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Sinapse e placa motora

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Gabriela Vieira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NEURÔNIO: UNIDADE FUNCIONAL DO 
SISTEMA NERVOSO 
 
• Os neurônios conduzem sinais elétricos, tem 
extensões longas e finas. Eles liberam na maioria das 
vias sinais químicos denominados neurotransmissores, 
no LEC para gerar uma comunicação com as células 
vizinhas. Em algumas vias, os neurônios estão 
interligados pelas junções comunicantes que 
permitem a passagem de sinais elétricos diretamente 
de uma célula a outra. 
• A especificidade da comunicação neural depende de 
vários fatores: 
- As moléculas sinalizadoras secretadas pelos neurônios. 
- Os receptores (muscarinicos e nicotínicos) nas células-
alvos para estas substancias químicas. 
- As conexões anatômicas entre os neurônios e seus 
alvos, as quais ocorrem em regiões conhecidas como 
sinapses. 
SINAPSE 
 
• Terminal axonal da célula pré-sináptica e a 
membrana da célula pós-sináptica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Sinapse: região especializada de contato que 
permite a comunicação, transmissão de mensagem 
entre neurônios com outros neurônios, células 
musculares e glândulas. Região onde o terminal 
axonal encontra a sua célula alvo. 
• O neurônio que transmite o sinal para a sinapse é 
denominado neurônio pré-sinaptico e o neurônio que 
recebe é chamado de neurônio pós-sinaptico. O 
espaço estreito entre as duas células é a fenda 
sináptica. 
• Transmissão sináptica: Processo pelo qual a 
informação (PA-potencial de ação) é transmitida por 
contato sináptico para a célula seguinte. 
 
• A grande maioria das sinapses no corpo são 
sinapses químicas, em que o neurônio pré-sináptico 
libera sinais químicos que se difundem através da 
fenda sináptica e se ligam a um receptor de 
membrana localizado no neurônio pós-sináptico. 
Presença de mediadores químicos, controle e 
modulação da transmissão e lento. Espaço na fenda 
sináptica: 40nm 
• O SNC humano também possui sinapses elétricas., em 
que a célula pré-sináptica e a pós-sináptica estão 
conectadas através de junções comunicantes, essas 
junções permitem que correntes elétricas fluam 
diretamente de uma célula para outra. Essa 
transmissão elétrica além de ser bidirecional, também 
é mais rápida do que a química. Espaço na fenda 
sináptica: 20nm. 
Sinapse e placa 
motora 
 
Gabriela Vieira 
 
 
 
ARRANJOS SINÁPTICOS 
 
 
 
Em toda sinapse, tem a fenda sináptica, maior ou menor, 
sempre tem também a membrana pré e pós-sináptica. 
 
 
 
SINAPSES ELÉTRICAS 
• Bidirecional 
 
• Conexinas (um tipo de junção comunicante): elas que 
se abrem para a passagem. 
• As junções comunicantes formam conexões 
citoplasmáticas diretas entre células adjacentes. 
• Também são encontradas nas células da glia (só 
recebe sinapse elétrica), em músculos cardíacos e liso 
e em células não excitáveis que usam sinais eletricos, 
como a célula Beta-pancreática. 
• Na sinapse elétrica, o trânsito de íons por junções 
especializadas entre células permite a passagem do 
potencial de ação de uma célula para outra. 
Gabriela Vieira 
• Rapidas e fáceis de acontecer. 
 
 
 
 
 
SINAPSES QUÍMICAS 
 
• A maior parte das sinapses do sistema nervoso são 
as sinapses químicas, as quais utilizam moléculas 
neurócrinas para transportar a informação de uma 
célula para outra. Nas sinapses químicas, o sinal 
elétrico da célula pré-sináptica é convertido em um 
sinal neurócrino que atravessa a fenda sináptica e 
se liga a um receptor na sua célula alvo. 
• Os neurotransmissores estão nos ribossosmos que 
são sintetizados no corpo celular. 
 
