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Identificação de riscos e viabilidade APRESENTAÇÃO O mundo dos negócios é árduo e exige a compreensão dos riscos que envolvem as diversas faces para o alcance do sucesso. Muitos pensam que empreender é apenas criar uma pessoa jurídica e pagar impostos, porém a situação é mais intensa do que o senso comum considera. Para melhor entendimento das nuances do mercado, o profissional precisa estar em alerta sobre os riscos de cada setor e utilizar as técnicas adequadas para fortalecer seu empreendimento, bem como minimizar as dificuldades e analisar a viabilidade do investimento. Nesta Unidade de Aprendizagem, você aprenderá sobre o que é um risco e os principais métodos de identificação de forças e fraquezas da empresa. Você também verá a importância da realização do plano de avaliação de riscos e a gestão adequada dos elementos que apontam a viabilidade do negócio. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Identificar os principais fatores de risco no novo negócio.• Reconhecer as fortalezas do novo negócio.• Montar um plano de avaliação de riscos de um novo empreendimento.• DESAFIO A identificação de riscos envolve aplicar métodos específicos que contribuam para o desenvolvimento da empresa. Diversas técnicas podem ser utilizadas, inclusive ao mesmo tempo, na verificação de meios para mudanças. Suponha que você é um gestor de negócios e foi procurado pelo dono de uma empresa de bebidas para solucionar um problema. Acompanhe a descrição a seguir: Diante da situação, responda as seguintes perguntas: a) Qual método/técnica você indica para solucionar o problema? b) Como você recomendaria a prática dessa técnica? INFOGRÁFICO O mercado financeiro é uma das maiores referências de risco no cotidiano, pois é preciso ter cautela na realização de aplicações, na compra de títulos e de ações. O investidor precisa saber o que deseja e estar munido de informação e do auxílio de um profissional, visto que a incerteza do mercado poderá fazer com que a pessoa perca recursos em vez de ganhar. O tomador de decisão precisa realizar boas escolhas diante do risco de adquirir um empréstimo ou financiamento. É preciso considerar os juros e os meios com que pagar e, diante disso, compreender a direção a seguir por meio do indicativo da viabilidade. Neste Infográfico, você vai ver um conteúdo voltado para a aplicabilidade dos conceitos de risco e de viabilidade no cotidiano do empresário, tendo como perspectiva o mundo das finanças. Dentro desse nicho, são apresentadas referências envolvendo a definição de finanças, a importância da realização do plano de avaliação de riscos para planejamentos em tomadas de empréstimos e financiamentos e a cautela ao fazer investimentos e aplicações financeiras. CONTEÚDO DO LIVRO O mundo dos negócios é um desafio. O empreendedor deve conhecer as armas e estratégias para vencer. Seja no nível micro ou macro, o indivíduo vai encontrar dificuldades para a realização de novos negócios. Por isso, é necessário identificar os riscos que existem em cada setor de forma que o empresário possa investir com consciência. Existem diversas formas de identificar riscos e obter compreensão da viabilidade de investimentos em projetos. Sendo assim, você estudará algumas estratégias e modelos que ajudarão a dissipar as incertezas e auxiliarão no processo de interpretação de cenários. No capítulo Identificação de riscos e viabilidade, da obra Identificação e análise de oportunidades nacionais e internacionais, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, você vai ver conceitos que fortalecerão seu reconheceimento das dificuldades e que contribuirão para a montagem do plano de avaliação de riscos em novos negócios. Boa leitura. IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE OPORTUNIDADES NACIONAIS E INTERNACIONAIS Bruno Parreira Veillard Identificação de riscos e viabilidade Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Identificar os principais fatores de risco no novo negócio. Reconhecer as fortalezas do novo negócio. Montar um plano de avaliação de riscos de um novo empreendimento. Introdução A identificação de riscos está entre os fatores de maior relevância na gestão de projetos em setores públicos e privados. Isso porque, para alcançar seu objetivo, é importante que o investidor leve em consideração os cálculos a respeito da alocação de recursos pessoais, humanos, financeiros, etc. Neste capítulo, você vai ler sobre a identificação de riscos e a viabili- dade, aprimorando o entendimento sobre gestão de projetos aplicada à área de negócios. Com essa leitura, você vai conhecer o que é um risco para o empreendimento e como verificar a existência de viabilidade para o investimento. O capítulo está dividido em três seções, que abordam, respectivamente, a identificação de riscos; as dificuldades e a viabilidade para empreender; e o papel do plano de avaliação de riscos. 