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Atividades Estágio - Covid-19

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UNIP – Universidade Paulista 
Campos: Tatuapé II 
Curso: Licenciatura em Geografia 
 
 
 
 
 
 
Nome: Denise Rocha de Araújo RA: 1747580 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade 1 - Entrevistas remotas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tatuapé II 
2020 
 
“Desafio para a educação em tempo de pandemia” 
Atividade 1 - Entrevistas remotas - 50h de carga horária para o conjunto de 
entrevistas. 
 
Identificação: 
 
Professor: Carmem Lúcia Santos 
Escola: EE. Oswaldo Catalano 
R. Filipe Camarão, 350 - Tatuapé, São Paulo - SP, 03065-000 
 
Responsável: Katia Aparecida Bernardo 
 
Aluna: Isis Cristina Bernardo / 7º Ano 
 
1- Como tem sido a sua vivência na educação à distância nesse período de 
pandemia? 
 
Professora Carmem: Fomos pegos todos de surpresa. Não apenas em um 
contexto nacional, mas mundial. Não tivemos tempo de nos preparar e nos 
adaptar a essa nova realidade. Uma das maiores dificuldades do ensino a 
distância, essencialmente no que se refere a educação básica é a minoria dos 
discentes com acesso à tecnologia. Mesmo com o uso de agendas e atividades 
disponibilizadas pelas instituições escolares, esses alunos não tem acesso ao 
aprendizado que é dado por nós nas plataformas digitais. Outra dificuldade 
encontrada nesse estilo de ensino, e que é particularmente uma das minhas 
maiores dificuldades é a falta de intimidade com as novas tecnologias. A grande 
maioria de nós não possui uma formação básica nessa área e tem sofrido com a 
dificuldade para repassar os assuntos para os alunos. Sofremos também com o 
desgaste físico e com o cansaço mental que as aulas online nos trazem. Recebo 
ligações de pais e perguntas de alunos não só no meu horário de aula, além do 
horário de planejamento e gravação das aulas. Me sinto exausto e com medo de 
mesmo com todo trabalho e dedicação meus alunos não tenham de fato uma 
aprendizagem significativa. 
 
Mãe - Katia: Muito difícil, tem dias que eu tenho que fazer as coisas de casa e 
não consigo ensinar, aqui em casa são duas crianças e um celular, é uma briga 
pois são salas diferentes e o mesmo horário pra estudar. O meu estudo foi até o 
fundamental e tem assuntos que não sei. (voz de choro) queria ter estudado mais 
pra poder ajudar meus filhos. Fiz o esforço de comprar o pacote da internet pra 
eles estudarem, mas tem dias que acaba e tem que esperar outro dinheiro pra 
colocar. 
 
Aluna Isis: Tia eu gosto muitos das minhas aulas pelo celular, mas tem hora que 
eu fico agoniada porque minha mãe não tem paciência comigo. Tem tarefas difícil 
e eu as vezes não consigo acompanhar as tarefas. As vezes não dá tempo fazer 
porque ajuda minha mãe com as coisas em casa, mas eu gosto muito das 
professoras da escola, elas mandam vídeos e áudios e eu mato mais a saudade 
das minhas professoras. Quero muito voltar pra escola, ver meus amigos e 
professoras. 
 
2- Quais as principais lições e conclusões momentâneas que esse período nos 
oferece? 
 
Professora Carmem: Acredito que o que levarem pra nossa vida são as grandes 
coisas que aprendemos em um tempo tão difícil. Posso dizer que estou mais 
criativo a partir do meu envolvimento com a tecnologia. Sempre busquei 
alterativas para fazer aulas diferentes na sala de aula, mais personalizadas, 
mesmo com todo trabalho que isso traz. Como meus colegas, passei mais de 30 
anos para poder começar a ter contato com a tecnologia para que pudesse ter 
essas novas experiências com esse ensino, e a pandemia proporcionou isso. Não 
posso ficar feliz pelo contexto, claro, mas fico pela oportunidade. 
 
Mãe - Katia: percebi a importância do professor na vida dos meus meninos, eles 
aprendem na escola com a ajuda dos professores e se não fosse eles não tinha 
educação nessa vida. A escola vai falta na vida da gente, dos meus filhos e eu 
espero que volte mais rápido possível. 
 
Aluna Isis: aprendi muito, que não posso ficar esperando meus pais pra mim 
ensinar a tarefa que tenho que fazer do jeito que vejo a professora fazendo. E 
aprendi a gostar ainda mais da minha escola e da minha professora. 
 
 
3- A partir dessas vivências, o que sugere para melhorar a qualidade da 
educação, que nas atuais circunstâncias só pode ser oferecida à distância? 
 
Professora Carmem: Quando falamos de melhoria para o ensino, não estamos 
falando só de uma escola especifica, e sim de uma rede de ensino no geral que 
precisa de melhorias, e não é de hoje. A Educação básica já sofria com vários 
problemas no que se refere a uma educação de qualidade e significativa. No 
contexto atual acredito que essas deficiências tenham ficado mais visíveis e 
palpáveis. As escolas públicas não estão preparadas para receber os alunos 
ainda, pois não tem o mínimo de estrutura. Existem escolas que não tem 
banheiros adequados para uma boa higienização, os copos e talheres na hora da 
merenda não são o suficiente para cada aluno ter o seu individualmente, não tem 
material de limpeza básico (papel higiênico, água sanitária, sabão...), nesse 
contexto é preciso pensar em todo um sistema que não necessariamente 
depende só de nós. O sistema público educacional precisa mudar. E essa pode 
ser uma chance pra de fato isso acontecer. 
 
Mãe - Katia: Aqui em casa passamos dificuldade no começo da pandemia, meu 
marido ficou desempregado e eu não sabia da onde tirar, foi muito difícil olhar pra 
meus filhos e não ter o que dá pra eles. Uma ajuda nesse sentido da escola deles 
seria muito bom pra nós aqui. Os homi que tão no governo podiam ver isso pra 
gente neh! 
 
