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Slides - Aula 06

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DIREITO ADMINISTRATIVO – BARNEY BICHARA
Aula 06
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E. Principal Caraterísticas de Órgãos Público
INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1634/2016
Art. 4º São também obrigados a se inscrever no CNPJ:
I - órgãos públicos de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do
Distrito Federal e dos municípios, desde que se constituam em unidades
gestoras de orçamento.
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F. Capacidade Processual
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítima
poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
(...)
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Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados
concorrentemente:
I - o Ministério Público,
II - a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal;
III - as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda
que sem personalidade jurídica, especificamente destinados à defesa dos
interesses e direitos protegidos por este código;
IV - as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam
entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por
este código, dispensada a autorização assemblear.
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LEI 7.347/85
Art. 5º Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar
I - o Ministério Público;
II - a Defensoria Pública;
(...)
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INFORMATIVO 851 STF
Adotou, para tanto, o entendimento fixado no julgamento da ADI 1557/DF (DJ de
18.6.2004) e da ADI 94/RO, no sentido de reconhecer a possibilidade de
existência de procuradorias especiais para representação judicial de assembleia
legislativa e de tribunal de contas nos casos em que necessitem praticar em juízo,
em nome próprio, uma série de atos processuais na defesa de sua autonomia e
independência em face dos demais poderes, as quais também podem ser
responsáveis pela consultoria e pelo assessoramento jurídico de seus demais
órgãos. (ADI-4070)
Súmula 525 STJ - A Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica,
apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para
defender os seus direitos institucionais.
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G. Capacidade Contratual
CONSTITUIÇÃO 1988
Art. 37, § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos
e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada
mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder
público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o
órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:
I - o prazo de duração do contrato;
II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos,
obrigações e responsabilidade dos dirigentes;
III - a remuneração do pessoal."
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H. Classificação dos Órgãos Públicos (MARIA SYLVIA ZANELLA DI
PIETRO)
1º. Quanto à esfera de ação:
• CENTRAIS - exercem atribuições em todo o território nacional,
estadual ou municipal, como os Ministérios, as Secretarias de Estado
e as de Município.
• LOCAIS - atuam sobre uma parte do território, como as Delegacias
Regionais da Receita Federal, as Delegacias de Polícia, os Postos de
Saúde.
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2º. Quanto à posição estatal:
• INDEPENDENTES - originários da Constituição e representativos dos três
Poderes do Estado, sem qualquer subordinação hierárquica ou funcional, e
sujeitos apenas aos controles constitucionais de um sobre o outro; suas
atribuições são exercidas por agentes políticos. Entram nessa categoria as
Casas Legislativas, a Chefia do Executivo e os Tribunais.
• AUTÔNOMOS - Localizam-se na cúpula da Administração, subordinados
diretamente à chefia dos órgãos independentes; gozam de autonomia
administrativa, financeira e técnica e participam das decisões governamentais.
Entram nessa categoria os Ministérios, as Secretarias de Estado e de
Município, o Serviço Nacional de Informações e o Ministério Público.
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• SUPERIORES - São órgãos de direção, controle e comando, mas
sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia; não
gozam de autonomia administrativa nem financeira. Incluem-se nessa
categoria órgãos com variadas denominações, como Departamentos,
Coordenadorias, Divisões, Gabinetes.
• SUBALTERNOS - São os que se acham subordinados
hierarquicamente a órgãos superiores de decisão, exercendo
principalmente funções de execução, como as realizadas por seções
de expediente, de pessoal, de material, de portaria, zeladoria etc.
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3º. Quanto à posição estrutura:
• SIMPLES OU UNITÁRIOS - Constituídos por um único centro de
atribuições, sem subdivisões internas, como ocorre com as seções
integradas em órgãos maiores.
• COMPOSTOS - Constituídos por vários outros órgãos, como acontece
com os Ministérios, as Secretarias de Estado, que compreendem
vários outros, até chegar aos órgãos unitários, em que não existem
mais divisões.
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4º. Quanto à composição
• SINGULARES - Quando integrados por um único agente. A
Presidência da República e a Diretoria de uma escola são exemplos
de órgãos singulares.
• COLETIVOS - Quando integrados por vários agentes. Tribunal de
Impostos e Taxas é exemplo de órgão colegiado.
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6º. Quanto às funções:
• ATIVOS - Têm por função primordial o desenvolvimento de uma
administração ativa.
• CONSULTIVOS - Têm por função primordial o desenvolvimento de
uma atividade consultiva
• DE CONTROLE - Têm por função primordial o desenvolvimento de
uma atividade de controle sobre outros órgãos.
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6. ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
A. Conceito
LEI 9.784/1999
Art. 1º
§ 2º Para os fins desta Lei, consideram-se:
II - ENTIDADE - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;
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B. Integrantes
DL 200/1967
Art. 4° A Administração Federal compreende:
II - A ADMINISTRAÇÃO INDIRETA, que compreende as seguintes
categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) fundações públicas
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• OBS: Empresas Público Privadas
• OBS: Empresas Subsidiarias
CONSTITUIÇÃO 1988
Art. 37
XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de
subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim
como a participação de qualquer delas em empresa privada;
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EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI 9478/97.
