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Direito Empresarial

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DIREITO EMPRESARIAL
· Teoria Geral do Direito Empresarial
- Empresa? Não existe
** Teoria Poliédica da Empresa- Alberto Asquini
4 aspectos
Subjetivo: empresário e sociedade empresarial.
Objetivo: bens de propriedade da empresa.
Institucional: relações das empresas com terceiros.
Funcional: modo como as empresas funcionam.
1) Histórico
Idade média: cooperações de ofício. Crescimento da atividade mercantil século XIX.
França (1789): Revolução Francesa. Código Civil Napoleônico (1805); foi a primeira legislação do mundo a prever o direito empresarial. Criou a teoria dos atos do comércio.
Brasil (1850): Código Comercial Brasileiro- 1850. Adotou a teoria dos atos do comércio.
Itália (1942): Código Civil Italiano. Teoria da empresa.
2) Código Civil atual
Brasil (2003): Código Civil Brasileiro; adota a teoria da empresa criada pelo direito italiano.
** O direito empresarial é autônomo nos termos do artigo 22, I da CF, 70% de seus dispositivos estão no código civil, e 30% nas leis esparsas.
3) Conceito
 Empresário individual
EMPRESA 
 Sociedade empresarial 
**Artigo 966 do Código Civil- Teoria da Empresa
Teoria apontada no código comercial de 1850, de forma objetiva, já que o direito comercial regia somente as atividades elencadas no rol.
A teoria da empresa é subjetiva; verifica-se como a atividade é realizada. (artigo 2082 do código italiano)
Empresário é quem exerce atividade econômica de forma profissional e organizada.
Quanto ao profissionalismo tem-se que é a habitualidade; enquanto, o exercício da atividade econômica no conceito remete a exercer tal atividade de maneira rotineira.
A organização exige 4 fatores de produção:
1) Capital;
2) Insumos: matéria prima para desenvolver a atividade fim;
3) Tecnologia: qualquer equipamento que melhore o desenvolvimento da atividade;
4) Mão-de-obra: trabalho
Princípio da preservação da empresa: a legislação deve trazer mecanismos para incentivar o início e a continuidade da atividade empresarial. Liga-se a ideia de geração de postos de trabalho.
Mão-de-obra própria ou de terceiros?
Parte da doutrina entende que deve ser de terceiros, por causa dos mecanismos utilizados para proteção da empresa pela geração de empregos.
Contudo, admite-se a própria por previsão legal, em que não necessita de contratação de pessoas.
4) Exceções (artigo 966, parágrafo único do Código Civil)
Não serão empresários os profissionais intelectuais de natureza artística, científica, literária, e cultural, salvo se sua atividade constituir elemento de empresa.
A lei entende que o profissional intelectual não será empresário, pois a atividade exercida não tem como causa/razão o lucro.
Elemento de empresa: perder a pessoalidade no atendimento dos seus clientes.
** Advogado: artigo 15 a 17 da Lei 8906/1994
O advogado e o escritório de advocacia nunca serão considerados atividades empresariais no Brasil; seu registro se dá junto ao Conselho Seccional da OAB
5) Requisitos- artigos 972 a 975 do Código Civil
5.1. Capacidade (artigos 3º e 4º do Código Civil): sendo relativamente ou absolutamente incapaz não poderá ser empresário; já que não tem o discernimento necessário para realizar atos de natureza patrimonial.
 
