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PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ETAPA 2 PROPOSTAS DE PRÁTICAS PARA O CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA AVALIAÇÃO CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040, Bairro Benedito 89130-000 - INDAIAL/SC www.uniasselvi.com.br Práticas de Educação Física Centro Universitário Leonardo da Vinci Organizadores Meike Marly Schubert Rodrigo D'Alonso Ferreira Igor de Oliveira Insaurriaga Silva Anacléia Fernanda Moretto Reitor da UNIASSELVI Prof. Hermínio Kloch Pró-Reitoria de Ensino de Graduação a Distância Prof.ª Francieli Stano Torres Pró-Reitor Operacional de Ensino de Graduação a Distância Prof. Hermínio Kloch Diagramação e Capa Renan Willian Pacheco Revisão Aline Fernanda Guse 1 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA No processo de aprendizagem, pensou-se na proposição de atividades práticas aliadas à teoria, considerando a utilização de atividades que permitam observar a realidade do futuro fazer profissional, sendo uma oportunidade de confrontar os conhecimentos adquiridos teoricamente com as experiências da profissão, complementando os estudos a partir de uma atividade prática que representa o contato com a realidade encontrada no campo de atuação profissional. Segundo o Manual de Atividades Laboratoriais e Didático-Pedagógicas de Educação Física, cada atividade deverá observar uma sequência básica, conforme segue: Segundo o Material Instrucional (2016), cada atividade deverá observar uma sequência básica, conforme segue: a) Introdução: Apresenta de maneira sucinta todos os elementos necessários, abordando o assunto da atividade prática com clareza e objetividade. Este ponto é fundamental para que o acadêmico perceba o que que se pretende abordar acerca do conteúdo e de que forma deve relacionar com o já evidenciado na teoria. b) Objetivo: Constituem-se em declarações claras e explícitas porque se deseja estudar o fenômeno ou assunto, ou seja, o que se pretende alcançar com a realização da atividade prática. c) Materiais a serem utilizados: Devem conter uma descrição completa dos materiais a serem utilizados para o desenvolvimento da atividade, lembrando que os materiais escolhidos deverão ser acessíveis para o desenvolvimento da prática. d) Procedimento experimental ou metodologia: Deve conter uma explicação completa da aplicação do procedimento experimental e da metodologia, descrevendo como desenvolver passo a passo a atividade, contextualizando nesse item os materiais utilizados em cada momento. e) Interpretação dos resultados/descrição da atividade: Neste item, os resultados devem ser descritos de forma clara, objetiva e crítica, embasados nos conceitos teóricos envolvidos. f) Conclusões ou considerações finais: contemplar, em uma visão crítica, a atividade realizada e os possíveis resultados obtidos, atentando se estão em conexão com o objetivo proposto na prática. 2 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA g) Referências: Todas as obras citadas para a elaboração da introdução e discussão dos resultados devem ser referenciadas de forma completa nesse item, conforme ABNT 6023/2002. g) Questões para refl exão: Trabalhar com questões refl exivas para a construção do conhecimento científi co, pois a sua formação não pode ser pautada apenas como uma atividade individual/intelectual, mas, sim, como um processo histórico, social e cultural. ATENÇÃO No manual você encontrará o detalhamento de cada uma destas etapas. Caso sentir necessidade, recorra a ele na trilha de aprendizagem de seu curso. VAMOS ÀS PRÁTICAS: PRÁTICA DE ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS 1 INTRODUÇÃO É importante destacar que o conteúdo desta prática se relaciona com outras disciplinas do curso, especialmente a crescimento e desenvolvimento humano, fi siologia do exercício, cinesiologia e biomecânica. ATENÇÃO • Nesta prática, o modelo de esqueleto humano em material polissintético deve ser utilizado antes da realização da pintura e montagem do esqueleto. • Esta prática deve ser realizada individualmente, para que cada acadêmico construa seu esqueleto, portanto gerencie seu tempo para as práticas que ocupam mais que um encontro presencial! 2 OBJETIVOS: Os objetivos desta prática são: - Apresentar a estrutura geral do esqueleto humano. - Identifi car os diferentes tipos de ossos que compõem o sistema esquelético humano. 3 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA - Apresentar as funções do esqueleto. - Observar a classifi cação quanto à forma dos ossos. - Conhecer as regiões da coluna vertebral. 3 MATERIAIS: - Cola ou linha de costura. - Folhas com a fi gura do esqueleto humano (conforme anexos g e h). - Lápis de cor. - Modelo de esqueleto humano em material polissintético. - Tesoura. IMPORTANTE Para esta prática, precisa-se providenciar as duas folhas que estão em anexo com a fi gura do esqueleto humano. 4 PROCEDIMENTOS: 1) Com as folhas anexas da fi gura do esqueleto, deve-se colorir a parte do esqueleto axial de uma cor e o esqueleto apendicular de outra cor. 2) Por meio do modelo de esqueleto humano, identifi ca-se: a) Esqueleto axial e esqueleto apendicular. b) Cabeça, tórax, coluna, membros superiores, membros inferiores. c) Os tipos de ossos com seus respectivos nomes. d) Os ossos quanto à forma. e) Tipos de articulações. INCLUSÃO Para pessoas com defi ciência visual, sugere-se a manipulação do modelo de esqueleto humano em material polissintético. Por meio do tato, elas poderão perceber a largura, o comprimento e a curvatura, além de perceber os movimentos dos membros do esqueleto, nas articulações. 4 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA FIGURA 1 – ESQUELETO AXIAL DE AZUL E ESQUELETO APENDICULAR DE VERMELHO FONTE: Os autores 3) Deve-se recortar os ossos do esqueleto e montá-los. Pode-se montá-lo colando suas partes em uma folha ou unindo-as por uma linha nos pontos indicados na figura. FIGURA 2 – ESQUELETO COLADO E MONTADO FONTE: Os autores 5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS: Após a realização da prática, reflita a respeito dos questionamentos a seguir: 1. Qual a importância de ingerirmos alimentos com cálcio? 2. É possível compararmos o esqueleto humano com o de outros mamíferos? Explique: 3. Quais as principais funções do esqueleto? 5 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ANEXO A – PRÁTICA: OBSERVAÇÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO HUMANO ANATOMIA ANEXO B – PRÁTICA: OBSERVAÇÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO HUMANO ANATOMIA 2 PRÁTICA – JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS 1 INTRODUÇÃO Os jogos, os brinquedos e as brincadeiras fazem parte da vivência das pessoas e constituem um conhecimento de grande relevância para a Educação Física, pois encontram-se integradas às atividades que promovem o desenvolvimento do ser humano nos seus aspectos físicos, cognitivos, sociais e afetivos. É importante destacar que o conteúdo desta prática se relaciona com outras disciplinas do curso, como ginástica escolar, por exemplo. 6 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA FONTE: Disponível em: <http://educador.brasilescola.uol.com.br/sugestoes- pais-professores/jogos-brinquedos-brincadeiras-no-aprendizado- crianca.htm>. Acesso em: 30 jun. 2014. 2 OBJETIVO: Os objetivos desta prática são: - Conhecer as brincadeiras, brinquedos e jogos que integram a infância. - Refletir sobre a importância da ludicidade na educação física. - Proporcionar momentos de integração. - Compartilhar vivências e trocar experiências. 3 LOCAL: a) Quadra poliesportiva. 4 MATERIAIS: - 1(uma) Bola demeia. - Giz de quadro negro. - 2 (duas) bandeiras (pedaços de pano). - 2 (dois) bastões (taco ou cabo de vassoura). 