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PriusOnline | cursoprius.com.br 1 ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM I-TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO Ao longo do crescimento econômico e desenvolvimento da sociedade surgiram diversos cientistas, teóricos e pesquisadores que passaram a observar cada um desses elementos construindo teorias para explicar o funcionamento da organização, visando ampliar a sua produtividade além de melhor qualidade de seus processos produtivos. A partir das teorias desenvolvidas no campo da administração, Paulina Kurcgant nossa referência nos concursos de enfermagem adaptou os princípios de cada teoria para as atividades de enfermagem, buscando a partir das teorias explicações para as atividades realizadas pela enfermagem na busca por um processo de maior qualidade. Sendo assim, apresentamos a seguir as principais teorias administrativas e suas interfaces com a administração dos serviços de enfermagem: 1. Teoria Científica Características Principais: O maior expoente da teoria científica foi Frederick Winslow Taylor (1856-1915). Taylor e seus seguidores (Gilbreth, Gannt, entre outros), tinham como proposta básica: • Organização Racional do Trabalho; • Ênfase na tarefa e na Divisão do trabalho; • Especialização do operário; • Padronização das atividades e tarefas por elas desenvolvidas; • Incentivo salarial e prêmio compatível à produção: Surgiu o conceito de “homem econômico”, segundo qual o homem é remunerado pela remuneração material (logo, quanto maior a remuneração, maior a produção); • Adequação do ambiente físico ao trabalho (foram estudadas as influências da iluminação, da ventilação etc. na produção); • Supervisão funcional (com a especialização do operário, ocorreu também a especialização do elemento supervisor caracterizando a chamada autoridade funcional. O trabalhador passou a se reportar a diferentes elementos supervisores segundo as diferentes tarefas que executava); Ainda visando o aumento da produção foram realizados estudos de “tempo e movimento” que juntamente com a padronização determinam o como fazer a tarefa e o tempo necessário para sua execução. Crítica à Teoria Científica: • Aspecto mecanicista explicitado pela caracterização do homem como uma peça de engrenagem e não como um ser humano; • Ênfase na especialização do operário como fator de produção: pesquisas posteriores provaram que a especialização do operário não significa aumento da produção; • Não consideração das influências do grupo no desempenho individual e a não consideração da estrutura informal ou dimensão expressiva no comportamento dos grupos. • A proposta de regras e diretrizes que padronizavam e determinavam o comportamento do trabalhador na organização foi considerada bloqueadora da iniciativa e da criatividade, e, portanto, considerada como uma teoria essencialmente prescritiva e normativa. A Teoria Científica e a Enfermagem: Na prática da administração do pessoal de enfermagem, encontramos frequentemente propostas típicas dessa fase da administração, tais como: • A preocupação com o como fazer; • A divisão do trabalho aliada à padronização das tarefas; • A elaboração ou simples adoção de manuais de técnicas e de procedimentos; • As escalas diárias de divisão de atividades. PriusOnline | cursoprius.com.br 2 Obs.: Essas escalas estabelecem um método de trabalho funcionalista que é típico da fase mecanicista da administração. A assistência da enfermagem é fragmentada em atividades, e para elemento executor é determinada uma ou mais tarefas. Dessa forma o elemento executor se distancia do todo, que é a assistência de enfermagem para se fixar na parte que é a tarefa. 2. Teoria Clássica Características principais: A Teoria Clássica da administração foi criada através das propostas de Henry Fayol (1841-1925) e seus seguidores Mooney, Uruick e Gulick. Essa teoria visava à eficiência da organização pela adoção de uma estrutura adequada e de um funcionamento compatível com essa estrutura. Os autores eram conhecidos como “anatomistas” e “fisiologistas”. Segundo a Teoria Clássica, em toda empresa coexistem seis funções: técnica, comercial financeira, segurança, contábil e administrativa. E esta última é ainda definida como atos de: • Prever: “traçar o programa de ação”; • Organizar: “constituir o duplo organismo, material e social da empresa”; • Comandar: “dirigir o pessoal”; • Coordenar: “ligar, unir e harmonizar todos os atos e todos os esforços”; • Controlar: “velar para que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas”. A Teoria Clássica também definiu princípios gerais da administração levando em conta a variável pessoas. Assim surgiram os princípios: • Divisão do trabalho; • Autoridade e responsabilidade; • Disciplina; • Unidade de comando; • Unidade de direção; • Subordinação do interesse particular ao interesse geral; • Remuneração do pessoal; • Centralização; • Hierarquia; • Equidade. Relativo à variável de recursos materiais foi definido o princípio da ordem, onde cada coisa deve estar em seu devido lugar. A Teoria Clássica concebeu a organização como uma estrutura rigidamente hierarquizada, estática e limitada. Surge a divisão vertical do trabalho que estabelecia a hierarquia da autoridade determinando a chamada autoridade de linha, que se concretizava pela subordinação integral de um indivíduo ao seu chefe imediato. O trabalho é fragmentado e detalhado com uma lógica racional. Crítica à Teoria Clássica: • Caráter prescritivo e normativo por determinar com regras e normas o comportamento do administrador. • Se preocupou unicamente com a estrutura formal da organização, não admitindo a existência da estrutura informal, que é constituída pelas pessoas e suas relações. A teoria Clássica e a Enfermagem: A Teoria Clássica influenciou a Enfermagem, principalmente: • Na estruturação rigidamente hierarquizada, onde é estabelecida a subordinação integral de um indivíduo a outro, e de um serviço a outro. • Nos organogramas utilizados pelos enfermeiros, que mostram linhas de subordinação integral, definidas e compatíveis com o poder atribuído, pela organização, às pessoas que integram esse serviço. • Nas propostas de trabalhos rotineiras, com avaliação exclusivamente quantitativa. No entanto as pessoas e as relações interpessoais não são devidamente consideradas, assim o pessoal de enfermagem e o próprio serviço de enfermagem ficam comprometidos. PriusOnline | cursoprius.com.br 3 3. A Teoria das Relações Humanas Características Principais: A Teoria das Relações Humanas (também denominada Escola Humanística da Administração) surgiu nos Estados Unidos, como consequência imediata das conclusões obtidas na Experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores. Foi basicamente um movimento de reação e de oposição à Teoria Clássica da Administração. As ideias iniciais da Escola de Relações Humanas passaram a ganhar divulgação e a experimentar um grande desenvolvimento, a partir de 1930, época de grande crise que assolou o mundo capitalista. Nesta época, a preocupação dos administradores e empresários recaía sobre o aumento da produtividade e, portanto, sobre a redução de custos. A teoria da administração passou a enfatizar a variável pessoas em lugar da variável estrutura, e a preocupar-se com o homem no trabalho (aspecto psicológico) e com os grupos (aspecto sociológico) em lugar de preocupar-se com os métodos de trabalho e as regras e normas a serem seguidos pelos executantes. Assim surge nos Estados Unidos a Teoria das Relações Humanas, que, entre outros fatores, foi determinada pelas: • Necessidades de humanização e democratização na administração de pessoal; • e pelo desenvolvimento das chamadas ciências humanas (psicologia e sociologia). Com o desenvolvimento por Elton Mayo, em 1924, da experiência em Hawthorne, concluiu-se que o nível de produção não era determinado pela condição física do trabalhador, mas principalmente pela integração doindivíduo no grupo social. Os pressupostos da Teoria Clássica da Administração, que consideravam a recompensa econômica como o único incentivo e a divisão do trabalho e a especialização como fatores de eficiência, foram refutados pela Teoria das Relações Humanas, que considerou as recompensas sociais como fatores determinantes do desempenho dos indivíduos. Mayo passou a chamar a atenção para a: • importância da cooperação entre os trabalhadores nos resultados da produção, para o fato de o • trabalho ser uma atividade tipicamente grupal, para a • incompatibilidade existente entre os objetivos da organização e os do indivíduo que nela trabalha, e para os • conflitos resultantes dessa incompatibilidade. Com a Teoria das Relações Humanas, a administração passou a tratar, entre outros, de temas relativos à motivação humana, à liderança, à comunicação e à dinâmica de grupo. Os conceitos clássicos de autoridade, hierarquia, racionalização do trabalho, entre outros, passaram a ser contestados. O “homem econômico” da Teoria Científica passou a ser denominado “homem social”. Crítica à Teoria das Relações Humanas: De acordo com Paulina Kurcgant; Lodi, 1975 faz uma crítica a Teoria das Relações Humanas, considerando que os abusos fizeram com que ela se transformasse numa forma paternalista de administração, onde, na busca da harmonia, os conflitos eram abafados, e os confrontos entre o empregado e a administradora, ignorados. Teoria das Relações Humanas e a Enfermagem: A liderança surge como estratégia de condução de grupo e até os dias de hoje é assunto tratado nos cursos de graduação em enfermagem ou em programas de cursos de atualização para enfermeiros; A comunicação adequada entre o enfermeiro (líder) e os demais membros do grupo de enfermagem ou do grupo multiprofissional foi sendo considerada fator relevante para a continuidade e otimização da assistência de enfermagem. Quanto à motivação do pessoal, encontramos interesses isolados, ou seja, enfermeiras preocupadas em proporcionar condições que estimulem e incentivem o pessoal; mas não encontramos filosofias e políticas institucionais que considerem esse tópico na administração do pessoal de enfermagem. 