5.2. Ausência de impedimentos: os impedimentos decorrerem de uma sanção legal ou guardam relação com uma profissão que é exercida e é incompatível com a atividade empresarial.
Exemplo: sanção- lei de falências
Profissão- serviços públicos- juiz e promotor (artigo 95 CF)
 Observações: os impedimentos são pessoais e guardam relação com a profissão. Não se estendem aos parentes.
5.3. Exceções
O incapaz não pode iniciar a atividade empresarial, mas pode continua-la nos casos em que a receba por herança ou caso a incapacidade seja superveniente nos termos do enunciado 203 do CJ. (rol taxativo)
6) EIRELI (Lei nº 12.241/11)
***Arts. 44 e 980-A CC***
*** Enunciados 468 a 473 CJF***
EIRELI é uma empresa individual que registrada na junta comercial adquire personalidade jurídica e não permite em regra que o patrimônio de o seu titular seja atingido pelas dívidas da empresa.
Só é possível instituir a EIRELI se:
- Integralizar 100 salários mínimos; este requisito é fortemente criticado com base nos artigos 5º (isonomia) c.c 170 da CF (livre iniciativa)
· EIRELI é um novo tipo de empresa individual
 Pessoa Física (ilimitada)
Empresa Pessoa Jurídica (limitada) 
- Parágrafos do artigo 980-A do Código Civil
Segundo o §2º o titular da EIRELI só pode ser titular de uma empresa dessa modalidade.
- Enunciados 468 a 473 CJF
*EIRELI não é sociedade, é novo tipo de empresa individual.
* Titular da EIRELI? PF ou PJ?
Apenas pessoa natural pode ser titular da EIRELI.
IN DREI 38/2017= pessoa física ou jurídica
* Aplica-se a desconsideração da personalidade jurídica a EIRELI.
7) Desconsideração da personalidade jurídica
Nasce na Inglaterra em meados do século XIX, sob a análise de vários casos práticos.
De acordo com o caso Solomon vs Solomon, tem-se a teoria maior que é exceção, somente mediante dolo ou má-fé; e a teoria menor, em que só basta o débito.
 - Direito Brasileiro (artigo 50 do Código Civil c.c 133 a 137 do CPC)
Quando os sócios agirem com dolo caracterizado pelo abuso de direito ou confusão patrimonial, o juízo pode no caso prático afastar a personalidade jurídica para se atacar o patrimônio pessoal.
- Variáveis
- Direito do consumidor (artigo 28, §5º, CDC)
STJ- Teoria menor
O caput menciona a teoria maior e o §5º a teoria menor.
O STJ decidiu que deve ser adotada a teoria mais benéfica ao consumidor, portanto, adota a teoria menor.
- Direito do Trabalho
Antes da reforma trabalhista: a CLT não abordava a questão; era aplicada a teoria menor (utilizava como analogia o artigo 28 do CDC)
Era desconsiderada de ofício.
Após a reforma trabalhista- artigo 855-A, CLT
 Para que haja a desconsideração da personalidade jurídica na justiça do trabalho, devem estar presentes os requisitos do CPC.
Observação: o CPC adota a teoria maior, portanto, a justiça do trabalho deve adotar a teoria maior de acordo com a lei.
- Direito Tributário
 CTN: Código Tributário Nacional- artigo 135, II- adota a teoria maior
 O direito tributário começou a adotar a teoria menor, não é necessário a prova do dolo ou culpa.
STJ decidiu que teria que diferenciar inadimplemento tributário de sonegação fiscal.
Inadimplemento tributário: é a mera ausência de pagamento de tributo sem que haja má-fé.