5 PROCEDIMENTOS: 5.1 REALIZAÇÃO DAS BRINCADEIRAS PROPOSTAS A SEGUIR: a) BRINCADEIRA DO LOBINHO: OBJETIVO: Favorecer o desenvolvimento da coordenação motora, agilidade e destreza. DESCRIÇÃO: Os alunos são dispostos de um lado da quadra. Um aluno é 7 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA colocado no centro da quadra e é denominado “lobinho”. Ao comando do professor, os alunos fogem para o lado oposto da quadra, evitando ser tocados pelo lobinho. Os que forem tocados se tornam lobinhos, e permanecem no centro da quadra ajudando a pegar. MATERIAL: Nenhum. Local: Quadra. b) BRINCADEIRA BARRA MANTEIGA: OBJETIVO: Desenvolver o domínio cognitivo ao analisar as ações dos colegas, além da coordenação motora e domínio afetivo, em equipe. DESCRIÇÃO: Os alunos são posicionados sobre duas linhas paralelas distantes a cada lado da quadra, com o mesmo número de participantes em cada fileira. Ao comando de início, três componentes da equipe A vão ao lado contrário, analisam seus adversários, batem na mão de um dos adversários e fogem, retornando à sua fileira. Os componentes da equipe B tentam pegar antes que transponham a linha. Se conseguir tocá-lo, este passa a fazer parte da equipe. Será vencedora a equipe que ao final da brincadeira tiver maior número de jogadores. VARIAÇÃO: Alterar o nível de dificuldade das habilidades motoras para correr; diminuir o espaço entre as fileiras; criar trilhas no meio do percurso; correr quicando a bola; responder a perguntas que exigem o raciocínio lógico do jogador; etc. MATERIAL: Nenhum (variação) LOCAL: Quadra. c) ESTAFETA DE REVEZAMENTO: OBJETIVO: Desenvolver a habilidade motora. DESCRIÇÃO: Os alunos dispostos em COLUNAS, em quantidade igual de participantes. O primeiro de cada coluna deverá, ao sinal, correr o percurso, contornar e voltar para tocar a mão do próximo jogador, e ir para o final da coluna. VARIAÇÃO: Utilizar diferentes habilidades motoras para a corrida, como: correr saltando com o pé direito; em duplas; com as mãos na cabeça; levando a bola; com obstáculos no percurso, como bancos, cones, colchão, etc. MATERIAL: Nenhum (variação) LOCAL: Quadra. d) JOGO DA QUEIMADA OBJETIVO: Desenvolver a participação, o respeito às regras, incentivar a cooperação e o espírito de equipe. DESCRIÇÃO: O professor divide os alunos em duas equipes, posicionadas uma em cada lado da quadra. O jogo da queimada tem como objetivo lançar a bola e “queimar” (atingir) os jogadores da equipe adversária. Quando a bola tocar primeiro 8 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA o solo e depois o jogador, este não estará queimado. Quando a bola atinge o jogador diretamente, este passa para o final do campo onde os queimados continuam lançando a bola. É vencedora a equipe que queimar todos os jogadores da equipe adversária. VARIAÇÃO: O jogo da queimada tem inúmeras variações possíveis, por exemplo: jogar usando mais de uma bola, em que os queimados retornam à equipe ao queimar o adversário, usando as laterais da quadra etc. MATERIAL: Uma (01) bola de meia. LOCAL: Quadra. e) BRINCADEIRA DOS QUATRO CANTOS OBJETIVO: Desenvolver a agilidade e destreza. DESCRIÇÃO: Com o giz, desenhe um quadrado na quadra e distribua um aluno em cada canto. Deixe um jogador no centro do quadrado e, ao sinal, os jogadores trocam de “canto”. Aquele que está no meio tenta ocupar um dos cantos. Quando consegue, quem ocupava o canto passa para o centro do quadrado. MATERIAL: Giz para demarcar o quadrado. LOCAL: Quadra. f) BRINCADEIRA PEGADORES E FUGITIVOS OBJETIVO: Desenvolver as habilidades motoras. DESCRIÇÃO: O professor escolhe um grupo de alunos para serem os pegadores e os demais serão os fugitivos. Ao sinal de início, os fugitivos correm ocupando toda a quadra. Os que forem pegos são levados para uma “barra”. Os fugitivos podem salvar os que estão na barra. A brincadeira termina quando os fugitivos estiverem todos pegos. MATERIAL: Nenhum. LOCAL: Quadra. g) BRINCADERIA PEGA BANDEIRA OBJETIVO: Desenvolver a coordenação motora, a agilidade e destreza durante a movimentação. DESCRIÇÃO: O professor divide os alunos em duas equipes, cada grupo com uma bandeira em um lado da quadra. O objetivo da brincadeira será atravessar o campo adversário para pegar a bandeira e trazer para o seu campo. O jogador que for tocado na quadra adversária deve ficar parado no lugar. Somente sairá quando for salvo por alguém da mesma equipe. Será vencedora a equipe que pegar o maior número de vezes a bandeira da equipe adversária. MATERIAL: Duas bandeiras (dois pedaços de pano). LOCAL: Quadra. 9 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA h) BRINCADEIRA GATO E RATO OBJETIVO: Compreender a dinâmica de movimentação, agilidade; respeito às regras, noção espaçotemporal. DESCRIÇÃO: O professor posiciona os alunos em círculo de mãos dadas. Escolhe um aluno para fazer o papel do gato e outro do rato. Os gatos ficam fora do círculo, e quando encontram as “portas abertas” (espaço entre os alunos) entram para tentar pegar o rato. Ao entrarem, as portas abrem para os ratos fugirem. Quando o gato pega o rato, são escolhidos outros jogadores. VARIAÇÃO: A brincadeira pode ter o nível de dificuldade variado, por exemplo, “as portas” ficarem abraçadas para diminuir o espaço, com deslocamento da roda para a direita e esquerda etc. MATERIAL: Nenhum (variação). LOCAL: Quadra. i) BRINCADEIRA GOL SEM BOLA OBJETIVO: Destreza e agilidade. DESCRIÇÃO: Os alunos são divididos em duas equipes. Cada equipe ocupa um lado da quadra. O objetivo da brincadeira da equipe é correr até a linha final da quadra adversária. Quem for encostado no campo adversário somente poderá sair quando alguém da equipe o salvar. Será vitoriosa a equipe que conseguir levar todos os seus jogadores para o campo adversário e “marcar o gol” primeiro. MATERIAL: Nenhum. LOCAL: Quadra. j) BRINCADEIRA ESTAFETA COM BASTÃO OBJETIVO: Concentração, reação rápida, agilidade. DESCRIÇÃO: Os alunos são divididos em duas equipes e posicionados em duas fileiras frente a frente. No centro estão um pano e dois bastões. O objetivo do jogo é usar o bastão para levar o pano até o local marcado. Pode-se conduzir o pano somente com o bastão. Quem chegar primeiro com o pano marca o ponto para a sua equipe. MATERIAL: Um (01) pano, dois bastões (tacos, cabos de vassoura). LOCAL: Quadra. 2 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS: Após a realização da prática, reflita a respeito dos questionamentos a seguir: 1) Qual a importância dos jogos e brincadeiras na escola? 10 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2) Os jogos e brincadeiras estimulam a integração e as relações de afetividade entre as crianças. De que forma? 3) Qual é a diferença entre jogos que estimulam a competição e jogos que estimulam a cooperação? 3 PRÁTICA DE ATIVIDADES RÍTMICAS E DANÇA 1 INTRODUÇÃO A Educação Física apresenta uma nova perspectiva, que está direcionada à cultura corporal do movimento. Nesta tendência, busca-se a exploração de todas as práticas corporais, que fazem parte da nossa cultura, e não apenas a priorização de determinados conteúdos, como os esportes, por exemplo. A partir de então, a dança e os movimentos expressivos criam ênfase nas aulas de Educação Física, envolvendo as crianças de diferentes faixas etárias. As atividades rítmicas e a dança promovem o desenvolvimento integral dos alunos, e contribuem para a disseminação da cultura nacional e local. UNI * A práticaproposta pretende desenvolver as qualidades físicas como esquema corporal, coordenação motora, equilíbrio, noções de espaço e tempo, lateralidade e promover a socialização. 2 OBJETIVOS Os objetivos desta prática serão: - Desenvolver a expressividade corporal. - Aprimorar a noção espaçotemporal. - Levar o aluno a tomar consciência do seu corpo no ambiente que o cerca. 3 LOCAL Quadra 4 MATERIAIS Aparelho de som, músicas de ritmos variados, tiras de tecido. 11 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 5 PROCEDIMENTOS Realização das atividades propostas a seguir: Atividade 1: Posicione os alunos em círculo na quadra. Ao comando, solicite que eles imitem várias ações: saltar para agarrar um objeto, voar como avião etc. Forme grupos e com o uso de música, os alunos deverão criar novos movimentos a partir dos diferentes ritmos. Em seguida, determine que um aluno crie um gesto e os demais imitem. Atividade 2: Ao som de uma música alegre, coloque os alunos deitados no chão. As crianças devem ser contagiadas a movimentar-se ao som dos diferentes ritmos musicais. Os movimentos podem ser relacionados ao dia a dia, a lugares, bichos, objetos, etc. Atividade 3: Os alunos se encontram na quadra. O professor liga a música e os alunos podem dançar livremente. Sempre que a música for interrompida, novos comandos devem ser estabelecidos, por exemplo, formar trios, deitar no chão, correr de mãos dadas etc. Repetir os comandos e finalizar com um movimento no qual todos os participantes estejam envolvidos. Atividade 4: Faça a contação de uma história para os alunos e destaque algumas palavras, como casa, amigos, cachorro, por exemplo; sempre que estas palavras forem citadas, os alunos devem reproduzir os gestos que foram combinados previamente. Atividade 5: Dança da cadeira. Nesta dança será necessária uma cadeira para cada participante. Ao ligar a música, os participantes correm em torno das cadeiras posicionadas em círculo. Antes de interromper a música, uma cadeira é retirada. Quem ficar sem cadeira deve se agrupar junto aos demais que estão sentados. Atividade 6: O professor distribui uma tira de tecido para cada aluno. Ao som de músicas, brincam com a tira. Quando a música parar, o aluno lança a tira ao alto e tenta pegá-la com as partes diferentes do corpo: com as mãos, os pés, a cabeça, a barriga, as costas e outros. FONTE: Disponível em: <http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/e-dancando- que-gente-aprende>. Acesso em: 10 jan. 2016. 