Buscar

Prova- Módulo1- SN

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIVISÕES ANATÔMICAS DO SISTEMA NERVOSO 
ANATÔMICA 
EMBRIOLÓGICA 
FUNCIONAL 
SEGMENTAR 
ANATÔMICA 
SNC 
ENCÉFALO E MEDULA 
ENCÉFALO: CÉREBRO, DIENCÉFALO, CEREBELO, 
TRONCO ENCEFÁLICO 
CÉREBRO: TELÉNCEFALO. Hemisférios e Lobos 
DIENCÉFALO: TÁLAMO E HIPOTÁLAMO 
TRONCO ENCEFÁLICO: MESENCÉFALO, PONTE E 
BULBO 
 
SNP 
 
Todo o tecido nervoso fora do SNC 
Permite a transferência dos estímulos das 
experiências sensoriais em impulsos nervosos e 
encaminhamento ao SNC para processamento, 
mediação de reflexos, permite o retorno dessa 
informação processada para função motora, seja 
contração muscular, tudo mediado ao SNP. 
Informação chega ao SNP passa ao SNC, volta ao 
SNP 
FORMADO POR: 
GÂNGLIOS 
TERMINAÇÕES NERVOSAS 
NERVOS: CRANIANOS E ESPINHAL 
GÂNGLIOS 
Conjunto de corpos de neurônios. 
Caracterizados como: Sensitivo ou motor 
AFERENTE-SENSORIAL- RECEBE E IMPULSIONA AO 
SNC 
EFERÊNTE- FUNÇÃO MOTORA / MÚSCULO EFETOR 
Pseudounipolar, multipolar 
DIVISÃO 
Gânglio da raiz dorsal dos nervos espinais 
(Pseudounipolar, cercados de células satélites) 
Gânglio dos nervos cranianos 
Gânglios autonômicos (simpáticos e parassimpáticos- 
multipolares) 
 
NERVOS 
 
É um feixe composto por centenas de milhares de 
axônios, associados a seu tecido conjuntivo e seus 
vasos sanguíneos, que se situa fora do encéfalo e da 
medula espinal 
Doze pares de nervos cranianos emergem do encéfalo 
e 31 pares de nervos espinais emergem da medula 
espinal. 
 
 
ATENTAR: NERVO VAGO E ACESSÓRIO 
Substância cinza: H, corpos de neurônios 
 Substância branca, sem corpos 
Mielina produzida no SNP é a célula de Schwann- 
do SNC- OLIGODENTRÓCITOS 
EMBRIOLÓGICA 
Originada do folheto embrionário: ECTODERMA 
Início na 3ª semana: ectoderma se transforma em 
neuroectoderma 
Originado da PLACA NEURAL 17ª s 
Sulco Neural (18ª s): Tubo neural- SNC- Prosencéfalo , 
Mesencéfalo e Rombencéfalo 
Tubo Neural- Crista Neural: SNP- Gânglio – Nervos- 
Medula da glândula suprarrenal- meninges- 
melanócitos- Células de Schawann- Células C da 
tireóide- Ondoblastos 
Porção anterior: segmento ceálico e porterior 
segmento dorsal = medula 
Espaço vazio do tubo origina: SISTEMA VENTRICULAR 
25ª semana: FECHAMENTO DO TUBO 
Formação de vesículas: primárias e secundárias 
 
 
 
 
CAVIDADE DO TUBO NEURAL 
 2 ventrículos lareais 
III ventrículo 
IV ventrículo 
produz líquor- proteção 
mecânica 
ARQUEDUTO MESENCEFÁLICO 
CANAL CENTRAL DA MEDULA 
DIVISÃO SEGMENTAR 
SEGMENTAR: SNP + PARTES DO SNC QUE POSSUI 
RELAÇÃO DIRETA COM OS NERVOS TÍPICOS: MEDULA 
ESPINAL E TRONCO ENCEFÁLICO 
SUPRA-SEGMENTAR: CÉREBRO E CEREBELO 
 
