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Filosofia-Socrátes, Platão e Aristóteles (Resumo) docx

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Unidade II – Fundamentos da filosofia e 
ética - Sócrates, Platão e Aristóteles: 
Virtude, justiça e felicidade 
✔ Intelectualismo ético - uma ligação entre 
virtude e conhecimento/sabedoria, se você 
sabe o que é o bem e o certo você faz. 
✔ “Conhece-te a ti mesmo” - conhecimento 
prático do homem, ou seja, um 
conhecimento específico da pessoa em 
questão no qual ela deve cumprir. 
✔ Platão fala que a virtude não pode ser 
ensinada, já Aristóteles diz que a virtude é 
um hábito e deveria sim, ser ensinada a 
todos sendo a mais importante tarefa da 
educação humana. 
 
Sócrates 
✔ A virtude é o conhecimento do bem e o 
erro é resultado da ignorância. 
✔ O responsável pela iniciação de uma 
filosofia moral na qual se percebe uma lei 
moral que vem do interior de todos nós e 
que orienta nossos juízos morais para o 
justo ou injusto. 
Justiça para Sócrates e Platão 
✔ Justiça seria inseparável da ética, uma 
atividade própria, que seria realizada cada 
qual com a sua específica, enquanto 
corresponde uma função das partes que 
juntas formam um todo. 
✔ Sócrates e Platão combateriam os céticos 
que estão presentes na imagem dos 
sofistas, os dois apresentam uma ideia de 
justiça bem diferente uma da outra. 
■ Os sofistas viam a justiça apenas 
como concordar com o direito 
vigente. 
✔ Para eles, virtude está diretamente ligada a 
ideia de justiça e felicidade. 
Platão 
✔ Virtude individual e coletiva estão juntas e 
são inseparáveis enquanto está ligada a 
polis e por esse motivo não é possível ser 
uma pessoa justa fora da polis. Nessa 
mesma linha de pensamento é importante 
frisar que a polis também deveria ser um 
lugar virtuoso. 
✔ Uma polis justa se basearia em dois 
critérios definidos por Platão, sendo o 
primeiro uma igualdade geométrica que 
consiste na distribuição de um bem de 
acordo com as funções desempenhadas 
dentro da polis, já o segundo ponto seria 
uma hierarquia absoluta na qual haveria 
uma distribuição de classes e funções 
especificas para cada uma de forma que 
essas funções sejam realizadas com 
perfeição. 
✔ Ainda no que consiste a polis, Platão 
acredita que deve haver uma relação entre 
psyche e a polis, nesse sentido coloca a 
aristocracia como a melhor forma de 
governo já que seria governada pelos 
moralmente melhores visto que ele crê na 
virtude como o valor supremo. 
✔ Platão constrói um argumento contra o 
discurso de Trasímaco que prega que o 
justo seria sempre o que melhor convém 
para o governo, ou seja, aquilo que 
trouxesse beneficio ao governo em 
questão seria tido como o justo. 
✔ Platão contraria essa ideia criando uma 
relação entre Ordem e o Bem. Sendo 
assim, o homem consegue agir com o bem 
a medida que existe uma ordem, sendo o 
bem adquirido com uma formação do 
caráter moral e seu aperfeiçoamento. 
✔ A ​verdadeira justiça ​só seria possível 
quando atingirmos o bem. 
✔ Platão cria uma relação entre estado/ alma 
com base nas funções que são atribuídas a 
cada indivíduo; nesse sentido, se cada 
parte realizar suas funções o melhor 
possível cumprindo sua “função própria” 
teríamos então um estado justo. 
■ A alma humana seria, então, 
formada pelas mesmas virtudes que 
foram atribuídas a polis. 
■ Nesse mesmo ponto entra a 
definição de felicidade para Platão 
a medida que a felicidade seria 
realizar a função peculiar/ 
especifica de cada um, ou seja, sua 
função própria. 
✔ A teoria platónica, portanto, terá como 
fundamentação a formação ética de todos 
para a justiça gerando a harmonia das 
partes tanto individualmente (partes da 
alma) como coletivamente (partes da 
polis). 
✔ A natureza do homem é por si só justa 
pois estaria na essência da alma e a 
injustiça é algo que vai contra sua natureza 
e a ação humana. 
✔ A natureza humana deixa-se corromper e 
para voltar ao estado normal precisa de 
uma ordem, da mesma forma, o estado 
também pode se corromper e tornar-se 
estados autoritários, tiranos e oligárquicos. 
Portanto, tanto o homem como a polis 
precisam de uma ordem para não se 
corromperem. 