4. Teoria Burocrática Características Principais: A Teoria Burocrática foi criada pelo sociólogo alemão Max Weber, considerado o primeiro teórico sob o ponto de vista estruturalista. A burocracia das organizações visava: • Organizar minuciosamente a empresa e controlar rigidamente suas atividades; • Constituir um tipo especial de autoridade e poder, que surge como consequência da necessidade de novos sistemas de controle de pessoal. • A eficiência organizacional como objetivo básico, caracterizado ainda pela impessoalidade nas relações humanas, considerando os indivíduos apenas em função dos cargos e funções. PriusOnline | cursoprius.com.br 4 Crítica à Teoria Burocrática: • Necessidade de exibir símbolos que evidenciem o poder dos participantes; • Exagerado apego às regras, normas e regulamentos; • Valorização maior para as normas e regras do que para o contingente humano; • Impessoalidade no relacionamento humano. A Teoria Burocrática e a Enfermagem: • Formas organizacionais burocráticas; • Valorização de normas e regras no processo de enfermagem. A Teoria da Burocracia que mais tem influenciado a prática da enfermagem, constitui um dos fatores que tem contribuído para uma prática administrativa estanque, baseadas em regras e normas obsoletas com poucas perspectivas de mudanças. 5. Teoria Comportamentalista Características Principais: A abordagem Comportamentalista teve como maior seguidor Simon. • A preocupação não era com a estrutura e sim com o comportamento organizacional; • A ênfase continuou a ser mantida na variável pessoas; • Os estudos se basearam na motivação humana. Kurt Lewin (1890-1947) do movimento behaviorista deu ênfase às ciências do comportamento exaltando o “homem administrativo” visando à “maneira satisfatória” na realização do trabalho, e não a “melhor maneira” que era característica do chamado “homem econômico”. Esse movimento foi um grande influenciador na Teoria Comportamentalista. Outra influência foi a teoria da Motivação, de Maslow, que considerou as necessidades humanas básicas na seguinte ordem decrescente: Fisiológicas, segurança, sociais, estima e autorrealização. A Teoria Comportamentalista evidenciou os diferentes estilos com que os administradores dirigiam seu pessoal, e uniu a escolha do estilo às convicções que os administradores tinham a respeito do comportamento humano. Quatro variáveis organizacionais são levadas em consideração: - Processo decisória adotado; - Sistema de comunicação existente; - Sistemas de recompensas; - Punições vigentes na organização. Crítica à Teoria Comportamentalista: • A forma bipolar de conceber a organização, isto é, considerar estrutura formal independente da informal; • Necessidades de forma hierarquizada. A Teoria Comportamentalista e a Enfermagem: Na enfermagem encontramos centralização das decisões e do poder a cúpula administrativa. E o “homem administrativo” se faz presente na enfermagem. 6. Teoria dos Sistemas Características Principais: A Teoria Geral dos Sistemas, desenvolvida na década de 1960, fundamentou-se em três premissas básicas: • Os sistemas existem dentro de sistemas; • Os sistemas são abertos; • E as funções de um sistema dependem de sua estrutura. Para Bertalanffly, sistema é um conjunto de unidades reciprocamente relacionadas que se caracteriza pela proposição de objetivos, globalismo ou totalidade do sistema, entropia e homeostasia. Esses objetivos fazem com que o arranjo das partes não ocorra ao acaso. PriusOnline | cursoprius.com.br 5 Quanto à natureza, os sistemas podem ser: • Fechados: não tem troca com o meio, não interferem no meio, nem recebem influência do meio. • Abertos: conjunto de partes em constante interação, orientadas para determinados propósitos, com relação a interdependência. A Teoria de Sistemas baseia-se no conceito de homem funcional, que se caracteriza pelo relacionamento interpessoal com outras pessoas como um sistema aberto. Ainda segundo essa teoria, as organizações são consideradas um sistema de papéis, e os indivíduos constituem os atores que desempenham esses papéis. Crítica à Teoria dos Sistemas: Esta teoria não foi alvo de críticas. Segundo Motta isso se deve ao fato de ser uma teoria recente e coerente com a visão estrutural- funcionalista típica dos países capitalistas. A Teoria dos Sistemas e a Enfermagem: A Teoria de Sistemas nos últimos anos está sendo encontrada nas organizações de saúde e nos serviços como propostas organizacionais inovadoras. 7. Teoria Contingencial Características principais: Esta teoria surgiu de estudos que investigaram como uma mesma empresa funcionava de diferentes formas em diferentes condições. Estes estudos possibilitaram concluir que as condições em que uma determinada organização opera são ditadas de forma para dentro da empresa, existindo uma relação funcional entre as variáveis ambientais e as técnico-administrativas. Várias pesquisas concluíram que as organizações sofrem de forma simultânea e antagônica a ação de dois fenômenos denominados “diferenciação” e “integração”: • Diferenciação: Divisão da organização em suas partes competentes, atividades específicas interagindo com o meio ambiente. • Integração: Esforço convergente da organização em unir os esforços das partes divididas para a consecução dos objetivos organizacionais. Além do ambiente a tecnologia influência de forma marcante a estrutura e a dinâmica organizacionais. Crítica à Teoria Contingencial: Os aspectos negativos são a não adoção dos princípios norteadores, não sendo possível fazer uma avaliação adequada. A Teoria Contingencial e a Enfermagem: De um modo geral a abordagem contingencial ainda não integra o referencial teórico sobre administração em cursos de formaçãode enfermeiros. II - LIDERANÇA EM ENFERMAGEM O trabalho de saúde e de enfermagem não produz bens a serem estocados e comercializados, e sim serviços que são consumidos no ato de sua produção, isto é, no momento da assistência, seja ela coletiva, grupal ou individual. O processo de trabalho da enfermagem particulariza-se em uma rede ou subprocessos que são denominados cuidar ou assistir, administrar ou gerenciar, pesquisar e ensinar. No processo de trabalho gerencial, o objeto de trabalho do enfermeiro é a organização do trabalho, onde se inclui os recursos físicos, materiais (equipamentos e insumos) e humanos. Liderança consiste em um instrumento do processo de trabalho de gerenciamento em enfermagem que trata da condição ou coordenação de grupos no sentido de influenciar os agentes/trabalhadores para atingirem os resultados esperados. (Kurcgant, 1991) PriusOnline | cursoprius.com.br 6 Características do Enfermeiro-Administrador: • Perspicácia • Ousadia • Empreendedorismo • Determinação • Perseverança • Comprometimento • Senso de humor • Flexibilidade Administrar significa: • Gerenciar (pessoas, recursos e processos); • Dirigir; • Organizar; • Controlar; • Planejar; • Medir; • Avaliar; • Entre outros... • Autodesenvolvimento • Atualização/aprimoramento profissional • Autoconfiante • Comunicativo • Educado • Humilde • Coerente • Criativo • Disciplina • Confiável Liderar significa: • Dirigir; • Orientar; • Conduzir; • Coordenar; • Guiar; • Encaminhar; • Governar; • Entre outros... Diferenças entre gerentes e líderes: Gerentes: • Têm uma posição determinada na organização formal • Têm fonte legítima de poder formal oriundo de sua posição. • Espera-se deles que executem funções, tarefas e responsabilidades específicas. • Dirigem subordinados que podem ser bem colaborativos, como pouco colaborativos. • Manipulam os indivíduos, o ambiente, o dinheiro, o tempo e outros recursos para atingir objetivos organizacionais. • Têm maior responsabilidade formal em relação à racionalidade e controle que os líderes. Líderes: • Geralmente não têm uma autoridade formal, obtém poder por intermédio de outros meios, por exemplo, a influência. • Têm maior variedade de funções que o gerente. • Frequentemente não fazem parte da organização formal. • Dirigem seguidores que estão dispostos a colaborar. • Têm objetivos que podem ou não refletir aqueles da organização. • Dão ênfase às relações interpessoais. • Concentram-se nos processos grupais, na coleta de informações, no feedback e na delegação de poderes. Liderança na Enfermagem: Não pode ser confundida com gerência nem com direção. Ocorre em grupos sociais e nas organizações Todas as organizações precisam de líderes em todos os níveis e em todas as áreas de atuação O administrador deveria ser também um líder, mas nem todo líder é sempre um administrador Liderança, Poder e Autoridade: Liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir os objetivos identificados como sendo para o bem comum. Poder é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou PriusOnline | cursoprius.com.br 7 força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer; Autoridade é a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influência pessoal; Estilos de Liderança: Os estudiosos Lewin (1951) e White e Lippitt (1960) avançaram isolando os estilos comuns de liderança que receberam a denominação de autoritário, democrático e laissez-faire. Chiavenato (2005) relaciona os estilos de liderança dessa teoria com o comportamento do líder e liderados no processo de trabalho, conforme consta no quadro • Subordinado, obedece cegamente e possui baixa maturidade • Exige obediência do grupo, não ouve a equipe, impositivo (ex: eu quero! eu não quero!) LÍDER AUTOCRÁTICO • Subordinado, faz