Aluna Isis: Eu queria muito que a escola dessa ajuda pro meus pais, nessa parte 
de comida. 
 
 
4- O que vocês desejam para esse futuro pós pandemia? 
 
Professora Carmem: Que todo o sistema educação da educação pública posso 
repensar suas falhas e analisar o quanto precisamos investir na educação em 
todos os setores para que nossos alunos possam de fato aprender com 
qualidade. 
 
Mãe - Katia: que acabe logo e meus filhos possam voltar pra escola, poder 
estudar e ser alguém na vida. 
 
Aluna Isis: Eu quero que passe logo, pra mim voltar pra escola e eu me 
encontrar com meus colegas e com minhas professoras. 
 
UNIP – Universidade Paulista 
Campos: Tatuapé II 
Curso: Licenciatura em Geografia 
 
 
 
 
 
 
Nome: Denise Rocha de Araújo RA: 1747580 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade 1 - Entrevistas remotas (Segunda Entrevista) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tatuapé II 
2020 
 
“Desafio para a educação em tempo de pandemia” 
Atividade 1 - Entrevistas remotas - 50h de carga horária para o conjunto de 
entrevistas. 
 
Identificação: 
 
Professor: Marta Souza Diniz 
Escola Estadual Erasmo Braga 
R. Maria Eugênia, 190 - Tatuapé, São Paulo - SP, 03081-030 
 
Responsável: Cátia Maria Carvalho 
 
Aluno: Carlos Matheus Carvalho / 8º Ano 
 
 
1- Como tem sido a sua vivência na educação à distância nesse período de 
pandemia? 
 
Professora Marta: Nunca imaginei que viveríamos uma situação como está, 
realmente muito complicado, mas agora estamos mais adaptados, conseguimos 
criar uma relativa organização, o grande desafio é uso das tecnologias, tanto na 
habilidades no uso destes, como no acesso, falta computadores, serviço de 
internet de qualidade, tanto do lado da equipe pedagógica, como por parte dos 
alunos, muito não esse acesso o que torna as aulas muitas vezes dificultosas ou 
mesmo impossível. Mas espero que volte logo, sinceramente este acredito que 
não teremos condições de retorno. 
 
Responsável - Cátia: A palavra que na cabeça é Difícil, primeiro que é 
complicado ajudar meu filho, não seu o conteúdo além disso não é só saber, mas 
tem que saber ensinar, a escola até disponibilizou um conteúdo, mas não é a 
mesma coisa, tem a questão da rotina nas tarefas que em casa fica complicado. 
 
Aluno Carlos: Nossa, estou no último ano, é pra nós ficou bem complicado, por 
ser um ano muito importante, estamos nos preparandopara fazer vestibular, 
trabalhar, temos muitos planos, e sem dúvida atrapalhou bastante, porque os 
alunos dos anos anteriores a escola pode fazer algum trabalho para compensar 
essas aulas, mas e para nossa situação que está no último? Ficou ruim. 
 
2- Quais as principais lições e conclusões momentâneas que esse período nos 
oferece? 
 
Professora Marta: Decerto aprendemos em qualquer situação, e talvez ainda 
mais em momentos difíceis, e este é um deles, aprendemos que é possível se 
reinventar, buscar formas diferentes de ensinar e aprender, e que a tecnologia 
pode ser usada de forma mais efetiva nas escolas, certamente quando voltarmos, 
muitas práticas adotadas neste período irão continuar. 
 
Responsável - Cátia: Acho que uma coisa que toda mãe percebeu, foi a 
importância do professor, pois ensinar não deve ser nada fácil, ainda mais para 
uma sala lotada, a escola faz muita falta, não é apenas um lugar que meu filho vai 
estudar, tem toda uma equipe, um ambiente preparado, acho que a grande lição é 
mesmo dar mais valor a escola e aos professores. 
 
Aluno Carlos: Eu apendi que meus professores fazem muita falta, por outro lado, 
a gente ter um pouco de autonomia também é positivo, pois passei a estudar 
sozinho, pesquisando na internet e estou aprendendo, não tinha este costume 
antes disso tudo. Então acho que vou manter essa prática. 
 
3- A partir dessas vivências, o que sugere para melhorar a qualidade da 
educação, que nas atuais circunstâncias só pode ser oferecida à distância? 
 
Professora Marta: A grande questão é que problemas como este, é complicado 
de serem resolvidos com medidas de urgências, se a escola estive preparada, 
não para uma pandemia obviamente, mas se dispusesse de uma equipe de 
informática, professores com treinamentos atualizados no uso de recursos de 
tecnologia da informação, como é o caso de muitas escola da rede privada, 
poderíamos enfrentar tal situação de forma melhor, ou seja a sugestão é simples 
que o Estado veja a educação com valor que ela de fato possui, que os recursos 
estejam disponíveis, e assim, estaremos preparados para qualquer eventos 
surpresos futuros. 
 
Responsável - Cátia: Acho que deve melhorar a comunicação pois é muito 
importante, e claro que isso passa pela escola e pelos pais, ainda mais nesse 
momento, pois é uma forma de possibilitar que o ensino seja mais, pois o 
professor consegue entender a realidade de cada aluno e o pais passam a 
entender a dificuldade da escola e do professor, então um ajuda o outro. 
 
Aluno Carlos: Acho que as aulas deveriam ser gravadas pelos próprios 
professores, não que eles fizessem a gravação, digo que fossem eles próprios 
nos vídeos, pois assistir as aulas no centro de mídia não é a mesma coisa, seria 
mais legal se fosse nossos professores pois eles conhecem cada aluno. 
 
 
4- Você acha que os Governantes conduziram bem a situação na pandemia em 
relação ao contexto escolar? 
 
Professora Marta: Penso que não seja justo simplesmente responder que não, 
pois é uma situação de extrema complexibilidade, pois envolvem a decisão dos 
pais, o ponto de vista médico, econômico, além é claro dos interesses políticos - 
pessoais acima da preocupação com o povo, a situação é tão complicada que 
muitas prefeituras fizeram pesquisas para saberem se os pais querem que os 
voltem ou não, e até entre eles há uma divisão muito grande de interesses, ou 
seja é difícil dizer se algumas decisões são acertadas ou não, penso que toda 
ação na direção do cuidado com a vida das pessoas é positiva. 
 