MENINGES QUE REVESTEM O SNC 
DURA- MÁTER 
ARACNÓIDE 
PIA-MÁTER 
 
 
CICULAÇÃO DO LÍQUOR 
Produção pelo plexo corióide e reabsorção pelas 
granulações aracnoides 
Trata-se de um líquido claro, de baixa densidade 
(1,004 a 1,008), com raras células descamadas e dois 
a cinco linfócitos por mililitro. 
COMPOSTO POR: ÁGUA, PROTEÍNA, GLICOSE, ANÍOS, 
ÁCIDO LÁTICO, LEUCÓCITOS 
Produzido de modo contínuo 
Absorvido pelas vilosidades aracnóides, passando 
para os seios venosos. 
1 - os plexos corióides elaboram o LCR e representam 
sua principal fonte; 2 - há pequena formação de LCR 
nos espaços perivasculares do sistema nervoso 
central; 3 - o LCR formado nos plexos corióides dos 
ventrículos laterais passa para o terceiro ventrículo 
pelos buracos de Monro e, pelo aqueduto de Sylvius, 
vai para o quarto ventrículo e, dêste, passando pelos 
orifícios de Luschka e Magendie, se escoa para o 
espaço subaracnóideo; 4 - há formação de LCR 
também nos plexos corióides dos terceiro e quarto 
ventrículos; 5 - a partir da cisterna magna, já no espaço 
subaracnóideo, o LCR banha a medula e, circulando 
rostralmente, atinge as cisternas da base do cérebro e 
o espaço subaracnóideo periencefálico; 6 - a absorção 
do LCR se faz especialmente pelas vilosidades 
aracnóideas que penetram nos seios venosos 
intracranianos e, em menor quantidade, através das 
bainhas pia-aracnóideas que envolvem as raízes 
raquianas e dos nervos cranianos, atingindo, por essa 
via, os vasos linfáticos situados fora das meninges. 
COMPREENDER O FUNCIONAMENTO DO SISTEMA 
NERVOSO (DIVISÃO FUNCIONAL) 
DIVISÃO FUNCIONAL DO SN 
SOMÁTICO 
Controle motor voluntário dos músculos 
esqueléticos, estímulos sensitivos conscientes da 
periferia corporal e de suas adjacências 
AFERENTE E EFERENTE 
VISCERAL 
Vegetativo/autônomo 
Dividido em simpático e parassimpático; controle 
involuntário e inconsciente dos órgãos internos e de 
suas funções (respiração, digestão, circulação). 
AFERENTE E EFERENTE 
EFERENTE: SNA 
VIAS 
LOCAIS ONDE PERCORRE OS IMPULSOS E INFORMAÇÕES PELOS 
NERVOS E ESTRUTURAS SO SNC (TRACTOS, FASCÍCULOS E 
LEMNISCOS) obs: TRACTOS - conj de axônios e neurônios. 
Aferentes- sensitivas- da periferia para o centri 
Eferentes- motoras- do centro para periferia 
 
 
CARACTERIZAR HISTOLOGICAMENTE O SISTEMA 
NERVOSO 
MENINGES QUE REVESTEM O SNC 
DURA- MÁTER 
ARACNÓIDE 
PIA-MÁTER 
 
HISTOLOGIA 
Detectar, transmitir, analisar e utilizar as 
informações geradas pelos estímulos sensoriais 
representados por calor, luz, energia mecânica e 
modificações químicas do ambiente externo e 
interno; 
 Organizar e coordenar direta ou indiretamente o 
funcionamento de quase todas as funções do 
organismo, entre as quais as funções motoras, 
viscerais, endócrinas e psíquicas; 
Estabiliza as condições intrínseca de hormônios e 
do organismo, como a pressão sanguínea, tensão 
de O2 e de CO2, teor de glicose. 
COMPONENTES 
Neurônios: responde a estímulos 
Células da glia/ Neuroglia: sustentação, nutrição, 
defesa do tecido 
MORFOLOGIA DO NEURÔNIO 
 
