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Células do Sistema Nervoso

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Daniel Carlini – MEDUNEB13 
 
CÉLULAS DO SISTEMA NERVOSO 
OBJETIVOS 
1. Identificar as divisões do sistema nervoso; 
2. Descrever a morfologia e os tipos de células nervosas; 
3. Explicar as funções das células nervosas; 
4. Discorrer sobre a eletrofisiologia neuronal (impulso e condução); 
5. Curiosidade: associar sintomas com fisiologia do doença; 
 
IDENTIFICAR AS DIVISÕES DO SISTEMA 
• ANATÔMICA 
Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso 
Periférico. O SNC é formado pelo encéfalo 
(cérebro, cerebelo e tronco encefálico – 
mesencéfalo, ponte e bulbo) e pela medula 
espinal. O SNP, por sua vez, constitui-se pelos 
gânglios, terminações nervosas e nervos 
(espinais e cranianos). 
• FUNCIONAL 
Sistema Nervoso Somático (aferente e 
eferente) e Sistema Nervoso Visceral (aferente 
e eferente). Em vias eferentes, lembrar de 
“efetor”, sendo assim, são relacionadas com o 
componente motor. Já em vias aferentes, 
relaciona-se com aferição. No sistema nervoso 
somático a via aferente conduz impulsos aos 
centros nervosos de informações oriundas do 
ambiente e as vias eferentes levam comandos 
aos músculos estriados esqueléticos. No 
visceral, as vias aferentes conduzem impulsos 
dos visceroreceptores e as vias eferentes levam 
às vísceras, glândulas, músculos lisos ou 
músculo cardíaco. As vias eferentes do sistema 
nervoso autônomo são conhecidas como 
sistema nervoso autônomo. Este, ainda, pode 
ser subdividido em simpática e parassimpático. 
• SEGMENTAR 
Segmentar e Suprassegmentar. No Sistema 
Nervoso Segmentar, estão o sistema nervoso 
periférico, medula espinal e o tronco encefálico. 
No Sistema Nervoso Suprassegmentar, 
encontram-se o cerebelo e o cérebro. 
• EMBRIONÁRIA 
Prosencéfalo (origina o telencéfalo e o 
diencéfalo), Mesencéfalo e o Rombencéfalo 
(metencéfalo, que origina o cérebro e ponte, e 
mielencéfalo, que forma o bulbo). 
 
DESCREVER OS TIPOS E A MORFOLOGIA 
DAS CÉLULAS NERVOSAS 
O tecido nervoso apresenta dois principais 
constituintes celulares: os neurônios e as 
células da glia (neuroglia). Há uma segregação 
entre os corpos celulares e os prolongamentos 
dos neurônios no SNC. Assim, surgem a 
substância cinzenta, constituída pelos corpos 
celulares dos neurônios, corpos celulares das 
células da glia e alguns prolongamentos de 
neurônios, e a substância branca, formada por 
prolongamentos de neurônio e por células da 
glia, sendo a cor esbranquiçada oriunda da 
mielina. 
NEURÔNIOS 
São formados por um corpo celular (pericárdio) 
e seus prolongamentos, os quais possuem, em 
geral, volume maior que o do corpo celular. Eles 
possuem três principais componentes: 
a) Dendritos: prolongamentos numerosos, 
capazes de receber estímulos do meio 
externo, de epitélios sensoriais ou de outros 
neurônios. 
b) Corpo celular (pericário): é o centro trófico 
da célula e também é capaz de receber e 
integrar estímulos, caracterizando uma 
função metabólica. 
c) Axônio: é um prolongamento único, 
especializado em conduzir os impulsos 
nervosos para outras células – nervosas, 
glandulares ou musculares. 
 