12 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3.1 PRÁTICA - COREOGRAFIA INFANTIL 1 INTRODUÇÃO ATENÇÃO • Para contribuir na elaboração da atividade, sugerimos que assista ao vídeo: Vamos construir. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=-WIcAiy3o6s>. Acesso em: 11 jan. 2016. 2 OBJETIVOS Os objetivos desta prática são: - Conhecer as cantigas de roda. - Resgatar as cantigas de roda da região. - Desenvolver a expressão corporal, a criatividade e a musicalidade. 3 LOCAL Quadra 4 MATERIAIS Aparelho de som, músicas de cantiga de roda e músicas infantis. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 REALIZAÇÃO DAS CANTIGAS PROPOSTAS A SEGUIR: Atividade 1: O professor solicita aos alunos que fi quem sentados em círculo. Inicialmente, disponibiliza a música para que os alunos conheçam a letra. Em seguida, os alunos cantam juntos. Depois realizam os movimentos referentes às ações solicitadas nas músicas propostas. Sugestões de cantigas de roda: 13 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 1) AI, EU ENTREI NA RODA Refrão – Ai, eu entrei na roda Ai, eu não sei como se dança Ai, eu entrei na contradança Ai, eu não sei dançar Sete e sete são quatorze, com mais sete, vinte e um. Tenho sete namorados, só posso casar com um. Namorei um garotinho do colégio militar, o danado do garoto só queria me beijar. 2) CAPELINHA DE MELÃO Capelinha de melão É de São João É de cravo, é de rosa, É de manjericão São João está dormindo Não acorda, não Acordai, acordai, Acordai, João! 3) CARANGUEJO Caranguejo não é peixe Caranguejo peixe é Caranguejo não é peixe Na vazante da maré. Palma, palma, palma, Pé, pé, pé Caranguejo só é peixe, na vazante da maré! 4) CIRANDA CIRANDINHA Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos dar a meia-volta, volta e meia vamos dar. O anel que tu me deste era vidro e se quebrou. O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou. Por isso, D. Fulano entre dentro dessa roda. Diga um verso bem bonito, diga adeus e vá-se embora. A ciranda tem três filhas, todas três por batizar. 14 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA A mais velha delas todas, Ciranda se vai chamar 5) ESCRAVOS DE JÓ Escravos de Jó Jogavam caxangá Tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar. Guerreiros com guerreiros Fazem zigue-zigue-zá. Guerreiros com guerreiros Fazem zigue-zigue-zá. 6) FUI NO ITORORÓ Fui no Itororó beber água e não achei Achei bela morena que no Itororó deixei. Aproveita minha gente que uma noite não é nada, Quem não dormir agora dormirá de madrugada. Ó dona Maria Ó Mariazinha Entrarás na roda ou ficarás sozinha. Sozinha eu não fico, nem hei de ficar, Porque tenho o Paulinho para ser meu par. Deita aqui no meu colinho Deita aqui no colo meu e depois não vá dizer que você se arrependeu. Eu passei por uma porta seu cachorro me mordeu não foi nada, não foi nada, quem sentiu a dor fui eu. 7) SABIÁ Sabiá lá na gaiola fez um buraquinho Voou, voou, voou, voou e a menina que gostava tanto do bichinho Chorou, chorou, chorou, chorou (bis) A menina chama chorando sabiá estou te esperando Sabiá responde de lá não chores que eu vou voltar Sabiá lá na gaiola fez um buraquinho Voou, voou, voou, voou e a menina que gostava tanto do bichinho chorou, chorou, chorou Sabiá fugiu pro terreiro foi cantar lá no abacateiro E a menina pôs-se a chorar vem cá sabiá, vem cá 15 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 8) SE ESTA RUA FOSSE MINHA Se esta rua, se esta rua fosse minha Eu mandava, eu mandava ladrilhar com pedrinhas, Com pedrinhas de brilhantes para o meu, Para o meu amor passar. Nesta rua, Nesta rua tem um bosque Que se chama, Que se chama solidão, dentro dele, Dentro dele mora um anjo Que roubou, Que roubou meu coração. Se eu roubei, Se eu roubei teu coração, tu roubaste, Tu roubaste o meu também Se eu roubei, se eu roubei teu coração é porque, É porque te quero bem. 9) TEREZINHA DE JESUS Terezinha de Jesus De uma queda foi ao chão Acudiram três cavalheiros Todos três, com chapéu na mão. O primeiro, foi seu pai O segundo, seu irmão O terceiro foi aquele A quem Teresa deu a mão. Da laranja quero um gomo Do limão quero um pedaço Da morena mais bonita Quero um beijo e um abraço 16 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA OUTRAS SUGESTÕES DE MÚSICAS: A arca de Noé A barata mentirosa A barca virou A canoa virou A carrocinha A galinha do vizinho A machadinha A velha a fiar Ai, eu entrei na roda Alecrim Anoiteceu Balaio Barata Bela pastora Bicharia Boi da cara preta Bom velhinho/sapatinho de natal Borboleta Borboletinha Brilha lá no céu Cabeça, ombro, perna e pé Cachorrinho está latindo Cai, cai balão Cantigas juninas Capelinha de melão Caranguejo Carneirinho, carneirão Casinha CirandinhaCoelhinho Da abóbora faz melão Dona aranha Então é natal Escravos de Jó Eu vi o sapo Fui ao mercado Fui no Itororó Fui na Espanha Glória Indiozinhos Janelinha João trabalha com o martelo Loja do mestre André Mamãe Marcha soldado Margarida Meu limão Mineira de Minas Minha gatinha parda Na Bahia tem Natal branco Natal das crianças Noite Feliz O balão vai subindo O cravo e a rosa O meu chapéu O Natal existe/quero ver O sapo não lava o pé O sítio do seu Lobato Onde está a margarida? Pai Francisco Papagaio louro Passa, passa, gavião Peixe vivo Roda pião Rosa juvenil Sabiá Sai piaba Samba lê-lê Sapo cururu Se esta rua fosse minha Senhora dona Sancha Serra, serra, serrador Seu lobo Sinos de Belém (Jingle Bells) QUADRO 1 – SUGESTÕES DE CANTIGAS DE RODA FONTE: Disponível em: <www.qdivertido.com.br>. Acesso em: 10 jan. 2014. 17 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3.2 PRÁTICA – COMPOSIÇÃO COREOGRÁFICA 1 INTRODUÇÃO: Para a composição coreográfi ca podem ser explorados os diversos estilos de dança que encontramos nos dias de hoje, por exemplo: os estilos clássicos, modernos, contemporâneos, improvisação, dança de rua, dança de salão, etc. ATENÇÃO Assista ao vídeo: “Exercício de composição coreográfi ca 2”. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=A4rCQBouUPg>. Acesso em: 28 jan. 2016. 1 OBJETIVOS Os objetivos desta prática são: - Desenvolver a expressividade corporal. - Aprimorar as capacidades psicomotoras. - Conhecer os diferentes ritmos e estilos musicais. 2 MATERIAIS – Aparelho de som, músicas de ritmos variados. 3 LOCAL Quadra 4 PROCEDIMENTOS 4.1 REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE PROPOSTA A SEGUIR: Atividade: • O professor escolhe a música e o ritmo. • Divide a turma em grupos e estabelece diferentes passos coreográfi cos para cada grupo. • Os grupos podem trabalhar com elementos que diferem entre si, por exemplo, um grupo utiliza os movimentos de plano baixo (chão), plano médio e plano alto. 18 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA • Inicie com as apresentações individuais de cada grupo, posteriormente crie uma composição coreográfica reunindo todos os grupos. 3.3 PRÁTICA: DANÇAS FOLCLÓRICAS E DANÇA JUNINA 1 INTRODUÇÃO Para esta prática, escolha uma dança folclórica, por exemplo, quadrilha junina, bumba-meu-boi, maracatu etc. Destaque a relevância da preservação da dança como parte da riqueza cultural local e regional. Explore as danças folclóricas nacionais, envolvendo todos os acadêmicos na apresentação. 1 OBJETIVOS: Os objetivos desta prática são: - Conhecer as danças tradicionais locais e regionais. - Reconhecer os aspectos culturais e históricos das danças. 2 MATERIAIS: Aparelho de som, músicas de ritmos juninos variados. 3 LOCAL Quadra 4 PROCEDIMENTOS: Realização da atividade proposta a seguir: Atividade: • O professor apresenta a dança folclórica escolhida aos alunos. • Posiciona-os e inicia os passos da dança folclórica. • As danças folclóricas seguem alguns passos combinados preexistentes, que são próprios da tradição cultural. • Os passos não devem ser inventados, será necessário reproduzir um elemento coreográfico oficial. 19 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA Sugestões de danças folclóricas: “GFAB – Samba le-lê Danças Folclóricas” <https://www.youtube.com/watch?v=XT17aXSBcTY. “Danças Folclóricas – Baião” https://www.youtube.com/watch?v=bvLSxUg8-jA “Grupo de Danças Folclóricas Alemãs Westfalen – Treze Tílias – SC” <https://www.youtube.com/watch?v=01Ly7OUJrww>. “Dança Italiana – Tarantella – Jazz Sesi Bauru-SP” <https://www.youtube.com/watch?v=eOjSIDtWk7k>. “Dança portuguesa” <https://www.youtube.com/watch?v=aPziGVYuV1Q>. “Chote Carreirinho – danças folclóricas gaúchas, Semana Farroupilha 2013” <https://www.youtube.com/watch?v=1JI6mS2cBgo>. Sugestão: Quadrilha junina Ensaiar com os alunos, proporcionando a todos vivenciar os elementos coreográficos (passos). A coreografia pode ser falada. Passos e comandos mais utilizados na dança da quadrilha: • BALANCÊ (balancer) – Balançar o corpo no ritmo da música, marcando o passo, sem sair do lugar. É usado como um grito de incentivo e é repetido quase todas as vezes em que termina um passo. Quando um comando é dado só para os cavalheiros, as damas permanecem no BALANCÊ. E vice-versa. • ANAVAN (en avant) – Avante, caminhar balançando os braços. • RETURNÊ (returner) – Voltar aos seus lugares. • TUR (tour) – Dar uma volta: com a mão direita, o cavalheiro abraça a cintura da dama. Ela coloca o braço esquerdo no ombro dele e dão um giro completo para a direita. 