CORPO OU PERICÁRDIO 
Núcleo esférico com cromatina frouxa 
Nucléolo evidente 
Corpúsculos de Nissl – REG e polirribossomas livres 
Aparelho de Golgi-vários 
Mitocôndrias – também no terminal axônico 
Neurofilamentos e microtúbulos: sustentação e 
movimentos 
Seta verde: indica o núcleo 
Seta branca: nucléolo 
Seta amarela: corpúsculos de Nissl 
é o centro trófico da célula, onde se se concentram 
organelas, e que também é capaz de receber 
estímulos. 
DENDRITOS 
Prolongamentos especializados na 
função de receber os 
estímulos. 
AXÔNIOS 
 Prolongamento 
único, especializado na 
condução de impulsos que 
transmitem informações do 
neurônio para outras células 
(nervosas, musculares, 
glândulas). A porção final do 
axônio em geral é muito ramificada e recebe o nome 
de telodendro. 
 
TIPOSDE NEURÔNIOS// PROLONGAMENTOS 
Multipolares: possuem vários dendritos e um 
axônio. Compreendem a maioria dos neurônios 
do sistema nervoso. 
Bipolar: apresentam um dendrito e um axônio. 
Localização: Gânglio coclear e vestibular, retina e 
mucosa olfatória. 
Pseudounipolares: do corpo celular deste 
neurônio parte um prolongamento curto, o qual 
logo se divide em dois ramos. Localização: 
Gânglios espinhais da raiz dorsal - Gânglios 
Sensitivos. 
 
SINAPSE 
Local de transmissão de um potencial de ação 
neuronal para outra célula excitável (neurônio, 
músculo, glândula 
 
 
TIPOS DE SINAPSE 
ELÉTRICA: SEM MEDIADORES QUÍMICOS – 
NENHUMA MODULAÇÃO RÁPIDA 
QUÍMICA: PRESENÇA DE MEDIADORES QUÍMICOS, 
CONTROLE E MODULAÇAO DA TRANSMISSÃO LENTA 
 
COMPONENTES 
Membrana pré-sináptica 
Membrana pós-sináptica 
Fenda sináptica 
Neurotransmissor 
Receptor 
 
 
 
 
FUNÇÕES SINÁPTICAS 
TRANSMISSÃO DOS IMPULSOS NERVOSOS PARA 
OUTRA CÉLULA 
 
 
BLOQUEIO DOS IMPULSOS NERVOSOS PARA OUTRA 
CÉLULA 
 
 
 
SINAPSES: ENTRE NEURÔNIOS // NEURÔNIO E CÉLULA 
MUSCULAR 
CÉLULAS DA NEURÓGLIA 
Oligodendrócitos: células pequenas que são 
ativas na formação e manutenção da mielina no 
SNC. 
Astrócitos: proporciona suporte físico e 
metabólico para os neurônios. Induzem e 
mantém a barreira hematoencefálica. Observam-
se dois tipos: astrócitos protoplasmáticosque 
localizam na substância cinzenta do SNC. 
Apresentam prolongamentos mais curtos e mais 
espessos e astrócitos fibrosos que localizam na 
substância branca, apresentam prolongamentos 
delgados e longos. 
Micróglia: são pouco numerosas e podem estar 
presentes tanto na substância cinzenta como na 
branca. Originam de monócitos e representam 
um macrófago. Podem aumentar em casos de 
lesões. 
Células ependimárias: são células cubóides ou 
prismáticas, mantém um arranjo epitelial. 
Revestem as cavidades do encéfalo e da medula 
espinal. 
 
