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ATIVIDADE ACERCA DE Direito Coletivo

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PLANO DE ESTUDOS DOMICILIARES - Atividade 5 
Nome do DISCENTE: ANA LARISSA DA SILVA SANTOS Nº Matrícula: 1610330067 
Telefone para contato do DISCENTE: (77) 99145-3909 
E-mail para contato do DISCENTE: analarissassantos@gmail.com 
Curso: Direito Semestre letivo: 2020.1 Semestre cursado: 9º 
Disciplina: Direito do Trabalho II 
Docente Responsável: Ana Cláudia Nobre 
E-mail para contato do DOCENTE: anaclaudiafonzp@gmail.com 
Temática: Direito Coletivo 
 
 
1) Diferencie Direito Coletivo de Direito Individual do Trabalho 
 O Direito Individual do Trabalho rege as relações entre empregado e empregador e 
os acordos diretamente tratados de forma individual, como função, local e horário de 
trabalho, salário, entre outros. Já o Direito Coletivo do Trabalho, regula a relação entre 
Sindicatos de Trabalhadores e Sindicatos Patronais ou Empresas, que tratam sobre os 
direitos coletivos de categorias de trabalho. 
2) O que é a liberdade sindical? 
 É o direito de fundar e filiar-se ao sindicato ou organização de predileção do 
indivíduo. Sua idéia abraça ainda a liberdade de funcionamento, autonomia e 
independência, ação judicial em favor dos trabalhadores e representação efetiva, 
inclusive dentro da empresa. 
3) Todos os trabalhadores, de uma forma geral, podem sindicalizar-se? 
 Nenhum trabalhador é obrigado a filiar-se ao sindicato, pois, trata-se de uma 
faculdade. Entretanto, todos têm direito de se filiar ao sindicato de sua categoria. 
4) Pode-se dizer que no Brasil adota-se a autonomia sindical? 
 No Brasil, a Constituição Federal em seu art. 8°, dispõe sobre a liberdade sindical, 
onde afasta a interferência do Estado na organização sindical, o que significa o 
reconhecimento como ato interno do sindicato a sua administração. 
5) Explique o inciso II do artigo 8º, da CF. 
 O que se pode interpretar é que não poderá haver mais de um sindicato que represente 
determinada classe profissional em um mesmo território. Isso resulta numa força maior para os 
membros daquela categoria na área territorial em questão, porém impede a pluralidade 
sindical, podendo ser considerado prejudicial à liberdade de escolha. 
6) Explique o sistema piramidal em que a organização sindical brasileira foi 
regulada. 
 A estrutura sindical brasileira é feita de forma piramidal, que abrange todos os 
sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais. Na base dessa pirâmide 
mailto:analarissassantos@gmail.com
mailto:anaclaudiafonzp@gmail.com
 
estão, nos municípios-sede e cidades vizinhas, que formam a chamada base territorial, 
os sindicatos representativos de suas respectivas categorias profissionais. 
 O Brasil adota o sistema de unicidade sindical, ou seja, um só sindicato por cidade 
ou região para cada categoria profissional, conforme disposto no art. 8º, II da CF /88. 
7) Diferencie o sindicato dos Conselhos de Classe. 
 Os conselhos de classe fiscalizam a atuação dos profissionais, regulando os limites 
da mesma e zelando pela ética, além de orientá-los a respeito do exercício da 
profissão, além de registrar, cadastrar e atualizar os dados do mesmo. 
 Já os sindicatos são responsáveis por representar e defender legalmente a 
categoria perante as autoridades, seja na esfera pública ou privada, oferecer 
assistência profissional e judiciária aos associados, e fiscalizar as relações trabalhistas, 
as condições de trabalho, os acordos, e o cumprimento da CLT. 
8) Defina: categoria econômica, categoria profissional e categoria diferenciada. 
 Categoria econômica: Abrange os que exercem atividades similares ou conexas, 
que detém de interesses econômicos solidários, constituindo vínculo social básico. 
 Categoria profissional: Compreende os trabalhadores com condições de vida 
oriundas da profissão ou trabalho em comum, na situação de emprego na mesma ou 
similar atividade econômia. 
 Categoria diferenciada: Abrange os empregados que exercem profissões ou 
funções diferenciadas por conta de estatuto profissional especial, ou por condições 
singulares de vida. 
9) Quais são as funções dos sindicatos? 
 Os Sindicatos têm cinco funções básicas que norteiam a sua ação: negociação, 
assistencial, arrecadação, colaboração e representação. 
10) Quais as fontes de custeio dos sindicatos? Explique. 
 Para que as entidades sindicais de trabalhadores e de empregadores possam 
desempenhar a contento suas atividades de defesa e promoção dos interesses dos 
integrantes da categoria que representam, a lei lhes garantiu diversas fontes de 
custeio: a contribuição sindical legal, a contribuição assistencial, a contribuição 
confederativa e a mensalidade sindical. 
11) No que diz respeito aos conflitos coletivos, quais são as formas de solução? 
 Autocomposição, heterocomposição, autotutela, juridição, mediação, arbitragem e 
conciliação. 
12) O que é a autonomia privada coletiva? Do que ela se distingue da autonomia 
privada individual? 
 A autonomia privada coletiva expressa o poder de criar normas jurídicas dos 
 
