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Ética e Legislação: Trabalhista e Empresarial

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Profa. Dra. Leila Dutra
Ética e Legislação:
Trabalhista e Empresarial
UNIDADE I
Olá, aluno. Nesta unidade, iremos abordar:
 Ética: conceitos de moral e justiça.
 Direito: distinção entre moral e direito.
 São conceitos fundamentais para qualquer sociedade que regulam o comportamento entre 
os membros de uma sociedade.
Vamos lá?
Introdução
 De origem grega e oriunda do vocábulo éthos, essa palavra helênica tem, na verdade, 
duas origens aceitáveis no mundo acadêmico e filosófico. 
 Se for pronunciada com a letra “e” curta, é traduzida por “costume”. Na outra variação da 
pronúncia, com a letra “e” no som silábico mais longo, teremos a tradução para “caráter”.
 Para Aristóteles (384 a.C-322 a.C.), um dos maiores pensadores e filósofos gregos, a ética 
é a observação do mundo, o questionamento e a aceitação das condutas humanas 
e das organizações sociais, atingindo, no mundo moderno, também as empresas 
e as demais corporações profissionais.
Ética
 A sociedade é uma comunidade, uma comunhão, uma organização em que uns suprem 
o que aos outros falta e em que todos, em conjunto, realizam o que nenhum, isoladamente, 
seria capaz de conseguir.
 A ética representa os valores da sociedade.
 A moral representa as regras da sociedade.
 Ou seja, a moral disciplina e regula o comportamento do homem no meio que vive.
Sociedade
Fonte: adaptado de: 
https://pmkb.com.br/artigos/projetos-
realizados-sem-etica-tendem-a-ser-
caoticos/attachment/etica/
ÉTICA
Princípios éticos
MORAL
Código de conduta
ÉTICA É PRINCÍPIO
MORAL É CONDUTA 
ESPECÍFICA
ÉTICA É PERMANENTE MORAL É TEMPORAL
ÉTICA É UNIVERSAL MORAL É CULTURAL
ÉTICA É REGRA MORAL É CONDUTA DA REGRA
ÉTICA É TEORIA MORAL É PRÁTICA
ÉTICA É REFLEXÃO MORAL É AÇÃO
ÉTICA TRATA DO BEM/MAL
MORAL TRATA DO 
CERTO/ERRADO
Aético = ausência de ética
Antiético = contrário à ética
Amoral = ausência de moral
Imoral = contrário à moral
 Segundo o filósofo grego Platão (427 a.C.-347 a.C.), a justiça é a base de todas as virtudes.
 Logo, justiça é aquilo que o homem acha certo fazer por ser virtuoso na sua própria análise 
ou concepção.
 Podemos identificar padrões morais estabelecidos em épocas diferentes 
na mesma sociedade.
 À medida que a sociedade se transforma, ou até mesmo se globaliza, ela modifica 
os seus conceitos morais.
Moral e justiça
 O comportamento moral não se baseia em uma reflexão, mas nos costumes de determinada 
sociedade em determinado lugar, em um tempo histórico preciso.
 A moral é habitualmente um meio mais poderoso do que a lei para reger 
o comportamento humano.
 Embasando qualquer decisão que tomamos na vida profissional ou na vida privada, estarão 
sempre os nossos valores morais como orientação.
Moral como orientação
 A moral se baseia no comportamento da sociedade e que a ética, a partir da reflexão 
sobre esse comportamento, criará normas universais com a finalidade de estabelecer 
as melhores ações.
 Ética é a ciência da conduta humana, segundo o bem e o mal, com vistas à felicidade. 
 Ser feliz é o resultado do hábito do bem agir.
 A consciência moral é uma função reflexiva, que julga, analisa aquilo que se faz, aprovando 
ou desaprovando, funciona como um um tribunal dentro de si mesmo.
Moral e ética
 A ética tem como foco o próprio comportamento, a ação humana e não reações 
que dela decorrem.
 Está voltada para a atuação do homem, tal como é ou deveria ser, podendo-se dizer que ela 
gera normas e regras com intuito de orientar as condutas humanas em suas relações sociais 
e organizacionais.
 A moral, como norma de conduta, refere-se às situações particulares e cotidianas.
 A moral normatiza e direciona a prática das pessoas.