1 Identificação de riscos nos negócios Um planejamento equilibrado permite eliminar as incertezas, que são o prin- cipal norteador de risco para o empreendedor nacional ou internacional, pois elas indicam as possíveis defi ciências da ideia e da empresa. Diante disso, o tomador de decisão poderá, antes de iniciar as atividades práticas, analisar os cenários positivos e negativos e, a partir daí, empregar as ferramentas apropriadas à sua realidade a fi m de diminuir os impactos do empreendimento. A literatura especializada atribui várias interpretações para o termo “risco”. Não existe um consenso sobre sua definição. Em uma análise etimológica, observa-se que essa palavra pode derivar de risicare, que no italiano antigo significava “ousar”. Outra interpretação aponta que o termo “risco” era em- pregado por navegadores para descrever os perigos de penhascos e recifes (FORTES, 2011). Também se pode analisar os usos de termos assemelhados em outras línguas. Em árabe, risq significa algo inesperado e favorável dado pelo divino para proveito. Assimilada do árabe, a forma grega risq evoca a probabilidade de algo não imposto, que pode ser positivo ou negativo. Em latim, o termo riscum aponta para algo inesperado e desfavorável. Em francês, há o termo risque, que geralmente tem conotação negativa, e, em inglês, o termo risk apresenta contornos negativos incisivos (GUIMARÃES, 2012). Portanto, geralmente se compreende “risco” como uma situação inesperada, positiva ou negativa, frente à qual se faz necessária uma tomada de decisão. Na sociedade atual, caracterizada pelo desejo de coisas prontas, alguns empreendedores e alguns clientes podem ver o risco como algo irrelevante, pois a mensagem tende a ser interpretada como um discurso de negatividade e de desperdício de tempo (MASCHIO, 2007). Todavia, essa interpretação é falsa. Devido à ânsia pelas soluções rápidas e a consequente carência de identificação dos possíveis percalços, muitas ideias e muitos projetos acabam não dando certo. A identificação de riscos inicia a partir da percepção de que eles são eventos incertos cujas consequências variam de acordo com a interpretação do tomador de decisão. Ou seja, a natureza positiva ou negativa de determinada circunstância será determinada pelo olhar do gestor de negócios, que poderá ver nela uma ameaça ou uma oportunidade. Podem-se agrupar os riscos em internos ou externos ao projeto. Ambos os grupos têm em comum quatro tipos específicos de risco, que são apresentados no Quadro 1: o risco financeiro, o risco estratégico, o risco operacional e o perigo. Cada subgrupo apresenta responsabilidades distintas, as quais devem receber atenção do líder do projeto. Identificação de riscos e viabilidade2 Risco interno Risco externo Risco financeiro Demanda atenção para o fluxo do caixa e para a liquidez do empreendimento, pois, sem recursos ou meios de conversão de investimentos com baixas perdas, a ideia ou oprojeto tende a se tornar inviável. Aborda as taxas de juros, os diferenciais de câmbio e a disponibilidade de crédito para a realização da ideia, pois, em caso de negativa, o projeto será dado como fracassado por falta de planejamento e de recursos financeiros. Risco estratégico Abrange o capital intelectual do projeto, a capacidade de execução de pesquisa e desenvolvimento, além de possíveis fusões, aquisições e integrações de que a empresa possa fazer parte, pois, sem profissionais adequados, equipamento especializado e análise realista dos rumos do projeto ou da empresa, o risco pode contribuir para seu esvaziamento. Sinaliza a concorrência, as alterações de atividade e os suprimentos como objetos de impedimento de projetos, pois atividades com baixa gerência tendem a apresentar insuficiência no cumprimento das metas estabelecidas, as quais podem provocar revés ao produto de venda. Risco operacional Representa a força motriz do empreendimento, por meio do recrutamento, do abastecimento, do sistema de informação e do sistema de controle financeiro, pois um projeto mal organizado em relação a funcionários, com estoques irregulares e carente de informações precisas tende à administração limitada. Enfatiza a equipe de gestão, a cultura e as regulamentações da empresa, pois o desconhecimento dos valores éticos do projeto, assim como a carência de uma cultura organizacional podem incentivar conflitos, que, por sua vez, podem acarretar desarmonia entre funcionários e clientes. Quadro 1. Tipos de riscos em projetos (Continua) 3Identificação de riscos e viabilidade Você sabe o que é o Tesouro Direto? Ele é uma forma que o Estado utiliza para captar recursos mediante a venda de ativos. Qualquer pessoa física pode investir nele, pois os valores iniciais são baixos, e o retorno é garantido com juros em conformidade com o tipo de investimento. Para saber