• A composição química neurocrina é variada, e essas 
moléculas podem funcionar como neurotransmissores, 
neuromoduladores ou neuro-hormonais (mediadores 
químicos). 
• Os neurotransmissores e os neuromoduladores atuam 
como sinais parácrinos, com as células alvo 
localizadas perto do neurônio que as secreta. 
• Os neuro-hormonais são secretados no sangue e 
distribuídos pelo organismo. 
 
 
1- Neurotransmissores- influenciam canais iônicos- 
PEPS (potencial excitatório pós-sináptico) e PIPS 
(potencial inibidor pós-sináptico). Mais rápido. 
2- Neuromoduladores- influenciam processos 
metabólicos – eventos mais lentos – 
aprendizagem, emoções, atividades motoras ou 
sensoriais. 
Gabriela Vieira 
Receptores pós-sinápticos (SINAPSE 
QUÍMICA) 
• Receptores ionotrópicos: Estes receptores são 
canais iônicos propriamente ditos, ou seja, com a 
ligação de neurotransmissor, dependentes de 
ligantes, há a abertura direta do canal de íons. Efeito 
rápido. 
 
• Receptores metabotrópicos: Estes receptores tao 
acoplados a proteína G, portanto geram respostas 
celulares mediadas por segundos-mensageiros, com 
abertura INDIRETA do canal de íons. Tem o efeito 
mais demorado e mais controlado. 
 
 
 
IDENTIFICAÇÃO CLASSICA DE 
NEUROTRANSMISSORES 
• Um neurotransmissor: 
1- Deve estar presente no neurônio pré-sinaptico 
2- Deve ser liberado por exocitose após a 
despolarização dependente de CA2+ 
3- Deve se ligar á receptores nas membranas pós-
sinápticas. 
4- Deve sofrer inativação sináptica por mecanismos 
específicos. 
NEUROTRANSMISSORES 
• Neurotransmissores do SNC: 
o Acetilcolina 
o Aminas 
o Aminoácidos 
o Pepídeos 
o Purinas 
o Gases 
o Lipideos 
• Neurotransmissores do SNP: 
o Acetilcolina 
o Noradrenalina 
o Neuro-hormonio- adrenalina 
 
 
ACETILCOLINA: Possui uma classificação química 
especifica e é sintetizada a partir da colina e da acetil-
coenzima A (acetil-coA). A síntese da acetilcolina a partir 
desses dois precursores é realizada em uma reação 
enzimática simples. Que ocorre no terminal axonal, Os 
neurônios que secretam ACh e os receptores que se 
ligam a ACh são descritos como colinérgicos, esses 
receptores colinérgicos possuem dois subtipos principais 
(nicotínicos e muscarinicos), esses receptores estão 
presentes no SNC e células-alvo da divisão autônoma do 
SNP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabriela Vieira 
• Neurotransmissores são liberados de vesículas 
Algumas dessas vesículas estão ancoradas as zonas 
ativas ao longo da membrana mais próxima da fenda 
sináptica, esperando por um sinal para liberar o seu 
conteúdo. 
 
 
SINTESE DE NEUROTRANSMISSORES 
• Ocorre tanto no corpo celular quanto no terminal 
axonal. 
• Os polipeptídios devem ser sintetizados no corpo 
celular, pois os terminais axonais não possuem as 
organelas necessárias para a síntese proteica. 
 
LIBERAÇÃO DOS NEUROTRANSMISSORES 
 
 
• A comunicação célula a célula utiliza sinalização 
química e elétrica para coordenar a função e 
manter a homeostasia. 
• Os neurotransmissores no terminal axonal são 
armazenados em vesículas, então sua liberação para 
a fenda ocorre via exocitose. 
• Como mostra na figura acima, quando a 
despolarização de um potencial de ação alcança o 
terminal axonal, a mudança no potencial da 
membrana da inicio a sequencia de eventos descrita 
na imagem acima. 
• No modelo clássico de exocitose, a membrana da 
vesícula torna-se parte da membrana do terminal 
axonal. Para prevenir um grande aumento da área 
de superfície da membrana, ela é reciclada via 
endocitose das vesículas em regiões distantes das 
zonas ativas. As vesículas recicladas, então são 
carregadas com neurotransmissores recém-
sintetizados. 
 