✔ A única formas de chegarmos ao bem 
seria através de uma ascensão intelectual, 
uma vez contemplado o bem seria 
impossível agir de forma errada. Para isso 
precisamos sair da doxa (opinião) e entrar 
na episteme (conhecimento). 
✔ Valores cardeais: ​sabedoria (modo 
correto de agir)/ fortaleza (manter a 
retidão sem se deixar conduzir pelos 
prazeres)/ temperança (domínio sobre os 
prazeres)/ justiça (ideia de que cada coisa 
deve agir segundo sua natureza). A justiça 
é considerada a virtude suprema por 
assegurar a unidade. 
✔ “A virtude é, então, uma excelência, 
uma forma de aperfeiçoamento (do 
homem e da polis)”. 
✔ O homem é dotado de faculdades: razão 
(cabeça), vontade (peito) e desejo (baixo 
ventre). O desequilíbrio dessas faculdades 
leva a injustiça e ao vicio. Agir 
corretamente (moralmente correto) e ter 
felicidade depende do aperfeiçoamento da 
capacidade racional e de não deixar 
nenhuma das outras tomarem o domínio, 
caso tomem o domínio seria um sujeito 
imoral. 
Aristóteles 
✔ Aristóteles era discípulo de Platão e um 
grande crítico da teoria platônica. ​O ponto 
central de sua contestação consiste na 
rejeição do dualismo – mundo sensível e 
mundo inteligível – representado pela 
teoria das ideias​. ​As formas são imutáveis 
e perfeitas, como as ideias platônicas, mas 
não residem em outro mundo. Não 
existem formas ou ideias puras, como 
queria Platão – o intelecto humano, por 
meio da abstração, separa a matéria da 
forma. 
✔ Dividiu os saberes em três tipos 
fundamentais: prático, teórico, poiêutico. 
✔ Busca a felicidade sendo uma pessoa 
virtuosa, sempre procura o equilíbrio. ​O 
homem não será feliz se viver apenas 
cultivando os prazeres carnais ou o 
intelecto, mas, sim, se desenvolver e 
encontrar todas as suas capacidades e 
possibilidades. O homem feliz evita os 
extremos e busca o autocontrole. 
✔ Criador do pensamento lógico. 
Ética, política e felicidade 
✔ Em Aristóteles, a ética presume-se como o 
estudo da virtude (​areté​), de maneira que 
“nosso objetivo é nos tornarmos homens 
bons, ou alcançar o grau mais elevado do 
bem-humano. Esse bem é a felicidade; e a 
felicidade consiste na atividade da alma de 
acordo com a virtude”. 
■ É uma ética eudaimoniaca - há uma 
relação entre felicidade, bem e 
virtude. Essa relação é a responsável 
por dizer se uma se uma pessoa foi 
feliz ou não, visto que apenas após a 
morte é possível analisar os feitos da 
pessoa e julgar se ela foi feliz ou não. 
✔ A ética está ligada ao saber prático e 
investiga sobre o valor da conduta, o agir 
excelente voltado a como devemos agir. 
Na ética o bem se torna uma referência. 
O bem 
✔ Aplicamos o conceito de bem naquilo que 
desejamos, para saber se um bem é 
realmente bom é necessário ser um desejo 
geral. Se todas as pessoas desejam 
determinada coisa aquilo é realmente o 
bem e algo bom. Portanto, o bem tem 
relação com o desejo de todos, sendo uma 
meta externa. 
■ O desejo será positivo quando se 
adequar a razão. Sendo a razão aquilo 
que está na alma. 
✔ A única forma de conseguir atingir o bem 
é através do agir na excelência humana. 
✔ O bempode ser visto como um elemento 
subjetivo, pois acreditamos que o bem é o 
que desejamos, para contrapor tal 
pensamento é necessário um elemento 
objetivo. 
*** Observação: para Aristóteles existe três 
tipos de alma (a vegetativa, sensitiva e a 
racional), a alma racional é tida como a melhor 
e englobaria as demais almas, no entanto, nem 
todos conseguem atingir a alma racional e 
mesmo que a possua vivem nas almas 
vegetativas e sensitivas. Alcançar a alma 
racional e explora-la seria a excelência. 
Excelência - intelectual e moral 
✔ Todavia, as virtudes éticas não são mera 
atividade racional, como as virtudes 
intelectuais, mas implicam, por natureza, 
um elemento sentimental, afetivo, 
passional, que deve ser governado pela 
razão, e não pode, todavia, ser 
completamente resolvido na razão. 
*intelectual: vem do nascimento e do 
desenvolvimento à instrução // precisa-se 
tempo e experiência para se 
desenvolver. 
*moral: produto do hábito // a excelência 
moral não é algo constituído por natureza, pois 
o que é de natureza não pode ser habituado a 
mudar. 
 