mais, acesse o site do Tesouro Nacional. Você sabia que muitos brasileiros não sabem administrar o próprio dinheiro? A repor- tagem “Pesquisa revela que 58% dos brasileiros não se dedicam às próprias finanças”, publicada pelo site Agência Brasil em 28 de março de 2018, apresentou um estudo que concluiu que a falta de educação financeira contribui para que milhões de pessoas consumam sem pensar, o que as faz permanecerem endividadas (SOUZA, 2018). Fonte: Adaptado de Almeida (2008). Risco interno Risco externo Perigo Estabelece o acesso ao público, os recursos humanos e os bens e serviços como meios de estímulo à dificuldade de convivência e de diálogo com os entes do projeto e com terceiras pessoas, pois a baixa gestão pode vir a trazer conflitos desnecessários e, até mesmo, prejuízos para a imagem do projeto. Estabelece atenção aos contratos, aos eventos naturais, aos fornecedores e às questões ambientais, pois um mau assessor jurídico, o despreparo para emergências e, até mesmo, a insensibilidade ao meio ambiente podem implicar reveses não apenas financeiros, mas também de marketing para o projeto. Quadro 1. Tipos de riscos em projetos (Continuação) Identificação de riscos e viabilidade4 2 Dificuldades e viabilidade para empreender O gerenciamento de riscos contribui para contornar as incertezas da atividade empreendedora e, dessa forma, diminuir o potencial de inviabilidade dos projetos. Para auxiliar na identifi cação de riscos, existem alguns métodos, dentre os quais se destacam o top-down, o bottom-up, o brainstorming, a checklist, benchmarking e a análise SWOT. A abordagem top-down representa a obtenção da opinião dos executivos da empresa mediante a apresentação dos riscos e de suas preocupações a partir da visão corporativa e estratégica. Após a identificação dos elementos de risco, os de maior prioridade serão objeto de planejamento e gerenciamento. Esse tipo de abordagem facilita o reporte junto aos stakeholders, por tratar de riscos estratégicos que impactam diretamente nos indicadores da empresa, sejam estes, sua receita, lucro, valor etc. Dentre suas desvantagens, destaca- -se o pouco envolvimento inicial das equipes operacionais das diversas áreas da companhia e a ausência preliminar do detalhamento de riscos e controles internos dos processos críticos (PEREIRA, 2014, p. 37). A abordagem bottom-up representa o mapeamento processual crítico da empresa feito por profissionais operacionais nas suas áreas. Após esse mapeamento, a identificação de riscos ocorre com foco nos elementos de controle interno. A abordagem bottom-up possui maior dificuldade em ser traduzida para a lin- guagem da alta administração, uma vez que está relacionada a processos ope- racionais, e requer maior custo e impacto organizacional para implementação. Adicionalmente, cabe considerar que suas ações podem não estar diretamente alinhadas à estratégia da empresa ou demandar grande quantidade de esforço em ações que agregam baixo retorno à instituição (PEREIRA, 2014, p. 38). O brainstorming é uma técnica em que se lista a maior quantidade de ideias de risco ou riscos em potencial para, posteriormente, ser realizada uma filtragem que selecione aqueles riscos que apresentem destaque para a análise. Essa técnica é baseada no pressuposto de que o estímulo ao trabalho em equipe, sem nenhuma crítica inicial, tende a gerar ideias mais criativas do que a realização de entrevistas individuais com os profissionais da empresa (PEREIRA, 2014). A checklist é uma técnica em que se entrevista um gerente ou uma pessoa- -chave de uma empresa visando à obtenção de elementos de identificação 5Identificação de riscos e viabilidade de riscos (NÓBREGA, 2007). A listagem deve ser prévia e metódica para abranger a entrevista de modo que ela seja útil, e não confusa. Para se realizar uma entrevista, primeiro é necessário que se identifique cor- retamente qual o especialista a consultar. Em seguida deve ser estabelecido o meio de comunicação pelo qual se dará a entrevista, se pessoalmente, por telefone, por escrito ou e-mail. Durante a entrevista o foco tem que ser na área de interesse ou especialidade do entrevistado, devem ser formuladas perguntas abertas e solicitadas avaliações qualitativas e quantitativas, quando possível, para os riscos identificados (NÓBREGA, 2007, p. 26). O benchmarking é uma técnica que incentiva a busca por melhores práti- cas corporativas com o objetivo de posterior implementação na empresa. Na prática, são coletadas informações e fontes de pesquisa oriundas de relatórios expostos de empresas semelhantes, ou são enviados formulários para serem preenchidos pelas empresas selecionadas. “Essa técnica parte do princípio de que dificilmente uma companhia está exposta a um conjunto de riscos total- mente desconhecidos pelo mercado; portanto, ao pesquisar em instituições que se assemelham, a organização estará