20 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA A dança tem os seguintes passos: 1 Forma-se uma fileira de damas e outra de cavalheiros. Uma diante da outra e separadas por uma distância de 2,5m. Cada cavalheiro fica exatamente em frente à sua dama. Começa a música. BALANCÊ é o primeiro comando. 2 CUMPRIMENTO ÀS DAMAS OU “CAVALHEIROS CUMPRIMENTAR DAMAS” Os cavalheiros, balançando o corpo, caminham até as damas e cada um cumprimenta a sua parceira, com mesura, quase se ajoelhando em frente a ela. 3 CUMPRIMENTO AOS CAVALHEIROS OU “DAMAS CUMPRIMENTAR CAVALHEIROS” As damas, balançando o corpo, caminham até os cavalheiros e cada uma cumprimenta o seu parceiro, com mesura, levantando levemente a barra da saia. 4 DAMAS E CAVALHEIROS TROCAR DE LADO Os cavalheiros dirigem-se para o centro. As damas fazem o mesmo. Com os braços levantados, giram pela direita e dirigem-se ao lado oposto. Os cavalheiros vão para o lugar antes ocupado pelas damas. E vice-versa. 5 PRIMEIRAS MARCAS AO CENTRO Antes do início da quadrilha, os pares são marcados pelo nº 1 ou 2. Ao comando “Primeiras marcas ao centro”, apenas os pares vão ao centro, cumprimentam-se, voltam, e os outros fazem o passo no lugar. Estando no centro, ao ouvir o marcador pedir balanceio ou giro, executar com o par da fileira oposta. Ouvindo “aos seus lugares”, os pares de nº 1 voltam à posição anterior. Ao comando de “Segundas marcas ao centro”, os pares de nº 2 fazem o mesmo. 6 GRANDE PASSEIO As filas giram pela direita, se emendam em um grande círculo. Cada cavalheiro dá a mão direita à sua parceira. Os casais passeiam em um grande círculo, balançando os braços soltos para baixo, no ritmo da música. 7 TROCAR DE DAMA Cavalheiros à frente, ao lado da dama seguinte. O comando é repetido até que cada cavalheiro tenha passado por todas as damas e retornado para a sua parceira. 21 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 8 TROCAR DE CAVALHEIRO Mesmo procedimento. Cada uma vai passar por todos os cavalheiros até ficar ao lado do seu parceiro. 9 O TÚNEL Os casais, de mãos dadas, vão andando em fila. O casal da frente para, levanta os braços, voltados para dentro, formando um arco. O segundo casal passa por baixo e levanta os braços em arco. O terceiro casal passa pelos dois e faz o mesmo. O procedimento se repete até que todos tenham passado pela ponte. 10 ANAVANTUR A dama e o cavalheiro dançam como no TUR. Após uma volta, a dama passa a dançar com o cavalheiro da frente. O comando é repetido até que cada dama tenha dançado com todos os cavalheiros e alcançado o seu parceiro. 11 CAMINHO DA ROÇA Damas e cavalheiros formam uma só fila. Cada dama à frente do seu parceiro. Seguem na caminhada, braços livres, balançando. Fazem o BALANCÊ, andando sempre para a direita. 12 OLHA A COBRA Damas e cavalheiros, que estavam andandopara a direita, voltam-se e caminham em sentido contrário, evitando o perigo. A fileira deve ir deslizando como uma cobra pelo chão. 13 É MENTIRA Damas e cavalheiros voltam a caminhar para a direita. Já passou o perigo. Era alarme falso. 14 CARACOL Damas e cavalheiros estão em uma única fileira. Ao ouvir o comando, o primeiro da fila começa a enrolar a fileira, como um caracol. 22 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 15 DESVIAR É a palavra-chave para que o guia procure executar o caracol, ao contrário, até todos estarem em linha reta. 16 A GRANDE RODA A fila é única agora, saindo do caracol. Forma-se uma roda que se movimenta, sempre de mãos dadas, à direita e à esquerda, como for pedido. Neste passo, temos evoluções. Ouvindo “duas rodas, damas para o centro”, as mulheres vão ao centro, dão as mãos. Na marcação “duas rodas, cavalheiros para dentro”, acontece o inverso. As rodas obedecem ao comando, movimentando para a direita ou para esquerda. Se o pedido for “damas à esquerda e cavalheiros à direita” ou vice-versa, uma roda se desloca em sentido contrário à outra, seguindo o comando. 17 COROAR DAMAS Volta-se à formação inicial das duas rodas, ficando as damos ao centro. Os cavalheiros, de mãos dadas, erguem os braços sobre as cabeças das damas. Abaixam os braços, então, de mãos dadas, enlaçando as damas pela cintura. Nesta posição, se deslocam para o lado que o marcador pedir. 18 COROAR CAVALHEIROS Os cavalheiros erguem os braços e, ao abaixar, soltam as mãos. Passam a manter os braços balançando, junto ao corpo. São as damas agora que erguem os braços, de mãos dadas, sobre a cabeça dos cavalheiros. Abaixam os braços, com as mãos dadas, enlaçando os cavalheiros pela cintura. Deslocam-se para o lado que o marcador pedir. 19 DUAS RODAS As damas levantam os braços, abaixando em seguida. Continuam de mãos dadas, sem enlaçar os cavalheiros, mantendo a roda. A roda dos cavalheiros é também mantida. São novamente duas rodas, movimentando nomes no sentido ou não, segundo o comando. Até a contra-ordem! 20 REFORMAR A GRANDE RODA Os cavalheiros caminham de costas, se colocando entre as damas. Todos se dão as mãos. A roda gira para a direita ou para a esquerda, segundo o comando. 23 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 21 DESPEDIDA De um ponto escolhido da roda os pares se formam novamente. Em fila, saem no GALOPE, acenando para o público. A quadrilha está terminada. Nas festas juninas mineiras, paranaenses e paulistas, após o encerramento da quadrilha, os músicos continuam tocando e o espaço é liberado para os casais que queiram dançar. FONTE: Disponível em: <http://www.infoescola.com/musica/danca-de- quadrilha/>. Acesso em: 28 jan. 2016. 4 PRÁTICA DE GINÁSTICA 1 INTRODUÇÃO A ginástica faz parte da vivência das pessoas que se utilizam dos movimentos para as diversas funções da vida. Constitui um conhecimento de grande relevância para a Educação Física, e encontra-se integrada às atividades que promovem o desenvolvimento do ser humano nos seus aspectos físicos, cognitivos, sociais e afetivos. Convidamos a todos vocês, tutores e acadêmicos, para a aplicação da proposta didático-pedagógica a seguir, que tem como objetivo a realização de atividades práticas embasadas em teoria científica abordadas na disciplina de Metodologia do Ensino de Ginástica, conforme Projeto Pedagógico do Curso. Para tal, a proposta é concebida de forma que as atividades levem ao aprendizado de ginástica, em um espaço físico designado para tal, com a utilização ou não de materiais. Portanto, vocês encontrarão sugestões de diferentes práticas didático-pedagógicas que permitirão relacionar as aulas teóricas da disciplina com a prática e/ou ilustrar aulas teóricas. 2 OBJETIVO: Os objetivos desta prática são: - Desenvolver qualidades físicas como força e resistência. - Desenvolver agilidade e velocidade. - Consciência corporal, flexibilidade, relaxamento. - Compartilhar vivências e trocar experiências. 24 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3 LOCAL: Quadra. 4 MATERIAIS: - Jornal e tiras de pano. - Arco, cones, corda e colchonete. 5 PROCEDIMENTOS: 5.1 REALIZAÇÃO DAS BRINCADEIRAS PROPOSTAS A SEGUIR: 1 ESTAFETA DE GINÁSTICA OBJETIVO: Desenvolver qualidades físicas como força e resistência. LOCAL: Quadra. MATERIAL: Jornal, tiras de pano. DESENVOLVIMENTO: Os alunos são divididos em grupos, que ficam dispostos na linha de fundo da quadra. Ao comando, cada grupo deverá realizar o percurso, respeitando as regras e realizar a tarefa proposta pelo professor de modo cooperativo. A equipe deve atravessar a quadra e retornar ao ponto inicial, o primeiro lugar marca dois pontos e os demais grupos pontuam com um ponto. 1ª tarefa: O grupo precisa transportar dois alunos que não podem pôr os pés no chão. Todos os integrantes do grupo devem realizar o percurso. 2ª tarefa: Cada grupo recebe duas folhas de jornal; cada integrante deverá percorrer a distância pisando na folha de jornal. Os integrantes do grupo não podem pisar fora do jornal. 3ª tarefa: Cada grupo deverá atravessar a quadra movimentando-se na posição de sapinho. 4ª tarefa: Atravessar o percurso com a metade dos integrantes do grupo com os olhos fechados. Estes devem ser auxiliados pelos demais integrantes do grupo. 5ª tarefa: Fazer o percurso com todos integrantes de mãos dadas. 6ª tarefa: O grupo deve atravessar a quadra em duplas com uma perna amarrada à perna do outro com a tira de pano. 2 CIRCUITO DE GINÁSTICA OBJETIVO: Desenvolver qualidades físicas como força e resistência. LOCAL: Quadra. DESENVOLVIMENTO: Os alunos são divididos em grupos, distribuídos em cada estação. Ao comando, cada grupo deverá realizar o exercício proposto por um minuto. Descansa por dois minutos e troca de estação consecutivamente. 