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AULA 1 AUDITORIA AMBIENTAL SIMULADA E A PRÁTICA DO AUDITOR Profª Ana Lizete Farias 02 CONVERSA INICIAL Nesta unidade, vamos relembrar tópicos da Revolução Industrial até os tempos atuais, a fim de entendermos os modernos processos e padrões que avaliam as questões ambientais dentro das empresas e sua importância no Sistema de Gestão Integrada (SGI). Também vamos conhecer as principais terminologias utilizadas e situar os processos de auditoria no contexto de gestão integrada, bem como analisar a organização da série de normas ISO 14000. CONTEXTUALIZANDO No mundo globalizado, interdependente e competitivo, a diversidade de produtos e serviços gerados por diferentes países, regiões e organizações representa cada vez mais um maior desafio. O texto a seguir possibilita refletirmos sobre a importância dos sistemas de gestão ambiental nas empresas e como isso pode impactar, de forma negativa, a relação com diferentes públicos e a questão financeira. Em outubro de 2015, no dia 06 de outubro, um navio cargueiro de bandeira libanesa que transportava 5.000 bois tombou e afundou no Porto de Vila do Conde, o terceiro maior porto do Brasil. Além das 5.000 cabeças de gado, o navio estava carregado com 700 mil litros de óleo diesel estocados em oito tanques e que logo começaram a vazar. Os animais que morreram afogados começaram a boiar no mar e foram trazidos pela maré para a praia onde os Moradores de Barcarena aproveitam para retalhar os animais mortos na beira-mar e dividir a carne para consumo. A carne não tinha certificação sanitária e como estava em putrefação, o Estado teve que montar um centro de crise para apreender as carnes furtadas e incinerar os animais mortos. Na quarta- feira, dia 7, autoridades ambientais interditaram a praia de Vila do Conde proibindo qualquer tipo de atividade na área. É feita uma barragem de contenção na tentativa de evitar que fossem liberados nas águas os cerca de 4,5 mil animais mortos presos dentro do navio e 700 mil litros de óleo diesel no entanto a barreira e vai parar nas praias do município vizinho. [...] Inicialmente o prazo estipulado para a contenção dos impactos do acidente é estimado em 40 dias, ao custo de cerca de 200 mil reais/dia mas esse prazo imediatamente se amplia para cerca de seis meses, dada as dimensões do acidente elevando essa estimativa de gastos para cerca de 36 milhões. (G1, 2012) http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/10/08/oleo-de-navio-que-afundou-com-5000-bois-se-espalha-e-interdita-praia-no-pa.htm http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/10/07/governo-do-pa-quer-evitar-que-pessoas-comam-bois-mortos-em-naufragio.htm http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/10/07/governo-do-pa-quer-evitar-que-pessoas-comam-bois-mortos-em-naufragio.htm 03 Esse é um bom exemplo sobre como o processo de gestão ambiental ainda é um horizonte a ser perseguido pelas empresas, refletindo na importância do auditor ambiental. Que motivos encorajaram a uma mudança de paradigma na atuação das empresas em relação à proteção ambiental? Por que muitas empresas ainda não efetivaram essa mudança? Qual é a contribuição das normas ISO no mercado mundial seletivo e de concorrência globalizada? Como se entende o papel da auditoria ambiental nesse contexto? TEMA 1 – HISTÓRICO DA AUDITORIA AMBIENTAL A Revolução Industrial, processo histórico iniciado em 1760 e que se estendeu até meados de 1840, é caracterizada pela introdução de novos processos de manufatura, os quais estabeleceram notável expansão da capacidade humana em termos de deslocamento e produção. Como consequência imediata, originou maior intervenção nos sistemas naturais, aumentando consideravelmente a utilização dos recursos per capita e a degradação ambiental (Wikipédia, 2016). No mundo pós-grandes guerras, já no século XX, particularmente a partir da Segunda Guerra Mundial, quando houve uma reorganização das economias e dos parques industriais das grandes potências da época, o extrativismo dos recursos naturais do planeta aumentou significativamente Decorrente disso, uma discussão sobre impactos ambientais pertinentes a esse modelo econômico começou a surgir no início da década de 60, com outros movimentos de Contracultura, como os pacifistas, os hippies, as feministas. O movimento ambientalista trouxe à tona questões relacionadas aos excessivos impactos ambientais gerados, entre eles, a questão nuclear, denunciando a extração e o uso exagerado dos recursos naturais, a poluição e a destruição de ecossistemas, a extinção de animais, entre outros aspectos. Observe, a seguir, alguns dos acontecimentos do século XX que contribuíram para uma tomada de consciência sobre a industrialização e o uso indiscriminado da tecnologia (Wikipédia, 2016): • Em 1952, em Londres, ocorreu o Big Smoke ou