cobrindo a maior parte de seus riscos” (PEREIRA, 2014, p. 40). A análise SWOT é composta pela junção das palavras da língua inglesa strengths, weaknesses, opportunities e threats, que, em português, significam forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, respectivamente. Essa técnica é útil para analisar os cenários em que a empresa está envolvida considerando os ambientes interno e externo, que serão detalhados a seguir (NÓBREGA, 2007). O ambiente interno diz respeito às forças e às fraquezas do empreendi- mento, ou seja, àquilo que o gestor pode controlar. A sua análise é norteada pelos seguintes questionamentos: como tiro proveito dos pontos fortes? Como diminuo os pontos fracos? O ambiente externo é caracterizado pelas oportunidades e pelas ameaças ao empreendimento, ou seja, por aquilo que o gestor não pode controlar. A sua análise é direcionada pelos seguintes questionamentos: quais são as oportunidades que o projeto apresenta? Como tirar a melhor vantagem delas? Que riscos e obstáculos se opõem ao projeto? Como é possível conduzir cada ameaça identificada? As forças compreendem os recursose capacidades da organização que podem ser combinadas para gerar alguma vantagem competitiva. As fraquezas são os pontos vulneráveis da organização que podem vir a ser fontes de risco. Opor- tunidades são fatores externos, fora de controle da organização, que podem vir Identificação de riscos e viabilidade6 a favorecê-la. Ameaças são fatores externos, fora do controle da organização, que criam obstáculos para os resultados do projeto (NÓBREGA, 2007, p. 27). O Project Management Body of Knowledge (PMBOK) (2020), ou Corpo de Conhecimento em Gerência de Projetos, é um guia para estudantes e profissionais interessados em boas práticas de gestão de projetos. Ele oferece metodologia e dicas para o empreendedor montar projetos eficazes. Para saber mais, digite “PMKB PMBOK” em seu buscador e acesse o site do guia. 3 Papel do plano de avaliação de riscos A identifi cação de riscos é o primeiro passo no processo de condução de um novo negócio, pois, mediante a aplicação dos métodos adequados, o empreende- dor pode vislumbrar a viabilidade do projeto. Após essa fase, o segundo passo é realizar um plano de avaliação de riscos, cujo propósito é indicar os caminhos de gerenciamento para o início de um empreendimento considerado viável. A realização do plano de avaliação de riscos e o gerenciamento de riscos são sinônimos, e, portanto, existem diversos modelos possíveis de configu- ração. O que é importante reter são o objetivo, a estruturação e o controle do projeto, visto que eles, respectivamente, nortearão os contornos do plano de avaliação de riscos conforme os elementos didáticos apresentados a seguir (FREZATTI, 2008, apud BREGOLIN, 2014). Objetivo: o que o gestor espera do projeto? Quem será envolvido? Quais são os resultados buscados? Estruturação: qual é a estrutura humana, quais são as funções, as responsabilidades e a formatação do gerenciamento do projeto? Controle: quais são os custos, o tempo e a qualidade pesquisados? O plano de avaliação de riscos é uma análise dos fatores internos e externos do projeto. Por vezes, é possível compará-lo com uma análise de cenários, pois o gestor precisa dar não apenas tratamento especial aos riscos identifi- cados, mas também atenção às causas, às fontes e aos eventos relevantes; às medidas de quando, onde e como; e ao nível de desempenho procurado por 7Identificação de riscos e viabilidade meio da compreensão da eficácia, da confiabilidade e da disponibilidade para a execução do projeto (GUIMARÃES, 2012). Conforme Guimarães (2012), o gerenciamento de riscos é composto basi- camente pelas quatro variáveis apresentadas a seguir, as quais podem sofrer acréscimo ou decréscimo de elementos. Identificação de riscos: exame e classificação dos riscos e de suas causas. Análise de riscos (qualitativa e quantitativa): efetuação de riscos prioritários (análise qualitativa) e cálculo da probabilidade, das conse- quências e dos impactos dos riscos. Desenvolvimento de respostas aos riscos: avaliação e implementação de medidas de controle e redução dos riscos, especialmente sobre as causas. Controle dos riscos: monitoramento das causas dos riscos de forma a assegurar a prática do plano de gerenciamento e documentação de lições aprendidas. O Project Management Institute (PMI) (2020) é uma organização sem fins lucrativos que promove o conhecimento sobre a gerência de projetos. Por ser referência no setor, a difusão de seus modelos alavancou a consolidação da execução de planos de avaliação de riscos ou de gerenciamento de riscos. De acordo com Fortes (2011, p. 29), o PMI: […] define o gerenciamento de riscos do projeto como os processos de plane- jamento, identificação, análise, planejamento de respostas, monitoramento e controle de riscos de um projeto. Os