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1 - Curso GRATIS Online - TEA

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Prévia do material em texto

Prof. Wilson Candido Braga 
• Autor dos livros: 
• AUTISMO – AZUL E DE TODAS AS CORES - Paulinas Editora – 
Jun/2018 
 
• EDUCAÇÃO INCLUSIVA E EDUCAÇÃO ESPECIAL (Cap. AUTISMO 
e EDUCAÇÃO INCLUSIVA) – Imprece – Out/2019 
 
• DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E SÍNDROMES INFANTIS - Paulinas 
Editora – Set/2020 
 
• AUTISMO – UM OLHAR POR INTEIRO (Cap. DESVENDANDO O 
AUTISMO: MITOS E VERDADES) – Literabooks – Out/2020 
 
 
 
 
Prof. Wilson Candido Braga 
 
• GRADUADO em: 
• TERAPIA OCUPACIONAL, 
• BIOLOGIA e PEDAGOGIA 
 
 
 
• ESPECIALISTA em: 
1. SAÚDE MENTAL 
2. AEE - ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO 
3. PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL 
4. NEUROPSICOPEDAGOGIA 
5. DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR 
6. GESTÃO DE PROGRAMAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA 
7. LUDOPEDAGOGIA E EDUCAÇÃO INFANTIL 
8. CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO 
9. TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção e 
Hiperatividade 
10. TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO - TGD 
/ Autismo 
11. ENSINO ESTRUTURADA PARA ALUNOS COM TEA 
12. COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA e EDUCAÇÃO ESPECIAL 
13.INTERVENÇÃO ABA PARA AUTISMO E DEFICIÊNCIA 
INTELECTUAL 
14.MESTRADO EM PSICOLOGIA INFANTIL E ADOLESCENTE – 
Espanha / Selo Europeu 
15.MESTRANDO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO : Portugal / 
Linha de Pesquisa: AUTISMO E INOVAÇÃO PEDAGÓGICA 
Prof. Wilson Candido Braga 
 
•Atuação profissional - TERAPEUTA OCUPACIONAL: 
•(01 ano) - NAMI – Núcleo de Atenção Médica 
Integrada - UNIFOR – Universidade de Fortaleza - 
•(02 ano) - Clínica Psiquiátrica – Internação e Hospital 
Dia 
•(22 anos ) - Educação Inclusiva e Educação Especial – 
AEE (NAPE e CREAECE / SEDUC) 
Prof. Wilson Candido Braga 
 
Atuação profissional - DOCÊNCIA: 
(04 anos ) – Professor de ensino fundamental II e médio (Estado e munícipio de 
Fortaleza) 
(07 anos) - Formação de profissionais em AUTISMO - CREAECE – Centro de 
Referência em Educação e Atendimento Especializado do Ceará / SEDUC 
(+ de 08 anos) de atuação na docência de ensino superior 
Atual Diretor e Professor da +STIMULLUS: CENTRO DE ESTUDO, FORMAÇÃO E 
CONSULTORIA 
Coordenador e Professor Universitário nos Cursos de Pós Graduação - Faculdade do 
Maciço de Baturité - FMB – Polo Colégio Piamarta Montese – Fortaleza - CE: 
 
 
 
• Curso On-line: 
• ESTIMULAÇÃO COGNITIVA e os RECURSOS LÚDICOS como 
FERRAMENTA DE MEDIAÇÃO – 180h/a 
• Facilitador: Prof. Wilson Candido Braga 
• Realização: +STIMULLUS 
• Curso e certificação GRATUITOS - Certificação via e-mail 
• Aulas On-line = Stream Yard....Direto pelo YOU TUBE – Canal 
WILSON CANDIDO BRAGA 
• Será enviado o link para os grupos antes do início das aulas 
• Ao final de cada aula o aluno deve FAZER um RELATÓRIO 
DETALHADO do CONTEÚDO apresentado 
• Ao final das 5 aulas o aluno deve enviar os 5 RELATÓRIOS para o e-
mail prof.wilsoncandido@gmail.com com SEU NOME COMPLETO 
para a emissão da CERTIFICAÇÃO 
• A certificação só será enviada após a entrega dos RELATÓRIOS 
• Serão 5 encontros On-line das 19h às 21h 
• AULAS: 31/07 – 06/08 – 13/08 – 20/08 – 27/08 
Lançamento 
em breve 
 
1. PERCURSO HISTORICO DO AUTISMO 
 – PLOULLER - Adjetivo AUTISTA – Estudando 
demência precoce (atual esquizofrenia) 
 – BLEULLER - Amplia o conceito – Chamando de 
perda de contato com a realidade: 
• Cria os 4 “A”s de Bleuler: 
•(AUTISMO, AVOLIÇÃO, AUSÊNCIA de afeto e 
AFROUXAMENTO dos nexos associativos), 
 - LEO KANNER – Artigo: “ALTERAÇÕES 
AUTÍSTICAS DO CONTATO AFETIVO” 
 - HANS ASPERGER 
•1952 - DSM I – AUTISMO é descrito como: 
Sintoma da reação esquizofrênica 
 
•1967 – BRUNO BETTELHEIM – Reforça a 
Teoria das Mães Geladeiras (Propondo 
separar essas crianças de suas Mães) 
 
• ERIC SCHOPLER – Psicólogo – Critica a postura de Bettelheim – E 
acredita que o autismo seja de origem BIOLÓGICA e não por culpa 
dos pais. 
 
• 1966 - Universidade de Chapel Hill - Carolina do Norte – ERIC 
SCHOPLER cria um PROGRAMA COMPORTAMENTALISTA – 
 e inclui a participação dos pais nesse programa de 
reabilitação; 
• Ao mesmo tempo IVAR LOVAAS (Psiquiatra americano) inova com 
o método (Baseado no princípio de recompensa e punição) 
 
 
• 1967 – REUTTER – Considerou 4 características para o 
diagnóstico: 
• 1) Falta de Interesse Social; 
•2) Incapacidade de Elaboração da Linguagem Responsiva; 
•3) Presença de conduta motora bizarra em padrões de brinquedo 
bastante limitado; 
•4) Início precoce, antes dos trinta meses. 
 