 
 
 
 
 
DISTRIBUIÇÃO MICROSCÓPICA DOS COMPONENTES DO 
TECIDO NERVOSO 
SUBSTÂNCIA BRANCA: AXÔNIOS MIELINIZADOS E 
CÉLULAS DA GLIA 
SUBSTÂNCIA CINZENTA: CORPOS DE NEURÔNIOS, 
PROLONGAMENTOS INICIAIS DO AXÔNIO (AXÔNIOS 
AMIELINIZADOS), CÉLULAS DA GLIA 
MEDULA ESPINAL 
 
 
 
Substância cinzenta: é assim chamada porque mostra 
essa coloração quando observada 
macroscópicamente. Estão concentrados corpos 
celulares de neurônios, fibras amielínicas, além de 
células da glia como os oligodendrócitos, astrócitos 
protoplasmáticos e micróglia. 
Substância branca: seu nome origina da presença de 
um material esbranquiçado a mielina. É constituída de 
fibras nervosas mielínicas, contém células da glia, 
como, oligodendrócitos, astrócitos fibrosos e 
micróglia. 
FIBRAS NERVOSAS 
 Formação: Axônio + Bainha Envoltória- Grupos de 
fibras nervosas formam os feixes ou tratos do sistema 
nervoso central e os nervos no sistema periférico. 
 Fibra ou Bainha amielínica: as fibras amielínicas 
periféricas são envolvidas pelas células de Schwann e 
uma única célula envolve vários axônios. No SNC os 
axônios amielínicos ficam lives entre outros 
elementos neurais e os prolongamentos das células 
da glia. 
 Fibras mielínicas – nos axônios mais calibrosos a 
célula envoltória forma uma dobra enrolada em 
espiral ao redor do axônio. Quanto mais calibroso o 
axônio, maior o número de envoltórios concêntricos. 
Formado por: 
- prolongamentos do oligodendrócito no S N C 
- célula de Schwann no S N P 
 
 
NÓDULO DE RANVIER 
A bainha de mielina se não é contínua, 
interrompendo em intervalos regulares. 
 Esses locais de interrupção chamam-se nódulos de 
Ranvier, e o segmento presente entre dois nódulos 
chama-se internódulo. 
MENINGES 
FUNÇÃO NA PROTEÇÃO DOS CENTROS NERVOSOS 
Dura-máter: é a meninge mais externa, constituída 
por tecido conectivo denso, contínuo com o periósteo 
dos ossos da caixa craniana. A dura-máter que envolve 
a medula espinal, é separada do periósteo das 
vértebras, formando o espaço peridural. Este espaço 
contém veias de parede muito delgadas, tecido 
conectivo frouxo e tecido adiposo. A parte da dura-
máter em contato com a aracnóide constitui um local 
de fácil clivagem, onde muitas vezes, em situações 
patológicas, pode acumular-se sangue externamente 
à aracnóide, no chamado espaço subdural. Este 
espaço não existe em condições normais. 
Aracnóide: apresenta duas partes, uma em contato 
com a dura-máter, sob forma de uma membrana de 
tecido conectivo e outra constituída de traves que 
ligam a aracnóide à pia-máter. As cavidades entre as 
traves conectivas formam o espaço subaracnóideo, 
que contém líquido cefalorraquidiano 
Pia-máter: uma camada de tecido conectivo delicada, 
que adere diretamente sobre o tecido nervoso, é 
muito vascularizada. Os vasos sanguíneos penetram 
no tecido nervoso revestidos pela pia-máter por 
espaços perivasculares. A pia-máter desaparece antes 
que os vasos transformem em capilares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IDENTIFICAR ESTRUTURAS DE PROTEÇÃO DO 
SISTEMA NERVOSO 
CICULAÇÃO DO LÍQUOR 
Produção pelo plexo corióide e reabsorção pelas 
granulações aracnoides 
Trata-se de um líquido claro, de baixa densidade 
(1,004 a 1,008), com raras células descamadas e dois 
a cinco linfócitos por mililitro. 
COMPOSTO POR: ÁGUA, PROTEÍNA, GLICOSE, ANÍOS, 
ÁCIDO LÁTICO, LEUCÓCITOS 
Produzido de modo contínuo 
Absorvido pelas vilosidades aracnóides, passando 
para os seios venosos. 
1 - os plexos corióides elaboram o LCR e representam 
sua principal fonte; 2 - há pequena formação de LCR 
nos espaços perivasculares do sistema nervoso 
central; 3 - o LCR formado nos plexos corióides dos 
ventrículos laterais passa para o terceiro ventrículo 
pelos buracos de Monro e, pelo aqueduto de Sylvius, 
vai para o quarto ventrículo e, dêste, passando pelos 
orifícios de Luschka e Magendie, se escoa para o 
espaço subaracnóideo; 4 - há formação de LCR 
também nos plexos corióides dos terceiro e quarto 
ventrículos; 5 - a partir da cisterna magna, já no espaço 
subaracnóideo, o LCR banha a medula e, circulando 
rostralmente, atinge as cisternas da base do cérebro e 
o espaço subaracnóideo periencefálico; 6 - a absorção 
do LCR se faz especialmente pelas vilosidades 
aracnóideas que penetram nos seios venosos 
intracranianos e, em menor quantidade, através das 
bainhas pia-aracnóideas que envolvem as raízes 
raquianas e dos nervos cranianos, atingindo, por essa 
via, os vasos linfáticos situados fora das meninges. 
 