25 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 1ª estação: Realizar a corrida de um ponto ao outro demarcado na quadra. 2ª estação. Todos os integrantes do grupo fazem o agachamento. 3ª estação: Fazer o percurso determinado com deslocamento lateral e retornar de costas à posição de saída. 4ª estação: O grupo realiza o polichinelo. 5ª estação: Fazer o exercício de saltito alternando as pernas e braços para frente e para trás. 3 CIRCUITO DE GINÁSTICA (PROPOSTA COM USO DE MATERIAIS) OBJETIVO: Desenvolver a resistência, agilidade, força, velocidade. MATERIAL: Arco, cones, corda, colchonete. LOCAL: Quadra. DESENVOLVIMENTO: Dividir os alunos em grupos direcionados cada um para uma estação do circuito. A atividade deverá ser realizada durante dois minutos em cada estação, com intervalo de um minuto para descanso e mais um minuto para a troca de estação. 1ª estação: Os alunos se deslocam até o arco que está no chão. Entrar e passar o arco pelos pés e retirar pela cabeça, retornar correndo. 2ª estação: Os alunos deitados em decúbito dorsal (colchonetes) fazem flexões abdominais. 3ª estação: Os alunos fazem o percurso correndo entre os cones dispostos em coluna. 4ª estação: Pular corda individualmente. 5ª estação: Os alunos devem realizar a corrida no percurso determinado. 4 ALONGAMENTOS OBJETIVO: Consciência corporal, força, flexibilidade, relaxamento. MATERIAL: Um colchonete. LOCAL: Quadra. DESENVOLVIMENTO: Exercícios individuais de alongamento. Todos executam o exercício ao mesmo tempo. 1º exercício: Deitado em decúbito dorsal, abraçar uma perna de encontro ao tronco. Segurar contando até 10. Ao sinal, trocar a perna. 2º exercício: Deitados, abraçar as duas pernas ao mesmo tempo de encontro aotronco. 3º exercício: Sentados com as pernas estendidas, flexionar o tronco ao chegar com as mãos e tocar os pés. 4º exercício: Em decúbito ventral (de barriga no chão), estender o tronco para trás, estendendo os braços com as palmas das mãos no chão, pernas estendidas. 26 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 5º exercício: Fazer agachamento para que os joelhos não ultrapassem a linha dos dedos dos pés. Movimentar o corpo ao subir e descer. 6º exercício: Agachar o corpo alternando as pernas. Inicia com as pernas em paralelo, estende uma para trás agachando e voltando, depois a outra. 7º exercício: Sentados com as pernas flexionadas e pés encostados, estender o tronco, fazendo a borboleta. 5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Após a realização da prática, reflita sobre os questionamentos a seguir: 1) É importante trabalhar com a ginástica na escola? 2) Quais são os benefícios da ginástica para pessoas de todas as idades? 4 PRÁTICA - CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA 1 TEMA: INÍCIO À CINEMETRIA Esta atividade tem como objetivo a iniciação do acadêmico ao processo de aquisição e interpretação de imagens do movimento humano, permitindo ao acadêmico a utilização desta ferramenta simples e barata no seu ambiente de trabalho. Os acadêmicos separados em grupos terão que captar um movimento seccionado em três partes e preencher os movimentos realizados em cada articulação e principais músculos envolvidos (levando em conta os aprendizados das aulas de Anatomia Humana). 2 MATERIAIS NECESSÁRIOS: Câmeras fotográficas* – Uma por grupo, resolução mínima que permita a identificação dos membros (ex.: 3.2 megapixels), além disso, permita a transferência das fotos para um computador. *Pode ser a câmera de um celular, desde que permita a transferência via cabo ou demais a um computador. Computadores – Para exportação das fotos e análise do movimento. 3 PROCESSOS Escolher o movimento, Seccionar em três fases, Executar o movimento e fazer a captação das imagens, Fazer a transferência para o computador, Classificar e marcar nas fotos 1, 2 e 3 representando, respectivamente, as fases um, dois e três, Imprimir as fotos separadamente, 27 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA Analisar os movimentos e preencher a Tabela 1 com os determinados movimentos e músculos envolvidos em cada fase e em cada articulação. Apresentar brevemente (cinco minutos) aos colegas o exercício escolhido, principal movimento e principal grupo muscular envolvido. Cinemetria FASE 1 FASE 2 FASE 3 Articulação Principais movimentos Principal musculatura envolvida Principais movimentos Principal musculatura envolvida Principais movimentos Principal musculatura envolvida Articulação do ombro Articulação do quadril Articulação do joelho QUADRO 3 - INÍCIO À CINEMETRIA FONTE: Os autores Exemplos de Movimentos: Articulação do ombro: flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna e externa, abdução horizontal, adução horizontal etc. Articulação do quadril: flexão, extensão, abdução, adução, rotação medial e lateral etc. Articulação do joelho: flexão, extensão, rotação medial etc. 4 DICAS AO TUTOR Aconselhe os alunos a não escolherem movimentos muito complexos (ex.: salto de um ginasta). Estabeleça uma divisão coesa dos grupos de modo que todos trabalhem. Organize uma sala que permita que os acadêmicos não necessitem sair da sala para a sua realização. Extra: Para melhor entendimento dos alunos, você pode programar uma apresentação com data-show com a resposta esperada que segue. Para avaliação não é necessário o detalhamento minucioso de todos os movimentos, assim como não se faz necessário o detalhamento de todos os músculos envolvidos e, sim, avaliar se o acadêmico entendeu qual movimento está sendo feito e qual músculo tem maior ação. 28 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA RESPOSTA ESPERADA Segue a resposta esperada para que o tutor possa avaliar os alunos. FIGURA 3 – FASES DO MOVIMENTO FONTE: Os autores 29 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA C in em et ri a FA SE 1 FA SE 2 FA SE 3 A rt ic ul aç ão Pr in ci pa is m ov im en to s Pr in ci pa l m us cu la tu ra en vo lv id a Pr in ci pa is m ov im en to s Pr in ci pa l m us cu la tu ra en vo lv id a Pr in ci pa is m ov im en to s Pr in ci pa l m us cu la tu ra en vo lv id a A rt ic ul aç ão d o om br o Fl ex ão e le ve ab d u çã o ho ri zo nt al om br o es qu er do , ex te ns ão d e om br o d ir ei to . D el to id e an te ri or e tr ap éz io Ex te ns ão d e om br o es qu er do fl ex ão d e om br o D el to id e an te ri or e p ei to ra l m ai or . R om bo id es . H ip er fl ex ão d e om br o T ra p éz io e ro m bo id es A rt ic ul aç ão d o qu ad ri l A bd uç ão d e qu ad ri l di re ito e e sq ue rd o, fl ex ão d e qu ad ri l es qu er do e e xt en sã o de q ua dr il di re ito Q ua dr íc ep s e gl út eo m áx im o A bd uç ão d e qu ad ri l d ir ei to e es qu er do , fl ex ão d e qu ad ri l es qu er do , ex te ns ão d e qu ad ri l d ir ei to Q ua dr íc ep s e gl út eo m áx im o A bd uç ão d e qu ad ri l d ir ei to e es qu er do , fl ex ão d e qu ad ri l es qu er do e ex te ns ão d e qu ad ri l d ir ei to Q ua dr íc ep s e gl út eo m áx im o A rt ic ul aç ão d o Jo el ho Fl ex ão d e jo el ho es qu er do , e xt en sã o d e jo el ho d ir ei to Q ua dr íc ep s e po st er io re s de co xa Fl ex ão d e jo el ho es qu er do , ex te ns ão d e jo el ho d ir ei to Q ua dr íc ep s e po st er io re s de co xa Fl ex ão d e jo el ho es qu er do , ex te ns ão d e jo el ho di re ito Q ua dr íc ep s e po st er io re s de co xa Q U A D RO 2 – IN ÍC IO À C IN EM ET RI A FO N TE : O s au to re s 30 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA Exemplos de Movimentos: Articulação do ombro: Flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna e externa, abdução horizontal, adução horizontal, etc. Articulação do quadril: Flexão, Extensão, Abdução, Adução, Rotação Medial e Lateral, etc. Articulação do Joelho: Flexão, Extensão, Rotação Medial, etc. 5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS: Após a realização da prática, reflita a respeito dos questionamentos a seguir: 1) Dentre os exercícios realizados,relate quais foram suas percepções e suas maiores dificuldades: 5 PRÁTICA - FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO 1 INTRODUÇÃO A fisiologia do exercício constitui um conhecimento de grande relevância, porque relaciona a reação do organismo humano com a prática de exercícios. Estas reações são determinadas pelos diferentes tipos de exercícios que os indivíduos desenvolvem no seu dia a dia, seja para manutenção da saúde, de lazer ou como treinamento para alguma prática esportiva. Convidamos a todos vocês, tutores e acadêmicos, para aplicação da proposta didático-pedagógica, que tem como objetivo a realização de atividade prática embasada em teoria científica abordada na disciplina de Fisiologia do Exercício, conforme Projeto Pedagógico do Curso. Essa proposta é concebida de forma que a atividade leve ao aprendizado da fisiologia do exercício, em um espaço físico designado para tal, com a utilização ou não de materiais. Diante disso, vocês encontrarão sugestões de diferentes práticas didático- pedagógicas que permitirão relacionar as aulas teóricas da disciplina com a prática e/ ou ilustrar aulas teóricas. A aula prática é uma vivência pedagógica que irá lhes auxiliar no ensino da fisiologia do exercício, de modo a compreenderem este importante conteúdo da educação física, no contexto educacional. 