Buscar

ATIVIDADE UNIFIP PESQUISA E PRÁTICA B.

Prévia do material em texto

UNIFIP
PESQUISA e PRÁTICA BASEADA
EM EVIDÊNCIA CIENTÍFICA
kátia maria celestino de arruda
yasmin santiago do nascimento souza garcia
Professor(a):JESSICA BEZERRA 
Atividade
CAMPINA GRANDE
2020
Paciente K.M.C.A., 23 anos, gestante de 30 semanas e portadora de Diabetes Melitus Tipo 1, chegou ao posto de saúde relatando cansaço, fortes dores de cabeça e nas articulações, mesmo sendo pré-disposta ao desenvolvimento de diabetes pré-gestacional não realizou o controle glicêmico durante o período gestacional; além disso, durante uma consulta pré-natal quando realizado o aferimento da pressão arterial foi verificado um aumento considerável da mesma com relação ao recomendado, desta forma, o que deve ser feito para evitar a piora de ambos os quadros e para que a elevação da PA não progrida para uma pré-eclâmpsia?
Inicialmente recomenda-se o tratamento sem a oferta de fármacos o qual inclui dieta com distribuição adequada de macronutrientes (Proteína, carboidrato e lipídeos), micronutrientes (minerais: cálcio, ferro e iodo), vitaminas (lipossolúveis, ácido fólico e vitamina C) e fibras (solúveis e insolúveis) além de atividade física, considerando sempre a individualidade da paciente quanto ao trimestre gestacional além do peso ideal e real da paciente (FARIA; FERREIRA, 2009) (BASSO et al., 2007).
Caso, o tratamento não farmacológico não tenha sucesso torna-se necessária a introdução medicamentosa com o uso de antidiabéticos orais ou de insulina. Já com relação ao controle da pressão arterial de forma a evitar o risco de desenvolvimento de pré-eclâmpsia e eclâmpsia recomenda-se o uso da aspirina e suplementação de cálcio de acordo com as necessidades nutricionais da paciente (FARIA; FERREIRA, 2009).
Somado a isso, estudo evidencia que a suplementação de ácidos graxos ômega 3 se associados a oferta das vitaminas D e E em gestantes com diabetes podem auxiliar na diminuição da glicemia em jejum e controle do estresse oxidativo, apresentando vantagens ao que se refere a indução de partos prematuros aumentando de forma positiva o período gestacional e consequentemente peso do bebê ao nascer. (LEÃO; VEIGA, 2020).
REFERÊNCIAS
BASSO, N. A. S. et al. Insulinoterapia, controle glicêmico materno e prognóstico perinatal – diferença entre o diabetes gestacional e o clínico. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. v. 29, n. 5, p. 253-259, 2007.
FARIA, J. P. P.; FERREIRA, A. Hipertensão e Diabetes Gestacional e a relação entre elas. Universidade da Beira Interior. Covilhã, 2019.
LEÃO, I. M. C.; VEIGA, A. Relevância dos ácidos graxos ômega-3 na Diabetes Gestacional. Faculdade de Ciências da Nutrição Alimentação da Universidade do Porto. Porto, 2020.

Continue navegando