sabendo que a Didática, segundo Marin (2011) é um elemento exclusivo da 
pedagogia que se refere ao conteúdo do ensino e aos processos próprios para a construção 
do conhecimento, pode ser observado, portanto, um equívoco por parte da comissão de 
seleção, visto que a contratação se deu, tão somente através da análise dos métodos 
curriculares e, não, analisando amplamente as competências da professora. 
 
 
DIDÁTICA 
8 
 
Dessa maneira, para evitar a dissonância entre o plano do ensino e da aprendizagem, 
a partir de uma possibilidade em que o professor não dispõe de competência procedimental 
para desenvolver as atividades intrínsecas a condição do professor, se limitando apenas aos 
critérios materiais, ou seja, a competência material é importante que não apenas Maria, mas 
todas as pessoas que desejam desenvolver a atividade docente tenham ou busquem o 
aperfeiçoamento profissional. 
 
 
 
 
 
PARA VOCÊ REFLETIR 
O PROCESSO DE INTERIORIZAÇÃO OU APROPRIAÇÃO TEM AS SEGUINTES 
CARACTERÍSTICAS 
Desenvolvimento mental dos alunos Dependem da transmissão-apropriação de 
conhecimentos, habilidades, valores, que vão 
sendo constituídos na história da humanidade 
Propiciar aos alunos os meios de 
domínio dos conceitos 
 Modos próprios de pensar e de atuar da matéria 
ensinada, de modo a formar capacidades 
intelectuais com base nos procedimentos lógicos e 
investigativos da ciência ensinada 
Intervenção mental 
A ação de ensinar, mais do que “passar conteúdo”, 
consiste em intervir no processo mental de 
formação de conceitos por parte dos alunos, com 
base na matéria ensinada. 
Figura 01- Relação em Construção: Professor x Aluno. 
Fonte: banco de imagens, 2018. 
 
 
DIDÁTICA 
9 
 
Objetivos e razões pessoais As relações intersubjetivas na sala de aula 
implicam, necessariamente, a compreensão dos 
motivos dos alunos 
Situações de 
cooperação/interlocução/diálogo 
Chance de formular e opera com conceitos 
 
 
A ação didática ocorre na relação ensino e aprendizagem, para melhor compreensão 
e aplicação, são necessários subsídios teóricos e práticos, pois, ao tratar da ação docente, a 
didática compreende também métodos que sugerem organização de estratégias para o 
ensino. O professor, ao lançar mão de uma determinada técnica para desenvolver o processo 
de ensinar, não está trazendo para a sua sala de aula apenas técnica, mas toda uma teoria 
que a sustenta (SOUZA; SANTO, 2013). 
 
PARA VOCÊ LER MAIS 
 
Não é de hoje que a formação de professores tem sido interpelada, a começar pela 
própria área, a responder mais enfaticamente às exigências relativas ao trabalho docente. 
Diante de contextos sociais e culturais diversificados, professores em formação e em atuação 
são instados ao cumprimento de sua responsabilidade profissionalà frente de processos de 
formação humana, habilitando os seus alunos à compreensão do mundo e ao agir social. Tal 
demanda se dá em um cenário social, cultural e educacional diverso, porém desigual e 
instável, e, por isso, exigente de intervenções pedagógicas favorecedoras de aprendizagens 
efetivas tanto cognitivas quanto sócio afetivas (CRUZ, 2018). 
Para ler mais sobre Didática e formação de professores acessarem o texto de autora 
de Giseli Barreto da Cruz através do endereço indicado no link 
http://www.scielo.br/pdf/cp/v47n166/1980-5314-cp-47-166-1100.pdf 
 
 
Fonte: Elaborado pela autora, 2018. 
 
http://www.scielo.br/pdf/cp/v47n166/1980-5314-cp-47-166-1100.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v47n166/1980-5314-cp-47-166-1100.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v47n166/1980-5314-cp-47-166-1100.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v47n166/1980-5314-cp-47-166-1100.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v47n166/1980-5314-cp-47-166-1100.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v47n166/1980-5314-cp-47-166-1100.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v47n166/1980-5314-cp-47-166-1100.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v47n166/1980-5314-cp-47-166-1100.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v47n166/1980-5314-cp-47-166-1100.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v47n166/1980-5314-cp-47-166-1100.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v47n166/1980-5314-cp-47-166-1100.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v47n166/1980-5314-cp-47-166-1100.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v47n166/1980-5314-cp-47-166-1100.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v47n166/1980-5314-cp-47-166-1100.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v47n166/1980-5314-cp-47-166-1100.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v47n166/1980-5314-cp-47-166-1100.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v47n166/1980-5314-cp-47-166-1100.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v47n166/1980-5314-cp-47-166-1100.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v47n166/1980-5314-cp-47-166-1100.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v47n166/1980-5314-cp-47-166-1100.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v47n166/1980-5314-cp-47-166-1100.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v47n166/1980-5314-cp-47-166-1100.pdf
 
DIDÁTICA 
10 
 
PARA VOCÊ SABER 
 
Brasil: 50% dos professores não tem didática para tudo que ensinam. 
 
“Quatro em cada dez professores brasileiros não tiveram formação para a prática de 
sala de aula para todas as matérias que ensinam durante a faculdade. Isso significa que eles 
não aprenderam a lidar com problemas de indisciplina ou como trabalhar com adolescentes, 
por exemplo, com adolescentes, por exemplo.”. 
Leia reportagem completa de Karina Yamamoto através do link através do endereço: 
https://educacao.uol.com.br/noticias/2014/06/25/brasil-50-dos-professoresnaotemdidatica-
para-tudo-que-ensinam.htm. 
Através do ensino, podemos compreender que o ato de aprender é o ato no qual 
assimilamos mentalmente os fatos e as relações da natureza e da sociedade. Esse processo 
de assimilação de conhecimentos é resultado da reflexão proporcionada pela percepção 
prático-sensorial e pelas ações mentais que caracterizam o pensamento. Entendida como 
fundamental no processo de ensino a assimilação ativa desenvolve no indivíduo a capacidade 
de lógica e raciocínio, facilitando o processo de aprendizagem do aluno (LIBÂNEO, 2002). 
 