31 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2 MENSURAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM REPOUSO E DU- RANTE ATIVIDADE FÍSICA A frequência cardíaca tem sido muito utilizada como indicador de condição física e como parâmetro de controle durante o exercício físico, além de ter direta relação com a intensidade do exercício. A frequência cardíaca também se vê influenciada tanto por fatores patológicos como também por causa do exercício, uma pessoa em repouso pode apresentar valores de entre 60-80bpm em repouso e aumentar drasticamente para 180 ou 200bpm durante exercícios intensos. Em condições patológicas, como a bradicardia ou taquicardias, estes valores também são afetados. 3 NESTA ATIVIDADE O ACADÊMICO TERÁ COMO OBJETIVO GE- RAL: Vivenciar métodos para medir a FC em repouso e durante uma atividade física moderada. 4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Aprender a medir a FC radial em repouso e durante uma atividade física moderada e sua relação com a intensidade do exercício. - Relacionar sua própria FC de repouso com sua FC depois de 20 agachamentos. 5 DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE: a) O tutor explicará as bases fisiológicas da FC e PA e sua importância como determinação de aptidão física e como fator de risco para a saúde. b) O tutor explicará de forma simples o método para determinar FC radial. c) O tutor apresentará os protocolos de medição da FC radial (6 segundos, 10 segundos, 30 segundos e 1 min), porém utilizará o método de 10 segundos (se conta quantos batimentos radiais durante 10 seg. e no final se multiplica por 6 para obter o valor referente ao minuto). d) Logo, os acadêmicos em duplas realizarão as seguintes medições: 1. Determinação da FC repouso na posição sentado após 5min do sujeito ter adotado essa posição. Na dupla, um medirá o outro e vice-versa. 32 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2. Determinarão a FC radial durante uma atividade física moderada (20 agachamentos 90 graus), a medição será imediatamente após o exercício na posição sentado seguindo o mesmo modo do item 1. Cada acadêmico anota os resultados da sua dupla para logo compor os resultados: Nome acadêmico FC repouso FC após 20 agachamentos Acadêmico “X” Acadêmico “Y” 3. Atividade final: Os alunos refletirão sobre a aplicabilidade da determinação da FC em repouso e durante um exercício no ambiente escolar. Qual sua relevância no âmbito educacional. 4. O relatório de atividades práticas está disponível na trilha de aprendizagem da disciplina de Fisiologia do Exercício. Este deverá ser elaborado e entregue no segundo encontro presencial da disciplina. 6 PRÁTICA - LUTAS 1 INTRODUÇÃO As lutas fizeram e fazem parte da cultura corporal do ser humano. São práticas historicamente importantes e que acompanham os seres humanos ao longo de sua vida e também ao longo de décadas. Convidamos a todos vocês, tutores e acadêmicos, para aplicação da proposta didático-pedagógica, que tem como objetivo a realização de atividades práticas embasadas em teoria científica abordadas na disciplina de Metodologia do Ensino de Lutas, conforme Projeto Pedagógico do Curso. Para tal, a proposta é concebida de forma que as atividades levem ao aprendizado de atividades relacionadas às lutas. Portanto, vocês encontrarão sugestões de diferentes práticas didático-pedagógicas que permitirão relacionar as aulas teóricas da disciplina com a prática e/ou ilustrar aulas teóricas. A aula prática é uma vivência pedagógica que irá lhes auxiliar no ensino de lutas, de modo a compreenderem este importante conteúdo da Educação Física, no contexto educacional. Desejamos a todos boas práticas e grandes batalhas! 33 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2 LUTA ESCOLAR OBJETIVO: Desenvolver através de atividades lúdicas fundamentos básicos de iniciação às lutas. LOCAL: Quadra ou área plana entre 14 e 16 metros quadrados. MATERIAL: E.V.A. ou colchonete para amortecimento de quedas. DESENVOLVIMENTO: Posicionar os alunos sentados em círculo, adotando a posição de pernas cruzadas e costas eretas, já preparando e incentivando a necessidade de postura para a prática e ensino das lutas. 1ª tarefa: Conversar sobre o ensino de lutas e evidenciar que o principal objetivo do ensino de lutas na escola é a aprendizagem de movimentos e não golpear o adversário. 2ª tarefa: Aquecimento – Kung fu animal – Propor um aquecimento no qual os alunos realizem movimentos de golpes imitando animais. Bons exemplos podem ser a apresentação de modelos do Kung Fu animal. 3ª tarefa: Boxe balão – Separar a turma em grupos de cinco ou seis alunos, distribuir balões (bexigas) para cada grupo e estimular a troca de passes entre os membros de cada grupo. A troca de passes deve ser feita com a realização de golpes das diferentes artes marciais. Os grupos devem se locomover na quadra sem deixar o balão cair. 4ª tarefa: Irmãos gêmeos – Com a pegada de judô, os alunos deverão se dividir em pares e executar a pegada de judô e se deslocar pela quadra obedecendo às ordens de movimento do professor. 5ª tarefa: Volta à calma – Ao final da aula, posicionar os alunos sentados novamente e explicar a escolha de cada atividade e associar cada tarefa com o processo de aprendizagem desenvolvido na aula. Os acadêmicos devem responder o porquê de cada atividade. 3 PRENDE E DESPRENDE OBJETIVO: Desenvolver qualidades físicas como agilidade, velocidade e velocidade de reação. Incentivar o ato de defesa e ataque de forma lúdica. LOCAL: Quadra ou área plana entre 14 e 16 metros quadrados. MATERIAL: Um par de grampos (prendedores de roupa) por participante. DESENVOLVIMENTO: Nesta atividade, um estudante terá que retirar um grampo de roupa que estará preso no seu adversário e este deverá fazer o mesmo contra o adversário também. É importante lembrar que não se pode proteger ou tampar o grampo de roupa. Os grampos devem ser presos em diferentes partes da roupa dos alunos a cada etapa. VARIAÇÃO: Nesta atividade pode ser utilizado um número maior de grampos por aluno e também é possível impor que dois ou mais alunos retirem os grampos de um único aluno, aumentando assim o nível de dificuldade. 34 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA VOLTA À CALMA – Ao final da aula, posicionar os alunos em pé, formando um círculo, com as pernas afastadas, e distribuirbolas para que todos os alunos passem as bolas por baixo das pernas, passando ao aluno do lado, sem retirar a bola do chão. 4 CÍRCULO PROIBIDO OBJETIVO: Desenvolver qualidades físicas como agilidade, velocidade e velocidade de reação. Incentivar o ato de defesa espacial e também a desestabilização e desequilíbrio de forma lúdica. LOCAL: Quadra ou área plana entre 14 e 16 metros quadrados. O círculo proibido deve ser de aproximadamente dois metros de diâmetro. Podem ser feitos vários círculos proibidos, objetivando que os demais estudantes não fiquem entediados com o tempo de demora entre um jogo de luta e outro. MATERIAL: Podem ser usados canetas ou giz para fazer a marcação do círculo proibido, ou até mesmo mangueira de jardim formando um grande bambolê. As possíveis variações que podem acontecer são quanto ao tamanho do círculo proibido e ao número de membros dentro de cada círculo. Para uma abordagem com crianças, pode-se usar termos como lago e crocodilo, onde o crocodilo deve cuidar do seu lago e não deixar que nenhum outro crocodilo entre nele. Além disso, tempo limite para entrar e tempo que consegue ficar dentro do círculo também podem ser usados para a pontuação. DESENVOLVIMENTO: Neste jogo de luta o objetivo principal é evitar que o seu adversário entre no círculo determinado, pois é muito importante que os combatentes não utilizem os membros de forma direta, ou seja, os combatentes ficarão com seis pontos no chão, os dois pés, os dois joelhos e as mãos, sendo assim, utilizarão força aplicada ao quadril e ao tronco. Os professores devem tomar cuidado com a cabeça dos combatentes. IMPORTANTE: Esta atividade em questão possibilita ações inesperadas, pois não sabemos como o estudante e/ou combatente irá invadir e/ou defender o círculo proibido. Novamente temos que tomar cuidado com possíveis golpes e ações inesperadas com a cabeça para evitar lesões ou machucados 7 PRÁTICA DE ATLETISMO 1 INTRODUÇÃO: O atletismo está presente no cotidiano dos seres humanos desde o surgimento do homem, não especificamente como modalidade esportiva, mas sim como componente das atividades indispensáveis para a sobrevivência, por exemplo, ações de corrida para caçar, fugir, saltar sobre obstáculos e até mesmo lançar objetos. 