 
 
 
GERAÇÃO E PROPAGAÇÃO DE POTENCIAL DE 
AÇÃO DO SN 
As células nervosas e musculares são descritas como 
tecidos excitáveis devido à sua habilidade de propagar 
sinais elétricos rápidos como resposta a um estímulo. 
Dois fatores influenciam o potencial de membrana: 
 1- A distribuição desigual de íons através da 
membrana celular. Em geral, o sódio (Na_), o cloreto 
(Cl−) e o cálcio (Ca2_) estão mais concentrados no 
líquido extracelular do que no citosol. O potássio (K_) 
é mais concentrado no citosol do que no líquido 
extracelular. 
 2- Diferenças de permeabilidade de membrana para 
esses íons. A membrana celular em repouso é muito 
mais permeável ao K_ do que ao Na_ ou ao Ca2_. Isso 
torna o K_ o 
íon que mais contribui para a manutenção do 
potencial de membrana em repouso. 
 
 
 Quando utilizamos as concentrações estimadas de 
K_, tanto intracelular quanto extracelularmente na equação 
de Nernst, a equação prevê um potencial de equilíbrio para 
o potássio ou EK de − 90 mV 
 Entretanto, o valor médio do potencial de membrana em 
repouso dos neurônios é de – 70 mV (dentro da célula, em relação ao 
lado externo), sendo mais positivo do que o previsto pelo potencial 
de equilíbrio do potássio. Isso significa que outros íons devem estar 
contribuindo para o potencial de membrana. Os neurônios em 
repouso são levemente 
permeáveis ao Na_, e o vazamento de íons positivos de Na_ torna 
o potencial de repouso um pouco mais positivo, em relação ao o 
que aconteceria caso a célula fosse permeável apenas ao K_. 
A equação de GHK calcula o potencial 
de membrana utilizando vários íons 
 
