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BREVE RESUMO DAS OBRAS Platão foi um importante filósofo da Antiguidade Clássica. O seu sistema filosófico influenciou profundamente a Cultura Ocidental. Subsistem desde a Antiguidade mais de quarenta obras com o nome de Platão, todas em forma de diálogo, à exceção da Apologia de Sócrates e das Cartas. Podemos distinguir três grupos de diálogos: 1. DIÁLOGOS DITOS «SOCRÁTICOS» : OBRAS RESUMO FONTE O HÍPIAS MENOR Hípias Menor é um diálogo dito "socrático", ou seja, pertence ao grupo dos primeiros diálogos platônicos, nos quais a figura de Sócrates é preponderante. Segundo Kraut (1992, p.05), os primeiros diálogos são aqueles nos quais Platão ainda está fortemente influenciado pela figura de Sócrates. Essa influência estaria presente, por exemplo, na busca por definições de virtudes morais que geralmente termina em aporia, pois Sócrates e seus interlocutores não conseguem chegar a um consenso. Todavia, durante o século XIX alguns críticos tiveram dúvidas em relação à sua autoria, apesar da referência feita à obra por Aristóteles na Metafísica, a qual hoje é amplamente aceita como prova da autoria platônica. Essas dúvidas, no entanto, originaram-se devido ao conteúdo do próprio diálogo, pois nele Sócrates defende a tese de que quem comete injustiça voluntariamente é melhor do que quem o faz involuntariamente. Essa tese defendida por Sócrates era vista por tais críticos como um indício de que Platão não teria escrito o diálogo, pois ela não estaria de acordo com o paradoxo socrático, doutrina segundo a qual quem conhece o que é justo jamais age injustamente. Devido às dúvidas sobre a sua autoria, o diálogo Hípias Menor, durante muito tempo, foi http://www.bv.fapesp.br/pt/bolsas/111363/hipias- menor-de-platao-traducao-estudo-e-comentario- critico/ http://www.bv.fapesp.br/pt/bolsas/111363/hipias-menor-de-platao-traducao-estudo-e-comentario-critico/ http://www.bv.fapesp.br/pt/bolsas/111363/hipias-menor-de-platao-traducao-estudo-e-comentario-critico/ http://www.bv.fapesp.br/pt/bolsas/111363/hipias-menor-de-platao-traducao-estudo-e-comentario-critico/ negligenciado pelos estudiosos. Até o momento, no entanto, o Hípias Menor continua sendo um diálogo pouco estudado, sobretudo, no Brasil.O presente trabalho é basicamente dividido em três partes: um capítulo introdutório mencionando as principais problemáticas que envolvem o diálogo; a tradução do diálogo e, por fim, dois capítulos contendo comentários críticos acerca do diálogo. Para o estudo do texto original, será utilizada a edição de Burnet (Oxford Classical Texts, 1903). (AU) O EUTIFRON Platão (427-348 a. C.), ao descrever Sócrates discutindo sobre o que é ser piedoso no diálogo Eutífron, já pensava sobre uma religião em conformidade com um discurso racional orientado pela natureza. https://www.marilia.unesp.br/Home/RevistasEletroni cas/Kinesis/HumbertoZanardoPetrelli.pdf LAQUES “O conceito coragem em Platão ganha um salto de qualidade na medida em que vem entendido numa perspectiva ética. O esforço por uma definição acurada da coragem leva Platão a afirmar, conversando com Laques: “E dos corajosos não só em atuação na guerra, mas igualmente diante dos perigos do mar e aqueles que demonstram coragem diante da doença e da pobreza, ou inclusive nos negócios do Estado”(Laques, 191d).” https://umasreflexoes.wordpress.com/tag/laques/ CÁRMIDES No diálogo Cármides, Sócrates, recém-chegado de uma batalha, conversa com Crítias e o sobrinho deste, o belo Cármides, a respeito do que seja temperança. Embora este não seja um dos mais importantes dos diálogos de Platão, há nele pelo menos três circunstâncias dignas de nota: i) Sócrates faz inusitadas, se bem que breves, análises psicológicas; ii) a fascinação de Sócrates pela beleza de Cármides; iii) por fim, o registro da necessidade de