35 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA Outro aspecto de grande importância e que exige uma intervenção prática de qualidade por parte do profissional de Educação Física é o fato do atletismo ser caracterizado como o esporte-base para outros esportes e abranger os movimentos e componentes físicos das demais práticas, como velocidade, impulsão, resistência, flexibilidade, força, entre outras características próprias do ser humano. Convidamos a todos vocês, tutores e acadêmicos, para a aplicação da proposta didático-pedagógica, que tem como objetivo a realização de atividades práticas embasadas em teoria científica abordadas na disciplina de Metodologia do Ensino de Atletismo, conforme Projeto Pedagógico do Curso. A proposta é oferecer atividades que conduzam ao aprendizado do atletismo de forma acessível e atraente, independentemente da existência de um espaço físico designado para tal, com a utilização, ou não, de materiais. Portanto, vocês encontrarão sugestões de diferentes práticas didático-pedagógicas que permitirão relacionar as aulas teóricas da disciplina com a prática e/ou ilustrar aulas teóricas. Uma excelente opção de atividade com tais características é o “Miniatletismo da IAAF”, elaborado por especialistas da principal entidade responsável pelo atletismo no mundo (IAAF – International Association of Athletics Federation). Fica a dica! A aula prática é uma vivência pedagógica que irá lhes auxiliar no ensino do atletismo, de modo a compreenderem este importante conteúdo da Educação Física, no contexto educacional. 2 OBJETIVO: Os objetivos desta prática são: - Conhecer as diferentes provas do atletismo. - Desenvolver capacidades físicas como velocidade, agilidade, força, resistência e coordenação. - Compartilhar vivências e trocar experiências. 3 LOCAL: Quadra, pista, campo ou qualquer área plana (por exemplo: piso natural, grama ou asfalto. 36 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 4 MATERIAIS: - Cones, obstáculos e bastões. - Argola flexível e colchonetes. - Trena e giz. - Bola, trena ou fita métrica. 5 PROCEDIMENTOS: 5.1 REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES PROPOSTAS A SEGUIR: 1 REVEZAMENTO DE VELOCIDADE/BARREIRAS OBJETIVO: Desenvolver capacidades físicas como velocidade, agilidade e coordenação. LOCAL: Quadra, pista, campo ou qualquer área plana (por exemplo: piso natural, grama ou asfalto de 60m x 40m). MATERIAL: Cones, obstáculos e bastões. DESENVOLVIMENTO: O equipamento é instalado conforme a figura a seguir: FIGURA 4 – REVEZAMENTO DE VELOCIDADE/BARREIRAS FONTE: Disponível em: <http://www.cbat.org.br/mini_atletismo/Mini_ Atletismo_Guia_Pratico.pdf>. Acesso em: 30 jun. 2014. Duas raias são necessárias para cada equipe: uma raia com barreiras e a outra sem barreiras. A primeira raia a ser corrida é a raia com barreiras, em seguida os membros da equipe correm a raia de velocidade como um revezamento normal. A prova é completada uma vez que toda a equipe tenha corrido tanto a distância de velocidade como a de barreira. O revezamento é conduzido de forma que a troca do bastão seja feita com a mão esquerda. A equipe vencedora será a que obtiver o melhor tempo. 37 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2 MINICIRCUITO DE ATLETISMO – FÓRMULA UM OBJETIVO: Desenvolver capacidades físicas como resistência, velocidade, agilidade, coordenação. LOCAL: Quadra, pista, campo ou qualquer área plana (por exemplo: piso natural, grama ou asfalto). MATERIAL: Cones, obstáculos, argola flexível e colchonetes. DESENVOLVIMENTO: Revezamento com combinação de corridas rasas, corridas com barreiras e zigue-zague (slalom) em velocidade. FIGURA 5 – MINICIRCUITO DE ATLETISMO FONTE: Disponível em: <http://www.cbat.org.br/mini_atletismo/Mini_ Atletismo_Guia_Pratico.pdf>. Acesso em: 30 jun. 2014. A distância a ser utilizada é de cerca de 60m ou 80m de comprimento e é dividida em uma área para cada uma das corridas: rasas, com barreiras e para corridas em zigue-zague (slalom), conforme figura. Uma argola flexível é utilizada como bastão de revezamento. Cada participante tem que iniciar com um rolamento frontal em um colchonete, ou outra variação. “Fórmula Um” é uma atividade de equipe em que cada membro tem que completar todo o percurso. Podem competir até seis equipes ao mesmo tempo em um percurso. A pontuação é obtida de acordo com o tempo: a equipe vencedora é aquela com melhor tempo. 3 SALTO EM AGACHAMENTO PARA FRENTE OBJETIVO: Desenvolver capacidades físicas como força e coordenação. LOCAL: Quadra, pista, campo ou qualquer área plana (por exemplo: piso natural, grama ou asfalto). MATERIAL: Trena e giz. DESENVOLVIMENTO: Saltos com os dois pés para frente, a partir da posição de agachamento. 38 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA FIGURA 6 – SALTO EM AGACHAMENTO PARA FRENTE FONTE: Disponível em: <http://www.cbat.org.br/mini_atletismo/Mini_ Atletismo_Guia_Pratico.pdf>. Acesso em: 30 jun. 2014. A partir de uma linha de largada, os participantes realizam um salto agachado (rã), um após o outro (salto rã: salto com os dois pés juntos e joelhos flexionados). O primeiro participante da equipe permanece com as pontas dos dedos na linha de largada. O aluno então se agacha e salta para frente o mais longe possível, aterrissando com os dois pés. O assistente marca o pontode queda mais próximo da linha de largada. O ponto de queda, por sua vez, torna-se a linha de largada do segundo saltador da equipe, que realiza seu salto a partir do ponto de queda do segundo, e assim, sucessivamente. A atividade termina quando o último membro da equipe tiver saltado e o ponto de queda tenha sido marcado. O procedimento total é repetido uma segunda vez. Após a participação de todos os membros da equipe, a distância total de todos os saltos é o resultado da equipe. A pontuação da equipe é baseada no melhor resultado de duas tentativas. 4 LANÇAMENTO AJOELHADO OBJETIVO: Desenvolver capacidades físicas como força, resistência muscular localizada e coordenação. LOCAL: Quadra, pista ou campo ou qualquer área plana (por exemplo: piso natural, grama ou asfalto). MATERIAL: Bola, trena ou fita métrica, giz e colchonete. DESENVOLVIMENTO: Lançamento de Medicine Ball à distância com duas mãos, em posição ajoelhada. Nesta atividade podem ser utilizadas também bolas de diferentes modalidades esportivas, com pesos e tamanhos variados. 39 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA FIGURA 7 – LANÇAMENTO AJOELHADO FONTE: Disponível em: <http://www.cbat.org.br/mini_atletismo/Mini_ Atletismo_Guia_Pratico.pdf>. Acesso em: 30 jun. 2014. O participante ajoelha-se em um colchonete (ou outro tipo de superfície macia), tendo à frente uma área macia elevada, por exemplo, um colchonete ou esteira de espuma. O participante reclina-se para trás (estendendo o quadril) e lança a bola à maior distância possível, utilizando ambas as mãos sobre a cabeça enquanto ajoelhado. Depois do lançamento o participante pode cair sobre o colchonete que está colocado à sua frente para proteção. Cada participante tem direito a duas tentativas. A melhor das duas tentativas de cada membro da equipe será considerada para a pontuação final da equipe. 5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS: Após a realização da prática, reflita sobre os questionamentos a seguir: 1) O atletismo é considerado esporte base de todos os outros. O que você compreende a partir desta constatação: 2) Pense em pelo menos 5 (cinco) habilidades motoras que o atletismo desenvolve e escreva: R:________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ ________________________________ 9 PRÁTICA - FUTSAL E FUTEBOL 1 INTRODUÇÃO É indiscutível o lugar de destaque que o futebol ocupa no mundo. Tanto o futebol quanto o futsal estão presentes na vida de muitas pessoas, seja adulto ou criança, milhares de pessoas em todo o planeta têm envolvimento direto ou indireto com a modalidade. 40 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA Grande importância deve ser voltada ao universo do futebol, pois o primeiro contato de muitas crianças, antes mesmo de aprenderem a andar, é com uma bola de futebol, sendo esta a primeira modalidade e o primeiro contato de diversas pessoas com o mundo do esporte. Outro fator de grande valia é a enorme exigência e envolvimento de componentes físicos e motores que a modalidade necessita. Convidamos a todos vocês, tutores e acadêmicos, para aplicação da proposta didático-pedagógica, que tem como objetivo a realização de atividades práticas embasadas em teoria científi ca abordadas na disciplina de Metodologia do Ensino do Futsal e do Futebol, conforme Projeto Pedagógico do Curso. A proposta é oferecer atividades que conduzam ao aprendizado do futsal e do futebol de forma acessível e atraente. 