 
Aula 2. Do processo ensino-aprendizagem 
O ensino pode ser visto como uma sequência de tomadas de decisões pelo professor. 
E esse ato de decidir representa um momento muito importante da atividade do professor. Por 
esta razão a problemática da tomada de decisões pelo professor desperta cada vez mais o 
interesse de pesquisadores da área da educação e, em particular, de Didática (KRÜGER; 
ENSSLIN, 2013). 
Dessa maneira, podemos compreender que a educação compreende o conjunto dos 
processos, influências, estruturas, ações, que intervêm no desenvolvimento humano de 
indivíduos e grupos na sua relação ativa com o meio natural e social, num determinado 
contexto de relações entre grupos e classes sociais, visando à formação do ser humano, pois 
é uma prática social, que modifica os seres humanos nos seus estados físicos, mentais, 
espirituais, culturais, que dá uma configuração à nossa existência humana individual e grupal 
(LIBANEO, 2002). 
Por isso, torna-se de substancial importância o papel do educador, pois irá apresentar 
de maneira adequada o conteúdo para o aluno em sala de aula. Por isso, as estratégias no 
sentido de alcançar o objetivo final, qual seja, a compreensão do conteúdo, se tornam 
essenciais. 
A reflexão-na-ação é um processo de extraordinária riqueza na formação do 
profissional prático. Pode considerar-se o primeiro espaço de confrontação empírica com a 
realidade problemática, a partir de um conjunto de esquemas teóricos e de convicções 
implícitas do profissional. Quando o profissional se revela flexível e aberto ao cenário 
 
DIDÁTICA 
11 
 
complexo de interações da prática, a reflexão-na-ação é o melhor instrumento de 
aprendizagem. No contato com a situação prática, não só se adquirem novas teorias, 
esquemas e conceitos, como se aprende o próprio processo dialético da aprendizagem 
(GOMES, 1997). 
A Didática é uma disciplina que estuda o processo de ensino no seu conjunto, no qual 
os objetivos, conteúdos, métodos e formas organizativas da aula se relacionam entre si de 
modo a criar as condições e os modos de garantir aos alunos uma aprendizagem significativa. 
Ela ajuda o professor na direção e orientação das tarefas do ensino e da aprendizagem, 
fornecendo-lhe segurança profissional. Essa segurança ou competência profissional é muito 
importante, mas é insuficiente. Além dos objetivos da disciplina, dos conteúdos, dos métodos 
e das formas de organização do ensino, é preciso que o professor tenha clareza das 
finalidades que tem em mente na educação das crianças (LIBÂNEO, 2002). 
A atividade docente tem a ver diretamente com o “para quê educar”, pois a educação 
se realiza numa sociedade formada por grupos sociais que têm uma visão distinta de 
finalidades educativas. Há grupos que se identificam com as necessidades e aspirações do 
povo que desejam uma educação que contribua para formar crianças e jovens capazes de 
compreender criticamente as realidades sociais e de se colocarem como sujeitos ativos na 
tarefa de construção de uma sociedade mais humana e mais igualitária (LIBÂNEO, 2002). 
A Didática, portanto, trata dos objetivos, condições e meios de realização do processo 
de ensino, ligando meios pedagógico-didáticos a objetivos sócio-políticos. Não há técnica 
pedagógica sem uma concepção de homem e de sociedade, como não há concepção de 
homem e sociedade sem uma competência técnica para realizá-la educacionalmente. Por 
isso, o planejamento do ensino deve começar com propósitos claros sobre as finalidades do 
ensino na preparação dos alunos para a vida social: que objetivos mais amplos queremos 
atingir com o nosso trabalho, qual o significado social das matérias que ensinamos, o que 
pretendemos fazer para que meus alunos reais e concretos possam tirar proveito da escola 
etc. As finalidades ou objetivos gerais que o professor deseja atingir vão orientar a seleção e 
organização de conteúdos e métodos e das atividades propostas aos alunos. Essa função 
orientadora dos objetivos vai aparecer a cada aula, perpassando todo o ano letivo (LIBÂNEO, 
2002). 
 
PARA VOCÊ REFLETIR 
Uma das maiores dificuldades do professor em sala de aula é conseguir envolver o 
aluno no processo de ensino e aprendizagem e, portanto, afastar qualquer possibilidade de 
interrupção, ou seja, criação de obstáculos que venham a descontruir o processo de assimilar 
o conteúdo por parte dos alunos. 
 
 
DIDÁTICA 
12 
 
 
 
Entretanto, nem sempre a turma está aberta para a concretização do processo de 
ensino e aprendizagem, gerando, de certa forma, um desconforto significativo não apenas 
para o professor, visto se sentir desafiado a buscar métodos mais adequadosque possam 
surtir efeitos mais significativos, mas também para os alunos, pois eles poderão construir uma 
aversão à disciplina ministrada e, ainda, a própria figura do professor. Destaca-se, portanto, 
uma pergunta problema: Como combater a indisciplina em sala de aula? 
Sugere-se que, para alcançar uma solução adequada, você analise o infográfico a 
seguir e tente compreender as estratégias que o professor deve utilizar para realização de um 
adequado sistema de gestão de sala de aula. 
Infográfico elaborado pela autora a partir de informações coletadas de (GAZOLA, sd) 
disponíveis em: https://www.lendo.org/como-lidar-indisciplina-escolar/ 
 
PARA VOCÊ SABER MAIS 
A indisciplina é uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos educadores para 
desenvolverem o trabalho pedagógico. Os conflitos em sala de aula caracterizam-se pelo 
descumprimento de ordens e pela falta de limites como, por exemplo: falar durante as aulas 
o tempo todo, não levar material necessário, ficar em pé, interromper o professor, gritar, andar 
pela sala, jogar papeizinhos nos colegas e no professor, dentre outras atitudes que impedem 
os docentes de ministrar aulas mais qualidade (BENETTE; COSTA, 2008). 
Disciplinar significaria educar tanto para o adestramento pessoal como no alargamento 
das possibilidades de assimilação dos bens culturais. As normas disciplinares são dadas 
como conquista da civilização e disciplina escolar como aquele que se propõe a manter a 
ordem e garantir o aproveitamento dos alunos (FONSECA; FONSECA, 2016). 
 