• 1968 – DSM II – ESQUIZOFRENIA TIPO INFANTIL 
• Década de 70 – A psicanálise domina a França e Fernando 
Deligny – Promete curar o AUTISMO (segregando as cças 
de seus pais) 
 
• 1980 – DSM III - Torna-se ENTIDADE NOSOGRÁFICA – 
TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO - TGD 
 
•1980 – Advento da NEUROCIÊNCIA e uma nova 
percepção sobre a sintomatologia do AUTISMO: 
Algumas áreas cerebrais estão alteradas em termos de 
funcionamento 
•1981 – LORNA WING – Populariza a Síndrome de 
Asperger e cria a Tríade de Wing. 
 
• 1985 – Margaret Bauman e Thomas Kemper – Autópsia 
no cérebro de um homem de 29 anos que tinha 
AUTISMO – Encontram anormalidades em relação a um 
cérebro normal – Reforçando a origem biológica do 
AUTISMO. 
 
• 1985 – Programa é criado por – Andy Bondy e 
Lori Frost 
•1987 – DSM III-R – Transtorno AUTÍSTICO 
(desaparece Esquizofrenia infantil) 
 
•1990 – Cientistas Italianos passam o 
compreender melhor os NEURÔNIOS-ESPELHOS 
(menos ativos nas pessoas com TEA) 
•1994 – DSM IV – Mantém-se como TGD e 
ganha outros subtipos: 
•Síndrome de Rett 
•Síndrome de Asperger e 
•Transtorno Desintegrativo da Infância - TDI 
•2012 - 2015 – DSM 5 – AUTISMO Configura-se como 
um TRANSTORNO DO NEURODESENVOLVIMENTO: 
•TEA - TRANSTORNO DO ESPECTRO DOA AUTISMO 
• NÍVEL 1 
• NÍVEL 2 
• NÍVEL 3 
• (Tríade p/ Díade) 
 
•2018 – Nova Edição do CID (CID 11) 
 
DSM-IV = CID 10 
• DSM-IV (APA) = TID - TRANSTORNO INVASIVO DO DESENVOLVIMENTO 
• CID-10 (OMS) = TGD – TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO 
 
• F84.0 – AUTISMO INFANTIL / CLÁSSICO 
• F84.1 – AUTISMO ATÍPICO 
• F84.2 – SÍNDROME DE RETT 
• F84.3 - TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INDÂNCIA 
• F84.4 - TRANSTORNO HIPERCINÉTICO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E ESTEREOTIPIAS 
• F84.5 – SÍNDROME DE ASPERGER 
• F84.8 – OUTROS TGDs 
• F84.9 - TGDSOE 
 
 
DSM 5 (APA) - Cap. Transtornos do 
NEURODESENVOLVIMENTO 
= 
 TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO - 
TEA 
 
 •TEA LEVE 
•Nível 1 - Exigindo apoio 
 
•TEA MODERADO 
•Nível 2 - Exigindo apoio 
substancial 
 
•TEA SEVERO 
•Nível 3 - Exigindo apoio 
muito substancial 
 
 
CID 11 (OMS) – Cap. DISTÚRBIOS DO DESENVOLVIMENTO 
NEUROLÓGICO 
= TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO - 
TEA 
 
 
• 6A02.0 – TEA sem DI e com LEVE ou NENHUM prejuízo de 
linguagem funcional 
• 6A02.1 – TEA com DI e com LEVE ou NENHUM prejuízo de 
linguagem funcional 
• 6A02.2 – TEA sem DI e com prejuízo de linguagem funcional 
• 6A02.3 – TEA com DI e com prejuízo de linguagem funcional 
• 6A02.4- TEA sem DI e com AUSÊNCIA de linguagem funcional 
• 6A02.5 – TEA com DI e com AUSÊNCIA de linguagem funcional 
• 6A02.Y – Outro transtorno do espectro do AUTISMO 
especificado 
• 6A02.Z – Treanstorno do espectro do AUTISMO não 
especificado 
O AUTISMO É CARACTERIZADO POR: 
• Prejuízos na capacidade de: 
•COMUNICAÇÃO SOCIAL e 
•COMPORTAMENTOS COM ATIVIDADES E 
INTERESSES RESTRITOS E ESTEREOTIPADOS. 
•(Díade do autismo) 
 3.DIAGNÓSTICO 
DO 
AVALIAÇÃO NEUROPEDIÁTRICA 
AVALIAÇÃO com EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 
Escala M-CHAT 
• 1 - Seu filho gosta de se balançar, de pular no seu joelho, etc? 
• 2 - Seu filho tem interesse por outras crianças? 
• 3 - Seu filho gosta de subir em coisas, como escadas ou móveis? 
• 4 - Seu filho gosta de brincar de esconder e mostra o rosto ou de esconde-esconde? 
• 5 - Seu filho já brincou de faz-de-conta, como por exemplo, fazer de conta que está 
falando ao telefone ou que está cuidando da boneca, ou qualquer outra brincadeirade faz-de-conta? 
• 6 - Seu filho já usou o dedo indicador dele para apontar, para pedir alguma coisa? 
• 7 - Seu filho já usou o dedo indicador dele para apontar, para indicar interesse em 
algo? 
• 8 - Seu filho consegue brincar de forma correta com brinquedos pequenos (Ex.: 
Carros ou blocos), sem apenas colocar na boca, remexer no brinquedo ou deixar o 
brinquedo cair? 
• 9 - O seu filho alguma vez trouxe objetos para você (pais) para lhe mostrar este objeto? 
• 10 - O seu filho olha para você no olho por mais de um segundo ou dois? 
• 11 - O seu filho já pareceu muito sensível ao barulho (Ex.: tapando os ouvidos) 
• 12 - O seu filho sorri em respostas ao seu rosto ou a o seu sorriso? 
• 13 - O seu filho o imita? (Ex.: Você faz expressões ou caretas e seu filho o imita?) 
• 14 - O seu filho responde quando você o chama pelo nome? 
• 15 - Se você aponta um brinquedo do outro lado do cômodo, o seu filho olha para ele? 
• 16 - Seu filho já sabe andar? 
• 17 - O seu filho olha para coisas que você está olhando? 
• 18 - O seu filho faz movimentos estranhos com os dedos perto do rosto dele? 
• 19 - O seu filho tenta atrair a sua atenção para a atividade dele? 
• 20 - Você alguma vez já se perguntou se seu filho é surdo? 
• 21 - O seu filho entende o que as pessoas dizem? 
• 22 - O seu filho às vezes fica aéreo, "olhando para o nada" ou caminhando sem direção definida? 
• 23 - O seu filho olha para o seu rosto para conferir a sua reação quando vê algo estranho? 
 
