Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Victoria Karoline Libório Cardoso Escarlatina e Rubéola Escarlatina Introdução Trata-se de uma doença infecciosa causada pela bactéria Streptococcus Pyogenes. Comumente surge após um quadro de Faringite Estreptocócica. Período de incubação: 2-5 dias, com início abrupto. Transmissão: contato com saliva ou secreções nasais da pessoa infectada. Idade mais comum: crianças entre 3 e 15 anos. Quadro clínico Sinais e sintomas: ● Início: febre alta, cefaléia, mialgia e inflamação intensa da garganta. ● Exantema maculopapular: 2 dias após a febre, com aspecto áspero na pele (desaparece depois de 6-9 dias). Posterior descamação lamelar nas regiões plantar e palmar. ○ Locais: início no tórax, seguindo para o tronco e membros. Poupa palma das mãos, pés e ao redor da boca. ● Sinal de pastia:exantema mais forte em regiões de dobras (axilar, inguinal...) e língua em framboesa (3 a 4 dias depois). ● Sinal de filatov: presença de palidez em região perioral. ● Após 5 a 7 dias, inicia-se uma descamação da pele, que pode durar de 3 a 8 semanas, do tipo laminar (dedo de luva). Diagnóstico O diagnóstico é clínico, mas também possui confirmações e características complementares. Exames: ● Sorologia para escarlatina. ● Teste de cultura - para identificação do streptococcus. ● Teste rápido para escarlatina. ● Leucograma. Tratamento e profilax. Tratamento: antibióticos (penicilina) e sintomáticos. Profilaxia: evitar o contato com pessoas contaminadas. Rubéola Introdução Doença aguda, altamente contagiosa, transmitida de indivíduo a indivíduo pelo contato com secreções, como gotículas de saliva ou através da mãe para o feto - via circulação comum. ● Infecção no 1° trimestre da gestação: pode causar vasculite generalizada ao feto - alta morbidade. Victoria Karoline Libório Cardoso ● Forma gestacional: muito grave; principais acometimentos - coração, olhos e aparelho auditivo; na maior parte dos casos ocorre surdez e catarata. ● Pós-natal: desenvolvim. benigno. Ag. etiológico: vírus Rubivirus, da família Togaviridae. Caracterização: autolimitada e com evolução benigna. Período de incubação: 17 dias, variando de 14 a 21. Período de transmissão: até 7 dias após o aparecimento dos exantemas. Quadro clínico Principais sintomas: ● Febre baixa. ● Exantema maculo- papular, puntiforme e difuso, com início na face, couro cabeludo e pescoço, espalhando-se posteriormente para tronco e membros. ○ Mais intenso no tronco e não na face. ● Coriza. ● Congestão nasal. ● Dor à deglutição. ● Conjuntivite. ● Linfadenopatia retroauricular, occipital e cervical posterior. ● Mal estar. ● Mialgia e artralgia. Obs: pode ocorrer leucopenia, mas raramente com manifestações hemorrágicas. Isolamento: durante 10 dias após o aparecimento do exantema. Diagnóstico Clínico e laboratorial. Laboratorial: ● Exame sorológico para rubéola com alta de IgM ou IgG, dependendo do estágio da doença, ou isolamento do vírus. Obs: IgG é ineficiente no diagnóstico no recém-nascido, por conta da incapacidade de diferenciação dos anticorpos passados pela mãe na fase intrauterina. Entretanto, como os anticorpos do tipo IgM não são passados, constituem uma melhor fonte de diagnóstico para rubéola congênita. Tratamento e profilaxia Não há tratamento específico, apenas sintomático. Profilaxia: Imunização ● 1° dose: Tríplice Viral com 12 meses. ● 2° dose: Tetra Viral com 15 meses. ● Vacina de campanha em epidemias.
Compartilhar