 A ética teoriza sobre as condutas, estudando as concepções que dão suporte à moral.
Ética e moral
Consiste a justiça em dar a cada um o que é seu:
 O respeito pela justiça faz com que as sociedades se consolidem e se desenvolvam.
 Desta forma, entende-se que o conceito de justiça extrapola o conceito do direito, não 
estamos falando do Poder Judiciário, mas em relação ao conceito do indivíduo se sentir parte 
de uma sociedade, com os seus direitos respeitados.
 É um sentimento individual, mas que é reflexo do comportamento da sociedade.
Justiça
Podemos considerar a ética como:
a) Uma manifestação visível, a partir de comportamentos, hábitos, práticas e costumes, 
de um conjunto de princípios, normas, pressupostos e valores que regem a sua relação 
com o mundo.
b) Uma manifestação aleatória, com base nos valores dos indivíduos, tendo como 
pressupostos o bem e o mal.
c) A ética é um sentimento, um valor, uma forma de ver o mundo, portanto, não existe 
manifestação visível.
d) A ética é aquilo que as empresas tentam impor aos seus 
empregados como forma de disciplinar os comportamentos.
e) Não existe o conceito de ética, somente de moral.
Interatividade
Podemos considerar a ética como:
a) Uma manifestação visível, a partir de comportamentos, hábitos, práticas e costumes, 
de um conjunto de princípios, normas, pressupostos e valores que regem a sua relação 
com o mundo.
b) Uma manifestação aleatória, com base nos valores dos indivíduos, tendo como 
pressupostos o bem e o mal.
c) A ética é um sentimento, um valor, uma forma de ver o mundo, portanto, não existe 
manifestação visível.
d) A ética é aquilo que as empresas tentam impor aos seus 
empregados como forma de disciplinar os comportamentos.
e) Não existe o conceito de ética, somente de moral.
Resposta
 A nossa vida é construção social.
 O nosso primeiro elo fundamental com o mundo é a família.
 Os nossos valores, conceitos e costumes são construídos a partir dessa primeira relação.
 O conceito de família é lato, portanto, se o indivíduo for criado em um orfanato, os valores 
que irão sedimentar o seu caráter são transmitidos naquele núcleo.
 O segundo grande elo é a escola. Nela travamos grandes embates, despertamos habilidades 
e fortificamos conceitos.
 Muitos mais do que aprender conceitos acadêmicos, aprendemos a conviver 
com as diferenças, os limites e regras.
Ética social
 A empresa recebe as pessoas das mais diferentes origens e deve buscar conciliar 
as diferenças com sua missão.
 Além disso, toda empresa tem o dever ético de cumprir a lei e os costumes. 
 Leis: cada país, estado e município possuem o seu próprio regramento.
 Cada ramo de atividade possui uma legislação própria.
 Cada lugar tem os seus costumes.
 Exemplo bem singelo: no Rio de Janeiro, ao se cumprimentar, normalmente, trocam-se 3 
beijinhos; em São Paulo é só 1! Um simples cumprimento tem 2 beijos de diferença, imagine 
nos demais comportamentos!
Ética empresarial
 Na década de 1970 foi aprovado, nos EUA, o Foreign Corrupt Practices Act. 
 Essa normatização legal proibiu que empresas (e seus respectivos executivos e funcionários) 
praticassem ou oferecessem vantagens ilícitas (subornos) a autoridades estrangeiras 
com o objetivo de facilitar ou materializar contratos ou negócios comerciais.
 É uma tentativa de uniformizar o comportamento empresarial, já que as empresas norte-
americanas devem acatar a lei, mesmo quando firmam negócios com empresas 
de outros países.
Comportamento empresarial
 demonstrar responsabilidades econômica e financeira com fornecedores e clientes;
 cumprir preceitos éticos nas negociações comerciais;
 exigir que todos os colaboradores (funcionários, prestadores de serviços e acionistas) 
da empresa sigam o Código de Ética adotado;
 promover ações de sustentabilidade e respeito ao meio ambiente.
 E mais: o comportamento ético agrega valor à empresa, o qual irá refletir no preço da 
empresa junto ao mercado.
Vantagens da ação ética das empresas 
 Podemos conceituar a responsabilidade social como um processo constante e evolutivo, 
envolvendo ações de cidadãos comuns, empresas governamentais e não governamentais 
pelos direitos fundamentais paraa vida, as relações sociais e o equilíbrio ambiental.