 
Responsável - Cátia: Acho que sim, pois logo no início as escola já decidiram 
parar com as aulas presenciais e encontraram essa forma de aulas essas online, 
também fizeram pesquisas para saber se a gente quer se filhos voltem ou não, eu 
falei que não, pois a pandemia ainda não acabou. 
 
Aluno Carlos: Cada hora acho uma coisa, porque nem eles sabem o que está 
acontecendo, o presidente fala que não é nada, os governadores e prefeitos não 
se entendem, e nos outros países parece que é a mesma coisa. Acho que eles 
estão perdidos. 
 
 
UNIP – Universidade Paulista 
Campos: Tatuapé II 
Curso: Licenciatura em Geografia 
 
 
 
 
 
 
Nome: Denise Rocha de Araújo RA: 1747580 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade 2 – Avaliação crítica de palestras 
Palestra “Formação do professor da Educação Básica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tatuapé II 
2020 
 
“Formação do professor da Educação Básica: Um panorama das questões 
fundamentais”. 
 
A palestra “Formação do professor da Educação Básica: Um panorama das 
questões fundamentais”, ministrada pela professora Bernadete Gatti, especialista 
em formação de professores da Fundação Carlos Chagas, nos mostra a realidade 
da formação dos professores nas universidades no que se refere as suas práticas 
no âmbito escolar. 
Segundo a palestrante, mesmo nas universidades públicas os docentes 
não tem uma formação suficiente, ou seja, estudos mostram que os cursos de 
pedagogia e licenciaturas em geral ainda fracassam na formação dos professores 
para exercer sua prática no ambiente de trabalho. 
Para Gatti, apesar da diferença das universidades particulares e públicas, 
ainda há um medo de se discutir as práticas do professor no dia a dia da sala de 
aula. A docente aponta a relevância da prática educacional escolar, levando em 
considerações os diferentes tipos de contexto em que o professor será inserido. 
Ao longo da palestra podemos destacar pontos significativos, que nos 
mostram que as universidades não estão de fato preparando os professores para 
a vivência nas salas de aula. O currículo das universidades tem pouca vocação 
para a formação dos professores da educação básica, essencialmente no que se 
refere aos anos finais do ensino fundamental e o ensino médio. 
Para educadora, ainda hoje nos cursos de pedagogia e literatura se tem 
uma visão dos cursos de bacharelado, em que a formação dos professores ainda 
é feita de uma forma totalmente separada dos conteúdos das áreas especificas, 
que eles estão se formando. 
Nesse contexto nos deparamos com uma das grandes falhas das 
universidades: os estágios. Os estágios não são pensados, planejados e 
arquitetados da maneira como deveria ser, ou seja, não preparam os docentes 
para o seu público alvo, seja eles crianças, adolescentes ou adultos. Professores 
principalmente da área de pedagogia, não são preparados para o que de fato vão 
encontrar na sala de aula. 
A palestra nos leva a refletir, sobre a forma como devemos repensar a 
nossa prática pedagógica, o sucesso das nossas aulas devem ser o resultado de 
um planejamento organizado, adequado e flexível às especificidades dos alunos 
de cada modalidade de ensino. Demo (2007, p. 2) discorre: “O problema principal 
não está no aluno, mas na recuperação da competência do professor, vítima de 
todas as mazelas do sistema.”. 
A partir da análise da palestra, passamos a entender que o processo 
educacional envolve múltiplas estratégias de ensino. Para que a ação seja 
eficiente é necessário vários fatores ao longo do desempenho de nossa ação, 
desde a valorização do conhecimento prévio dos alunos, até a possibilidade da 
utilização de várias técnicas de ensino-aprendizagem e, por conseguinte, a 
reflexão sobre o nosso trabalho pedagógico. 
“(...) É impossível ensinarmos conteúdos sem saber como pensam os 
alunos no seu contexto real, na sua cotidianeidade. Sem saber o que 
eles sabem independentemente da escola para que os ajudemos a saber 
melhor o que já sabem, de um lado e, de outro, para, a partir daí, 
ensinar-lhes o que ainda não sabem”. (FREIRE, 1998, p. 70). 
Partindo desse pressuposto, podemos notar que a palestrante deixa bem 
claro ao longo do vídeo que a missão do professor não é apenas ensinar e sim 
ensinar educando. É necessário educar em todos os aspectos e maneiras, não 
apenas no que fala, mas em cada movimentodo professor. 
A professor ainda dá ênfase nos brilhantes discursos feitos a partir do 
contexto: relação escola-aluno, mas que na maioria das vezes são apenas 
discursos vazios, pois não são espelhos daquilo que é feito na prática. Podemos 
perceber, que a culpa não é necessariamente do professor, no entanto foi nos 
negado uma formação significativa e de qualidade. Isso ocorre essencialmente 
pela falta de preocupação das universidades em relação a capacitação de 
qualidade dos professores. 
Para concluir, aprendermos um pouco mais sobre a formação continuada. 
Existem diversos programas de formação continuada pelo país, no entanto tais 
programas não cumprem de fato, aquilo que é o seu dever enquanto formação. O 
objetivo principal da formação continuada é o processo permanente de 
aperfeiçoamento do docente, bem como assegurar um ensino de melhor 
qualidade. 
A palestra nos mostra acima de tudo que, precisamos rever o nosso papel 
enquanto docentes. E isso inicia-se na nossa formação inicial, ou seja, 
precisamos avaliar a nossa prática desde o conhecimento acadêmico até a 
prática dentro das salas de aula. 
 
REFERENCIAS 
 
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 8. ed. São Paulo: Autores associados, 
2007. 
 
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: Em três artigos que se completam. 
21. ed. São Paulo: Cortez, 1998. 
 
