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CONSERVAÇÃO PREVENTIVA PARA ACERVOS MUSEOLÓGICOS Apresentação ..........................................................................................................3 Embalagem .............................................................................................................4 Materiais ....................................................................................................................4 Papel permanente .............................................................................................4 Papel neutro .......................................................................................................4 Papel alcalino ....................................................................................................5 Papel glassine ...................................................................................................5 Placa de polietileno ou Ethafoam .....................................................................6 Filme de poliéster ..............................................................................................6 Placa de polipropileno .......................................................................................7 Tyvek ..................................................................................................................7 Frankonia ...........................................................................................................8 Tipos de embalagens ................................................................................................8 Caixas .................................................................................................................8 Pastas e envelopes .........................................................................................10 Invólucros ........................................................................................................11 Estudo de Caso ......................................................................................................11 Etiqueta de identificação .......................................................................................14 Acondicionamento .................................................................................................15 Embalagem para transporte ...................................................................................15 Sinalização do espaço museológico ......................................................................17 Encerramento do Módulo 7 ....................................................................................18 Sumário Módulo 7 – Embalagem e acondicionamento 3 Apresentação Olá! Iniciamos agora o Módulo 7. Dando prosseguimento aos estudos, veremos, neste módulo, embalagem e acondi- cionamento de objetos museológicos. O objetivo da embalagem e do acondiciona- mento é garantir uma guarda segura e facilitar o manuseio dos objetos que compõem o acervo. Para isso, deverão ser observados e escolhidos o tipo de embalagem, o ma- terial mais indicado e a melhor forma de acondicionamento, evitando, dessa forma, a ocorrência de danos aos objetos. As referências bibliográficas deste curso estão disponíveis na plataforma. Módulo 7 – Embalagem e acondicionamento 4 Embalagem O primeiro passo para a elaboração de uma boa embalagem é a escolha do material adequado a cada objeto ou acervo, levando em consideração a estabilidade química, a resistência aos agentes de degradação, além de assegurar apoio físico aos objetos. Na sequência, veremos alguns materiais indicados para a produção de embalagens. Materiais Papel permanente Entende-se por papel permanente aquele que, em condições normais de utilização e acondicionamento, mantém inalteradas suas características visuais e resistência interna por um período de pelo menos 100 anos. Atendendo às exigências da norma americana ANSI/NISO - Z3948, de 1992, apresenta as seguintes características: § O pH do papel deve ter, no mínimo, 7,5 e, no máximo, 10; § Resistência ao rasgo; § Reserva alcalina mínima de 2% de carbonato de cálcio; § Não pode conter mais de 1% de lignina. Na categoria de papel permanente, se enquadram os papéis neutro e alcalino, cujas características principais veremos a seguir. Papel neutro Muito utilizado na produção de envelopes e para entrefolhamentos, o papel neutro é livre de ácidos, uma vez que utiliza um agente de