o que quer quando quer e possui alta maturidade • Mínimo controle, delega totalmente, ausente do processo, estimula a criatividade, apenas informa e cobra resultado LÍDER LIBERAL • Subordinado, coopera, participa, alta maturidade • Obtém ideias e sugestões, estimula a participação, busca consenso e decide. LÍDER DEMOCRÁTICO PriusOnline | cursoprius.com.br 8 Novos estilos de liderança: Liderança "Coaching" O líder não deve somente considerar os resultados que pretende atingir, as ideias e opiniões das pessoas envolvidas no processo. Deve também considerar o fato de como desenvolver estas pessoas para chegarem aos objetivos organizacionais. Diante deste contexto, nos deparamos com um novo estilo de liderança que surge nas organizações, a liderança coaching. Coaching é uma palavra de origem inglesa “Coach” e significa técnico, treinador, refere-se a treinar o poder motivacional das pessoas envolvidas no processo, fazendo com que estas desenvolvam novas técnicas para atingir objetivos e resultados. Liderança Estratégica É definida como a habilidade de influenciar outras pessoas a tomar, de forma voluntária e rotineira, decisões que aumentem a viabilidade em longo prazo da organização, ao mesmo tempo em que mantêm a estabilidade financeira em curto prazo. Liderança Contingencial e Situacional Na abordagem contingencial de Follett, em 1926 ressaltou em seus estudos a necessidade de integração, ou seja, que envolva o encontro de uma solução onde ambos os lados fiquem satisfeitos, sem dominação de qualquer direção. A “lei da situação” que propôs, defendia que a situação deveria determinar os comandos dados depois que todos estivessem cientes do problema. Seguindo nesse referencial, outros pesquisadores contribuíram para a evolução dessa teoria, na abordagem contingencial, onde defenderam, como por exemplo, não haver um único estilo ideal de liderança, com isto o líder, dependendo da situação vai do democrático ao autocrático. A liderança Situacional, desenvolvida na década de 70 por Paul Hersey e Kenneth Blanchard consta de um método tridimensional em conceitos de gestão, composto pelo comportamento da tarefa, comportamento do relacionamento e nível de maturidade do seguidor ou trabalhador. Essa teoria se baseia no nível de maturidade do empregado, à medida que a pessoa amadurece PriusOnline | cursoprius.com.br 9 o estilo de liderança foca menos as tarefas e fortalece as relações. O nível de maturidade não é fixo ou constante muda conforme a tarefa ou objetivo. De acordo com a teoria, o líder deve ser capaz de adequar os estilos de liderança para atender as demandas individuais e situacionais. Os autores dessa teoria, Hersey e Blanchard, propõem quatro estilos de liderança, cada um desses estilos é uma combinação de comportamento, de tarefa e de relacionamento, a saber: 1- Determinar 2- Persuadir 3- Compartilhar 4- Delegar. Na perspectiva do estilo de liderança situacional, entende-se que não existe um único estilo ou característica de liderança válida para toda e qualquer situação. Cada ocasião precisa um diferente estilo de liderança para alcançar o desempenho satisfatório da equipe, atingindo a eficácia no trabalho. Através dessas habilidades os líderes exercem o poder, sendo o recurso que permite influenciar as pessoas ou obter sua submissão, a influência é poder, quem a tem sobre outra pessoa exerce poder sobre ela (CHIAVENATO, 2004). Buscar uma definição de liderança é um grande desafio, pois depende do autor como veremos a seguir, ainda não existe uma construção conceitual do seu significado. Para Chiavenato (2005) a liderança é definida como uma influência interpessoal, na qual uma pessoa age no sentido de modificar ou despertar o comportamento de outra(s) de maneira intencional, exercida em uma determinada situação e orientada pelo processo de comunicação humana para obtenção de um ou mais objetivos específicos. No quadro apresenta-se os graus de influênciaexercidos no processo de liderança, conforme citado por Chiavenato (2005). Demonstrativo dos graus de influência exercidos no processo de liderança COAÇÃO PERSUASÃO SUGESTÃO EMULAÇÃO Forçar, coagir ou constranger mediante pressão ou compulsão. Prevalecer sobre uma pessoa, sem forçá-la, com conselhos, argumentos ou indicações para que faça alguma coisa. Colocar ou apresentar um plano, uma ideia ou uma proposta a uma pessoa ou grupo, para que considere, pondere ou execute. Procurar imitar com vigor, para igualar ou ultrapassar, ou, pelo menos chegar a ficar quase igual a alguém. Fonte: Chiavenato (2005, p.184) Na enfermagem, autores que abordam a temática, conforme Lourenço e Trevizan (2001) definem a liderança como um processo grupal, onde ocorre influência com a finalidade de alcançar uma meta, está atrelado a um propósito, um senso de movimento possível de ser aprendido. No contexto das instituições, há uma crença que procura diferenciar gerentes de líderes. Tendo por base o conceito de tipos de líder – autoritário, democrático e laissez-faire, o líder seria aquele que conduziria pessoas de forma mais democrática ou convincente, enquanto o gerente seria aquele que se impõe autoritariamente (ALBUQUERQUE, 2005). Alguns autores defendem que existem diferenças entre os elementos que compõe o gerenciamento, liderança e administração. O gerente descreve uma posição na estrutura da instituição, refere-se a alguém designado com autoridade formal, o líder retrata uma atitude Para gerenciar é preciso utilizar um conjunto de instrumentos técnicos próprios da gerência: • Planejamento; • Dimensionamento de pessoal; • Recrutamento e seleção de pessoal; • Educação permanente; • Supervisão; • Avaliação de desempenho; • Previsão e provisão de materiais permanentes e insumos; PriusOnline | cursoprius.com.br 10 • Controle de custos; III - SUPERVISÃO Processo educativo e contínuo que consiste fundamentalmente em motivar e orientar os supervisionados na execução de atividades com base em normas, a fim de manter elevada a qualidade dos serviços prestados. Considerado um processo dinâmico e democrático de integração e coordenação dos recursos humanos e materiais, numa estrutura organizada, visando alcançar objetivos definidos em um programa de trabalho, mediante o desenvolvimento do pessoal. Pode ser descrita ainda como uma função administrativa que envolve um processo de orientação contínua de pessoal com a finalidade de desenvolvê-la e capacitá-lo para o serviço. Princípios: • Respeito à pessoa humana; • Aceitação da pessoa tal como é, capaz de cometer erros; • Acreditar nas pessoas e na possibilidade de desenvolvimento, inerente ao ser humano; • Reconhecer e aceitar o direito que o ser humano tem à igualdade de oportunidade para criar, progredir e participar, de acordo com seu próprio potencial; • Ter consciência da própria capacidade e limitações, por parte do supervisor; • Verificar objetivamente o potencial humano e dos recursos materiais nas situações de trabalho; • Reconhecer a importância de um clima de trabalho democrático para a manutenção de relações harmoniosas; • Criar oportunidade para o desenvolvimento pessoal e profissional. Funções: Administrador: pesquisa, determinação de prioridades e objetivos, programação, execução e avaliação, revisão das normas, rotinas e procedimentos. Educador: processo educativo, criador e motivador do indivíduo, ou seja, a promoção do ser humano para melhoria da assistência ao paciente, à família e a grupos da comunidade. Assessor: executada junto à direção da organização sempre que especificamente solicitada, no campo de sua especialidade. Assessoria também ou de consultoria junto ao grupo de sua área de trabalho. Líder: oportunidade a cada profissional para assumir a função de liderança em situação na qual tem competência. Atividades desenvolvidas: • Discussão sobre as normas e atividades inerentes ao serviço de enfermagem; • Caracterização da clientela atendida; • Identificação das necessidades de assistência; • Planejamento e desenvolvimento das ações de enfermagem segundo critérios e prioridades definidas; • Prevenção de situações problemáticas; • O supervisor pode utilizar como instrumentos para a realização da sua prática a análise de prontuários, registros de enfermagem, assim como visitas as unidades de saúde, observação direta do ambiente de trabalho, escuta dos profissionais de enfermagem. Conhecimentos necessários a prática da supervisão: Para o desenvolvimento das ações de supervisão, o profissional requer além dos conhecimentos técnicos científicos adquiridos durante o preparo básico em enfermagem, outros sugeridos por Andrade (1969, p.5): Conhecimentos técnico-administrativos e sólidos da profissão de enfermagem e o campo especializado onde deverá atuar (saúde pública, enfermagem pediátrica, outros); Conhecimentos sobre o processo de supervisão e suas características e sobre a realidade da área de serviço de enfermagem, incluindo os fatores envolvidos no desenvolvimento de um adequado programa de supervisão; Conhecimentos sobre a natureza humana, suas necessidades e motivações básicas que precisam ser satisfeitas; Conhecimentos dos princípios, fatores e metodologia que condicionam a aprendizagem; Conhecimentos dos princípios de relações humanas e de liderança; PriusOnline | cursoprius.com.br 11 IV- Organização dos Serviços de Enfermagem (Estrutura Organizacional) A estrutura organizacional é o resultado de um processo através do qual a autoridade é distribuída, as atividades são especificadas desde os níveis mais baixos até a alta administração e um sistema de comunicação é delineado, permitindo que as pessoas realizem as atividades e exerçam a autoridade que lhes compete para o atingir os objetivos organizacionais. Objetivos: Determina as relações formais de subordinação identifica o agrupamento de indivíduos em departamentos