GLANDULAS SALIVARES- HISTOLOGIA, EMBRIOLOGIA

Prévia do material em texto

GLANDULAS
SALIVARES
Matheus Duarte Guerra
MONITORIA HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA BUCAL
RECAPTULANDO GLÂNDULA 
ENDOCRINA EXÓCRINA MISTA 
QUAL A CLASSIFICAÇÃO DA GLÂNDULA SALIVAR ?
CLASSIFICAÇÃO DAS GLÂNDULAS 
INTRODUÇÃO
A unidade funcional básica das glândulas salivares são 
os adenômeros que é constituída pelas unidades 
secretoras terminais que irão se abrir em ductos.
•Derivada do ectoderma (formadas a 
partir do epitélio oral primitivo)
•consistem em uma unidade secretora e 
um sistema de ductos
PARENQUIMA
• formado pelo tecido conjuntivo
•que além de fornecer sustentação ao 
parênquima contém vasos sanguíneos e 
linfáticos, além de nervos.
ESTROMA
ORIGEM
Derivado da invaginação do ectoderma no tecido ectomesenquimal na cavidade oral
Proliferação de cordões 
celulares epiteliais
Penetração no 
ectomesênquima
Originam cordões inicialmente 
sólidos
Cordões desenvolvem uma luz 
em seu interior, que irá formar 
o sistema de ductos 
ESTRUTURA
O parênquima glandular corresponde as estruturas secretoras 
terminais que se abrem em uma série de ductos.
Unidade secretora terminal
Ducto intercalar
Ducto estriado
Ducto excretor
Ducto excretor terminal
CÉLULAS DAS UNIDADES SECRETORAS TERMINAIS
SEROSA MUCOSA
SERMUCOSA MIOEPITELIAIS
CÉLULAS SEROSAS
• Não puras
• células piramidais 
• ápices voltados para o lúmen da unidade 
secretora
• apresenta núcleo esférico localizado na porção 
basal da célula
• seu citoplasma cora-se com hematoxilina 
conferindo-lhe uma característica mais basofílica. 
CÉLULAS SEROSAS
CÉLULAS MUCOSA
Suas cadeias proteicas estão relacionados ao 
carboidrato, constituindo dessa forma o muco.
• Possui uma estrutura piramidal 
• núcleo achatado localizados em sua base.
CÉLULAS MIOEPITELIAIS
• localizada em relação a unidade secretora e ductos intercalares
• geralmente apresenta-se uma célula mioepitelial para cada 
unidade secretora.
• Nas unidades secretoras as células mioepiteliais 
apresentam-se como um corpo central e a presença de 6 a 8 
prolongamentos
• nos ductos intercalares ela tem uma forma fusiformes e tem 
menos prolongamento.
• Assemelham a células musculares lisas
• função contrátil
DUCTOS INTERCALARES
• menores ductos do sistema 
• correspondem a continuação do lúmem
• células cúbicas baixas 
• núcleos centrais
• escasso citoplasma
• não participam apenas como passivos 
condutores e auxiliam no produto da 
secreção
• existência de lisozimas e lactoferrinas, duas 
proteínas antibacterianas
DUCTOS ESTRIADOS
• revestidos de célula colunares
• núcleo central
• citoplasma acidófilo 
• possui estriações na região basal
DUCTOS EXCRETORES
• Ducto mais calibroso 
• porção mais próxima do ducto estriado 
constituído por epitélio 
pseudoestratificado
• Sustentação do parênquima
• tecido conjuntivo frouxo 
encontrado no corpo 
contendo: fibroblastos, 
macrófagos, mastócitos.
ESTROMA GLANDULAR
SUPRIMENTO VASCULAR
há uma extensa rede de arteríolas que envolvem a 
glândula em um sentido inverso ao sistema de ductos, 
existe, no entanto, uma profusa rede de capilares em 
torno do ducto estriado.
SUPRIMENTO NERVOSO
O fluxo salivar é controlado pela estimulação 
nervosa simpática e parassimpática
PARÓTIDA
• Localizada anteriormente em relação ao meato auditivo 
externo, um pouco abaixo do arco zigomático
• estreitamente relacionada ao nervo facial, 
artéria carótida externa e veia maxilar
• Ducto excretor chamado de Stenon, abre na 
cavidade oral em região de 2º molar superior
Constituída por células do tipo serosa
PARÓTIDA
PAROTIDITE INFECCIOA
Doença inflamatória causada por um 
vírus (paramixovírus) que se aloja 
nos ductos intercalares das parótidas
SUBMANDIBULAR
• Localizada na região submandibular próxima ao angulo 
da mandíbula. 
• Ducto excretor chamado de Warthon, abre na 
cavidade bucal ao lado do freio lingual.
glândula mista, sendo a maioria constituída por células 
serosa (75% a 80%) e o restante por células mucosas 
(20% a 25%), porém, a maioria com semilua serosa.
SUBMANDIBULAR
SUBLINGUAL
• São um conjunto de glândulas muito próximas que são 
ligadas por um estroma comum
• localizada na mucosa do assoalho da boca, ducto excretor: 
Bartholin
predominantemente mucosa com algumas semiluas
serosas e raras ácinos serosos. Ductos intercalares e 
estriados mais curtos nessa glândula.
GLANDULAS SALIVARES MENORES
• Na região de mucosa que recobre toda a cavidade oral
com exceção da gengiva e da porção anterior do palato duro.
• A maioria das glândulas salivares menores é constituída por 
unidade secretora mucosa, alguma com semilua
• Porém em região da papila valada é o único lugar com 
glândula salivares menores serosa, essas denominadas de 
Von Ebner, com função de limpeza dos sulco dessa papila.
em região da papila valada é o único lugar com glândula salivares menores serosa, essas denominadas de Von Ebner, com função de limpeza dos sulco dessa papila.
sALIVA
• produzida na quantidade de 1/2 e 1 litro por dia
• Do seu total 85% pelas glândulas 
salivares maiores e 15% pelas menores. 
Das maiores 70% pela submandibular, 
25% pela parótica e 5% pela sublingual
• Umidificar e lubrificar a mucosa oral e os alimentos.
• Digestão de carboidratos e lipídios – amilase e lipase.
• Antibacteriano – IgA, lisozima e lactoferrina.
• Manter Ph da cavidade oral (tampão)
• Proteção dos dentes – película protetora.
em região da papila valada é o único lugar com glândula salivares menores serosa, essas denominadas de Von Ebner, com função de limpeza dos sulco dessa papila.
sALIVA
VALEU, ATÉ A PROxIMA!