 
EXAME CLÍNICO MINUNCIOSO/OBSERVAÇÃO 
ESPECIALISTA NA ÁREA/ EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 
- 
Uso de ESCALAS de AVALIAÇÃO MÉDICA: DSM-IV / 
CID-10 ou DSM-5 / CID-11 
ESCALA CARS - M-CHAT – Família e escola 
DETECÇÃO - ENCAMINHAMENTO 
INTERVENÇÃO PRECOCE 
TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR – De acordo 
 com a necessidade de cada caso 
O AUTISMO É 
CARACTERIZADO POR: 
• Prejuízos na capacidade de: 
•COMUNICAÇÃO SOCIAL e 
•COMPORTAMENTOS COM 
ATIVIDADES E 
INTERESSES RESTRITOS E 
ESTEREOTIPADOS. 
•(Díade do autismo) 
Antes de FALAR faz-se importante ESTIMULAÇÕES DOMICILIARES, 
especialmente: 
 
- Que leve o adulto CONVERSE com a criança; 
- Que os objetos utilizados no seu dia a dia sejam NOMEADOS; 
- Que as FALAS dos ADULTOS sejam CORRETAS, evitando construções 
equivocadas; 
- Que a criança seja estimulada para o desenvolvimento de sua atenção 
compartilhada, principalmente levando-a a OBSERVAR e a IMITAR; 
- Que a criança seja VALIDADA em suas conquistas e assim 
ENCORAJADA a seguir em frente; 
Antes de FALAR faz-se importante ESTIMULAÇÕES DOMICILIARES, 
especialmente: 
 
- Que a criança seja estimulada pela CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS, 
pois OUVIR é muito estimulante para a construção da FALA; 
- Que a criança seja estimulada a partir de VIVÊNCIAS 
MUSICAIS, isso é muito significativo para a DISCRIMINAÇÃO 
AUDITIVA; 
- Que sejam oportunizadas vivências LÚDICAS/BRINCAR, com a 
participação da FAMÍLIA; 
Como saber se EXISTE ATRASOS ou 
DIFICULDADES? 
• Qual a DIFERENÇA entre ATRASO NA LINGUAGEM e ATRASO NA FALA? 
• Pessoas com TEA podem apresentar DIFICULDADES NA LINGUAGEM, 
DIFICULDADES NA FALA ou em AMBAS; 
• Quando queremos COMPARTILHAR IDEIAS e OBTER O QUE DESEJAMOS = 
LINGUAGEM 
• Isso envolve um grupo particular de características: 
• 1. O significado das palavras usadas 
• 2. A forma como essas palavras são agrupadas numa expressão 
• 3. O que devemos falar em determinados momentos 
• 4. A variação e o sentido de cada palavra... 
 
 
 
• A pronúncia dos SONS e das PALAVRAS = FALA 
• Para que esse processo de execução da fala aconteça precisamos: 
• 1. Expressar cada som usando a BOCA, Os LÁBIOS e a LÍNGUA = 
ARTICULAÇÃO 
•2. Usar as cordas vocais e a respiração de forma coordenada = VOZ 
•3. Desenvolver ritmo adequado na execução da fala = FLUÊNCIA 
 
•LINGUAGEM vai para muito além da FALA, já que fala por 
sua vez é uma das formas de linguagem. 
 
Como está ao DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM? 
ATRASOS 
SIGNIFICATIVOS DE 
FALA e LINGUAGEM 
COMUNICAÇÃO 
VERBAL ou NÃO 
VERBAL POBRES 
LINGUAGEM PEDANTE 
com RITMO e 
ENTONAÇÃO 
PECULIARES 
DIFICULDADES em 
ENTENDER e 
EXPRESSAR 
EMOÇOES 
PRESENÇA de 
ECOLALIAS TARDIAS e 
IMEDIATAS 
• PESSOAS COM TEA PODEM AINDA APRESENTAR: 
• DIFICULDADES NA IMITAÇÃO SOCIAL 
• INVERSÃO PRONOMINAL 
• AFASIA NOMINAL 
• DISCURSO MONOTÔNICO - Dificuldade em colocar emoções em seu 
discurso 
• FALA MONOTEMÁTICA / HIPERFOCADA 
• Dificuldades em interpretar sutis sinais de comunicação 
• Dificuldade de se colocar no lugar do outro - empatia 
• BAIXA CURIOSIDADE SOCIAL, que dificulta o relato nas conversações 
•Dificuldade na NARRATIVA DE EVENTOS PASSADOS 
•INCOMPREENSÃO da intenção das perguntas e das ações do 
interlocutor 
•Dificuldade na identificação de sutilezas e questões 
subentendidas de um discurso – ironias, piadas, duplo 
sentido.... 
•Compreensão concreta e literal das falas / palavras 
•Tudo isso pode DIFICULTAR a COMUNICAÇÃO SOCIAL. 
 
 
• Avaliação e Abordagem FONOAUDIOLÓGICA; 
• Estimulação continuada nos ambientes DOMICILIARES, ESCOLARES e 
SOCIAIS; 
• ESTÍMULOS: Insista em perguntar sobre seu dia a dia; 
• Sempre verbalizar quando em interação com a criança, mesmo que ela 
não fale; 
• Evite excesso de informações durante a sua fala; 
 
Como podemos estimular a LINGUAGEM 
FUNCIONAL / COMUNICAÇÃO SOCIAL? 
• Fale de forma CLARA e DIRETA; 
•Utilize-se de recursos ou estímulos VISUAIS 
•Use um comando por vez; 
• Em alguns casos pode-se usar o HIPERFOCO da criança para ganhar sua 
atenção.. 
• Estimular contação de histórias e atividades onde a criança possa fazer 
narrativas e se expressar; 
• Perguntar sobre as vivências da criança em momentos do seu dia; 
• Permitir que a criança encontre uma forma qualquer de 
COMUNICAÇÃO... 
 
