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Cultura do Eucalipto Michele Ribeiro Ramos 1) Produtor Florestal: 1- o Ambiente da sua Floresta 2- a Logística da sua Floresta 3- a Tecnologia da Produção Florestal e o Manejo 4- a Gestão das Colheitas e vendas dos Produtos A Escala dos plantios e o Planejamento 2) O Negócio: 1- Encontrar compradores para seu Produto com logísticas viável 2- Conhecer as características da madeira demandada pelo comprador 3- conhecimento da CADEIA dos usos da espécie escolhida O produtor florestal e o seu negócio 2 FONTE: alisson.santos@embrapa.br - O Produtor Florestal deve conhecer e participar das etapas da “porteira pra fora da Floresta” - Integração com seus clientes - Ter a visão/conceito de “Cadeia das Madeiras” – continuidade e segurança do Produtor - E quais são os Usos e Mercados destas Madeiras? Madeira Sólida: quais segmentos, quais Valores? - “O Homem sempre vai consumir madeira” O produtor florestal e o seu negócio 3 FONTE: alisson.santos@embrapa.br ✓Prospecção de mercados e oportunidades “locais” ✓Pesquisar em locais onde tem construção civil, indústrias e varejo; ✓Apresentação das vantagens e das potencialidades de produtos florestais ✓Qualificação e acompanhamento dos usos (e novos usos) junto aos clientes/consumidores. ✓ Marketing funciona! Prospectar mercados 4 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Tem que saber produzir e saber vender O produtor florestal e o seu negócio 5 Segmentos / usos /consumos Grandes Centros Comunidades médias e pequenas Construção Civil: obras “usos temporários”, casas de madeira, estruturas, usos em geral. X X Indústrias de Móveis: aparentes e não aparentes (móveis estofados) X X Indústrias de Portas, janelas, pisos e assoalhos, X X Indústrias de Pallets e Embalagens X X Consumos energéticos (roliços, cavacos e serragem): nas indústria e no comércio (de alimentos), e secagem de grãos X X Aquecimento doméstico (lenheiros) e cocção X X * Até qual Distância a Floresta é Viável dos consumidores e/ou Centros de Consumo ? O produtor florestal e o seu negócio Exportação: Ver variação cambial, logística e desembaraços portuários 6 FONTE: alisson.santos@embrapa.br 0 20 40 60 80 100 120 140 160 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 R$/m³ Toras > 25cm Toras entre 20 a 25cm Toretes < 20cm - Proc/energia Valores em R$/m³ FOB Floresta (descontados Funrural + Impostos) Valores dos produtos 7FONTE: alisson.santos@embrapa.br -Integração Pecuária-Floresta -Silvipastoril -Integração Lavoura – Floresta - Agroflorestal -Integração Lavoura-Pecuária- Floresta - Agrossilvipastoril -Monocultivos 8 Integração Lavoura Pecuária Floresta A estratégia iLPF contempla alguns tipos de sistemas de produção: FONTE: alisson.santos@embrapa.br C A D EI A P R O D U TI V A FL O R ES TA L 9 Cadeia produtiva florestal Principais produtos no MATOPIBA Florestas Plantadas Painéis Carvão vegetal Celulose Energia Adaptado: João Comério 10FONTE: alisson.santos@embrapa.br MATOPIBA Eucalipto 454.133 ha 11FONTE: alisson.santos@embrapa.br Contextualização Regional MA TO 12 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Evolução plantio de eucalipto no TO 52.717 86.118 109.154 132.457 151.565 158.235 160.737 0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 140.000 160.000 180.000 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 13 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Tocantins Eucalipto 14 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Contextualização Regional - Espécies florestais mais plantadas no Tocantins SEAGRO/TO/IBGE/EMBRAPA Espécies Área Plantada (ha) Eucalipto 160.737 Seringueira 6.800 Teca 3.298 Guanandi 1022 15 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Desafios INTEGRAÇÃO 16 Planejamento O que? Eucalyptus? Qual espécie? Porquê? Finalidade Vantagens Como plantar? Escolha da área Preparo do solo Espaçamento e Plantio Adubação Como manejar? Tratos culturais Proteção Florestal Colheita 17 FONTE: alisson.santos@embrapa.br VISITA À PROPRIEDADE Condições climáticas Levantamento de campo Condições edáficas Histórico da área 18 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Escolha da área 19 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Avaliações