Se a membrana não é permeável a um íon, o valor de 
permeabilidade daquele íon é zero, e o íon sai da equação. 
Por exemplo, células em repouso normalmente não são 
permeáveis ao Ca2_ e, portanto, o cálcio não faz parte da 
equação GHK. A equação prevê que o potencial de 
membrana em repouso é baseado em determinadas 
concentrações iônicas e permeabilidades de membrana. 
Observe que, se as permeabilidades para o Na_ e o Cl– forem 
0, a equação reverte novamente à equação de Nernst para 
o K_. A equação de GHK explica como a leve permeabilidade 
da célula ao sódio torna o potencial de membrana em 
repouso mais positivo do que o EK determinado com a 
equação de Nernst. A equação de GHK também pode ser 
usada para prever o que acontece com o potencial de 
membrana quando as concentrações dos íons ou a 
permeabilidade da membrana mudam. 
O MOVIMENTO DOS ÍONS GERA SINAIS ELÉTRICOS 
O potencial de membrana em repouso das células vivas é 
determinado primeiramente pelo gradiente de 
concentração do K_ e a permeabilidade em repouso da 
célula ao K_, Na_ e Cl–. Uma mudança tanto no gradiente de 
concentração de K_ como na permeabilidade iônica altera o 
potencial de membrana. Se você sabe os valores numéricospara as concentrações e permeabilidades iônicas, pode 
utilizar a equação de GHK para calcular o novo potencial de 
membrana. 
Em repouso, a membrana celular de um neurônio é 
levemente permeável ao Na_. Se a membrana aumentar 
subitamente a sua permeabilidade ao Na_, o sódio entra na 
célula, a favor do seu gradiente eletroquímico (p. 156). A 
adição do Na_ positivamente carregado ao líquido 
intracelular despolariza a membrana celular e gera um sinal 
elétrico. 
O movimento de íons através da membrana também pode 
hiperpolarizar a célula. Se a membrana celular subitamente 
se torna mais permeável ao K_, sua carga positiva é perdida 
de dentro da célula e esta se torna mais negativa 
(hiperpolariza). 
Uma célula também pode hiperpolarizar, se íons carregados 
negativamente, como o Cl_, entrarem na célula a partir do 
líquido extracelular. 
É importante saber que uma mudança no potencial de 
membrana de – 70 mV para um valor positivo, como _ 30 
mV, não significa que os gradientes de concentração dos íons 
se inverteram. Uma mudança significativa no potencial de 
membrana ocorre com o movimento de pouquíssimos íons. 
Por exemplo, para mudar o potencial de membrana em 100 
mV, apenas 1 de cada 100 mil íons K_ precisam entrar ou sair 
da célula. Essa é uma fração muito pequena do número total 
de K_ presente na célula, que a concentração intracelular de 
potássio permanece essencialmente inalterada mesmo com 
a alteração do potencial de membrana em 100 mV. 
Para conseguir avaliar como uma mudança tão pequena 
pode ter um efeito tão grande, imagine um grão de areia 
entrando no seu olho. Existem milhares de grãos de areia na 
praia, então a perda de um grão não é significativa, assim 
como a movimentação de um único K_ através da membrana 
não altera significativamente a concentração de potássio. 
Entretanto, o sinal elétrico criado pelo movimento de 
poucos íons K_ através da membrana tem um efeito 
significativo no potencial de membrana da célula, assim 
como um único grão de areia em seu olho causa um 
desconforto significante. 
CANAIS COM PORTÃO CONTROLAM A 
PERMEABILIDADE IÔNICA DO NEURÔNIO 
Como uma célula muda a sua permeabilidade iônica? A 
maneira mais simples é abrir ou fechar canais existentes na 
membrana. Os neurônios contêm uma grande variedade de 
canais iônicos com portão que alternam entre os estados 
aberto e fechado, dependendo das condições intracelulares 
e extracelulares. 
Um método mais lento de mudar a permeabilidade da 
membrana é inserir novos canais na membrana ou remover 
alguns canais existentes. 
Os canais iônicos, em geral, são denominados de acordo 
com os principais íons que passam através deles. Existem 
quatro tipos principais de canais iônicos seletivos no 
neurônio: (1) canais de Na_, (2) canais de K_, (3) canais de 
Ca2_ e (4) canais de Cl–. Outros canais são menos seletivos, 
como, por exemplo, 
os canais catiônicos monovalentes que permitem a 
passagem de Na_ e K_. 
A facilidade com que os íons fluem através um canal é 
denominada condutância do canal (G). A condutância 
de um canal varia com o estado de abertura deste e 
com a isoforma da proteína do canal. Alguns canais 
iônicos, como os canais de vazamento de potássio, que 
são o maior determinante do potencial de membrana 
em repouso, permanecem a maior parte do tempo 
abertos. Outros canais têm portões que abrem ou 
fecham em resposta a um estímulo em particular. A 
grande maioria dos canais com portão é classificada 
dentro de uma destas três categorias: 
1. Os canais iônicos controlados mecanicamente são 
encontrados em neurônios sensoriais e se abrem em resposta a 
forças físicas, como pressão ou estiramento. 
2. Os canais iônicos dependentes de ligante da maioria dos 
neurônios respondem a uma grande variedade de ligantes, como 
neurotransmissores e neuro moduladores extracelulares ou 
moléculas sinalizadoras intracelulares. 
3. Os canais iônicos dependentes de voltagem respondem a 
mudanças no potencial de membrana da célula. Os canais de Na_ e K_ 
dependentes de voltagem possuem um importante papel na 
inicialização e na condução dos sinais elétricos ao longo do axônio. 
 