1 AQUECIMENTO – FUTHAND OBJETIVO: Preparar o corpo gradualmente, principalmente músculos e articulações, para a intensidade do exercício a ser realizado. LOCAL: Quadra, campo de grama ou até mesmo área plana sem demarcações com aproximadamente 20 metros de comprimento, com 15 metros de largura. MATERIAL: Cones, metas (gols), bola e apito. DESENVOLVIMENTO: Os alunos deverão ser divididos em equipes diferentes e posicionados em quadra ou no campo. Ao som do apito, o jogo se inicia com alunos trocando passes com os pés, de forma tradicional do futebol. Ao som de dois apitos (apito duplo), somente passes com as mãos devem ser efetuados. Neste momento somente gols com a cabeça podem ser marcados. Ao som de um apito (apito simples), os alunos deverão voltar a trocar passes com os pés novamente. O professor deve alternar a frequência/intervalo entre um apito simples e apitos duplos, proporcionando um grau de difi culdade adequado de acordo com as habilidades e facilidade de cada turma. FIGURA 8 – POSICIONAMENTO INCIAL – FUTHAND FONTE: Os autores 41 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA De uma forma simples, as regras são: • Um apito – bola no chão e somente passes com os pés. • Dois apitos – bola no ar e somente passes com as mãos. • Todos atuarão como jogadores de linha. • Não haverá goleiro durante este exercício. • Não há número máximo de participantes. • Uma possível variação pode ser a utilização de três ou mais metas (gols) e até mesmo mais de duas equipes jogando ao mesmo tempo. • Caso não existam traves para as metas, os cones deverão ser utilizados para demarcarem o local dos gols, conforme fi gura acima. 2 EXERCÍCIO DE PASSE E RECEPÇÃO OBJETIVO: Aprender e aprimorar os fundamentos de passe e recepção no futebol. LOCAL: Quadra, campo de grama ou até mesmo área plana sem demarcações com aproximadamente 20 metros de comprimento, com 15 metros de largura. MATERIAL: Bolas e apito. DESENVOLVIMENTO: Os alunos deverão ser divididos em duplas e posicionados um de frente para o outro, distantes no mínimo 10 metros, cada dupla com uma bola, conforme apresentado na fi gura 2 logo abaixo. Ao sinal do professor, os alunos deverão iniciar a troca de passes com o pé direito e a cada passe deverão alternar, tanto o pé que efetuará o passe, quanto o pé que receberá a bola. FIGURA 9 – EXERCÍCIO DE PASSE FONTE: Os autores A distância entre os participantes deve variar de acordo com a difi culdade apresentada na execução da tarefa. 42 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3 EXERCÍCIO DE PASSE E RECEPÇÃO O mesmo exercício pode ser utilizado com diferentes variações de passe. Utilizando-se do mesmo posicionamento, os alunos deverão trocar passes rasteiros, passes à meia altura e passes no alto. FIGURA 11 – EXERCÍCIO DE PASSE E RECEPÇÃO FONTE: Os autores 4 EXERCÍCIO DE PASSE OBJETIVO: Aprender e aprimorar o fundamento de passe no futebol. LOCAL: Quadra, campo de grama ou até mesmo área plana sem demarcações com aproximadamente 20 metros de comprimento, com 15 metros de largura. MATERIAL: Cones, bolas e apito. DESENVOLVIMENTO: Os alunos deverão ser divididos em duplas e posicionados um de frente para o outro, distantes no mínimo 10 metros, cada dupla com uma bola, conforme demonstra a fi gura 4 logo a seguir. Dois cones deverão ser posicionados entre as duplas. Ao sinal do professor, os alunos deverão iniciar a troca de passes, fazendo com que a bola passe entre os dois cones. 43 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA FIGURA 12 – EXERCÍCIO DE PASSE FONTE: Os autores A distância entre os cones e a distância entre os participantes devem variar de acordo com a difi culdade apresentada na execução da tarefa. 5 EXERCÍCIO DE PASSE, RECEPÇÃO E CONDUÇÃO OBJETIVO: Aprender e aprimorar os fundamentos de passe, recepção e condução no futebol. LOCAL: Quadra, campo de grama ou até mesmo área plana sem demarcações com aproximadamente 20 metros de comprimento, com 15 metros de largura. MATERIAL: Cones, bolas e apito. DESENVOLVIMENTO:Os alunos deverão ser divididos em duplas e posicionados um de frente para o outro, distantes no mínimo 10 metros, cada dupla com uma bola, conforme apresentado na fi gura 5. Dois cones deverão ser posicionados entre as duplas. Ao sinal do professor, os alunos com a posse de bola deverão conduzir a bola até os cones e, ao chegar ao cone, deverão efetuar um passe para o companheiro e retornar de costas para o ponto inicial. O aluno que receber a bola deverá conduzi-la até o cone e realizar um passe ao seu companheiro e também retornar ao ponto inicial. 44 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA FIGURA 13 – EXERCÍCIO DE PASSE, CONDUÇÃO E RECEPÇÃO FONTE: Os autores 6 EXERCÍCIO DE FINALIZAÇÃO OBJETIVO: Aprender e aprimorar o fundamento de fi nalização. LOCAL: Quadra ou campo de grama. MATERIAL: Cones, metas (traves), bolas e apito. DESENVOLVIMENTO: Os alunos deverão ser posicionados em fi la e um goleiro deverá ser inicialmente posicionado no gol. Ao sinal, um aluno de cada vez deverá correr entre os cones (“zig-zag”) até realizar a fi nalização no local em que a bola está posicionada. Após cada chute, o executor da fi nalização troca de posição com o goleiro, que deverá se posicionar ao fi nal da fi la para realizar a fi nalização. FIGURA 14 – EXERCÍCIO DE FINALIZAÇÃO FONTE: Os autores 45 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 7 JOGO PROPRIAMENTE DITO OBJETIVO: Desenvolver todos os aspectos trabalhados durante a aula. LOCAL: Quadra ou campo de grama. MATERIAL: Metas (traves), bola e apito. DESENVOLVIMENTO: Os alunos deverão ser divididos em equipes com número igual de participantes. Ao sinal do professor, o jogo se inicia. Neste, o objetivo final será a marcação de gols por parte das equipes, porém, durante a partida algumas regras específicas podem ser impostas, proporcionando a participação de todos. Uma das possibilidades é exigir que todos os integrantes da equipe toquem na bola para que um gol seja validado. Ou ainda, só vale o gol de cabeça e dentro da área. 2 AVALIAÇÃO DA PRÁTICA No curso de Educação Física, o acadêmico realiza a avaliação da prática individualmente em cada uma das disciplinas estudadas. Esta avaliação será referente ao conteúdo da Unidade 1 do livro didático. O acadêmico desenvolverá o Relatório da Prática entre o 1º e o 2º encontro presencial, conforme modelo disponível nos anexos logo a seguir, deste material. A entrega do relatório da Prática acontece no segundo encontro presencial da disciplina. A correção do relatório será realizada pelo tutor, tendo por base gabarito disponível no AVA. A nota postada no sistema substitui a redação solicitada na primeira avaliação. Na formação da nota final, essa avaliação tem peso 2,0. O prazo para registro das notas no Diário de classe é de 10 dias úteis, após a aplicação das provas. A fim de garantir a acessibilidade, o Programa de Inclusão orienta que a correção da avaliação seja feita conforme prevê a Portaria n. 3.284/2003, ou seja, “[...] b) adotar flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo semântico [...]” para acadêmicos com deficiência auditiva e surdez. 46 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2.1 MODELO DE RELATÓRIO DA PRÁTICA 1- Tipo: ATIVIDADE PRÁTICA 1º encontro 2- Disciplina: 3- Local: 4- Período: I- IDENTIFICAÇÃO DA PRÁTICA I- IDENTIFICAÇÃO DA PRÁTICA 1- Curso LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA. 2- Turma 3- Nome do acadêmico: 4- Disciplina: 5- Tutor(a) responsável III – OBJETIVOS IV- RELATÓRIO (Descrição das atividades realizadas) RELATÓRIO DA PRÁTICA 47 Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA IV- REGISTROS FOTOGRÁFICOS REFERÊNCIAS BARBOSA, A. C. A.; BUBLITZ, K. R.; GOMES, V. R. Livro didático. Jogos, Brinquedos e Brincadeiras. Indaial, Editora Uniasselvi, 2015. COSTA, D. L. C. et al. (Orgs.) Material Instrucional. Indaial: UNIASSELVI, 2016. KISHIMOTO T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2002 ou 2011. MORA, T. C. Anatomia e Fisiologia Humana. Associação Educacional Leonardo da Vinci. Asselvi: Indaial, 2007. MUNHOZ, M. Onde é fabricado o sangue? Diário do Grande ABC. Disponível em: <http://www.dgabc.com.br/News/5730652/onde-e-fabricado-o-sangue.aspx>. Acesso em: 3 mar. 2012. PPC. Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação Física. UNIASSELVI, 2017. Centro Universitário Leonardo da Vinci Rodovia BR 470, km 71, n° 1.040, Bairro Benedito Caixa postal n° 191 - CEP: 89.130-000 - lndaial-SC Home-page: www.uniasselvi.com.br
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