Sonegação fiscal: é a ausência de pagamento por má-fé, com intenção de burlar fraude. Nesse caso, para adotar a desconsideração da personalidade jurídica deve ser provada a fraude, sonegação, e não apenas, o inadimplemento tributário (súmula 430, STF) = teoria maior 
 Concluindo: atualmente no Brasil somente o CDC pode adotar a teoria menor.
- Procedimento da desconsideração da personalidade jurídica (artigos 133 a 137 CPC)
- Quem pode desconsiderar: juiz
- Como: mediante requerimento do MP ou qualquer uma das partes
- Sempre dentro de um processo principal
- Tipo de processo: conhecimento ou execução
- Fase processual = pode ser requerida em qualquer fase, incluindo na segunda instância.
- Recurso: agravo de instrumento
- Desconsideração inversa da personalidade jurídica
Conceito: a desconsideração inversa tem como finalidade fazer com que uma dívida pessoal do sócio recaia no patrimônio da pessoa jurídica, desde que, presentes os elementos da desconsideração (dolo, má-fé, fraude)
- Desconsideração horizontal da personalidade jurídica
Na desconsideração quando houver grupo empresarial, se uma das empresas pertencentes tiver a desconsideração decretada deverá se estender para as outras.
É uma corrente nova, e por isso, pouco mencionada. Aplica-se a desconsideração a uma das empresas do grupo e se estende as outras.
Não existe previsão legal, mas já há alguns julgados nesse sentido do STF e STJ.
8) Registro da empresa- artigos 967 a 971 CC/ Lei nº 8.934/94
- Abrange todos ostipos de empresa; o registro é obrigatório para toda sociedade empresária ou empresa individual.
- O registro possui natureza regularizatória e não constitutiva.
- O registro regulariza e atribui personalidade jurídica a todas as empresas.
- Exceção: apenas a empresa do empresário individual de pessoa física ilimitada não recebe atribuição de personalidade jurídica.
** Exceção- artigo 971 do Código Civil: para o empreendedor rural o registro não é uma obrigação.
· Órgãos competentes- artigos 3º a 5º da Lei nº 8934:
 *DREI ( Departamento de Registro e Integração)
Atua na regulamentação do registro e fiscalização da junta comercial; cria normas de regulamentação para o registro e fiscaliza a execução da junta comercial.
 * Junta Comercial- órgão estadual
-Órgão de execução: executa os registros
-Existem 27 juntas comerciais no Brasil.
- Se uma empresa já registras em determinado estado for implantar uma filial em outro estado será necessário um novo registro naquele estado também.
· Nome empresarial- artigos 1155 a 1158 CC
Nome identifica a empresa e seus donos. Existem duas modalidades de nome empresarial: firma (razão social) ou denominação.
- Firma: registrar empresa individual ou sociedade com nome civil, de um de todos os sócios.
Observações: caso não tenha os nomes de todos os sócios indicados no nome da empresa é obrigatório colocar o nome de qual for escolhido acompanhados de “e cia”.
Não é permitido o uso de apelidos, a não ser que este esteja inserido no nome civil no registro.
Em casos excepcionais pode usar uma expressão que melhor o identifique, caso exista outra empresa com o mesmo nome, semelhante, ou com colidência de nome civil.
· Denominação- elemento fantasia
Exemplo: fofura confeitaria (fofura não é o nome civil de uma pessoa física, é nome fantasia)
	Tabela de nomes adotados pelos diferentes tipos de empresas existentes no Brasil
	Empresa
	Firma
	Denominação
	Empresário individual pessoa física 
	x
	