TERMINO DA ATIVIDADE DOS 
NEUROTRANSMISSORES 
 
 
• A ação neurotransmissora encerra quando os 
compostos químicos são clivados, recaptados para 
dentro da célula ou se difundem para longe da 
sinapse. 
• A ligação do ligante com uma proteína é reversível e 
atinge um estado de equilíbrio, com uma razão 
constante entre neurotransmissor ligado e não 
ligado. Se o neurotransmissor não ligado é removido 
da sinapse, os receptores liberam o neurotransmissor 
ligado, finalizando a sua atividade e mantendo 
constante a razão neurotransmissor não 
ligado/neurotransmissor ligado. 
 
RECICLAGEM DE NEUROTRANSMISSORES 
 
• A remoção de neurotransmissores não ligados da 
fenda sináptica pode ser realizada de varias 
maneiras. Algumas moléculas simplesmente se 
difundempara longe da sinapse, separando-se dos 
seus receptores, outros neurotransmissores são 
inativados por enzimas na fenda sináptica. 
 
Gabriela Vieira 
Ex: Acetilcolina na matriz extracelular e na membrana 
da célula pós-sináptica. A colina proveniente da 
degradação da ACh é transportada de volta para o 
terminal axonal da membrana pós-sináptica através de 
um cotransportador dependente de NA+. Uma vez de 
volta ao terminal axonal, ela pode ser reutilizada na 
formação de uma nova molécula de acetilcolina. 
 
 
• Muitos neurotransmissores são removidos do LEC 
por transporte de volta para a célula pré-sináptica, 
ou para neurônios adjacentes ou para a glia. 
Ex: A ação da noradrenalina é encerrada quando o 
neurotransmissor intacto é transportado de volta para o 
terminal axonal pré-sináptico. A recaptação de 
noradrenalina utiliza um cotransportador dependente de 
NA+. Uma vez de volta ao terminal axonal, ou a 
noradrenalina é transportada para um vesícula sináptica, 
ou é clivada por enzimas intracelulares. 
 
 
 
 
 
UM ESTIMULO MAIS INTENSO LIBERA MAIS 
NEUROTRANSMISSOR 
• Um único potencial de ação que chega ao terminal 
axonal libera uma quantidade constante de 
neurotransmissores, portanto os neurônios podem 
utilizar a frequência dos potenciais de ação para 
transmitir informações sobre a duração e força do 
estimulo que os ativou. 
• A duração é codificada pela duração de uma serie 
de potenciais de ação repetidos. Um estimulo maior 
faz mais potenciais de ação por segundo chegarem 
ao terminal axonal, o que, em retorno, pode resultar 
em uma maior liberação de neurotransmissores. 
 
 
INTEGRAÇÃO DA TRANSFERÊNCIA DE 
INFORMAÇÃO NEURAL 
• O axônio de um neurônio pré-sináptico ramifica-se, e 
os seus ramos colaterais fazem sinapse com 
múltiplos neurônios alvos, é chamado de divergente. 
• Por outro lado, quando um numero maior de 
neurônios pré-sinápticos fornece informação para 
um numero menor de neurônios pós-sinápticos, o 
padrão é chamado de convergente. 
 
Gabriela Vieira 
 
• A combinação de convergência e divergência no 
SNC pode resultar em um único neurônio pós-
sináptico fazendo sinapses com mais de 10mil 
neurônios pré-sinápticos. Ex: neurônio de purkinje no 
SNC. 
o Integração da transferência de informação neural: 
Sinapses em que as células de ambos os lados da fenda 
sináptica liberam neurotransmissores que agem na célula 
oposta. 
 