Classificação quanto à morfologia: 
a) Neurônios multipolares: possuem mais de 
dois prolongamentos celulares; são o maior 
tipo celular. 
b) Neurônios bipolares: possuem um dendrito 
e um axônio; são encontrados nos gânglios 
coclear e vestibular, na retina e na mucosa 
olfatória. 
c) Neurônios pseudo-unipolares: possuem um 
único prolongamento, mas este se divide 
em dois. Nesse tipo de neurônio, o estímulo 
é captado pelos dendritos e passa 
diretamente para o axônio, sem intermédio 
do corpo celular. Eles são encontrados nos 
gânglios espinhais, que são gânglios 
sensitivos localizados nas raízes dorsais dos 
nervos espinhais. 
 
Ainda, tem-se a classificação quanto à função: 
a) Neurônios motores: controlam órgãos 
efetores, como glândulas exócrinas e 
endócrinas e fibras musculares. 
b) Neurônios sensoriais: recebem estímulos 
sensoriais do meio externo e do indivíduo. 
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c) Interneurônios: estabelecem conexões 
entre outros neurônios, formando 
complexos circuitos. 
 
No neurônio, o núcleo é esférico e conta com um 
nucléolo, em geral. Essas células são ricas em 
retículo endoplasmático rugoso, o qual forma 
um sistema de cisterna, onde se encontram 
ribossomos livres – conjunto denominado 
corpúsculos de Nissl. Em relação às 
mitocôndrias, apesar de presentes no corpo 
celular, possuem maior concentração nos 
axônios. Em algumas situações, é possível 
encontrar lipofuscina nos corpos de alguns 
neurônios. Esse pigmento contém lipídios e é 
depositado com o decorrer da idade, 
consistindo em material parcialmente digerido 
pelos lisossomos. 
CÉLULAS DA GLIA (NEUROGLIA) 
As células da glia existem em maior quantidade, 
quando comparadas com os neurônios. Todavia, 
por possuírem menor tamanho, ocupam um 
volume muito reduzido. Na vida embrionária, 
este tipo celular participa da orientação do 
crescimento dos dendritos e axônios, o que leva 
ao estabelecimento de sinapses adequadas. 
Micrografias revelam que as células da glia 
revestem completamente os pericários e os 
prolongamentos neuronais, indicando que a 
neuroglia também exerce papel de isolante 
elétrico – o que permite a formação de circuitos 
neuronais independentes. 
As células da glia se dividem em astrócitos, 
oligodendrócitos, micróglia e células 
ependimárias. Elas não geram impulsos elétricos 
e nem formam sinapses, mas participam do 
controle da composição química do meio onde 
estão os neurônios. Essas células possuem, 
ainda, receptores de neurotransmissores em 
sua superfície. 
• ASTRÓCITOS 
São as maiores células da neuroglia, possuem 
muitos prolongamentos e seu núcleo é esférico 
e central. 
Seus prolongamentos envolvem 
completamente os vasos sanguíneos e os 
induzem a formar as junções oclusivas que 
constituem a barreira hematoencefálica – pés 
vasculares da neuroglia. Ainda, alguns 
prolongamentos são dirigidos no sentido da 
superfície dos órgãos do sistema nervoso 
central. Assim, por revestir as paredes 
vasculares e a superfície do tecido, os astrócitos 
criam um compartimento funcional para o 
tecido nervoso. 
• OLIGODENDRÓCITOS 
Apresentando poucos prolongamentos, eles se 
encontram tanto na substância cinzenta quanto 
na branca. 
Na substância cinzenta, formam as células 
satélites, as quais realizam uma relação de 
“simbiose” com os neurônios, pois há uma 
interdependência metabólica entre essas 
células. Todavia, as células satélites dos gânglios 
nervosos – sistema nervoso periférico – têm 
morfologia diferente e não são consideradas 
células da glia. 
Na substância branca, por sua vez, os 
oligodendrócitos se dispõem em fileiras, entre 
as fibras nervosas, e são responsáveis pela 
formação da mielina. 
• MICRÓGLIA 
Possui uma morfologia característica, com corpo 
pequeno e alongado e núcleo denso e alongado. 
São pouco numerosas e possuem curtos 
prolongamentos, os quais estão cobertos por 
finas saliências, conferindo um aspecto 
espinhoso. Suas células são macrofágicas e se 
encontram nas substâncias branca e cinzenta. 
• CÉLULAS EPENDIMÁRIAS 
Essas células são derivadas do revestimento 
interno do tubo neural embrionário e se 
mantêm em arranjo epitelial. 
Morfologicamente, são cilíndricas, com base 
afilada e frequentemente ramificada, 
originando prolongamentos que se colocam no 
interior do tecido nervoso. 
Elas revestem as cavidades da medula e do 
encéfalo (SNC) e estão em contato com o líquido 
cérebrospinhal. 
 