AUTORIZAÇÃO À PETROBRÁS PARA CONSTITUIR SUBSIDIÁRIAS.
OFENSA AOS ARTIGOS 2º E 37, XIX E XX, DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL. INEXISTÊNCIA. ALEGAÇÃO IMPROCEDENTE. 1. A Lei
9478/97 não autorizou a instituição de empresa de economia mista, mas
sim a criação de subsidiárias distintas da sociedade-matriz, em
consonância com o inciso XX, e não com o XIX do artigo 37 da
Constituição Federal. 2. É dispensável a autorização legislativa para a
criação de empresas subsidiárias, desde que haja previsão para esse fim
na própria lei que instituiu a empresa de economia mista matriz, tendo em
vista que a lei criadora é a própria medida autorizadora. Ação direta de
inconstitucionalidade julgada improcedente. ADI 1649
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TJSP 2015
Nos últimos anos aumentou muito a participação do Estado no capital de
empresas criadas originalmente como empresas privadas e que exploram
atividades econômicas em geral. Em muitas dessas empresas o ente
estatal não detém a maioria do capital votante, mas participa do controle
ou da gestão das mesmas, seja por meio de acordos de acionista, ações
com direitos especiais ou ainda por deter participação relevante que lhe
garante assento nos órgãos de administração. A doutrina tem chamado
essas empresas com participação estatal relevante de “empresas
público-privadas”, pois elas não se enquadram nas categorias típicas de
empresas estatais (empresaspúblicas e sociedades de economia mista).
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Analise os aspectos dessas “empresas público-privadas”, destacando os
seguintes aspectos:
a) regime jurídico dos seus empregados, em especial no tocante à
exigência de concurso público;
b) dever de licitar suas compras, obras e serviços;
c) sua submissão ao controle exercido pelos Tribunais de Contas;
d) sua submissão à tutela pelo órgão de defesa da concorrência (CADE)
e do mercado de valores imobiliários (CVM);
e) sua sujeição ao regime de falências e recuperações judiciais
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C. Princípios
1º. Princípio da Reserva Legal
CONSTITUIÇÃO 1988
Art. 37
XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada
a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de
fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as
áreas de sua atuação;
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2º. Princípio da Independência
3º. Princípio da Especialidade
LEI 6.404/1976
Art. 237. A companhia de economia mista somente poderá explorar os
empreendimentos ou exercer as atividades previstas na lei que autorizou
a sua constituição.
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4º. Princípio da Tutela
DL 200/1967
Art. 4° A Administração Federal compreende:
(...)
Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração Indireta
vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência estiver
enquadrada sua principal atividade.
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7. AUTARQUIAS
A. Conceito
DL 200/1967
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade
jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da
Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento,
gestão administrativa e financeira descentralizada.
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B. Criação e Extinção
CONSTITUIÇÃO 1988
Art. 37
XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada
a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de
fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as
áreas de sua atuação;
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C. Patrimônio
CÓDIGO CIVIL/2002
Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às
pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são
particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.
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D. Pessoal
CONSTITUIÇÃO 1988
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão,
no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira
para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das
fundações públicas. (Vide ADIN nº 2.135-4)
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E. Atos e Contratos
LEI 8.666/1993
Art. 1º
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos
da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações
públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e
demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União,
Estados, Distrito Federal e Municípios.
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F. Responsabilidade Civil
CONSTITUIÇÃO 1988
Art. 37
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado
prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus
agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
RE 669069 - É prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda
Pública decorrente de ilícito civil.
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G. Prescrição
DECRETO 20.910/1932
Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem
assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual
ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos
contados da data do ato ou fato do qual se originarem.
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H. Prerrogativas Tributárias
CONSTITUIÇÃO 1988
Art. 150
§ 2º A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao
patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades
essenciais ou às delas decorrentes.
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I. Prerrogativas Processuais
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas
respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo
em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem
terá início a partir da intimação pessoal.
§ 1o A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.
§ 2o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei
estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o ente público.
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Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito
senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:
I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios
e suas respectivas autarquias e fundações de direito público;
II - que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução
fiscal.
(...)
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J. Controle
K. Conselhos Profissionais
RE 539224 - ADMINISTRATIVO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSELHO
DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. EXIGÊNCIA DE CONCURSO PÚBLICO.
ART. 37, II, DA CF. NATUREZA JURÍDICA. AUTARQUIA. FISCALIZAÇÃO.
