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Idade Óssea - Resumo


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- É uma maneira de descrever o grau de maturação dos ossos de uma criança 
- Durante o crescimento da pessoa desde a vida fetal até a infância, à 
puberdade e ao seu final como um adulto jovem, os ossos do esqueleto mudam 
de tamanho e forma. 
- A idade óssea de uma criança é a idade média em que as crianças atingem 
este estágio de maturação. 
- A altura e idade óssea atuais de uma criança podem ser usadas para prever a 
sua altura quando adulta 
- Ap enas em ossos imaturos 
- Avaliação: raio-x das mãos com avaliação de idade óssea (inicidência póstero-
anterior -> devido à posição da mão em prono) 
- Ao nascer, apenas as metáfises dos ossos longos estão presentes. 
- Ossos longos -> são aqueles que crescem principalmente por elongação em 
uma epífise, na extremidade do osso em crescimento. 
 . MMII: Fêmur, Tíbia e Fíbula 
 . MMSS: Úmero, Rádio e Ulna 
 . Falanges dos dedos 
- Ossos longos das pernas compreendem quase metade da altura adulta 
- Outros componentes esqueléticos primários da altura são: espinha dorsal e 
crânio 
- A idade óssea oferece um importante subsídio para avaliação do crescimento 
normal bem como para o diagnóstico e segmento clínico das patologias que 
in terferem no crescimento. 
- I MPORTÂNCIA DA DETERMINAÇÃO DA IDADE ÓSSEA 
 . Independente da idade cronológica, a estatura final é obtida quando ocorre 
a fusão completa entre a epífise e a metáfise dos ossos, que corresponde ao 
estágio final da maturação óssea. 
 . Crescimento Linear: relaciona-se à idade óssea e não necessariamente à 
idade cronológica. 
 . Em crianças normais, a velocidade de crescimento é adequada 
 . Conhecendo-se os mecanismos pelos quais d o enças crônicas afetam a 
velocidade de crescimento. 
 . Permite reconhecer o grau de comprometimento estatural induzido pela 
patologia subjacente. 
- MECANISMOS QUE REDUZEM O CRESCIMENTO 
Cardiovasculares Menor oferta periférica de O2 e 
nutrientes, acidose, < atividade 
física 
En dócrinas Ação hormonal deficiente (GH, 
cortisol, insulina, esteroides 
sexuais, tiroxina) 
Ação hormonal excessiva (cortisol e 
esteroides sexuais) 
Gastrointestinais Má-absorção (↓ proteína, ↓ oferta 
calórica, ↓ vitaminas e ↓ cálcio e 
fósforo), processo inflamatório 
crônico e anorexia 
Neurológicas Tumores, cirurgia ou radioterapia 
na região hipotálamo-hipofisária 
P u lmonares Hipóxia, anemia, corticoterapia, uso 
de aminofilina, infecções de 
repetição, menor oferta de 
nutrientes (inapetência/ dieta 
hipoalergênica) e sono alterado 
Ren ais Anorexia, restrição protéica, 
acidose, anemia, diabetes insipidus 
nefrogênico, osteodistrofia 
(hiperparatireoidismo, raquitismo e 
osteoporose) 
Retenção de peptídeos 
antagonistas do GH ou da IGH-1 
- Obs: aspecto psicológico interfere nos neurotransmissores hipotalâmicos e 
consequentemente na secreção do GHRH e da somatostatina 
- A idade óssea representa o potencial de recuperação esperado para cada 
paciente, além de representar um excelente critério para o acompanhamento 
clínico evolutivo 
 . Até o primeiro ano de vida: radiografia cada 3 meses 
 . 1- 5 anos: radiografia a cada 6 meses 
 . Maiores de 5 anos (até 18 anos): anualmente 
 . A cada idade cronológica corresponde um padrão médio de idade óssea e 
seu respectivo desvio padrão. 
 . A idade óssea depende da sequência de aparecimento, do grau de interação 
e da forma dos diferentes núcleos de ossificação 
 . Constitui-se num Método Prático de Triagem 
 . Falha: oferece dificuldade no estabelecimento preciso da idade óssea em 
virtude do assincronismo com que os núcleos de ossificação aparecem 
 
Rec ém-nascidos Ausência de núcleos epifisários nos 
c arpos e nas falanges 
Ossos do carpo não são 
identificáveis 
3 meses Aparecimento do captato 
(predominante/ forma oval) e 
h amato 
1 2 meses Achatamento da borda do hamato, 
adjacente ao captato 
Esboço da epífise do rádio 
1 5 meses Nú cleo da epífise do rádio nítido 
Hamato com discreto achatamento 
da borda o piramidal 
Achatamento da borda proximal do 
II metacarpo 
Achatamento da borda distal das 
falanges proximais (III e IV dedos) 
 
I D ADE MENINOS MENINAS 
4 anos Todos os núcleos das 
falanges estão presentes 
Trapézio pode ter iniciado 
Início do trapézio e 
escafóide 
6 anos I n ício da epífise ulnar 
Aparecimento do 
trapezóide e do escafóide 
I n ício da epífise ulnar 
7 anos Rádio apresenta formação 
d a superfície articular com 
o c arpo 
Achatamento da epífise da 
ulna 
 