 Essas manifestações, além de regras de ordem moral, estão disciplinadas em códigos e 
instrumentos pátrios, como as leis de proteção ao consumidor, às crianças e aos 
adolescentes, às mulheres e aos idosos. No âmbito internacional, temos a Declaração 
Universal dos Direitos Humanos, a Declaração Universal dos Direitos da Criança e nas 
Convenções sobre as condições de trabalho, entre outros.
Responsabilidade social
Dentro das sociedades encontramos diversas formas de manifestação de responsabilidade 
social que podem ser exercidas pelas diversas esferas governamentais (municipal, 
estadual e federal):
 por meio de políticas públicas e pelos cidadãos;
 desenvolvimento social com ações individuais, coletivas ou empresariais junto a órgãos 
públicos ou entidades privadas com a execução de trabalhos voluntários.
Responsabilidade social
 As empresas são “organismos vivos”.
 Incorporam as mudanças que a sociedade sofre no transcorrer dos tempos. Da mesma 
forma, os procedimentos e as formas de produção também estão se transformando.
 Há uma crescente consciência de que a empresa pode e deve assumir, dentro da sociedade, 
um papel mais amplo, que vai além da sua vocação básica de geradora de lucros.
 Uma atuação mais ética, comprometida com as demandas sociais, tanto com os atores 
internos e externos.
Responsabilidade social
 Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é a forma de gestão empresarial que se define 
pela relação ética, moral e transparente da empresa com todos os seus públicos (clientes, 
fornecedores, empregados etc.) e pelo estabelecimento de metas empresariais que 
impulsionam o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais 
e culturais para as gerações presentes e futuras, respeitando a diversidade e promovendo 
a redução das desigualdades sociais.
Responsabilidade Social Empresarial (RSE)
 Conjugar o desenvolvimento profissional dos colaboradores e sua coparticipação em 
decisões técnicas, estimular investimentos em segurança e melhores condições de trabalho, 
conceder participação nos lucros e nos resultados, assim como outros benefícios sociais.
 Seus impactos imediatos são: maior produtividade, mais eficiência nos processos, 
incremento do capital intelectual, maior assiduidade do pessoal e menor rotatividade.
Práticas de responsabilidade empresarial 
Valorizar a diversidade interna da empresa por meio do combate às discriminações:
 no recrutamento;
 no acesso ao treinamento;
 na remuneração;
 na avaliação do desempenho;
 na promoção das “minorias políticas”, como é o caso de uma política de emprego para 
portadores de deficiência física, da adaptação do ambiente de trabalho às suas 
necessidades e da previsão de vagas para jovens de pouca qualificação que recebem 
formação e capacitação adequadas.
Práticas de responsabilidade empresarial
 Exigir dos prestadores de serviços que seus trabalhadores desfrutem de condições 
de trabalho semelhantes às dos próprios funcionários da empresa contratante.
Constituir parcerias entre clientes e fornecedores para:
 gerar produtos e serviços de qualidade;
 garantir preços competitivos;
 estabelecer um fluxo de informações precisas e tempestivas;
 assegurar relações confiáveis e duradouras.
Práticas de responsabilidade empresarial
 Contribuir para o desenvolvimento da comunidade local e, por extensão, da sociedade 
inclusiva pela implantação de projetos que aumentem o bem-estar coletivo. 
 Incluir investimentos em pesquisa tecnológica para inovar processos e produtos, 
além de melhor satisfazer clientes ou usuários.
 Exigir a conservação e a restauração do meio ambiente por meio de intervenções 
não predatórias (consciência da vulnerabilidade do planeta) e de medidas que evitem 
externalidades negativas. 
 Implicar a publicação de um “balanço social”.
Práticas de responsabilidade empresarial
 contribuição decisiva para a perenidade das empresas, uma vez que diminui sua 
vulnerabilidade ao reduzir desvios de conduta, processos judiciais e possíveis retaliações 
por parte dos stakeholders;
 promoção da reputação das empresas, sobretudo, junto aos clientes e às comunidades 
locais em que suas sedes estão implantadas;
 conciliação da eficácia econômica com preocupações sociais;
 fortalecimento interno à empresa, conquistando e retendo talentos, além de cultivar 
um relacionamento duradouro com clientes e fornecedores;
Retorno das ações de responsabilidade social para as empresas
 faz os projetos sociais serem agregados como valor a produtos ou serviços prestados;
 operar como fator inovador para alcançar o sucesso empresarial.