curar a alma antes de curar o corpo. http://astravessias.org/carmides-de-platao-tres- observacoes/ LÍSIS Lísis é um diálogo platônico que ocupa-se com o conceito de phylia (amizade, amor). Pertence à série conhecida como "primeiros diálogos", composto na época em que o autor ainda era jovem. Esse texto é essencialmente um monólogo de Sócrates, com o objetivo de cativar o interesse do público; sobre o discurso da ideia de "amor, amizade"; composto https://www.skoob.com.br/livro/207331#_=_ http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/intuit io/article/viewFile/13579/9385 https://www.marilia.unesp.br/Home/RevistasEletronicas/Kinesis/HumbertoZanardoPetrelli.pdf https://www.marilia.unesp.br/Home/RevistasEletronicas/Kinesis/HumbertoZanardoPetrelli.pdf https://umasreflexoes.wordpress.com/tag/laques/ http://astravessias.org/carmides-de-platao-tres-observacoes/ http://astravessias.org/carmides-de-platao-tres-observacoes/ https://www.skoob.com.br/livro/207331#_=_ http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/intuitio/article/viewFile/13579/9385 http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/intuitio/article/viewFile/13579/9385 pelos jovens Menexeno e Lísis. Provavelmente composto depois de Cármides e Laques por causa dos elementos fundamentais do sistema platônico visíveis durante o texto LIVROS APOLOGÉTICOS: APOLOGIA DE SÓCRATES O julgamento de Sócrates (469-399 a.C.) foi um dos fatos históricos mais importantes da Grécia Antiga e até hoje inspira escritores, artistas e filósofos. Em 399 a.C., Atenas estava se recompondo após a derrota para Esparta na Guerra do Peloponeso, tentando consolidar o ainda frágil regime democrático. O posicionamento crítico de Sócrates pareceu uma afronta aos costumes da cidade e ele foi incriminado, julgado e condenado à morte por envenenamento sob as acusações de não cultuar os deuses da cidade, tentar introduzir novas divindades e corromper a juventude com suas ideias As acusações não intimidaram o pensador, que decidiu conduzir a própria defesa, dando origem aos textos aqui reunidos, Êutifron, Apologia de Sócrates e Críton. São obras que partem da discussão filosófica, mas assumem ramificações religiosas, políticas e éticas, mostrando por que Sócrates passou para a História como fundador da tradição filosófica ocidental. Quem nos apresenta Sócrates é Platão (427-347 a.C.), um dos seus mais dedicados discípulos, que revela o mestre à sua maneira, retratando o cidadão que os atenienses encontravam pelas ruas – um homem íntegro e coerente, cuja missão de vida era a busca do conhecimento e de sua aplicação. Ao mesmo tempo que preserva o legado do sábio, Platão apresenta as linhas gerais do seu próprio pensamento sobre teologia, ética, teoria política, bem como sua visão sobre a vida após a morte e o dualismo corpo/alma. http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/Detalhe ObraForm.do?select_action=&co_obra=2296 http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/filosofia/um a-abordagem-teorica-apologia-socrates-platao.htm CRÍTON Em 399 a.C., Sócrates comparece ao tribunal democrático de Atenas para apresentar a sua defesa contra as acusações de não reconhecer os deuses tradicionais, de criar novas divindades e de corromper a juventude. Entre os testemunhos desse fato decisivo na história intelectual do Ocidente, o relato de http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/c v000015.pdf http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2296 http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2296 http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/filosofia/uma-abordagem-teorica-apologia-socrates-platao.htm http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/filosofia/uma-abordagem-teorica-apologia-socrates-platao.htm http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000015.pdf