inclui projeto de sistemas para assegurar a comunicação eficaz Organogramas Instrumento gerencial de representação gráfica para distribuir os elementos constituintes de uma organização de acordo com a posição em que eles ocupam nos tipos de Estruturas Organizacionais: 1. Estrutura Funcional Princípios: - Supervisão funcional (Teoria Científica - Taylor) - Especialização das funções Vantagens: - Especialização das funções - Melhor supervisão técnica - Comunicações diretas Desvantagem: - Dificulta a visão do todo 2. Estrutura Linear Princípios: - Fundamentada na Teoria Clássica (Fayol) - Linha direta entre o superior e os subordinados - Linha de autoridade e responsabilidade única Vantagens: - Simples e de fácil compreensão - Clara determinação das responsabilidades Desvantagens: - Rigidez e inflexibilidade - Dificulta a inovação e a adaptação às adversidades 3. Estrutura Linha Assessoria Princípios: - Fusão da estrutura funcional com a estrutura linear - Existem órgãos de linha (execução) e assessoria (apoio) - Relação direta entre a direção, órgãos de linha e assessoria - Assessor não tem autoridade linear Es pe ci al iza çã o Ve rt ic al Hi er ar qu ia Au to rid ad e Re sp on sa bi lid ad e Especialização Horizontal (staff) Departamentalização Mesmo nível hierárquico Divisão por especialidades PriusOnline | cursoprius.com.br 12 4. Estrutura Matricial Princípios: - Combinação simultânea de dois ou mais tipos de departamentalização (funcional e por projetos) - Funcionamento da organização de acordo com necessidades específicas - Baixo nível de formalização; - Dupla ou múltipla subordinação; - Comunicação horizontal e diagonal V - PLANEJAMENTO DOS SERVIÇOS DE ENFERMAGEM O planejamento pode ser definido por um conjunto de conhecimentos práticos e teóricos ordenados de modo a possibilitar a interação com a realidade, programaras estratégias e as ações necessárias, para alcançar os objetivos e metas desejadas e preestabelecidas. Processo contínuo, que visa a possibilitar uma postura ativa dos gestores de uma organização na sua relação com os clientes/cidadãos e com o meio que ela atua, sendo um instrumento aberto, permitindo modificações ao longo do processo. A Lei 7498/86, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem, e dá outras providências, apresenta em seu Art. 11 - inciso I, as atividades privativas do enfermeiro, cabendo-lhe “a) direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública e privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem; b) organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços; c) planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência de enfermagem;..” e no inciso II , as atividades do enfermeiro como integrante da equipe de saúde, cabendo- lhe: “ a) participação no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde; b)participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde; ...”(BRASIL, 2010). O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. resolução COFEN Nº 564/2017, apresenta nos seus princípios fundamentais “O profissional de Enfermagem atua com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e legais, técnico-científico e teórico-filosófico; exerce suas atividades com competência para promoção do ser humano na sua integralidade, de acordo com os Princípios da Ética e da Bioética,”. No “Art. 15 Exercer cargos de direção, gestão e coordenação, no âmbito da saúde ou de qualquer área direta ou indiretamente relacionada ao exercício profissional da Enfermagem”. De acordo com os autores como Kurcgant et al. (1991), Thora Kron e Anne Gray (1994), Chiavenato (2001;2004;2006), estas são as 5 funções que constituem o processo administrativo: planejamento, organização, direção, coordenação e controle. A figura abaixo ilustra a interrelação entre estas 5 funções (GRECO,2010): • Planejamento: é a determinação de uma sequência de ações que tem por objetivo alcançar um resultado desejado; determina aquilo que deve ser feito e como deve ser feito. COORDENAÇÃO CONTROLE E DIREÇÃO ORGANIZAÇÃO PLANEJAMENTO ADMINISTRAÇÃO PriusOnline | cursoprius.com.br 13 • Organização: define a estrutura da organização (formal e informal), estabelece as relações existentes dentro desta organização (autoridade e responsabilidade). É o desenho de uma organização, onde aparecerão as relações existentes entre os cargos/setores/órgão e as pessoas. • Direção: se constitui na maneira como o trabalho será direcionado e implementado, após ser planejado e organizado. Possibilita a condução de todas as atividades da unidade de enfermagem, busca utilizar de forma racional os recursos disponíveis. Significa influenciar a equipe para que trabalhe por um objetivo comum (no caso do Serviço de Enfermagem seria por exemplo prestar uma assistência de enfermagem de qualidade). • Coordenação: é uma função que liga, une, harmoniza todas as atividades, é a essência da administração, pois sincroniza os esforços individuais, no sentido de obtenção dos objetivos do grupo, do propósito fundamental da organização, adapta os meios ao fim, da às coisas e aos atos as proporções convenientes. • Controle: avalia e monitora todas essas funções e seus resultados, A administração de enfermagem deve saber avaliar o desempenho global de cada trabalhador e do grupo, através de um processo que seja contínuo e que tenha por base padrões e objetivos predeterminados e que devem ser satisfeitos, é o acompanhamento do trabalho que vem sendo realizado. Deve acontecer durante todas as etapas do processo de trabalho. Conteúdo da Administração em Enfermagem e, por conseguinte as funções administrativas, que se articulam e subsidiam a prática profissional do enfermeiro. - Recorrendo a autores como Kurcgant et al. (1991), Thora Kron e Anne Gray (1994), Chiavenato (2001;2004;2006), estas são as 5 funções que constituem o processo administrativo: planejamento, organização, direção, coordenação e controle. A figura abaixo ilustra a interrelação entre estas 5 funções (GRECO,2010): DE ACORDO COM ESTES AUTORES CITADOS ANTERIORMENTE, POR CADA UMA DESTAS FUNÇÕES PODE-SE ENTENDER QUE: Planejamento: é a determinação de uma sequência de ações que tem por objetivo alcançar um resultado desejado; determina aquilo que deve ser feito e como deve ser feito. Organização: define a estrutura da organização (formal e informal), estabelece as relações existentes dentro desta organização (autoridade e responsabilidade). É o desenho de uma organização, onde aparecerão as relações existentes entre os cargos/setores/órgão e as pessoas. Direção: se constitui na maneira como o trabalho será direcionado e implementado, após ser planejado e organizado. Possibilita a condução de todas as atividades da unidade de enfermagem, busca utilizar de forma racional os recursos disponíveis. Significa influenciar a equipe para que trabalhe por um objetivo comum (no caso do Serviço de Enfermagem prestar uma assistência de enfermagem de qualidade). Coordenação: é uma função que liga, une, harmoniza todas as atividades, é a essência da administração, pois sincroniza os esforços individuais, no sentido de obtenção dos objetivos do grupo, do propósito fundamental da organização, adapta os meios ao fim, da às coisas e aos atos as proporções convenientes. Controle: avalia e monitora todas essas funções e seus resultados, A administração de enfermagem deve saber avaliar o desempenho global de cada trabalhador e do grupo, através de um processo que seja contínuo e que tenha por base padrões e objetivos predeterminados e que devem ser satisfeitos, é o acompanhamento do trabalho que vem sendo realizado. Deve acontecer durante todas as etapas do processo de trabalho. - Continuando nosso raciocínio, estudaremos ao longo das Disciplinas de Administração em Enfermagem I e II as funções administrativas e a articulação e utilização das mesmas para subsidiar o trabalho do enfermeiro. Para começar, trabalharemos o conteúdo de Planejamento em Enfermagem. II. O Planejamento em Enfermagem Na enfermagem, e mais especificadamente na “administração da assistência de enfermagem”, a experiência mostra que um planejamento bem feito resulta uma série de vantagens que recompensam o tempo e energia nele despendidos. Os resultados desse esforço talvez não sejam percebidos sempre de forma imediata, mas a prática tem comprovado que são de longo e largo alcance. Torna-se evidente que nenhuma atuação do enfermeiro pode ter condições de eficiência e eficácia, se dirigida pela improvisação e pela falta de sistematização. PriusOnline | cursoprius.com.br 14 A administração da assistência de enfermagem tem como centro de sua atenção o paciente/cliente/usuário, e orientada para a assistência que envolve: • Planejamento • Controle Organização • Coordenação • Direção • Administração Planejamento Normativo ou Tradicional Proposta idealizada e tecnocrática que restringia espaços para negociação política, realizada por especialistas em planejamento desconsiderando os atores envolvidos no processo. Também conhecido como método CENDE/OPAS é utilizado para resolução de problemas bem definidos e em situações estáveis, apresenta-se as seguintes etapas. - Diagnóstico: Processo que tem por objetivos: conhecer o sistema social, ou seja, as necessidades de saúde, recursos humanos necessários, buscando assim explicar os problemas de saúde a partir das dimensões estrutural, particular e singular dos serviços. - Determinação dos objetivos: Considerando os objetivos como alvos selecionados que buscam ser alcançados num determinado período estabelecido, essa etapa seria a definição dessespara definição das políticas da organização (objetivos essenciais) ou ainda para definição de procedimentos e normas (objetivos operacionais). - Estabelecimento de prioridades: Definir as ações a serem realizadas com base nos