colagem sintético e processado em meio neutro. Isso permite que sua fabricação seja livre de sulfato de alumínio, cujo resíduo libera ácido sulfúrico e ataca as fibras de celulose, provocando degradações no documento que estiver envelopado ou entrefolhado. Também apresenta alta durabilidade, resistência ao ataque de fungos e proliferação de bactérias, desde que armazenado em local com condições ambientais adequadas (controle de temperatura e umidade relativa). Módulo 7 – Embalagem e acondicionamento 5 Papel alcalino Papel com colagem interna efetuada em meio alcalino, na faixa de pH 7,5 a 8,5. Os papéis de colagem alcalina utilizam como carga mineral o carbonato de cálcio, tanto o natural quanto o precipitado. Têm como características principais maior brancura, menor higroexpansividade, melhor acabamento superficial e resistência mecânica. Entre os papéis alcalinos utilizados na conservação de bens culturais, destacamos o Filifold Documenta, que é utilizado na confecção de caixas, envelopes e pastas para guarda e conservação de documentos. Sua composição apresenta 30% de fibras longas, o que garante uma alta resistência a dobras e vincos, além de apresentar boa resistência à ação de ácidos presentes nos poluentes atmosféricos. Exemplo de papel alcalino Papel glassine Translúcido e resistente, esse papel proporciona um melhor acondicionamento de materiais higroscópicos. Importante observar se apresenta pH neutro. Papel glassine Módulo 7 – Embalagem e acondicionamento 6 Placa de polietileno ou Ethafoam Apresenta boa resistência mecânica, excelente barreira à umidade, boa resistência química, facilidade de corte, não é abrasivo e é excelente isolante térmico. Indicado principalmente para a confecção de caixas de acondicionamento. Ethafoam Filme de poliéster Maleável e de fácil manuseio para vincos, apresenta pH neutro, boa resistência à tra- ção, excelente estabilidade dimensional, excelente barreira a gases, boa resistência química a óleos e gorduras, excelentes propriedades óticas, alta transparência e bri- lho, boa resistência térmica e ausência de odor. Uma das principais desvantagens é o alto custo, o que inviabiliza a aquisição deste material por algumas instituições. Indicado para encapsulamento de documentos, fotografias, objetos em suporte de papel, mapas, entre outros. Filme de poliéster Acervo documental, Biblioteca Nacional/RJ Módulo 7 – Embalagem e acondicionamento 7 Placa de polipropileno Também conhecido como poliondas, é utilizado principalmente para a confecção de caixas. Apresenta excelente barreira à umidade, boa resistência mecânica, boa esta- bilidade dimensional, média barreira a gases e boa barreira ao vapor de água. É inerte e permite selagem a quente. Placa de polipropileno Tyvek O Tyvek é um não tecido composto por filamentos contínuos de polietileno de alta densidade. É atóxico, reciclável e possui pH neutro. Apresenta resistência a rasgo, tração, perfurações, água, desenvolvimento de micro-organismos, manchas e suji- dades. Não é afetado pela maioria dos ácidos, bases e sais; apresenta resistência ainda a baixas temperaturas (até -73ºC), porém não é muito resistente a altas tem- peraturas. É utilizado nos revestimentos interno e externo de caixas, na produção de envelopes e pastas. Tyvek Módulo 7 – Embalagem e acondicionamento 8 Frankonia Tecido a base de rayon com acabamento superficial acetinado. Utilizado no revesti- mento externo de embalagens, caixas e pastas. Exemplo de encadernação com tecido Frankonia Tipos de embalagens Asembalagens deverão ser desenvolvidas levando em consideração o suporte dos objetos e o estado de conservação que apresentem. Com base nessas informações, serão escolhidos os materiais e o tipo de embalagem mais adequados. Como já vimos, o material a ser utilizado nas embalagens deverá ser neutro ou com reserva alcalina e ser inerte ou estável para evitar danos aos objetos. Outro fator que deve ser levado em consideração é o tamanho da embalagem, que deverá ser um pouco maior que o objeto, de forma a acondicioná-lo e permitir seu manuseio de forma segura. É importante que todas as embalagens estejam devidamente identificadas e mapeadas, facilitando, dessa forma, a localização dos objetos. Na sequência, veremos alguns tipos de embalagem e modelos de etiquetas para iden- tificação dos objetos. Caixas Um dos tipos mais comuns de embalagens é a caixa. Esta deverá ser produzida sempre em material resistente, de acordo com