para a escolha da área Área do Imóvel 20 FONTE: alisson.santos@embrapa.br ÁREA DO IMÓVEL APP’s ESCOLHA DA ÁREA ÁREA DO IMÓVEL NASCENTE 50 m Cursos d’água 21 ÁREA DO IMÓVEL APP’s ESCOLHA DA ÁREA RESERVA LEGAL ÁREA DO IMÓVEL Reserva Legal 22 FONTE: alisson.santos@embrapa.br ÁREA DO IMÓVEL APP’s ESCOLHA DA ÁREA RESERVA LEGAL ÁREA DE PLANTIO ÁREA DO IMÓVEL 23 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Mensuração da área M. 01 M. 02M. 03 M. 04 M. 05 M. 06 Levantamento topográfico 24 FONTE: alisson.santos@embrapa.br ÁREA DO IMÓVEL TOPOGRAFIA ALTITUDE - A ALTITUDE - B Cálculo de declividade QUANTOS % ? Levantamento topográfico 25 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Algumas etapas para a implantação ▪ Limpeza da área ▪ Combate à formiga* ▪ Dessecação da linha de plantio ▪ Coveamento / Adubação ▪ Características do material genético ▪ Tratamento das mudas ▪ Plantio ▪ Irrigação ▪ Adubação com Boro ▪ Vigilância formiga FONTE: alisson.santos@embrapa.br Limpeza da área Deixar algumas árvores nativas 27 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Combate a formigas Receita período chuvoso Garrafa PET 2L Medida: “Tampa” Produto: Regent 800 - Fipronil 28 - 60 dias antes do plantio - Área total, inclusive na área do vizinho - Uso de isca formicida – Sulfluramida (fora do período chuvoso) - Monitoramento constante FONTE: alisson.santos@embrapa.br PERÍODO DAS CHUVAS PERÍODO DA SECA 29 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Seleção de espécies Florestais - Características Desejáveis -Adaptação as condições de edafoclimáticas -Crescimento rápido -Troncos altos, copa pouco densa, raízes profundas -Resistência a ventos, pragas e doenças -Valor econômico satisfatório -Não ser tóxica para o Rebanho 30 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Características gerais dos eucaliptos 31 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Textura de solo X Mogno Qual % ARGILA ? Qual % AREIA ?Khaya ivorensis – (Grandifoliola) – Florestas equatoriais da Africa Baixa resistência a déficit hídrico; Exigente em textura de solo; Khaya senegalensis – áridas de Senegal Resistente a déficit hídrico; Suporta solos arenosos; Fonte: Google Imagens 32 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Amostragem de solo Não retirar amostras próximo: Cupins e formigueiros Estradas e cercas Galpões, currais e casas Fonte: Google Imagens 33 Dessecação da linha de plantio 34 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Considerar: ➢ Características do solo ➢ Tipo de solo ➢ Textura (compactação, erosão, consistência) ➢ Camadas de impedimento ➢ Relevo ➢ Declividade ➢ Comprimento da rampa ➢ Condições climáticas ➢ Precipitação ➢ Quantidade ➢ Intensidade ➢ Umidade do solo ➢ Disponibilidade de recurso e mão-de-obra Cuidados Interação entre os fatores 35 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Subsolagem e fosfatagem 36 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Subsolagem e fosfatagem Detalhe do Preparo do solo 37 FONTE: alisson.santos@embrapa.br DESSECANTE SOMENTE O SULCO DIRETO NA LINHADIRETO NA COVA Fonte: Parque florestal, 2016. Subsolagem e fosfatagem 38 FONTE: alisson.santos@embrapa.br 40 cm 40 cm 80 cm 400 cm 80 cm 400 cm 0,16 m3 planta-1 0,64 m3 planta-1 Volume de solo preparado 39 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Subsolagem: Área planas e suave-onduladas Profundidade entre 30 e 50 cm • Romper camadas compactadas • Promover um rápido crescimento inicial das mudas • Adubação de base • Preparo da linha para o plantio mecanizado • Aplicação de pré-emergente Rendimento: 1,5 a 2,0 HM ha-1 Custo médio: R$ 100,00 a 300,00 ha-1 40 FONTE: alisson.santos@embrapa.br 5O cm 41 FONTE: alisson.santos@embrapa.br 42 FONTE: alisson.santos@embrapa.brCoveamento e adubação • Não deixar a muda em contato com o adubo 43FONTE: alisson.santos@embrapa.br Coveamento semi-mecanizado ou manual (enxadão) Equip. Rend. HH ha-1 Custo R$ ha-1 Enxadão 32 400 a 900 Motocoveadeira 10 a 20 300 a 800 Fonte: José Henrique Tertulino Rocha 44 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Qualidade das mudas -Raízes sem enovelamento -Bom estado de sanidade -20 a 30 cm altura 45 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Tratamento