http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000015.pdf Platão na Apologia de Sócrates tornou-se a certidão de nascimento da filosofia, ao expor a integridade, sinceridade e coragem do filósofo diantede uma injustiça política. Só a filosofia, como atividade intelectual de exame moral de si e dos outros, poderia conferir dignidade à vida. Por isso, Sócrates aceita imponente a sua sentença de morte, recusando-se a desobedecê-la, mesmo diante da proposta de seu amigo Críton, no diálogo homônimo constante desse volume. Diante da morte injusta, desponta a grandeza do filósofo que ensinou que é melhor sofrer a injustiça do que cometê-la. A presente edição, revisada e bilíngue, conta com valiosas introduções do tradutor Carlos Alberto Nunes, que contextualiza os diálogos no conjunto da obra platônica e explicita seus argumentos fundamentais. http://www.livrariacultura.com.br/p/livros/filosofia/a pologia-de-socrates-criton-42987961 HÍPIAS MAIOR Hípias é um livro em diálogos que tem como objetivo a investigação sobre a natureza do Belo. Este diálogo escrito por Platão, mas que tem como principal interlocutor e personagem o filósofo Sócrates, pretende através do princípio da dialética definir o Belo em si. No entanto, o que se percebe é que essa possibilidade se frustra, pois um dos interlocutores, o sofista Hípias, procura estabelecer a questão do que é belo pelo particular e as questões sobre o Belo desembocam em um relativismo e em aporias, até mesmo porque, Sócrates também não tinha uma teoria sistematizada como, muito depois, Aristóteles apresentará. https://silvasud.wordpress.com/2012/04/21/o-belo- em-hipias-maior/ https://www.passeidireto.com/arquivo/23162417/hipi as-maior---platao MÉNON Mênoné um dos diálogos menores de Platão. Nele o autor coloca Sócrates dialogando com o estudante Mênon, o qual pretende que Sócrates lhe explique o que é a virtude. Em uma certa passagem do diálogo Mênon pede ao mestre que lhe explique o por que de sua opinião sobre o aprendizado. Pois Platão, através de Sócrates, propõe que nada aprendemos, mas apenas nos recordamos de conceitos que já sabíamos através de nossa alma. O Sócrates de Platão passa a demonstrar essa afirmação usando conceitos matemáticos. http://www.dm.ufscar.br/hp/hp157/hp157001/hp157 001.html http://www.unirio.br/cch/filosofia/Members/ecio.pis etta/Probl.Met.Dialogo%20Platao%20- %20Menon.pdf/view EUTIDEMO Considerado já da fase média, mas de transição entre os primeiros diálogos, conhecidos como "socráticos, e aquele s nos quais se reconhece o pensamento de Platão em sua forma "clássica". O tema mais aparente neste diálogo, o que emerge mais evidente à sua superficie, é a crítica que faz Platão a uma modalidade de disputa verbal praticada por certos sofistas, conhecida por erística, que tem por única finalidade ganhar a discussão, a qualquer preço. http://www.fafich.ufmg.br/bib/downloads/EUTIDE MO_vestibular_2013.pdf http://www.travessa.com.br/eutidemo/artigo/f0573a6 3-c3a8-4ee5-8eda-9e9a0e54e0f2 http://www.livrariacultura.com.br/p/livros/filosofia/apologia-de-socrates-criton-42987961 http://www.livrariacultura.com.br/p/livros/filosofia/apologia-de-socrates-criton-42987961 https://silvasud.wordpress.com/2012/04/21/o-belo-em-hipias-maior/ https://silvasud.wordpress.com/2012/04/21/o-belo-em-hipias-maior/ https://www.passeidireto.com/arquivo/23162417/hipias-maior---platao https://www.passeidireto.com/arquivo/23162417/hipias-maior---platao http://www.dm.ufscar.br/hp/hp157/hp157001/hp157001.html http://www.dm.ufscar.br/hp/hp157/hp157001/hp157001.html http://www.unirio.br/cch/filosofia/Members/ecio.pisetta/Probl.Met.Dialogo%20Platao%20-%20Menon.pdf/view http://www.unirio.br/cch/filosofia/Members/ecio.pisetta/Probl.Met.Dialogo%20Platao%20-%20Menon.pdf/view