ATIVIDADE TÍPICA DE ESTADO. 1. Os conselhos de fiscalização profissional,
posto autarquias criadas por lei e ostentando personalidade jurídica de direito
público, exercendo atividade tipicamente pública, qual seja, a fiscalização do
exercício profissional, submetem-se às regras encartadas no artigo 37, inciso II,
da CB/88, quando da contratação de servidores. 2. Os conselhos de fiscalização
profissional têm natureza jurídica de autarquias, consoante decidido no MS
22.643, ocasião na qual restou consignado que:
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(i) estas entidades são criadas por lei, tendo personalidade jurídica de
direito público com autonomia administrativa e financeira; (ii) exercem a
atividade de fiscalização de exercício profissional que, como decorre do
disposto nos artigos 5º, XIII, 21, XXIV, é atividade tipicamente pública; (iii)
têm o dever de prestar contas ao Tribunal de Contas da União. 3. A
fiscalização das profissões, por se tratar de uma atividade típica de
Estado, que abrange o poder de polícia, de tributar e de punir, não pode
ser delegada (ADI 1.717), excetuando-se a Ordem dos Advogados do
Brasil (ADI 3.026).
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Ação Direta de Inconstitucionalidade. §1º do artigo 79 da Lei nº. 8906/9,
2ª Parte. "Servidores" da Ordem dos Advogados do Brasil. Preceito que
possibilita a opção pelo regime celestista. Compensação pela escolha do
regime jurídico no momento da aposentadoria. Indenização. Imposição
dos ditames inerentes à Administração Pública Direta e Indireta.
Concurso público (Art. 37, II da Constituição do Brasil). Inexigência de
concurso público para a admissão dos contratados pela OAB. Autarquias
especiais e agências. Caráter jurídico da OAB. Entidade prestadora de
serviço público independente. Categoria ímpar no elenco das
personalidades jurídicas existentes no direito brasileiro. Autonomia e
independência da entidade. Princípio da moralidade. Violação do artigo
37, caput, da Constituição do Brasil. Não ocorrência. ADI 3026
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L. Agencias Executivas
LEI Nº 9.649/1998
Art. 51. O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a
autarquia ou fundação que tenha cumprido os seguintes requisitos:
I - ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento
institucional em andamento;
II - ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo Ministério
supervisor.
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§ 1º A qualificação como Agência Executiva será feita em ato do Presidente da
República.
Art. 52. Os planos estratégicos de reestruturação e de desenvolvimento
institucional definirão diretrizes, políticase medidas voltadas para a
racionalização de estruturas e do quadro de servidores, a revisão dos processos
de trabalho, o desenvolvimento dos recursos humanos e o fortalecimento da
identidade institucional da Agência Executiva.
§ 1º Os Contratos de Gestão das Agências Executivas serão celebrados com
periodicidade mínima de um ano e estabelecerão os objetivos, metas e
respectivos indicadores de desempenho da entidade, bem como os recursos
necessários e os critérios e instrumentos para a avaliação do seu cumprimento.
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M. Agências Reguladoras
LEI 9.986/2000
Dispõe sobre a gestão de recursos humanos das Agências Reguladoras
e dá outras providências.
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Art. 4o As Agências serão dirigidas em regime de colegiado, por um
Conselho Diretor ou Diretoria composta por Conselheiros ou Diretores,
sendo um deles o seu Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-
Presidente.
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Art. 5o O Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente (CD I) e
os demais membros do Conselho Diretor ou da Diretoria (CD II) serão
brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado
conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão
nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por
ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da
alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal.
Parágrafo único. O Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente
será nomeado pelo Presidente da República dentre os integrantes do
Conselho Diretor ou da Diretoria, respectivamente, e investido na função
pelo prazo fixado no ato de nomeação.
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Art. 6o O mandato dos Conselheiros e dos Diretores terá o prazo fixado
na lei de criação de cada Agência.
Parágrafo único. Em caso de vacância no curso do mandato, este será
completado por sucessor investido na forma prevista no art. 5o.
Art. 7o A lei de criação de cada Agência disporá sobre a forma da não-
coincidência de mandato.
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Art. 8o O ex-dirigente fica impedido para o exercício de atividades ou de
prestar qualquer serviço no setor regulado pela respectiva agência, por
um período de quatro meses, contados da exoneração ou do término do
seu mandato.
§ 2o Durante o impedimento, o ex-dirigente ficará vinculado à agência,
fazendo jus a remuneração compensatória equivalente à do cargo de
direção que exerceu e aos benefícios a ele inerentes.
§ 3o Aplica-se o disposto neste artigo ao ex-dirigente exonerado a
pedido, se este já tiver cumprido pelo menos seis meses do seu mandato.
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§ 4o Incorre na prática de crime de advocacia administrativa, sujeitando-
se às penas da lei, o ex-dirigente que violar o impedimento previsto neste
artigo, sem prejuízo das demais sanções cabíveis, administrativas e civis.
(Redação dada pela Medida Provisória nº 2.216-37, de 2001)
Art. 9o Os Conselheiros e os Diretores somente perderão o mandato em
caso de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou de
processo administrativo disciplinar.
Parágrafo único. A lei de criação da Agência poderá prever outras
condições para a perda do mandato.

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