objetivos do gerenciamento dos riscos são aumentar a probabilidade e o impacto dos eventos positivos e reduzir a probabilidade e o impacto dos eventos negativos no projeto. Fortes (2011, p. 29-30) também apresenta as seguintes variáveis analíticas do PMI. Planejamento do gerenciamento de risco: determina como se deve abordar e planejar o gerenciamento de risco. Identificação do risco: determina os riscos que podem afetar o projeto e a documentação de características. Análise qualitativa do risco: executa uma avaliação dos riscos e de seus efeitos para os objetivos do projeto. Identificação de riscos e viabilidade8 Análise quantitativa do risco: executa a medição da probabilidade e da consequência dos riscos para os objetivos do projeto. Planejamento da resposta ao risco: responsável por implementar procedimentos de redução de ameaças aos objetivos do projeto e reforço de oportunidades. Monitoração e controle de risco: responsável por monitorar riscos residuais e novos riscos, assim como a execução de planos de redução de riscos e avaliação do ciclo do projeto. Em consideração ao plano de avaliação de riscos, cabe enfatizar a questão da viabilidade dos projetos. Ela é uma forma complementar tida pelo tomador de decisão para escolher se deseja arriscar frente a determinada realidade de um projeto. A definição de viabilidade aqui adotada é a seguinte: O projeto de viabilidade é um projeto de estudo e análise, ou seja, é um pro- jeto que procura verificar a viabilidade interna da própria empresa. Quando surge a ideia (ou a oportunidade) de investir, começa o processo de coleta e processamento de informações que, devidamente analisadas, permitirão testar a sua viabilidade, com isso a empresa deve elaborar, quando necessário, mais de um projeto de viabilidade, pois temos etapas diferentes no processo, que vai desde a ideia inicial até a decisão de investir (WOILER; MATHIAS, 2008, apud BREGOLIN, 2014, p. 20). A viabilidade também apresenta elementos específicos que auxiliam no processo de decisão, os quais serão detalhados a seguir: o financiamento ou os empréstimos do projeto; o orçamento e os cenários; os custos e as despesas; o custo de oportunidade; e o fluxo de caixa. Financiamento ou empréstimos do projeto O fi nanciamento ou os empréstimos do projeto representam a expectativa de recebimento de recursos para investimento no projeto ou liquidação de dívidas, pois o gestor necessita de dinheiro para planejar ou dar continuidade ao projeto. No que diz respeito a isso, Bregolin (2014, p. 21) expõe que “[…] fi nanciamento é quando uma empresa ou pessoa física solicita recursos para uma instituição fi nanceira e está vinculado à compra de um bem […] já no empréstimo o cliente utiliza o recurso da maneira que preferir, como exemplo para liquidar obrigações com terceiros”. 9Identificação de riscos e viabilidade Orçamento e cenários O orçamento representa a estimativa necessária de alocação de recursos para o projeto, e o cenário abrange a projeção de variáveis não previstas, pois o gestor precisa saber quantos recursos poderá utilizar durante as fases de pla- nejamento e execução do projeto. Em relação ao assunto, Padoveze e Taranto (2009, apud BREGOLIN, 2014, p. 22-23) destacam: […] o planejamento orçamentário exige a elaboração de cenários, os quais podem definir como a escolha de um conjunto de variáveis macroeconômicas previstas para períodos futuros. Para os objetivos orçamentários é necessária apenas a previsão dessas variáveis para o próximo exercício, embora nada impeça que se elaborem previsões para mais de um ano. Custos e despesas Os custos e as despesas dizem respeito, respectivamente, aos gastos na produção dos produtos e às despesas geradas até a sua venda. O gestor precisa conhecer a realidade da empresa e de mercado, a fi m de tomar uma decisão que não acarrete prejuízo para o projeto. Segundo Bregolin (2014, p. 24): […] os custos de produção são aqueles que ocorrem até a fabricação do produto, como exemplo tem-se o custo das matérias-primas ou o custo de manuten- ção […] as despesas gerais são aquelas que ocorrem no término da fabricação até a complementaçãoda venda, como exemplo há a despesa com vendas e impostos sobre receita. Custo de oportunidade O custo de oportunidade representa a decisão de escolha entre uma alterna- tiva e outra, pois o gestor precisa diariamente ter clareza frente aos recursos empregados no planejamento e na execução do projeto. Para Woiler e Mathias (2008, apud BREGOLIN, 2014, p. 28), “[…] o custo de oportunidade é o conceito que deve ser considerado para a determinação do custo de capital. Porque o investidor pode aplicar no projeto em análise ou em outro ativo que, tendo o mesmo risco, fornece um retorno igual ou superior”. Identificação de riscos e viabilidade10 Fluxo de caixa O fl uxo de caixa representa a verifi cação de todas as movimentações fi nanceiras da empresa, pois o gestor precisa saber os dados corretos das entradas e das saídas dos recursos disponíveis. Brom e Balian (2007, apud BREGOLIN, 2014, p. 29) assinalam que: “[…] os investidores aplicam dinheiro em uma determinada empresa ou em um determinado projeto de investimento com a expectativa de obter retornos também na forma de dinheiro [...]