Buscar

PEAK FLOW - CÁLCULOS DO PEAK FLOW| TABELA PEAK FLOW| FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA| RECURSOS INSTRUMENTAIS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 C R I S T I N A V E N S O N 
PEAK FLOW | PASSEI DIRETO 
 
 
Avalia o fluxo máximo alcançado durante uma expiração com 
força máxima, iniciada de um nível máximo de insuflação 
pulmonar; é considerado o índice indireto do calibre das vias 
aéreas. 
Em pacientes saudáveis o pico de fluxo é determinado pelo 
volume pulmonar, pelas propriedades elásticas do pulmão, e 
pela força e coordenação da musculatura expiratória. 
Identifica e monitora o progresso da limitação do fluxo aéreo. 
Faz mensuração da força de tosse. 
Exame simples, de baixo custo, útil no manejo da doença, no 
diagnostico, avaliação da severidade e evolução da doença, 
e de seu tratamento. 
Fatores que interferem no PFE: 
• Situações patológicas, que altera a estrutura 
pulmonar; 
• Aumento da resistência do fluxo de ar; 
• Condições que limitam a expansão pulmonar. 
Objetivos 
▪ Definir presença ou ausência de obstrução das vias 
aéreas; 
▪ Avaliar a capacidade de resposta a bronco dilatador; 
▪ Avaliar a eficácia da tosse. 
Realização do exame 
Demostrar ao paciente como é realizado o exame; 
Paciente sentado ou em pé, com pescoço em posição 
neutra; 
Uso de clip nasal é opcional 
Solicita-se inspiração máxima até CPT, em seguida uma 
expiração forçada máxima, curta e explosiva através do 
bocal 
Orientações da European Respitory 
 Deve ser registrado 3 manobras consecutivas, 
desde que a diferença entre elas não ultrapasse 
20L/mim. 
 Se entre os dois maiores valores haver diferença 
maior do que 40L/mim, outras manobras devem ser 
feitas. 
 Realizar no máximo 8 manobras durante a sessão. 
 A queda sucessiva das medidas durante a avalição 
pode indicar broncoespasmo induzido pela 
manobra. 
Medida de variabilidade de PFE 
O aumento da variação diurna do PFE em asmáticos, é a 
evidência de aumento da variabilidade do calibre as vias 
aéreas, existe diversas medidas de avaliação. 
Brand et al, sugere que as medidas sejam feitas pela 
manhã, no início da tarde e pela noite. Por um período de 
monitoração de 
7 a 14 dias. Para eliminar o efeito de aprendizado os dois 
primeiros dias de medida devem ser desconsiderados. 
O índice de variação diurna, é definido pela razão entre o valor 
máximo e o valor mínimo, e multiplicado por 100%. 
Valor máximo * 100% 
Valor mínimo 
 
- Em crianças e adolescente o valor normal vai até 130% 
- Em adultos de 15 a 35 anos o limite vai até 117% 
- E em adultos acima de 35 anos o limite normal vai até 118% 
 
Interpretação dos resultados 
Os dados de referência são diagnostico são baseados em 
sexo, idade e altura. 
 
 
 
Peak Flow - pfe 
Previsão da média do pico de fluxo expiratório em 
homens normais (L/mim) 
Previsão da média do pico de fluxo expiratório em 
mulheres normais (L/mim) 
Previsão da média do pico de fluxo expiratório em 
crianças normais (L/mim) 
OBSERVAÇÃO:*1 Leiner, CG et al. Expiratory peak flow rate. Standard values for normal 
subjects. Use as a clinical test of ventilatory function. Am Rev Respir Dis. 1963; 88: 644. 
Interpretação dos resultados 
Medida de variabilidade de PFE 
 
 
2 C R I S T I N A V E N S O N 
PEAK FLOW | PASSEI DIRETO 
Valores de referência X Máximo valor obtido 
O pico de fluxo expiratório é alcançado entre os 18 aos 20 
anos, e os seus valores podem ser mantidos até os 30 anos 
para homens e 40 anos para mulheres; o pico vai declinado 
com a idade. 
O valor máximo obtido pode ser válido por até 5 anos após 
seu registro. 
Referência para diagnóstico 
- Ideal: 100% 
- Tolerável: 80% 
- Ineficaz: abaixo de 80% 
Cálculo - Exemplo 
Dados do paciente 
Paciente C.E., masculino, 40 anos, 1,70m 
1. Medida: 350 
2. Medida: 340 
3. Medida 360 
569 ---- 100% 
360 ---- X 
 
569x= 36000 
X=36000/569 
 X= 63,26 - ineficaz 
 
Dados do paciente 
Paciente E.L., feminino, 35 anos, 1,65m 
1. Medida: 270 
2. Medida: 250 
3. Medida: 250 
 
442 ---- 100% 
270 ---- X 
 
442x= 27000 
X=27000/442 
X=61,08 - ineficaz 
 
 
 
 
Valor de referência: 569 
Valor de referência: 442 
Valores de referência X Máximo valor obtido 
Referência para diagnóstico 
Cálculos - Exemplo

Continue navegando