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Beatriz Rithiely – ° – INFRAESTRUTURA, AMBIÊNCIA E FUNCIONAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA • São considerados unidades ou equipamentos de saúde na Atenção Básica → Unidade Básica de Saúde / Unidade de Saúde da Família → Unidade Básica de Saúde Fluvial → Unidade Odontológica Móvel • Carga horária mínima de 40 horas/semanais, no mínimo 5 dias da semana e nos 12 meses do ano. • Horários alternativos de funcionamento podem ser pactuados através das instâncias de participação social - carga horária mínima. • NOVIDADE! Programa Saúde na Hora (Portaria do MS nº 397 de março de 2020) - O programa viabiliza o custeio aos municípios e aos Distrito Federal para implantação do horário estendido de funcionamento das Unidades de Saúde da Família (USF) e Unidades Básicas de Saúde (UBS) em todo o território brasileiro. • População adscrita por eAP e eSF → 2.000 a 3.500 pessoas, localizada dentro do seu território. Beatriz Rithiely • Podem existir outros arranjos de adscrição, conforme vulnerabilidades, riscos e dinâmica comunitária - facultado aos gestores, equipes de AB e Conselhos Municipais de Saúde ou Conselhos Locais de Saúde. • Quatro equipes por UBS/USF (AB ou SF), para que possam atingir seu potencial resolutivo • Teto máximo de eAP e eSF, com ou sem os profissionais de saúde bucal – Municípios e DF: População/2.000 • Em municípios ou territórios < 2.000 hab. → 1 eSF ou 1 eAB • Todas as equipes que atuam na Atenção Básica DEVERÃO garantir a oferta de todas as ações e procedimentos do Padrão Essencial e RECOMENDA-SE que também realizarem ações e serviços do Padrão Ampliado, considerando as necessidades e demandas de saúde das populações em cada localidade. As ações e serviços da Atenção Básica, deverão seguir padrões essenciais e ampliados Padrões essenciais Padrões ampliados Ações e procedimentos básicos relacionados a condições básicas/essenciais de acesso e qualidade na AB. Ações e procedimentos considerados estratégicos para se avançar e alcançar padrões elevados de acesso e qualidade na AB, considerando especificidades locais, indicadores e parâmetros estabelecidos nas Regiões de Saúde. Beatriz Rithiely • Os serviços dos padrões essenciais, bem como os equipamentos e materiais necessários, devem ser garantidos igualmente para todo o País, buscando uniformidade de atuação da Atenção Básica no território nacional. PROGRAMA DE SAÚDE NA HORA • A Portaria do MS nº 397/2020 instituiu o Programa Saúde na Hora no âmbito da Política Nacional de Atenção Básica, com objetivo de implementar o horário estendido de funcionamento das Unidades de Saúde da Família (USF) e Unidades Básicas de Saúde (UBS), no SUS; • São objetivos do Programa Saúde na Hora: I - Ampliar o horário de funcionamento das USF e UBS, possibilitando maior acesso dos usuários aos serviços II - Ampliar a cobertura da Estratégia Saúde da Família III - Ampliar o acesso às ações e serviços considerados essenciais na Atenção Primária à Saúde (APS) IV - Ampliar o número de usuários nas ações e nos serviços promovidos nas USF e UBS Deverá estar afixado em local visível, próximo à entrada da UBS Identificação e horário de atendimento Detalhamento das escalas de atendimento de cada equipe Mapa de abrangência, com a cobertura de cada equipe Identificação do Gerente da Atenção Básica no território e dos componentes de cada equipe da UBS Relação de serviços disponíveis Beatriz Rithiely V - Reduzir o volume de atendimentos de usuários com condições de saúde de baixo risco em unidades de pronto atendimento e emergências hospitalares. • Os estabelecimentos participantes do Saúde na Hora poderão ter as seguintes equipes cadastradas no SCNES: I - Equipes de Saúde da Família (eSF) II - Equipes de Atenção Primária (eAP) III - Equipes de Saúde Bucal (eSB). • Quanto ao quantitativo mínimo de equipes de saúde → USF 60 h: 3 eSF; → USF 60 h com saúde bucal: 3 eSF e 2 eSB; → USF 75 h com saúde bucal: 6 eSF e 3 eSB; Beatriz Rithiely → USF ou UBS 60 h simplificado: mínimo de 60 horas somada a carga horária de todas as equipes de saúde da unidade, podendo ser uma combinação de eSF (40 h) e eAP (20 h ou 30 h); → As USF e UBS participantes do Programa Saúde na Hora deverão ofertar os mesmos serviços de saúde em todos os turnos de funcionamento. EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA - ESF • O nº de ACS por equipe - definido conforme base populacional, critérios demográficos, epidemiológicos e socioeconômicos, de acordo com definição local. • Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidade social: recomenda-se a cobertura de 100% da população com nº máximo de 750 pessoas por ACS. • Para eSF, há a obrigatoriedade de carga horária de 40 horas semanais p/ todos os profissionais de saúde membros