Grande Nevoeiro, originado pela queima descontrolada de carvão e lenha durante cinco dias do mês de 04 dezembro, ocasionando a morte de mais de 7 mil pessoas e deixando cerca de 15 mil doentes. • Em 1956, na cidade de Minamata, no Japão, ocorreu o que foi denominada de Desastre de Minamata: o envenenamento de centenas de pessoas por mercúrio, ocasionado pela Chiso Corporation, que despejava rotineiramente seus rejeitos industriais nas águas que banhavam a cidade. Mais de 900 pessoas morreram e, até hoje, a companhia se vê envolta em batalhas judiciais indenizatórias. • Em 1962, a bióloga Rachel Carson lançou, nos Estados Unidos, o livro Silent Spring relatando os perigos causados pelos inseticidas e pesticidas na planície do Rio Mississipi. O nome do livro “primavera silenciosa” é uma alusão aos ambientes em silêncio causados pela morte da fauna. • Em dezembro de 1984, a cidade de Bhopal, na Índia, foi contaminada por 40 km2 de gás tóxico – cerca de 200 mil pessoas ficaram queimadas ou cegas, 10 mil morreram na hora e até hoje as vítimas sobreviventes apresentam problemas respiratórios ou no aparelho digestivo. A causa foi um acidente na fábrica de pesticidas Union Carbide, multinacional com sede nos Estados Unidos. • Em 1986, ocorreu um acidente nuclear na Usina Nuclear de Chernobil, localizada na Ucrânia, então parte da União Soviética. Considerado o pior acidente da história da energia nuclear, produziu uma nuvem de radioatividade que atingiu a União Soviética, a Europa Oriental, a Escandinávia e o Reino Unido. Grandes áreas da Ucrânia, Bielorrússia e Rússia foram contaminadas, resultando na evacuação e no reassentamento de, aproximadamente, 200 mil pessoas. • Em 1989, no Alasca, o navio Exxon Valdez se chocou com um rochedo, e o casco, ao romper, deixou vazar 40 milhões de litros de petróleo, atingindo uma área de 250 km2. • Em 1987, em Goiânia, no Brasil, catadores de recicláveis pegaram um aparelho de radioterapia contendo cloreto de césio de uma clínica abandonada. Ao desmontar a máquina, ficaram curiosos com um pó luminoso que nela havia, o qual foi distribuído a parentes e amigos. Uma parte do equipamento foi vendida a um ferro velho e as consequências foram a contaminação de 249 pessoas e 4 óbitos. 05 Apesar de abalarem o mundo, esses acidentes proporcionaram maior entendimento sobre a necessidade da tomada de consciência quanto ao crescimento tecnológico e industrial. A partir de situações como as apresentadas, surgiram normas mais rígidas com relação ao uso de tecnologias e à exploração do ambiente, com a finalidade de prevenir calamidades. No site da ONU <http://www.onu.org.br/rio20/documentos/>, há uma série de documentos para download sobre esses temas. Na década de 90, com a obrigatoriedade das leis ambientais, surge a série de normas ISO 14000, buscando a implantação de uma gestão ambiental efetiva nas empresas. Moraeset al. (2014, p. 4) esclarecem que No decorrer do desenvolvimento das normas ISO 14000, buscou-se assegurar que elas estivessem relacionadas à padronização de processos, e não ao estabelecimento de parâmetros de desempenho ambiental, os quais, por sua vez, são atribuíveis unicamente à legislação ambiental. Em virtude disso, tais normas apresentam os elementos necessários à construção de um sistema que alcance as metas ambientais estabelecidas pela organização [...]. TEMA 2 – CONCEITOS E TERMINOLOGIA: O QUE É AUDITORIA AMBIENTAL? Para definirmos auditoria ambiental, vamos nos valer da própria Norma NBR ISO 19.011, a qual oferece as diretrizes para auditorias de sistema de gestão ambiental. Processo sistemático e documentado de verificação, executado para obter e avaliar, de forma objetiva, evidências de auditoria para determinar se as atividades, eventos, sistemas de gestão e condições ambientais específicos ou as informações relacionadas a estes estão em conformidade com os critérios de auditoria e para comunicar os resultados deste processo ao cliente. (ABNT, 2015). Figura 1 – Auditoria ambiental 06 A auditoria nos permite não somente identificar situações de risco, infrações que desviam o cumprimento das normas, mas também os pontos fortes do sistema operacional. Portanto, constitui-se numa ferramenta de gestão ambiental, e não de controle. A auditoria não estabelece as normas e padrões a serem seguidos e a tecnologia necessária para tal, mas sim busca avaliar se as normas existentes estão sendo observadas pela operação, se a empresa possui uma política ambiental e se é capaz de melhorar o seu desempenho ambiental constantemente (melhoria contínua). (Portal Educação, 2013) A gravidade e as consequências dos acidentes ambientais foram o estopim para que as empresas realizassem processos de verificação, ou seja, auditorias ambientais com mais frequência. Historicamente, essas auditorias têm início nos Estados Unidos, primeiramente com