. O fl uxo de caixa líquido é o que melhor representa o retorno de investimento na forma de dinheiro disponível.” Por fim, no que tange à viabilidade do plano de avaliação de riscos, o potencial da análise de cenários como opção de percepção das incertezas do projeto. O gestor deve ter atenção ao comportamento das variáveis que podem provocar mudanças no planejamento do projeto. Conforme Nóbrega (2007, p. 52), “[…] a principal utilidade da análise de cenários é dizer o que pode acontecer a um projeto em determinadas condições e ajudar a avaliar um potencial desastre, porém ela não diz se o projeto pode ou não ser realizado”. Você sabe como criar valor para uma empresa? Empreender não é só planejar e arriscar. É preciso atrair os consumidores para seu produto e trabalhar com o desejo do mercado e a satisfação de suas necessidades. Para ler um pouco mais sobre esse assunto, leia o artigo “Eis o principal motivo por que as empresas recém-criadas que- bram — e como evitar”, disponível no site Mises Brasil (BYLUND, 2019). Além disso, na caixa de comentários ao texto, há relatos de empreendedores a respeito do sucesso ou fracasso de seus negócios. São histórias pessoais que podem servir de exemplo aos futuros empresários. Neste capítulo, você leu sobre as características da identificação de riscos, a verificação da viabilidade nos projetos e a montagem do plano de avaliação de riscos, aspectos que são de muita importância durante a criação e o em- preendimento de novos negócios. Também foram apresentadas neste capítulo estratégias e diretrizes para que o empresário construa um bom entendimento do mundo dos negócios, bem como as ferramentas disponíveis para que sejam exitosos aqueles que desejam ingressar na arte do empreendedorismo. 11Identificação de riscos e viabilidade ALMEIDA, K. M. M. Análise da gestão de riscos aplicada na aquisição de bens e serviços para os projetos de bens de capital. 2008. 164 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia) - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3135/tde-14112008-155812/publico/ edicao_revisada.pdf. Acesso em: 05 maio 2020. BREGOLIN, L. Análise da viabilidade econômico-financeira da implantação de uma indústria de confecção de lingeries no município de Putinga/RS. 2014. 76 p. Monografia (Graduação em Ciências Contábeis) - Centro Universitário Univates, Lajeado, RS, 2014. Disponível em: https://pdfs.semanticscholar.org/d196/e25d8f6821122873269b6c8e97b339c14a57. pdf?_ga=2.36054560.1860688724.1588716748-176615165.1588716748. Acesso em: 05 maio 2020. BROM, L. G.; BALIAN, J. E. A. Análise de investimentos e capital de giro: conceitos e apli- cações. São Paulo: Saraiva, 2007. FORTES, F. S. D. Influência do gerenciamento de risco no processo decisório: análise de casos. 2011. 145 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Naval) - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/ disponiveis/3/3135/tde-13072011-144139/publico/Dissertacao_Fabiano_Sales_Fortes. pdf. Acesso em: 05 maio 2020. FREZATTI, F. Gestão da viabilidade econômico-financeira dos projetos de investimento. São Paulo: Atlas, 2008. GUIMARÃES, R. B. Desenvolvimento de um método para o processo de gestão de riscos no planejamento do fechamento de mina. 2012. 135 p. Tese (Doutorado em Geotecnia) - Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, MG, 2012. Disponível em: https:// www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/2882/1/TESE_DesenvolvimentoM%C 3%A9todoProcesso.PDF. Acesso em: 05 maio 2020. MASCHIO, A. Gerenciamento de riscos e segurança: aplicabilidade e importância para o sucesso de projetos. 2007. 144 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007. Disponível em: http:// www.producao.ufrgs.br/arquivos/publicacoes/161_Disserta%C3%A7%C3%A3o_adri_d. pdf. Acesso em: 05 maio 2020. NÓBREGA, N. C. M. Um estudo teórico da avaliação de riscos em projetos de investimento em organizações. 2007. 63 p. Monografia (Graduação em Engenharia de Produção) - Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, 2007. Disponível em: http:// www.ufjf.br/ep/files/2014/07/2007_3_Newton.pdf. Acesso em: 05 maio 2020. PADOVESE, C. L.; TARANTO, F. C. Orçamento empresarial: novos conceitos e técnicas. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. Identificação de riscos e viabilidade12 PEREIRA, M. R. O gerenciamento de riscos empresariais como forma de agregar valor às organizações. 2014. 