EXPLICAR AS FUNÇÕES DAS CÉLULAS 
NERVOSAS 
 
NEURÔNIOS 
Recebem estímulos sensoriais, conduzem o 
impulso nervoso até regiões efetoras e fazem a 
ponte entre neurônios efetores e sensitivos. 
NEUROGLIA 
• ASTRÓCITOS 
↘ Os astrócitos fornecem suporte físico e 
metabólico aos neurônios do SNC e 
contribuem para a manutenção da 
homeostase. 
↘ Os astrócitos secretam interleucinas e 
fatores de crescimento, como o fator de 
crescimento de fibroblastos (FGF), o fator 
de crescimento epidérmico (EGF)e o fator 
de necrose tumoral β (TNF-β), que são 
importantes para a morfogênese dos 
neurônios vizinhos, para a diferenciação 
dos astrócitos e para a resposta dessas 
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células a eventos traumáticos ou 
patológicos. 
↘ As extremidades dos prolongamentos dos 
astrócitos circundam os vasos sanguíneos 
como placas achatadas, os pés vasculares. 
Através deles, nutrientes são levados para 
os neurônios e neurotransmissores e íons 
em excesso, como o K+ decorrente da 
intensa atividade neuronal, são retirados do 
fluido extracelular. Os pés vasculares 
modificam a estrutura do endotélio, 
tornando-o bastante impermeável: 
praticamente não ocorre pinocitose, não há 
poros e estabelecem-se junções de oclusão 
e uma lâmina basal contínua. 
 
• OLIGODENDRÓCITOS 
↘ Produzem mielina. 
↘ Envolve os axônios, fornecendo 
isolamento e agrupando os canais de 
sódio nos nodos de Ranvier. Isso 
permite que o potencial de ação “pule” 
ao longo dos nodos – condução 
saltatória. 
 
• MICRÓGLIA 
↘ Atuam como macrófagos, fagocitando, 
apresentando antígenos e secretando 
citocinas. 
 
• CÉLULAS EPENDIMÁRIAS 
↘ Revestem os ventrículos cerebrais e o 
canal central da medula. 
↘ Contribuem para a formação do plexo 
coroide, estrutura responsável pela 
produção de líquido cerebrospinal – 
LCE. 
↘ Atuam na circulação do LCE. 
 
DISCORRER SOBRE A 
ELETROFISIOLOGIA NEURONAL 
(CONDUÇÃO E IMPULSO) 
 
Células nervosas e musculares possuem a 
capacidade de gerar impulsos nervosos. O 
potencial de ação é a rápida alteração, do 
tipo tudo ou nada, do potencial de 
membrana, seguida ao retorno do potencial 
de repouso. 
A base dos potenciais de ação são canais 
iônicos, controlados pela voltagem da 
membrana. Ele é propagado com a mesma 
forma e amplitude ao longo de todo o 
axônio, sendo iniciado no segmento inicial 
do axônio. 
Todas as células têm potencial de repouso, 
em geral, em torno de -70mV (guyton diz -
90mV). A geração desse potencial de 
repouso se dá pela 
a) saída do K+ por gradiente químico e 
maior permeabilidade da membrana; 
b) entrada do Na+ por maior 
permeabilidade da membrana. 
 