 Nesse sentido, as empresas têm a missão de competir não somente pela conquista 
do mercado para auferir lucros, mas também para conquistar um capital de reputação, 
de prestígio;
 Elas querem dispor de uma reserva de credibilidade que lhes confira a “licença para operar” 
e, por conseguinte, o benefício da dúvida em situação de crise.
Retorno das ações de responsabilidade social para as empresas
A ética desperta muito interesse nos dias atuais, sobretudo porque diz respeito diretamente 
à nossa experiência cotidiana, levando-nos a uma reflexão sobre:
a) As formas de vida que o planeta oferece e a totalidade de questões sobre ela.
b) Os tipos de comportamento do homem na atualidade perante as transformações 
da sociedade.
c) As intenções das populações frente aos sentidos que dá às suas relações interpessoais.
d) Os valores que adotamos, o sentido dos atos que praticamos e a maneira pela qual 
tomamos decisões e assumimos responsabilidades.
e) A necessidade que os grupos sociais possuem em impor 
suas regras e seus valores, desconsiderando aspectos 
individuais e subjetivos.
Interatividade
A ética desperta muito interesse nos dias atuais, sobretudo porque diz respeito diretamente 
à nossa experiência cotidiana, levando-nos a uma reflexão sobre:
a) As formas de vida que o planeta oferece e a totalidade de questões sobre ela.
b) Os tipos de comportamento do homem na atualidade perante as transformações 
da sociedade.
c) As intenções das populações frente aos sentidos que dá às suas relações interpessoais.
d) Os valores que adotamos, o sentido dos atos que praticamos e a maneira pela qual 
tomamos decisões e assumimos responsabilidades.
e) A necessidade que os grupos sociais possuem em impor 
suas regras e seus valores, desconsiderando aspectos 
individuais e subjetivos.
Resposta
 É um conjunto de normas éticas ditadas pela autoridade empresarial, com vistas 
ao bem comum.
 Deve partir da realidade de cada empresa, estabelecendo comportamentos corretos, 
a partir da sua missão e sua visão.
 Para isso, deverá diagnosticar a sua realidade, seus problemas e formas e enfrentar. Deve 
especificar as infrações previsíveis e as sanções correspondentes a cada uma delas.
Essas sanções poderão ser:
 Em relação aos empregados: advertência, suspensão e demissão.
 Em relação aos parceiros: aplicação de multas, rescisão do contrato e denúncia.
Código de ética empresarial
 Sendo assim, o Código de Ética formaliza um padrão de conduta considerado adequado 
para uma organização.
 Quando uma empresa decide adotar uma postura ética em seus relacionamentos é muito 
importante que essa resolução conste em um documento interno que será chamado 
de Código de Ética ou Código de Conduta.
 Sabemos que as pessoas que integram uma organização possuem formações culturais, 
intelectuais e científicas diferentes, experiências sociais diferentes e opiniões diferentes 
sobre os fatos da vida.
 Desta forma, o Código de Ética tem a missão de padronizar 
e formalizar o entendimento da organização empresarial.
Código de Ética
1. Treinamento dos conceitos constantes do Código;
2. Sistema de revisão e verificação do efetivo cumprimento das normas do Código de Ética;
3. Criação de um canal de comunicaçãodestinado a receber e a processar relatos sobre 
eventuais violações às normas traçadas no Código de Ética.
 A consciência ética das empresas, manifestadas por seus gestores, cresce a cada dia como 
se pode perceber pelo grande número de causas submetidas à justiça. 
 Essas causas revelam que, em todos os relacionamentos da empresa, a sociedade deseja 
obediência à legislação e à ética.