_ ___________________ 
1 5 anos Início da fusão de todas as 
falanges distais (mais 
avançada no polegar) 
Início da fusão dos 
metacarpos 
Início da fusão do rádio e 
ulna com suas metáfises 
Fusão completa dos 
metacarpos e de todas as 
falanges proximais e 
médias 
1 6 anos Início da fusão das falanges 
médias 
Fusão quase completa da 
ulna 
1 7 anos Início da fusão ulnar, fusão 
recente dos metacarpos e 
todas as falanges 
completaram a fusão 
Fusão do rádio, ulna e 
falanges médias 
1 8 anos Fusão completa da todos os 
núcleos, exceto do rádio 
Fusão completa de todos 
os núcleos 
(permanece pequena linha 
metafisária) 
 
 
 
- Ossos do carpo 
 . Fileira Proximal: escafoide, semilumar, piramidal e psiforme 
* Escafoide: articula com trapézio e trapezóide da fileira distal 
* Semilunar: articula com captato da fileira distal 
* Piramidal: articula com hamato da fileira distal 
 . Fileira Distal: trapézio, trapezóide, captato e hamato 
- Ossos do metacarpo 
 . 2º e 3º metacarpos: fixos -> pouca mobilidade 
 . 4º e 5º metacarpos: possuem mobilidade 
Obs: Metacarpo -> desenvolvimento de epífise é distal 
Falange -> desenvolvimento de epífise é proximal 
- 1975-> TW1 - utilizado como um padrão de normalidade 
- 1983-> TW 2 - tornou-se útil na avaliação de diversas doenças crônicas 
- Estudo baseado em crianças britânicas 
- 2001 -> TW3 – amostra incluiu para além das crianças britânicas 
- Estimar separadamente a idade óssea do rádio, ulna e ossos curtos (escala 
RUS – 13 ossos) e a idade dos ossos do carpo (escala do carpo ou carpal – 7 
o ssos) 
- Aprendizagem do TW3 estruturado em 3 etapas 
 . 1ª Etapa -> exame detalhado da anatomia da mão e punho 
 . 2ª Etapa -> acompanhamento da leitura de 225 radiografias realizadas por 
um avaliador experiente 
 . 3ª Etapa -> avaliação de 7700 radiografias de indivíduos de ambos os sexos, 
com idade entre 6 meses e 21 anos 
- Cada núcleo é avaliado separadamente quanto ao seu estágio evolutivo de 
maturação, recebendo um score individualizado 
- Esta forma de determinação da idade óssea, embora mais lenta, é mais 
p recisa e apresenta menor variação entre diferentes observadores 
- Estabelecido de forma decimal, permite uma correlação contínua com a idade 
cronológica -> Possibilita o seu uso como critério de seguimento evolutivo 
durante o acompanhamento clínico 
- TW 20 -> avaliação de 20 núcleos da mão e punho 
- TW -Carpo -> pode-se separar a IO da Região Carpal e das Extremidades 
- TW -RUS -> Rádio, Ulna e Short Bones 
 . Rádio- Ulna – Distal -> avaliar perspectiva da altura da criança 
- Permite identificar o impacto de eventuais patologias sobre uma região 
específica 
- Critérios que levam à suspeita de patologia 
 . Núcleo de ossificação (epífise) 
 . Largura da metáfise (alargamento) 
 . Aspecto da placa de crescimento (irregularidades das bordas = patologia) 
- Método de c aracterização dos estágios evolutivos dos núcleos e seus pesos 
relativos 
- Est ágio A -> representa o momento em que o núcleo ainda não é visível, 
recebendo um score igual a zero 
- Estágios subsequentes são representados por letras de B até H ou I 
- Metacarpos e falanges proximais e distais são avaliados no primeiro, terceiro 
e quinto dedos, enquanto as falanges médias são avaliadas no terceiro e quinto 
dedos 
- Após a definição dos estágios de cada núcleo e de seu escore correspondente, 
a IO pode ser obtidaaplicando-se “Somatória de Escores” 
-> GREULICH-PYLE X TANNER-WHITEHOUSE 
- Greulich-Pyle 
 . Vantagens: facilidade e rapidez 
 . D esvantagens: baixa precisão, correlação não linear com a idade 
cronológica, duvidoso quando há assincronismo no aparecimento dos núcleos 
epifisários, população utilizada como controle da década de 30 
- Tanner-Whitehouse 
 . Vantagens: boa precisão, correlação linear com a idade cronológica, 
permitido reavaliação com intervalo mais curto, não é afetado pelo 
assincronismo no aparecimento dos núcleos epifisários, menor variação entre 
2 observadores, permite avaliar carpo e extremidades separadamente, 
população utilizada como controle da década de 50. 
 . D esvantagens: menor rapidez 
- Avaliação da ossificação da crista ilíaca ou osso da bacia 
- So licitar raio-x da bacia antero-posterior (AP) 
 . Avaliação da crista ilíaca -> lateral para medial (desenvolvimento) 
 . Observar cabeça do fêmur -> presença de placa de crescimento -> osso 
imaturo 
- Avaliação da maturidade esquelética 
- Aprendizagem do método não é fácil e requer um treino relativamente 
moroso que exige controle frequente de qualidade 
- Essencial o treinamento sob a supervisão de um avaliador experiente e o 
controle sistemático da qualidade dos resultados 
- Seleção das radiografias utilizadas no processo de treinamento feita de 
modo aleatório 
- Para cada radiografia a ser avaliada se tem um número de identificação, 
não sendo conhecido a idade cronológica e nem o sexo da criança 
- Instrumentos de apoio utilizados para a avaliação das radiografias: 
negatoscópio, compasso, lupa e fichas para anotação dos estágios de 
maturidade 
- Muito utilizado para determinação de tratamento nos casos de Escoliose 
- ESCALA DE CRESCIMENTO DE RISSEER