a efetivação de auditorias voluntárias na década de 1970, que consistiam em análises críticas do desempenho ambiental ou na verificação de conformidades, para que os riscos dos investidores diante de possíveis ações legais fossem minimizados. No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) apresentou, em dezembro de 1996, as normas NBR ISO 14010, 14011 e 14012, relacionadas à auditoria ambiental, as quais, em 2002, foram substituídas pela norma ABNT NBR ISO 19011: 2002, atualizada em 2012. Figura 2 – ABNT Fonte: site ABNT 2.1 Quais as principais características da auditoria ambiental? Essa pergunta é importante, pois são necessários certos pré-requisitos, os quais detalharemos nas próximas aulas, mas, desde já salientamos que a auditoria ambiental • é feita por profissionais que conhecem o assunto a ser auditado; É interessante acessar o site da ABNT para compreender a variedade de possibilidades acerca do mundo da normatização. http://www.abnt.org.br/ 07 • é realizada por pessoas que não estão envolvidas na atividade auditada; • pode ter escopo variado, havendo necessidade de definição de sua abrangência; • dela participam três personagens bem definidos: cliente, auditado e auditor. Os processos de auditoria são procedimentos rígidos de verificação no mundo inteiro e, portanto, têm terminologias padrão, apresentadas em cada norma. Veja, a seguir, os principais termos utilizados. Quadro 1 – Terminologias padrão Termos Definições Critério de auditoria Conjunto de políticas, procedimentos ou requisitos ao qual é comparada a evidência de auditoria. Evidência de auditoria Registros, apresentação de fatos ou outras informações verificáveis, pertinentes aos critérios de auditoria. Constatação de auditoria Resultados da avaliação comparativa entre a evidência de auditoria coletada e os critérios de auditoria. Conclusão de auditoria Resultado de uma auditoria, apresentado pela equipe de auditoria, após levar em consideração os objetivos da auditoria e todas as constatações de auditoria. Cliente da auditoria Organização ou pessoa que solicitou uma auditoria. Auditado Organização que está sendo auditada. Auditor Pessoa com a competência para realizar uma auditoria. Equipe de auditoria Um ou mais auditores que realizam uma auditoria, apoiados, se necessário, por especialistas. Especialista Pessoa que fornece conhecimento ou experiência específicos para a equipe de auditoria, mas não atua como um auditor. 08 Programa de auditoria Conjunto de uma ou mais auditorias planejado para um período de tempo específico e direcionado a um propósito específico. Plano de auditoria Descrição das atividades e dos arranjos para uma auditoria. Escopo de auditoria Abrangência e limites de uma auditoria. Competência Atributos pessoais e capacidade demonstrados para aplicar conhecimentos e habilidades. Fonte: ABNT, 2015. TEMA 3 – UMA TENDÊNCIA RECENTE: O SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO O processo histórico nos permitiu entender como a auditoria ambiental foi se consolidando como uma ferramenta de gestão, mas também é necessário reconhecer o estado atual de gerenciamento das organizações. Atualmente, em tempos de globalização e redes sociais, a pressão pelo comprometimento com o ambiente tanto por nós, cidadãos, quanto pelas empresas aumentou significativamente. Em tempos de mudanças climáticas, o ambiente passou a ser percebido numa outra concepção, o que fez com que o segmento empresarial percebesse que as variáveis que envolvem seus negócios vão além de suas fronteiras internas e que esse é o caminho para avançarem na conquista de novos mercados com vantagens realmente competitivas. Esse novo paradigma organizacional fez com que o conceito de gestão se ampliasse, passando a tratar integradamente das questões de saúde e segurança no trabalho, qualidade e meio ambiente, surgindo, assim, o Sistema de Gestão Integrada (SGI). Trabalhar com sistemas integrados passou a ser sinônimo de eficiência à medida que foram sendo utilizadas normas técnicas aplicáveis a qualquer tipo de organização e que têm o objetivo de unir o atendimento às normas de forma simultânea, significando menos interrupções nos negócios, diminuindo custos e ampliando a visão de processo. O SGI é a combinação de processos, procedimentos e práticas utilizados em uma organização para implementar políticas de gestão, sendo uma das suas principais vantagens o fato de que a organização pode atender a todas as exigências de uma só vez e obter um único sistema de gestão documentado. 