http://www.unirio.br/cch/filosofia/Members/ecio.pisetta/Probl.Met.Dialogo%20Platao%20-%20Menon.pdf/view http://www.fafich.ufmg.br/bib/downloads/EUTIDEMO_vestibular_2013.pdf http://www.fafich.ufmg.br/bib/downloads/EUTIDEMO_vestibular_2013.pdf http://www.travessa.com.br/eutidemo/artigo/f0573a63-c3a8-4ee5-8eda-9e9a0e54e0f2 http://www.travessa.com.br/eutidemo/artigo/f0573a63-c3a8-4ee5-8eda-9e9a0e54e0f2 MENEXENO No diálogo Menexeno, Platão nos oferece uma via exemplar, pela paródia de um tipo de discurso oficial de solenidade política, sua desconstrução e, em seguida, a reversão dos valores ideológicos inicial mente parodiados. http://www2.ucp.pt/resources/Documentos/SCUCP/ GaudiumSciendi/Revista_Gaudium_Sciendi_n7/16. %20Menexeno%20ou%20a%20Ora%C3%A7%C3% A3o%20F%C3%BAnebre%20revisto.pdf http://www.afc.ifcs.ufrj.br/2008/CAIA.pdf PROTÁGORAS Este diálogo relata um encontro entre o sofista Protágoras e Sócrates, ocorrido em 434/433, ou possivelmente um pouco antes, teria Sócrates 35 anos de idade e Platão ainda não era nascido. A conversa entre Protágoras e Sócrates, ocorrida emcasa de Cálias, na presença de um conjunto de jovens intelectuais, pertencentes à nobreza de Atenas, ansiosos por aprenderem com o famoso Protágoras, um sofista natural de Abdera que era considerado um dos maiores mestres da época, ocupa o centro do diálogo. A fama de Protágoras como professor itinerante era tanta que os discípulos se dispunham a pagar elevadas quantias para o ouvirem por onde quer que ele passasse. O diálogo é preenchido, quase só, com as sucessivas intervenções de Protágoras e de Sócrates que rivalizam em pequenas discussões em torno de duas teses principais: a possibilidade de a virtude (aretê) ser ensinada e a relação entre as várias partes da aretê e a tese socrática que as reduz a uma única realidade, o onhecimento. Protágoras defende que não só a virtude pode ser ensina da como ele é um mestre na arte de a ensinar. Sócrates não se dá por convencido da justeza desta tese. Protágoras considera que não existe apenas uma virtude mas várias virtudes que se relacionam entre si como as várias partes do corpo. Sócrates defende que só existe um a virtude, o conhecimento e que a existência de muitas outras qualidades não passa de um a variedade de expressões do conhecimento. http://www.eses.pt/usr/ramiro/docs/etica_pedagogia/ Prot%C3%A1goras.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/270800/mo d_resource/content/1/platao%20protagoras.pdf CRÁTILO O Crátilo, de Platão, é o tratado sobre a linguagem mais antigo da cultura ocidental. O diálogo apresenta uma discussão de Sócrates com dois interlocutores que defendem concepções opostas sobre a correção dos nomes. Para Hermógenes, a linguagem não passa de convenção. Qualquer nome funciona desde que haja um acordo sobre seu uso. Já Crátilo parte de uma posição naturalista, na qual cada http://www.paulus.com.br/loja/cratilo-ou-sobre-a- correcao-dos-nomes_p_3625.html http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&p id=S0100-512X2007000200006 http://www2.ucp.pt/resources/Documentos/SCUCP/GaudiumSciendi/Revista_Gaudium_Sciendi_n7/16.%20Menexeno%20ou%20a%20Oração%20Fúnebre%20revisto.pdf http://www2.ucp.pt/resources/Documentos/SCUCP/GaudiumSciendi/Revista_Gaudium_Sciendi_n7/16.%20Menexeno%20ou%20a%20Oração%20Fúnebre%20revisto.pdf http://www2.ucp.pt/resources/Documentos/SCUCP/GaudiumSciendi/Revista_Gaudium_Sciendi_n7/16.%20Menexeno%20ou%20a%20Oração%20Fúnebre%20revisto.pdf http://www2.ucp.pt/resources/Documentos/SCUCP/GaudiumSciendi/Revista_Gaudium_Sciendi_n7/16.%20Menexeno%20ou%20a%20Oração%20Fúnebre%20revisto.pdf http://www.afc.ifcs.ufrj.br/2008/CAIA.pdf http://www.eses.pt/usr/ramiro/docs/etica_pedagogia/Protágoras.pdf http://www.eses.pt/usr/ramiro/docs/etica_pedagogia/Protágoras.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/270800/mod_resource/content/1/platao%20protagoras.