o peso do objeto. Poderá ser confeccionada para acondicionar objetos de pequeno e médio portes, de suportes diversos. Devem ser completamente fechadas e oferecer proteção contra agentes externos, como Módulo 7 – Embalagem e acondicionamento 9 poluentes, iluminação e impactos. Devem ainda acompanhar o tamanho e a forma dos objetos, de modo a restringir o espaço de movimentação em seu interior. Para acondicionar documentos e livros raros, o tipo de caixa mais utilizado é a solander ou caixa-concha, como também é conhecida. Esse tipo de embalagem proporciona baixo nível de oxigênio na parte interna e proteção contra luz. Caixa solander Fonte: https://www.ovelholivreiro.com/ portfolio/caixas-e-estojos/ Uma opção de caixa mais barata para acondicionar livros e, em alguns casos, docu- mentos, é a caixa em cruz com abas. Confeccionada com papel neutro ou alcalino, possui abas laterais que impedem a entrada de luz e particulados. Caixa em cruz com abas Fonte: http://ronelcorsi.blogspot.com/2009/ 06/revelando-memoria-na-medida-e-na.html Para acondicionar demais acervos documentais, recomenda-se o uso de caixas de polipropileno (poliondas). Elas geralmente comportam uma quantidade maior de do- cumentos. São normalmente encontradas nos modelos vertical e horizontal, sendo este último o mais adequado por permitir o acondicionamento dos documentos em pacotilhas ou não, sem que sofram deformações. Módulo 7 – Embalagem e acondicionamento 10 Para objetos pesados e de grandes dimensões, a caixa pode ser confeccionada em MDF laminado e revestido internamente com placa de polietileno (Ethafoam). Veremos, ao final deste tópico, um estudo de caso, no qual abordaremos quais crité- rios deverão ser levados em consideração ao desenvolver uma caixa para acondicio- nar objetos e a forma adequada de identificação. Caixa para acondicionamento Pastas e envelopes Assim como as caixas, as pastas também podem ser confeccionadas sob medida de acordo com o tamanho e o tipo de material a ser acondicionado. Deve-se, preferen- cialmente, utilizar o papel Filifold Documenta de 120g/m². Os envelopes são indicados para acondicionamento de cartelas, negativos, folders e alguns documentos. Os modelos são: talonário (para negativos), bifólios (para docu- mentos) ou passe-partout (para obras com suporte em papel). Modelo de passe-partout Fonte: https://quadrosdecorativos.net/importancia-paspatur-na-composicao-dos-quadros/ Módulo 7 – Embalagem e acondicionamento 11 Invólucros Confeccionados em filme de poliéster, os invólucros têm como função proteger livros, fotografias, documentos e negativos contra particulados e abrasão, e podem ser jaqueta ou encapsulamento. De fácil confecção utilizando papel Filifold e filme de poliéster, as jaquetas são indi- cadas para guarda de imagens frágeis ou danificadas, uma vez que oferecem condi- ções de planificação e sustentação do suporte da imagem. Não são indicadas para o acondicionamento de fotografias em papel de gelatina, pois podem aderir ao poliéster se não estiverem em condições ideais de temperatura e umidade. O encapsulamento é geralmente utilizado para guardar materiais que apresentam fragilidade, que são manuseados com frequência ou que necessitem de uma visibilidade dos dois lados. Este tipo de acondicionamento não é recomendado para papéis ácidos, de suportes frágeis, nem para obras em pastel, carvão, guache ou outro tipo de material que possa se desprender do suporte em razão da eletricidade estática gerada pelo poliéster. Como esse tipo de embalagem cria um microclima, deve-se fazer o controle periódico dos objetos que se encontram encapsulados para evitar o desenvolvimento de micro-organismos. Objetos têxteis deverão ser acondicionados em embalagens que permitam que fiquem planificados, evitando ao máximo dobras. Objetos de grandes dimensões podem ser enrolados em flutuadores de polietileno revestidos por perlon ou tecido não tecido (TNT), evitando que os tecidos fiquem em contato direto com o suporte. Estudo de Caso Após restaurar uma obra em acrílico de autoria da artista plástica Mary Ann Pedrosa, a restauradora Conceição França se viu diante do desafio de elaborar uma caixa para acondicionar o objeto de forma segura não só do ponto de vista do manuseio, mas, principalmente, pelos fatores intrínsecos ao objeto. Como é de conhecimento, alguns tipos de plásticos liberam gases e, se mantidos em embalagens fechadas, podem provocar ou acelerar a degradação