Formas para atendimento do Código de Ética
 relacionamento com clientes, acionistas, colaboradores, fornecedores e prestadores 
de serviços, distribuidores, autoridades governamentais, órgãos reguladores, mídia, 
concorrentes, sindicatos, comunidades locais, terceiro setor, associações empresariais;
 regulamentação da troca de presentes, gratificações, favores, cortesias, brindes, convites 
de fornecedores ou clientes;
 observância das leis vigentes;
 segurança e confidencialidade das informações não públicas, em especial 
das informações privilegiadas;
 teor dos balanços, das demonstrações financeiras 
e dos relatórios da diretoria endereçados aos acionistas, 
e seu nível de transparência;
Alguns pontos comuns em Códigos de Ética
Seguindo os ensinamentos do mestre Miguel Reale Júnior (2004):
 “Aos olhos do homem comum o Direito é lei e ordem, isto é, um conjunto de regras 
obrigatórias que garante a convivência social graças ao estabelecimento de limites à ação 
de cada um de seus membros. Assim sendo, quem age de conformidade com essas regras 
comporta-se direito; quem não o faz, age torto.”
Direito 
 O Direito é um fenômeno da rotina diária que encontramos a todo o momento 
e em toda parte.
 Desde que acordamos até quando dormimos estamos assegurados e disciplinados pelas 
regras de Direito; ele resguarda, defende, ampara, protege e serve o indivíduo em todos 
os instantes.
 Agimos ou abstemo-nos de agir de alguma maneira dentro de moldes traçados pelo Direito.
Direito é vida!
 O processo de formação da “moral” dita diretamente ao sujeito uma escolha entre as ações 
que pode praticar, mas diz respeito apenas ao próprio sujeito, levando em consideração seus 
aprendizados culturais e familiares. Enfim, em regra, somos todos frutos do meio.
 No entanto, o direito leva a confronto vários atos diversos de vários sujeitos que agem 
de acordo com o que acham correto dentro de sua formação.
 A moral é unilateral porque emana do próprio sujeito, e o direito é bilateral porque assiste 
um ou mais indivíduos.
Distinção entre moral e direito
 A moral indica um dever/poder, mas não impõe regras, não há imperatividade de uma ordem 
superior, que lhe impõe repressão.
 A sanção pelo descumprimento da regra moral é apenas de consciência.
 O descumprimento da regra de Direito implica sanção (punição) e repressão externa 
e objetiva.
Direito e moral
 Assim, como as normas de Direito envolvem padrões de ética, moral e justiça; podemos 
nos deparar com comportamentos que são classificados como legais e éticos. 
 Contudo, alguns comportamentos podem ser somente legais (baseados em lei), 
mas não éticos; outros podem ser éticos, mas não possuírem o respaldo legal (por exemplo, 
o comerciante trocar um produto fora do prazo de garantia legal). 
 Da mesma forma, muitas vezes, um comportamento moral pode infringir o direito 
de outrem (outra pessoa), ou o direito de alguém pode estar em desacordo 
com a moral de outra pessoa.
Direito e moral
 A palavra fonte significa o lugar de onde a água surge, nasce ou jorra. Nesse sentido, vamos 
entender de onde o Direito surge, ou seja, as formas como ele se manifesta.
São cinco as fontes formais do Direito:
 Lei.
 Costume.
 Princípios gerais de Direito (boa-fé, direito adquirido).
 Jurisprudência.
 Doutrina jurídica.
Principais fontes de Direito
O Direito é dividido em dois grandes ramos:
 Direito Público e Direito Privado.
 Direito Público: regula as relações em que predominam os interesses gerais da sociedade.
 Direito Privado: regula as relações em que predominam os interesses dos particulares.
Ramos do Direito
 Direito Constitucional: regulamenta a lei suprema da nação.
 Direito Administrativo: regulamenta a organização e o funcionamento da Administração 
Pública e dos órgãos que executam serviços públicos.
 Direito Penal: regulamenta os crimes e as contravenções, determinando as penas 
e as medidas de segurança.
 Direito Processual: regulamenta as atividades do Poder Judiciário e das partes em conflito 
dentro de um processo judicial.
 Direito Tributário: regulamenta os tributos responsáveis pela arrecadação de receita 
para o Estado.
 Direito Internacional Público: regulamenta as relações 
entre Estados e a comunidade internacional.
O Direito Público é subdividido nos seguintes ramos do Direito
 Direito Civil: regulamenta a vida civil do indivíduo, com exercício de direitos e obrigações, 
ou seja, nascimento, aquisição de capacidade, casamento, morte, bens etc.
 Direito Empresarial: regula as práticas de atos mercantis pelo empresário e pelas 
sociedades empresariais.
