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RELATÓRIO DE FISIOLOGIA - Teste do reflexo pupilar e Virtual Cat

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RELATÓRIO DE FISIOLOGIA 
Alunos: Arthur Moufarreg, Beatriz Souza, Bruna Oliveira, Hugo Monteiro, Isabela Didier, Sávio Ascêncio, Taudelino Quadros, Tatiane Lira.
· Teste do reflexo pupilar 
O teste: coloca-se uma barreira entre os dois olhos do paciente e pede-se que olhe para frente. Em seguida, estimula-se um dos olhos com uma lanterna e observa-se a variação no diâmetro da pupila.
Objetivo: Identificar qual foi a mudança no diâmetro da pupila de cada olho (do olho estimulado e do olho em repouso).
Resultado: Ao aproximarmos a lanterna, há contração da pupila nos dois olhos e ao afastá-la, há dilatação em ambos.
Lesão: Quando há lesão na via aferente de um dos olhos, o estímulo realizado sobre a via afetada não acarreta em alterações no diâmetro da pupila do lado lesionado e do olho são. Porém, quando o estímulo é realizado no olho são, as alterações na pupila são observadas nos dois olhos. Já quando a lesão é na via eferente, o estímulo do lado são só acarretará mudança homolateral e o estímulo do lado lesionado só provocará mudança contralateral. 
Explicação: As informações visuais, nesse caso, a estimulação luminosa, são traduzidos pelos fotorreceptores e enviados pelas células da retina ao núcleo talâmico através de fibras nervosas. Esse núcleo fica responsável por retransmitir o estímulo ao núcleo pré-tectal do lado correspondente. Esse, por sua vez, repassa os estímulos aos núcleos EW de ambos os lados. Desses, as aferências são enviadas aos gânglios e, por fim, aos músculos que regulam o diâmetro da pupila (m. constritor e dilatador da pupila)
· Virtual Cat
NORADRENALINA (20 µg/kg)
Ação: Aumenta o influxo intracelular de cálcio e mantém a pressão sanguínea em níveis normais. 
Resultado: Irregularidade do batimento cardíaco e aumento da pressão sanguínea.
Explicação: A noradrenalina possui efeito agonista alfa adrenérgico, desenvolvendo vasoconstrição e aumento da resistência vascular sistêmica, o que leva a um consequente aumento da pressão arterial. Utilizada na prática médica como potente agente reversor da hipotensão arterial (portanto é um hipertensor) em casos de hipotensão grave. 
ACETILCOLINA (20 µg/kg)
Ação: Agonista dos receptores muscarínicos.
Resultado: Diminuição do batimento cardíaco e da pressão arterial.
Explicação: Nos músculos cardíacos, esse neurotransmissor age sobre os receptores muscarínicos tendo efeito inibitório por aumentar a concentração de K⁺ intracelular, causando a diminuição do ritmo cardíaco e consequentemente da pressão arterial. 
ATROPINA 
Acão: Antagonista competitivo das ações da acetilcolina.
Resultado esperado: Aumento da pressão sanguínea e do ritmo cardíaco.
Resultado real: Aumento da pressão sanguínea e do ritmo cardíaco.
Explicação: Com a aplicação da atropina, a acetilcolina tem sua eficácia reduzida sobre os receptores muscarínicos. Dessa forma, devido à ação antagonista, há aumento do ritmo cardíaco. Além disso, como há manutenção do calibre dos vasos, o aumento do ritmo cardíaco estimula também o aumento da pressão sanguínea. 
HEXAMETONIO
Ação: Antagonista colinérgico nos receptores nicotínicos.
Resultado esperado: Redução na pressão sanguínea e manutenção do ritmo cardíaco.
Resultado real: Redução na pressão sanguínea e manutenção do ritmo cardíaco.
Explicação: Com a aplicação do hexametonio, a acetilcolina tem sua eficácia reduzida nos receptores nicotíonicos. Dessa forma, devido a ação antagonista, ocorrerá vasodilatação, o que leva a redução da pressão sanguínea. Além disso, como os receptores do coração são do tipo muscarínicos, não há alteração significativa nos batimentos cardíacos.

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