dos objetos. De posse dessa informação, a restauradora realizou um estudo para avaliar quais os materiais mais adequados e que permitissem a troca de ar no interior da embalagem, Módulo 7 – Embalagem e acondicionamento 12 evitando, dessa forma, a criação de microclima e que os gases ficassem presos e, consequentemente, reagindo com os materiais constituintes do objeto. Optou-se pelo uso de placas rígidas de poliestireno de alta densidade revestidas com papel de qualidade com 6 mm de espessura e revestimentos interno e externo em francônia na cor preta. A escolha pela cor preta, principalmente para o revestimento interno, deve-se ao fato de gerar a ausência de luz no interior da embalagem. As laterais são vazadas, favorecendo a troca de ar no interior da embalagem, e as aberturas são protegidas por TNT, a fim de não permitirem a passagem de poeira e insetos. Caixa aberta, onde pode ser observado o fundo falso, com os furos de encaixe dos parafusos da obra Fonte: França (2007) Nenhuma das partes de plástico da obra ficou em contato direto com a caixa. A obra foi acondicionada apoiada sobre seus parafusos, que ficaram encaixados em furos feitos no fundo falso, o que garantiu também a sua não movimentação dentro da embalagem. Este encaixe dos parafusos no fundo falso também criou uma pequena área de circulação de ar entre a placa inferior e o seu fundo. Caixa fechada. Observar as áreas vazadas e protegidas por Non Woven para permitir a ventilação e a troca de ar no interior da caixa Fonte: França (2007) Módulo 7 – Embalagem e acondicionamento 13 No tampo superior da caixa, foi colocada uma etiqueta de identificação contendo a imagem da obra, o nome da obra e do autor, o número de inventário da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o tipo de plástico e informações sobre a fragilidade do objeto, a fim de que se possa identificar o conteúdo sem precisar manusear a caixa ou o objeto. Etiqueta afixada à tampa da caixa, permitindo que o responsável pelo acervo possa identificar facilmente o objeto que se encontra no interior da caixa Fonte: França (2007) Pensando na possibilidade de a obra participar de alguma futura exposição, a restauradora criou um pequeno manual com informações de manuseio e exposição. Nele foram indicadas as condições ideais de exposição para garantir a integridade da obra, conforme pode ser conferido nas imagens a seguir. Módulo 7 – Embalagem e acondicionamento 14 Etiqueta de identificação Todos os objetos que compõem o acervo deverão ser identificados por uma etiqueta,a qual deverá ser afixada ao objeto por meio de barbante ou fio de nylon. Se o acervo for inventariado, a etiqueta deverá ter o número de inventário do objeto. Esse procedimento ajuda o responsável pelo acervo a localizar os objetos de forma rápida e segura, evitando o manuseio dos demais objetos. A etiqueta pode ser simplificada, contendo apenas o número de inventário do objeto, ou conter informações relevantes, como título, número de inventário, material e téc- nica, ou apenas utilizar um QR Code ou código de barras. Sugere-se a colocação da foto do objeto para complementar as informações. Deverá ser afixada em local de fácil identificação e leitura. Modelo de etiqueta Exemplo de leitura do QR Code Módulo 7 – Embalagem e acondicionamento 15 Acondicionamento O primeiro passo para o acondicionamento dos objetos que compõem o acervo em estantes, mapotecas e porta-pallets é separá-los por suporte. Os objetos compostos por materiais orgânicos devem ficar separados daqueles compostos por materiais inorgânicos e mistos. Esse procedimento possibilita a realização do controle ambiental buscando as condições ideais para cada suporte. O mobiliário mais indicado deverá ser escolhido com referência no tipo de objeto e de material e, em alguns casos, no tamanho da embalagem. Após o acondicionamento, todos os mobiliários deverão receber numeração e os objetos deverão ser mapeados, para facilitar sua localização. Embalagem para transporte Objetos de média e grandes dimensões deverão ser transportados em caixas de madeira confeccionadas sob medida e contendo em seu interior revestimento em Ethafoan e espuma de alta densidade, para evitar o contato direto dos objetos com a madeira e a movimentação do objeto no interior da caixa durante o trajeto. Objetos leves e de menor dimensão podem ser transportados em caixas de papelão reforçadas (pack-soft). A caixa deverá ser revestida internamente