Dessa maneira, para se combater a indisciplina, o professor deve se utilizar de 
estratégias de gestão para se identifique a solução adequada. A figura representativa abaixo 
apresenta os métodos que devem ser utilizados para a gestão da disciplina em sala de aula. 
 
https://www.lendo.org/como-lidar-indisciplina-escolar/
https://www.lendo.org/como-lidar-indisciplina-escolar/
https://www.lendo.org/como-lidar-indisciplina-escolar/
https://www.lendo.org/como-lidar-indisciplina-escolar/
https://www.lendo.org/como-lidar-indisciplina-escolar/
https://www.lendo.org/como-lidar-indisciplina-escolar/
https://www.lendo.org/como-lidar-indisciplina-escolar/
https://www.lendo.org/como-lidar-indisciplina-escolar/
https://www.lendo.org/como-lidar-indisciplina-escolar/
https://www.lendo.org/como-lidar-indisciplina-escolar/
https://www.lendo.org/como-lidar-indisciplina-escolar/
https://www.lendo.org/como-lidar-indisciplina-escolar/
https://www.lendo.org/como-lidar-indisciplina-escolar/
https://www.lendo.org/como-lidar-indisciplina-escolar/
https://www.lendo.org/como-lidar-indisciplina-escolar/
https://www.lendo.org/como-lidar-indisciplina-escolar/
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DIDÁTICA 
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A indisciplina identificada em sala de aula pode ser combatida através de intervenções 
com medidas positivas, ou seja, o reforço positivo. Nesse sentido, cabe ao professor valorar 
de maneira significativa o bom comportamento do aluno, mesmo que mínimo e, contornar 
implicitamente o comportamento que não condiz com às necessidades de uma sala de aula. 
Sendo assim, o referido reforço positivo se torna mais favorável do que a intervenção punitiva. 
 
 
Infográfico produzido pela autora a partir de informações de (AVANZI, 2009) disponíveis 
em: https://gestaoescolar.org.br/conteudo/695/estrategias-para-vencer-a-indisciplina 
Fonte: elaborado pela autora, 2018. 
 
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/695/estrategias-para-vencer-a-indisciplina
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/695/estrategias-para-vencer-a-indisciplina
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/695/estrategias-para-vencer-a-indisciplina
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/695/estrategias-para-vencer-a-indisciplina
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/695/estrategias-para-vencer-a-indisciplina
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/695/estrategias-para-vencer-a-indisciplina
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https://gestaoescolar.org.br/conteudo/695/estrategias-para-vencer-a-indisciplina
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https://gestaoescolar.org.br/conteudo/695/estrategias-para-vencer-a-indisciplina
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DIDÁTICA 
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No processo ensino-aprendizagem o professor precisa ficar atento à sua metodologia 
no ensinar. A metodologia científica é capaz de proporcionar uma compreensão e análise do 
mundo através da construção do conhecimento. O conhecimento só acontece quando o 
estudante transita pelos caminhos do saber, tendo como protagonismo deste processo o 
conjunto ensino/aprendizagem. Pode-se relacionar então metodologia com o “caminho de 
estudo a ser percorrido” e ciência com “o saber alcançado” (PRAÇA, 2015). 
 
Aula 3. A importância da didática 
Se a atividade de ensino-aprendizagem (instrução) é a que promove e amplia o 
desenvolvimento das capacidades intelectuais dos alunos, trata-se de buscar tais 
capacidades nos procedimentos lógicos e investigativos que deram origem ao conhecimento 
científico do qual deriva a matéria ensinada. [...] A culminância da aprendizagem é a 
consolidação do método de pensar por conceitos teóricos das ciências, o que é possibilitado 
aos alunos por um ensino que leve ao processo de interiorização desses conceitos como 
meios da sua atividade interna para lidar com a realidade (MARTINS; DIAS e SILVA, 2016). 
O conhecimento que a pessoa carrega influencia a aprendizagem de novos conceitos 
e informações, como também, voltando o que foi dito, a forma com que o material será 
organizado e contextualizado para o ensino. Pois é muito mais simples recordar de um 
acontecimento feliz de nossa infância que aconteceu a vários anos, por exemplo, uma 
brincadeira com amigos que era prazerosa e estimulante, do que a aula de línguas da semana 
passada. Isso se dá pela forma que sucedeu e pelo prazer sentido (MARTINS; DIAS e SILVA, 
2016). 
 A didática vem dar apoio ao focar no prazer educativo, ou melhor dizendo, a forma de 
envolver o discente pelo sentimento e importância do aprender, desde o momento em que 
enfrenta o seu assento dentro da sala de aula, até quando retorna para casa com vontade e 
busca por aprender mais (MARTINS; DIAS e SILVA, 2016). 
O verdadeiro educador é aquele que através de qualquer que seja a metodologia e/ou 
método utilizado elucida seu educando o que ele precisa saber para se tornar individualmente 
um cidadão de caráter. Portanto, não é só tentar impor e impregnar as pessoas de 
informações e preceitos, mas sim, contribuir para o crescimento pessoal do educando, com o 
objetivo de conseguir através do ensino a evolução do homem (MARTINS; DIAS e SILVA, 
2016). 
 
PARA VOCÊ REFLETIR 
A sala de aula não pode ser o espaço apenas de instruir, isto é, transmitir 
conhecimento, formar o erudito, mas sim ensinar, marcar profundamente com sinais e chegar 
a um verdadeiro educar. Para o aluno ser educado, é necessário que realize as qualidades 
que perfazem seu próprio eu, que realize valores dentro de si. Educar é despertar no 
educando aqueles elementos positivos que nele se acham adormecidos, como verdade, 
justiça, amor, solidariedade e liberdade(BERTAN; ROCHA e BECHARA, 2000). 
 
DIDÁTICA 
15 
 
 
A educação em valores, que se desenvolve na vida familiar, na convivência humana, 
no trabalho, nas escolas, nas manifestações culturais, nos movimentos e nas organizações 
sociais, é uma questão fundamental da sociedade atual, imersa numa rede complexa de 
situações e fenômenos que exige, a cada dia, intervenções sistemáticas e planejadas dos 
profissionais da educação escolar (CONSTRUIR, 2013). 
Entre as diferentes ambiências humanas, a escola tem sido, historicamente, a 
instituição escolhida pelo Estado e pela família como o melhor lugar para o ensino– 
aprendizagem dos valores, de modo a cumprir, em se tratando de educação para a vida em 
sociedade, a finalidade do pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício 
da cidadania e sua qualificação para o mundo do trabalho (CONSTRUIR, 2013). 
 