 
UNIP – Universidade Paulista 
Campos: Tatuapé II 
Curso: Licenciatura em Geografia 
 
 
 
 
 
 
Nome: Denise Rocha de Araújo RA: 1747580 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade 2 – Avaliação crítica de palestras (Palestra B) 
Palestra do Professor Antonio Nóvoa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tatuapé II 
2020 
 
“Desafios do trabalho e formação docentes no século XXI”. 
 
Nesta palestra o Professor Antonio Nóvoa, professor universitário 
português, Doutor em Ciências da Educação e História Moderna e 
Contemporânea, aborda sobre as dificuldades do trabalho e a formação dos 
professores no século atual. 
O docente inicia a sua fala discorrendo sobre o fim do modelo escolar que 
vem sendo aplicado até o século presente, para ele o grande desafio dos 
docentes na atualidade é aceitar que o modelo de escola atual já não existe mais. 
Segundo o palestrante atualmente estamos vivendo a "terceira revolução 
da história da humanidade", ou seja, as crianças de hoje não aprendem da 
mesma forma como nós aprendemos anos atrás, por isso é necessário repensar 
esse modelo escolar. A dificuldade maior é preparar os professores para um novo 
modelo escolar. 
Partindo desse pressuposto, o novo modelo se baseia essencialmente em 
uma nova maneira de estar na escola. Para Nóvoa tem que existe uma relevância 
da aprendizagem nessa nova maneira de ser, que une algumas ferramentas 
como: a autonomia do infante, a diferenciação pedagógica e personalização das 
aprendizagens pode mudar de uma maneira significativa o ambiente escolar, ou 
seja, a estrutura de cada sala. 
Para o palestrante não há educação sem conhecimento e a maior missão 
da escola é educar pessoas através do conhecimento. É necessário maneiras e 
ambientes diferentes, os professores precisam mudar os ambientes educativos. O 
docente nessa nova forma de escola é visto como organizador do trabalho dos 
alunos, ou seja, ele não é visto apenas como alguém que repassa o 
conhecimento, que ministra na sala de aula. 
Os educadores terão a missão de criar oportunidades para que esse aluno 
se desenvolva, trabalhem, estudem, pesquises, resolvam problemas desenvolvam 
projetos, debatam certos temas, criando assim uma lógica de organização do 
trabalho. 
Nesse sentido, começamos a entender que, é preciso não só o trabalho do 
professor e sim uma junção de escola e sociedade. Para que isso aconteça é 
necessário que haja um reforço mútuo entre sociedade. Essa ligação deve 
acontecer para que o aluno venha se desenvolver em todos os aspectos da sua 
vida. A sociedade tem papel fundamental nesse novo modelo de se fazer escola. 
 
O professor não pode ser qualificado de competente se não tiver 
também uma visão crítica de por que ensinar, para que ensinar, 
qual o significado que tem este ensinamento no contexto social do 
qual se faz parte, de que interesses está a serviço. (Rios, 1997, p. 
129) 
 
O palestrante nos mostra que é preciso acima de tudo ter "coragem". Para 
que haja uma mudança necessita-se de um primeiro passo, para que a partir 
desse início possamos tornar a aprendizagem dos alunos de fato significativa. 
 Nos deparamos ao decorrer da palestra com questões de grande relevância, 
uma delas é que existe um problema significativa na formação dos docentes, ou 
seja, a falta de comunicação entre as universidades onde se inicia a formação dos 
professores e a escola aonde se tem a continuação dessa formação. 
 Diante disso, é necessário que haja uma conscientização da construção de 
uma posição como profissional docente. Os profissionais da educação precisam 
ter um contato e conhecer a vivência dos colegas de profissão que vivem o dia a 
dia da escola. E nos deixa claro de que ninguém nasce professor, nos tornamos 
professores a partir dessas vivências. Para Siqueira: 
 O educando é o agente principal da aprendizagem. Não existe 
educação, aprendizagem ou instituto de ensino sem ele. O 
educador é importante como intermediário entre os conteúdos e 
os educandos, exercendo uma ação exterior, auxiliando, 
coordenando, planejando, despertando, induzindo e mostrando os 
caminhos e os instrumentos essenciais para sua formação cultural 
e profissional (2005, p. 21). 
 Nos damos conta ao decorrer das palavras do professor, de que ser 
educador implica em um trabalho coletivo e não individual, é necessário uma 
ligação e um ensino entre os professores que estão trabalhando a mais tempo 
com os docentes que estão iniciando a carreira educacional. 
 Podemos concluir que, não existem professores iguais, cada professor tem 
sua maneira de ser, de trabalhar de interagir, no entanto é necessário que esse 
educador tenha consciência do seu papel na vida dos seus estudantes e que 
além do conhecimento cientifico e do conhecimento didático adquirido nas 
universidades, precisamos do conhecimento pedagógico. 
É na pratica da educação básica que se trava as verdadeiras lutas, é no dia a dia 
da sala de aula que se tem de fato uma prática da nossa profissão. 
REFERENCIAS 
 
SIQUEIRA, Marli Aparecida da Silva. Monografias e teses: das normas 
técnicas ao projeto de pesquisa: teoria e prática. Brasília: Editora Consulex, 
2005. 
 
RIOS, Terezinha Azerêdo. Ética e interdisciplinaridade. In: FAZENDA, Ivani 
(org.). A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento. 2. ed. 
Campinas: Papirus, 1997. p. 121-136. 
 