objetivos estabelecidos, determinando uma certa organização a partir de critérios de racionalidade, ou seja, escolhendo os meios para que se alcancem os fins. - Seleção de recursos disponíveis: Levantamento dos recursos necessários para implementação das ações, identificando os recursos disponíveis, cuidando sempre da otimização máxima dos mesmos para melhor desempenho da organização. - Estabelecimento do plano operacional: Elaboração de um plano que organizará as ações, os prazos (tempo) e demais informações como responsáveis, amplitude (macro e micro ação), dentre outras. - Desenvolvimento: Desenvolvimento de um programa, aprovação do mesmo nas instâncias deliberativas da organização e a execução, tendo ainda a coordenação desse processo. - Aperfeiçoamento: Avaliação e reavaliação desse processo, sendo o processo avaliativo necessário durante todo o processo, permitindo identificar falhas ao longo da execução. Níveis de Planejamento: Planejamento Estratégico Situacional (PES) Surge no campo das políticas públicas no intuito de resolução de questões sociais não resolvidas no método racional, define-se como um método voltado para solução de problemas envolvendo os diferentes atores que atuem no processo. Conceitua como NÍVEL ESTRATÉGICO NÍVEL TÁTICO NÍVEL OPERACIONAL MAIOR PODER PODER INTERMEDIÁRIO MINIMO PODER PriusOnline | cursoprius.com.br 15 problema uma discrepância entre a realidade constatada ou simulada e uma norma aceita ou criada como referência para um determinado ator social, podendo ser classificado como: bem estruturados, quase-estruturados e mal estruturados; finais ou Intermediários e atuais ou potenciais. Momentos do PES: O PES é composto por quatro momentos: explicativo, normativo, estratégico ou tático operacional, descritos a seguir: - Momento Explicativo: No momento explicativo a realidade é descrita mediante a seleção de problemas relevantes, buscando- se a compreensão ampla do porquê esses ocorrem e identificando-se os nós-críticos, que representam os centros práticos de ação. - Momento Normativo: Nesta etapa ocorre a identificação dos atores que integram o problema e dos recursos que esses dispõem para controlar as operações. Faz-se a projeção de cenários onde são mapeadas as variáveis de teto (as melhores possibilidades), as de centro e as de piso (as piores possibilidades). A projeção das operações nos três cenários é fundamental, pois considera a relação entre os poderes da instância política, do conhecimento técnico do problema, da capacidade organizativa dos atores e dos recursos financeiros. Portanto, o momento normativo trabalha com a incerteza, sendo necessário, constantemente, avaliar e calcular o futuro, construindo diferentes cenários de atuação. Por conseguinte, é relevante a definição de prazos e metas em relação às operações, tendo-se, dessa forma, a previsão de seu início e de seu término. - Momento estratégico: Nesta fase, a análise situacional encontra-se focada na construção da viabilidade, mapeando-se todos os atores que possam cooperar ou se opor ao que está sendo proposto, avaliando-se o tipo de controle que cada um detém dos recursos essenciais para o êxito do plano. O momento estratégico busca responder às seguintes indagações: As operações do plano são viáveis nesse momento? Quais as possíveis reações dos atores envolvidos no problema? Como construir a viabilidade para as ações inviáveis? Cabe ressaltar, que a análise estratégica permeia e deve ser desenvolvida em todos os momentos da elaboração e execução do plano. - Momento tático-operacional: Consiste no momento de implementação das ações propostas e na adequação às situações apresentadas. Nessa perspectiva, quebra-se a lógica linear – planejar/executar/avaliar. É preciso recalcular o plano, no qual o monitoramento das operações ajuda a redesenhá-las permanentemente e a avaliação contínua do impacto no processo de organização dos serviços, realimenta a leitura da realidade e da melhor forma de nela intervir. Ao se analisar o PES, podemos descrevê-lo como um método de permanente exercício de diálogo e de reflexão sobre os problemas que incidem em uma dada realidade, visando prever situações e alternativas, antecipar possibilidades de decisão e preparar estratégias para a obtenção de governabilidade sobre as mesmas. Constata-se que, na análise dos problemas potenciais o PES consiste em um potente instrumento do processo de trabalho gerencial, permitindo ao gestor lançar mão das ações preventivas e contingentes. VI- INSTRUMENTOS ADMINISTRATIVOS Instrumentos fundamentais para organização dos serviços de enfermagem, os instrumentos administrativos são ferramentas fundamentais para uma melhor adequação dos serviços de enfermagem e cobrados pelas bancas de concurso. Apresenta-se a seguir as principais características de cada um deles de acordo com os principais autores da administração de enfermagem: - Manuais de Enfermagem: Instrumento que reúne de forma sistematizada, normas, rotinas, procedimentos e outras informações necessárias para a execução das ações. Tem como objetivo esclarecer dúvidas, orientar à execução de tarefas, atuando como facilitador do serviço. O conteúdo é determinado pela necessidade de informação existente na unidade, tendo como assuntos a serem abordados: o regulamento da unidade, o regimento interno, a planta física, a descrição das atribuições/funções da equipe, descrição de equipamentos, orientações e impressos específicos da unidade. Ex: Manual de normas, rotinas e procedimentos, manual de educação em serviço, manual do funcionário, manual de formulários. - Regulamento: Ato normativo de caráter estável, com o que regula e amplia o estatuto, caracterizando a organização. Tem como objetivo estabelecer o funcionamento da organização, sua filosofia, abrangência, estrutura administrativa, atividades a serem desenvolvidas e quais as pessoas que desenvolverão. Deve conter conteúdos relativos a: PriusOnline | cursoprius.com.br 16 -Instituição: denominação, política de atuação e finalidade, filosofia da organização, estrutura organizacional, objetivos e atividades nas unidades administrativas e quadro de pessoal da organização. - Regimento: Ato normativo, aprovado pela administração superior, de caráter flexível no qual contem diretrizes básicas para o funcionamento do serviço. Especifica as disposições do regulamento para o serviço sendo embasado no mesmo. Pode ter como conteúdos a filosofia e objetivo do serviço, a posição do serviço na estrutura da organização, as atividades a serem desenvolvidas, a competência dos profissionais da equipe e quadro de pessoal. - Normas: Conjunto de regras ou instruções para fixar procedimentos, métodos, organização para o desenvolvimento das atividades. Tem como princípios organizativos: a confecção deve ser realizada por profissional competente/especialista no assunto, ser baseado em teorias e práticas atuais, com o estabelecimento de metas de melhorias e meios para alcançá-los. - Rotinas: Conjunto de elementos que especifica de maneira exata pela qual uma ou mais atividades devem ser realizadas. Descrição dos passos a serem seguidos para a realização das ações, na sequência de sua execução. Instrui sobre o que deve ser feito, quem deve fazer e onde. - Procedimentos: Descrição detalhada e sequencial da ação e como ela deve ser realizada. Baseado em princípios científicos, por isso, não modifica de unidade para unidade, ao contrário das rotinas. Descreve o como fazer certa atividade. VII- DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM Objetivo: interferir, diretamente na eficácia, na qualidade e no custo da assistência à saúde. A resolução COFEN 543/2017determina que: “compete ao enfermeiro estabelecer o quadro quanti-qualitativo de profissionais necessário para a prestação da assistência de enfermagem”. Os pontos quanti-qualitativos do pessoal de enfermagem têm demandado a atenção dos enfermeiros supervisores técnicos, em razão das consequências que o dimensionamento impróprio desses recursos provoque sobre o efeito da qualidade dos cuidados de enfermagem prestada aos clientes. O dimensionamento e a adequação quanti-qualitativa devem basear-se: • Na Instituição: através do conhecimento de sua filosofia, objetivos, propostas assistenciais, recursos humanos, materiais, físicos, sociais e econômicos que interferem na dinâmica da instituição. • No Serviço de Enfermagem: pela análise da categoria de pessoal que compõe a equipe, do preparo técnico da equipe, número e complexidade das atividades, das horas de trabalho semanal, das escalas, do método da prestação da assistência, do percentual de ausências da equipe de enfermagem (licenças, férias e faltas). • Na Clientela: através do conhecimento epidemiológico da população pertencente à área de atuação da instituição de saúde e através da classificação do paciente, segundo as necessidades de cuidado, compreendendo os cuidados intensivos, intermediário ou semi-intensivo, prolongado, mínimos, ambulatoriais e domiciliares. O dimensionamento é importante porque interfere diretamente na eficácia, na qualidade e no custo da assistência à saúde. Para que esse processo seja bem concluído, é necessário que o enfermeiro identifique e analise as variáveis intervenientes (GAIDZINSKI): • Carga de trabalho da unidade; • Índice de segurança técnica; • Tempo efetivo de trabalho O referencial mínimo para o quadro de profissionais de Enfermagem, incluindo todos os elementos que compõem a equipe referido no Art. 2º da lei nº 7.498/86, para as 24 horas de cada Unidade de Serviço, considerou o sistema de classificação de pacientes (SCP), as horas de assistência de Enfermagem, os turnos e a proporção funcionário/ leito. A Resolução COFEN 293/2004 estabelecia parâmetros para dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem nas instituições