 
As vias integram informações de múltiplos neurônios: 
 
o Quando dois ou mais neurônios pré-sinápticos 
convergem nos dendritos ou no corpo celular de uma 
única célula pós-sináptica, a resposta da célula é 
determinada pela soma dos sinais de entrada dos 
neurônios pré-sinápticos. 
 
 
o Os sinais de entrada dessas sinapses somadas 
determinam a atividade do neurônio pós-sináptico. 
o A combinação de vários potenciais graduados quase 
simultâneos é chamada de somação espacial. Se 
refere ao fato de que os potenciais graduados se 
originam em locais diferentes do neurônio. 
o A somação espacial nem sempre é excitatória, se a 
somação evitar um potencial de ação na célula pós-
sináptica, essa somação é denominada inibição pós-
sináptica 
o Isso ocorre quando neurônios pré-sinápticos liberam 
neurotransmissores inibidores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabriela Vieira 
A RESPOSTA PÓS-SINAPTICA PODE SER 
RAPIDA OU LENTA 
 
• Os neurotransmissores que se ligam a receptores 
acoplados a proteína G associados a sistemas de 
segundos mensageiros iniciam respostas pós-
sinápticas lentas. Essas respostas são lentas pois a 
resposta via segundo mensageiro leva mais tempo 
para direcionar a abertura ou fechamento do canal. 
Além disso, a resposta dura mais, geralmente 
segundos a minutos. 
• Essas respostas pós-sinápticas lentas não estão 
limitadas a alterar o estado de abertura dos canais 
iônicos, também podem modificar proteínas celulares 
existentes ou regular a produção de novas proteínas 
celulares. Esses tipos de resposta lenta foram 
relacionadas com o crescimento e desenvolvimento 
dos neurônios e com os mecanismos básicos de 
memoria de longo prazo. 
• As respostas sinápticas rápidas sempre são 
associadas a abertura de um canal iônico. Na 
resposta mais simples, o neurotransmissor se liga e 
abre um receptor-cana na célula pós-sináptica, 
permitindo que os íons se movam entre a célula pós-
sinaptica e o LEC. A mudança resultante no 
potencial de membrana é chamado de potencial 
sináptico rápido, uma vez que inicia rapidamente e 
dura penas alguns milissegundos. 
 
• Se o potencial sináptico é despolarizante, ele é 
chamado de potencial excitatório pós-sináptico 
(PEPS), já que aumenta a chance de a célula 
disparar um potencial de ação. 
• Se o potencial sináptico é hiperpolarizante, ele é 
chamado de potencial inibidor pós-sináptico (PIPS), 
uma vez que a hiperpolarizaçao move o potencial de 
membrana para longe do limiar e torna menos 
provável que a célula dispare um potencial de ação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabriela Vieira 
JUNÇÃO NEUROMUSCULAR 
• Três componentes: 
1- Terminal axonal pré-sináptico (vesículas de 
neurotransmissores e mitocôndrias); 
2- Fenda sináptica 
3- Membrana pós-sináptica da fibra muscular (placa 
motora terminal) 
• UNIDADE MOTORA: 
 
 
 
SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO 
• Neurônio com origem no SNC -> Musculo estriado 
esquelético. 
• Origem: corno ventral da medula espinal ou encéfalo. 
• Vias sempre excitatórias. 
• Ramificação axonal pré-sináptica -> atuação em 
varias fibras musculares. 
• Junção neuromuscular (JNM) 
 
 
 
PLACA MOTORA TERMINAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabriela Vieira 
RECEPTORES COLINÉRGICOS 
NICOTÍNICOS (N1) 
 
 
 
CONTROLE DA CONTAÇÃO E 
RELAXAMENTO 
• A transmissão colinérgica é sempre excitatória, 
causando contração. 
• Não há antagonismo de outros sistemas de 
neurotransmissao.. 
• Para o relaxamento, há a inibição dos centros 
motores no SNC, e consequente, ausência de 
estimulação nervosa sobre a fibra muscular.

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