UNIP – Universidade Paulista 
Campos: Tatuapé II 
Curso: Licenciatura em Geografia 
 
 
 
 
 
 
Nome: Denise Rocha de Araújo RA: 1747580 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade 3 – Desafio 1: Análise de um desafio atual - 50h 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tatuapé II 
2020 
Como garantir o atendimento dos objetivos de aprendizagens previstos na 
Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e nos currículos escolares ao 
longo deste ano letivo? 
Introdução 
 
Base Nacional Comum Curricular (BNCC) pressupões conhecimentos 
bases os quais devem ser apresentados seja para o ensino público ou privado, 
servido de norte para balizar o plano anual, os planos de aulas, e projetos 
escolares, mas vale pontuar que a Base Nacional Comum Curricular, não é um 
documento que deve ser seguido rigidamente, pois a escola conta com outros 
documentos, como o currículo escolar, o projeto político pedagógico (PPP), este 
como o nome sugere, é político e ao mesmo tempo é pedagógico, por isso 
precisa de uma participação de todos, alunos, professores, funcionários e claro 
toda a comunidade. 
Como percebemos, a educação precisa estar adaptada a realidade de 
cada comunidade e deve ser feita por ela, considerandosuas peculiaridades ao 
mesmo tempo garantindo um conhecimento “comum”. 
Porém quando falamos de padronização na educação precisamos tomar 
alguns cuidados, pois diz Santos: 
Os Estados-nação têm tradicionalmente desempenhado um papel algo 
ambíguo. Enquanto, externamente, têm sido os arautos da diversidade 
cultural, da autenticidade da cultura nacional, internamente, têm 
promovido a homogeneização e a uniformidade, esmagando a rica 
variedade de culturas locais existentes no território nacional, através do 
poder da polícia, do direito, do sistema educacional ou dos meios de 
comunicação social, e na maior parte das vezes por todos eles em 
conjunto. (Santos, 2001 apud Afonso e Ramos, 2007, p. 81) 
Diante do cenário que se desenhou, (a pandemia), garantir o atendimento 
dos objetivos de aprendizagens previstos na Base Nacional Comum Curricular 
(BNCC), foi ainda mais complicado, o que não deve ser entendido como 
impossível, apesar da disparidade de escolas de regiões mais desenvolvidas em 
comparação com escolas de regiões menos favorecidas, é necessário buscar 
alternativas para apresentar o conteúdo necessário, (e muito mais que isso) fazer 
o encontro de professores e alunos, alunos e alunos, sem dúvida a tecnologia foi 
uma saída para diminuir esse impacto, e podemos dizer que pelo que vemos até 
agora os resultados foram positivos, a Base Nacional Comum Curricular, foi 
mantida, com aulas remotas e agora algumas escola já conseguiram fazer 
atendimentos com certas restrições. 
Enfim, com coragem e criatividades a escola (universidade) está vencendo 
está batalha, e quando falamos a escola, no referimos a todos os envolvidos. 
 
Desenvolvimento 
 
Como comentado, existe um documento na Educação chamado de BNCC 
– Base Nacional Comum Curricular. Esse documento regulamenta quais são as 
aprendizagens essenciais que devem trabalhadas nas instituições escolares 
brasileiras, sejam elas públicas ou particulares, bem como de Educação Infantil, 
Ensino Fundamental e Ensino Médio. Esse documento tem o objetivo para 
garantir o direito à aprendizagem e o desenvolvimento pleno de todos os 
estudantes. 
A BNCC prevê que os estudantes desenvolvam competências cognitivas e 
socioemocionais para sua formação ao longo de sua passagem na educação 
básica. São 10 as competências gerais determinadas pela BNCC: Conhecimento; 
Pensamento científico, crítico e criativo; Repertório cultural; Comunicação; Cultura 
digital; Trabalho e projeto de vida; Argumentação; Autoconhecimento e 
autocuidado; Empatia e cooperação; Responsabilidade e cidadania. Para a 
BNCC. 
 “competência é definida como a mobilização de conhecimentos 
(conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e 
socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas 
da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do 
trabalho” (Brasil, 2018, p. 8). 
O corpo docente passa a trabalhar com as crianças de forma com que haja 
a formação de cidadãos críticos, criativos, participativos e responsáveis, capazes 
de se comunicar, lidar com as próprias emoções e propor soluções para 
problemas e desafios. Essas competências guiaram a elaboração dos conteúdos 
repassados para os alunos na sala, com o objetivo que haja uma desvinculação 
da escola do passado, que era inclinada exclusivamente à memorização de 
conteúdo das disciplinas. 
Atualmente com a mudança em toda rede de ensino por conta da 
Pandemia do covid 19, foi necessário pensar em como seria aplicado essas 
competências no nosso formato de ensino que foi instalado na maioria das 
escolas do País. 
 As Rede de Ensino com o intuito de amenizar os impactos de um período 
parcialmente longo de interrupção de rotinas pedagógicas presenciais, tiveram 
que repensar uma nova forma de garantir o direito à aprendizagem e o 
desenvolvimento pleno de todos os estudantes. 
Algumas escolas passaram a ofertar atividades pedagógicas tanto não 
presenciais (online) como presenciais (entrega de atividades). Essas estratégias 
foram uma vez que possibilita o acesso, por meio de plataforma digital, de vídeo 
aulas e também de materiais impressos. É verdade que a tecnologia já é presente 
na vida de muitos e esta tem reflexo marcante dentro da escola, e não pode ser 
ignorada, (sobretudo neste momento), 
Para garantir o atendimento dos objetivos de aprendizagens previstos na 
Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e nos currículos escolares ao longo 
deste ano letivo, é necessário principalmente ter um olhar sensível a realidade de 
cada Estado, cidade e comunidade. 
É preciso notar que, alunos com difíceis condições de vida e em condição 
de vulnerabilidade tem na instituição escolar, na maioria das vezes, o principal 
esteio para garantia de seus direitos. Em circunstâncias normais, o preferível é 
que os alunos frequentem o ambiente escolar. Ou seja, os alunos devem ter 
condições de aprendizagens adequadas e oportunidades de socialização, aspecto 
de grande importância nos processos de ensino e aprendizagem. 
No entanto, o contexto atual se apresenta impossibilitado do acesso 
presencial nas escolas. Portanto, é dever da escola oportunizar as aprendizagens 
no limite daquilo que as circunstâncias local e mundial impõem, considerando as 
eventuais perdas que os estudantes teriam sem a mediação presencial com o 
professor. 
Nesse sentindo, é relevante salientar que as atividades ofertadas no ensino 
mediado por tecnologias, tanto impressas, tanto virtuais, devem ser centradas nos 
estudantes, promovendo sua autonomia e criticidade e possibilitando a 
aprendizagem mesmo fora da instituição escolar. 
 