 
PARA VOCÊ SABER MAIS 
A educação em valores está presente em todas as disciplinas do currículo escolar. 
Para educar em valores, é necessário que o professor organize seu plano de ensino em 
atividades lúdicas, reflexivas e conceituais sobre temas transversais. Apontaremos, na tabela 
da página seguinte, dez temas transversais, por ordem alfabética, com seus conceitos 
básicos, que podem ser trabalhados na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e no 
Ensino Médio. 
Para saber um pouco mais sobre a prática dos valores na escola, acesse o conteúdo 
da Construir Notícias pelo endereço através do link 
http://www.construirnoticias.com.br/pratica-de-valores-na-escola/. 
 
1. Autonomia Refere-se ao valor que reconhece o direito de um indivíduo tomar 
decisões livremente, ter sua liberdade, independência moral ou 
intelectual. É a capacidade apresentada pela vontade humana de se 
autodeterminar segundo uma norma moral por ela mesma 
estabelecida, livre de qualquer fator estranho ou externo. 
2. Capacidade de 
convivência 
Valor que desenvolve no educando a capacidade de viver em 
comunidade, na escola, na família, nas igrejas, nos parques, enfim, 
em todos os lugares onde se concentram pessoas, de modo a garantir 
uma coexistência interpessoal harmoniosa. 
3. Diálogo Valor que reconhece na fala um momento de interação entre dois ou 
mais indivíduos, em busca de um acordo. 
4. Dignidade 
 da pessoa 
humana 
Valor absoluto que tem cada ser humano. A pessoa é fim, não meio. A 
pessoa tem valor, não preço. 
5. Igualdade de 
direitos 
Valor inspirado no princípio segundo o qual todos os homens são 
submetidos à lei e gozam dos mesmos direitos e obrigações. 
 
DIDÁTICA 
16 
 
6. Justiça Entre os temas transversais, é o valor mais forte. No educando, 
manifesta-se quando o mesmo é capaz de perceber ou avaliar aquilo 
que é direito, que é justo. É princípio moral em nome do qual o direito 
deve ser respeitado. 
7. Participação 
social 
Valor que se desenvolve no educando à medida que o torna parte da 
vida em sociedade e leva-o a compartilhar com os demais membros 
da comunidade conflitos, aflições e aspirações comuns. 
8. Respeito mútuo Valor que leva alguém a tratar outrem com grande atenção, profunda 
deferência, consideração e reverência. A reação de outrem será no 
mesmo nível: o respeito mútuo. 
9. Solidariedade Valor que se manifesta no compromisso pelo qual as pessoas se 
ajudam umas às outras e, cada uma delas, a todas, particularmente 
diante dos pobres, dos desprotegidos, dos que sofrem, dos 
injustiçados, com o intuito de confortar, consolar e oferecer ajuda. 
10. Tolerância Valor que se manifesta na tendência a admitir, nos outros, maneiras 
de pensar, de agir e de sentir diferentes ou mesmo diametralmente 
opostas às nossas. 
 
A SOLIDARIEDADE É UM DOS PRINCIPAIS VALORES HUMANOS. 
Em um mundo cada vez mais violento e individualizado, a escola e o corpo docente 
tem o dever de tentar promover uma reflexão com os alunos sobre os valores humanos, que 
andam esquecidos pela maioria da sociedade, especialmente pelos jovens. Esse tipo de 
reflexão pode ser feito por qualquer professor, seja qual for sua formação (FREITAS, 2014). 
A sociedade atual tem produzido indivíduos que não possuem apreço e respeito à vida. 
A violência não tem como autores somente criminosos de classes excluídas, existem pessoas 
de camadas sociais elevadas que promovem deploráveis atos dessa natureza (FREITAS, 
2014). 
Diante dessa realidade, os educadores podem trabalhar temas em sala como o 
respeito à: vida, natureza, raças, etnias, cultura, origem, entres outras; destacando que as 
pessoas são diferentes, mas que cada uma possui sua identidade e carrega consigo uma 
história de vida. Outro tema a ser abordado é a equidade, termo que está vinculado à 
igualdade e justiça entre todas as camadas sociais, até porque grande parte das constituições 
dos países espalhados pelo mundo afirma que todos são iguais perante a lei (FREITAS, 
2014). 
A didática é considerada arte e ciência do ensino, ela não objetiva apenas conhecer 
por conhecer, mas procura aplicar seus princípios com a finalidade de desenvolver no 
indivíduo as habilidades cognitivas para torná-los críticos e reflexivos (SANTOS et al, 2014). 
 
Fonte: http://www.construirnoticias.com.br/pratica-de-valores-na-escola/ 
 
 
DIDÁTICA 
17 
 
É dever de o professor garantir uma relação didática entre ensino e aprendizagem, 
tendo em mente a formação individual da personalidade do aluno. Por meio da aula o docente 
organiza esse processo de ensino e transmite aos alunos o conhecimento adquirido durante 
seu processo de formação (SANTOS et al, 2014). 
O trabalho docente é parte integral do processo educativo aos quais os indivíduos são 
preparados para viver em sociedade, o educador deve formar alunos que sejam cidadãos 
ativos, reflexivos, críticos e participativos na sociedade em que vivem. A didática tem grande 
relevância no processo educativo de ensino e aprendizagem, pois ela auxilia o docente a 
desenvolver métodos que favoreça o desenvolvimento de habilidades cognoscitivas tornando 
mais fácil o processo de aprendizagem dos indivíduos (SANTOS et al, 2014). 
 
Tópico 2: O essencial da didática e o trabalho de professor 
Aula 1. A didática e o ensino 
Ensinar e aprender são como as duas faces de uma mesma moeda. Dessa forma, o 
ensino, que é o objeto de estudo da Didática, não pode ser tratado apenas levando em 
consideração o professor, mas também, deve-se considerar a aprendizagem por parte do 
aluno. A Didática é o estudo do processo de ensino e aprendizagem e, portanto, enfatiza a 
relação professor aluno (HAYDT, 2006). 
A Didática é uma disciplina que estuda o processo de ensino no seu conjunto, no qual 
os objetivos, conteúdos, métodos e formas organizativas da aula se relacionam entre si de 
modo a criar as condições e os modos de garantir aos alunos uma aprendizagem significativa. 
Ela ajuda o professor na direção e orientação das tarefas do ensino e da aprendizagem, 
fornecendo-lhe segurança profissional (LIBÂNEO, 2002). 
 Essa segurança ou competência profissional é muito importante, mas é insuficiente. 
Além dos objetivos da disciplina, dos conteúdos, dos métodos e das formas de organização 
do ensino, é preciso que o professor tenha clareza das finalidades que tem em mente na 
educação das crianças (LIBÂNEO, 2002). 
O papel do professor, portanto é o de planejar, selecionar e organizar os conteúdos, 
programar tarefas, criar condições de estudo dentro da classe, incentivar os alunos, ou seja, 
o professor dirige as atividades de aprendizagem dos alunos a fim de que estes se tornem 
sujeitos ativos da própria aprendizagem. Não há ensino verdadeiro se os alunos não 
desenvolvem suas capacidades e habilidades mentais, se não assimilam pessoal e 
ativamente os conhecimentos ou se não dão conta de aplica-los, seja nosexercícios e 
verificações feitos em classe, seja na prática da vida (LIBÂNEO, 2002). 
 