de saúde. Entretanto esta resolução foi REVOGADA a partir da publicação da Resolução COFEN n527/2016 e esta foi posteriormente REVOGADA pela Resolução COFEN n543/2017. PriusOnline | cursoprius.com.br 17 O Sistema de Classificação de Pacientes (SCP) pode ser entendido como uma forma de determinar o grau de dependência de um paciente em relação à equipe de enfermagem, objetivando estabelecer o tempo despendido no cuidado, bem como o qualitativo do pessoal, para atender às necessidades biopsicossocioespirituais do paciente. Sugere-se utilizar os seguintes instrumentos de Classificação de Pacientes – SCP: Dini (2014); Fugulin, Gaidzinski e Kurcgant (2005); Martins (2007); Perroca e Gaidzinski (1998); Perroca (2011). Tipos de Pacientes: – Paciente de cuidados mínimos (PCM) paciente estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem e autossuficiente quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas; – Paciente de cuidados intermediários (PCI) paciente estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, com parcial dependência dos profissionais de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas; – Paciente de cuidados de alta dependência (PCAD) paciente crônico, incluindo o de cuidado paliativo, estável sob o ponto de vista clinico, porém com total dependência das ações de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas; – Paciente de cuidados semi-intensivo (PCSI) paciente passível de instabilidade das funções vitais, recuperável, sem risco iminente de morte, requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e especializada; – Paciente de cuidados intensivos (PCIt) paciente grave e recuperável, com risco iminente de morte, sujeito à instabilidade das funções vitais, requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e especializada. Como horas de enfermagem, por paciente, nas 24 horas: • 4 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado mínimo; • 6 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado intermediário; • 10 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado de alta dependência; • 10 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado semi-intensivo; • 18 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado intensivo. SENDO QUE a distribuição percentual do total de profissionais de enfermagem, deve observar: – Para cuidado mínimo e intermediário: 33% são enfermeiros (mínimo de seis) e os demais auxiliares e/ ou técnicos de enfermagem; – Para cuidado de alta dependência: 36% são enfermeiros e os demais técnicos e/ou auxiliares de enfermagem; – Para cuidado semi-intensivo: 42% são enfermeiros e os demais técnicos de enfermagem; – Para cuidado intensivo: 52% são enfermeiros e os demais técnicos de enfermagem. Observações importantes: - O quantitativo de profissionais estabelecido deverá ser acrescido de um Índice de Segurança Técnica (IST) não inferior a 15% do total, dos quais 8,3% são referentes a férias e 6,7% a ausências não previstas. O Índice de Segurança Técnica: Consiste em um acréscimo do quantitativo de pessoal de enfermagem por categoria profissional, para a cobertura de ausências ao serviço, merecendo atenção especial na área de enfermagem pelas implicações que redução da equipe acarreta na quantidade e na qualidade da assistência prestada ao paciente, especialmente em unidades que funcionam 24 horas. - Para alojamento conjunto, o binômio mãe / filho deve ser classificado, no mínimo, como cuidado intermediário. - Para berçário e unidade de internação em pediatria todo recém-nascido e criança menor de 6 anos deve ser classificado, no mínimo, como cuidado intermediário, independente da presença do acompanhante. - O quadro de profissionais de enfermagem de unidades assistenciais, composto por 50% ou mais de pessoas com idade superior a 50 (cinquenta) anos ou 20% ou mais de profissionais com limitação/restrição para o exercício das atividades, deve ser acrescido 10% ao quadro de profissionais do setor. PriusOnline | cursoprius.com.br 18 - O responsável técnico de enfermagem deve dispor de 5% do quadro geral de profissionais de enfermagem para cobertura de situações relacionadas à rotatividade de pessoal e participação de programas de educação continuada. INDICADOR DE TURNOVER É uma palavra de origem inglesa que significa “renovação”. Trata-se de um importante indicador gerencial de pessoas que representa o grau de rotatividade de funcionários, para o cálculo considera-se o total de entradas (admissões) e saídas (demissões) em relação ao total de funcionários. Quanto maior o Turnover pior a qualidade do gerenciamento de recursos humanos. De acordo com a referência “Gerenciamento em Enfermagem − Paulina Kurcgant et al. − 2010”, uma das formas de avaliar o processo seletivo de pessoal de enfermagem é o índice de rotatividade de seleção − IRS (Turnover) Total de horas de enfermagem (THE): somatório das cargas médias diárias de trabalho necessárias para assistir os pacientes com demanda de cuidados mínimos, intermediários, alta dependência, semi-intensivos e intensivos: THE = [(PCM x 4) + (PCI x 6) + (PCAD x 10) + (PCSI x 10) + (PCIt x 18)] Para efeito de cálculo devem ser consideradas: o SCP e a proporção profissional/paciente (PPP) nos diferentes turnos de trabalho: 1) cuidado mínimo: 1 profissional de enfermagem para 6 pacientes; 2) cuidado intermediário: 1 profissional de enfermagem para 4 pacientes; 3) cuidado de alta dependência: 1 profissional de enfermagem para 2,4; 4) cuidado semi-intensivo: 1 profissional de enfermagem para 2,4; 5) cuidado intensivo: 1 profissional de enfermagem para 1,33. Onde: PF = período de funcionamento da unidade (24 horas); DS = dias da semana (7 dias); CHS = carga horária semanal. (1 + IST) = Fator de ajuste do Índice de segurançatécnica. Fórmula de Gaidzinski: FTE= !" $ %& $ '( "%( • FTE (tipo de cuidado) – força média de trabalho de enfermagem (cuidados intensivos, semi-intensivo, etc). • NC – número de média de cliente classificados dentro de um mesmo tipo de cuidado. • HA – tempo médio diário de cuidado • DS – dias trabalhados na unidade durante a semana (7 dias para unidade de internação ou 5 dias para ambulatórios). • CHS – número de horas determinadas pela instituição para serem trabalhadas durante a semana (36/30 horas semanais, etc.). Constante de Marinho: 𝐾𝑀(𝑈𝐴𝐼) = 𝐷𝑆 𝐶𝐻𝑆𝑋 (1 + 𝐼𝑆𝑇) KM(UAI) = Constante de Marinho de Unidade Assistencial Ininterrupta (24 h) DS = Dias da semana (7dias) (1 + IST) = Fator de ajuste do Índice de segurança técnica PriusOnline | cursoprius.com.br 19 Exemplo - utilizando - se o IST igual a 15% (15/100 = 0,15), teremos 1 + IST = 1,15. Para o cálculo da KM, substitui-se a CHS por 20h.; 24h.; 30h.; 36h.; 40h. ou 44h., assumindo-se os seguintes valores: KM (UII) VALOR KM (20) 0,4025 KM (24) 0,3354 KM (30) 0,2684 KM (36) 0,2236 KM (40) 0,2012 KM (44) 0,1829 Quantitativo de pessoal (QP): número de profissionais de enfermagem necessário na UI, com base nas horas de assistência, segundo o SCP. QP(UI / SCP) = THE x KM(UAI) VIII- INDICADORES DE QUALIDADE A qualidade nas organizações de saúde vem sendo cada vez mais discutida e compartilhada entre os profissionais, visando a excelência dos serviços prestados. Além disso, nas últimas décadas, os usuários tornaram-se mais conscientes de seus direitos e do exercício da cidadania, requerendo, desse modo, um maior comprometimento dos prestadores de serviços. No setor saúde, a qualidade é definida como um conjunto de atributos que inclui um nível de excelência profissional, o uso eficiente de recursos, um mínimo de risco ao usuário, um alto grau de satisfação por parte dos clientes, considerando-se essencialmente os valores sociais existentes (Donabedian, 1992). A Associação Americana de Enfermagem (ANA) conceitua qualidade no cuidado de enfermagem como “Os procedimentos de enfermagem possíveis, sem erro, que atendam o paciente da forma mais apropriada possível, seguindo princípios éticos, visando ao equilíbrio e garantindo a satisfação do cliente e da família” assim, observa-se a crescente preocupação desses profissionais quanto à construção e validação de indicadores, no intuito de auferir a qualidade assistencial, passíveis de comparabilidade nos âmbitos intra e extra institucional e que reflitam os diferentes contextos de sua prática profissional. Conceitua-se indicador como uma unidade de medida de uma atividade, com a qual se está relacionado, ou ainda, uma medida quantitativa que pode ser empregada como um guia para monitorar e avaliar a assistência e as atividades de um serviço. Os indicadores são, ainda, compreendidos como dados ou informações numéricas que buscam quantificar as entradas (recursos ou insumos), as saídas (produtos) e o desempenho de processos, produtos e da organização como um todo. Dessa maneira, o emprego de indicadores possibilita aos profissionais de saúde monitorar e avaliar os eventos que acometem os usuários, os trabalhadores e as organizações, apontando, como consequência, se os processos e os resultados organizacionais vêm atendendo às necessidades e expectativas dos usuários. Os sete pilares da qualidade segundo Donabedian: • Eficácia: É o resultado do cuidado obtido na melhor situação possível; • Efetividade: É o resultado do cuidado obtido na situação real; • Eficiência: Inclui o conceito de custo. Se duas medidas são igualmente eficazes e efetivas, a mais eficiente é a de menor custo; • Aceitabilidade: É o quanto o cuidado se adapta aos desejos, expectativas e valores dos pacientes; • Legitimidade: É a aceitabilidade do ponto de vista da sociedade ou comunidade; • Otimidade: é o cuidado relativo quanto ao custo do ponto de vista do paciente; • Equidade: É o que é justo ou razoável na distribuição dos cuidados e de seus benefícios. Avedis Donabedian desenvolveu um quadro conceitual fundamental