 
Conclusão 
 
Podemos perceber que para garantir o atendimento dos objetivos de 
aprendizagens previstos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e nos 
currículos escolares ao longo deste ano letivo, esta sendo uma tarefa desafiadora, 
devido a diferentes realidades, das regiões ou mesmo das escola, além da 
dispariedade público e privado. 
Porém o Governo federal e principalmete os estados se organixaram 
viabilizaram conidções de oferecer o conteúdo de forma satisfatória, certamente o 
a meneira como esta sendo oferecida (ensino remoto) deixa a desejar devido a 
várias carencias, por outro lado, foi uma medida possível que possibilitou 
amenizar tal situação. 
Ou seja, a escola as famílias encontrarm meios de lidar com a situação e o 
resuldado podemos dizer que é postivo. Sem dúvida no ano de 2021 será 
necessário um novo desenso no calendário mas no memento certo assim como 
agora soluções serão encontradas. 
 
 
Referência 
 
BRASIL. Ministério da Educação. Educação profissional técnica de nível 
médio integrada ao ensino médio. Documento Base. Brasília: Ministério da 
Educação, 2007. Disponível em: Disponível em: 
http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/documento_base.pdf . Acesso em: 28 
nov. 2020. 
 
SANTOS, B. de S. Introdução. In: SANTOS, B. de S. A difícil democracia: 
reinventar as esquerdas. São Paulo: Boitempo , 2016. p. 13-22. 
 
 
UNIP – Universidade Paulista 
Campos: Tatuapé II 
Curso: Licenciatura em Geografia 
 
 
 
 
 
 
Nome: Denise Rocha de Araújo RA: 1747580 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade 3 – Desafio 4: Análise de um desafio atual - 50h 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tatuapé II 
2020 
Como mobilizar professores e dirigentes dentro das escolas para o 
ordenamento de atividades pedagógicas remotas? 
 
Introdução 
 
As escolas brasileiras já possuem diversas dificuldades ordem estruturais 
de recursos humanos, além da violência e falta de valorização dos profissionais 
de educação, somado a tudo isso a pandemia gerou um cenário ainda mais difícil. 
Diante de tal situação a saída encontrada foi as aulas remotas, este 
modelo de ensino se apresenta como uma “solução” ao mesmo tempo que gera 
muitas críticas, pois para funcionar de forma adequada precisa de uma sérias 
questões, como tecnologia nas escola,produção de material de qualidade, 
pessoal (professores) treinados, internet de alta velocidade, além de os alunos 
disporem de equipamento similares para o acesso. Sem falar no ambiente que em 
que esses alunos irão estudar (estão estudando). 
Ou seja, na escola há um ambiente adequado, controlado e com a devida 
mediação, porém em casa há diversas distrações, (isso quando o aluno tem os 
recursos). 
Enfim, trataremos de como mobilizar professores e dirigentes dentro das 
escolas para o ordenamento de atividades pedagógicas remotas, mas não 
podemos deixar de falar, do outro lado, pois sem que haja uma estrutura mínima 
nas casas dos alunos, pouco adianta a escola está preparada. 
Sendo assim, a escola precisa está atenta para não aumentar ainda mais a 
desigualdade entre os alunos. 
 
Desenvolvimento 
 
No contexto atual com a pandemia, consequência da doença denominada 
Corona vírus (Covid 19) que parou o mundo em geral, escolas tem sofrido com o 
impacto dessa doença. Portas de muitas instituições de educação, do ensino 
regular e profissionalizante em todo o Brasil foram fechadas. Tais medidas trata-
se de contenção da doença e diminuição do contágio. Docentes não estão mais 
ministrando aula no seu território, pois as aulas passaram a ser a distância. 
Partindo desse pressuposto e com esse cenário, as Secretarias de 
Educação em diversas cidades juntamente com os gestores tiveram que buscar 
saídas emergenciais para continuar as atividades. Essencialmente, com o auxílio 
de suportes remotos de ensino e a introdução de novas metodologias, apoiadas 
em tecnologias digitais, tais recurso já fazem parte da vida dos alunos, e muitos 
aprendem muito com estes, sobre este assunto Segundo Xavier (2011, p. 3), 
comenta que : 
Mesmo que as crianças e adolescentes ainda não questionem 
diretamente os métodos tradicionais de ensino-aprendizagem, elas estão 
se autoletrando pela Internet e com isso desafiam os sistemas 
educacionais tradicionais e propõem, pelo uso constante da rede 
mundial de computadores, um “jeito novo de aprender”. Essa nova forma 
de aprendizagem se caracterizaria por ser mais dinâmica, participativa, 
descentralizada da figura do professor e pautada na independência, 
autonomia, necessidades e nos interesses imediatos de cada um dos 
aprendizes que são usuários frequentes das tecnologias de comunicação 
digital 
Como vemos os alunos já possuem relativo domínios desses recursos, 
obviamente, que para estes serem usados de forma realmente produtiva é 
necessário um olhar atento dos educadores. 
Carlson (2005) considera que há três pontos fundamentais que 
caracterizam esta geração: a facilidade com que usam novidades tecnológicas; a 
dificuldade de manter a atenção em algo; e a confiança em sua habilidade de 
fazer diversas coisas ao mesmo tempo. 
Para minimizar os impactos dessa doença na educação, foi preciso uma 
mudança em todo sistema de educação, pois era necessário achar soluções para 
levar o conhecimento até os alunos. Em algumas instituições foi adotado o ensino 
remoto, onde o aluno assistir as aulas online, em outras foi adotado o método de 
entrega de atividades, em outras uniu-se os dois métodos, denominado ensino 
hibrido (aulas online e entrega de atividades). 
Sobre esta modalidade CHRISTENSEN, HORN & STAKER, 2013, p.7 diz que: 
O ensino híbrido é um programa de educação formal no qual um aluno 
aprende, pelo menos em parte, por meio do ensino on-line, com algum 
elemento de controle do estudante sobre o tempo, lugar, modo e/ou 
ritmo do estudo, e pelo menos em parte em uma localidade física 
supervisionada, fora de sua residência. (CHRISTENSEN, HORN & 
STAKER, 2013, p.7). 
Nesse contexto, professores e alunos tiveram que se adaptar a uma nova 
realidade escolar. Houve um impacto tanto na ação do professor em situações de 
ensino, como na ação dos estudantes em situações de aprendizagem. 
A adoção dos diferentes tipos de ensino, fez com que tanto os gestores 
escolares como os docentes subissem em um nível mais profundo, que exige que 
as atividades sejam pensadas, analisadas e repensadas. É necessária uma 
organização da escola e principalmente da sala de aula. É preciso que toda 
equipe escolar se mobilize para a elaboração de um novo plano pedagógico, de 
novas estratégias de ensino e como esse conhecimento será de fato repassado, 
para que haja de fato uma aprendizagem significativa. 
 Gestão, condenação e professores tiveram que aliar métodos de 
aprendizado já aprendidos na sala de aula como novos métodos de atuação 
dentro do ensino remoto. As aulas online mostraram que é possível transformar 
aspectos do processo educacional. Exemplo disso, é que é possível retirar a 
figura do docente como centro do conhecimento e primeira fonte de informação, 
além de viabilizar aos alunos o protagonismo do seu próprio aprendizado, ou seja, 
o discente assume uma postura mais participativa e coerente com a autonomia 
estudantil e a ampliação do pensamento crítico, a fim de correlacionar o que está 
em estudo com as situações da vida real. 
 É relevante que as escolas criem ações e projetos para mobilizar os 
educadores, é necessário que sejam abordados nos planejamentos dos gestores 
ações para incentivar educadores a trabalharem com ânimo e disposição dentro e 
fora da sala de aula. 
 