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/270800/mod_resource/content/1/platao%20protagoras.pdf http://www.paulus.com.br/loja/cratilo-ou-sobre-a-correcao-dos-nomes_p_3625.html http://www.paulus.com.br/loja/cratilo-ou-sobre-a-correcao-dos-nomes_p_3625.html http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-512X2007000200006 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-512X2007000200006coisa tem um nome correto que revela a essência do nomeado. "Hermógenes", por exemplo, não seria o nome correto de um negociante malsucedido, pois este não traria em si os genes de Hermes, o deus do comércio. Esse é o mote a partir do qual Sócrates desenvolve sua posição, refutando aspectos do naturalismo e do convencionalismo, na busca de uma visão mais bem determinada sobre o funcionamento da linguagem. A resposta encontrada não é simples e muito menos conclusiva. Mais importante talvez seja o percurso no qual várias questões que ainda interessam a linguistas contemporâneos são contempladas, garantindo ao texto não só valor histórico, como também científico. É nesse universo que a presente tradução, única no mundo a verter os jogos de palavras do grego antigo, pretende imergir o leitor. O diálogo, interpretado e reinterpretado por séculos, é um convite, estendido agora aos leitores brasileiros, para que entrem na discussão e reavaliem suas opiniões acerca do funcionamento dos nomes. GÓRGIAS Com o Górgias deparamo-nos com uma das mais importantes obras de Platão e também uma das mais longas. (De todos os diálogos, só a Repúblicae as Leissão maiores). Em nenhum outro as componentes filosófica e dramática da arte de Platão são tão poderosamente combinadas como no confronto aqui encenado entre Sócrates e os seus sucessivos interlocutores. Platão retoma o antigo tema moral grego, que consiste na escolha entre dois tipos de vida e transforma-o num debate filosófico sobre os princípios da moralidade e a natureza da vida boa. E representa estes objectivos com uma intensidade inesquecível na forma como dá vida a Sócrates e aos seus adversários.O Górgiasé também um texto fundador de duas áreas da filosofia; é o seu maior livro de teoria ética e de teoria política http://criticanarede.com/ckahnplatoandthesocraticdia logue.html https://www.maxwell.vrac.puc- rio.br/19315/19315_3.PDF . 2. ANTES DA SEGUNDA VIAGEM À SICÍLIA: BANQUETE "O Banquete" é um livro de diálogos de Platão atribuído a ele mesmo e http://sbgfilosofia.blogspot.com.br/2009/04/o- http://criticanarede.com/ckahnplatoandthesocraticdialogue.html http://criticanarede.com/ckahnplatoandthesocraticdialogue.html https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/19315/19315_3.PDF https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/19315/19315_3.PDF http://sbgfilosofia.blogspot.com.br/2009/04/o-banquete-de-platao-um-resumo.html não a Sócrates, seu mestre. O pano de fundosão os sete discursos acerca do deus Eros, o deus do amor. Diz-se que depois de muitas festas, com bebidas em excesso, resolveram dar uma trégua à orgia e instituíram um encontro filosófico sobre o elogio ao deus Eros, sugerido por Erixímaco. Os oradores, em ordem de apresentação, foram: Fedro, Pausânias, Erixímaco, Aristófanes, Agaton, Sócrates e Alcibíades. banquete-de-platao-um-resumo.html https://sumateologica.files.wordpress.com/2009 /10/platao_o_banquete.pdf FÉDON A obra é um dialogo entre Sócrates e seus discípulos acerca da alma. Ela é dividida em duas partes, sendo cada uma subdividida em pequenos textos. A primeira parte é constituída de vinte e dois textos, já a segunda em quinze textos. O autor do livro, Platão, utiliza o método dialético para expor os argumentos de Sócrates e dos discípulos acerca de determinados problemas referentes à alma. Os principais problemas apresentados são, sobre a imortalidade da