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ANÁLISE DE SOLO, AR E ÁGUA “Determinação de Cloreto em água de abastecimento” Discentes: Gessyca Rosa Silva Gonçalves Isabela de Melo Carvalho Docente: Maurício Xavier Coutrim Curso: Química Industrial Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP Instituto de Ciência Exata e Biológicas – ICEB Departamento de Química - DEQUI Ouro Preto, 25 de setembro de 2018 Introdução O cloro, na forma de íon cloreto (Cl- ), é um dos principais ânions inorgânicos em águas naturais e residuais. Em água potável, o sabor produzido pelo íon Cl varia em função da sua concentração. Utilização do íon cloreto Desinfeccção do abastecimento de água Desinfeccção de piscinas Branqueamento de roupas Introdução . Segundo Ministério da Saúde, em sua Portaria n°. 2914/2011, o teor máximo de cloreto permissível, em águas de abastecimento, é de 250 miligramas de Cl por litro. A tolerância dos seres humanos para o cloreto pode chegar a 900 mg/L sem nenhum efeito fisiológico adverso. Porem, o alto teor de cloreto na água pode ter efeito laxativo e também causar reações alérgicas. A quantificação do teor de cloreto em amostras de água é feito pelo Método de Mohr. Figura 1: Karl Friedrich Mohr Cloreto O cloreto é um mineral “essencial” para os seres humanos. É um nutriente mineral importante que ocorre principalmente em fluidos corporais. Em média, um corpo humano adulto contém aproximadamente 115 gramas de cloreto, representando cerca de 0,15% do peso corporal total. A quantidade sugerida de ingestão de cloretos varia de 750 a 900 miligramas por dia. Figura 2: Símbolo do cloro na tabela periódica Cloreto Função manter fluidos nos vasos sanguíneos; conduzir transmissões nervosas; mover músculos; manter a função renal adequada; Deficiência: Alcalose; Excesso de Cloreto efeito laxativo ; reações alérgicas; Cloreto em água Para as águas de abastecimento público, a concentração de cloreto constitui-se em padrão de potabilidade, segundo a Portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde. Titulometria de Precipitação - Método de Mohr Baseia-se em titular o nitrato de prata com solução-padrão de cloreto de sódio (padrão primário), usando solução de cromato de potássio como indicador. O ponto final da titulação é identificado quando todos os íons Ag+ tiverem se depositado sob a forma de AgCl, logo em seguida haverá a precipitação de cromato de prata (Cr) de coloração marrom-avermelhada. NaCl + AgN →AgCl + NaN 2 AgN +Cr→Cr+KN Precipitado branco Precipitado marrom-avermelhado AgN Indicador: Cr CaC Amostra: Cl- Figura 3: Instrumentos para titulação NaCl Padrão organoléptico de potabilidade Tabela 1: Padrões organolépticos de potabilidade Procedimento para quantificar o Cloreto MATERIAIS: Erlenmeyers Bureta Suporte de bureta Pipeta de 100,00mL REAGENTES – Solução de Nitrato de prata – Solução de Cromato de potássio – Carbonato de cálcio Procedimento para quantificar o Cloreto Reações: Ag+ (aq) + Cl- (aq) → AgCl(s) 2Ag+ (aq) + CrO4 2-(aq) → Ag2CrO4(s) Reações que devem ser evitadas 2CrO4 2‐ (aq) + 2 H+ (aq) Cr2O7 2‐ (aq) + H2O(l) Essa reação ocorre em meio ácido em pH < 6,5 Ag+ (aq) + OH‐ (aq) → AgOH(s) Essa reação ocorre em meio básico em pH > 10,5 Ronaldo (R) - Carbonato de Calcio para manter o pH Ronaldo (R) - A deter m inaç ão de c loretos s e deu por um a anális e volum étric a, onde os íons c loretos são titulados c om s olução padroniz ada d e nitr ato d e prata (AgNO 3), n a pres enç a de c rom ato de potás s io (K 2CrO 4) c om o indic ador. O ponto final da tit ulaç ão é ide ntific ado quando todos os íons Ag + ti verem s e depos itado sob a form a de AgCl, em s eguida haverá a prec ipitação de c rom ato de prata (Ag2CrO 4) de coloração m arrom -averm elhada, pois , o c rom ato de prata é m ais s olúvel que o c loreto de prata. 100,00mL de Amostra Ponta de espátula deCaCO3 5 gotas de K2CrO4 AgNO3, solução padrão * Fazer o branco com 100,00mL de água destilada Discussão dos Resultados No relatório utilizado - Solução padrão de AgNO3 = 0,0141 mol/L - Veq=1,70mL -> Branco - Veq=2,10mL -> Amostra Cálculos ppm= (2,10 – 1,70) mL *0,0141 mol/L*35,450g/mol ppm= 2,25 Conclusão A amostra apresentou-se dentro da normalidade por conter 2,25 ppm sendo que a legislação permite até 250ppm O método do Mohr é eficiente para determinação de cloreto em águas de abastecimento Referências Bibliográficas [1] Determinação de cloreto em água, disponível em https://www.ebah.com.br/content/ABAAAAbtEAL/determinacao-cl-na-agua> , acesso em 22/09/2018. [2] Determinação de Cloretos, disponível em <https://www.tratamentodeagua.com.br/artigo/determinacao-de-cloretos/>, acesso em 22/09/2018. [3] Determinação de Cloretos na água do mar pelo método de mor, disponível em <http://web.ccead.puc-rio.br/condigital/mvsl/museu%20virtual/visualizacoes/Determinacao%20de%20cloretos_mar/pdf_vis/Vis_determinacao_de_cloreto_na_agua_do_mar.pdf>, acesso em 22/09/2018. [4] Determinação de Cloretos na Água, disponível em <https://www.ebah.com.br/content/ABAAAA0Y0AE/determinacao-cloretos-na-agua?part=3>, acesso em 23/09/2018 [5] Método de Mohr, disponível em <https://www.infopedia.pt/$metodo-de-mohr>, acesso em 22/09/2018
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