72 p. Monografia (Bacharelado em Economia) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014. Disponível em: https://pantheon.ufrj. br/bitstream/11422/1666/1/MRPereira.pdf. Acesso em: 05 maio 2020. PMKB. PMBOK (PMI). Disponível em: Disponível em: https://pmkb.com.br/sig/padroes- -frameworks/pmbok-pmi/. Acesso em: 05 maio 2020. WOILER, S.; MATHIAS, W. F. Projetos: planejamento, elaboração, análise. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008. Leituras recomendadas BYLUND, P. Eis o principal motivo por que empresas recém-criadas quebram – e como evitar. 2019. Disponível em: Disponível em: https://www.mises.org.br/article/3048/ eis-o-principal-motivo-por-que-empresas-recem-criadas-quebram--e-como-evitar. Acesso em: 05 maio 2020. SOUZA, L. Pesquisa revela que 58% dos brasileiros não se dedicam às próprias finanças. 2018. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-03/ pesquisa-revela-que-58-dos-brasileiros-nao-se-dedicam-proprias-financas. Acesso em: 05 maio 2020. Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun- cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links. 13Identificação de riscos e viabilidade DICA DO PROFESSOR A análise de cenários muito tem a contribuir no processo de identificação de riscos e na averiguação da realidade. Por vezes esquecida, a análise ajuda a ver o mundo a partir de diferentes prismas, pois conhecer variáveis políticas, econômicas, sociais e ambientais auxilia o empreendedor na realização de investimentos. Cabe ao tomador de decisão a tarefa de expandir seus horizontes na busca dos seus interesses. Por isso, é fundamental identificar os pontos positivos e negativos de determinado cenário para escolher o caminho mais viável para a concretização de seu projeto. Nesta Dica do Professor, você irá conhecer um modelo de aplicação simplista da análise de cenários, o qual é utilizado como complemento para identificar riscos e direções de viabilidade de projetos. Conteúdo interativo disponível na plataformade ensino! EXERCÍCIOS 1) Existem várias definições sobre o que é um risco. Algumas sinalizam que é a realização de algo ousado, enquanto outras indicam que é algo inesperado. Independente do contexto social e cultural, o risco tende a ser compreendido no mundo dos negócios como uma situação de desequilíbrio. A incerteza é a característica predominante na identificação de riscos e o gestor pode diminuir seus efeitos compreendendo os elementos que compõem o risco interno e o externo no âmbito dos empreendimentos. Considerando isso, marque a alternativa que indica os elementos dos riscos interno e externo: A) Os elementos são: financeiro, estratégico, operacional e perigo. B) Os elementos são: top-down, bottom-up, brainstorming e financeiro. C) Os elementos são: checklists, benchmarking, estratégico e operacional. D) Os elementos são: análise SWOT, perigo, operacional e estratégico. E) Os elementos são: top-down, bottom-up, brainstorming, checklist. 2) A identificação de riscos contribui para o contorno das incertezas que aparecem no âmbito dos novos negócios. Por meio dela, o empreendedor pode realizar um gerenciamento eficaz dos riscos de seu projeto e, dessa forma, analisar o potencial de viabilidade de sua empresa. Várias são as estratégias utilizadas pelos gestores na identificação de riscos, tais como: top-down, bottom-up e análise SWOT. Considerando isso, marque a altenativa que apresenta a definição das técnicas brainstorming e checklist: A) O brainstorming é a realização de uma lista composta por várias ideias de possíveis riscos ao empreendimento. A checklist é a obtenção da opinião dos executivos da empresa, os quais apresentam suas preocupações sob a lógica corporativa. B) O brainstorming é a realização de uma lista composta por várias ideias de possíveis riscos ao empreendimento e a checklist é uma lista prévia e metódica para fins de entrevista. C) O brainstorming é o mapeamento do processual crítico da empresa feito pelos profissionais operacionais e a checklist é a realização de uma lista prévia e metódica para fins de entrevista. D) O brainstorming é a técnica que analisa as forças e fraquezas da empresa a partir da lógica de cenários de força, oportunidades, fraquezas e ameaças e a checklist é a prática de pesquisa originária de relatórios e formulários coletados e enviados para serem preenchidos por empresas selecionadas. E) O brainstorming é a identificação de riscos mediante a análise de ambientes interno e externo da empresa e a checklist é o apontamento de riscos feito mediante a análise de cenários. 