 
O que são os TRANSTORNOS DA COMUNICAÇÃO? 
 • Incluem DÉFICITS NA LINGUAGEM, na FALA e na COMUNICAÇÃO. 
 
• FALA - uma das modalidades da linguagem que se expressa através de sons e inclui 
a articulação, a fluência, a voz e a qualidade da ressonância de uma pessoa. 
 
• A LINGUAGEM inclui a forma, a função e o uso de um sistema convencional de 
símbolos (i.e., palavras faladas, linguagem de sinais, palavras escritas, figuras), 
com um conjunto de regras para a comunicação. 
 
• A COMUNICAÇÃO inclui todo comportamento verbal e não verbal (intencional ou 
não) que influencia o comportamento, as ideias ou as atitudes de outra pessoa. 
 
O QUE SE DEVE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO QUANDO 
ENCONTRAMOS UMA FALHA NA COMUNICAÇÃO? 
 • A investigação das capacidades de fala, linguagem e 
comunicação deve levar em consideração: 
•o contexto cultural e linguístico do indivíduo, 
•em especial para aqueles que crescem em ambientes bilíngues. 
•Os testes e baterias padronizadas de desenvolvimento da 
linguagem e da capacidade intelectual não verbal devem ser 
adequadas para se avaliar esta habilidade. 
 
 
QUAIS SÃO OS TRANSTORNOS DA COMUNICAÇÃO – DSM 5? 
 
• A categoria diagnóstica dos transtornos da comunicação inclui: 
 
•O Transtorno da linguagem 
• O Transtorno da fala 
•O Transtorno da fluência com início na infância (gagueira) 
•O Transtorno da comunicação social (pragmática) 
•Outro Transtorno da comunicação especificado e não especificado 
CID-11 - 6A01 - DISTÚRBIOS DO 
DESENVOLVIMENTO DA FALA OU 
LINGUAGEM 
 
• 6A01.0 TRANSTORNO DO SOM DO 
DISCURSO DE DESENVOLVIMENTO 
• 6A01.1 TRANSTORNO DO 
DESENVOLVIMENTO DA FLUÊNCIA DA 
FALA 
• 6A01.2 TRANSTORNO DO 
DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM 
• 6A01.Y Outros transtornos do discurso 
ou da linguagem do desenvolvimento 
especificados 
• 6A01.Z Transtornos do discurso ou 
linguagem do desenvolvimento, não 
especificados 
• DSM 5 - A categoria diagnóstica 
dos TRANSTORNOS DA 
COMUNICAÇÃO inclui: 
• O Transtorno da linguagem 
• O Transtorno da fala 
• O Transtorno da fluência com 
início na infância (gagueira) 
• O Transtorno da comunicação 
social (pragmática)• Outro Transtorno da 
comunicação especificado e não 
especificado 
A DIFICULDADE 
é NESSA ETAPA 
•APRAXIA DE FALA 
•Distúrbio motor da fala, caracterizado pela dificuldade de 
programação e planejamento das sequências dos 
movimentos motores da fala, resultando em erros de 
produção dos sons (Hall, 2007). 
 
•Quais as manifestações clínicas? 
•Quais as dificuldades apresentadas pelas crianças com 
Apraxia? 
•Bebês considerados “quietos”; vocalizam e balbuciam pouco; 
•Repertório limitado de vogais (dificuldade em produzir as vogais) 
e de consoantes; 
•Variabilidade de erros (a criança pode apresentar diferentes 
“trocas na fala”). - Fala de difícil compreensão; 
•Maior número de erros quanto maior a complexidade silábica ou 
discursiva (quanto mais extensa a palavra, maior será a 
dificuldade); 
• - Instabilidade na produção da fala (tem dia que a fala está pior, 
melhor); 
•Alteração prosódica (melodia da fala é 
diferente/”estranha”) - Fala pode ser monótona; 
•Déficits no tempo de duração dos fonemas, pausas 
(podem apresentar prolongamentos, hesitações). 
“Lentidão” para falar. 
•Procura do ponto articulatório (a criança fica 
procurando o ponto articulatório, por exemplo, ao falar 
“pato”, pode falar “bato” “cato” “lato”...até chegar 
no “pato”. 
•Pobre inventário fonético: pobre domínio dos sons da fala. 
Os pais têm a impressão de que a criança não sabe o que 
fazer com a boca, parece desconhecer os movimentos 
necessários para a fala (não movimenta adequadamente a 
língua); 
•Atraso no aparecimento das primeiras palavras (os pais 
relatam que demorou a começar a falar); 
•Alterações em outros aspectos da linguagem oral (como 
por exemplo, vocabulário pobre, dificuldade para produzir 
frases mais elaboradas, para relatar fatos, etc); 
• Pode apresentar além da dificuldade motora na fala, outras dificuldades - 
coordenação motora fina, para se alimentar, mastigar, se vestir, para andar de 
bicicleta (os pais podem perceber uma inabilidade motora geral). 
• Diferentes terminologias são utilizadas para Apraxia de Fala: 
• Apraxia Desenvolvimental de Fala; 
• Apraxia Articulatória; 
• Dispraxia Verbal; 
• Dispraxia Articulatória Desenvolvimental; 
• Apraxia Verbal da Infância; 
• Apraxia Verbal Desenvolvimental; 
• Síndrome do Déficit de Programação Fonológica, etc 
• A Associação Americana de Fonoaudiologia (American Speech-Language-Hearing 
Association (ASHA, Ad Hoc Committee on Apraxia of Speech in 
Children) recomenda o termo: 
• APRAXIA DE FALA NA INFÂNCIA. 
 
• COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO? 
• A Apraxia é considerada uma desordem da fala, da comunicação, portanto, o 
profissional qualificado para dar este diagnóstico é o Fonoaudiólogo. 
• Pode ser necessário também o encaminhamento para outros profissionais, como 
Terapeutas Ocupacionais, Psicólogos, Neuropediatras, etc. 
• Deve ser realizada uma avaliação minuciosa de todos os aspectos da fala, da 
linguagem e da motricidade oral da criança, incluindo as habilidades práxicas. 
• Existem dificuldades que são específicas, mas podem variar de criança para criança e até na 
mesma criança, com o avanço da idade. 
• O contexto educacional e familiar também deve ser analisado. 
 