para o entendimento da avaliação de qualidade em saúde, a partir dos conceitos de PriusOnline | cursoprius.com.br 20 estrutura, processo e resultado, classicamente considerados uma tríade, que corresponde às noções da Teoria Geral de Sistemas: input-process-output. Estrutura O SE tem responsável técnico habilitado. Existe supervisão contínua e sistematizada por profissional habilitado, nas diferentes áreas. A chefia do serviço de Enfermagem coordena a seleção e dimensionamento da equipe de Enfermagem. Número de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem são adequados às necessidades de serviço. A escala da equipe de enfermagem assegura a cobertura da assistência prestada e a disponibilidade de pessoal nas 24 horas em atividades descontinuadas. Há registros em prontuário dos procedimentos relativos à assistência de enfermagem, prescrição médica e à controles pertinentes. Os registros de Enfermagem no prontuário do cliente/paciente são completos, legíveis e assinados. Processo Tríade da qualidade de Donabedian: ESTRUTURA - recursos físicos, humanos, materiais e financeiros necessários para a assistência médica. Inclui financiamento e disponibilidade de mão-de-obra qualificada. PROCESSO - atividades envolvendo profissionais de saúde e pacientes, com base em padrões aceitos. A análise pode ser sob o ponto de vista técnico e/ou administrativo. RESULTADO - produto final da assistência prestada, considerando saúde, satisfação de padrões e de expectativas. • O(s) manual(is) de normas, rotinas e procedimentos do SE são documentados(s), atualizado(s) e disponível(is). • Os Programas de Educação Permanente e Treinamento continuado são realizados. • Existem grupos de trabalho para a melhoria de processos, integração institucional, análise crítica dos casos atendidos, melhoria da técnica, controle de problemas, minimização de riscos e efeitos indesejáveis. • Existem procedimentos voltados para a continuidade de cuidados ao cliente/paciente e o seguimento de casos. Resultado Avaliação de procedimentos de Enfermagem e de seus resultados. Os Indicadores epidemiológicos são utilizados no planejamento e na definição do modelo assistencial. É realizada a comparação de resultados com referenciais adequados e análise do impacto gerado junto à comunidade. Existem sistemas de aferição da satisfação dos clientes internos e externos. Atributos necessários aos indicadores de qualidade: • Validade – o grau no qual o indicador cumpre o propósito de identificação de situações nas quais as qualidades dos cuidados devem ser melhoradas. • Sensibilidade – o grau no qual o indicador é capaz de identificar todos casos de cuidados nos quais existem problemas na atual qualidade dos cuidados. • Especificidade – o grau no qual o indicador é capaz de identificar somente aqueles casos nos quais existem problemas na qualidade atual dos cuidados. • Simplicidade – quanto mais simples de buscar, calcular e analisar, maiores são as chances e oportunidades de utilização. • Objetividade – todo indicador deve ter um objetivo claro, aumentando a fidedignidade do que se busca. • Baixo custo – indicadores cujo valor financeiro é alto inviabilizam sua utilização rotineira, sendo deixados de lado. Resultados do Cuidado de Enfermagem: • Evitar quedas de pacientes; • Contenção mecânica no leito; • Úlceras de pressão; • Erro na administração de medicamentos; • Reduzir o tempo médio de permanência; • Índice geral de infecção; • Satisfação do paciente com o cuidado de enfermagem; PriusOnline | cursoprius.com.br 21 • Satisfação do paciente com a equipe de enfermagem; • Satisfação do paciente com a orientação recebida sobre educação para saúde; • Índice de mortalidade; IX- AUDITORIA É um processo de avaliação humano para determinar o grau de cumprimentode padrões estabelecidos (critérios, normas) e que resulta num parecer. Deve ser vista como uma função que realiza o auditor, de acordo com as normas legais e os estatutos que a regem. A função de auditoria será sempre uma função de apoio e assessoria. É um órgão consultor e assessor dentro da organização, avaliando a otimização da gestão administrativa. A confrontação dos serviços prestados com a norma estabelecida para chegar um relatório de auditoria. Uma ferramenta gerencial usada para avaliar, confirmar ou verificar as atividades relacionadas com a qualidade. Uma auditoria da qualidade devidamente conduzida constitui um processo positivo e construtivo. Portanto, a auditoria é uma das ferramentas utilizadas para o alcance da qualidade nas organizações. Auditoria em Enfermagem “É a avaliação sistemática da qualidade da assistência de enfermagem, verificada através das anotações de enfermagem no prontuário do paciente e/ou das próprias condições deste.” “É o exame oficial dos registros de enfermagem com o objetivo de avaliar, verificar e melhorar a assistência de enfermagem.” “Pode ser considerada um elemento essencial para mensurar a qualidade da assistência de Enfermagem, oferecendo subsídios aos profissionais para (re) orientar suas atividades, estimulando a reflexão individual e coletiva e nortear o processo de educação permanente”. Tipos: 1- Quanto à forma de intervenção: Auditoria interna - é realizada por elementos da própria instituição; tem como vantagem maior profundidade no trabalho, tanto pelo conhecimento da estrutura administrativa, como das inovações e expectativas dos serviços; a sua vinculação funcional permite sugerir soluções apropriadas; como desvantagem, pode-se citar a dependência administrativa limitando a amplitude das conclusões e das recomendações finais do trabalho; pode haver também envolvimento afetivo do auditor com os elementos realizadores do trabalho, invalidando-os. Auditoria externa - é realizada por elemento não pertencente à instituição, contratado especificamente para a auditoria; tem a vantagem de gozar de independência administrativa e afetiva; tem a desvantagem de o auditor não vivenciar a realidade da instituição, podendo realizar um trabalho superficial, que apresente sugestões pouco adequadas à solução dos problemas existentes. Portanto a sua resposta está correta. 2- Quanto ao tempo: Auditoria contínua – consiste na avaliação por períodos determinados sendo que, uma revisão sempre se inicia a partir da última. Auditoria periódica – consiste também em realizar avaliações em tempos estabelecidos, porém não se prende à continuidade. 3- Quanto ao limite: Auditoria total – como o próprio nome diz abrange todos os setores/unidades da instituição; Auditoria parcial - restringe-se a alguns serviços (por exemplo: serviço de enfermagem) 4- No que diz respeito ao método a Auditoria em Enfermagem pode ser: Retrospectiva: realizada após a alta do paciente; Prospectiva ou Operacional: enquanto o paciente está hospitalizado ou em atendimento ambulatorial; Concorrente ou Concomitante: consiste na utilização simultânea dos métodos prospectivos e retrospectivos; PriusOnline | cursoprius.com.br 22 5- Em relação à natureza a auditoria se classifica em: • Auditoria normal - realizada em períodos determinados com objetivos regulares de comprovação, integrando uma rotina institucional. • Auditoria específica ou especial - atende a uma necessidade do momento, esporádica PriusOnline | cursoprius.com.br 23 QUESTÕES 1. (IADES - 2017 - Fundação Hemocentro de Brasília - DF – Enfermagem). Com relação aos propósitos da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), segundo Taylor, assinale a alternativa correta. a) Permite organizar os conhecimentos e as ações de enfermagem de forma corporativa. b) Viabiliza a comunicação exclusiva entre os profissionais de enfermagem. c) É essencial na provisão de um cuidado abrangente e de qualidade ao paciente. d) Trata-se de ferramenta importante no processo de inclusão da divisão do trabalho e) Reforça a ideia de que a prescrição de enfermagem é fundamentada somente na prescrição médica. 2. (2018 - UFOB – Enfermeiro) A utilização dos conhecimentos administrativos pela enfermagem parte da necessidade de organizar um ambiente terapêutico nos hospitais, constituindo um saber de administração em enfermagem cuja gênese se deu junto à organização das técnicas, que é instrumento de trabalho para o cuidado. Considerando a administração dos serviços de enfermagem, julgue o item a seguir: Taylor e Fayol embasam suas teorias na necessidade de humanizar e democratizar a administração, desenvolvendo as chamadas ciências humanas. a) Certo b) Errado 3. (CESGRANRIO - 2016 - UNIRIO – Enfermeiro) O modelo de trabalho em equipe de enfermagem está pautado na Escola de Relações Humanas, liderada por Elton Mayo, que: a) apoia o Fordismo. b) apresenta estudos na área da matemática e química. c) comunga com as ideias de Taylor e Fayol. d) preconiza que o homem só é condicionado pelo sistema social e não pelas demandas de ordem biológicas. e) evidencia os aspectos da comunicação, da liderança e da participação no trabalho. 4. (COPERVE - UFSC - 2018 - UFSC – Enfermeiro) Sobre as situações de conflitos nas organizações, Ciampone e Kurcgant (2016, p. 52) ressaltam que, “dependendo do paradigma de base, isto é, dos sentimentos, valores, crenças, propósitos e mecanismos que são adotados para se olhar e apreender a realidade, é que serão decididas a direção para uma ou outra proposta de trabalho e a ação diante das situações de conflito”. Nesse sentido, analise as correlações abaixo entre as teorias ou paradigmas e a visão sobre os conflitos e assinale a alternativa correta. i. Teoria Clássica: parte do pressuposto de que o conflito pode ser suprimido. ii. Teoria Científica: parte da hipótese de que os conflitos surgem em função de características individuais. iii. Teoria das Relações Humanas: visualiza a organização de modo idealizado e planejado racionalmente. iv. Enfoque Gerencial Contemporâneo: as organizações saudáveis são aquelas que explicitam e discutem os conflitos de modo transparente à medida que eles surgem, e não aquelas que não têm conflitos. a) Somente as afirmativas I e III estão corretas. b) Somente as afirmativas II e IV estão corretas. c) Somente as afirmativas III e IV estão corretas. d) Somente as afirmativas II e III estão corretas. e) Somente as afirmativas I e IV estão corretas. 