grupos organizados, possibilitando a esses negociar as condições contratuais. A 
globalização gera a flexibilização, que pode significar precariedade ou processo de 
adaptação à nova rea lidade. A ordem pública limita a flexibilização e a autonomia 
privada coletiva tem o dever de respeitar os limites impostos. Já a autonomia privada 
individual consiste na liberdade de contratação, ou seja, na criação de normas para si 
mesmo. 
 A autonomia privada como o poder que os particulares têm de regular, pelo 
exercício de sua própria vontade, as relações de que participam, designando-lhes a 
respectiva disciplina jurídica. 
13) O que é a negociação coletiva? Quando há êxito, quais são os resultados 
deste procedimento? 
 Negociação coletiva tem caráter obrigatório e abrange todas aquelas que envolvem 
um empregador ou um grupo de empregadores ou organização de empregadores e 
uma ou várias organizações de trabalhadores visando definir as condições trabalhistas, 
e disciplinar as relações entre o empregador e seus empregados, tendo como objetivo 
realizar convenção o u acordo coletivo de trabalho. O resultado positivo de uma 
negociação coletiva é a criação de uma norma coletiva. 
14) Disserte sobre convenções coletivas de trabalho e acordos coletivos de 
trabalho. 
 Os conflitos coletivos do trabalho podem ser econômicos ou de interesse e 
jurídicos ou de direito. Já acordos coletivos têm-se por objeto apenas a declaração da 
existência ou inexistência de relação jurídica controvertida, como ocorre na decisão em 
dissídio coletivo em que se declara a legalidade ou ilegalidade da greve. 
15) O que são os contratos coletivos de trabalho? Quais seus objetivos? Qual 
prazo máximo de sua vigência? 
 O contrato coletivo de trabalho é o conjunto de normas que regulam as relações 
profissionais de uma categoria de trabalhadores na abrangência de seu sindicato. 
 Sendo assim o contrato coletivo é a garantia do profissional de que seus direitos 
serão respeitados. Sempre que uma contratação individual desrespeita as normas do 
contrato o trabalhador pode acionar o seu sindicato e este mediará a contratação, 
observando o cumprimento das Leis Trabalhistas e das normas previstas no acordo. O 
prazo máximo de validade das convenções e acordos coletivos é de 2 anos, mas esse 
prazo não é válido para os contratos em regime de experiência. Apesar de também se 
enquadrar na mesma modalidade, por ter caráter temporário, não pode ultrapassar 90 
dias. 
 