	EIRELI 
	x
	x
	Sociedade em comum
	Não possui nome empresarial 
	Não possui nome empresarial 
	Sociedade em conta de participação 
	Não possui nome empresarial 
	Não possui nome empresarial 
	Sociedade em nome coletivo
	x
	
	Sociedade comandita simples
	x
	
	Sociedade LTDA
	x
	x
	Sociedade anônima 
	
	x
	As que têm as duas modalidades assinaladas tem que escolher uma ou outra (firma ou denominação), não pode ser os dois ao mesmo tempo. 
· Firma ou denominação
-Título de estabelecimento: rótulo colocado na faixada do estabelecimento (não existe previsão legal)
 Criado para atrair consumidores; não é registrado; para se proteger esse título deve registrar como marca.
- Nome empresarial- artigo 34 da Lei 8934/94
* Novidade: o nome deve ser novo no estado
O nome só ganha proteção no estado em que for registrado pode ser registrado em quantos quiser.
* Veracidade: informação verdadeira
 Não pode conter informações enganosas. Exemplo: loja de roupa com nome de estabelecimento de gás.
9) Estabelecimento empresarial- artigo 1142 e 1149 CC
9.1) Conceito (1142): conjunto de bens corpóreos e incorpóreos reunidos pelo empresário ou pela sociedade empresária para o desenvolvimento da sua atividade.
9.2) # Diferença entre ponto comercial e estabelecimento comercial
 O ponto comercial é somente um dos elementos do estabelecimento empresarial.
9.3) Trespasse
É um contrato de compra e venda.
Quanto ao valor: sobrevalor que se paga na compra do estabelecimento empresarial (aviamento)
O aviamento é calculado de acordo com a atração de clientela e atração de freguesia.
Freguês: consome no estabelecimento por uma relação de conveniência.
Cliente: consome por uma relação de fidelidade.
9.3.1) Artigo 1147 CC (cláusula de não concorrência)
 - Na omissão do contrato de trespasse o alienante (vendedor) não pode fazer concorrência com o adquirente (comprador) pelo prazo de cinco anos. É cláusula tácita.
- Renúncia? É permitida, contudo, deve ser expressa.
- Majoração? REsp 680.815/PR
A majoração da cláusula de não restabelecimento é possível, desde que não se dê por prazo excessivo e jamais por prazo indeterminado sob pena de ferir o artigo 170 da CF. (cláusula temporal)
9.3.2) Cláusula de raio
- Onde? Cláusula de raio (STJ); cláusula espacial. As partes podem livremente pactuar no trespasse o raio onde não se pode abrir outro estabelecimento comercial.
O STJ aduz que no caso de omissão no contrato, o vendedor não poderá abrir outro estabelecimento no raio até onde o estabelecimento vendido atraia clientela ou freguesia.
Obs: as cláusulas dizem respeito ao mesmo ramo de atividade.
9.3.3) Dívidas
Após o trespasse o comprador assume todas as dívidas devidamente contabilizadas, o devedor continua solidariamente responsável pelo prazo de um ano.
É possível majorar o prazo, já que oferece mais proteção aos credores; porém não é possível a minoração por gerar prejuízos aos credores.
Se a dívida é vincenda o código civil traz a disposição de que o período de um ano será cobrado do efetivo vencimento daquela dívida; enquanto, no caso de dívida vencida o prazo de um ano é contado a partir do momento do registro na junta comercial.
Ponto comercial (artigo 51 Lei n. 8245/91)
Prédio/locação
Ação renovatória de locação
Artigo 51. Requisitos
· Contrato escrito por prazo determinado e que o contrato ou a soma deles perfaça 05 anos.
Acessio temporis- soma de tempo entre contratos.
O pequeno espaço de tempo entre um contrato em que as partes ficam sem contrato escrito não tem o condão de interromper a continuidade da relação contratual. (STF)
Segundo a jurisprudência o prazo é de 03 meses.
-Nos últimos três anos a empresa deve estar exercendo o mesmo ramo de atividade.
- Prazo decadencial é de um ano anterior ao término do contrato até 6 meses antes do término.
 Artigo 271 Lei 8245/91
· Recibos de aluguel
· Comprovantes de IPTU
· Valor R$ 12 x aluguel
· Prazo do novo contrato? A Lei indica que a renovação deve ser por igual período de tempo; contudo, segundo entendimento do STJ o prazo é de 5 anos
· Artigo 52. Exceção de retomada- poder público desapropria um ponto comercial.
 
 Propriedade intelectual
 A propriedade intelectual protege todas as criações que nascem do intelecto humano.
 Propriedade intelectual: direitos autorais (Lei 9610/98) L.D.A ; propriedade industrial (Lei 9279/96) L.P.I
Direito autoral: finalidade científica, artística, literária e cultural. Protegido pelo direito civil.
 First to invent (inventar) - declaratória
Propriedade industrial: finalidade econômica, protegida pelo direito empresarial.
First to file (registrar)- constitutivo
Convenção da União de Paris (1883)
· 170 países, estabelece padrões mundiais de proteção à propriedade industrial
 Órgão de Registro
 INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial)
Autarquia Federal
· Bens protegidos: 
1º) Patentes (Invenção/Modelo de Utilidade)
2º) Marcas 
3º) Desenho Industrial 
4º) Proteção por indicação geográfica 
· Patentes: (Arts.8º e ss, Lei 9279/96)
1- Conceito: nova tecnologia. 
Toda nova tecnologia pode ser patenteada, mesmo não se tratando de uma tecnologia de ponta (ex.velcro). 
 