 
 
 
 
 
DIDÁTICA 
18 
 
 
 
 
 
Aula 2. A linha histórica da didática 
A evolução histórica da Didática nos mostra que até o início do século XIX, 
predominou-se na prática escolar uma aprendizagem do tipo passivo e receptivo, ou seja, 
aprender era basicamente memorizar. Essa forma de ensino baseava-se na concepção de 
que o aluno era como um papel em branco sem nada escrito onde tudo podia ser impresso. 
O importante nessa forma de aprendizagem era que o aluno reproduzisse literalmente as 
frases e palavras decoradas (HAYDT, 2006). 
 Ao longo dos séculos, os filósofos e educadores visando tornar o ensino mais 
estimulante e adaptado aos interesses dos alunos, criaram algumas teorias que tentavam 
explicar como o ser humano é capaz de apreender e assimilar o mundo que o circunda. Com 
base nessas teorias do conhecimento, alguns princípios didáticos foram formulados, tais 
como: Sócrates (século V a.C.) acreditava que o saber, o conhecimento, é uma descoberta 
que a própria pessoa realiza, portanto, a função do mestre é apenas ajudar o discípulo 
descobrir, por si mesmo, a verdade; Comenius (1592-1670) valorizava o processo indutivo 
como sendo a melhor forma de chegar ao conhecimento generalizado; Pestalozzi (1746-
1827) defendia a doutrina dos naturalistas que acreditava que o ser humano nascia bom e 
que o caráter de um homem era formado pelo ambiente que o rodeia. Comenius (15921670) 
Pestalozzi (1746-1827) Herbart (1776-1841) dizia que a característica fundamental do ser 
humano era a sua capacidade de assimilação, portanto, ao nascer o ser humano não é bom 
e nem mal, mas irá desenvolver para um lado ou para o outro a partir das influências externas, 
das representações formadas e de suas combinações; Dewey (1859-1952) mostra que o 
conhecimento e o ensino devem estar intimamente relacionados à ação, à vida prática, à 
experiência, ou seja, o saber é um meio para ajudar o homem na sua existência, na sua vida 
prática (HAYDT, 2006). 
Figura: O professor como um dos protagonistas em sala. 
Fonte: banco de imagens, 2018. 
 
 
DIDÁTICA 
19 
 
 
Esses educadores e filósofos, bem como outros pensadores, defenderam a 
necessidade de se rever os processos de ensino e aprendizagem, por isso suas obras 
representam verdadeiros marcos que repercutiram diretamente no campo da Didática, 
principalmente, pelo fato de todos esses educadores tentarem fazer com que a reforma do 
ensino não ficasse restrita a uma elite, mas fosse estendida a parcelas cada vez maiores da 
população. Ou seja, eles acreditavam na educação popular (HAYDT, 2006). 
 Para que a concepção de Educação ou de Didática não envelheçam, é preciso 
analisar, constantemente, sob nova luz, os conceitos conhecidos e a prática social atual, ou 
seja, é preciso refletir regularmente a respeito das ações e estratégias desenvolvidas no 
cotidiano escolar, tendo como referência as mudanças percebidas na sociedade (LIBÂNEO, 
2006). 
De acordo com Penin (2006), o mundo contemporâneo exige dos educadores novos 
objetivos, novas habilidades cognitivas, mais capacidade de pensamento abstrato e 
flexibilidade de raciocínio, capacidade de percepção de mudanças. (PENIN, 2006). 
 
 
 
Dewey 
(18591952) 
 
 
 
 
Aula 3. A Influência da psicologia da educação nas práticas didáticas 
O papel da Psicologia é investigar as modificações que ocorrem nos processos 
envolvidos na relação do indivíduo com o mundo (cognitivos, emocionais, afetivos etc.), 
analisando os seus mecanismos básicos. Para realizar sua proposta, a Psicologia interage 
com outras ciências tais como a Medicina, a Biologia, a Filosofia, a Genética, a Antropologia, 
a Sociologia, além da Pedagogia. Estes ramos do conhecimento estão imbricados uns nos 
outros, de tal forma que, muitas vezes, é difícil saber em que domínio se está atuando. [...]. 
Ao se dedicar ao estudo de tantos e diferentes aspectos, a Psicologia acaba por desenvolver 
campos de investigação mais específicos e delimitados. Importam, para a Educação, os 
Sócrates 
 
 
 
 
 
( 
 
 
 
 
 
Século V a.C.) 
Pestalozzi 
(1746 
 
 
 
 
 
- 
 
 
 
 
 
1827) 
Fonte: elaborada pela autora, 2018. 
 
 
DIDÁTICA 
20 
 
conhecimentos advindos da Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem, áreas 
específicas da ciência psicológica (DAVIS; OLIVEIRA, 1997). 
 
Os processos didático-pedagógicos e metodológicos envolvidos na organização do 
currículo e planejamento de ensino do conhecimento sistematizado pelas escolas e IES – 
Instituições de Ensino Superior, a serem mediados pelo professor, não podem prescindir das 
contribuições da Psicologia da Educação, e todos os seus fundamentos a respeito da relação 
entre desenvolvimento e aprendizagem, pensamento e linguagem, dentre outros, do aluno, 
bem como do professor (SOBRAL, 2017). 
Os conteúdos relacionados à Psicologia da Educação contribuem com a didática e 
prática de ensino do professor na medida em que informam a ele sobre os processos de 
desenvolvimento e aprendizagem dos seres humanos, isto é, o seu próprio processo e os de 
seus alunos, possibilitando uma capacidade de autoconhecimento pessoal e profissional. Tal 
fato tem a chance de promover a identificação do docente com sua profissão e, 
consequentemente, uma ampliação e um aprimoramento de suas atividades pedagógicas 
(SOBRAL, 2017). 
 