 Direito do Trabalho: regula as relações de trabalho entre empregado e empregador, 
bem como as condições em que ele é exercido.
 Direito do Consumidor: regula as relações de consumo de bens ou serviços, entre fornecedor 
e consumidor.
 Direito Internacional Privado: regula os problemas particulares, 
ocasionados pelo conflito de leis de diferentes países.
O Direito Privado é subdividido nos seguintes ramos do Direito
O Direito Constitucional pertence a qual ramo do Direito?
a) Direito Público.
b) Direito Privado.
c) Direito Individual.
d) Misto.
e) Comercial.
Interatividade
O Direito Constitucional pertence a qual ramo do Direito?
a) Direito Público.
b) Direito Privado.
c) Direito Individual.
d) Misto.
e) Comercial.
Resposta
 Direito Constitucional é o ramo do Direito Público composto por regras ligadas à forma do 
Estado, à forma de Governo, ao modo de aquisição e exercício do poder, ao estabelecimento 
dos órgãos do poder e aos direitos e às garantias fundamentais.
 A Constituição foi promulgada (divulgada, publicada, proclamada) no ano de 1988 e já sofreu 
diversas alterações conferidas por Emendas Constitucionais e Leis Complementares.
 A Constituição garante os direitos fundamenteis dos cidadãos brasileiros. Organiza 
a estrutura administrativa do país, tendo como marco o direito restabelecido da população 
a votar novamente em seus governantes por meio de eleições diretas.
Direito Constitucional e Constituição
A Constituição é a lei máxima do país
Lei maior =
Leis auxiliares =
Leis auxiliares =
Leis auxiliares =
Leis auxiliares =
Leis auxiliares =
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
COMPLEMENTARES
ORDINÁRIAS e MEDIDAS PROVISÓRIAS
DECRETOS e RESOLUÇÕES DO LEGISLATIVO
DECRETOS DO EXECUTIVO
ATOS ADMINISTRATIVOS
Emendas Constitucionais
NORMAS COLETIVAS: Acordo, Convenção ou Dissídio Coletivo
REGULAMENTOS DA EMPRESA e CÓDIGOS DE ÉTICA
Fonte: autoria própria
 “Art. 1º.
I. a soberania;
II. a cidadania;
III. a dignidade da pessoa humana;
IV. os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V. o pluralismo político;
 § único: Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos 
ou diretamente, nos termos desta Constituição.”
Título I, da Constituição Federal, que dispõe os “princípios fundamentais”
 “Art. 2º. São poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, 
o Executivo e o Judiciário.
Art. 3º. Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: 
I. construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
II. garantir o desenvolvimento nacional; 
III. erradicara pobreza, a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; 
IV. promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer 
outras formas de discriminação.”
Título I, da Constituição Federal, que dispõe os “princípios fundamentais”
“Art. 4º. A RepúblicaFederativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais 
pelos seguintes princípios: 
I. independência nacional;
II. prevalência dos direitos humanos;
III. autodeterminação dos povos;
IV. não intervenção;
V. igualdade entre os estados;
VI. defesa da paz;
VII. solução pacífica dos conflitos;
VIII.repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX. cooperação entre os povos para o progresso 
da humanidade;
X. concessão de asilo político; 
 § único: A República Federativa do Brasil buscará a integração 
econômica, política, social e cultural dos povos da América 
Latina, visando à formação de uma comunidade 
latino-americana de nações.”
Título I, da Constituição Federal, que dispõe os “princípios fundamentais”
A Constituição estabelece a organização dos Poderes, que assim são divididos:
a) Poder Reformador, Poder Conservador e Poder Misto.
b) Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário.
c) Poder Republicano, Poder Socialista e Poder Capitalista.
d) Poder Judiciário, Poder Federal e Poder da República.
e) Poder Democrático, Poder Disciplinar e Poder Impositivo.
Interatividade
A Constituição estabelece a organização dos Poderes, que assim são divididos:
a) Poder Reformador, Poder Conservador e Poder Misto.
b) Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário.
c) Poder Republicano, Poder Socialista e Poder Capitalista.
d) Poder Judiciário, Poder Federal e Poder da República.
e) Poder Democrático, Poder Disciplinar e Poder Impositivo.
Resposta
 REALE JÚNIOR, M. Lições Preliminares do Direito. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
Referência
ATÉ A PRÓXIMA!

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