✔ A excelência moral é adquirida por nós 
pelo fato de antes termos efetivamente 
praticado-a. Ela pode ser produzida ou 
destruída pelas mesmas causas, nem todos 
os homens nascem bons ou maus para 
determinada coisa e o mesmo acontece 
com a excelência moral. 
 
A felicidade 
✔ A felicidade para Aristóteles não é uma 
emoção, a felicidade é o bem maior 
desejado pelo ser humano e, por isso, suas 
ações serão em direção a esse fim. Para 
alcançar a felicidade, o ser humano precisa 
pautar suas ações na prática de ações 
virtuosas. 
✔ O homem não será feliz se viver apenas 
cultivando os prazeres carnais ou o 
intelecto, mas, sim, se desenvolver e 
encontrar todas as suas capacidades e 
possibilidades. O homem feliz evita os 
extremos e busca o autocontrole. 
Virtude 
✔ Há três pontos importantes segundo 
Aristóteles antes de dizer o que é virtude: 
1 - virtudes intelectuais e virtudes éticas 
se distinguem pelos seus sujeitos as intelectuais 
- razão e seu aperfeiçoamento; éticas/morais - 
sua participação. 
2 - devemos adquirir a virtude, adquirimos 
as virtudes intelectuais por meio da 
educação,conhecimento, pelo exercício 
repetitivo das ações moralmente boas. 
3 - a ação moralmente boa se distingue a 
má medida em conformidade com a razão reta 
e deve está em um perfeito meio, sem 
excessos, adquirindo um equilíbrio. 
✔ A virtude pode ser entendida como viver 
conforme a razão em cada situação, seria 
nos momentos de decisões, nos momentos 
cruciais que veríamos se uma pessoa 
possuí ou não virtude. 
■ “A virtude é o dia a dia, a 
felicidade é a meta”. 
✔ A virtude, para Aristóteles, é uma prática e 
não um dado da natureza de cada um, 
tampouco o mero conhecimento do que é 
virtuoso, como para Platão (427-347 a.C.). 
Para ser praticada constantemente, a 
virtude precisa se tornar um hábito. Para o 
homem, a virtude será agir e pensar 
conforme a razão. 
✔ Virtuoso - cumpre com alegria e gera um 
prazer. 
✔ Não virtuoso - dificuldade ao cumprir e 
que não gera um prazer. 
 
O voluntário e o involuntário 
✔ É preciso distinguir o que é voluntário ou 
involuntário, na medida em que a virtude 
está ligada as paixões e ações. 
■ Involuntário - praticamos sob compulsão 
ou por ignorância e nos provoca aflição e 
arrependimento. 
■ Voluntário ​- precisa-se saber o que irá 
fazer e conhece as circunstâncias e 
consequências da ação que se pratica. 
✔ Para classificar entre voluntária ou 
involuntária é preciso observar o momento 
em que ela se qualifica. 
✔ A escolha é voluntária, mas nem toda ação 
voluntária pode ser considerada uma 
escolha. 
 
Justiça 
✔ Para Aristóteles, a justiça é uma atitude 
ética, está ligada a cidade e a igualdade.

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