 
• COM QUE IDADE O DIAGNÓSTICO DE APRAXIA DE FALA PODE SER FEITO? 
• Não é possível diagnosticar uma criança com menos de 2 anos de idade, porque ela ainda não 
conseguirá compreender as instruções para cumprir as tarefas essenciais para o diagnóstico. 
• Entre 2 e 3 anos, podemos suspeitar do quadro e indicar alguns meses de terapia 
diagnóstica para a confirmação do diagnóstico. 
• A INTERVENÇÃO PRECOCE é muito importante para se obter resultados mais significativos. 
• Os pais preocupados com o desenvolvimento da fala e da linguagem devem sempre procurar 
ajuda. 
 
• POR QUE FALAR É TÃO DIFÍCIL PARA ESTAS CRIANÇAS? 
• O ato da fala é altamente sofisticado. 
• É um processo cerebral que envolve os músculos da boca, da face, da língua, do palato, 
faringe. 
• O controle motor da fala é complexo e depende de mecanismos cerebrais específicos e 
acredita-se que nos quadros de Apraxia, estes mecanismos não conseguem se integrar, 
gerando falhas no processamento, no planejamento e na execução da fala. 
• Crianças com apraxia têm consciência de suas dificuldades, “tentam falar 
corretamente, mas não conseguem”. 
 
• E o tratamento? Atendimento terapêutico individual. 
• Os resultados e progressos podem ser obtidos a longo-prazo. 
• Com a terapia pode haver uma melhora das habilidades comunicativas, mas outros fatores, 
como a gravidade do quadro e a idade da criança também devem ser considerados. 
• Um trabalho com a família (Programa de suporte e orientação aos pais) e com a escola (os 
professores necessitam de orientações). 
• A Apraxia de fala pode acarretar dificuldades que irão persistir na idade adulta. 
 
• Se uma criança não tiver progresso significativo, apesar de estar em terapia fonoaudiológica, 
considerar: 
1. O diagnóstico está correto? 
2. A frequência de atendimento está adequada? 
3. O planejamento terapêutico está adequado? 
4. A relação terapeuta-paciente é adequada? 
5. O ambiente terapêutico e estratégias terapêuticas são motivadoras? 
Interessantes? 
6. Outros aspectos estão interferindo na evolução da criança? 
• A parceria com a família deve ser considerada uma extensão do tratamento. 
• Os pais devem observar a terapia e devem receber orientações de como ajudar 
em casa. 
 
 
 
 
 
• Texto elaborado por: Dra. Elisabete Giusti www.atrasonafala.com.br 
 
Referência Consultada: Hall, P.K; Jordan, L.S.; Robin, D.A. Developmental Apraxia 
of Speech. Theory and clinical practice. Second Edition.Pro-ed, 2007. 
 
 
•Em 1972, o Programa TEACCH - Dr. Eric Schopler 
 
•Abordagem baseada na colaboração entre pais e profissionais, o 
programa TEACCH se destaca por duas características: 
•A ADAPTAÇÃO DAS INTERVENÇÕES ÀS CARACTERÍSTICAS 
PARTICULARES DO PACIENTE e o 
•USO DE EXPERIÊNCIAS DE ENSINO ESTRUTURADO. 
•Na intervenção TEACCH, as habilidades dos indivíduos são 
avaliadas por meio de testes padronizados. 
•Os resultados da avaliação fornecerão a base para o 
desenvolvimento de um CURRÍCULO QUE SERÁ 
CONSISTENTE COM AS NECESSIDADES INDIVIDUAIS 
DE CADA PACIENTE. 
 
•O componente de ENSINO ESTRUTURADO requer que 
o ambiente e as atividades do indivíduo sejam 
organizados de maneira a OTIMIZAR O APRENDIZADO 
e EVITAR A FRUSTRAÇÃO. 
• TRATAMENTO INCENTIVA A ATITUDE INDEPENDENTE DAS ORIENTAÇÕES 
• Abordagem pode ser aplicada em centros de tratamento, escolas e em casa. 
 
• TRÊS FATORES SÃO ESSENCIAIS NESTE CONTEXTO: 
• organização do ambiente físico consistente com as necessidades do paciente (MINIMIZANDO 
POSSÍVEIS DISTRAÇÕES), 
• o arranjo de atividades de maneira previsível (USO DE PROGRAMAÇÕES VISUAIS DA 
ROTINA DIÁRIA), e 
• a organização dos materiais e tarefas para promover a INDEPENDÊNCIA DAS ORIENTAÇÕES. 
 
• NO ENSINO ESTRUTURADO, a abordagem é baseada na observação de traços do 
comportamento, que podem gerar dificuldades na vida em sociedade; 
• a ideia é compreender os efeitos das características do autismo na vida da pessoa com TEA 
e auxiliá-lo a buscar mais independência na sua rotina. 
• O ENSINO ESTRUTURADO vai concentrar esforços nos seguintes comportamentos: 
• Preferência pelo processamento de informação visual 
• Dificuldade com sequenciamento, integração, conexão ou derivação de detalhes 
• Alta variabilidade na atenção (muito distraído às vezes e em outros momentos intensamente 
focados, com dificuldades de mudar a atenção de forma eficiente). 
• Problemas de comunicação - que variam em nível de desenvolvimento, mas sempre incluem 
deficiências na iniciação da comunicação e no uso social da linguagem. 
• Dificuldade com conceitos de tempo - reconhecer o início ou o fim de uma atividade, quanto 
tempo a atividade durará e quando será terminada. 
• Tendência a se apegar às rotinas (as interrupçõespodem ser algo desconfortável, confuso 
ou perturbador). 
• Impulso muito intenso para se envolver em atividades de interesse e dificuldades de 
desengate uma vez acionado. 
• Preferências e aversões sensoriais bem marcadas. 
• Dificuldades motoras principalmente com movimentos finos. 
 
• A intensidade do tratamento pode ser definida: 
• pelo número horas de tratamento que a criança recebe por semana e 
• pela intensidade do treinamento, currículo, avaliação, planejamento e 
coordenação. 
•No geral, tratamento aplicado envolve de 20 a 30 horas por semana 
durante 2 ou 3 anos. 
 