Potencial de Membrana 
Também denominados de potencial de 
repouso, os potenciais de membrana são 
expressos como a diferença entre o 
potencial intracelular e o extracelular. 
Despolarização – entrada de carga positiva, 
tornando o potencial menos negativo. 
Hiperpolarização – entrada de carga 
negativa, tornando o potencial mais 
negativo. 
A BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO E O 
VAZAMENTO DESSES ÍONS 
Sabe-se que todas as membranas celulares 
do corpo contêm uma potente bomba de 
sódio e potássio que transporta íons de 
sódio para fora e íons potássio para dentro 
da células (sendo uma bomba eletrogênica, 
pois são bombeadas mais cargas positivas 
para fora do que para dentro – 3Na+ para 
fora e 2K+ para dentro). Assim, cria-se um 
déficit de íons positivos na parte interna, 
gerando um potencial negativo. 
Existe uma proteína de canal, denominada 
canal de vazamento de potássio ou domínio 
de duplo poro, por onde o potássio pode 
vazar mesmo na célula em repouso – 
também pode vazar sódio, mas a 
permeabilidade é muito maior ao potássio. 
EQUAÇÃO DE NERNST 
O íon K+ se moverá a favor do gradiente 
para o exterior da célula, deixando o 
potencial interno negativo. Conforme esses 
íons K+ se movem, geram um gradiente de 
potencial elétrico que, em algum momento, 
impedirá o movimento adicional de K+, 
assim como haverá repulsão pelas cargas 
positivas acumuladas do lado de fora. A 
partir daí, diz-se que foi atingido o potencial 
de equilíbrio. Tal potencial pode ser 
expresso pela equação de Nernst, que 
considera constantes físicas e o gradiente 
de íons. 
CANAIS IÔNICOS 
• Voltagem-dependentes – são 
regulados pelo potencial de 
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membrana. Uma alteração nele abre o 
poro do canal. Ex.: canal de Na+. 
• Ligante-dependentes – são regulados 
por uma molécula específica que se liga 
ao canal iônico. Ex.: receptores de 
neurotransmissores pós-sinápticos. 
• Mecano-dependentes – o poro é 
aberto mecanicamente. Ex.: receptores 
táteis da pele e as células receptoras da 
orelha interna. 
• Termo-dependentes – canais regulados 
pela temperatura. 
 
Potencial de Ação 
São impulsos elétricos que percorrem a 
superfície de um neurônio. Subjacente ao 
PA, ocorre alteração na permeabilidade da 
membrana para diferentes íons, 
inicialmente para o Na+ e, em seguida, para 
o K+. Os potenciais de ação são o meio de 
comunicação entre os neurônios. 
GERAÇÃO DE UM POTENCIAL DE AÇÃO 
Uma alteração no potencial de membrana 
durante um PA é decorrente de um 
aumento da permeabilidade da membrana 
ao sódio, pois houve abertura dos canais 
desse íon. Isso causa uma despolarização 
da membrana celular. Essa permeabilidade 
aumentada ao sódio é temporária e, 
quando os canais de sódio se fecham, a 
membrana se torna ainda mais permeável 
ao K+ do que em repouso – undershoot ou 
pós-potencial hiperpolarizante. 
Os canais de sódio que se abrem no PA são 
dependentes de voltagem, abrindo 
somente quando a membrana despolariza a 
um potencial limiar. Uma vez que essa 
limiar fora atingido, o PA é gerado como 
uma resposta de tudo ou nada. Como não 
há graduação do PA, ou ele este presente ou 
ausente. 
Depois de cada PA, os canais de sódio 
entram em um período refratário. Isso 
corresponde à fase pós potencial 
hiperpolarizante (PPH) e tem dois principais 
efeitos: limitação no número de PAs que 
pode percorrer um axônio; determinação 
da direção do PA. 
Ao final de cada PA, as bombas iônicas, 
como a de sódio e potássio, restauram a 
homeostase. 
PROPAGAÇÃO DOS POTENCIAIS DE AÇÃO 
A transmissão efetiva de um sinal elétrico é 
limitada pelo fato de que os íons tendem a 
vazar através da membrana. Para contornar 
esse vazamento, o PA faz com que os sinais 
elétricos ao longo do axônio sejam 
propagados por fluxo de corrente ativa e 
passiva. A corrente passiva é um vaivém de 
carga, não havendo movimento de íons 
sódio. Na corrente ativa, há fluxo de íons 
sódio. A corrente passiva causa uma 
alteração no potencial de membrana, 
abrindo os canais de sódio voltagem-
dependentes. Isso causa a geração de outro 
PA. A corrente passiva gerada por esse PA 
viajará ao longo da membrana para o 
próximo conjunto de canais de sódio. 
 