 
 
PARA VOCÊ REFLETIR 
A multidimensionalidade do processo ensino-aprendizagem, ressaltando a 
necessidade de articular as dimensões humana, técnica e sociopolítica do fenômeno 
educativo; b) a contextualização da prática pedagógica; c) a explicação e análise dos 
pressupostos que fundamentam as diferentes abordagens de ensino; e d) a reflexão sobre 
experiências concretas, procurando trabalhar continuamente a relação teoria-prática 
(ANDRÉ, 2006). 
Figura 04 – Ambientes de aprendizado. 
Fonte: banco de imagens, 2018. 
 
 
DIDÁTICA 
21 
 
 
 
 
 
PARA VOCÊ SABER MAIS 
A Didática é uma disciplina eminentemente pedagógica e opera a interligação entre 
teoria e prática. Ela tem como objeto de estudo o processo de ensino na sua globalidade, ou 
seja, envolvem condições e meios de direção, princípios, finalidades, conteúdos, objetivos, 
métodos e organização do ensino e da aprendizagem. Nesse sentido, podemos entender a 
Didática como a disciplina que define a direção do processo de ensinar e unifica a atividade 
teórica e a atividade prática (METZNER, 2011). 
O processo de ensino deve estimular o desejo e o gosto pelo estudo, mostrando assim 
a importância do conhecimento para a vida e o trabalho, (LIBÂNEO, 1994). 
Nesse processo o professor deve criar situações que estimule o indivíduo a pensar, 
analisar e relacionar os aspectos estudados com a realidade que vive. Essa realização 
consciente das tarefas de ensino e aprendizagem é uma fonte de convicções, princípios e 
ações que irão relacionar as práticas educativas dos alunos, propondo situações reais que 
faça com que os indivíduos reflitam e analise de acordo com sua realidade (TAVARES, 2011). 
 
 
 
Ensino 
 Didática Aprendiz agem 
Fonte: elaborada pela autora com base em ANDRE (2006) 
 
 
DIDÁTICA 
22 
 
 
A aula é a forma predominante pela qual é organizado o processo de ensino e 
aprendizagem. É o meio pelo qual o professor transmite aos seus alunos os conhecimentos 
adquiridos no seu processo de formação, experiências de vida, conteúdos específicos para a 
superação de dificuldades e meios para a construção de seu próprio conhecimento, nesse 
sentido sendo protagonista de sua formação humana e escolar (SANTOS et al, 2014). 
É ainda o espaço de interação entre o professore o indivíduo em formação 
constituindo um espaço de troca mútua. A aula é o ambiente propício para se pensar, criar, 
desenvolver e aprimorar conhecimentos, habilidades, atitudes e conceitos, é também onde 
surgem os questionamentos, indagações e respostas, em uma busca ativa pelo 
esclarecimento e entendimento acerca desses questionamentos e investigações (SANTOS et 
al, 2014). 
Por intermédio de um conjunto de métodos, o educador busca melhor transmitir os 
conteúdos, ensinamentos e conhecimentos de uma disciplina, utilizando-se dos recursos 
disponíveis e das habilidades que possui para infundir no aluno o desejo pelo saber (SANTOS 
et al, 2014). 
 
TÓPICO 3: A unidade entre a didática, as metodologias específicas das disciplinas e 
a prática de ensino 
Aula 1. As práticas de ensino 
A pedagogia e suas práticas são da ordem das práxis; assim, ocorrem em meio a 
processos que estruturam a vida e a existência. A pedagogia caminha por entre culturas, 
subjetividades, sujeitos e práticas. Caminha pela escola, mas a antecede, acompanha-a e 
caminha além. A didática possui uma abrangência menor, mais focada nos processos 
escolares dentro das salas de aula. A pedagogia coloca intencionalidades, projetos alargados; 
a didática compromete-se a dar conta daquilo que se instituiu chamar de “saberes escolares”. 
A lógica da didática é a lógica da produção da aprendizagem (nos alunos), a partir de 
processos de ensino previamente planejados. A prática da didática é, portanto, uma prática 
pedagógica. A prática pedagógica inclui a didática e a transcende (FRANCO, 2015). 
Planeja-se o ensino na intencionalidade da aprendizagem futura do aluno. No entanto, 
o grande desafio da didática tem sido a impossibilidade de controle ou previsão da qualidade 
e da especificidade das aprendizagens que decorrem de determinadas situações de ensino 
(FRANCO, 2015). 
A contradição sempre está posta nos processos educativos: o ensino só se concretiza 
nas aprendizagens que produz. E as aprendizagens, em seu sentido alargado e bem 
estudadas pelos pedagogos cognitivistas, decorrem de sínteses interpretativas realizadas nas 
relações dialéticas do sujeito com seu meio. Não são imediatas, não são previsíveis, ocorrem 
por interpretação do sujeito, dos sentidos criados, das circunstâncias atuais e antigas. Enfim, 
não há correlação direta entre ensino e aprendizagem. Quase que se pode dizer que as 
 
DIDÁTICA 
23 
 
aprendizagens ocorrem sempre para além, ou para aquém do planejado; ocorrem nos 
caminhos tortuosos, lentos, dinâmicos das trajetórias dos sujeitos (FRANCO, 2015). 
As aprendizagens ocorrem entre os múltiplos ensinos que estão presentes, 
inevitavelmente, nas vidas das pessoas e que competem ou potencializam o ensino escolar. 
Há sempre concomitâncias de ensino. Aí está o desafio da tarefa pedagógica hoje: tornar o 
ensino escolar tão desejável e vigoroso quanto outros ensinos que invadem a vida dos alunos. 
Dessa forma, podemos perceber o perigo que ronda os processos de ensino quando este se 
torna excessivamente técnico, planejado e avaliado apenas em seus produtos finais. A 
educação se faz em processo, em diálogos, nas múltiplas contradições que são inexoráveis 
entre sujeitos e natureza, que mutuamente se transformam. Medir apenas resultados e 
produtos de aprendizagens como forma de avaliar o ensino pode se configurar como uma 
grande falácia (FRANCO, 2015). 
As práticas pedagógicas devam se estruturar como instâncias críticas das práticas 
educativas, na perspectiva de transformação coletiva dos sentidos e significados das 
aprendizagens (FRANCO, 2015). 
O trabalho pedagógico requer espaço de ação sobre e de análise do não planejado, 
do imprevisto, da desordem aparente. Isso deve pressupor a ação coletiva, dialógica e 
emancipatória entre alunos e professores. Toda ação educativa tem em seu fazer uma carga 
de intencionalidade que integra e organiza sua práxis, confluindo, de maneira dinâmica e 
histórica, tanto as características do contexto sociocultural como as necessidades e 
possibilidades do momento as concepções teóricas e a consciência das ações cotidianas, em 
um amalgamar provisório que não permite que uma parte seja analisada sem referência ao 
todo, nem que este seja visto como síntese provisória das circunstâncias parciais do momento 
(FRANCO, 2015). 
 