5. (FGV - 2018 - TJ-SC – Enfermeiro) Durante uma reunião de trabalho foram apresentadas diversas reclamações, todas direcionadas a um determinado gestor e que, em linhas gerais, diziam respeito ao seu estilo de liderança, classificado pela maioria como sendo totalmente autocrático. Com base nos estilos básicos de liderança, pode-se afirmar que uma das características da liderança autocrática é: a) limitada participação do líder nos debates; PriusOnline | cursoprius.com.br 24 b) alta liberdade para tomada de decisão em grupo; c) centralização das decisões e escolhas na figura do líder; d) abstenção do líder nas divisões de tarefas; e) participação do grupo na elaboração dos protocolos. 6. (INSTITUTO AOCP - 2017 - EBSERH - Enfermeiro (HUJB – UFCG)) O papel que um elemento assume no grupo é determinado pelas necessidades do próprio grupo, pelas características próprias de cada um dos elementos desse grupo e pela forma como essas características são percebidas pelos demais elementos. O enunciado refere-se ao estilo de liderança a) democrática. b) situacional. c) permissiva. d) autocrática e) laissez-faire. 7. (IBFC - 2016 - EBSERH - Enfermeiro - Oncologista (HUAP-UFF)) O Enfermeiro chefe da Unidade de Oncologia possui um estilo de liderança que se caracteriza pelo trabalho com excesso de liberdade permitida aos subordinados, possibilitando uma situação em que os trabalhadoresnão conhecem os objetivos e consequentemente acabam não desempenhando suas tarefas. Essa liderança é chamada de: a) Autocrática b) Democrática c) Coercitiva d) Controladora e) Laissez-faire (Liberal) 8. (IBFC - 2016 - EBSERH - Enfermeiro - Terapia Intensiva (HUAP-UFF)) Os enfermeiros têm ocupado cargos de liderança nos serviços de saúde. O enfermeiro que tem característica de trabalhar em conjunto ou de forma participativa, permitindo ao grupo efetuar sugestões e participar nas decisões, ao mesmo tempo em que a autoridade é exercida com o subordinado, é denominado: a) Líder Democrático b) Líder Autocrático c) Líder Liberal d) Líder Coercitivo e) Líder Facilitador 9. (IBFC - 2018 - Prefeitura de Divinópolis - MG - Enfermeiro – PSF) O Planejamento Estratégico Situacional (PES) é um método utilizado para resolver problemas, sendo que problema é entendido como aquilo que o indivíduo detecta na realidade e propõe ações para realizar mudanças. Sobre o PES, leia as afirmativas abaixo e a seguir assinale a alternativa correta. I. Reconhece o conflito e as relações de poder, trabalhando com os dois. II. Existe o reconhecimento de que não há neutralidade e que o planejamento tem dimensão técnica, política e social. III. O PES tem 3 momentos: normativo, estratégico e tático-operacional. IV. O PES proporciona a busca de alternativas de ações viáveis. a) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas b) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas c) Apenas a afirmativa IV está correta d) Apenas a afirmativa III está correta PriusOnline | cursoprius.com.br 25 10. (IF-PE - 2019 - IF-PE - Técnico em Laboratório – Enfermagem) O técnico em enfermagem está inserido na equipe de enfermagem, cuja filosofia do serviço aponta para o modelo de Planejamento Estratégico Situacional (PES), uma vez que essa modalidade de planejamento foi adotada na Administração do Serviço de Enfermagem. Assinale a alternativa que caracteriza o PES. a) É um método bastante utilizado nos serviços de saúde, inclusive no serviço de enfermagem, apesar de contrariar os princípios doutrinários e as diretrizes do SUS. b) Nesse modelo de planejamento, o ponto de chegada é um modelo normativo que expressa o desenho do “deve ser”, desconsiderando outros sujeitos inseridos no processo. c) Enfatiza o tecnocrático, fazendo do planejamento uma tecnologia que orienta as formas de intervenção social, valorizando o papel daqueles que têm expertise na elaboração de planos de ação para melhoria do serviço. d) Para alcançar o objetivo desejado para o serviço de enfermagem, os planos estratégico e operacional se articulam com a vontade de fazer, observando, assim, um esquema rígido de ação. e) Importa a confluência das decisões dos diferentes atores sociais que, de uma ou outra forma, estão interessados e implicados no processo. O sujeito planejador está inserido na realidade e coexiste com outros atores sociais. 11. (FCC - 2016 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário – Enfermagem) O dimensionamento de profissionais de enfermagem é considerado um instrumento gerencial. Para operacionalizar este processo ao Conselho Federal de Enfermagem, indicou parâmetros para dimensionar o quantitativo mínimo dos diferentes níveis de formação dos profissionais de enfermagem para a cobertura assistencial nas instituições de saúde. Um desses parâmetros é a) o cálculo da carga horária relativa ao tempo efetivo de descanso noturno. b) o cálculo da quantidade média mensal de pacientes assistidos segundo o tipo de cuidado. c) o Sistema de Classificação de Pacientes. d) a distribuição da média do absenteísmo por categoria profissional. e) o Índice de Segurança Técnica para a cobertura das folgas por descanso semanal remunerado. 12. (CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Administrativa – Enfermagem) Com relação ao dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem nas unidades assistenciais das instituições de saúde, julgue o item seguinte. No dimensionamento de equipes de atendimento a pacientes internados, deve-se considerar, para cada período de 24 horas, a necessidade de 5,6 horas de enfermagem por paciente na assistência mínima ou autocuidado. a) Certo b) Errado 13. (FCC - 2018 - ALESE - Analista Legislativo – Enfermagem) A coordenadora de enfermagem de um ambulatório realizou o dimensionamento da equipe de enfermagem considerando a Resolução Cofen 543/2017 do Conselho Federal de Enfermagem. Essa Resolução recomenda a) a aplicação do método de dimensionamento baseado no Sistema de Classificação do Paciente. b) que o índice de segurança técnica seja de no mínimo 30%. c) a utilização de uma série histórica de espelhos semanais padrão, com a capacidade instalada e demandas atendidas, por no mínimo quatro a seis semanas. d) que para efeito de cálculo a constante de Marinho não seja utilizada. e) a utilização da somatória do número médio de pacientes assistidos para cada sítio funcional, conforme definição da Nursing Intervention Classification 14. (VUNESP - 2018 - Prefeitura de Serrana - SP – Enfermeiro) Ao redimensionar o quadro de pessoal de enfermagem de uma unidade de pronto-atendimento (UPA), o enfermeiro responsável técnico deve considerar, como Índice de Segurança Técnica (IST), o acréscimo ao quantitativo de profissionais de, no mínimo, a) 5% b) 10% c) 15% d) 20% e) 33% PriusOnline | cursoprius.com.br 26 15. (IBADE - 2019 - IABAS - Técnico de Enfermagem) Considerando o previsto no Código de Ética de Enfermagem, exercer a enfermagem com liberdade, autonomia, segurança técnica, científica e ambiental, e ser tratado sem discriminação de qualquer natureza, segundo os princípios e pressupostos legais, éticos e dos direitos humanos, é um(uma): a) responsabilidade dos profissionais de enfermagem. b) direito dos profissionais de enfermagem. c) opção dos profissionais de enfermagem. d) dever dos profissionais de enfermagem. e) proibição dos profissionais de enfermagem. 16. (FUNRIO - 2018 - AL-RR – Enfermeiro) A Resolução Nº 543/2017 do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) atualiza e estabelece parâmetros para o dimensionamento do quadro de Profissionais de Enfermagem nos serviços/locais em que são realizadas atividades de Enfermagem. O referencial mínimo para o quadro de profissionais de enfermagem, para as 24 horas de cada unidade de internação (UI), considera o sistema de classificação de pacientes (SCP), as horas de assistência de enfermagem, a distribuição percentual do total de profissionais de enfermagem e a proporção profissional/paciente. Para efeito desse cálculo, devem ser consideradas, no período das 24 horas, como horas de enfermagem por paciente a) 4 horas, no cuidado mínimo; 6 horas, no cuidado intermediário; 10 horas, no cuidado semi-intensivo; e 18 horas, no cuidado intensivo. b) 3,8 horas, no cuidado mínimo; 5,6 horas, no cuidado intermediário; 9,4 horas, no cuidado semi-intensivo; e 17,9 horas, no cuidado intensivo. c) 4,2 horas, no cuidado mínimo; 5,8 horas, no cuidado intermediário; 9 horas, no cuidado semi-intensivo; e 17,9 horas, no cuidado intensivo. d) 4,4 horas, no cuidado mínimo; 5,6 horas, no cuidado intermediário; 10 horas, no cuidado semi-intensivo; e 18 horas, no cuidado intensivo. 17. (CS-UFG - 2018 - UFG – Enfermeiro) Segundo a Resolução COFEN n. 543/2017, para efeito de cálculo do referencial mínimo para o quadro de profissionais de enfermagem, devem ser consideradas como horas de enfermagem por paciente, nas 24 horas, a) 18 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado intensivo. b) 9 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado intermediário. c) 8 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado de alta dependência. d) 6 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado mínimo. 18. (FGV - 2018 - TJ-SC – Enfermeiro) O chefe de enfermagem de uma instituição de saúde precisou apresentar um relatório em que constasse, entre
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