das mudas - 1 kg de MAP purificado; - 300 g de Imidaclopride - inseticida - (Confidor, Nupride, etc.); - 100 litros de água 46 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Tratamento das mudas Uso de EPI 47 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Plantio 48 FONTE: alisson.santos@embrapa.br 49 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Rendimento: 10 HH ha-1 Plantio Manual Fonte: José Henrique Tertulino Rocha FONTE: alisson.santos@embrapa.br Plantio manual com gel Fonte: José Henrique Tertulino Rocha 51 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Plantio semi-mecanizado com gel Fonte: PlantarFonte: José Henrique Tertulino Rocha 52 Irrigação de plantio -1°: 5 L/planta logo após o plantio (com gel) -2°: 5 L/planta 3 dias após o plantio -3°: 5 L/planta 5 dias após o plantio -1kg de gel “Soilfix” para 4 mil litros de água 53 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Irrigação de plantio 54 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Principais inimigos da Muda jovem -Formiga, matocompetição e falta de água Principais inimigos da árvore -Formiga e fogo 55 Controle de matocompetição - Manual - Enxada - Químico: Preparo da área: Roundup (400 mL bomba costal de 20L) + Diuron (400 ml bomba 20L) (pré-emergente). Dessecar área de plantio (1m de cada lado). Evitar o máximo de aplicação pós implantado Pós implantado Fordor (400mL bomba costal 20L) seletivo pós plantio das mudas. 56 Adubação de plantio - Arranque inicial e estabelecimento - Fornecimento de N-P-K+ micro - Realizada em covetas laterais - Conforme análise de solo - Realizada pós plantio 57 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Adubação Adubação de Cobertura - Suprir exigências de N, K e B - 30 a 35 cm de distância da muda - Realizada em coroa ou meia lua 59 FONTE: alisson.santos@embrapa.br IDADE (MESES) DOSAGEM (KG/HA) FORMULAÇÃO TIPO DE APLICAÇÃO 1ª 2 250 15-00-15 +0,7%B MANUAL 2ª 6 300 15-00-15 +0,7%B FILETE CONTÍNUO 3ª 12 350 15-00-15 +0,7%B LANÇO Adubações de cobertura 60 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Adubação de Boro - 10g/planta ácido bórico (R$120,00 sc 25kg) – seca dos ponteiros - Quando aplicar? Nunca em dezembro...Deve-se aplicar final do período chuvoso (março/abril) - 9 a 12 meses de plantio: - Adubação de manutenção - 1 ano 200g: 20-00-20 - projeção da copa -Poda de condução (período seco – evitar brotação lateral) 61 FONTE: alisson.santos@embrapa.br 1 ª Poda - baixa 3,5 m – até 18 meses 2 ª Poda - alta 6,5 m – até 30 meses 62 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Idades do Manejo 1º Desbaste 4º ao 6º ano 2º Desbaste 7º ao 10º ano Corte Final Após 12º ano PRODUTOS do MANEJO › Lenha para prod. Industrial ou energia › Toretes (diâmetro >15cm) para indústrias de embalagens › Além dos anteriores: › Toras (diâmetro >20cm) para Serrarias › Postes leves e peças roliças para tratamento químico › Além dos anteriores: › TORAS (diâmetro >25cm) para Serrarias e laminação › Postes longos e pesados para tratamento químico *Os períodos vão do planejamento, desenvolvimento da Floresta e do “bolso do Produtor” Sistema de desbastes – uso múltiplo 63 FONTE: alisson.santos@embrapa.br 64 FONTE: alisson.santos@embrapa.br ✓Sistema de Desbastes ou Raleios: sempre com marcação prévia das árvores a serem colhidas (seleção técnica feita por pessoa especializada = equalização da floresta); ✓Definição e (muito) treinamento de equipe especializada em Desbastes: pessoas e equipamentos – evitar danos nas árvores resultantes; ✓Relação de confiança com “expedidor” e equipe de corte, definições de unidades de medidas e seus equipamentos, com os transportadores e os recebedores = clientes; ✓Gestão das colheitas: planilha física de produção e vendas (expedições) e planilha financeira das operações = avaliação mensal dos resultados e médias de produções A boa gestão do empreendimento é fundamental 65 FONTE: alisson.santos@embrapa.br 66 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Manutenção 10º ano Desbaste Programado conforme o inventario Florestal % 67 FONTE: alisson.santos@embrapa.br Manutenção 15º - 18º ano Corte raso 68 FONTE: alisson.santos@embrapa.br 69 Obrigada!
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