da ESF. Dessa forma, os profissionais da ESF poderão estar vinculados a apenas 1 equipe de SF, no SCNES vigente. EQUIPE DE ATENÇÃO BÁSICA - EAB Beatriz Rithiely EQUIPE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA – EAP • A eAP difere da equipe de Saúde da Família (eSF) em sua composição, de modo a atender às características e necessidades de cada município, e deverá observar as diretrizes da PNAB e os atributos essenciais da APS como acesso de primeiro contato, longitudinalidade, coordenação e integralidade. • Não se aplica aos profissionais da eAP a vedação à participação em mais de uma eAP ou eSF, não sendo hipótese de suspensão de repasse a duplicidade de profissional. • O cadastro das eAP no SCNES deverá observar os mesmos códigos para o cadastro das eSF. • As citações à Equipe de Atenção Básica - eAB feitas na Portaria do MS nº 2.436/2017 e em outros atos normativos devem ser interpretadas, no que couber, como referências à Equipe de Atenção Primária - eAP. Beatriz Rithiely EQUIPE DA SAÚDE BUCAL (ESB) • Os profissionais de saúde bucal que compõem as eSF e as eAB devem estar vinculados à uma UBS ou à Unidade Odontológica Móvel. • De modo a atender às características e necessidades de cada município, poderão também ser compostas eSB na modalidade I com carga horária diferenciada, nos seguintes termos (BRASIL, 2019) • Não se aplica aos profissionais da eSB na modalidade I com carga horária diferenciada a vedação à participação em mais de uma eSB ou eSF, não sendo hipótese de suspensão de repasse a duplicidade de profissional. NÚCLEO AMPLIADO DE SAÚDE DA FAMÍLIA E ATENÇÃO BÁSICA (NASF-AB) • Atua de maneira integrada para dar suporte (clínico, sanitário e pedagógico) aos profissionais das eSF e eAB • Compete especificamente à Equipe do Nasf-AB → Participar do planejamento conjunto com as equipes que atuam na AB à que estão vinculadas. → Contribuir para a integralidade (ampliação da clínica), auxiliando no aumento da capacidade de análise e de intervenção sobre problemas e necessidades de saúde, tanto em termos clínicos quanto sanitários. Beatriz Rithiely → Realizar discussão de casos, atendimento individual, compartilhado, interconsulta, construção conjunta de projetos terapêuticos, educação permanente. → Desenvolver intervenções no território e na saúde de grupos populacionais de todos os ciclos de vida, e da coletividade. → Promover ações intersetoriais, ações de prevenção e promoção da saúde, discussão do processo de trabalho das equipes dentre outros, no território. • Composição no NASF-AB → Médicoacupunturista → Médico Ginecologista/Obstetra → Médico Internista (clínica médica) → Profissional/Professor de Educação Física → Médico Geriatra → Médico do Trabalho → Médico Veterinário → Médico Psiquiatra → Terapeuta Ocupacional → Médico Homeopata → Nutricionista → Médico Pediatra → Psicólogo → Assistente Social → Farmacêutico → Fisioterapeuta → Fonoaudiólogo → Profissional com formação em arte e educação (arte educador) e profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional graduado na área de saúde com pós- graduação em saúde pública ou coletiva ou graduado diretamente em uma dessas áreas conforme normativa vigente. Beatriz Rithiely • Portaria nº 3.124, de 28 de dezembro de 2012 → Redefiniu os parâmetros de vinculação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) - Modalidades 1 e 2 - às Equipes Saúde da Família e/ou Equipes de Atenção Básica para populações específicas, cria a Modalidade NASF 3 e dá outras providências. • NOVIDADE! A composição de equipes multiprofissionais deixa de estar vinculada às tipologias de equipes NASF-AB. O Gestor municipal passa a ter autonomia para compor suas equipes multiprofissionais, definindo os profissionais, a carga horária e os arranjos de equipe. • O gestor municipal pode então cadastrar esses profissionais da seguinte forma: → Cadastrar diretamente nas equipes de Saúde da Família (eSF) ou equipes de Atenção Primária (eAP), ampliando sua composição mínima. → Poderá, ainda, manter os profissionais cadastrados no SCNES como equipe NASF-AB → Cadastrar os profissionais apenas no estabelecimento de atenção primária sem vinculação a nenhuma equipe. • NOVIDADE! A partir de janeiro de 2020, o Ministério da Saúde não realizará mais o credenciamento de NASF-AB, e as solicitações enviadas serão arquivadas. • O novo financiamento da Atenção Primária a Saúde (APS) é focado na pessoa assistida, nenhum componente desse novo modelo é exclusivo de determinado profissional ou equipe. • A partir de 2021, conforme Portaria nº 3.222, de 10 de dezembro de 2019, haverá um indicador relacionado à atuação de equipes multiprofissionais na APS incorporado ao rol de indicadores monitorados para o pagamento por desempenho.
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