 
 
Aula 2. As metodologias ativas 
 Podem-se entender Metodologias Ativas como formas de desenvolver o processo do 
aprender que os professores utilizam na busca de conduzir a formação crítica de futuros 
profissionais nas mais diversas áreas. A utilização dessas metodologias pode favorecer a 
autonomia do educando, despertando a curiosidade, estimulando tomadas de decisões 
individuais e coletivas advindos das atividades essenciais da prática social e em contextos do 
estudante (BORGES; ALENCAR, 2014). 
 
 
DIDÁTICA 
24 
 
Ao tratar das metodologias ativas de ensino e aprendizagem, entende-se que a função 
o professor deixa de ter uma ação de “transmissão da informação” e passa a ser aquela de 
mediador do processo de aprendizagem, modificando as suas próprias formas de pensar e 
também aquela dos alunos, em função da experiência do aprender, estimulando a 
autoaprendizagem e a co-aprendizagem, como forma de aquisição de conhecimentos, 
habilidades, valores e atitudes (MELO, 2017). 
O professor deve adotar e abrir a perspectiva dos alunos, deve acolher seus 
pensamentos, sentimentos e ações, sempre que manifestados, e apoiar o seu 
desenvolvimento motivacional e capacidade para autorregular-se (BERBEL, 2011). 
Nas metodologias ativas estimula-se a educação continuada, despertando a 
curiosidade do aluno, fazendo com que ele desenvolva a capacidade de analisar situações 
diversas, enfatizando a solução de problemas ou o alcance de objetivos de aprendizagem, 
em consonância com o perfil psicossocial da comunidade na qual está inserido (MELO, 2017). 
As metodologias ativas de ensino podem abrir caminho para novas formas de se 
pensar a educação no nível superior, discutindo pontos tensionais como o que significa 
conhecer, quem produz conhecimento e por que, quem define quais conhecimentos são 
considerados mais válidos que outros, o que uma sociedade faz com o conhecimento, quem 
o controla, dentre outros (MELO, 2017). 
A intenção em se trabalhar com metodologias ativas é equilibrar as interações entre 
professor e alunos, colocando esses últimos no centro das atenções no processo de ensino-
aprendizagem (MELO, 2017). 
 
 
 
 
Aula 3. A unidade entre didática, metodologia e as práticas de ensino 
A Didática é uma disciplina unitária, incluindo em seu campo de estudos as 
Metodologias Especificas de ensino das matérias (as também denominadas “didáticas 
especiais) ”. Segundo: a Prática de Ensino não deve ser tratada como disciplina isolada, uma 
vez que é parte integrante do conteúdo da Didática e das Metodologias específicas, o mesmo 
acontecendo com o Estágio Supervisionado (ANDRÉ, 2006). 
Dessa maneira, didática é a teoria e a prática do processo de ensino. As Metodologias 
específicas das matérias têm como objeto de estudo as peculiaridades do processo de ensino 
Disponível: https://novaescola.org.br/conteudo/11897/como-as-metodologias-ativas-
favorecem-o-aprendizado 
 
 
DIDÁTICA 
25 
 
de cada uma dessas matérias, quanto aos objetivos, conteúdos e métodos conforme os níveis 
de escolarização. A Prática de Ensino é o processo e o resultado da formação profissional 
propiciada por essas duas disciplinas, pelo currículo do curso em seu conjunto, pela unidade 
teórica metodológica da instituição formadora (ANDRÉ, 2006). 
Há uma unidade e um vínculo recíproco entre a Didática e as Metodologias 
específicas, assim como ambas são disciplinas pedagógicas. Neste sentido, compreende-se 
a Didática como campo de estudos unitário, unidadeque é assegurada pela Pedagogia, que 
é o campo de conhecimento que investiga finalidades e meios do processo educativo. 
Com efeito, na prática educativa, em decorrência de seu caráter histórico-social, 
conteúdos e formas não existem por si mesmos, mas referidos a finalidades educativas, ou 
seja, a propósitos pedagógicos que orientam a ação escolar dentro de um determinado 
contexto de interesses sociais (METZNER, 2011). 
A didática estabelece uma conexão entre a teoria pedagógica e a prática educativa 
escolar. Inclui, portanto a reflexão teórica proporcionada pela teoria pedagógica e os 
elementos científicos e características do processo de ensino no seu conjunto e das suas 
peculiaridades conforme cada matéria de ensino (METZNER, 2011). 
As tarefas da Didática incluem as Metodologias específicas, porém as extrapola. 
Primeiro, porque as lógicas das ciências, que se convertem em lógica das matérias de ensino, 
não são idênticas a lógica do processo didático. Segundo, porque sendo teoria da instrução 
e do ensino, generaliza leis, princípios e procedimentos obtidos na investigação das próprias 
disciplinas específicas e nas demais ciências que explicam as conexões entre ensino e 
aprendizagem. Verifica-se, assim, que a Didática e as Metodologias são mutuamente 
referidas, uma dependendo da outra, ainda que guardem cada uma sua especialidade 
(METZNER, 2011). 
A Didática, assim como as Metodologias, envolve teoria enquanto um sistema 
relativamente autônomo de conhecimentos reproduzidos na lógica dos conceitos. A lógica 
objetiva dos fenômenos e processos da realidade envolvem a prática como a atividade 
humana real, efetiva, base da ação recíproca que mantem com a teoria. É evidente que 
quando falo de prática não estou me restringindo à prática de ensino apenas, mas também à 
prática social em todas as suas implicações com o processo educativo escolar (METZNER, 
2011). 
O mundo contemporâneo exige dos educadores novos objetivos, novas habilidades 
cognitivas, mais capacidade de pensamento abstrato e flexibilidade de raciocínio, capacidade 
de percepção de mudanças. Portanto, é necessário que esses profissionais tenham uma 
formação geral e profissional para além de suas especialidades, ou seja, deve-se estar 
presente nos currículos de formação inicial e continuada disciplinas voltadas ao repensar dos 
processos de aprendizagem e das formas do aprender a aprender (METZNER, 2011). 
 