Conclusão 
 
Como podemos perceber, apesar dos inúmeros desafios que ainda 
estamos enfrentando a escola não parou, os professores (e toda a equipe) 
buscaram soluções, para continuar apresentando o conteúdo, os alunos também 
estão de parabéns pois, saíram da zona de conforto aprenderam a aprender, 
passaram a usar as tecnologias de forma mais produtiva, os professores também 
passaram a ver esses recursos de outra forma. 
Ou seja, as escola se organizou o trabalho está sendo feito, é verdade que 
quando pensamos em um país tão desigual como o nosso, temos muitas 
realidades, e em algumas ainda estão passando por momentos de mais 
dificuldade, mas no geral podemos dizer que as ações foram positivas. 
A principal transformação que deve haver depois da pandemia, é 
principalmente fazer com os que os professores estejam ligados, envolvimentos, 
engajamentos e determinados para fazer e ser diferente. O docente deverá estar 
mais antenado às estratégias diferenciadas e ao novo. Os profissionais devem ser 
capazes de enxergar e avaliar o interesse dos discentes e aos recursos usados 
em sua prática pedagógica diária. 
 
Referencias 
 
CARLSON, S. The net generation in the classroom. Chronicle of Higher 
Education, 52(7), p. A34-37, 2005. 
 
CHRISTENSEN, C.; HORN, M. & STAKER, H. Ensino Híbrido: uma Inovação 
Disruptiva? 
Uma introdução à teoria dos híbridos. Maio de 2013. Disponível em: 
https://s3.amazonaws.com/porvir/wp-content/uploads/2014/08/PT_Is-K-12-
blended-learningdisruptive-Final.pdf Acesso em: 30 Out. 2020. 
 
XAVIER, Antonio Carlos dos Santos. Letramento Digital e Ensino. 2011. 
Disponível em: 
<https://www.ufpe.br/nehte/artigos/Letramento%20digital%20e%20ensino.pdf> 
Acesso em 30 de Out de 2020. 
 
UNIP – Universidade Paulista 
Campos: Tatuapé II 
Curso: Licenciatura em Geografia 
 
 
 
 
 
 
Nome: Denise Rocha de Araújo RA: 1747580 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade 4 – Aulas do Centro de Midia/SP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tatuapé II 
2020 
 
Relatório - Atividade 4 – aulas do Centro de Mídia/SP 
 
Data e horário da transmissão das aulas: 17/09 15:00 
2 - Tempo de duração; 39:46 
3 - Conteúdo: 
 
Análise da formação dois blocos regionais da Europa e Ásia, comparação 
das suas características e relação com a atuação de blocos de outras regiões do 
mundo. 
 
4 - Turma: 9º 3º Bimestre 
 
5 - Análise crítica a respeito das aulas. 
 
As aulas do centro de mídia de São Paulo são muito bem elaboradas, 
sendo conduzidas por dois professores, neste caso foi desenvolvida pelos 
professores Luize Coutinho e Antônio Russo. 
Inicialmente foi apresentadoum vídeo o qual comenta sobre o acordo 
Mercosul e Europa, “o que muda na nossa visa?”, em seguida os professores 
fizeram algumas considerações sobre o vídeo, neste momento foi dado duas 
questões para os alunos respondessem. Vale pontuar que os alunos puderam 
interagir usando as redes sociais o que deixa as aulas ainda mais atraentes, ou 
seja os alunos podem efetivamente participarem das aulas como nas presenciais. 
Também foi tratado sobre a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, do 
tratado de Eurotom, neste momento mais uma vez os alunos puderam contribuir. 
Os professores apresaram a aula de forma clara e interativa, oportunizando 
aos alunos uma ativa participação. 
 
Relatório - Atividade 4 – aulas do Centro de Mídia/SP 
 
Data e horário da transmissão das aulas: 18/09 9:00 
2 - Tempo de duração; 39:43 
3 - Conteúdo: Parte II 
A aula faz parte de uma sequencia didática, sendo assim, continuou 
trabalhando o assunto da formação dos blocos regionais da Europa e Ásia, 
fazendo comparação entre os diferentes blocos. 
 
4 - Turma: 9º 3º bimestre 
 
5 - Análise crítica a respeito das aulas. 
 