alma, o conhecimento na relação entre corpo e alma (reminiscência), a morte e destino das almas após a morte. http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/De talheObraForm.do?select_action=&co_obra=22 61 http://www.sabernarede.com.br/analise-do- fedon/ REPÚBLICA Arepública (em grego politeia) é o diálogo mais célebre de Platão, o mais lido e o mais comentado ao longo da história. Platão queria resolver o problema de seu tempo. Como impedir que a cidade, que não vivia mais numa tradição por todos aceita e que submetia todas as disputas ao princípio da discussão, não naufragasse na anarquia dos interesses particulares e da dispersão? Como salvar a cidade da confusão em que estava imersa, chegando a ponto de condenar à morte aquele que tinha sido o farol da verdade nas discussões, ou seja, Sócrates? A República contém diversos temas filosóficos, sociais e políticos entrelaçados. A questão chave é a da justiça em seu sentido amplo, oportunidade que Platão aproveita para tecer comentários sobre a educação e o tema genérico do conhecimento das coisas. O livro I goza de uma certa independência, sendo que os demais (ao todo são X), se dispersam em temas variados: A formação das lideranças (os guardiões), nos livros II, III, IV e V. A formação dos governantes, classe especial dos http://www.filosofiaparatodos.com.br/resumos/ platao-a-republica/ http://www.eniopadilha.com.br/documentos/Pl atao_A_Republica.pdf http://sbgfilosofia.blogspot.com.br/2009/04/o-banquete-de-platao-um-resumo.html https://sumateologica.files.wordpress.com/2009/10/platao_o_banquete.pdf https://sumateologica.files.wordpress.com/2009/10/platao_o_banquete.pdf http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2261 http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2261 http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2261 http://www.filosofiaparatodos.com.br/resumos/platao-a-republica/ http://www.filosofiaparatodos.com.br/resumos/platao-a-republica/ http://www.eniopadilha.com.br/documentos/Platao_A_Republica.pdf http://www.eniopadilha.com.br/documentos/Platao_A_Republica.pdf guardiões, nos livros VI e VII. Uma vez compreendida a tarefa pública, Platão a compara com o que acontece nas cidades existentes (livro VIII). Diante do desafio de Trasímaco ao tratar das conveniências da tirania (livro IX), Platão termina (livro X), com a proposição de um mito (sobre a arte, o destino e a liberdade). . 3. O ÚLTIMO GRUPO COMPREENDE: FEDRO Fedro é a continuação do tema discutido em O Banquete, ou seja, o tema é o amor. O diálogo inicia-se com Fedro se encontrando pelo caminho com Sócrates. Fedro voltava da casa de Lísias, que era um mestre da retórica e redigia para ambos os lados nos tribunais. Fedro conversa com Sócrates sobre a bela impressão que um discurso que Lísias proferiu em sua casa causou em sua mente. Sócrates fica curioso e pede que Fedro o reproduza para que ele possa analisá-lo. https://felipepimenta.com/2013/05/16/resenha- de-fedro-de-platao/ http://plataoefilosofia.blogspot.com.br/2011/10 /resumo-dialogo-de-platao-fedro.html PARMÉNIDES Participam do diálogo três personagens principais: Parmênides, filósofo que viveu no século V antes de Cristo; Zenão de Eleia, que era contemporâneo de Sócrates, e o próprio Sócrates, aqui em sua juventude. Em um encontro imaginário entre esses três filósofos, uma questão se impõe: existe uma forma de semelhança por ela mesma e que exista outra que seja oposta à primeira forma que todos nós classificamos como múltiplas e participamos dessas duas? Essa é a pergunta de Sócrates. O jovem filósofo questiona a Zenão se as coisas não são unas na sua unidade e múltiplas na sua multiplicidade. O exemplo de Sócrates é o seguinte: não podemos dizer que somos múltiplos pelo fato de termos um lado esquerdo e outro direito, da mesma forma que temos nossa