 
DIDÁTICA 
26 
 
 
 
 
PARA VOCÊ REFLETIR 
Diante do que se observa não se indica colocar as metodologias específicas e a 
didática em grupos separados, pois o processo de ensino e aprendizagem seria reduzido de 
maneira significativa a elementos meramente técnicos (LIBÂNEO,2002). 
Dessa maneira, a exclusão do caráter finalista da prática educativa pela afirmação da 
objetividade do conhecimento tende a tomar a prática educativa como ação neutra, 
desprovida de aspectos valorativos (LIBÂNEO,2002). 
Não é outra a razão pela qual a influência norte-americana na educação brasileira nos 
legou, desde o movimento da escola nova e passando pela tecnologia educacional, a teoria 
de currículo e as metodologias de ensino para substituir a teoria pedagógica e a Didática 
(LIBÂNEO,2002). 
Compreender como ocorre o processo de aprendizagem é crucial se havemos de obter 
êxito nas estratégias de transposição didática. Não obstante, o conceito de aprendizagem 
encontrar - se entre um dos mais difusos e controversos, pois no decorrer do tempo tem 
recebido influências de diferentes doutrinas filosóficas e psicológicas, bem como do próprio 
patamar em que se encontra o conhecimento científico. (REBOLLO; SCAFO, 1994). 
Sendo assim, mesmo considerando-se o risco de simplificar o conceito em 
demasia, por estar inserido num complexo e dinâmico campo interdisciplinar, pode-se 
buscar os indícios para a sua fundamentação através das proposições de (MIZUKAMI, 
1986 apud GIL, 2008) que apresenta pelo menos cinco abordagens distintas para explicar 
o processo de aprendizagem e suas consequentes proposições didáticas, a saber, 
tradicional, comportamentalista, humanista, cognitivista e sociocultural. 
 
 
Clipart elaborado pela autora, 2018. 
 
 
DIDÁTICA 
27 
 
 
Figura: Aprendizado Social e Aprendizado Pessoal. 
Figura: Acervo da autora (2018). 
 
 
PARA VOCÊ SABER MAIS 
É oportuno relembrar às ideias de Freire (1996) ao apontar a relação de mão dupla, 
onde o professor, que além de educador, também aprende no processo de ensino e 
aprendizagem. Assim, torna-se mister a necessidade constante da reflexão docente no que 
diz respeito a sua arte de ensino a fim de propor movimentos emancipatório e pedagógicos 
para a formação de um aprendizado que respeite as especificidades dos adultos (SANTO; 
LUZ, 2013). 
Para a ratificação dessa relação apontada por Paulo Freire se constitui com elementos 
primordiais a compreensão da utilização da didática como instrumento da prática docente, a 
seriedade na construção dos planos de aula, compromisso na interação com os discentes, a 
necessidade da formação contínua e a quebra a superioridade da pesquisa em detrimento do 
ensino e da extensão, práticas comuns na educação brasileira (SANTO; LUZ, 2013). 
 
PARA VOCÊ LER MAIS 
Para compreender um pouco mais sobre a influência das metodologias ativas no 
processo de ensino e aprendizagem, sugere-se ler o artigo de opinião intitulado de como as 
metodologias ativas favorecem o aprendizado cuja autoria é de Débora Garofalo que está 
disponível no link https://novaescola.org.br/conteudo/11897/como-as-metodologias-
ativasfavorecemoaprendizado. 
O bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do 
movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. 
Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu 
pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas (FREIRE, 1996). 
 
 
 
DIDÁTICA 
28 
 
PARA VOCÊ SABER MAIS 
O educador é um ser complexo que assume dimensões diversas, especialmente a de 
ser professor. Mas começa que o educador não tem uma tarefa profissional em sentido estrito: 
suas funções básicas se desenvolvem intrinsecamente entre o agir, acionando fins, valores e 
objetos, e o fazer, modificando o homem concreto. O professor se torna educador não ao lidar 
com os conteúdos programáticos necessários, mas na medida em que possibilita o fazer e o 
ser do aluno (LINS, [s.d.]) 
 
 
NOSSO RESUMO 
Nesta unidade destacamos a questão da didática como sendo um elemento exclusivo 
da Pedagogia e que se refere ao conteúdo do ensino e aos processos próprios para a 
construção do conhecimento. Observou-se, portanto, que a Pedagogia é conceituada como a 
ciência e a arte da educação, enquanto que a Didática é definida como a ciência e a arte do 
ensino. 
Como observado, a Didática é uma disciplina unitária, incluindo em seu campo de 
estudos as metodologias especificas de ensino das matérias. Por isso, não é adequado que 
a metodologia seja tratada como uma disciplina isolada, mas como elemento dentro do 
sistema da didática, já que o processo de ensino aprendizagem passa pela maneira como se 
expõe o conteúdo em sala de aula. 
E, por isso, a didática inclui a teoria e a prática do processo de ensino, ou seja, não 
apenas o conteúdo que deve ser dominado pelo professor, mas também a maneira como o 
conteúdo é exposto e, nesse caso, pode ser incluído os objetivos e métodos, onde será levado 
em consideração os níveis de escolarização. E quando se observa essa conexão entre teoria 
e prática, identifica-se um resultado concreto do processo de formação profissional. Já que os 
elementos destinados ao ensino foramexecutados de maneira adequada, ou seja, através de 
métodos equilibrados para exposição do conteúdo. 
E, muito embora exista uma conexão estreita entre didática e metodologia, a 
autonomia de cada ramo é deveras importante, pois enquanto sistema relativamente 
independente, os conhecimentos serão reproduzidos a partir de elementos reproduzidos na 
lógica de cada conceito a partir do desenvolvimento das vivências/experiências apreendidas 
no ato da exploração das atividades. 
 
 
 
 
 
 
 
DIDÁTICA 
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https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/processo-didatico-educativo-analise-reflexiva-sobre-processo-ensino-aprendizagem.htm
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