A aula faz parte de uma sequencia didática, sendo assim, continuou 
trabalhando o assunto sobre a formação dos blocos regionais da Europa e Ásia, 
fazendo comparação entre os diferentes blocos. 
Após o vídeo e sua explicação, foi aberto um momento de interação com 
os alunos, onde eles puderam comentar e respostar algumas perguntas 
propostas. 
A aula rendeu bastante, e ainda foi trabalhado os blocos a organização 
para a cooperação de Xangai (OCX) e Associação de nações do sudeste. 
Enfim, a participação ativa dos alunos é prova do sucesso das aulas online 
do centro mídia de São Paulo. 
 
Relatório - Atividade 4 – aulas do Centro de Mídia/SP 
 
Data e horário da transmissão das aulas: 1/010 horário: 9:00 
Professor: Antônio Russo. 
 
2- Tempo de duração; 40:46 
 
3- Conteúdo: 
 
Foi relacionado o processo de urbanização as transformações da produção 
agropecuária, além de tratar da expansão do desemprego estrutural e o papel 
crescente do capital financeiro em diferentes países, com destaque para o Brasil. 
Unidade temática: mundo do trabalho. 
 
4- Turma: 9º 3º bimestre 
 
5- Análise crítica a respeito das aulas. 
 
A aula iniciou com uma avaliação diagnostica, fazendo algumas perguntas 
aos alunos, via chat, onde os alunos fizeram comentários sobre os blocos 
regionais da Europa, estudados nas aulas anteriores, o professor pegou o 
gancho, para falar do Brexit, quando explicou de forma clara e objetiva, e mais 
uma vez oportunizou aos alunos um momento de interação, com perguntas sobre 
a urbanização e o campo, vários alunos responderam, a exemplo do aluno Luiz, e 
Ana Paula, esta falou sobre o crescimento populacional e vinculado ao êxito rural, 
o professor aproveitou para comentar sobre as migrações. 
A aula seguiu com uma dinâmica interessante com a explicação do 
professor e interação com os alunos fazendo um bom diálogo. 
 
UNIP – Universidade Paulista 
Campos: Tatuapé II 
Curso: Licenciatura em Geografia 
 
 
 
 
 
 
Nome: Denise Rocha de Araújo RA: 1747580 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade 4 – Aulas do Centro de Midia/SP (Segunda Análise) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tatuapé II 
2020 
 
Relatório - Atividade 4 – Aulas do Centro de Mídia/SP 
Aula 01 
 
 Data e horário da transmissão das aulas: 08/10 – 9:00h 
2- Tempo de duração: 42:18 
3- Conteúdo: Cidades Latino-americanas: 
Desigualdades sociais e outras questões urbanas 4 - Turma: 8º 
 
5- Análise crítica a respeito das aulas. 
 
As aulas foram apresentadas pelos professores, Milena Soares Barbosa e 
Andréia Cardoso que desenvolveram o tema o processo de urbanização da 
América latina, de forma objetiva. Inicialmente foi discutido as importantes 
categorias geográficas a Paisagem, Lugar e Território, foram utilizados 
representações cartográficas como mapas e imagens durante a aula, logo após 
os professores realizam uma avaliação diagnóstica, por meio deu ma atividade 
interativa com os alunos, os professores conseguiram manter os alunos, focados 
devido a interatividade de atividades e a forma objetiva e descontraída que 
desenvolvem o conteúdo. A aula continua com mais atividades com as interações 
online, com os alunos enviado as respostas das atividades. 
 
 
 
 
Relatório - Atividade 4 – Aulas do Centro de Mídia/SP 
Aula 02 
 
Data e horário da transmissão das aulas: 09-10 - 9:00h 
2- Tempo de duração, 39:40 
3- Conteúdo: 
Qual é meu lugar no mundo? - Apropriação do espaço e industrialização” 
4- Turma: 8º 
 
5- Análise crítica a respeito das aulas. 
 
A aula foi ministrada pelos professores Mônica Cardoso pereira e Rodrigo 
Baglini desenvolvendo o assunto As transformações do espaço na sociedade 
urbana industrial na América latina, como nas outras aulas de forma dinâmica e 
interativa, vale o professor Rodrigo possui total domínio do conteúdo, além ser 
muito divertido o que faz com os alunos, acompanhe com facilidade. Os 
professores realizaram usaram cartuns para explicar o espaço das cidades 
antigamente, como o primeiro cartunista Carlos Ruas, a qual refletia sobre: “Filho, 
na minha época tudo isso era mato”;. É importante mencionar também que o 
professor possui ótimo trabalho em equipe, fazendo uma parceria que deu muito 
certo na condução das aulas. 
 
 
Relatório - Atividade 4 – aulas do Centro de Mídia/SP 
 
Data e horário da transmissão das aulas: 01-10 - horário: 9:00 
Professores: Andréia Cardoso e Milena Barbosa 
 
2- Tempo de duração; 41:00 
 
3- Conteúdo: 
 
Cidades Latino Americana: Desigualdades sociais e outras questões urbanas – 
(Parte II). 
 
4- Turma: 8º 
 
5- Análise crítica a respeito das aulas. 
 
A aula iniciou fazendo uma revisita, ao conteúdo da aula anterior sobre a 
proposta de pensar o espaço e suas desigualdades sociais. A iniciou com a 
exibição de um vídeo sobre o crescimento das cidades, dando sequencia, as 
professores fizeram uma avaliação diagnóstica, com base neste este vídeo, e 
pelo chat os alunos puderam participar de forma efetiva. Muitos estudantes 
interagiram respondendo as questões sobre as consequências do crescimento 
nas cidades, foi interessante ver a diversidade de opiniões, pois como cada aluno 
mora em uma região diferente, com realidade também diferenciadas, faz com que 
aula fique ainda mais rica, (essa é uma grande vantagem da aula online) A aula 
teve seguimento abordando outro assunto, o qual foi sobre o índice de 
vulnerabilidade social, seguido novamente por exercícios interativos.. 
Em suma, a professora regente, (e equipe auxiliar) apresentou uma aulas 
com diferentes estratégias pedagógicas, conseguindo apresentar o conteúdo 
proposto.

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