frente e nossa traseira? da mesma forma podemos afirmar que somos unos pois no meio https://felipepimenta.com/2013/05/23/resenha- de-parmenides-de-platao/ http://livros01.livrosgratis.com.br/cv000055.pd f https://felipepimenta.com/2013/05/16/resenha-de-fedro-de-platao/ https://felipepimenta.com/2013/05/16/resenha-de-fedro-de-platao/ http://plataoefilosofia.blogspot.com.br/2011/10/resumo-dialogo-de-platao-fedro.html http://plataoefilosofia.blogspot.com.br/2011/10/resumo-dialogo-de-platao-fedro.htmlhttps://felipepimenta.com/2013/05/23/resenha-de-parmenides-de-platao/ https://felipepimenta.com/2013/05/23/resenha-de-parmenides-de-platao/ http://livros01.livrosgratis.com.br/cv000055.pdf http://livros01.livrosgratis.com.br/cv000055.pdf de um grupo de pessoas podemos dizer que representamos uma unidade nesse grupo. UMA TRILOGIA A LER COMO UM TODO: TEETETO Nesse diálogo platônico, Sócrates discute com Teeteto sobre o que é conhecimento. Dentre as concepções apresentadas, as mais interessantes são os binômicos conhecimento/sensação e conhecer/saber. Outros pontos altos são a desconstrução por Sócrates da teoria de Protágoras que diz que o homem é a medida de todas as coisas; a explicitação do processo maiêutico; além da consideração lúcida sobre o papel do filósofo na sociedade: incompetente para lidar com coisas práticas, pois está sempre voltado para questões essenciais, transcendentes e abstratas. Já era assim naquela época, imagem um filósofo na contemporaneidade. http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/De talheObraForm.do?select_action=&co_obra=22 99 http://oquevidomundo.com/resenha-teeteto-o- conhecimento-de-platao/ SOFISTA Nesta obra, ao criticar o sofista como produtor de simulacros da verdade (aparência), Platão atribui ao filósofo a habilidade de produzir discursos verdadeiros (cópia) com base no método dialético. Um discurso falso se refere a algo que seja “contrário” daquilo o que realmente é, ou seja, “são os não-seres, o que a opinião falsa concebe.” Para Platão, esta conclusão serviria de refúgio ao sofista que tentaria refutar sua acusação – que este seria um mero produtor de simulacros – com base na teoria de Parmênides de que o não-ser é impensável e indizível. Desta forma, contrariando a teoria pamenidiana, Platão investe na afirmação do não-ser como alteridade do ser e não necessariamente como o contrário do ser, e assim, demonstrando a possibilidade da existência de falsidade em um discurso. http://plataoefilosofia.blogspot.com.br/2011/10 /resumo-dialogo-de-platao-sofista.html https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/1034656/ mod_resource/content/1/Plat%C3%A3o%20- %20cole%C3%A7%C3%A3o%20os%20pensa dores%20%281973%29.pdf POLÍTICO FILEBO No início do diálogo vemos Sócrates levantando a questão de que o saber, a inteligência, a memória e tudo o que lhes for aparentado, como a http://resumos.netsaber.com.br/resumo- 84082/filebo http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2299 http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2299 http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2299 http://plataoefilosofia.blogspot.com.br/2011/10/resumo-dialogo-de-platao-sofista.html http://plataoefilosofia.blogspot.com.br/2011/10/resumo-dialogo-de-platao-sofista.html https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/1034656/mod_resource/content/1/Platão%20-%20coleção%20os%20pensadores%20%281973%29.pdf https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/1034656/mod_resource/content/1/Platão%20-%20coleção%20os%20pensadores%20%281973%29.pdf https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/1034656/mod_resource/content/1/Platão%20-%20coleção%20os%20pensadores%20%281973%29.pdf https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/1034656/mod_resource/content/1/Platão%20-%20coleção%20os%20pensadores%20%281973%29.pdf