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TIREOIDITE DE HASHIMOTO

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Lucas Tiezi Oliveira – 06617- 098
Paolo Rozani – 06617-108
Renan Luís de Oliveira – 06617-121
Ricardo José Cadam Luz – 06617-109
TIREOIDITE DE HASHIMOTO
CONCEITO
• Tireoidite  Inflamação da glândula tireoide
• Tireoidite de Hashimoto  Doença autoimune órgão-especifica que resulta na destruição e na falência (progressiva e gradual) da glândula tireoide
• Causa mais comum de hipotireoidismo em áreas do mundo onde os níveis de iodo são suficientes
EPIDEMIOLOGIA
Mais prevalente na faixa etária de 45 a 65 anos
Mais comum em mulheres que em homens (10:1 a 20:1)
Em crianças, é uma das principais causas de bócio não endêmico na população pediátrica
FATORES DE RISCO
Fatores endógenos e exógenos 
Fatores genéticos 
Sexo: Sexo feminino
Idade: Meia idade 
Indivíduos que já apresentam algum outro tipo de doença imune, como artrite reumatóide, diabetes melito tipo 1, lúpus eritematoso sistêmico 
Exposição à substancias químicas, radiação
FATORES ENDÓGENOS E EXÓGENOS
5
Gene CTLA-4
Gene CTLA-4  Gene que expressa uma proteína que compete com o CD28 
Proteína CTLA-4 antagoniza a ação de CD28 na ligação B7 
Resultado: Inibição da ativação do Linfócito TCD4
Especificando um pouco mais sobre o gene CTLA-4... Para que possamos compreender a função desse gene, devemos lembrar da interação entre B7 e CD28, sendo q tal interação promove uma coestimulação importante para a ativação linfocitária (aumento da sobrevivência através da expressão de proteínas antiapoptótica; proliferação e diferenciação das células T antígeno-especifico)
Agora, após relembrarmos um pouco sobre essa coestimulação, podemos falar sobre o gene CTLA-4... O gene CTLA-4 é um gene responsável por expressar a proteína CTLA-4... Essa proteína revela-se uma antagonista de CD28 pelo receptor/pela molécula de superfície B7 (situado na APC)... Com isso, a interação CD28-B7 estará comprometida, resultando na modulação da resposta das células T antígeno-específicos
Agora, se pensarmos que esse gene estiver mutado... O resultado imediato que teremos é a perda do controle sobre a ativação e proliferação de TCD4, acarretando numa ativação excessiva dessa células
6
PATOGENIA
Causada por uma falha na autotolerância aos autoantígenos tireoidianos
A indução da autoimunidade tireoidiana é acompanhada por:
 - Depleção progressiva das células epiteliais da tireoide por apoptose 
 - Substituição do parênquima tireoidiano por infiltração celular mononuclear e fibrose
Processo autoimune inicia-se com ativação excessiva de linfócitos CD4 específicos para antígenos tireoidianos, que se diferenciam preferencialmente em células Th1 
Para o processo de ativação do LTCD4 em LTh1 é necessário IL-12 (macrófagos) e IF-γ 
Lth1 produz grandes quantidades de IFN-γ 
PATOGENIA
IFN-γ  Expressão de MHC pelos tirócitos; Ativação de macrófagos
PATOGENIA
A partir da ativação TCD4, alguns conceitos devem ser lembrados...
9
PATOGENIA
“IFN-γ age no aumento da expressão de MHC e na ativação de macrófagos”
UNIVERSIDADE DE ARARAQUARA
IMUNOLOGIA – MÓDULO 4
PROFª JULIANA OLIVEIRA
IFN-γ  Expressão de MHC pelos tirócitos; Ativação de macrófagos
Linfócitos TCD4 recrutam células B para o local da resposta imune  estimulam secreção de anticorpos
PATOGENIA
IFN-γ  Expressão de MHC pelos tirócitos; Ativação de macrófagos
Linfócitos TCD4 recrutam células B para o local da resposta imune  estimulam secreção de anticorpos
Linfócitos TCD4 promovem a ativação de células TCD8 em CTLs específicas para antígenos específicas
PATOGENIA
Múltiplos mecanismos imunológicos podem contribuir para a morte da célula tireoidiana, incluindo:
Morte celular mediada por linfócito T citotóxica CD8
Morte celular mediada por citocinas (macrófagos)
- Agressão mediada por anticorpos antitireoidianos (menos provável)
PATOGENIA
Dessa forma, podemos concluir que múltiplos...
15
Células TCD8 podem causar destruição das células foliculares da tireoide
Liberação de grânulos contendo perforina e granzima
Ligante morte (Fas-FasL)
PATOGENIA
Morte celular mediada por linfócito T citotóxica CD8:
A ativação excessiva de células CD4 leva à produção de citocinas inflamatórias, como IFN-γ na glândula tireoide, resultando em recrutamento e ativação de macrófagos e danos aos folículos
PATOGENIA
Morte celular mediada por citocinas:
Ligação de anticorpos antitireoidianos nos autoantígenos tireoidianos, seguido por citotoxicidade mediada por células anticorpo-dependente 
PATOGENIA
Agressão mediada por anticorpos antitireoidianos
Anticorpos antitireoidianos: anticorpos antitiroglobulina e antiperoxidase tireoidiana
CURSO CLÍNICO 
• Início  Aumento simétrico, indolor e assintomático da glândula tireóide
• Alguns casos são precedidos por tirotoxicose transitória causada pelo rompimento dos folículos tireoidianos
• Com a manutenção do quadro de injuria, os níveis de T3 e T4 tem uma queda, acompanhada de aumento compensatório no TSH
Resultado: Hipotireoidismo
Tirotoxicose transitória = Liberação acentuada dos hormônios tireoidianos  aumento dos níveis de T3 e T4; enquanto isso, TSH está diminuído e a captação de iodo está reduzida 
21
DIAGNÓSTICO
Clínico  Bócio e manifestações caracteristicas do hipotireoidismo 
Imunológico  Dosagem de anticorpos antitiroglobulina e antiperoxidase tireoidiana
Exame Histopatológico:
 -Infiltração linfocítica difusa
 -Folículos tireoidianos com reduzida quantidade de colóide e fibrose
OBS. As células foliculares podem conter citoplasma granular e eosinofílico e são denominados células de Hurtle. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 ABBAS, Abul K; FAUSTO, Nelson; KUMAR, Vinay; COTRAN, Ramzi S.; ASTER, Jon C.; ROBBINS, Stanley L. Robbins e Cotran: Patologia – Bases patológicas das doenças. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
 ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia celular e molecular. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
VOLTARELLI, J. C. Imunologia clínica na prática médica. 1 edição. São Paulo: Atheneu, 2009.
 SOARES, Débora V.; VAISMAN, Mário. Imunopatogenia da tireoidite de Hashimoto. Rev. bras. Allerg. Imunopatol. Rio de Janeiro, v.4, n.24, p. 155-164, 2001. 
OBRIGADO!!!

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