09 3.1 Norma ISO 1400 É dentro do escopo da Norma ISO 1400 que se aplica a auditoria ambiental. A ISO 14000 é uma série de normas desenvolvidas pela International Organization for Standardization. A sigla ISO é originada da palavra isonomia e tem como propósitos desenvolver e promover normas que possam ser utilizadas igualmente por todos os países do mundo. Em torno de 157 países integram a organização, cujos membros são entidades normativas de âmbito nacional. O Brasil é representado pela Associação de Normas Técnicas (ABNT). A ISO 14001 é a mais conhecida das normas da série 14000 e estabelece as diretrizes básicas para a criação do sistema gerenciador dos aspectos ambientais nas empresa, ou seja, um sistema de gestão ambiental (SGA). É o SGA o requisito para que a empresa possa obter um certificado ISO 1400, ao passo que a ISO 14001 é apenas um dos muitos instrumentos disponíveis que podem auxiliar as organizações na evolução no que se refere às questões ambientais. 3.2 Há regras para essa obtenção? Sim. A sistemática para essa obtenção é um processo semelhante ao da certificação de qualidade: não existe uma certificação para ISO 9000, mas, sim, para a ISO 9001, 9002 ou 9003. A ISO 9000 estabelece as diretrizespara selecionar qual norma deve ser usada em determinada empresa, ao passo que a ISO 9001, a 9002 e a 9003 são normas que determinam os requisitos que as empresas deverão seguir e atender para que possam obter a certificação por meio de auditoria realizada por uma entidade certificadora. A ISO 14000 segue o mesmo raciocínio, ou seja, não há certificação ISO 14000, mas, sim, uma certificação baseada na 14001, que é a única da família ISO 14000 que permite ter um certificado de Sistema de Gerenciamento Ambiental (SGA). A versão brasileira (NBR ISO 14001 – Sistemas da Gestão Ambiental: Requisitos com orientações para uso) está em sua terceira edição, publicada em 2015. A figura a seguir mostra o modelo ISO 14001 e suas correlações com as demais normas da série 14000 010 Figura 3 – Modelo ISO Fonte: Barbieri, 2007. FINALIZANDO Nesta aula, estudamos que os processos de transformação que ocorreram a partir da Revolução Industrial conduziram a um decréscimo significativo da qualidade ambiental do planeta. Vimos também que, a partir da segunda Guerra Mundial, a degradação ambiental aumentou significativamente, principalmente pela necessidade de recompor um mundo destruído social e economicamente. Grandes acidentes ambientais que ocorreram ao longo do século XX levaram ao estabelecimento de padrões e regulamentações para as organizações. Essa associação de fatos está entre os principais motivos que encorajaram a uma mudança de paradigma na atuação das empresas em relação à proteção ambiental. No entanto, a visão de curto prazo em relação aos recursos ambientais, a falta de planejamento e do estabelecimento de uma visão integrada de sistemas são fatores que contribuem significativamente para que muitas empresas ainda não proponham essa efetiva mudança em seus modelos de negócios. A contribuição das normas ISO no mercado mundial seletivo e de concorrência globalizada se torna imprescindível na preservação ambiental. Barreiras comerciais, especialmente impostas por outros países e a legislação atual efetivamente direcionam as empresas para padrões socioambientais 011 adequados e, assim, por meio do SGA, encontram potencial fator para aumento do valor da sua marca. Nesse contexto, o papel da auditoria ambiental não fica restrito ao cumprimento de requisitos da norma nem o atendimento às questões de legislação, mas também, como um fator importante, o de verificação, se os esforços que as empresas estão fazendo vêm sendo alcançados, o que nos leva ao que foi dito no decorrer da aula: a auditoria é uma ferramenta para gestão, e não um sistema de controle ambiental. REFERÊNCIAS ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR ISO 14001: 2015. Sistema de Gestão ambiental – Requisitos com Orientações para uso. Rio de Janeiro, 2015. ______. ABNT NBR ISO 19011: 2012. Diretrizes para auditorias de sistema de gestão da qualidade e/ ou ambiental. Rio de Janeiro, 2012. BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. MORAES, Clauciana Schmidt Bueno de et al. Os benefícios da implantação do sistema de gestão ambiental (SGA) e a aplicação na universidade. 2014. Disponível em: <http://www.engema.org.br/XVIENGEMA/103.pdf>. Acesso em: 23 jun. 2017. PORTAL Educação. Auditoria e Certificação da ISO 14001. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/auditoria-e- certificacao-da-iso-14001/27069>. Acesso em: 23 jun. 2017. WCED – World Commission on Environment and Development. Our Common Future. Oxford, U.K.: Oxford University Press, 1987. Disponível em <http://www.onu.org.br/rio20/documentos/>. Acesso em: 23 jun. 2017. WIKIPEDIA. Revolução industrial. Disponível em <https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial &oldid=46975027>. Acesso em: 03 jul. 2017. PORTAL Educação. Auditoria e Certificação da ISO 14001. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/auditoria-e-certificacao-da-iso-14001/27069>. Acesso em: 23 jun. 2017.
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