 
16) Conceitue greve. Quais as classificações da greve? 
 A greve é um conceito social utilizado para referir-se às situações nas quais o setor 
trabalhista ou o empregado de uma região ou país para com suas atividades em 
demonstração de protesto contra determinadas circunstâncias ou situações 
específicas. DIREITO DE GREVE, a Constituição Federal em seu artigo 9º e a Lei nº 
7.783/89 asseguram o direito de greve a todo trabalhador, competindo-lhe aoportunidade de exercê-lo sobre os interesses que devam por meio dele defender. 
 As classificações são: Coletiva: deve decorrer de um ato de interesse coletivo, com 
força de promover a ruptura da normalidade da produção. Pode não englobar todos os 
trabalhadores, caso em que será parcial. Quando alcançar todos os trabalhadores será 
total, é indispensável que essa paralisação seja de trabalhadores. Pacífica: as armas 
da greve são unicamente a paralisação coletiva do trabalho com propósito de turbar a 
normalidade produtiva e o diálogo, a proposta para restabelecimento da normalidade. 
Fora desse limite a greve será considerada abusiva. Temporária: Mesmo que se diga 
que é por tempo indeterminado, tem que ter uma finalidade, deve ser provisória. Essa 
indeterminação sinaliza a paralisação das atividades até que alguma proposta seja 
oferecida. 
17) Quem pode fazer greve? Há necessidade de prévia negociação coletiva? 
 A greve só pode ser feita pelos trabalhadores, jamais pelo empregador. Já a 
legitimidade para a instauração da greve é da organização sindical dos trabalhadores, 
tratando-se de direito de natureza coletiva. 
18) Como se dá o aviso de greve? 
 Considera-se legítimo o exercício de greve, com a suspensão coletiva temporária e 
pacífica, total ou parcial, de prestação de serviços, quando o empregador ou a entidade 
patronal, correspondentes tiverem sido pré-avisadas 72 horas, nas atividades 
essenciais e 48 horas nas demais, além do mais a notificação deve ser dada não só 
aos empregadores, mas aos usuários dos serviços. 
19) Durante a greve, como é o funcionamento das atividades tidas como 
essenciais e as inadiáveis? 
 Nos serviços ou atividades essenciais, os sindicatos, os empregadores e 
trabalhadores ficam obrigados, em comum acordo, a garantir, durante a greve, a 
prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da 
comunidade. São necessidades inadiáveis da comunidade aquelas que, não atendidas, 
coloquem em perigo iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população. 
 
 
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/trabalhista/lei7783.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/trabalhista/lei7783.htm
 
20) O que é o abuso do direito de greve? Quais as consequências quando uma 
greve é declarada abusiva? 
O art. 14 da Lei de Greve constitui abuso do direito de greve a inobservância das 
normas contidas na Lei, bem como a manutenção da paralisação após a celebração 
de acordo, convenção ou decisão da Justiça do Trabalho. O abuso de direito dá 
ensejo à responsabilidade, que pode ser trabalhista, civil ou penal. Ao mesmo tempo 
em que o trabalhador que porventura não queira exercer seu direito potestativo de 
greve não pode ter impedido seu acesso ao trabalho, com ameaça ou agressão. 
21) O que é o lockout? É permitido no Brasil? 
 É a paralisação do trabalho ordenada pelo próprio empregador, pra frustrar ou 
dificultar o atendimento das reivindicações dos trabalhadores, ou para exercer pressão 
perante as autoridades em busca de alguma vantagem econômica. 
 A Lei nº 7.783/1989 proíbe o lockout, garantindo aos obreiros todos os direitos 
trabalhistas durante o período de paralisação do trabalho por iniciativa do empregador, 
considerando o período de lockout como de interrupção do liame empregatício. 
22) A reforma trabalhista fez quais alterações no que tange ao Direito Coletivo? 
 O texto da reforma prevê que o banco de horas pode ser combinado por meio de 
acordo individual por escrito. A compensação deve ser feita em até seis meses. A reforma 
mantém também a regra do banco de horas negociado por meio de acordo ou convenção 
coletiva. Além disso houve alterações tambem na jornada de trabalho (acordos individuais 
e coletivos), no intervalo intrajornada ((acordo coletivo), plano de cargos e salários 
(acordo coletivo), programa seguro-emprego (acordo coletivo), enquadramento de 
insalubridade (acordo coletivo) e nos seguintes tipos de negociação: regulamento 
empresarial; representante dos trabalhadores no local de trabalho; teletrabalho, regime de 
sobreaviso e trabalho intermitente; remuneração por produtividade, incluindo gorjetas; 
modalidade de registro de jornada de trabalho; troca do dia de feriado; prêmios de 
incentivo e participação nos lucros e resultados. 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109060/lei-de-greve-lei-7783-89

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