 
 
•SON-RISE é um PROGRAMA para tratamento de 
crianças com AUTISMO ou OUTRAS DIFICULDADES DE 
DESENVOLVIMENTO similares, 
• com uma abordagem relacional, onde a RELAÇÃO INTERPESSOAL é 
valorizada. 
•Não é um conjunto de técnicas e estratégias a serem utilizadas com 
uma criança, mas 
• um estilo de se interagir, uma maneira de se relacionar que inspira a 
participação espontânea em relacionamentos sociais. 
• A ideia é que os pais aprendam a interagir de forma prazerosa, 
divertida e entusiasmada com a criança, encorajando altos níveis de 
desenvolvimento social, emocional e cognitivo. 
•O Programa utiliza uma abordagem denominada: interacionista, 
responsiva e motivacional. 
• INTERACIONISTA por trabalhar a relação interpessoal, que deve 
ser diária e realizada por pessoas próximas a criança, mostrando 
o valor deste relacionamento por meio do respeito, da 
compreensão entre um universo lúdico e interessante para a 
criança autista. 
•RESPONSIVA, pois tem como objetivo responder de forma 
imediata, intensa e positiva a maior parte de tentativas de 
comunicação feitas pela criança. Estimulando a comunicação cada 
vez mais frequente da mesma. 
•MOTIVACIONAL por inspirar a criança a querer se comunicar 
proporcionada por meio da motivação de atividades divertidas, 
lúdicas e interessantes que a levem a desenvolver suas 
habilidades brincando. 
 
•Os educadores e pais que participam deste Programa acreditam 
que por meio das brincadeiras realizadas com as crianças há o 
desenvolvimento de 
•habilidades sociais, emocionais, 
•sensório-motoras e cognitivas. 
PISTAS para a ORGANIZAÇÃO dos 
PONTOS FONÉTICOS ORO MUSCULARES 
8. PROMPTS 
• A sigla PROMPT - “Prompts for Reestructuring Oral Muscular 
Phonetic Targets” (PROMPTS/PISTAS PARA A ORGANIZAÇÃO DOS PONTOS 
FONÉTICOS ORO MUSCULARES). 
• Crianças com APRAXIA DE FALA NA INFÂNCIA não sabem como planejar os 
movimentos dos articuladores (língua, lábios, mandíbula, etc) para falar, e essa 
abordagem, por meio de técnicas e estratégias específicas, ajudam a “construir 
” esse caminho. 
 
• PROMPT é uma abordagem multidimensional indicada para: 
• TRANSTORNOS MOTORES DE FALA, que abrangem não apenas os aspectos 
físico-sensoriais do controle motor, mas também os aspectos cognitivo-
linguísticos e sócio-emocionais. 
•PROMPT Não é apenas uma técnica de tratamento para ensinar os 
sons da fala, a abordagem envolve muitos aspectos. 
•Estudos científicos comprovam sua eficácia no tratamento das 
desordens motoras de fala, como as 
•APRAXIAS DE FALA e DISARTRIAS. 
•Abordagem desenvolvida pela Dra. Déborah Hayden, 
Fonoaudióloga americana, juntamente com seus colegas, por um 
período de 30 anos. 
•Quais os profissionais que podem utilizar-se de 
Prompt? 
•FONOAUDIÓLOGOS 
•O PROMPT é uma ABORDAGEM DINÂMICA TÁTIL de tratamento 
das PERTURBAÇÕES DOS SONS DA FALA, baseada na utilização 
de PISTAS PROPRIOCEPTIVAS, 
•CINESTÉSICAS e de PRESSÃO, 
•com o objetivo de ajudar as crianças a ganhar controle 
voluntário do sistema motor da FALA e por assim obter uma 
MAIOR FUNCIONALIDADE NO SEU DISCURSO. 
•Essa abordagem procura (re)conectar e integrar três aspectos 
fundamentais da comunicação: 
•motor, cognitivo-linguístico e social-emocional. 
 
•Os PROMPTS foram criados para auxiliar a criança na 
•REORGANIZAÇÃO DA ARTICULAÇÃO, 
•SENTINDO QUAL O MOVIMENTO CORRETO, 
•OS MÚSCULOS NECESSÁRIOS, 
•O MODO DE PRODUÇÃO E 
•A COMBINAÇÃO DESSES MOVIMENTOS PARA PRODUZIR 
•PALAVRAS E FRASES. 
•Cada fonema tem um PROMPT 
específico, que é aplicado 
externamente através da 
manipulação dos músculos da 
face, queixo, mandíbula, nariz 
e outras estruturas associadas 
à produção de voz, como os 
pulmões e a laringe. 
• Estes estímulos ajudam a reduzir o feedback incorreto e demonstram 
a sequência adequada de movimentos para atingir o padrão articulatório 
correto. 
• Esta técnica, utilizada por FONOAUDIÓLOGOS com formação específica, 
está indicada para crianças que tenham dificuldade 
• na execução, 
• no planeamento, 
• na fluência e/ou 
• na prosódia 
• devido a uma alteração da produção do seu discurso e/ou da 
articulação, como as verificadas nas seguintes patologias: 
 
•Atrasos de desenvolvimento da linguagem; 
•Perturbações fonológicas; 
•Perturbações motoras da fala como a disartria e a 
apraxia da fala infantil; 
•Disfluência; 
•Défices auditivos... 
 
•Consultar um FONOAUDIÓLOGO 
9. PICTURE EXCHANGE COMMUNICATION SYSTEM 
- Sistema de Comunicação por Troca de Imagens - 
•PECS - PICTURE EXCHANGE COMMUNICATION SYSTEM 
(SISTEMA DE COMUNICAÇÃO POR TROCA DE IMAGENS) 
•Desenvolvido em 1985 por Andrew S. Bondy e 
Lori Frost como um sistema exclusivo de 
intervenção aumentativa /alternativa na 
comunicação, destinado a indivíduos AUTISMO 
e OUTRAS ALTERAÇÕES DO 
NEURODESENVOLVIMENTO. 
 
•COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E AMPLIADA 
•é utilizado para definir outras formas de comunicação 
como o uso de gestos, 
•língua de sinais, 
•expressões faciais, 
•o uso de pranchas de alfabeto ou símbolos 
pictográficos, 
•até o uso de sistemas sofisticados de computador 
com voz sintetizada (Glennen, 1997). 
•o PECS tem recebido reconhecimento mundial por SE FOCAR 
NO COMPONENTE DE INICIAÇÃO DA COMUNICAÇÃO. 
•O PECS não exige materiais complexos ou caros. 
•Foi criado pensando nas famílias, nos educadores e nos 
prestadores de cuidados, pois é facilmente utilizado numa 
diversidade de contextos. 
•O PECS começa ensinando uma pessoa a dar uma imagem de 
um item desejado a um "parceiro comunicativo", que 
imediatamente aceita a troca como um pedido. 
•O sistema passa depois a ensinar a DISCRIMINAÇÃO DE IMAGENS e 
COMO COMBINAR ESSAS IMAGENS PARA ASSIM FORMAR FRASES. 
•Nas fases mais avançadas, as pessoas SÃO ENSINADAS A 
RESPONDER A PERGUNTAS E A FAZER COMENTÁRIOS. 
•O PECS tem sido bem-sucedido com indivíduos de todas as idades 
que apresentam dificuldades comunicativas, cognitivas e físicas 
variadas. 
•Alguns alunos utilizadores do PECS também DESENVOLVEM A FALA. 
•Outros podem transitar para um sistema gerador de voz. 
•As seis fases do PECS 
•FASE I - COMO COMUNICAR - Os alunos aprendem a TROCAR 
IMAGENS INDIVIDUAIS por itens ou atividades que desejam.. 
 
•FASE II - DISTÂNCIA E PERSISTÊNCIA - Utilizando ainda 
IMAGENS INDIVIDUAIS, os alunos APRENDEM A GENERALIZAR 
ESTA NOVA COMPETÊNCIA ATRAVÉS DA SUA UTILIZAÇÃO EM 
LUGARES DIFERENTES, COM PESSOAS DIFERENTES E A 
DISTÂNCIAS VARIADAS. 
•Também são ensinados a serem comunicadores mais 
persistentes. 
 
 
•FASE III - DISCRIMINAÇÃO DE IMAGENS - Os alunos 
aprendem a ESCOLHER ENTRE DUAS OU MAIS 
IMAGENS PARA PEDIR AS SUAS COISAS FAVORITAS. 
 
•As imagens encontram-se num dossiê de comunicação 
- uma pasta de argolas com tiras de Velcro onde as 
imagens estão armazenadas e de onde são facilmente 
removidas para comunicar. 
•FASE IV - ESTRUTURA DA FRASE - Os alunos APRENDEM 
A CONSTRUIR FRASES SIMPLES NUMA TIRA DE FRASE 
DESTACÁVEL USANDO UMA IMAGEM "EU QUERO" 
SEGUIDA DE UMA IMAGEM DO ITEM QUE ESTÁ A SER 
SOLICITADO. 
 
•Atributos e Expansão de vocabulário 
•Os alunos aprendem a expandir as suas frases, 
adicionando adjetivos, verbos e preposições. 
•FASE V - RESPONDER A PERGUNTAS - Os alunos aprendem a 
usar o PECS PARA RESPONDER À PERGUNTA: "O QUE VC 
QUER?" 
 
•FASE VI – COMENTAR - Nesta fase,os alunos APRENDEM A 
COMENTAR EM RESPOSTA A PERGUNTAS COMO: "O QUE VÊ?", 
"O QUE OUVE?" e "O QUE É ISSO?" 
•Eles aprendem a compor frases começando por 
• "Eu vejo", "Eu ouço", "Eu sinto", "É um", etc. 
• Para que não se torne apenas o uso indiscriminado de figuras, é 
importante que o PECS possa ser aplicado por alguém com treinamento. 
• “O PECS propicia a COMUNICAÇÃO EXPRESSIVA, isto dá às pessoas 
que apresentam dificuldades de comunicação uma forma funcional de 
expressar suas necessidades, escolhas e vontades. 
•As pessoas aprendem a usar figuras para se comunicar 
expressivamente. 
• Elas primeiro aprendem ‘como’ se comunicar - quais são as regras 
básicas da comunicação e, 
• em seguida, o uso da fala é promovido através de oportunidades 
(utilizando altos níveis de reforçadores), fornecendo condições ideais 
para o aparecimento e desenvolvimento de vocalizações”. 
 
MÉTODO JASPER 
•O JASPER (Atenção Conjunta, Jogo Simbólico, 
Engajamento e Regulação) 
•é uma abordagem de tratamento baseada em uma 
COMBINAÇÃO DE PRINCÍPIOS DE DESENVOLVIMENTO E 
COMPORTAMENTO desenvolvidos pela Dra. Connie Kasari. 
•Tem como alvo os FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO 
SOCIAL (atenção conjunta, imitação, brincadeira) e usa 
estratégias naturalistas para aumentar a taxa e a 
complexidade da comunicação social. 
•JASPER é uma intervenção baseada em uma ROTINA DE 
JOGOS EM GRUPO que encoraja a criança com TEA a 
PERCEBER SEUS COLEGAS e PARTICIPAR DE UMA 
ATIVIDADE COMPARTILHADA. 
•O objetivo é melhorar as HABILIDADES SOCIAIS E DE 
COMUNICAÇÃO do indivíduo com TEA. 
•O método foi pensado para ser aplicado com facilidade por 
terapeutas e educadores treinados, tornando os 
tratamentos para o TEA mais acessíveis principalmente 
para as famílias de baixa renda. 
 
•JA - Atenção Conjunta - é a COORDENAÇÃO DA ATENÇÃO entre 
OBJETOS E PESSOAS com o objetivo de compartilhar. 
•Estudos mostram que crianças com TEA usam mais JA quando 
essas habilidades são modeladas e ensinadas diretamente. 
 
•SP - Jogo Simbólico - MODELAR a BRINCADEIRA APROPRIADA, 
facilitando a 
•ATENÇÃO CONJUNTA NAS ROTINAS DE BRINCADEIRA e 
INCENTIVANDO UMA MAIOR DIVERSIDADE NOS TIPOS DE 
BRINCADEIRA, com o objetivo de ajudar as crianças a AUMENTAR 
SUA DIVERSIDADE, FLEXIBILIDADE e NÍVEL DE BRINCADEIRA. 
•E – noivado - AUMENTOS NO ENGAJAMENTO, pois levam a MAIS 
OPORTUNIDADES DE COMUNICAÇÃO e APRENDIZADO SOCIAL. 
•Por esse motivo, o objetivo é ajudar as crianças com TEA a 
ALCANÇAR ESTADOS MAIS ELEVADOS DE ENVOLVIMENTO 
CONJUNTO COM OUTRAS PESSOAS. 
 