3) O gerenciamento de riscos e o plano de avaliação de riscos são sinônimos e significam a aplicação de modelos didáticos, os quais são responsáveis por trazer contorno ao projeto. A caracterização básica dos planos de avaliação de riscos envolve três variáveis: o objetivo, a estruturação e o controle, os quais têm o propósito de nortear o desenvolvimento do projeto. Diante disso, marque a alternativa que apresenta os elementos do modelo do Project Management Institute (PMI): A) Planejamento, identificação, análise, planejamento de respostas, monitoramento e viabilidade. B) Planejamento, identificação, análise, planejamento de respostas, monitoramento e financiamento ou empréstimos do projeto. C) Planejamento do gerenciamento de risco, identificação de risco, análise, planejamento de respostas, monitoramento e controle de riscos. D) Planejamento, identificação, análise, financiamento ou empréstimos do projeto, orçamento e cenários e custos e despesas. E) Financiamento ou empréstimos do projeto, orçamento e cenários, custos e despesas, custo de oportunidade e fluxo de caixa. 4) A identificação de riscos é um passo fundamental para a percepção dos desafios a serem enfrentados ou no processo de fortalecimento da empresa. Todavia, o plano de avaliação de riscos somente pode produzir efeito caso o tomador de decisão opte por analisar a viabilidade do projeto. Diante disso, indique os elementos presentes no procedimento complementar que auxilia o gestor na avaliação da viabilidade do projeto: Financiamento ou empréstimos do projeto, orçamento e cenários, custos e despesas, custo A) de oportunidade e planejamento do gerenciamento de risco. B) Financiamento ou empréstimos do projeto, orçamento e cenários, custos e despesas, identificação de risco e planejamento do gerenciamento de risco. C) Financiamento ou empréstimos do projeto, orçamento e cenários, análise, planejamento de resposta de risco e monitoração e controle de risco. D) Financiamento ou empréstimos do projeto, orçamento e cenários, custos e despesas, custo de oportunidade e fluxo de caixa. E) Planejamento do gerenciamento de risco, identificação de risco, análise, planejamento de resposta de risco e monitoração e controle de risco. 5) O tomador de decisão tem à disposição métodos de identificação de riscos, modelos de gerenciamento e opções de verificação da viabilidade de projetos para montar um plano de avaliação de riscos. Todavia, estratégias alternativas como a análise de cenários existem para auxiliar o empreendedor na abertura de negócios. Diante disso, marque a alternativa que indica a utilidade da análise de cenários no gerenciamento de projetos: A) A análise de cenários visa a trazer informações prontas para o tomador de decisão, retiradas exclusivamente de fontes jornalísticas. B) A análise de cenários serve para auxiliar o tomador de decisão mediante uso de modelo acadêmico único. C) A análise de cenários serve para oferecer ao empreendedor a opção de eliminação de todas as estratégias de identificação de riscos. A análise de cenários serve para se ter à disposição o conhecimento somente dos fatores D) negativos que podem incidir sobre o projeto. E) A análise de cenários serve para apontar possíveis realidades e expor pontos negativos que podem incidir sobre o projeto. NA PRÁTICA O risco é um elemento natural na rotina do empreendedorismo, pois auxilia a entender a realidade e os processos necessários para o desenvolvimento de novos negócios. A identificação dos riscos na empresa abrange diversos métodos possíveis. Todavia, no exemplo a seguir, você terá melhor compreensão sobre a utilização prática da técnica SWOT (sigla, em inglês, para strengths, weaknesses, opportunities e threats) ou FOFA (força, oportunidades, fraquezas e ameaças) e as possibilidades para tornar a empresa mais competitiva e viável. Confira, em Na Prática, o estudo de caso de uma microempresa que trabalha com a venda de refeições típicas, alinhando a compreensão dos pontos fortes e fracos mediante a identificação de riscos com a técnica da análise SWOT. SAIBA MAIS Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Análise de riscos: identificação e descrição dos riscos no desenvolvimento de um empreendimento imobiliário na visão de um investidor não gestor O texto aborda a análise de risco em um empreendimento da construção civil em Florianópolis/SC. A ênfase recai nos investidores sem conhecimento de engenharia e no papel da gestão dos riscos, impactos e demais apontamentos do estudo distribuídos em diferentes categorias. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Análise de viabilidade do desenvolvimento de um campo de petróleo: uma abordagem por opções reais no contrato de partilha de produção O texto aborda como é feita a análise de viabilidade em campos de petróleo no continente africano. A ênfase é na apresentação de diferentes métodos para a compreensão dos riscos e a precificação do produto. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Gestão de riscos O vídeo aborda as diversas variáveis presentes durante a gestão de riscos, a identificação, a análise e o tratamento dos elementos que compõem o projeto. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
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