A velocidade com que o portão de um canal abre e fecha 
também difere entre os diferentes tipos de canais. A 
abertura de canal que permite a passagem do fluxo de íons 
é chamada de ativação do canal. Por exemplo, os canais de 
Na_ e K_ presentes nos axônios são ambos ativados pela 
despolarização celular. O canal de Na_ se abre rapidamente, 
mas os canais de K_ são mais lentos. O resultado é um fluxo 
inicial de Na_ pela membrana, posteriormente seguido pelo 
fluxo de K_. 
Muitos canais que abrem em resposta à despolarização se 
fecham somente quando a célula repolariza. O portão da 
proteína canal tem uma carga elétrica que muda as posições 
do portão entre aberto e fechado quando o potencial de 
membrana é modificado. É como se fosse uma porta com 
mola: ela se abre quando você empurra e, então, se fecha 
quando você larga. 
Alguns canais também são inativados espontaneamente. 
Mesmo que o estímulo ativador que os abriu continue, o 
canal “pausa” e fecha-se. 
AS CANALOPATIAS SÃO DOENÇAS HEREDITÁRIAS 
OCASIONADAS POR MUTAÇÕES NAS PROTEÍNAS 
DOS CANAIS IÔNICOS. 
LEI DE OHM 
Quando os canais iônicos se abrem, os íons podem mover-se para 
dentro ou para fora da célula. O fluxo de carga elétrica carregada por 
um íon é chamado de corrente de um íon, abreviada como Iíon. A 
direção do movimento iônico depende do gradiente eletroquímico do 
íon (combinação do elétrico com a concentração). Íons potássio, em 
geral, movem-se para fora da célula. O Na_, o Cl_ e o Ca2_ geralmente 
fluem para dentro da célula. O fluxo de íons através da membrana 
despolariza ou hiperpolariza a célula, gerando um sinal elétrico. 
 