•R- Regulamento - a abordagem enfatiza a importância da 
REGULAÇÃO DA EMOÇÃO e do COMPORTAMENTO. 
•Oferecendo várias estratégias para abordar a falta de 
engajamento e comportamentos auto-estimuladores em crianças 
com TEA. 
• Pode ser implementado por pais, professores, clínicos, cuidadores e outros 
prestadores de serviços relacionados. 
• A intervenção funciona bem em conjunto com outras terapias comportamentais e 
pode ser naturalmente incorporada às salas de aula e às atividades diárias em 
casa. 
• Os únicos materiais necessários são BRINQUEDOS ou ATIVIDADES ADEQUADOS 
AO DESENVOLVIMENTO. 
• Melhorias no engajamento conjunto, 
• comunicação social e 
• regulação das emoções 
• com a diminuição da negatividade ao longo do tempo, além de estratégias de co-
regulação dos pais. 
•FORMA INTENSA de CONCENTRAÇÃO em um MESMO TEMA, 
TAREFA ou TOPICO; 
•Podem ser temas do HIPERFOCO: músicas, livros, filmes, letras, 
números, animais etc. 
 
•É muito frequente em pessoas cm TEA, mas também podem 
acontecer em outras situações como no TDAH, por exemplo; 
•Acontece em pelo menos 80% das pessoas cm TEA – como 
forma de proteção cerebral, um escape, visto que seu cérebro 
pode estar ligado em vários pensamentos ao mesmo tempo. 
 O que fazer quando a criança apresenta esse HIPERFOCO? 
OBSESSÃO por 
determinados 
TEMAS 
COMUNICA-SE 
melhor apenas 
quando fala de 
TEMAS de seu 
interesse 
INTERESSE 
MONOTEMÁTICO 
e REPETITIVO 
por TEMAS 
específicos 
 
Promova momentos de INTERAÇÃO SOCIAL com a criança – Seu HIPERFOCO pode ser grande 
auxiliar nesse processo; 
 
Crie estratégias para a interação com a criança – RECURSOS LÚDICOS podem representar 
caminhos mais fáceis; 
 
Promova cenas de ATENÇÃO COMPARTILHADA – atividades de imitação, observação do outro, 
olho no olho – GARRAFAS SENSORIAIS, aproximação do recursos ao seu campo visual e da 
criança - compartilhar momentos e situações... 
 
Utilize-se de seu INTERESSE para que a interação aconteça e crie um elo AFETIVO; 
 
 O que fazer quando a criança apresenta esse HIPERFOCO? 
E como ele pode auxiliar nas INTERAÇÕES SOCIAIS? 
•PODEM APRESENTAR DIFICULDADES NA 
MANUTENÇÃO DO CONTATO VISUAL 
DICAS: 
1. Falar sempre próximo da criança e na altura do seu olhar; 
2.Use o brinquedo do interesse da criança e aproxime dos nossos olhos 
antes de entregar a criança – buscando assim um contato ocular com 
ela; 
3.Chame a atenção da criança para o nosso olhar – atenção 
compartilhada; 
4.Use momentos de interação com a criança e brinque com ela, sempre 
chamando a sua atenção para que esse contato aconteça; 
5.Brinque com mais frequência no chão com a criança, isso favorece uma 
maior interação com ela... 
 
Age como se não escutasse, ou responde de maneira 
inconsistente ao ser chamado pelo seu nome... 
Como CONQUISTAR a ATENÇÃO de uma CRIANÇA com AUTISMO 
frente a essas DIFICULDADES relatadas e a tantas outras? 
Que ATIVIDADES ou RECURSOS devo usar? 
•Quais ATIVIDADES ou JOGOS EDUCATIVOS são 
INDICADOS para AUTISTAS? 
 
Sugestão 
+STIMULLUS 
(85) 
9.8878.3532 
 
Jogos que 
ESTIMULEM 
SENSOPERCEPÇÃO e a 
COORDENAÇÃO MOTORA 
FINA 
 
•ALFABETO SILÁBICO 
•CAÇA PALAVRAS 
•DISCRIMINAÇÃO AUDITIVA 
•Jogos de formação de palavras, 
•associação figura e letra, 
• figuras e palavras 
 
Sussurrofone 
 
 
Jogos que estimulem a 
CRIATIVIDADE, 
IMAGINAÇÃO e ARTE 
•MALETA DE PINOS, 
•MALETA DE PARAFUSOS, 
•TANGRAM, 
•EMBOSCADA... 
 
•Jogos que estimulem o RACIOCÍNIO 
LÓGICO e a criação de ESTRATÉGIAS 
MENTAIS 
•LABIRINTO INTELIGENTE, 
•HORA DO RUSH, 
•EMBOSCADA, 
•TORRE INTELIGENTE, 
•TORRE DE EQUILIBRIO, 
•JOGOS BOOLE, 
•encaixes, 
 
•Jogos que estimulem o CONTROLE 
COMPORTAMENTAL, 
COMPREENSÃO para as EMOÇÕES, 
PERDAS e GANHOS, FRUSTRAÇÕES 
•MEDO APRENDA COMO LIDAR, 
•BINGO DAS EMOÇÕES, 
•Bullyng, 
•BICHOS ZANGADOS... 
 
 
•Jogos para PROMOÇÃO DE 
ATIVIDADES FUNCIONAIS e 
AUTONOMIA 
•MALETA DE FECHADURAS, 
•CUBOS DE ATIVIDADES, 
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PERCEPÇÃO e 
ASSOCIAÇÃO ESPACIAL 
- ENCAIXES 
GEOMÉTRICOS - 
 
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ATIVIDADES DE ORIENTAÇÃO ESPACIAL... 
 
Atividades de ESTIMULAÇÃO 
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Atividades de ESTIMULAÇÃO 
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