Em axônios não mielinizados, o fluxo de 
corrente passiva flui ao longo do axônio e 
abre os canais de sódio (corrente ativa). A 
regeneração contínua dos PAs ao longo de 
todo o axônio é denominada de condução 
contínua. 
 
Em axônios mielinizados, os canais de sódio 
estão acumulados em lacunas da bainha de 
mielina (nós neurofibrosos). A corrente 
passiva é levada através de um longo 
segmento de axônios mielinizados. No nó 
neurofibroso, a alteração no potencial de 
membrana provoca a abertura dos canais 
de sódio e, com isso, a regeneração do PA. 
O PA parece “saltar” de nó em nó, o que é 
chamado de condução saltatória. 
VELOCIDADE DO POTENCIAL DE AÇÃO 
A velocidade de um PA depende do fluxo de 
corrente passiva e ativa. Para aumentar a 
velocidade, deve-se facilitar esse fluxo. Os 
dois principais empecilhos são a resistência 
do axônio e a capacitância da membrana. 
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Na resistência, quanto maior a 
espessura/diâmetro do axônio, menor a 
resistência, facilitando a passagem. Na 
capacitância, axônios espessos possuam 
maior área de superfície de membrana, o 
que aumenta a capacitância e a quantidade 
de carga acumulada na membrana. 
 
Velocidade da corrente passiva – depende 
da resistência do axônio. Aumentando o 
diâmetro, diminui-se a resistência e se 
acelera a corrente. Outra forma de 
aumentar a velocidade é isolando a 
membrana com mielina, diminuindo a 
dissipação de cargas (vazamento). 
Velocidade de corrente ativa – depende da 
capacitância da membrana. Quanto mais 
fácil a superação das cargas repelentes 
acumuladas na membrana, mais rápido será 
a passagemdos íons. Uma redução no 
diâmetro do axônio reduziria a 
capacitância, porém, aumentaria a 
resistência para o fluxo de corrente passiva. 
Outro método é a mielinização do axônio, o 
que impede a membrana de atuar como um 
capacitor, no entanto, a membrana perde a 
sua permeabilidade a íons. Assim, é preciso 
que haja intervalos (nós neurofibrosos) na 
mielina, permitindo o sódio passar pela 
membrana. A capacitância da membrana 
deverá ser superada em cada um desses 
nós, contudo se trata de uma pequena área. 
A corrente passiva percorre a distância 
entre os nós e abre os canais de sódio no 
intervalo seguinte na mielina. Essa distância 
entre os nós, denominada distância 
entrenó, depende do diâmetro do axônio. 
 
Em síntese, quando um PA percorre um 
axônio, ele deve ser unidirecional (o que é 
alcançado pelo período refratário), rápido, 
eficiente (uma vez que o PA é gerado 
apenas nos nós neurofibrosos) e simples (já 
que é uma resposta de tudo ou nada).

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