 
O fluxo corrente, seja através de uma membrana ou dentro de uma 
célula, obedece a uma regra, chamada de lei de Ohm. 
A lei de Ohm diz que o fluxo corrente (I) é diretamente proporcional 
à diferença do potencial elétrico (em volts, V) entre dois pontos e 
inversamente proporcional à resistência (R) do sistema ao fluxo 
corrente: I _ V _ 1/R ou I _ V/R. Em outras palavras, conforme a 
resistência R aumenta, o fluxo corrente I diminui. 
A eletricidade é uma forma de energia e, como todas as outras formas 
de energia, ela se dissipa conforme encontra resistência. Como uma 
analogia, imagine uma bola rolando pelo chão. Uma bola que rola em 
um piso liso de maneira encontra menos resistência do que uma bola 
rolando em um piso com carpete. Se você jogar a bola com a mesma 
quantidade de energia, aquela que encontrar menor resistência retém 
energia por mais tempo e percorre uma distância maior. 
A bicamada fosfolipídica da membrana celular geralmente é um 
ótimo isolante, e a membrana sem nenhum canal iônico aberto 
possui alta resistência e baixa condutância. Se os canais iônicos 
abrirem, íons (corrente) fluem através da membrana se houver um 
gradiente eletroquímico para eles. Portanto, a abertura dos canais 
iônicos reduz a resistência da membrana. 
As alterações de voltagem ao longo da membrana podem ser 
classificadas em dois tipos básicos de sinais elétricos: potenciais 
graduados e potenciais de ação. 
Os potenciais graduados são sinais de força variável que 
percorrem distâncias curtas e perdem força à medida que 
percorrem a célula. Eles são utilizados para a comunicação 
por distâncias curtas. Se um potencial graduado 
despolarizante é forte o suficiente quando atinge a região 
integradora de um neurônio, ele inicia um potencial de 
ação. 
Os potenciais de ação são grandes despolarizações muito 
breves que percorrem longas distâncias por um neurônio 
sem perder força. A sua função é a rápida sinalização por 
longas distâncias, como do seu dedo do pé até o seu 
cérebro 
A despolarização abre os canais de Na_ dependentes de 
voltagem, o sódio entra no axônio e o segmento inicial do 
axônio despolariza 2 . 
As cargas positivas provenientes da zona de gatilho 
despolarizada se espalham porum fluxo corrente local para 
porções adjacentes da membrana, repelidas pelos íons Na_ 
que entraram no citoplasma e atraídas pelas cargas 
negativas do potencial de membrana em repouso. 
O fluxo corrente local em direção ao terminal axonal (à 
direita inicia a condução do potencial de ação. Quando 
a membrana localizada distalmente à zona de gatilho 
despolariza devido ao fluxo de corrente local, os seus 
canais de Na+ abrem-se, permitindo a entrada de sódio na 
célula. 
 Isso inicia o ciclo de retroalimentação positiva: a 
despolarização abre os canais de sódio, Na_ entra na célula, 
ocasionando uma maior despolarização e abrindo mais 
canais de Na_ na membrana adjacente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE ESTÍMULOS E SINAPSES QUÍMICAS E 
ELÉTRICAS 
Sinapses elétricas As sinapses elétricas transmitem um sinal 
elétrico, ou corrente, diretamente do citoplasma de uma célula para 
outra através de poros presentes nas proteínas das junções 
comunicantes. 
A informação pode fluir em ambas as direções em quase 
todas as junções comunicantes, porém, em alguns casos, a corrente 
pode fluir em apenas uma direção (uma sinapse retificadora). 
As sinapses elétricas existem principalmente em neurônios 
do SNC. Elas também são encontradas nas células da glia, 
em músculos cardíaco e liso e em células não excitáveis que usam 
sinais elétricos, como a célula _-pancreática. A principal vantagem 
das sinapses elétricas é a condução rápida e bidirecional dos 
sinais célula a célula para sincronizar as atividades de uma rede 
celular. As junções comunicantes também permitem que as moléculas 
sinalizadoras químicas se difundam entre células vizinhas. 
Sinapses químicas A maior parte das sinapses no sistema 
nervoso são sinapses químicas, as quais utilizam moléculas 
neurócrinas para transportar a informação de uma célula à outra. 
Nas sinapses químicas, o sinal elétrico da célula pré-sináptica é 
convertido em um sinal neurócrino que atravessa a fenda sináptica 
e se liga a um receptor na sua célula-alvo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE NEUROTRANSMISSORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPULSO NERVOSO DE NEURÔNIO ENTRE 
AXÔNIO MIELINIZADO E AMIELINIZADO 
 
Os potenciais de ação aparentemente saltam de um nódulo de Ranvier para o 
outro. Apenas os nódulos possuem canais de Na+ dependentes de voltagem

Continue navegando