com Ethafoan e espumas de alta densidade para acomodar com segurança os objetos. Todas as embalagens deverão ser devidamente sinalizadas e, no seu interior, deve- rão ser colocados dispositivos como Indicador de Impacto (ShockWatch). Estes são comumente encontrados em quatro tipos distintos: Etiqueta, Drop Spot, MAG2000 e MAG2000 Data Timer. Modelo de caixa para transporte Fonte: http://www.javierpalacios.info/ diseno-de-embalajes -para-obras-de-arte/ Sinalização para caixas de transporte que deverão ser fixadas em locais de fácil visualização Módulo 7 – Embalagem e acondicionamento 16 A etiqueta está disponível em cinco diferentes sensibilidades. Basta identificar o nível de gravidade do produto ou da embalagem para escolher o mais adequado ao uso. A ativação desse sensor indica um impacto além do predeterminado. Drop Spot apresenta um alto nível de sensibilidade e indica claramente o mau manu- seio ou transporte, mesmo a distância. MAG2000 é um dispositivo reajustável e reutilizável, monitora o manuseio de emba- lagens com peso superior a 50 Kg. Quando ocorre um impacto, o sensor registra a direção e o ângulo desse impacto. O MAG2000 utiliza dois ímãs altamente sensíveis acionados após um impacto ou forte vibração, suficiente para alterar a força de atra- ção magnética. Isso faz com que os ímãs se desloquem da posição inicial. Uma cha- ve especial é fornecida para destravar a tampa do dispositivo. Dessa forma, permite a mais alta confiabilidade da ativação, inibindo a adulteração do resultado. MAG2000 Data Timer: semelhante ao MAG2000, este dispositivo monitora o transporte e manuseio de embalagens com peso superior a 50 kg. Quando ocorre um impacto, o dispositivo também registra a direção e o ângulo desse impacto, além da data e hora do ocorrido. Sensor do tipo etiqueta que registra a ocorrência de impactos provocados pelo manuseio ou transporte inadequado da embalagem Módulo 7 – Embalagem e acondicionamento 17 Sinalização do espaço museológico Todos os espaços de um museu deverão ser sinalizados de forma adequada, em relação à movimentação do público e dos funcionários. A sinalização deve contemplar aspectos tais como: § Normas de comportamento (cigarro, comida, bebida etc.); § Identificação de áreas públicas e privadas; § Horário de funcionamento; § Rotas de fuga para saída segura do museu em caso de emergência. Importante que toda sinalização seja inclusiva, com placas em Braille e audioinfor- mações. Além disso, é importante que os funcionários sejam devidamente treinados para recepcionar e orientar o público com necessidades especiais. Sinalização Módulo 7 – Embalagem e acondicionamento 18 Encerramento do Módulo 7 A conservação preventiva é um instrumento que visa à preservação dos acervos museológicos baseando-se na concepção da natureza material de cada bem e seu ambiente de acondicionamento. Adapta métodos e ferramentas buscando a integridade dos acervos, o que age na raiz dos problemas ligados à desintegração e à perda informacional dos objetos. Ao longo do tempo, os materiais que compõem os acervos museológicos sofrem degradações devido à ação de diversos fatores. Os efeitos provenientes da variação de temperatura e umidade, incidência de raios luminosos, ação mecânica e ação dos agentes biológicos provocam danos irreversíveis aos acervos. A formação de mofo, craquelamento, perda de camada pictórica, rasgos, manchas, acidificação e fraturas são alguns exemplos que ilustram a fragilidade dos materiais que constituem o patrimônio cultural brasileiro. Assim, finalizamos o curso de “Conservação preventiva para acervos museológicos”! Ele representa mais uma ferramenta que se alia a outras ações de preservação, como o Programa de Gestão de Riscos ao Patrimônio Musealizado, buscando possibilitar aos profissionais de museus, estudantes e afins a ampliação do conhecimento téc- nico sobre esse tema, de forma a auxiliá-los na busca pela redução do impacto dos riscos que atingem diariamente os museus brasileiros. Obrigado! Até a próxima! Apresentação Embalagem Materiais Papel permanente Papel neutro Papel alcalino Papel glassine Placa de polietileno ou Ethafoam Filme de poliéster Placa de polipropileno Tyvek Frankonia Tipos de embalagens Caixas Pastas e envelopes Invólucros Estudo de Caso Etiqueta de identificação Acondicionamento Embalagem para transporte Sinalização do espaço museológico Encerramento do Módulo 7
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