2- Duas espécies: invenção ou modelo de utilidade.
· Invenção: tecnologia totalmente nova que não existe no mercado.
O século XX é considerado o século da invenção.
· Modelo de utilidade: Nova tecnologia que existe para aprimorar tecnologia já existente.
O século XXI é considerado o século do modelo de utilidade. 
3- Requisitos da Patentiabilidade: 
· 4 Requisitos que serão analisados pelo INPI para receber a patente.
3.1- Art.11, Lei 9279/96 – Novidade: cumpre o requisito da novidade a invenção ou modelo de utilidade que não estão compreendidos no estado da técnica. 
· Trata-se de uma novidade para os peritos da técnica apresentada. 
3.2- Arts. 13 a 15, Lei 9279/96 - Aplicação industrial: cumpre o requisito da aplicação industrial aquela invenção ou modelo de utilidade que é de interesse e de possibilidade da indústria produzir. 
· Indústria tem que “querer e poder”produzir. 
· Precisa ter finalidade econômica.· Interesse: querer produzir. 
Patente inútil: quando a indústria até pode produzir, mas não tem interesse em produzir, por exemplo por ter valor alto. 
Obs.: será feita uma pesquisa de interesse nas indústrias caso a pessoa não indique alguma ou demonstre que fará a produção em indústria própria. 
· Se for arquivado por falta de interesse ficará por 10 anos podendo o “inventor” provar o interesse. 
· Possibilidade: poder produzir. 
· Se uma tecnologia é muito avançada será verificada a possibilidade de ser produzido. 
· Se for muito avançado ficará arquivado esperando a possibilidade de ser produzido.
1- Prazo de vigência art.40 - Carta Patente: documento que comprova a propriedade de uma patente. 
· A patente da direito ao proprietário de utilizar de forma exclusiva a sua patente. 
· Prazo de vigência da patente: art.40 da Lei 9279/96 – o prazo é improrrogável. 
· Domínio Público: Após expirar o prazo de proteção da patente esta cai em domínio público e pode ser utilizada e fabricada por qualquer indústria (não com a mesma marca).
· Trade secret 
Patente de invenção: 20 anos. 
Patente de utilidade: 15 anos. 
· Os prazos são improrrogáveis. 
· Prazo contado a partir do pedido de depósito, não é a partir da concessão.
· A partir do depósito já pode usar o produto. 
· Se o INPI demorar muito (+- 10 anos) para analisar a patente, a lei determina que a patente deverá ser explorada por um prazo mínimo, contado a partir da concessão.
· Invenção = 10 anos.
· Modelo de utilidade = 7 anos. 
· Arts.61 e ss – cessão e licença de patentes
A partir do momento que ganha a patente, se torna o proprietário podendo vender ou alugar. 
· Contratos com objetivo de alugar ou vender a patente.
· Cessão: contrato de venda da patente. 
· Tem que ser arquivado no INPi. 
· Licença voluntária: contrato de aluguel da patente. 
· Permissão (Royalties). 
· Pessoa ainda é proprietária, mas permite que outros utilizem. 
· Royalties = valor pago pela empresa para usar a tecnologia. 
· Pode ser livremente estipulado. 
O contrato de licença não pode ser superior ao prazo de vigência da patente. 
O contrato também deve ser arquivado no INPI.
· Licença compulsória
É uma imposição do governo.
· O direito de propriedade não é absoluto.
Existem duas hipóteses: 
· Patente explorada de forma abusiva ou de forma ineficiente. 
Abusiva – ex. Preços absurdamente caros (milhões). 
Ineficiente – ex. Produção pequena, mesmo sendo grande a procura. 
· Se parou de produzir de forma abusiva ou ineficiente, a propriedade volta a ser exclusiva. 
· O prazo da licença compulsória dura enquanto durar a exploração abusiva ou ineficiente. 
· Situações emergenciais. 
Ex. Se a vacina da febre amarela ainda não tivesse caído em domínio público. 
· Em situações emergenciais pode haver a licença compulsória. 
· O prazo será enquanto durar a situação emergencial.

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