http://resumos.netsaber.com.br/resumo-84082/filebo http://resumos.netsaber.com.br/resumo-84082/filebo opinião certa e o raciocínio verdadeiro são melhores e de mais valor do que o prazer, em oposição à tese de Filebo que afirmava que para todos os seres animados o bem consiste no prazer e no deleite. Sócrates questiona o que há de comum nas coisas boas e nas más, para dizeres que todo o prazer é bom. Sócrates passa a argumentar que alguns prazeres são bons e outros são ruins, Protarco não assimila essa idéia de Sócrates e ele vai adiante tentando fazer com que Protarco admita que muitos prazeres são dessemelhantes entre si e alguns até mesmo opostos; em um determinado período do diálogo Protarco já estará se agradando de como Sócrates apresenta sua argumentação (dialética), são inúmeros e dessemelhantes os prazeres, como são múltiplos os conhecimentos e em todo o ponto diferentes. http://filopensante.blogspot.com.br/2009/03/fil ebo-platao.html E. TIMEU Timeu é o diálogo mais difícil de Platão pelo fato de ser uma espécie de Gênesis dos gregos. O livro apresenta em uma forma resumida pelas palavras do pitagórico Timeu, os conhecimentos de medicina, matemática, cosmologia e psicologia do tempo de Platão. De fato há uma semelhança com a narrativa bíblica porque o Demiurgo platônico cria o mundo e vê que ele é bom. No Timeu o mundo criado, o homem e os animais são obra de uma inteligência que tudo criou com bondade e racionalidade. No começo tudo estava em desordem e ao acaso na natureza, até que ela se deixou persuadir pela Inteligência. Então Deus criou tudo de maneira boa e eliminou toda forma de imperfeição. Tudo o que o Demiurgo cria é sempre o mais belo segundo o mito da criação platônico. https://felipepimenta.com/2013/06/23/resenha- do-timeu-de-platao/ https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/36378 8/mod_resource/content/0/Plat%C3%A3o_Tim eu-%20Completo.pdf CRÍTIAS é um dos últimos diálogos de Platão. Parece ser uma continuação de A República e do Timeu. O caráter inconclusivo de seu conteúdo descreve a https://classicadigitalia.uc.pt/pt- pt/livro/timeu_cr%C3%ADtias http://filopensante.blogspot.com.br/2009/03/filebo-platao.html http://filopensante.blogspot.com.br/2009/03/filebo-platao.html https://felipepimenta.com/2013/06/23/resenha-do-timeu-de-platao/ https://felipepimenta.com/2013/06/23/resenha-do-timeu-de-platao/ https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/363788/mod_resource/content/0/Platão_Timeu-%20Completo.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/363788/mod_resource/content/0/Platão_Timeu-%20Completo.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/363788/mod_resource/content/0/Platão_Timeu-%20Completo.pdf https://classicadigitalia.uc.pt/pt-pt/livro/timeu_crítias https://classicadigitalia.uc.pt/pt-pt/livro/timeu_crítias guerra entre a Atenas pré-helênica e Atlântida, hipotético império ocidental e ilha misteriosa descrita por Crítias. O sofista argumenta que a Atlântida existiu em um período remoto, em lugares "muito além dos Pilares de Hércules". Esta ilha mitologia foi engolida pelo mar e se perdeu para sempre. AS LEIS Este livro tem por finalidade mostrar como as Leis se inscrevem na obra filosófica de Platão, oferecendo-lhe uma espécie de coroamento. Além disso, busca contribuir para a compreensão do lugar que o último diálogo de Platão ocupa na história do pensamento político. https://felipepimenta.com/2013/07/03/resenha- de-as-leis-de-platao/ https://pt.scribd.com/doc/17934302/PLATAO- AS-LEIS https://felipepimenta.com/2013/07/03/resenha-de-as-leis-de-platao/ https://felipepimenta.com/2013/07/03/resenha-de-as-leis-de-platao/ https://pt.scribd.com/doc/17934302/PLATAO-AS-LEIS https://pt.scribd.com/doc/17934302/PLATAO-AS-LEIS
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